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Aborto e o papel da fisioterapia

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NOCAO DE ABORTO
Você sabe o que é o aborto?
Qual o papel da fisioterapia 
nesse processo?
01.
~
~
@a.estudantedefisio
—VIEIRA ET. AL, 2021
Dois conceitos que precisam ser esclarecidos começar a discussão 
acerca do tema: o conceito de bioética e de aborto. Nesse 
sentido, bioética é “uma caixa de ferramentas [...] para analisar, 
descrever, compreender e tentar resolver os conflitos de 
interesses e de valores que podem surgir na relação que se 
estabelece entre um profissional de saúde e os usuários do 
serviço”.
@a.estudantedefisio
@a.estudantedefisioNoção de aborto
Etimologicamente, aborto significa a privação do nascimento. Pode ser definido como a
interrupção de uma gestação antes do feto atingir sua viabilidade, ou seja, antes do
período perinatal, a partir das vinte e duas semanas completas de gestação, e com
feto pesando menos que quinhentos gramas. (Moreira et. al, 2021)
Proveniente do latim “abortus”. 
ABORTO
“Ab” significa privação e “ortus” significa nascimento 
@a.estudantedefisioPAPEL DA FISIOTERAPIA
Norma Técnica Atenção Humanizada ao Abortamento, um guia para apoiar 
profissionais e serviços de saúde e introduzir novas abordagens no acolhimento e na 
atenção:
Atenção humanizada as 
mulheres em 
abortamento
Atenção de qualidade ao abortamento e suas complicações com 
referenciais éticos-legais e bioéticos
Acolher, 
orientar e 
informar
Parceria com a 
comunidade
Planejamento 
reprodutivo
Integração com 
serviços de 
atenção a saúde 
da mulher
@a.estudantedefisio
Atuação multiprofissional e, acima de tudo, respeitando a mulher na sua liberdade, 
dignidade, autonomia e autoridade moral e ética para decidir, afastando-se 
preconceitos, estereótipos e discriminações de quaisquer natureza, que possam 
negar e desumanizar esse atendimento. 
PAPEL DA FISIOTERAPIA
Abortamento inseguro: adote, do ponto de vista ético, a conduta 
necessária: “Não fazer juízo de valor e não julgar”
(Norma Técnica Atenção Humanizada ao Abortamento)
Tipos de
aborto
02.
@a.estudantedefisio
O aborto pode ser subdivido em 4 tipos, sendo eles: natural, acidental, criminoso ou 
legal/permitido.
O aborto natural não se classifica como um crime e ocorre quando há uma
interrupção espontânea na gestação, decorrentes de acidentes ou anormalidades da
mulher ou no feto
O acidental também não é crime visto que a gestante sofreu algum trauma ou
queda que a levou a interrupção da gravidez.
O aborto criminoso trata-se de delito material de dano efetivo da vida intrauterina
que é vedado pelo ordenamento jurídico.
@a.estudantedefisioTIPOS DE ABORTO
@a.estudantedefisioTIPOS DE ABORTO
• O aborto legal/permitido se subdivide em: terapêutico/ necessário, 
eugênico, econômico/social
Terapêutico/necessário: sendo utilizado em casos para salvar a vida da gestante ou
impedir riscos iminentes à saúde da mesma em razão de gravidez anormal.
Eugênico: trata-se do aborto que interrompe a gravidez em caso de vida
extrauterina inviável, quando o feto apresenta má formação ou deficiências
O aborto econômico social é praticado por motivos de dificuldades financeiras,
quando a mãe não apresenta condições de manter o filho financeiramente.
@a.estudantedefisioTIPOS DE ABORTO
Por fim, no ano de 2012, em julgamento da Associação Dos Delegados de Polícia
Federal (ADPF) nº 54, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que não há crime
nos casos de aborto de feto com anencefalia, desde que diagnosticada por dois
médicos e que a gestante consinta, sendo chamado de “antecipação terapêutica da
data do parto”. No ano de 2016, a 1ª Turma do STF julgou o Habeas Corpus 124.306 e
entendeu que não seria crime de aborto se realizado até o primeiro trimestre da
gestação. A ADPF nº 442 está em trâmite no STF e trata, justamente, da possibilidade
de interrupção da gravidez até a 12ª semana de gestação.
LEGISLACAO
03.
~
~
@a.estudantedefisio
@a.estudantedefisioLEGISLACAO~~
- Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque:
Pena - detenção, de um a três anos.
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento:
Aborto provocado por terceiro
- Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de três a dez anos.
-Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de um a quatro anos.
- Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço,
se, em consequência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante
sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas,
lhe sobrevém a morte
Forma qualificada
@a.estudantedefisioLEGISLACAO
~
~
- Aborto necessário:
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
-Aborto no caso de gravidez resultante de estupro:
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante
ou, quando incapaz, de seu representante legal.
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico
Projeto de lei n 4.403- A (2004)
04.ASPECTOS 
ETICO-
PROFISSIONAIS 
E JURÍDICOS
´
@a.estudantedefisio
@a.estudantedefisioASPECTOS ETICO-PROFISSIONAIS E JURÍDICOS 
DO ABORTAMENTO
#1 PLANO INTERNACIONAL
• CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE DIREITOS HUMANOS, VIENA (1993): os direitos das mulheres e
meninas são parte inalienável, integral e indivisível dos direitos humanos universais, e a violência de
gênero, inclusive a gravidez forçada, é incompatível com a dignidade e o valor da pessoa humana.
• CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO, CAIRO (1994) E 4ª
CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE A MULHER, BEIJING (1995): os direitos reprodutivos são
constituídos por direitos humanos reconhecidos nos diversos tratados e convenções internacionais
e incluem o direito de toda pessoa a ter controle e decisão sobre as questões relativas à sua
sexualidade e reprodução.
• SAÚDE REPRODUTIVA: “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não de mera
ausência de enfermidade ou doença, em todos os aspectos relacionados com o sistema
reprodutivo e suas funções e processos”. (Cairo e Beijing)
@a.estudantedefisioASPECTOS ETICO-PROFISSIONAIS E JURÍDICOS 
DO ABORTAMENTO
#2 PLANO NACIONAL
• A legislação brasileira incorpora os direitos humanos internacionais e prevê princípios e
normas éticas e jurídicas relacionadas à prevenção da gestação indesejada e ao
abortamento. São elas: A Constituição Federal; Código penal, doutrina e jurisprudência;
Norma técnica prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra
mulheres e adolescentes; Código civil; e, Ética profissional.
@a.estudantedefisioASPECTOS ETICO-PROFISSIONAIS E JURÍDICOS 
DO ABORTAMENTO
#3 ETICA PROFISSIONAL
• DO SIGILO PROFISSIONAL: Diante de abortamento espontâneo ou provocado, o(a)
médico(a) ou qualquer profissional de saúde não pode comunicar o fato à autoridade
policial, judicial, nem ao Ministério Público, pois o sigilo na prática profissional da assistência
à saúde é dever legal e ético, salvo para proteção da usuária e com o seu consentimento. O
não cumprimento da norma legal pode ensejar procedimento criminal, civil e ético
profissional contra quem revelou a informação, respondendo por todos os danos causados à
mulher. É crime: “revelar a alguém, sem justa causa, segredo de que tem ciência em razão
de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem”
(Código Penal, art. 154).
´
@a.estudantedefisioASPECTOS ETICO-PROFISSIONAIS E JURÍDICOS 
DO ABORTAMENTO
#3 ETICA PROFISSIONAL
• QUANTO À MENOR DE IDADE: Código de Ética Médica: “é vedado ao médico revelar segredo
profissional referente a paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou responsáveis
legais, desde que o adolescente tenha capacidade de avaliar seu problema e de conduzir-se
por seus próprios meios para solucioná-los, salvo quando a não revelação possa acarretar
danos ao paciente” (art. 103).
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005)
´
@a.estudantedefisioASPECTOS ETICO-PROFISSIONAIS E JURÍDICOSDO ABORTAMENTO
#3 ETICA PROFISSIONAL
• DA OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA: Código de Ética Médica: “o médico deve exercer a profissão
com ampla autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais a quem ele não
deseje, salvo na ausência de outro médico, em casos de urgência, ou quando sua negativa
possa trazer danos irreversíveis ao paciente” (art. 7º). É seu direito “indicar o procedimento
adequado ao paciente observando as práticas reconhecidamente aceitas e respeitando as
normas legais vigentes no país” (art. 21) e “recusar a realização de atos médicos que, embora
permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência” (art. 28). É vedado
“descumprir legislação específica nos casos de transplante de órgãos ou tecidos,
esterilização, fecundação artificial e abortamento” (art. 43) e “efetuar qualquer
procedimento médico sem o esclarecimento e o consentimento prévios do paciente ou de
seu responsável legal, salvo em iminente perigo de vida” (art. 48).
