PAPER IMPACTO DOS CUSTOS

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1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Administração (FLC2632) – Prática do 
Módulo VIII – 02/05/2022 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Jamais imaginaríamos que entre o final de 2019 e o início de 2020 tudo mudaria 
e que a humanidade começaria a enfrentar uma situação catastrófica: a pandemia 
causada pela COVID 19 
As exigências que foram tomadas como isolamento social, e os protocolos de 
cuidados sanitários, acabaram influenciando a vida de milhares de pessoas. Não 
somente instituições, como as Organizações empresariais tiveram impacto direto, do 
mesmo modo que a população foi pega de surpresa pela situação pandêmica, pode-se 
afirmar sem sombra de dúvidas o mesmo efeito para as empresas, que tiveram que se 
reiventar, e propor novos métodos para sobreviverem ao mercado, implantando por 
exemplo, o trabalho remoto. 
 E é justamente nesse cenário inesperado, que as organizações tiveram que 
repensar seu modo de como utilizar o pessoal, a mão de obra, matéria prima e também 
rever seus ciclos operacionais. 
Da mesma maneira que as pessoas, as empresas não puderam mais viver sem 
pensar nos custos de vida e despesas. As empresas tiveram reorganizaram suas escalas 
de produção de materiais e de serviços, devido a escassez de entrada de recursos, que 
ocasionou na redução de investimentos e pagamentos de obrigações. É através disto, 
que é de suma importância discutir sobre como os custos impactaram as organizações 
neste tempo de pandemia e como a gestão de custos pode somar nestas situações. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Individual ou coletiva, de capital fechado ou aberto , as organizações 
empresariais são constituídas especificamente para desenvolver uma atividade 
empresarial com ou sem fins lucrativos. Suas ações podem ser as mais diversas 
possíveis: no setor primário (agricultura), no setor secundário (indústria), no terciário 
(setor de serviços ), ou mesmo no quaternário ( organizações ). 
Não há agências governamentais em qualquer caso, trabalhando para uma 
empresa ou não, todos na sociedade são beneficiários da atividade empresarial. Estima - 
O IMPACTO DOS CUSTOS EM TEMPO DE 
PANDEMIA 
 
