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1
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Andrea Inocêncio de Medeiros. UP20112907
Antônia Edinete Paula da Silva. UP20109306
Maria Geovania Nascimento Diógenes. UP20115946
Milena dos Santos Gonçalves. UP20130998
Wanglesia da Silva Machado. UP21113431
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA II
A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA SOBRE OS DIREITOS E DEVERES DA CRIANÇA
Fortaleza - CE
2021
Andrea Inocêncio de Medeiros. UP20112907
Antônia Edinete Paula da Silva. UP20109306
Maria Geovania Nascimento Diógenes. UP20115946
Milena dos Santos Gonçalves. UP20130998
Wanglesia da Silva Machado. UP21113431
A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA SOBRE OS DIREITOS E DEVERES DA CRIANÇA
 
Trabalho em Grupo solicitado pela disciplina Projetos e Práticas de Ação Pedagógica, como requisito parcial de obtenção de grau de Licenciatura de Pedagogia.
Prof.ª Heloisa Salles
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza – CE
2021
 
SUMÁRIO
 
1 JUSTIFICATIVA..............................................................................................04
2 SITUAÇÃO PROBLEMA................................................................................04
3 PÚBLICO-ALVO.............................................................................................04
4 OBJETIVO GERAL........................................................................................05
5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..........................................................................05
6 EMBASAMENTO TEÓRICO...........................................................................06
6.1 A história do Estatuto da Criança e do adolescente................................06
6.2 O ECA nas escolas.....................................................................................11
6.3 LDB – Lei de Diretrizes Básicas................................................................12
6.4 O ECA na família.........................................................................................14
6.5 ECA atuando no seio familiar....................................................................15
7 RECURSOS METODOLÓGICOS...................................................................20
8 AVALIAÇÃO...................................................................................................27
9 RELATOS DA EXPERIÊNCIA DO PPAP.......................................................28
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................36 
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÕES PEDAGÓGICAS II
1. JUSTIFICATIVA
A infância e adolescência representam o futuro da sociedade, o atual contexto social demonstra inúmeros problemas decorrentes da negligência da formação dos menores, tanto por parte da família, da sociedade e do próprio Estado. Portanto a necessidade de informações por intermédio de palestras e de uma cartilha informativa sobre os principais direitos e deveres da criança numa linguagem acessível e clara.
2.	SITUAÇÃO PROBLEMA
Pesquisas realizadas recentemente em diferentes países, com registros em instituições de atendimento às crianças vitimizadas por violência, assim como dados primários, obtidos das profissionais que atendiam as crianças das diferentes formas de violência, a partir da década de 90.
 Em 2019 no Brasil, foram registrados diariamente 233 casos de agressões físicas e psicológicas, a maioria das vítimas eram meninas. Os números de registros tem assustados a Associação Brasileira de Pediatria, o que nos leva a relatar os fatos com o propósito de mudar a realidade da história na vida das crianças e dos adolescentes.
3.	PÚBLICO-ALVO
Crianças de 6 até 12 anos, Ensino Fundamental. 
4.	OBJETIVO GERAL
Informar a criança, o adolescente, pais e educadores que crianças e adolescentes têm direito, mas devem, como todos os seres, submeter-se às regras de convívio familiar e social.
5.	OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
•	Disseminar no ambiente escolar o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, contribuindo para a formação e conscientização de pais e menores.
•	Conscientizar Que exercer a autoridade sobre a criança com amor, moderação e dedicação também é um direito da criança.
•	Jogos, músicas e brincadeiras que estejam embasadas no tema direitos e deveres da criança;
•	Verificar itens criativos que facilitem as dinâmicas de ensino-aprendizagem;
•	Dinamizar as aulas sobre direitos e deveres da criança para as mesmas;
•	Fazer deste trabalho um projeto que sirva como referência para futuros educadores, no sentido de inspirá-los na metodologia de ensino para seus alunos.
6. EMBASAMENTO TEÓRICO
	
	É essencial para todo cidadão conhecer a história dos Direitos da Criança e do Adolescente, sobretudo nos regimentos do nosso país. Para que leis de proteção integral e garantia dos direitos infanto-juvenis fossem implementadas e consolidadas como dever do Estado, diversas transformações políticas e mobilizações sociais foram evidenciadas ao longo dos anos, e mesmo nos dias atuais, esses “direitos” têm experimentado diferentes ordenamentos sociais e visões distintas. A sociedade civil sempre foi ativa nesse percurso, procedente de uma perspectiva correcional e repressiva sobre a criança e o adolescente, e que hoje, foi modificada para uma teoria que tem em vista, o bem-estar dos menores em sua totalidade.
	De forma geral, os direitos foram convertidos em principios basilares, dentre eles estão: atenção à sobrevivência, ao desenvolvimento, à nacionalidade, à igualdade, à compreensão familiar e social, ao atendimento médico prioritário. Contudo, há violações, como: abuso infantil, exploração sexual e de trabalho, violência (doméstica, psicológica e sexual), negligência e mortalidade infantil. 
	Com o intuito de dar ênfase a este importante fato, do surgimento de movimentos e expansão na luta pelos direitos da criança e do adolescente no Brasil, será explanado na sequência, tópicos sobre o referencial teórico, com breves relatos relacionados ao contexto do tema.
	
6.1 A história do Estatuto da Criança e do adolescente. 
	Compreende-se que em 1990 foi promulgado a da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 mais conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Estatuto da Criança e do Adolescente deu início a uma nova concepção de direitos e deveres pautados na doutrina de proteção integral. Sendo assim, deve-se observar que o Estatuto apresentou um novo diagrama, instaurando práticas diferenciadas em alguns pontos das anteriores, presentes nos Códigos de Menores de 1927 e 1979, dentro da jurisdição brasileira.
	Observa-se que com o advento da mudança no que se diz respeito aos menores, mais do que um Estatuto, foi apresentada uma legislação inovadora e avançada. Sendo assim, uma conquista dos movimentos sociais e da mobilização popular, isto é, um marco de extrema relevância na garantia dos direitos e na proteção de crianças e adolescentes brasileiros. 
	Afinal, A história do Estatuto da Criança e do Adolescente é interligada ao contexto social do fim da Ditadura Militar, assim como ao processo de redemocratização do Brasil. Em que muitas organizações, fundações e movimentos sociais, se mobilizaram durante o processo da Constituinte para garantir que os direitos das crianças e dos adolescentes estivessem presentes na Carta Magna Brasileira. Dessa forma, eles conseguiram no Fórum Nacional de Entidades Não Governamentais de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (FNDCA), criado em 1988 a inclusão do art. 227 e 228 da Constituição, aprovada em 5 de outubro de 1988.
	Desse modo, no Código de Menores, que tinha como objeto somente o menor, fez com eu no Estatuto da Criança e do Adolescente a finalidade fosse maior, ou seja, a criança e o adolescente enquanto sujeitos de direitos, lançando assim uma nova identidade social categorizadacomo crianças e adolescentes. Dessa maneira, é impossível não perceber que o marco histórico da aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente frente ao horizonte jurídico anterior, proposto nos Códigos de Menores de 1927 e de 1979 foi muito mais abrangente ao que se refere aos direitos. 
	Deve-se compreender que antes do Estatuto, a legislação vigente era o Código de Menores, de 1979. Sendo este, porém, o segundo Código de Menores, tendo como seu antecessor o conhecido como Código Mello Mattos, que tem esse nome em homenagem ao primeiro juiz de menores do Brasil, de 1927. Sendo este o primeiro documento legal para a população menor de 18 anos.
	Essa legislação era reflexo do contexto da época, de manter a ordem social como aborda Clilton,
	
