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2º Simulado TJDFT
(Analista Judiciário,
Área Judiciária: Sem
Especialidade e Oficial
de Justiça Avaliador
Federal) 01/05/2022
(Gabarito)
TJDFT (Analista Judiciário - Sem
Especialidade e Oficial de Justiça)
Simulados - 2022 (Pós-Edital)
Autor:
01 de Maio de 2022
85416800020 - Felipe Alegransi
1 
Simulado TJDFT Analista – Sem Especialidade – 01/05/2022 
 
 
 
 
2º Simulado TJDFT (Analista Judiciário, Área Judiciária: Sem Especialidade e Oficial de Justiça Avaliador Federal) 01/05/2022 (Gabarito)
TJDFT (Analista Judiciário - Sem Especialidade e Oficial de Justiça) Simulados - 2022 (Pós-Edital)
www.estrategiaconcursos.com.br
186504085416800020 - Felipe Alegransi
2 
Simulado TJDFT Analista – Sem Especialidade – 01/05/2022 
 
 
Simulado Especial 
Simulado TJDFT Analista Judiciário, Área Judiciária Sem Especialidade e Oficial de 
Justiça Avaliador Federal – Pós Edital 
Nome: 
___________________________________________________________________________________ 
 
 
 
INFORMAÇÕES SOBRE O SIMULADO EXCLUSIVO 
 
1 – Este simulado conta com questões focadas no concurso do TJDFT; 
2 – A prova contém 60 itens que abordam conhecimentos cobrados no conteúdo programático; 
3 – As questões são inéditas e foram elaboradas pelos nossos professores com base no perfil da banca Cebraspe. 
4 – Este PDF foi enviado por e-mail, disponibilizado na área do aluno e em um artigo publicado no blog do 
Estratégia Concursos; 
5 – Os participantes têm das 8:00 às 12:00 para responder às questões e preencher o Gabarito Eletrônico; 
6 – O link para preencher o formulário com seu gabarito está localizado na última página deste PDF; 
7 – O Gabarito do Simulado e o Ranking Classificatório com nota serão divulgados no blog do Estratégia 
Concursos. 
8 – Esse simulado é uma autoavaliação! Você mesmo(a) vai corrigir, a partir do padrão de respostas disponível 
na área do aluno. 
PREENCHA SEU GABARITO NO LINK - https://bit.ly/Simulado-TJDFT-Sem-Especialidade-01-05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2º Simulado TJDFT (Analista Judiciário, Área Judiciária: Sem Especialidade e Oficial de Justiça Avaliador Federal) 01/05/2022 (Gabarito)
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Simulado TJDFT Analista – Sem Especialidade – 01/05/2022 
 
CONHECIMENTOS GERAIS 
PORTUGUÊS 
Fabricio Dutra 
01. Assinale a opção em que a frase apresenta 
incoerência. 
a) Crise entre poderes ganha novos contornos. 
b) A educação é a arma mais poderosa que você pode 
usar para mudar o mundo. 
c) As crianças estão morrendo de fome por causa da 
riqueza do país. 
d) Não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa 
reação a elas. 
e) Temos de nos tornar a mudança que queremos ver. 
Gabarito: C 
Comentários: A incoerência reside no fato de a riqueza de 
um país, por consequência lógica, dever ser responsável 
por diminuir ou acabar com a fome. Se há riqueza e há 
fome, há incoerência. 
 