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se que existam mais de 6 milhões de empresas no Brasil formais, como empresas micro 
e de pequeno porte em sua maioria, esta é uma pequena parcela do cenário empresarial 
brasileiro. Segundo Neto e Silva (2006, p . 34), esses negócios estão inseridos no 
mercado de capitais brasileiro , regulado pelo Sistema Financeiro Nacional, instituído 
em 1964 com a Lei da Reforma Bancária. 
Além disso, como resultado da globalização, os sistemas financeiros de outros 
países foram interligados, especialmente pelo mercado de câmbio e o mercado 
monetário. Mesmo sendo a maior parte das empresas de pequeno e médio porte, 
realizam práticas de negócios internacionais, como uma importação, matéria-prima, 
tecnologia e instrumentos diversos. Assim, a alteração do fluxo no mercado 
internacional tem impactos sobre a vida e a organização das empresas, aqui, existentes. 
Como resultado, destaca-se a importância da Gestão de Custos na vida 
empresarial, com o objetivo de fortalecer a empresa, seus relacionamentos internos e 
externos, e torná-la menos vulnerável às influências negativas do mercado. 
MARQUES (2019), destaca em seu artigo que os custos de uma organização 
estão associados aos produtos e serviços de uma entidade. São os gastos consumidos no 
ambiente de trabalho, desde a fabricação de determinado produto, até pagamento de 
salários, material, energia elétrica, FGTS, telefone, etc. 
De acordo com Bruni e Famá (2004, p. 25), os custos representam os gastos 
relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. 
Em geral, os custos podem ser entendidos como “medidas monetárias dos 
sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar para atingir seus objetivos” 
(BRUNI; FAMÁ, 2003, p. 21). 
De acordo com artigo de José Roberto Marques (2019), os custos podem ser 
dividos em quatro tipos: diretos, indiretos, fixos e variáveis. 
Os custos diretos estão atribuídos aos produtos e serviços que a organização 
oferece em seu segmento. “[...]entendemos que os custos diretos são aqueles que o 
empresário, empreendedor ou o gestor conseguem identificar e mensurar com 
facilidade, de forma clara e objetiva, sendo exemplos disso as matérias-primas 
utilizadas na produção direta do produto, bem como a mão de obra contratada para 
prestar os serviços fins da organização.” (MARQUES, 2019). 
“Custos indiretos são aqueles que não estão necessariamente ligados nas 
atividades realizada pela organização. Ou seja, afetam a produção, seja ela do produto 
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ou do serviço, porém não tem relação de modo direto com eles. Luz, água e internet são 
exemplos deste tipo de custo.” (MARQUES, 2019). 
Já que como citado anteriormente, conforme artigo de MARQUES (2019), ele 
não tem relação direta com os demais custos, e por este motivo, não é incluído em custo 
de produto ou serviço. É feito um rateio para que estes valores possam ser integrados no 
preço final do que cada empresa oferece. 
Os custos fixos, são aqueles que não sofrem alteração de valor, independente da 
produção do mês, como por exemplo o alguel pago pela empresa. 
Por fim, os custos variáveis é o custo que é estabelecido de acordo com a 
produtividade da empresa. “para exemplificar, posso citar a matéria-prima utilizada para 
a produção. Dependendo da quantidade de produto que for produzido, haverá a 
necessidade de adquirir suprimentos, para que este processo seja realizado.” 
(MARQUES, 2019). 
A partir da proposição acima, uma variante dentro do plano orçamentário em 
que o gestor de custos precisa ficar muito atento é em relação ao desperdício. Conforme 
SHIER (2011, p. 194), através da análise e da experiência, toda a escala produtiva tem 
condições de realizar previsões na quantidade produzida de determinada coisa e na 
correspondente quantidade de matéria-prima e mão de obra. Por exemplo, sabe-se que 
com 1 tonelada de alumínio se faz 500 panelas com cerca de 30 pessoas trabalhando; 
issosignifica que em condições normais, a mesma tonelada não produz o dobro de 
panelas. É uma questão de lógica fixa. O número de pessoas trabalhando, no caso, é 
uma variável na linha do tempo. Nesse sentido, a variação na produção para baixo da 
expectativa pode ser evidência de desperdício. O desperdício material deve ser evitado. 
Uma última consideração é que não se pode ser negligenciada a elaboração do 
relatório gerencial de custo, quer seja bimestral, semestral, anual. Ele revela o cuidado 
com modo de investimento dos recursos que a organização empresarial. Deve ser 
compreensível para todos os que dele podem fazer uso, no campo de custeio, financeiro 
e contábil. São características desse relatório: oferecer as informações periodicamente, 
as informações antecipando a tomada de decisão, detalhamento suficiente para que se 
possa ter de modo real e o mais possível preciso da situação de gastos Este relatório 
deve ser também checado para que não possa ter informações errôneas que ofereçam 
um contexto equivocado e permita tomada de decisão infrutífera (Cf. SCHIER, 2011, p. 
205) . 
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De acordo com uma pesquisa realizada em 2021 pelo site Brasil El País, aponta-
se que mais de 700.000 empresas tiveram que fechar suas portas pela razão de não 
conseguirem dar a volta por cima, muitas vezes pelo fato de não ter uma pequena 
reserva guardada para tais eventualidades, levando em consideração que estamos 
sujeitos constantemente a qualquer tipo de imprevisto que possa ocasionar o sucesso de 
uma empresa. 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
O presente trabalho, tem como obejtivo principal abordar sobre a maneira em 
como a pandemia impactou os custos das organizações. 
O método utilizado foi a pesquisa exploratória,onde foi realizada a leitura e 
revisão de materiais bibliográficos, artigos científicos e sites. 
A pesquisa exploratória de acordo com (PONTE Et. Al. 2007), tem como 
objetivo principal a incorporação e o aprimoramento de novas ideias ou intuições, sendo 
extremamente flexível e tornando relevante todos os aspectos levantados sobre o 
assunto. 
(PONTE Et. Al. 2007) ainda ressalta que em sua maioria, as pesquisas 
exploratórias envolvem levatamento bibliográfico, documental, questionários ou 
entrevistas. 
Houve um levantamento e exposição de ideias, levando em consideração o tema 
proposto, tendo como critério para a escolha dos materiais utilizados, a confiabilidade 
das informações. 
Elaboramos a pesquisa desta forma, para esclarecer os tipos de custos, e onde 
cada um atua e quais os impactos causados pela pandemia. 
Num primeiro momento, foi feita a seleção dos materiais a serem utilizados. 
Após isso, a leitura e coleta de informações, visto quea escolha do conteúdo a ser 
destacado neste trabalho deve ser claro e objetivo. 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
O impacto da pandemia de Covid-19 nas organizações empresariais foi enorme, 
e o impacto negativo pode ser maior. De fato, uma estrutura de busca maior e uma 
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solução com um pouco de criatividade no contexto de parte do problema com muitos 
resultados. 
Muitas empresas, especialmente de pequeno e médio porte, continuam 
sobrevivendo, até satisfatoriamente, no entanto, não é o quadro da maior parte das 
empresas. As interligações das empresas por causa dos mercados de capitais e a oferta 
de matérias-primas mantêm o ciclo mais diversificado, as operações espalham mais o 
impacto da pandemia em todas as unidades de negócios firmemente. 
Obrigatóriamente muitas empresas tiveram que fechar ciclos de produção para 
atender protocolos de segurança emitidos por estados e municípios. O trabalho 
presencial foi substituído aos poucos pelo trabalho remoto. O produto oferecido não é 
relativo em muitos aspectos, de acordo com a demanda, aumentando assim o preço e 
modificando-o ligeiramente política nacional de inflação. 
Além disso, as empresas tiveram que reorganizar seu capital de giro, bem como 
observando com maior atenção o fluxo de caixa e a condição positiva de liquidez, 
visando manter os compromissos, especialmente com os fornecedores. Com o 
arrefecimento da demanda de mercado, muito daquilo que estava produzido não pode 
ser comercializado. O que já estava comercializado, pela paralização de vias e entradas, 
foram entregues fora do prazo, gerando transtornos. Além da quebra de compromissos e 
contratos. 
O momento no qual vivemos não foi fácil para os gestores, pois eles precisam 
estar tão envolvidos em termos de saúde corporativa e em termos de saúde dos 
colaboradores, pois a pandemia afetou particularmente saúde das pessoas. Se até agora 
não houve nenhum compromisso com uma perspectiva mais global das pessoas 
envolvidas na vida da empresa, a pandemia ajudou muitas iniciativas e reflexões. Os 
gestores de custos precisam manter um bom espírito de diálogo com todos 
departamento da empresa, pois esta é a única forma de receber informações da primeira 
fonte. Essas informações são seguras e requerem verificação, permitindo que os 
gerentes criem uma visão abrangente da empresa que está atualmente passando por 
previsões de médio a longo prazo ao mesmo tempo. 
Um outro foco que precisa ser visto está no plano de custeio a folha de 
pagamento, visto que as empresas tiveram uma queda em seus lucros, afetando 
diretamente sua produção e por sequencia o salario de seus funcionários. 
Mesmo que tal custeio não incida sobre o ciclo operacional, no montante dos 
custos, pelo método de rateio, influencia na precificação e no orçamento empresarial. 
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Não se pode negar a participação do Gestor de Custos na efetuação do 
orçamento empresarial, cuja folha de pagamento, é uma razão importante. 
A manutenção do emprego vai de encontro a razão existencial social da empresa, 
faz parte de sua atividade oferecer emprego e remuneração pela força de trabalho. Em 
tempo de crise, é possível que a força de trabalho seja diminuída e a empresa tenha que 
cortar mão-de-obra, já que por lei e convenção não se pode fazer muito pela redução 
salarial. Pode-se ainda apontar que é muito importante em tempo de crise pensar num 
levantamento de custos visando a eliminação de desperdícios e otimizando os resultados 
de produção ou prestação de serviço. As despesas são tidas como fixas em curto prazo, 
no entanto, é preciso que o gestor fique atento ao plano orçamentário de modo que 
possa perceber uma variação entre o gasto orçado e o realizado. Essa variação mostra a 
seriedade pela qual o plano orçamentário foi realizado e tido como importante para a 
gestão. Uma coisa são os propósitos orçamentários, outro assunto diferente, é o que foi 
realizado desse orçamento empresarial. 
 
