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Histórico e Técnicas de Manutenção

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Fragmentando a disciplina
Ruído
Vibração
Fadiga
Aquecimento
contaminação
Desgaste
Atrito
Técnicas Manutenção Preditiva
HISTORICO DA MANUTENÇÃO
• A manutenção sempre existiu, mas só passou a ser 
reconhecida por esse nome por volta do século XVI 
na Europa central tomando corpo durante a 
Revolução Industrial e firmou-se, como necessidade 
absoluta na Segunda Guerra mundial.
• Tradicionalmente, as atividades de manutenção eram 
consideradas como um mal necessário por várias 
pessoas em diferentes empresas. Mais recentemente, 
esta atitude em relação à manutenção começou a 
mudar e hoje já é reconhecida como uma função 
estratégica.
HISTORICO DA MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
HISTÓRICO
A Evolução da Manutenção nos Países
Industrializados Introduziu Novos
Conceitos Sobre
MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS 
MANUTENÇÃO
É UM CONJUNTO DE ATIVIDADES TÉCNICAS E
ADMINISTRATIVAS CUJA FINALIDADE É CONSERVAR 
OU RESTITUIR A UM ÍTEM AS CONDIÇÕES QUE LHE
PERMITAM REALIZAR SUA FUNÇÃO.
ABRAMAN/ 1996
COMBINAÇÃO DE TODAS AÇÕES TÉCNICAS E 
ADMINISTRATIVAS, INCLUINDO AS DE SUPERVISÃO, 
DESTINADAS A MANTER OU RECOLOCAR UM ÍTEM EM UM 
ESTADO NO QUAL POSSA DESEMPENHAR UMA FUNÇÃO 
REQUERIDA. A MANUTENÇÃO PODE INCLUIR UMA 
MODIFICAÇÃO DE UM ÍTEM.
ABNT - NBR - 5462/1994
MANUTENÇÃO
• Atividades de Manutenção: resultam nas ações tomadas no dia-a-dia 
para prevenir ou corrigir eventuais anomalias ou falhas detectadas 
nos equipamentos pelos operadores da produção ou pelas equipes de 
manutenção.
MANUTENÇÃO 
• Atividades de Melhoria: visam a melhorar suas 
condições originais de operação, desempenho e 
confiabilidade intrínseca, através de incorporação de 
modificações ou alterações no seu projeto ou 
configuração original. O objetivo destas atividades é 
atingir novos patamares de produtividade para os 
equipamentos.
EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO 
CORRETIVA
com atuação somente após a ocorrência da falha.
MANUTENÇÃO 
PREVENTIVA
programando-se paradas com periodicidade 
determinada por estudos estatísticos.
MANUTENÇÃO 
PREDITIVA
definição antecipada das intervenções a partir do
conhecimento da real condição 
de funcionamento das máquinas
BENEFÍCIOS DA MANUTENÇÃO PREDITIVA
 Eliminação das trocas de componentes e das intervenções preventivas 
desnecessárias. 
 Diminuição dos custos e prazos das intervenções, através do conhecimento 
antecipado dos defeitos a serem corrigidos.
 Aumento da segurança operacional e disponibilidade dos equipamentos, com 
redução dos riscos de acidentes e interrupções inesperadas de produção.
 Redução das quebras de equipamentos em operação, que provocam danos 
secundários em muitos componentes.
De uma maneira geral, a aplicação de programas de Manutenção Preditiva
em indústrias de processo resulta em reduções da ordem de:
 2/3 nos prejuízos com paradas inesperadas de produção e de
 1/3 nos gastos com a manutenção
ESTÁGIO ATUAL DA MANUTENÇÃO PREDITIVA
A Manutenção Preditiva, evoluiu da simples detecção e 
diagnóstico de falhas para uma nova filosofia de manutenção:
MANUTENÇÃO BASEADA NA CONFIABILIDADE
(Reliability Based Maintenance)
que tem por objetivo a total otimização da 
capacidade produtiva da planta, ou seja:
“Fornecer capacidade de produção confiável e 
estender a vida útil dos bens da planta 
a um custo mínimo”
Os modernos sistemas de Manutenção Preditiva são compostos por:
ANALISADORES DE MÁQUINAS - capazes de coletar uma grande quantidade de 
medições e transferi-las para computadores.
PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO - que integram numa só plataforma:
 Todas as tecnologias de monitoração do estado das máquinas
 O gerenciamento das atividades de coleta e processamento de dados
 Análises detalhadas para detecção e diagnóstico de falhas
 Os registros de eventos e históricos de manutenção
 A emissão de Relatórios de Resultados e de Ordens de Serviço (OS).
Através desses sistemas pode-se também:
 Avaliar e aprimorar a qualidade dos serviços de manutenção
 Detectar e eliminar deficiências de projeto, instalação e operação das máquinas 
(Manutenção Pró-Ativa)
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
CORRETIVA
PREVENTIVA
PREDITIVA
PROATIVA
· INSPEÇÃO POR AUTÓPSIA
· MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DAS 
ORIGENS DAS CAUSAS DE FALHAS
· INSPEÇÃO MULTISENSORIAL E 
PROCURA DE DEFEITOS
· MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DE 
DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVAS / 
PROATIVAS
AVALIAR O GRAU DE 
DETERIORAÇÃO POR DESGASTE 
DE UMA PEÇA
MONITORAMENTO 
VISUAL
AVALIAÇÃO DIMENSIONAL
ENDOSCOPIA INDUSTRIAL
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVAS / 
PROATIVAS
MONITORAMENTO
ESTRUTURAL 
DE COMPONENTES
DETECTAR E/ OU PREVENIR A
OCORRÊNCIA DE FALHAS POR
DEFEITOS DE SOLDAS OU FISSURAS
LÍQUIDO PENETRANTE
PARTÍCULAS MAGNÉTICAS
RADIOGRAFIA
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVAS / 
PROATIVAS
MONITORAMENTO DE VIBRAÇÃO
E RUÍDO
CONHECER OS PRINCIPAIS FATORES QUE
CARACTERIZAM AS VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS 
• INTENSIDADE DAS FORÇAS DE EXCITAÇÃO
• FREQUÊNCIA DE OSCILAÇÃO DESTAS FORÇAS
• MOBILIDADE DA ESTRUTURA OU DA FUNDAÇÃO
ANÁLISE
VIBRAÇÃO
AVALIAÇÃO DE ANOMALIAS
INTERNAS EM COMPONENTES
MECÂNICOS
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVAS / 
PROATIVAS
ANÁLISE 
DE 
VIBRAÇÃO
SENSORES
REGISTRADORES
ANALIZADORES
SINAIS ELÉTRICOS
E COMPONENTES 
DE FREQUÊNCIA
ANÁLISE DO DEFEITO
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVAS / 
PROATIVAS
MONITORA A DISTRIBUIÇÃO SUPERFICIAL DA
TEMPERATURA, EM CONDIÇÕES OPERACIONAIS,
ATRAVÉS DE SENSORES INFRAVERMELHOS, 
PARA PRODUÇÃO DE IMAGENS QUE 
POSSIBILITAM A AVALIAÇÃO DA FALHA. 
MONITORMENTO DA TEMPERATURA
MEDIÇÃO DE CONTATO
TERMOGRAFIA
TERMÔMETROS
- TERMOVISORES
TÉCNICAS DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO
A PARADA DO
EQUIPAMENTO
REPRESENTARÁ
PERDAS DE
PRODUÇÃO?
ANÁLISE
DE VIBRAÇÕES
CURSO DE:
Material de consulta
• Curso de Analise de Vibrações on-line NSK
• Apresentações varias CSI, SKF, Bruel & Kjaer
Análise de Vibrações
”Dentre todas as variáveis que podem ser medidas 
de forma não intrusiva na indústria atualmente, 
a que contém maior volume de informações 
é a assinatura de vibração."