´
@a.estudantedefisioASPECTOS ETICO-PROFISSIONAIS E JURÍDICOS 
DO ABORTAMENTO
#3 ETICA PROFISSIONAL
• Não cabe objeção de consciência:
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005)
´
@a.estudantedefisioASPECTOS ETICO-PROFISSIONAIS E JURÍDICOS 
DO ABORTAMENTO
#3 ETICA PROFISSIONAL
• Em caso de omissão, o(a) médico(a) pode ser responsabilizado(a) civil e criminalmente pela
morte da mulher ou pelos danos físicos e mentais que ela venha a sofrer, pois podia e devia
agir para evitar tais resultados (Código Penal, art. 13, § 2º).
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005)
´
@a.estudantedefisioASPECTOS ETICO-PROFISSIONAIS E JURÍDICOS 
DO ABORTAMENTO
#3 ETICA PROFISSIONAL
• É dever do Estado, manter, nos hospitais públicos, profissionais que realizem o abortamento.
Caso a mulher venha a sofrer prejuízo de ordem moral, física ou psíquica em decorrência da
omissão, poderá haver responsabilização pessoal e/ou institucional.
´
SOCIOLOGIA
05.
@a.estudantedefisio
@a.estudantedefisioSOCIOLOGIA DO ABORTO
É um fenômeno presente, em todas as 
sociedades, durante toda a historia humana, 
sendo atualmente um dos maiores 
problemas sociais do mundo 
contemporâneo, dada as suas consequências 
perante as relações sociais. 
SOCIOLOGIA DO ABORTO
No campo ético, o aborto é um assunto que gera muita polêmica, e com isso se
estabeleceram dois grupos principais:
Pro-vida
Reunem pessoas que são contra a prática, e trazem argumentos como a banalização do
aborto e da vida, além de problemas psicológicos
Pro-escolha
São os que estão a favor de uma legislação que descriminalize a prática,
argumentando que tal atitude irá beneficiar a mulher e a sociedade no âmbito ético,
com a diminuição de clínicas clandestinas, gastos do SUS (Sistema Único de Saúde) e o
controle de natalidade.
´
´
´
@a.estudantedefisio
@a.estudantedefisioSOCIOLOGIA DO ABORTO
Para o Brasil, calcula-se que
31% das gestações terminam
em abortamento.
Estima-se haver ocorrência
anual de 1.443.350
abortamentos, com taxa de
3,7 abortos/100 mulheres de
15 a 49 anos
(Corrêa & Freitas, 1997)
AVALIACAO 
LEGAL E MORAL 
DO ABORTO
~
~06.
@a.estudantedefisio
AVALIACAO LEGAL E MORAL DO ABORTO
~
~
“Quando se inicia a vida?”
Questões éticas, morais, religiosas e 
jurídicas (Estrade, 2021)
@a.estudantedefisio
AVALIACAO LEGAL E MORAL DO ABORTO
~
~
Questionario´
Quando você é favorável ao 
aborto provocado?
a) Nunca 
b) Estupro 
c) Risco de vida 
d) Malformação do feto 
e) A mulher não deseja o 
filho 
f) Dificuldades 
socioeconômicas 
g) Gravidez na adolescência 
1. 2. 3.
Na sua opinião, o aborto 
deveria ser 
totalmente 
descriminalizado? 
a) Sim 
b) Não 
Sua opinião é 
influenciada por 
algum movimento? 
a) Religioso 
b) Feminista 
c) Outro 
d) Nenhum
@a.estudantedefisio
AVALIACAO LEGAL E MORAL DO ABORTO
~
~
Estudo de Estrade – Universidade Federal do Pampa (RS), em 2020
“O abortamento deveria ser descriminalizado?”
- 4,6% - sem opinião formada;
- 34,53% - contra;
- 55,81% - a favor.
(muitos estudantes basearam-se me questões sociais e religiosas 
para responderem o questionário).
@a.estudantedefisio
@a.estudantedefisio
AVALIACAO LEGAL E MORAL DO ABORTO
~
~
Laicidade do Estado – Constituição de 1988, art. 19, inciso I – crenças
religiosas não regulam as instituições do Estado (Constituição da
República Federativa do Brasil, 1988).
Portaria nº 2436, de 21 de setembro de 2017, parágrafo 3º - todos tem
igualdade no acesso à saúde, independente de crenças religiosas e
filosóficas dos participantes e servidores da rede pública (Ministério
da Saúde, 2017).
Dois fatores que baseiam e fundamentam a avaliação moral e ética do
aborto em relação aos serviços de saúde;
Bioética: prevê atenção humanizada às mulheres a partir dos seus
princípios fundamentais: autonomia, beneficência, não
maleficência e justiça (Ministério da Saúde, 2005).