Podemos destacar que custos é tudo aquilo que um negócio investe, gasta para 
poder funcionar. Podendo ser toda e qualquer despesa ligada a produção como também 
aos impostos pagos como a matéria-prima e a mão de obra e ainda a energia elétrica e 
água utilizados em todo o processo de fabricação 
Sobre custos podemos ainda citar alguns tipos de custos como custo direto que 
está ligado diretamente a fabricação de um produto até o processo final bem como o 
custo indireto que não faz parte diretamente mas que está ligada de alguma forma neste 
caso podemos citar como exemplo o salário. 
Através deste trabalho fica mais perceptível a importância de termos uma gestão 
de custos mais apurada. Ter uma gestão de custos estável sempre foi fundamental para o 
andamento e sucesso de uma empresa. Entretanto, devido à crise de covid 19 enfrentada 
nos últimos anos foi ainda mais enfatizada ganhando. 
 O momento não está muito favorável para tratarmos sobre o assunto, já que 
vivemos uma das maiores crises dos últimos tempos, a então “pandemia”. Muitas 
empresas estão se reerguendo aos poucos, utilizando novas estratégias e meios para 
tentar ao menos reduzir os prejuízos e até mesmo não ficando no vermelho. 
Muitas empresas solicitaram a muitos funcionários e colaboradores para 
desfrutar dos respectivos direitos a férias, como forma de reduzir temporariamente a sua 
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presença. Outros são demitidos ou aceitos em outros termos porque existe a 
possibilidade negociações do governo federal. 
Apesar da pandemia ter causado uma enorme crise para todo o comércio 
podemos analisar a situação com um olhar mais amplo. É possível trabalhar de casa, o 
famoso “home office”, ainda mais hoje em dia que o enfoque está cada vez mais voltado 
para as redes sociais como forma de se comunicar e divulgar produtos e serviços, sem 
mesmo precisar se direcionar até seus clientes e respectivos estabelecimentos. 
Devido a situação enfrentada, empresas, colaboradores tiveram que se reinventar 
buscando novas alternativas e soluções, para assim continuar o giro de vendas e manter 
o negócio em pleno funcionamento, reduzir gastos também foi e continua sendo uma 
das alternativas buscadas pelos gestores. 
É necessário que repensamos nossas escolhas. Em meios à tantos desafios fica 
indispensável de forma cada vez mais intensa um planejamento e gestão de custos mais 
detalhada, desta forma se tem um controle mais apurado do que se pode modificar e 
melhorar. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços. 5. ed. 
São Paulo: Atlas, 2010. 
 