Art Crawford
O que é Vibração?
• Vibração é o movimento alternativo (oscilatório)
de um corpo em torno de uma posição de
equilíbrio, ocasionando na maioria dos casos
resultados indesejáveis.
A oscilação de um eixo 
ao redor de uma posição central
em um mancal de escorregamento.
P
o
r
e
x
e
m
Vibrações no dia a dia
DEFINIÇÕES
• VIBRAÇÃO 
É uma oscilação cuja quantidade é um parâmetro que 
define o movimento de sistemas mecânicos.
• OSCILAÇÃO
É a variação, geralmente no tempo, da magnitude de 
uma quantidade em relação a uma referência 
especificada, quando a magnitude é alternativamente 
maior ou menor que a referência.
• Encontradas em máquinas e equipamentos rotativos,
resultado da presença de forças dinâmicas.
• Fenômeno destrutivo na maioria dos casos:
• Aumenta o desgaste dos componentes;
• Reduz a vida útil do equipamento;
• Provoca quebras inesperadas (fenômeno da ressonância);
• Poluição sonora (presença de ruído).
Fundamentos de Vibrações
Benefícios do movimento vibratório
• Britadeiras, peneiras,
compactadores, etc;
• Caixas de som.
• Transportadores
Por quê medir vibrações mecânicas?
Para assegurar que freqüências e amplitudes de vibração não 
excedam os limites permitidos;
Para evitar a excitação de ressonâncias em partes de uma 
máquina;
Para ser possível amortecer ou isolar possíveis fontes de 
vibração;
Para realizar manutenção preditiva nas máquinas;
Para construir ou verificar modelos computacionais de 
estruturas.
Fundamentos de Vibrações
• Papel dos Técnicos e engenheiros
Detectar a vibração
Decidir se é importante
Pode causar 
algum fenômeno 
indesejado?
Pode causar 
quebra devido a 
fadiga?
Pode provocar 
quebra 
catastrófica?
Identificar as causas
Encontrar soluçõesFundamentos de Vibrações - Exemplos
• Exemplos (conseqüências de vibrações)
Quebra devido 
a níveis 
elevados de 
vibração: 
ponte do 
Estreito de 
Tacoma
Fundamentos de Vibrações - Exemplos
Fundamentos de Vibrações - Exemplos
Projeto da ponte do Estreito de Tacoma
Fundamentos de Vibrações - Exemplos 
Quebra devido a fadiga
Fundamentos de Vibrações
• Análise de sinais x Análise de sistemas
Análise de sinais Análise de sistemas
Sinal de 
vibração
Sinal de 
vibração 
(saída)
Sinal de 
excitação 
(entrada)
Fundamentos de Vibrações -
modelagem e idealização de sistemas
Visão geral sobre a vibração do maquinário
 Quando se está próximo a algum 
equipamento :
 Pode-se escutar alguns ruídos e 
sentir algumas vibrações.
 Estes dois indicadores podem 
fornecer as primeiras idéias 
subjetivas de problemas em um 
equipamento.
 O objetivo da manutenção 
preditiva é quantificar e qualificar a 
vibração.
O que é vibração?
Exemplo de vibração em mancal rotativo – acontece em todas as direções
O que é vibração?
• O mancal tem um movimento elíptico mas os transdutores só 
“enxergam” o movimento, respectivamente no plano vertical e 
horizontal
Registro gráfico de uma Vibração
Registro no tempo - Onda
Movimento harmônico - Senoide
Freqüência vs Massa
Amplitude de Vibração
Grandezas Relacionadas
Deslocamento: Medição do movimento relativo
entre mancal e eixo (mancais de deslizamento).
Velocidade: Folgas, desalinhamento, falta de
rigidez, desbalanceamento, problemas elétricos,
ressonância, etc.
Aceleração: Falhas em rolamentos, engrenamentos,
parafusos de compressores, etc.