O Código de Menores trazia uma carga autoritária muito forte no trato da criança e do adolescente, inclusive com juízos muito discriminatórios ao seu respeito, à medida que distinguia menores em situação irregular daqueles outros que assim não se encontravam, aprofundando as desigualdades e a discriminação.
	
	Essa legislação tinha como base a Política Nacional do Bem-Estar do Menor (PNBEM) e a Fundação Nacional de Bem-Estar do Menor (FUNABEM), que nos estados eram as FEBEMs (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor). Sendo uma política assistencialista e de encarceramento para aquelas crianças e adolescentes que deveriam ser consideradas delinquentes ou abandonadas. Desse modo, nas décadas de 70 e 80 eram tratadas como uma questão de segurança nacional, e por isso objeto de denúncias e questionamentos. Com base nessa doutrina de situação irregular, apenas as crianças pobres, abandonadas ou delinquentes eram objeto do Estado. Isto é, não era considerado o “menor” como uma criança que tivesse família, de classe média ou alta. Clilton afirmar que
“A doutrina da proteção integral é a antítese da doutrina da situação irregular. Primeiro porque ela não é uma doutrina conformista. Ela é transformativa, ou seja, crê no discurso jurídico como uma força capaz de gestar e gerar nova realidade. A doutrina da situação irregular não apenas conforma com a realidade da desigualdade, mas a aprofunda”
	Pela influência que veio de legislações internacionais que tinham como entendimento a criança no sentido de seus direitos, como vista na Declaração dos Direitos da Criança (1959) e na Convenção sobre os Direitos da Criança (1989). Sendo que o Brasil ratificou essa última em setembro de 1990.
	Essa concepção passou a ser uma concepção de infância adotada pelo Brasil. Todavia, a legislação brasileira mesmo já sabendo que essa percepção que existia no mundo, ainda assim era nova no contexto jurídico brasileiro. Por isso, o ECA foi extremamente inovador para a sua época. 
	Sendo essa visão nova sobre o entendimento dos direitos da criança e do adolescente perceptível no artigo da Constituição Brasileira. Afinal, sabe-se que é na Constituição Federal que está inserido o Estatuto da Criança e do Adolescente, porém essa nova concepção de infância e de sua prioridade absoluta não desenvolvida totalmente nesse momento. 	
	Art. 227 – É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
	Com base nisso, entende-se que não só as práticas foram diferentes, mas também o objeto. Sendo assim, o Estatuto teve como proposta a construção de um modelo de proteção integral às crianças e aos adolescentes, não se restringindo, apenas à atenção após os direitos serem violados, mas prevenindo uma possível violação. Sêda (1996) também ressalta que 
	
O direito, em nossa era, é interdisciplinar; assinalando a dimensão de um direito normalizado e normalizador. No entanto, este novo direito e esta nova concepção de política social e de sociedade, conforme tem ocorrido em meio a continuidades de posturas e de discursos anteriores, protagonizados por atores que resistem às rupturas e proposições previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente. Sendo necessário mudar uma cultura e uma tradição, que ainda se sustenta no Código de Menores.
	
	Aliado a isso, o Estatuto buscou abrir brechas para a judicialização da violação dos direitos da criança, com a criação dos Conselhos Tutelares, legislando sobre o caráter híbrido da assistência através de ações articuladas entre setores governamentais e não governamentais, dentro da União, dos Estados e Municípios. Esse novo modelo de assistência social tem como finalidade o bom funcionamento de uma rede de alianças de entidades: igrejas, fundações, associações, cooperativas, ONGs, instituições governamentais e empresas privadas.
	Expandindo uma complexa filantropia de tutela das crianças, dos adolescentes e de seus familiares, na busca por supostos perigos que as crianças e adolescentes podem passar e buscando corrigir os corpos das crianças e adolescentes que já estariam classificadas como “desadaptados” e “perigosos” pelos peritos da norma.
	Essa nova concepção traz todo um reordenamento jurídico para que esses direitos possam ser respeitados. As crianças passam, por exemplo, a ter direito a representação e defesa perante o juiz, e à convivência familiar e comunitária.
	Com base no ordenamento jurídico sabe-se que o ECA, mesmo depois de 30 anos desde a sua aprovação, ainda é uma legislação bastante respeitada e admirada, tida como a mais avançada da área no mundo. 
	Tendo em seu favor as instâncias institucionais que garantem a promoção, a proteção e a defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. Como o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), os conselhos municipais e estaduais, os conselhos tutelares, os fóruns, as áreas especializadas da Defensoria Pública e do Ministério Público. Segundo Sêda (1996), 
	
O Estatuto da Criança e do Adolescente, no Brasil, em 1990 incorporou os princípios da Convenção dos Direitos das Crianças, de 1989. Procurou-se eliminar do texto tudo aquilo que parecia radical em prol da busca de um equilíbrio. Ressaltando que todos os extremismos foram depurados em nome da elaboração de um Código racional.
	
	Um ponto relevante e também abordado por Marília é a questão da idade, considerando-se como criança aquele (a) com até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquele (a) entre doze e dezoito anos de idade.
	Sendo que o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente (SGD) foi definido na Resolução 113 do Conanda, e o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente Vítima ou Testemunha de Violência foi regulamentado na Lei 13.431, de 04 de abril de 2017.
	Com base nisso, conclui-se que os avanços nos últimos 30 anos foram enormes, considerando ganhos de salário mínimo, emprego, ampliação de acesso à escola entre outras. Todavia, deve-se perceber que ainda existem desafios a serem enfrentados para que ocorra um avanço ainda maior. Afinal, o ECA pode até ser uma lei progressista, porém o Estado brasileiro é conservador. 
	No entanto, deve-se compreender que mesmo com a inauguração do Estatuto, assim como, a luta pelos direitos da criança e do adolescente, isso não faz com que acabem a violência que as crianças e adolescentes sofrem atualmente no Brasil. Sudbrack (2004) critica de forma clara essa realidade.
	