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<http://www.bwsconsultoria.com/2010/08/importancia-do-controle-de-custos-
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2C%20operando%20com%20preju%C3%ADzo >. Acesso em: 24 abril 2022. 
 
OLIVEIRA, Joana. 716.000 empresas fecharam as portas desde o início da 
pandemiano Brasil. Disponível em < https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07-
19/716000-empresas-fecharam-as-portas-desde-o-inicio-da-pandemia-no-brasil-
segundo-o-ibge.html >. Acesso em: 24 abril 2022. 
 
MARQUES, José Roberto. Conheça os 4 tipos de mais comuns de uma empresa. 
Disponível em < https://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-os-6-tipos-de-custos-
mais-comuns-de-uma-empresa/ >. Acesso em: 19 mai. 2022. 
 
NETO, Assaf; SILVA, C. Fundamentos de Gestão Financeira. 7. Ed. São Paulo: 
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PONTE, V. M. R. Et al. Análise das Metodologias e Técnicas de Pesquisa Adotadas 
nos Estudos Brasileiros Sobre Balances Scorecard: um estudo dos artigos 
publicados em um período entre 1999 a 2006. Gramado, 2007. 
 
SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão de Custos. 2. ed. Curitiba: Editora IBPEX, 
2011. 
 
SENS, Marco Antônio. Gestão de Custos. Indaial: UNIASSELVI, 2011.