Som e ruído
 O que você ouve 
próximo a uma máquina:
 a soma da vibração de 
cada componente.
 O som e o ruído são produzidos 
por cada componente em vibração 
(motor, tubos, bomba etc.). Ruídos 
de outras máquinas também podem 
ser ouvidos.
Magnitudes e freqüências
 Pode-se ouvir diferentes 
sons e ruídos da máquina.
 Dos mais graves aos 
mais agudos
 Pode ser comparado a uma orquestra. A música é a 
soma de diferentes freqüências e magnitudes:
A percussão para o ruído grave
O violino para o ruído agudo
Vibrações
 O que se sente na 
máquina.
 Tem-se uma sensação 
mais local da energia 
vibratória
 Não é possível descrever 
a origem da vibração a 
partir da vibração geral
Vibrações de Máquinas
FFT
Aquisição e Processamento 
dos Sinais de Vibração
FFT
Transdutor
Nível Global
de Energia 
Forma de Onda
A
m
p
litu
d
e
Tempo
EspectroA
m
p
litu
d
e
Freqüência
Análise de Espectro
Transformada Rápida de Fourier (FFT)
FrequencyAmplitude
TimeAmplitude
TimeAmplitude
Analise de Vibrações
Combinação de Sinais
Combinação de sinais por “SUPERPOSIÇÃO”
-É o caso mais comum, as amplitudes instantâneas dos sinais são somadas algebricamente.
-Na representação espectral aparecem duas raias com freqüência e amplitude própria dos sinais de
origem
Combinação de Sinais por MODULAÇÃO
• Em algumas situações os sinais se combinam de maneira 
diferente, por exemplo por MODULAÇÃO.
• No lugar da “soma” teremos uma multiplicação dos 
sinais. 
Modulação
• Modulação : variação de um parâmetro de uma onda portadora 
senoidal, de maneira linearmente proporcional ao valor instantâneo 
do sinal modulante ou informação. 
• Portadora : Onda senoidal que, pela modulação de um dos seus 
parâmetros, permite a transposição espectral da informação (ou sinal 
modulante). 
• Moduladora : Sinal que contem a informação
Modulação de Amplitude AM
• Uma onda AM difere da portadora pura pelo fato de conter além da 
portadora duas raias laterais de mesmo nível, e com freqüências 
simétricas em relação a freqüência da portadora fp, tendo a raia 
lateral superior freqüência de fp+fm e a raia lateral inferior fp-fm.
Modulação de Amplitude AM
• A figura ao lado mostra a 
forma de onda e o espectro 
para diversas taxas e 
freqüências de modulação. 
• A curva em vermelho é uma 
curva imaginária chamada 
envoltória, que representa o 
valor de pico atingido pela 
onda AM em função do 
tempo e cuja forma é 
exatamente a do sinal 
modulante. 
Modulação versus Superposição
A superposição ou soma
linear de dois sinais não
corresponde de maneira alguma à 
modulação AM, como pode ser visto na 
figura, onde em amarelo e na parte 
superior, está a forma de onda resultante 
(ou domínio do tempo); e abaixo dela, o 
espectro do sinal, (ou domínio da 
freqüência).
O sinal resultante de p apenas tem o seu 
eixo médio (assim como todos os seus 
valores instantâneos) deslocado 
verticalmente e
tem a mesma forma e a mesma fase do 
sinal modulante. 
O espectro desse sinal contém 
apenas duas raias, que nada mais 
são que os dois sinais originais.
Não confundir MODULAÇÃO AM com SUPERPOSIÇÃO (OU SOMA) !