02. Abaixo aparecem opiniões variadas, todas elas 
expressas de um modo impessoal. A citação a seguir que 
contém elementos de personalização é: 
a) O cumprimento dos protocolos sanitários só será 
possível se toda a população assumir a responsabilidade 
e se unir em prol do benefício de todos. 
b) Entre os 15 países pesquisados, em 8 deles, inclusive 
no Brasil, o percentual de pessoas que evitam sair de 
casa é maior que 80%. 
c) Marselha, onde eu moro, tornou-se uma cidade 
fantasma. Esta situação é mais do que desconfortável: 
ela modifica a qualidade e a própria natureza da 
experiência do tempo. 
d) A teoria da Evolução é novamente confrontada com as 
teorias religiosas da retribuição e da graça. 
e) A principal precaução é manter a ordem do dia. A nossa 
diretriz deve ser a procura do vínculo com a natureza. 
Gabarito: C 
Comentários: Marcas de personalização textual são 
encontrar por meio de que adjetivos que caracterizam 
o substantivo por meio de uma avaliação pessoal, de 
uma opinião, de um julgamento pessoal. Observe que 
isso ocorre no termo ‘desconfortável’, presente no item 
C, referente à cidade de Marselha. 
 
03. Assinale a opção em que o verbo destacado possui 
mais de uma possibilidade de flexão. 
a) O escrivão Pero Vaz de Caminha, da armada de 
Pedro Álvares Cabral, legou à posteridade um 
testemunho raro: o do encontro de dois mundos 
distantes numa praia sul-americana em abril de 1500. 
b) Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, 
nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro. 
c) Citam-se aqui provas testemunhais do primeiro 
nome do Brasil por boa razão: Vera Cruz jamais foi 
usado. 
d) Depois de aceitar o batismo, a maioria dos índios 
fugia para o mato e retornava à vida tradicional, 
inclusive ao canibalismo. 
e) Os acionistas, pequenos investidores, na maioria, 
decidiram demiti-lo em 1644. 
Gabarito: D 
Comentários: No item D, ocorre um caso clássico de 
concordância facultativa da Língua Portuguesa: os 
sujeitos partitivos. No caso específico da questão, a 
expressão ‘a maioria dos índios’ permite dupla 
concordância: a concordância gramatical: com o núcleo 
do sujeito (o qual está no singular) e a concordância com 
o especificador (o que está no plural). Assim sendo, são 
corretas as duas seguintes orações: 
- A maioria dos índios fugia. 
- A maioria dos índios fugiam. 
 
04. No último mês de 1640, uma revolução pôs fim aos 60 
anos de domínio espanhol e levou ao trono português o 
duque de Bragança, coroado como Dom João IV. Mas 
a notícia do fim da união ibérica – como é conhecido 
o período de submissão lusitana à dinastia espanhola 
dos Habsburgos – demorou a alcançar a colônia de 
ultramar. Os moradores da vila de São Paulo de 
Piratininga só tomaram conhecimento da troca de 
cabeças coroadas em meados de maio do ano seguinte. 
A afirmativa inadequada a respeito da leitura do texto 
acima é: 
a) O Brasil demorou a sentir os efeitos do fim da união 
ibérica. 
b) A revolução aconteceu no mês de dezembro. 
 
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Simulado TJDFT Analista – Sem Especialidade – 01/05/2022 
 
 
c) A união ibérica foi um período de parceria e divisão do 
trono entre portugueses e espanhóis. 
d) A expressão ‘troca de cabeças coroadas’ apresenta 
uma representação metonímica. 
e) O texto é essencialmente informativo. 
Gabarito: C 
Comentários: Não se deixe enganar! A banca solicitou a 
afirma inadequada. O que se diz na letra C não é 
compatível com o que se apresenta no texto. Observe 
que o texto fala sobre submissão portuguesa e dinastia 
espanhola, ou seja, não há parceria e divisão de trono. 
 