Além das denúncias de tortura contra crianças e adolescentes como modo de punição utilizado na atualidade da realidade brasileira por aqueles que deveriam protegê-la, hipoteticamente, de acordo com o ECA; os organismos de direitos humanos têm denunciado, também, a prática de suplício através do extermínio de adolescentes pobres por policiais e grupos paramilitares.
	Pode-se visualizar um campo de lutas nas práticas dirigidas às crianças e adolescentes, dentro do Brasil, sem a existência de um quadro homogêneo de políticassociais e de concepções de atenção e proteção, mesmo com a busca de universalização jurídico-institucional objetivada pelos organismos de direitos humanos nacionais e internacionais.
	Dessa maneira, conclui-se que as novas democracias, em um contexto neoliberal, foram transformadas em polícia se tornando em pós-democracia. Com base nisso, as políticas para as crianças e os adolescentes são compostas de mecanismos do poder soberano através das tecnologias disciplinares, de táticas de controle e gestão dos riscos, marcados por políticas compensatórias. Sendo assim, entende-se que o princípio internacional de proteção integral às crianças e aos adolescentes ampliou garantias de direitos e de mecanismos de proteção em um nível capilar e preventivo.
 Colhendo relatos de dois estudiosos e experientes profissionais da ECA, Paulo Garrido Afonso de Paula, estudioso da ECA, que expõe os objetivos analisados por eles em relação à lei que se estabeleceu entre a escola e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Para tanto, realizamos um estudo junto com meus colegas acadêmicos e expressei o meu entendimento. Aprendi que o estatuto na escola está ligado à LDB (Lei de Diretrizes Básica) e ao Conselho Tutelar; reafirmando os princípios da lei. O objetivo é combater a violação dos direitos de crianças e adolescentes brasileiros.
6.2 O ECA nas escolas 
A Escola é importante nessa luta, lugar onde se aprende e ensina legislação e consciência social. Lei Federal 11.525/07 – Acrescenta §5º ao art.32 da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental Art. 1º O art.32 da lei no 9.394, 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5º: “Art. 32 ..........
§ 5º _ o currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado” chamada ECA na escola. Determina uma grande importância dos profissionais da educação e das famílias e sociedade.
É dever da família, da sociedade e do Estado que crianças sejam vistas como cidadã, famílias muitas vezes querem delegar responsabilidades somente para a escola. E aí entra a ECA para que venhamos entender que há lei para amparar ambos, com medidas brandas e mais severas “O não estar impune” não é verdadeiro. O estatuto é amplo e as leis são direitos e deveres para a população infanto-juvenil e no âmbito da educação formam um ser humano muito melhor. A Escola além de instruir e educar deve se responsabilizar junto com a sua comunidade a função de garantir os direitos e deveres das crianças e adolescentes priorizando ações de educação de direitos humanos, conduzindo em um trabalho coletivo que sustente a participação dos diferentes sujeitos no ambiente.
6.3 LDB – Lei de Diretrizes Básicas
Lei de Diretrizes Básica Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino pesquisa nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais, ou seja, a LDB determina a oferta da educação e a ECA indica o direito à educação. A valorização do profissional da educação escolar, com salários infinitamente menores do que o judiciário.
A importância da LDB, traz a educação o amparo devido para que a criança e o adolescente não fiquem respaldados junto com os professores que muitas das vezes desconhecem seus direitos e deixam que atrocidades aconteçam no seu local de trabalho. Assistindo um vídeo de uma criança com ataque de fúria me fez pensar quantos professores passaram por constrangimento sem saber que direitos e deveres são leis que precisam ser cumpridas, essa criança estava furiosa e jogava tudo que encontrava pela frente até bateu no professor que tentou acalmá-la.
E desconhecendo de seus direitos a gestora e professores não sabiam como agir com aquela criança e conversavam entre se, quem chamariam? O Bombeiro a polícia? E que atitude tomar? Sabendo que se a lei do art. 227 diz que é dever da família, da sociedade e do Estado... Quem mais se aproxima da mãe ali naquele momento é o professor então caberia ao professor contornar aquela situação acionar a ECA, a LDB e o Conselho Tutelar o que vai cobrar a execução da lei a que, é devido.
Profissionais da educação também estão relacionados a essa transformação e o educador é importante desde o porteiro até o zelador.
A Escola e a ECA - Conselho Tutelar
A aplicação das medidas protetivas não é necessariamente judicial. As medidas dos incisos I a VII do artigo 101 da ECA podem ser aplicadas também pelo conselho Tutelar, exe. VI do artigo 136 inc. I, do Estatuto da criança e do adolescente excetua – se, portanto, somente a colocação em família substituta. As Relações escola e Conselho Tutelar, encaminhamento de suspeita ou confirmação de abuso, maus tratos e exploração.
O objetivo do Conselho Tutelar é um órgão municipal responsável de zelar pelos direitos da criança e do adolescente. Este foi criado conjuntamente à ECA – Estatuto da criança e do Adolescente, instituído pela Lei 8.069 no dia 13 de julho 1990. A atuação desse órgão ocorre diante de uma situação de ameaça ou violação dos direitos com o objetivo de proteger a criança ou o adolescente que está em situação de vulnerabilidade. O conselho não é responsável por atender as crianças e sim atuar para que os órgãos responsáveis exijam seus direitos.
Encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. O Conselho Tutelar é o órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, o que o Conselho Tutelar não pode fazer (como nunca pode, embora fizesse de forma indevida), é promover, por simples decisão administrativa, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar como medida “antecedente” ao acolhimento institucional.
Na escola a lista do Conselho Tutelar é grande, a Lei entra em ação quando a instituição há evasão escolar, então o Conselheiro vai em busca dessa família para saber o motivo desse abandono ou a criança e os adolescentes são vitimados ou em risco, aconselhar pais, apurar denúncias dentre outras situações de vários gêneros. O Conselho Tutelar na escola deve ser visto como um parceiro. Assim o Conselheiro será capaz de encaminhar o caso adequadamente, sempre no sentido de possibilitar que a criança volte a escola e de a família consiga cumprir integralmente o seu papel pelo apoio de programas e auxílios.
6.4 O ECA na família
Ao falar de direitos da criança e do adolescente, não se pode deixar de lado a CRFB/88, onde no caput dos seus artigos, faz menção sobre os direitos destes indivíduos, sendo assim neste tópico estar-se-á realizando num primeiro momento uma análise constitucional, com base nas ideias dos diverso autores, e seguidamente, uma abordagem do ECA, com base nos renomados autores.
Ao aborda-se sobre a criança e o adolescente o seio da família, necessita-se realizar uma análise sobre as diretrizes legais que tratam sobre o escopo da questão. Para isto tornar-se evidente olhar para a Constituição República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/88), que nos eu artigo 1°, inciso III, aborda sobre “a dignidade da pessoa humana” (BRASIL, 2019, p. 09). Neste sentido avalia-se que é necessário propiciar condições saudáveis para a convivência em sociedade, e assim Dentro deste contexto temos a seguinte colaboração:
Temos por dignidade da pessoa humana a qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, alémde propiciar e promover sua participação ativa corresponsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão dos demais seres humanos (SARLET, 2001, p. 60 apud SANTANA, 2010).
Com base na descrição do autor nota-se que a dignidade da pessoa humana, constitui-se em um dos fundamentos previstos na CRFB/88, onde prever assegurar ao ser humano o respeito pela sociedade e pelo próprio poder público, preservando a liberdade, o direito e a convivência em sociedade. Quando se analisa a luz da CRFB/88 no caput seu artigo 226, “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado” (BRASIL, 2019, p. 68). Verifica-se que a Carta Magna constitucional, responsabiliza o Estado pela garantia de fundamentar e alicerçar o seio familiar de forma adequada, promovendo assim o bem-estar de todos os indivíduos.
Ainda no mesmo artigo no seu parágrafo 8°, dita que: “O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações” (Ibidem, p. 68). Verifica-se que o Estado deve promover a assistência à família. No entanto percebe-se que é algo bastante amplo esta proteção, necessitando um maior amparo sobre a criança e o adolescente no seio da família. Quiçá por este motivo a CRFB/88, traz no seu caput do artigo 227
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (Ibidem, p. 68). 
Com base nesta seara constitucional, verifica-se de forma clara e precisa as obrigatoriedades do Estado perante à criança, ao adolescente e ao jovem, à garantia de salvaguardá-los de quaisquer situações que possam afetar ao seu desenvolvimento, seja no aspecto social, profissional, psicológico, biológico, ou seja, em todos os aspectos para um desenvolvimento saudável na sociedade. Todavia observar-se que a legislação primária (CRFB/88), deixa uma amplitude sobre a proteção da criança, do adolescente e ao jovem. No entanto para suprir este ínterim foi promulgada a Lei n° 8.069 de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o estatuto da criança e do adolescente, conhecida popularmente com ECA, vindo suprir as lacunas da constituição, dando um maior amparo a estes indivíduos que são em muitos casos negligenciados tanto pelo Estado, como pelas próprias famílias.
 