Modulação em Amplitude AM
Numa onda modulada em 
amplitude, a distancia entre 
as envoltórias VARIA 
proporcionalmente ao valor 
instantâneo do sinal 
modulante, pois as duas 
envoltórias tem a mesma 
forma mas fases opostas (a 
superior estando em fase 
com o áudio e a inferior em 
oposição de fase como 
áudio) e o seu espectro 
contém 3 raias, com 
freqüências de p-a (raia 9) 
ou raia lateral 
inferior, p (raia 10) ou 
portadora e p+a (raia 11) ou 
raia lateral superior, como 
pode ser visto na figura 
Princípios de detecção de envelope
Sinal no tempo modulado 
em amplitude (onda)
AM radio  Igual a um radio AM a 
detecção por envelope usa 
a propagação das 
frequencias mais altas
 As frequencias mais altas 
são usadas como 
portadoras
 As informações de baixa 
frequencia modulam a 
portadora
 Consequentemente é 
possivel detectar e analisar 
atividades em baixa 
frequencia
Modulação angular : FM e PM
Onda com modulação angular, vista em "câmera lenta". 
Modulação de Freqüência
• FM: Uma onda modulada em freqüência (FM) tem 
freqüência instantânea linearmente proporcional ao 
valor instantâneo do sinal modulante. Portanto, uma 
onda FM sofre diretamente desvios de freqüência
• Observação importante: é impossível modular uma onda em 
freqüência (FM) sem provocar variações na sua fase, assim como 
não é possível modular uma onda em fase (PM) sem causar 
variações na sua freqüência, porque a freqüência é proporcional 
a derivada da fase
Modulação de Freqüência
• A figura seguinte mostra a relação entre portadora pura, sinal modulante e a onda FM : 
Observamos que quando o valor instantâneo do sinal modulante é máximo positivo, 
a freqüência da onda FM também é máxima. Quando o valor instantâneo do sinal 
modulante é máximo negativo, a freqüência da onda FM é mínima. A diferença entre
a maior e menor freqüência da onda é o valor pico a pico do desvio de freqüência, e 
é igual ao dobro do desvio de pico df. 
Modulação de Freqüência
• A figura mostra o 
espectro de uma 
onda FM ou PM e o 
respectivo desvio de 
freqüência pico a 
pico = 2df da onda 
FM ou PM, para 
diversos valores do 
índice de modulação 
n , que é igual ao 
desvio de fase (em 
radianos) : 
Modulação de Freqüência
sinal FM com n=1
Modulação
• Concluindo: 
• é difícil identificar exatamente AM, FM
• Muitas vezes aparecem juntas e misturam-se com superposição de 
sinais, batimento, etc.
• Mas em qualquer uma das situações onde ocorrem, teremos picos na 
freqüência da portadora (informação) com bandas laterais 
distanciadas simetricamente(+ e -)do valor da freqüência da 
moduladora.
Modulação
• A AM terá duas bandas laterais evidenciadas
• A FM terá varias bandas laterais
Modulação
• Casos típicos de ocorrência de modulações:
• Excentricidade em engrenagens
• Variação espaçamento entre dentes
• Flutuação de carga (ex.: defeito na pista interna de rolamentos)
• Variação velocidade angular (tipicamente FM)
• Problemas de natureza eletromagnética 
(ex.: excentricidade dinâmica em motores de indução)
Harmônicos
Sinais Harmônicos
+
+=
t
Todos os sinais periódicos não 
senoidais contem harmônicos.Exemplos:
• Folgas
• Desalinhamento
• Defeitos em rolamentos
• Engrenamentos
Resumindo:
Tipos de Sinais
Escala Linear vs Logarítmica
Vantagens da escala de Amplitude Logarítmica:
• Taxa de mudança constante é igualmente mostrada para todos os níveis
• Ótima maneira de mostrar um grande campo de alcance dinâmico
Transdutores de Deslocamento
• Sensor de Proximidade
Aplicação – Vibração e Deslocamento
O sensor de proximidade tem muitas 
aplicações na monitoração do 
comportamento do eixo de máquinas.
Os dois mais comuns são Vibração Radial 
e Deslocamento Axial
Outro uso comum para o sensor de 
proximidade é como sensor de rotação do 
eixo.