05. Se a lagosta é peixe porque se desloca dando saltos, 
então o canguru quando pula é uma ave. 
A respeito da estruturação do pensamento de Paulo de 
Castro Moreira da Silva, assinale a opção que se mostra 
adequada. 
a) O termo ‘porque’ poderia grafado da seguinte forma: 
‘por que’. 
b) O modo com a lagosta se desloca é apresentada por 
meio de uma oração subordinada desenvolvida. 
c) O termo ‘então’ é uma conjunção consecutiva. 
d) A conjunção ‘Se’ apresenta valor de causa. 
e) O trecho acima pertence ao gênero fábula. 
Gabarito: D 
Comentários: Na letra A, o erro consiste em afirmar que 
se pode empregar o termo ‘por que’ – de forma 
separada. No texto original há a conjunção causa, que 
se deve ser grafada de forma junta. 
Na letra B, fala-se em oração desenvolvida, quando – na 
verdade – o modo como a lagosta se move é relatado 
por uma oração reduzida. 
Na letra C, o corretoé analisar a conjunção ‘então’ como 
conclusiva. 
Na letra E, não há o gênero fábula no texto em questão. 
Na letra D, a verdade. A conjunção ‘Se’, quando é 
acompanhada de um fato não hipotético, equivalendo a 
‘Já que’, tem valor de causa. 
 
 
 
 
 Nos anos 50, depois de esgotar os estoques do 
crustáceo no litoral europeu, os franceses foram 
pescá-lo na costa da África. Não tardou para o 
pescado escassear também por lá. Em 1961, o 
embaixador francês Jacques Baeyens obteve do 
presidente João Goulart licença para navios 
franceses pesquisarem as reservas lagosteiras no 
Nordeste. Da pesquisa à pesca foi um passo, na 
surdina. A lagosta capturada na costa brasileira era 
transportada até Dacar, na África, e dali expedida por 
avião para Paris. Só então a indústria pesqueira 
nordestina percebeu o valor do crustáceo. Políticos 
e empresários correram a Brasília a reclamar da 
concorrência francesa. Com a mesma ligeireza que 
concedera a licença, João Goulart a revogou. A 
Marinha ficou encarregada de fazer valer a decisão. 
Em janeiro de 1962, por ordem do almirante Suzano, 
a corveta Ipiranga apreendeu um pesqueiro francês em 
águas nordestinas. O barco foi logo liberado, mas se 
havia criado o contencioso. 
 
06. Sobre o texto acima, assinale a alternativa incorreta: 
a) O termo crustáceo retoma, por coesão por 
hiperonímia, o substantivo ‘lagosta’. 
b) A indústria pesqueira brasileira sempre valorizou a 
lagosta, daí o incômodo com o fato de os franceses 
chegarem para explorar. 
c) A expressão ‘na surdina’ significa ‘em segredo’. 
d) Apesar de o barco ter sido logo liberado, instalou-se 
um mal-estar entre os dois países. 
e) Infere-se que a pesquisa não foi o real motivo da 
presença francesa em águas brasileiras por causa da 
lagosta. 
Gabarito: B 
Comentários: No texto, fala-se que a indústria pesqueira 
brasileira somente valorizou a lagosta quando houve o 
‘saque’ por parte dos franceses. 
 
07. Assinale a opção que esteja corretamente pontuada: 
a) Desde a morte da mãe, a princesa Leopoldina, 
em 1871, Pedro Augusto, morava com os avós. 
b) Os sete anos de regência levaram o país à exaustão. 
Revoltas explodiam em sequência nas províncias – a 
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Simulado TJDFT Analista – Sem Especialidade – 01/05/2022 
 
 
Balaiada no Maranhão, a Cabanagem no Pará e no Rio 
Grande do Sul, que se declarara república 
independente. 
c) Quando Pedro II completou, 17 anos o Paço Imperial 
iniciou a busca por uma noiva. Não foi fácil. A 
aristocracia europeia receava enviar as filhas para 
os novos países americanos, muito instáveis. 
d) O primeiro imperador tinha pouco estudo era 
grosseiro no trato pessoal, mulherengo e guiado 
pelas emoções. 
e) No final de 1879, o governo aumentara em 20 réis (um 
vintém), o preço da passagem de bonde no Rio. 
Gabarito: B 
Comentários: Erro do Item A: uma vírgula entre o sujeito 
(Pedro Augusto) e o verbo (morava). 
Erro do item C: uma vírgula entre o verbo (completou) e 
o complemento (17 anos). 
Erro do item D: deveria haver uma vírgula após o termo 
‘estudo’, para separar as orações coordenadas. 
Erro do item E: uma vírgula entre o verbo ‘aumentara’ e 
o complemento ‘o preço’. 
 