6.5 ECA atuando no seio familiar
Como foi possível observar no escopo do primeiro subtópico deste trabalho, a CRFB/88, apesar da sua comissão de relatoria, ter tido uma certa preocupação com às crianças e os adolescentes, verificou-se no decorrer do tempo uma lacuna para com elas, vindo a ser preenchida pelo ECA. Ressalta-se que o Estado apesar de ter um grande papel na relativa proteção às crianças e aos adolescentes, a família não pode deixar de ter o seu papel na busca do desenvolvimento destes sujeitos. Está situação da participação familiar pode ser observada no parágrafo único do artigo 3° da Lei n° 8.069/90, que descreve:
Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem (BRASIL, 2020, p. 571, grifo nosso).
	
Como pode-se observar a previsão legislativa, o Estado deve efetivar a proteção para a criança e o adolescente, por outro lado a família também deve cumprir o seu papel, possibilitando um maior amparo, não só por causa da lei, mas especificamente no que tange ao respeito, afeto, carinho, amor e os demais aspectos possam ser desenvolvidos de forma saudável no seio familiar. Neste sentido a autora Dias (2020), nos leva a reflexão de que é necessário haver a busca da felicidade, tendo como maior supremacia o amor, baseado na solidariedade, onde o afeto enseje no reconhecimento do núcleo familiar em comunhão pela vida, pela liberdade, solidariedade, amor e da responsabilidade recíproca entre todos os integrantes deste núcleo. A fala da autora é bem visualizada no artigo 4° do ECA:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária (BRASIL, 2020, p. 571).
Aqui nota-se que a entidade familiar elenca entre as instituições sociais, como a primeira a ter o dever de garantir a efetivação dos direitos previsto pelo ECA, claro que não se pode deixar de lado os demais atores institucionais, porém o núcleo familiar, é onde a criança e do adolescente terão as suas primeiras experiências de interação sociais. Este núcleo que possui um poder que é revestido aos pais, para que assim possam exercer de forma legal os interesses da criança e do adolescente. É plausível reconhecer que este desenvolvimento na esfera familiar estará norteador das relações afetivas, onde estar-se-á moldando a personalidade dos que fazem parte deste núcleo. 
Assim como a família tem a proteção do Estado, necessita-se que esta mesma família possa também proteger aos que fazem parte do seu núcleo, onde os sujeitos deste núcleo reconheçam-se e posam assim desenvolver-se com dignidade e, de forma satisfatória e saudável, onde a harmonia possa estar presente. Antunes (2010), nos leva a refletir que o convívio familiar requer um “contrato”, quando o autor se refere a contrato, ele está referindo-se a uma relação de confiança, entre pais e filhos.
Nada supera o valor de um ‘bom contrato’, no qual se constrói a segurança de saber que uma linda amizade envolve pequenos compromissos encarados com seriedade e para os quais não exista este ou aquele árbitro específico, mas logo assim como um gostoso jogo de futebol no campinho do bairro, ode cada jogador é, ao mesmo tempo, também juiz. Mas, para que essas regras possam ser redigidas e vigorarem com ilibada clareza, vale pensar que existem diferentes tipos de disciplinas e que todas necessitam de ser colocadas com clareza nesse bom contrato (Ibidem, p. 128-129).
Aqui observa-se que o autor leva a refletir que o núcleo familiar deve ser construído com base na confiança e reciprocidade entre os seus integrantes, para que assim seja possível haver um bom relacionamento e, consequentemente um desenvolvimento favorável para a criança e o adolescente. Nota-se que a família dentro deste contexto sociológico possui uma grande relevância no seio social, quiçá esse peso social faça com que atualmente venha carregado pelo vínculo social, afetivo, amoroso, biológico, e na atual concepção social, a família (pai e mãe) em muitos casos mostra-se uma acuidade dentro da sociedade contemporânea. 
Na verdade, em senso estrito, a família se restringe ao grupo formado pelos pais e filhos. Aí se exerce a autoridade paterna e materna, participação na criação, educação, orientação para a vida profissional, disciplina do espírito, aquisição dos bons ou maus hábitos influentes na projeção social do indivíduo. Aí se pratica e desenvolve em mais alto grau o princípio da solidariedade doméstica e cooperação recíproca (PERREIRA, 2004, p. 19).