Montagem típica Sensores de Proximidade
Plotagem de Orbita: Mostrando a vibração do eixo em deslocamento
Sensores de Deslocamento
• CARACTERISTICAS:
• Mede Deslocamento
• VANTAGENS
• Sem contato
• Sem partes moveis, sem desgaste
• Trabalha também em DC
• DESVANTAGENS
• Dificuldade para instalação.
• Necessita de calibração local, depende do material do eixo.
• A baixa faixa dinâmica limita na pratica o campo das freqüências já que o deslocamento é relativamente pequeno em 
alta freqüência
Princípios da Piezeletricidade
• Quando os elementos piezelétricos são tencionados por uma força externa deslocam 
cargas elétricas que se acumulam nas superfícies opostas 
• A Carga (e Voltagem) é proporcional à força aplicada. 
• O mesmo fenômeno ocorrerá se a força for aplicada ao material no modo de 
cisalhamento. 
Deslocamento das cargas em cristal natural de Quarzo piezoeletrico
Modos de Trabalho
Compressão Flexão Cisalhamento
Acelerômetros
• CARACTERISTICAS:
• Medem Aceleração
• VANTAGENS
• Autogerador
• Sem partes moveis, sem desgaste
• Preciso
• Faixa dinâmica muito grande
• Amplo campo de freqüências
• Compacto, freqüentemente com baixo peso
• Alta estabilidade
• Pode ser montado com qualquer orientação
• LIMITAÇÕES:
• Alta impedância de saída
• Falsa resposta em DC
A escolha do ponto de fixação
Padronização dos pontos de coleta
Nomenclatura dos Pontos
ID: Maq xxx 1HV
Onde:
1 – Ponto de Coleta
H – Direção da Medição
H – Horizontal
V – Vertical
A – Axial
V – Técnica Utilizada
V – Velocidade
A – Aceleração
E – Envelope
T – Temperatura, etc.
Nomenclatura dos Pontos
Ex.:
MT 43258 1HV
Motor LOA – Horizontal Velocidade
BB 43258 3HE 3
Bomba LA – Horizontal Envelope Filtro 3
BB 43258 4HA
Bomba LOA – Horizontal Aceleração
VT 45567 3VV
Ventilador LA – Vertical Velocidade
A Cadeia de Medição
Largura de Banda
• Um Filtro passa banda pode ser programado através do uso de filtros 
rejeita bandas.
• Fmin é um filtro passa alta, só deixa passar as freqüências maiores do 
valor escolhido.
• Fmax é um filtro passa baixa, só deixa passar as freqüências menores 
do valor escolhido 
• Largura de Banda = Fmax - Fmin
Filtro passa banda e largura de Banda
Filtro Passa Banda
FILTRO 
Passa Banda
Linhas de Resolução
• Linhas de Resolução concentram a energia de 2,56 
amostras
Uso das Médias
Mantém Sinais
Repetitivos
Minimiza Sinais
Aleatórios
O uso de 6 medias é considerado um numero ideal para coletas de campo
Janela Hanning
É a função da janela do analisador dinâmico de sinais que 
fornece melhor resolução de freqüência do que a Flat Top, 
mas com menor precisão da amplitude. É útil para 
medições de vibração da máquina, medições com objetivos 
gerais e medições com ruído aleatório.
Janela Hanning
A figura de cima foi computada utilizando uma janela Hanning e 
a de baixo sem janela.
O espectro de baixo é achatado e os picos das freqüências 
indefinidos
Outras Janelas
• Flat Top – Uma função da janela do analisador
dinâmico de sinais que oferece a amplitude mais
precisa para a medição de componentes de freqüência
discreta. É útil para medições de calibração ou
vibração da máquina, através de sondas de
deslocamento em rolamentos de película lubrificante.
• Retangular – Uma função da janela do analisador
dinâmico de sinais, com ponderação uniforme ao
longo do tempo. É útil para medições de respostas
intermitentes ou mecânicas e no modo de
monitoração.