08. O melhor programa econômico de governo é não 
atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, 
empregam, trabalham e consomem. 
Barão de Mauá 
Observe a expressão destacada acima e assinale a 
alternativa que contém termo que se relacione 
sintaticamente da mesma forma. 
a) Começou o combate ao charlatanismo. 
b) O dinheiro ficou disponível para investimentos. 
c) Outro estímulo para o jovem comerciante trocar 
de ramo foi o fim do tráfico de escravos. 
d) O jovem tornou-se sócio-gerente da empresa que 
trabalhava com a importação de produtos de 
consumo. 
e) A mãe, que casou novamente, entregou o 
menino e a irmã à guarda de um tio, capitão da 
marinha mercante. 
Gabarito: E 
Comentários: Do item A ao item D, ocorrem 
complementos nominais. 
 
A: o termo está completando o substantivo abstrato 
‘combate’ sendo alvo da ação. 
B: o termo sublinhado completa o sentido de um adjetivo. 
Quem faz isso são os adjetivos. 
C: o termo sublinhado completa o sentido de um 
substantivo abstrato, sendo alvo de sua ação. 
D: o termo sublinhado completa o sentido de um 
substantivo abstrato, sendo alvo de sua ação. 
E: o termo sublinhado determina um substantivo 
concreto. Algo típico de um adjunto adnominal. 
 
09. Ao passo que na Europa agora mais do que nunca 
domina a quimera de quererem criar seres humanos 
‘puros’, quanto à raça, como cavalos de corrida ou 
cães de exposição, a nação brasileira há séculos 
assenta no princípio da mescla livre e sem estorvo, da 
completa equiparação de preto, branco, vermelho e 
amarelo. 
O tema central do texto acima é: 
a) a possibilidade de um país se desenvolver sem 
guerras. 
b) a intolerância religiosa. 
c) o jeito brasileiro que permite o convívio pacífico de 
diferenças de raça, classes, pigmentos, crenças e 
opiniões. 
d) a questão da aceitação de refugiados. 
e) comparação entre Brasil e mundo europeu. 
Gabarito: C 
Comentários: O texto fala sobre o perfil agregador do 
brasileiro, diferente do modelo europeu. 
 
10. Quando ao trecho ‘a nação brasileira há séculos 
assenta no princípio da mescla livre’, o verbo ‘há’ pode 
corretamente ser substituído por: 
a) tem 
b) têm 
c) fazem 
d) devem fazer 
e) faz 
Gabarito: E 
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Simulado TJDFT Analista – Sem Especialidade – 01/05/2022 
 
 
Comentários: O verbo ‘há’ – no sentido de tempo 
transcorrido – é impessoal. Isso significa que ele não 
possui sujeito. Ocorre o mesmo com o verbo ‘fazer’ 
quando é empregado neste sentido. Por isso, as letras C 
e D devem ser prontamente descartadas. As letras A e B 
apresentam estruturas coloquiais do português. O 
gabarito só pode ser a letra E. 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO, REGIMENTO INTERNO E LEI DE 
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
Emerson Bruno 
11. De acordo com o Regimento Interno do TJDFT, NÃO 
constitui órgão do Tribunal: 
a) as Câmaras Especializadas. 
b) o Conselho da Magistratura. 
c) as Turmas Especializadas. 
d) o Órgão Especial. 
e) a Câmara de Uniformização. 
Gabarito: D 
Comentários: "RITJDFT - Art. 2º O Tribunal funciona: 
I - em sessões: 
a) do Tribunal Pleno; 
b) do Conselho Especial; 
c) do Conselho da Magistratura; 
d) da Câmara de Uniformização; 
e) das Câmaras especializadas; 
f) das Turmas especializadas. 
II - em reuniões das comissões permanentes ou 
temporárias." 
 