Nota-se que os papéis de pais e filhos, passam por uma situação de hierarquia, porém está situação não deve ser encarada de forma rígida, e sim de reciprocidade entre os atores do núcleo familiar, com base no diálogo e solidariedade, motivando-se o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Neste sentido nota-se que o ECA faz uma abordagem concisa no seu artigo 22, que dita: “Aos pais incumbeo dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais” (BRASIL, 2020, p. 575). Evidencia-se que a responsabilidade do desenvolvimento da criança e do adolescente, segundo a lei é de responsabilidade dos pais, o ECA leva a refletir que a convivência de forma harmoniosa deva ser propícia para um desenvolvimento emocional equilibrado e seguro para as crianças e os adolescentes.
O saudoso educador tiba (2006), uma criança ou adolescente quando educada num lar onde ocorre harmonia, ele irá compreender que coisas simples do dia a dia, como discussões poderão ser resolvidas de forma pacífica. Pelo fato de ter o controle sobre os seus aspectos emocionais. Necessita-se compreender que à criança e o adolescente passam por fases de desenvolvimento, e estas fases devem ser respeitadas e desenvolvidas de forma que possam auxiliar a criança e o adolescente na sua plenitude do seu desenvolvimento.
Não se pode deixar de abordar que a família na atualidade, não possui os mesmos ditames das famílias de antigamente, onde o pai era o chefe, e ele ditava as regras, deve-se observar que na atual concepção sociológica temos os dispositivos legais, que promulgam sobre os direitos fundamentais, especialmente sobre às crianças e ao adolescente. Para Ribeiro e Cabral (2017), estás situações de submissão não encontram espaço na atual conjectura social, onde a atuação do direito/dever dos pais, devem estar alinhados na forma de amar, educar e proteger, respalda-se nos direitos iguais entre os sujeitos da sociedade, e principalmente na formação familiar como um todo.
Como pode-se avaliar o ECA preencheu a lacuna que existia na Carta Magna, onde a missão constitucional dos pais não fica restrita somente a criação, mas sim prevalecendo a dignidade, o respeito para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente. Com base nesta linha de raciocínio temos a contribuição de Dias.
A missão constitucional dos pais, pautada nos deveres de assistir, criar e educar os filhos menores, não se limita a vertentes patrimoniais. A essência do poder parental é a mais importante, que coloca em relevo a afetividade responsável que liga pais e filhos, propiciada pelo encontro, pelo desvelo, enfim, pela convivência familiar (2020, p. 198).
Como pode-se perceber a missão de “criar”, não corresponde somente ao aspecto material ou patrimonial, mas por um vasto campo afetivo, onde vários aspectos sociais estarão interligados, na atual estrutura da sociedade esses aspectos passaram a ser um direito adquirido pelas crianças e adolescentes. Uma vez que a família passa por uma revolução sociológica, e o aspectos familiares não estão tolhidos dessas mudanças. Para que possamos embasar nosso pensamento, vejamos os artigos seguintes do ECA.
Art. 5º - Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 6º - Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento (BRASIL, 2020, p. 571).
Dentro desta seara legislativa nota-se que os seus direitos fundamentais e sociais, elevam para além do bem comum, elevam para uma condição de desenvolvimento pleno da criança e do adolescente, onde este direito deva ser elevado nas diversas situações vivenciadas pela sociedade, pois a sociedade passa por constantes transformações, e com o direito não poderia ser diferente. 
Por outro lado, nota-se que o legislador deve adaptar as constantes mudanças sociais, neste sentido temos as novas modalidades de famílias, mães solteiras (fazendo papel de pai e mãe), vice-versa, situações de famílias com crianças adotadas por pessoas do mesmo sexo, entre outras situações. E com base nestas circunstâncias os mais diversos conflitos emergem, sendo necessário o papel do legislador para conciliar os conflitos da sociedade moderna. Porém este é assunto para um outro trabalho futuro.
7 RECURSOS METODOLÓGICOS
Relatos da equipe
No dia 09/09/2021, fomos convidados a participar do PPAP, o convite foi feito pela professora orientadora responsável do projeto, Heloísa Salles. A princípio foi escolhido pela Professora os líderes responsáveis pelo projeto, pelo qual nossa equipe ficou com o tema: A importância da Escola sobre o direito e deveres da criança.
Temas do Projeto Pedagógico
Nesse mesmo dia foi realizado já um cronograma de tarefas, nem todos da equipe estavam presentes. Mas seguimos com as divisões de tarefas.
Temas para as equipes
Logo após a formação da equipe foi o momento de tratar sobre o tema no qual fomos contemplados “A Importancia da Escola Sobre o Direitos e Deveres das Crianças "
A partir das instruções repassadas pela professora Heloísa Salles, a equipe foi realizando suas reuniões e divisões das tarefas necessárias para que o projeto PPAP sobre A importância da Escola sobre o direito e deveres da criança se tornasse concreta.
 