Sugestões SKF
PONTOS DE ACELERAÇÃO:
Range: 0 a 5KHz (0 a 300000 CPM)
Linhas: 800
Detecção: 0 a Pico
Médias: 6
Alarme 1: 3 Alarme 2: 5
Aplicação: Todos os pontos de Rolamento na direção Horizontal
Melhorias:Futuramente estabelecer critérios de Alarme específicos para cada tipo de
lubrificação e também em função da RPM do equipamento.
Sugestões SKF
PONTOS DE ENVELOPE DE ACELERAÇÃO:
Range: Ver Tabela
Linhas: 800 ou 1600 (ou dependendo do range –> sempre boa definição)
Detecção: Pico a Pico
Médias: 2
Alarmes: Ver Tabela
Filtro: Ver Tabela
Aplicação: Todos os pontos de Rolamento na direção da zona de carga ou na Horizontal
Melhorias: Futuramente estabelecer critérios de Alarme específicos para cada tipo de
lubrificação e também em função da RPM do equipamento.
Estabelecer Ranges específicos para cada Rolamento com seus respectivos
Alarmes.
Sugestões SKF
PONTOS DE VELOCIDADE:
Range: 0 – 500 Hz ou 10Hz - 1KHz (Norma ISO 10816 – 3)
Linhas: 800 ou 1600
Detecção: RMS
Médias: 6
Alarmes: Norma ISO 2372 10816 – 3
Aplicação: Todos os pontos de Rolamento / Mancais / Etc.
Melhorias: Estabelecer Ranges específicos para problemas específicos.
Estabelecer Níveis de Alarme específicos para cada equipamento.
Sugestões SKF
Equipamento: Motor CA
1HA @ Motor LOA horizontal aceleração
1HE @ Motor LOA horizontal envelope
1HV @Motor LOA horizontal velocidade
1VV Motor LOA vertical velocidade
2HA @ Motor LA horizontal aceleração
2HE @ Motor LA horizontal envelope
2HV @Motor LA horizontal velocidade
2HV Zoom @Motor LA horizontal velocidade Zoom
2VV Motor LA vertical velocidade
2AV Motor LA axial velocidade
1 T Mancal LOA temperatura
2 T Mancal LA temperatura
CHEL Análise de corrente do motor
Sugestões SKF
Equipamento: Bomba / Exaustor / Ventilador
3 T Mancal LA temperatura
4 T Mancal LOA temperatura
3HA @Mancal LA horizontal aceleração
3HE @Mancal LA horizontal envelope
3HV @Mancal LA horizontal velocidade
3VV Mancal LA vertical velocidade
3AV Mancal LA axial velocidade
4HA @Mancal LOA horizontal aceleração
4HE @Mancal LOA horizontal envelope
4HV @Mancal LOA horizontal velocidade
4VV Mancal LOA vertical velocidade
4AV Mancal LOA axial velocidade
P SUC Pressão de sucção
P REC Pressão de recalque
A resposta vibratória
 A magnitude de vibração 
que se sente depende da 
localização na máquina.
 Não se sente a mesma 
amplitude de vibração ao 
se colocar a mão no 
mancal (1), na estrutura 
(2), na base (3) e no solo 
(4).
1
2
3
4
Propagação da vibração
1
2
3
4
 As formas de 
propagação dos pontos 1 a 
4 são diferentes:
 (1) está próximo do 
máximo da excitação
(4) está longe da 
excitação
 A excitação interna é a mesma 
para o ponto (1) a (4) que fornece 
as diversas magnitudes de vibração
Influência da estrutura
 Para uma excitação 
(desbalanceamento mecânico etc) 
a resposta vibracional é diferente.
 Vib = Excit * Estrutura
 As medições devem ser feitas no mesmo 
local para serem correspondentes.
 O efeito da estrutura irá induzir dificuldades 
para configurar padrões precisos de vibração. 
[O equipamento industrial não tem a mesma 
estrutura].

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