12. De acordo com a Lei de Organização Judiciária do 
Distrito Federal e dos Territórios, o TJDFT é composto 
por: 
a) 40 Desembargadores 
b) 42 Desembargadores 
c) 44 Desembargadores 
d) 46 Desembargadores 
e) 48 Desembargadores 
 
Gabarito: E 
Comentários: "LEI Nº 11.697/2008 - Art. 4º O Tribunal de 
Justiça, com sede na Capital Federal, compõe-se de 48 
(quarenta e oito) desembargadores e exerce sua 
jurisdição no Distrito Federal e nos Territórios. (Redação 
dada pela Lei nº 13.264, de 2016)" 
 
13. De acordo com o Regimento Interno do TJDFT,a 
Câmara de Uniformização de Jurisprudência do Tribunal 
é composta: 
a) pelo desembargador mais antigo das Turmas Cíveis, 
que a presidirá, e pelos dois desembargadores mais 
antigos de cada uma delas. 
b) pelo desembargador mais antigo das Turmas Cíveis, 
que a presidirá, e pelos dois desembargadores mais 
antigos de cada uma delas. 
c) pelo desembargador mais antigo das Turmas Criminais, 
que a presidirá, e pelos dois desembargadores mais 
antigos de cada uma delas. 
d) pelo desembargador mais antigo das Turmas Cíveis, 
que a presidirá, e pelos cinco desembargadores mais 
antigos de cada uma delas. 
e) pelo desembargador mais moderno das Turmas Cíveis, 
que a presidirá, e pelos três desembargadores mais 
antigos de cada uma delas. 
Gabarito: A 
Comentários: RI TJDFT - Art. 17. A Câmara de 
Uniformização é integrada pelo desembargador mais 
antigo das Turmas Cíveis, que a presidirá, e pelos dois 
desembargadores mais antigos de cada uma delas. 
 
14. Conforme previsão do Regimento Interno do TJDFT, o 
Conselho Especial do Tribunal é composto por: 
a) 18 Desembargadores 
b) 20 Desembargadores 
c) 21 Desembargadores 
d) 25 Desembargadores 
e) 11 Desembargadores 
Gabarito: C 
Comentários: "RITJDFT - Art. 7º O Conselho Especial 
compõe-se de vinte e um membros e é presidido pelo 
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Simulado TJDFT Analista – Sem Especialidade – 01/05/2022 
 
 
Presidente do Tribunal. (Redação dada pela Emenda 
Regimental nº 1, de 2016)" 
 
15. Nos termos do Regimento Interno do TJDFT, o 
Conselho da Magistratura é composto: 
a) pelo Presidente do Tribunal, pelo Primeiro Vice-
Presidente, pelo Segundo Vice-Presidente, pelo 
Corregedor da Justiça e por mais 05 Desembargadores 
eleitos pelo Conselho Especial. 
b) pelo Presidente do Tribunal, pelo Primeiro Vice-
Presidente, pelo Segundo Vice-Presidente e pelo 
Corregedor da Justiça. 
c) pelos cargos de direção e mais 04 Desembargadores 
eleitos pelo Tribunal Pleno. 
d) pelo Presidente do Tribunal, pelo Primeiro Vice-
Presidente, pelo Corregedor da Justiça e mais 05 
Desembargadores eleitos pelo Conselho Especial. 
e) pelo Presidente do Tribunal, pelo Primeiro Vice-
Presidente, pelo Segundo Vice-Presidente, pelo 
Corregedor da Justiça e pelo Vice-Corregedor Geral de 
Justiça. 
Gabarito: B 
Comentários: "RI TJDFT - Art. 14. O Conselho da 
Magistratura é integrado pelo Presidente do Tribunal, 
pelo Primeiro Vice-Presidente, pelo Segundo Vice-
Presidente e pelo Corregedor da Justiça. Parágrafo 
único. O Conselho da Magistratura será presidido pelo 
Presidente do Tribunal e se reunirá ordinariamente na 
penúltima sexta-feira de cada mês, exceto se 
desnecessário, e extraordinariamente mediante 
convocação de qualquer dos seus membros." 
 