Descrição de todas as reuniões
 	 
· Primeira Reunião
A primeira reunião da equipe foi realizada em 09 de Setembro de 2021, através de uma vídeo chamada, no horário das 18:00h. Nesse encontro estavam presentes os seguintes: acadêmicos, em ordem alfabética:
Andrea Inocêncio de Medeiros. UP20112907
Antônia Edinete Paula da Silva. UP20109306
Maria Geovania Nascimento Diógenes. UP20115946
Milena dos Santos Gonçalves. UP20130998
Wanglesia da Silva Machado. UP21113431
Todos os integrantes participaram da reunião e agregaram bastante idéias sobre assunto.
O assunto principal foi o Planejamento e a Organização e divisão das atividades no grupo e repartição dos conteúdos.
1. 	Trabalhar o tema histórico;
2. 	Trabalhar o tema apenas com Música;
3. 	Trabalhar o tema com teatro;
Todos concordaram em trabalhar o tema com a história, o qual nos empenhamos em estipular os serviços e prazos para que tudo ocorresse de maneira eficiente e eficaz.
· Segunda reunião
Realizada em 23 de Setembro de 2021, nossa segunda reunião foi da mesmo forma do encontro anterior, através de vídeo chamada, às 19:00h, e contamos com a presença dos seguintes integrantes da equipe, em ordem alfabética:
Andrea Inocêncio de Medeiros. UP20112907
Antônia Edinete Paula da Silva. UP20109306
Maria Geovania Nascimento Diógenes. UP20115946
Milena dos Santos Gonçalves. UP20130998
Wanglesia da Silva Machado. UP21113431
Pauta da reunião:
 
 	Divisão das etapas entre os integrantes
Andrea Medeiros: Da capa até o tópico 5/ Tópicos: 7 e 10.
Wanglesia da Silva: 1° parte do Embasamento Teórico/ Tópicos 7 e 10.
Milena dos Santos: Embasamento Teórico/ Tópicos 7 e 10.
Antônia Edineuda: Embasamento Teórico/ Tópicos 7 e 10.
Maria Geovania: tópicos 7,8,9 e 10/ música/ Considerações finais
Todos os que estavam presentes concordaram com as escolhas dos conteúdos e assuntos tratados na reunião.
· Terceira Reunião
Realizada no dia 27 de setembro de 2021, a terceira reunião da equipe ocorreu via WhatsApp, às 11:32h, onde no grupo criado nessa rede social, e todos puderam expor suas idéias e relatos acerca do trabalho e assim, prosseguindo para a concretização do que todos se propuseram a fazer.
Nesta reunião, todos os integrantes da equipe estavam conectados. E a pauta da Reunião foi em relação a divisão dos conteúdos do tópico 6 embasamento teórico, que foi dividido entre cinco integrantes, 5 laudas para cada com no mínimo 2 teóricos para cada assunto relacionado. 
· Quarta Reunião
No dia 03 de novembro às 18:30h realizamos uma reunião por via Whatsapp para repassar os últimos detalhes das etapas divididas do nosso projeto e também a definimos como seria a montagem do mesmo, onde todos estavam presentes e contribuíram para o esclarecimento de dúvidas e também para expor suas idéias e sugestões.· Quinta reunião
 
Realizada no dia 09/11/2021 às 10:00h da manhã, concluímos os últimos detalhes para o nosso trabalho no dia seguinte, fizemos uma tiramos fotos e marcamos nosso primeiro encontro para fechamento do trabalho.
 
· Sexta reunião 
Na sexta reunião, realizada no dia 03 de dezembro de 2021, às 10h, na praça próxima a Universidade Paulista - Unip onde todos estavam presentes, a pauta foi subdividida em dois tópicos:
1. 	Últimas orientações da Professora Orientadora Heloísa Salles;
2. 	Divisão de tarefas, quanto a entrega do Relatório – Artigo do PPAP II
3. 	Orçamento do Material.
 
Foi então informado pela Professora Heloísa Salles, via mensagens de WhatsApp, que não haveria a apresentação do PPAP. A entrega do material será no próprio portal acadêmico. Prontamente, naquele momento que a equipe foi informada sobre a forma de entrega, desempenhamos tarefas para finalizarmos e entregarmos o Relatório PPAP, conforme determinação da Professora. E assim, ficou a divisão:
 
 
	Responsabilidade
	Alunos
	Formatação e Digitação do Relatório PPAP
	Andrea Inocêncio de Medeiros. UP20112907
 Antônia Edinete Paula da Silva. UP20109306
Maria Geovania Nascimento Diógenes. UP20115946
Milena dos Santos Gonçalves. UP20130998
 Wanglesia da Silva Machado. UP21113431
A História João e Maria 
João e Maria, todos os dias.
saíam cedo pelos caminhos.
Maria em busca de borboletas,
João à procura de passarinhos.
Porém um dia João e Maria atrás dos bichos
tanto correram, que não souberam voltar pra casa;
viram, chorando, que se perderam.
E os dois, rezando pediram a Deus
que os conduzisse para seus pais,
que eles juravam com borboletas e passarinhos
não mexer mais.
E Deus, ouvindo-os, mandou que um anjo
a casa os guiasse pelos caminhos.
E os dois meninos não mais mexeram
com as borboletas e os passarinhos.
 
O Clássico conto do João e Maria, nos mostra algumas lições que podem ser repassadas não apenas para as crianças como também aos pais, parentes, professores, comunidade e a sociedade por inteira, separamos cinco lições que o clássico mostra e que se encaixa no tema do nosso projeto. 
Não confiar em estranhos
Essa é a ideia central da história, representada pela sua grande vilã, a bruxa. João e Maria não desconfiam das suas más intenções porque ela lhe parece inocente e quer até ser uma boa velhinha. Portanto, as crianças aprendem com os personagens principais que, não importa quão legal um estranho pareça, ainda assim pode ser perigoso.
Não revelar informações pessoais
Quando a vovó encontra João e Maria na floresta, pergunta para eles onde estão indo e o que vai fazer lá. Com essas informações ela consegue atrair até a casa de doces. Assim, a história trás o ensinamento para as crianças de que não devem falar sobre coisas pessoais com desconhecidos, por mais inofensivas que essas informações pareçam.
Não desobedecer os pais
A mãe das crianças avisa a elas que é perigoso falar com estranhos, e sua desobediência coloca elas em perigo. Além disso, em muitas versões a mãe diz para não ir pela floresta, mas ela escolhe o caminho errado – e também perigoso. Ou seja: as crianças aprendem que desobedecer os pais e pessoas com mais experiência pode colocá-las em apuros.
As aparências enganam
Ainda em relação a vovó, a história ensina para as crianças que, mesmo parecendo uma vovozinha indefesa e querendo ajudar as crianças, no final a velhinha só queria mesmo era encher sua barriga. E quando João e Maria encontram a casa de doces da vovó, eles percebem que seu jeito está diferente e graças a isso consegue salvar. 
Cuidar dos idosos
Apesar de quererem apenas ajudar a velhinha, João e Maria lembraram dos ensinamentos dos pais em sempre cuidar nos idosos. Esse ato de carinho é um exemplo para as crianças aprenderem a cuidar dos avós e outros idosos com quem convivem, aprendendo a demonstrar amor e cuidado de diferentes formas.
Lição para os pais
É claro que deixar as crianças fazerem uma viagem pela floresta sozinha parece algo muito distante da nossa realidade – mas, ao mesmo tempo, que pai ou mãe nunca se perguntou qual o momento certo de dar mais responsabilidades e independência para os filhos que estão crescendo?
Nesse sentido, a história da ensina que os filhos vão errar no caminho, não importa quantas vezes os pais avisem ou deem conselhos. Mas também vão aprender com cada nova experiência. 
Por isso, uma lição para os pais é desenvolver o vínculo familiar e afetivo com os filhos. Quanto mais saudável e próxima a relação entre pais e filhos, mais as crianças confiarão em seus conselhos e sentirão confiança para contar sobre seus erros, pedindo ajuda quando necessário
Música: Toda Criança tem direitos. 
 