ANALISE 
FENOMENOLOGICA
07.
´
@a.estudantedefisio
@a.estudantedefisioFENOMENOLOGIA
A perspectiva fenomenológico-existencial é uma reflexão sobre o modo humano de ser-
no-mundo (HEIDEGGER, 1927/1989), buscando compreender os significados que o homem
atribui ao mundo e o sentido que um fenômeno tem para determinada pessoa. (CRITELLI,
1996).
ANALISE FENOMENOLOGICA´
UMA EXPERIENCIA DE SOFRIMENTO E CULPA
• As mulheres, ao provocarem um aborto, rompem com a sua facticidade, isto é, com valores,
juízos e preconceitos que as constituíram (REBOUÇAS; DUTRA, 2013).
• A mulher é culturalmente preparada para a gravidez e o parto mas nunca para a
possibilidade de um aborto (REBOUÇAS; DUTRA, 2011).
^
@a.estudantedefisioANALISE FENOMENOLOGICA´
O ABORTO COMO UMA ESCOLHA
• De acordo com a perspectiva fenomenológica, somos livres para
escolher os rumos da nossa existência;
• São vários os fatores que levam uma mulher a decidir abortar, lembrando que tais fatores
não diminuem o conflito existente nessa decisão, não havendo também uma relação
simples e direta entre tais fatores e a realização de um aborto;
• Ao fazerem essa escolha, as mulheres percebem-se sozinhas e desamparadas; primeiro, por
se tratar de uma opção que somente cabe a elas e, segundo, por ser uma situação que
carrega um estigma muito forte, fazendo com que as pessoas se afastem desse assunto
(REBOUÇAS; DUTRA, 2013).
@a.estudantedefisioANALISE FENOMENOLOGICA´
SIGNIFICADOS E PROJETOS FUTUROS APÓS A EXPERIÊNCIA DO ABORTO
• Estabilidade afetiva e profissional;
• Segundo Heidegger (1927/1989), a vida é um projeto, isto é, o homem enquanto ser lançado
no mundo possui uma pré-compreensão desse mundo, a partir do qual irá projetar-se em
algumas possibilidades e não em outras;
• A experiência do aborto parece de alguma forma ter modificado essas mulheres
(REBOUÇAS; DUTRA, 2013).
NOTÍCIA
“https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/0
5/02/rascunho-de-voto-de-ministro-da-
suprema-corte-dos-eua-e-vazado-texto-
pode-acabar-com-o-direito-ao-aborto-no-
pais.ghtml?utm_source=share-
universal&utm_medium=share-bar-
app&utm_campaign=materias”
@a.estudantedefisio
OBRIGADA!
Bioética e deontologia
@a.estudantedefisio
REFERENCIAS
AZEVEDO, K. R., & ARRAIS, A. R. (2006). O mito da mãe exclusiva e seu impacto na depressão pós-parto. Scielo, 
Psicologia-Reflexão e Crítica, 2006, p. 269-276. Disponível em: 
<https://www.scielo.br/j/prc/a/GS9STNVGFxTFh3qTFZJYv4Q/?lang=pt#:~:text=Acreditamos%20que%20a%20mulher%20c
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BARBOSA, P. Z. COUTINHO, M. L. R. Maternidade: novas possibilidades, antigas visões. Scielo, Psicologia Clínica, 
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<https://www.scielo.br/j/pc/a/X3dyWtRFFFfy8wnyZMgzgYd/abstract/?lang=pt#:~:text=Motherhood%3A%20new%20poss
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BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção humanizada ao aborto. Brasília - DF, 2005. Disponível em: 
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BRASIL.Ministério da saúde. PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017. Disponível em: 
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_ 22_09_ 2017.html>. Acesso em: 29 abr. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. PRINCIPAIS QUESTÕES SOBRE O ABORTO, 2019. Disponível em: 
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^
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FILHO, J. N. Aborto (arts, 124 a 128), 2016. Disponível em: <http://josenabucofilho.com.br/home/direito-penal/parte-
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REFERENCIAS
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religioso%2C%20jur%C3%ADdico%20e%20bio%C3%A9tico>. Acesso em: 7 mai. 2022.
MORAIS, L. R. A legislação sobre o aborto e seu impacto na saúde da mulher, Rev. Senatus, Brasília, v. 6, n. 1, p. 50-58, 
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6#:~:text=O%20aborto%20pode%20ser%20natural,%2C%20como%20traumatismos%2C%20quedas%20etc>. Acesso em: 
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