Toda criança tem o direito de bem viver.
Sem preconceito de raça, de crença ou de cor. 
Direito de ser livre, tem um nome e uma nação
Ser protegida para crescer, ser bom cidadão. 
(Refrão)
Direitos da criança, vamos todos defender 
Se assim fizermos, novo mundo vamos ter. (2x)
Toda criança tem o direito de ter uma família
Ter moradia e amor, respeito e educação
Direito e saúde, ao lazer e alimentação. 
E se for especial mais cuidado e compreensão
Toda criança tem o direito de não trabalhar
Não pode ser explorada, oprimida ou usada
Mas pode aprender a viver a solidariedade 
Semear a paz para colher a fraternidade. 
Música: Toda a crianças tem direitos.
Intérprete: Guigo Saraivah e Gabriella Saraivah. 
Letra e música: Verônica Firmino 
Videoclipe do DvD: “O mundo encantado de Belinha a Ovelha”. 
Arte e animação: Mauri Helme. 
Produção de vídeo: Estúdio Helme. 
Gravadora Paulinas - COMEP. 
8 AVALIAÇÃO 
Conseguimos realizar um excelente trabalho com a participação e cooperação de todos, porém, infelizmente por conta da pandemia do novo coronavírus (covd-19) não foi possível colocar toda essa teoria em prática, embora seja um imenso prazer concretizar idéias e transmitir a consciência dos direitos e deveres para as crianças e adolescentes. 
O PPAP nos levou a uma reflexão sobre o tema que se materializa na nossa realidade, no cotidiano, do quanto é um assunto presente, mas não percebido, e cabe a nós como futuros profissionais da educação transmitir esse conhecido na esperança de mudar costumes culturais errôneas quando se trata da forma de tratamento de seus direitos e deveres.
Nossa equipe foi bem participativa, criatividade e a cooperação foi importante e fundamental para que conseguíssemos concluir este Relatório da forma mais eficiente possível.
Esperamos que um dia possamos colocar esse projeto em prática e então, conseguir motivar, conscientizar e transmitir seus direitos e deveres de forma didática, lúdica e participativa com a intenção de transformar formas de pensar e viver, melhorando sua qualidade de vida. 
9 RELATOS DA EXPERIÊNCIA DO PPAP 2021.2
A Equipe. 
Foi minha segunda experiência do PPAP, nesse período com a Professora Heloísa Salles, fez a formações das equipe e temas, onde cada aluno ficaria com um assunto a ser abordado, os alunos se preocupavam em saber perfeitamente do assuntos através de encontros e videos chamadas para dividir as partes do assunto, tivemos que elaborar um projeto, onde cada membro da equipe contribuiu para desenvolvê-lo, nossa equipe ficou com o tema “ A Importância da escola sobre o Direitos e deveres das crianças". 
Os projetos de Escola resgatam a solidariedade própria dos ser educador, sem, no entanto, dar margem para soluções amadoras. Mostra que a junção das forças da própria sociedade, quando bem coordenadas por programas oficiais, que envolvem os vários atores da rede de atendimento, ou do chamado Sistema de Garantia de Direitos, permite que encontremos soluções efetivas e baratas para os problemas da sociedade. Apesar de não ser regra, em muitos casos, a criança ou o adolescente acolhido acaba ficando com a família mesmo depois de completar a maioridade, uma vez que já está adaptado à sua realidade.
Wanglesia da Silva Machado.
Podemos criar diferentes propostas que afirmam os direitosde aprendizagem e o desenvolvimento na educação infantil. A partir deles, o professor pode explorar brincadeiras que valorizem o aprendizado sem perder o teor de diversão e lazer.
Por exemplo, se o professor quer ensinar matemática, ele não precisa dizer que está passando continhas de mais, já que ele pode fazer brincadeiras em que os alunos simplesmente pratiquem. Desse modo, esse aluno chega à próxima etapa (ensino fundamental) com alguma noção do que será visto de forma teórica.
Além disso, é possível criar momentos de contar histórias, nos quais as crianças terão contato com novos universos e serão estimuladas a ouvir, imaginar e interpretar, fugindo de práticas que muitas vezes acabam se tornando tediosas para o aluno, e estimulando a criatividade das crianças.
Não existem receitas prontas para aplicar os direitos de aprendizagem na escola, contudo, o professor pode pensar em atividades diárias que considerem a importância de garanti-los.
Portanto, abordar esse tema no PPAP foi uma experiência extremamente gratificante, pois além de desenvolvermos uma maneira para levar esse assunto para a sala de aula, também pudemos nos aprofundar e aprender muito mais coisas relacionadas aos direitos das crianças. 
Antônia Edineuda Paula da Silva.
O projetona proteçãortir da temática de direitos e “deveres” da criança e do adolescente, abordados no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8069/90, um marco na proteção da infância e juventude, e tem como base a doutrina de proteção integral reforçando a ideia de prioridade absoluta da Constituição.
Tornou-se lei federal em 1990. Conforme Art. 4º é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
poder público assegurar, com absoluta propriedade, a efetivação dos direitos referente à vida, saúde, alimentação, educação, lazer, profissionalização, cultura, a dignidade, ao respeito, a liberdade e a convivência
familiar e comunitária. 
A Criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi o reflexo dos avanços obtidos no âmbito internacional, em favor da infância da juventude. Dessa forma, representou uma parte importante do esforço da nação brasileira, recém-saída de uma ditadura, para alinhar com a comunidade Internacional em termos de Direitos Humanos. O ECA regulamenta, em sentido amplo, os direitos fundamentais previstos na Constituição, destaca o valor da criança e do adolescente como sujeitos de direito, prevê que eles devem receber o máximo de dedicação, devido a sua condição peculiar de pessoas em desenvolvimento físico, psicológico e social e que, portanto, tem necessidade a ser supridas nas três esferas. 
A educação é capaz de contribuir para as crianças, o seu desenvolvimento físico, psíquico social e intelectual. Por tanto, podemos identificar que muitas pessoas não têm o conhecimento a respeito das leis que garantem os direitos das crianças e dos adolescentes. Conclui-se que esse direito não vem sendo efetivados, pois a desigualdade é vista em todas partes, principalmente nos sinais de trânsito onde crianças são expostas diariamente em busca de seu sustento, e nos atendimentos da saúde sem as garantias dos mínimos sociais.
Andrea Inocêncio de Medeiros.
O seguinte projeto surgiu em cima do tema “direitos e deveres da criança” esta temática foi escolhida devido ao prévio conhecimento de um pouco da realidade das crianças com as quais passam grande parte de sua vida sendo exploradas. Percebemos que elas não conhecem seus direitos e deveres, e também não sabem que os mesmos são garantidos por lei.
Pudemos notar, que a realidade de muitas crianças é gerada por essa falta de conhecimento, como também de seus pais, que desde cedo são submetidos a ajudar em casa e sendo exposto a perigos. Entendemos que era de grande valia para a vida dos alunos esse conhecimento, pois o mesmo pode influenciar suas famílias de maneira que tenham consciência de não expor seus filhos a situações perigosas.
Por isso na atual conjuntura, faz-se necessário implementar em nossas escolas essa temática tão importante, uma vez onde ao participarmos desse projeto podemos notar a total falta de conhecimento de nossas crianças e pais a respeito do assunto, ter conhecimento dos direitos, mas também dos deveres é imprescindível na vida em sociedade para que crianças e adolescentes possam se tornar o próprio autor de sua história.
Sabemos que de acordo com a constituição federal é dever da família, da sociedade e do estado. “assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade o direito à vida, à saúde, à alimentação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, o respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (brasil, 1988).” Mas pergunto, como pedagogos o que estamos fazendo para que todos esses diretos sejam realidade na vida de nossas crianças?
Ao participar desse projeto, somos levadas a ter uma percepção mais sensível desse assunto, pois como futuros pedagogos, devemos não apenas ensinar os direitos e deveres, mas sim levar nossos alunos e pais a praticarem essa realidade, para que assim o quadro de exploração infantil acabe de uma vez por todas.
Milena dos Santos Gonçalves.
As experiências adquiridas através do PPAP me fazem refletir a atual realidade em que vivemos e de como as crianças são tratadas ou de como as tratamos, e o quanto o número de agressões físicas ou psicológicas, descasos, atos desumanos vem aumentando a cada ano de forma assustadora. 
Em cada assunto me levou a refletir sobre atos considerados “ comuns “ no dia a dia vindo de um hábito cultura errôneo, com fundamentos históricos, mas que hoje na atual sociedade em que vivemos são considerados costumes “ normais" mas que ferem todo o desenvolvimento na vida de uma criança ou de um adolescente, e que pode deixar traumas para uma vida toda. 
Como acadêmica da área da pedagogia é meu dever mudar o atual quadro triste em que vivemos de maneira a incentivar pais, professores, representantes legais e toda a comunidade de que as experiências vividas na infância e na adolescência serão guardadas e podem influenciar o desenvolvimento cognitivo e socioeducativo. Onde independentemente da raça, cor, cultura ou crença cada criança merece respeito, amor e proteção, além de seus deveres legais tais como a escolaridade que é um dever indispensável na construção social do indivíduo. 
Acredito que se lutarmos para que as leis saiam do papel e entrem em vigor em favor da proteção e da qualidade de vida das crianças e dos adolescentes mudaremos um costume Cultural errôneo, sabemos respeitá – los e eles terão a consciência de seus deveres e direitos, para que não sejam mais manipulados, abusados ou torturados por atos físicos ou psicológicos. 
Para que todos tenham a consciência de seus deveres legais, para ao cumprir- los estarão desenvolvendo sua vida socioeducativa, cognitiva, sociocultural e socioeducativo, melhorando não só a sua qualidade de vida mas como também a qualidade de vida de outros indivíduos, inclusive da nova geração infantil e adolescência.
Maria Geovania Nascimento Diógenes.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante o exposto, podemos compreender a importância da Pedagogia, utilizando metodologias diversas formas de ensino, utilizando uma didática bastante ilustrativa e participativa onde se aprende participando e socializando.
Ao elaborarmos este projeto, compreendemos a importância de lutar pelos direitos e deveres das crianças e dos adolescentes na esperança de mudar costumes culturais radicais e irregulares, acreditando de que as leis saiam do papel e sejam postas em vigor para garantir a qualidade de vida e proporcionando uma cidadania de qualidade, não só para a geração atual mas para as gerações futuras.
Abordar Direitos e Deveres das Crianças neste projeto PPAP nos deu motivação e inspiração para usarmos nossa conscientização e criatividade em prol de crianças que poderão ser alcançadas com as ideias que apresentamos,mesmo que apenas na teoria.
Adquirimos o conhecimento da seriedade de que muitas crianças e adolescentes são submetidas a viverem de formas irregulares e ilegais, por não ter a consciência de como podem se defender e de quais são seus direitos e deveres, para que não sofram mais ou para saberem onde e com quem podem buscar a ajuda, pois tem a consciência de que há leis que os amparem e os protejam e que lutem pela sua dignidade.
Dessa forma, esperamos que este trabalho possa contribuir para futuros pesquisadores interessados no tema, servindo como base e apoio para implantação de ideias em prol das crianças, principalmente na prática.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
UNICEF. História dos Direitos das Crianças. UNICEF no Brasil. Disponível em: 
https://www.UNICEF.org/brazil/história-dos-direitos-da-criança.Acesso em: 23 de outubro 2021. 
FUNDAÇÃO TELEFÔNICA VIVO.Uma breve História dos Direitos da Criança e do Adolescente no Brasil. 30 de novembro.2016. Disponível em:
http://fundacaotelefonicavivo.org.br/promenino/trabalhoinfantil/noticia/uma-breve-historia-dos-direitos-da-criança-e-do-adolescente-no-brasil/.Acesso em 23 de out.2021
BRASIL. [Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: Promulgada em 5 de Outubro de 1988.4.ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 
Sêda, E. A criança e sua Convenção no Brasil: pequeno manual. São Paulo:
CRP/6°. Região. 1996. 
Sudbrack, U.G. O extermínio de meninos de rua no Brasil. São Paulo em Perspectiva, Pgs. 22-23.2004.
SANTANA, Raquel Santos de. A dignidade da pessoa humana como princípio absoluto. 
2010.Disponível em <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5787/A-dignidade-da-pessoa-humana-como-principio-absoluto>.Acesso em: 15 out. 2021.

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