 
PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA E PROVIMENTO 
JUDICIAL APLICADA AO PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO 
Tiago Zanolla 
16. Em uma determinada relação processual, foi 
necessário expedir uma carta de guia. A carta guia, além 
dos requisitos legais, precisa conter diversas 
informações. 
Assim, considere: 
I – data da suspensão processual, quando determinada 
nas hipóteses do § 3° do art. 89 da Lei nº 9.099, de 26 
 
de setembro de 1995, e do art. 366 do Código de Processo 
Penal. 
II – informações sobre substituição da pena privativa de 
liberdade por pena restritiva de direitos. 
III – informação sobre a ocorrência de pagamento de 
fiança, hipótese em que deverá ser encaminhada cópia 
da guia de depósito. 
IV – informação sobre a homologação de acordo de não 
persecução penal, incluindo as datas de homologação e 
de rescisão. 
V - informação sobre vítimas e testemunhas. 
Segundo o Provimento Geral Da Corregedoria Aplicado 
Aos Juízes E Ofícios Judiciais, são requisitos da carta de 
guia: 
a) Apenas os itens I, II e III. 
b) Apenas os itens I e II 
c) Apenas os itens IV e V 
d) Apenas os itens I, II, III e IV. 
e) Todos os itens 
Gabarito: D 
Comentários: Segundo o Art. 92, o item V acima não é um 
dos requisitos necessários. 
Art. 92. A carta de guia, além dos requisitos legais, deverá 
conter: 
I – data da suspensão processual, quando determinada 
nas hipóteses do § 3° do art. 89 da Lei nº 9.099, de 26 de 
setembro de 1995, e do art. 366 do Código de Processo 
Penal; 
II – informações sobre substituição da pena privativa de 
liberdade por pena restritiva de direitos; 
III – informação sobre a ocorrência de pagamento de 
fiança, hipótese em que deverá ser encaminhada cópia 
da guia de depósito; 
IV – informação sobre a homologação de acordo de não 
persecução penal, incluindo as datas de homologação e 
de rescisão 
 
17. Jonas é Juiz do TJDFT e designou audiência de 
instrução e julgamento para o dia 17 de novembro. Em 
16 de outubro os autos foram atribuídos a Jonas, 
servidor do juízo, o qual verificou que as partes ainda 
não tinham sido intimadas da audiência. 
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Nessa situação hipotética, à luz do Provimento Geral Da 
Corregedoria Aplicado aos Juízes e Ofícios Judiciais, 
avalie 
a) Jonas poderá expedir e encaminhar o mandado de 
intimação, pois não há prazo para encaminhamento à 
Central de Mandados quando se tratar de audiências. 
b) Jonas poderá expedir o mandado, pois está dentro do 
prazo de encaminhamento à Central de Mandados 
quando se tratar de audiências. 
c) Jonas não poderá expedir o mandado, pois só pode ser 
expedido com antecedência máxima de 30 dias da data 
de realização do ato. 
d) Jonas não poderá encaminhar o mandado, pois só pode 
ser encaminhado com antecedência máxima de 10 dias 
da data de realização do ato. 
e) Jonas poderá encaminhar o mandado, pois pode ser 
encaminhado com antecedência mínima de 30 dias e 
máxima de 90 dias da data de realização do ato, salvo se 
a lei ou a urgência justificarem prazo diverso. 
Gabarito: B 
Comentários: Segundo o art. 71, o mandado de intimação 
para audiência deverá ser encaminhado ao setor 
competente com antecedência mínima de 10 (dez) dias 
e máxima de 60 (sessenta) dias da data de realização do 
ato, salvo se a lei ou a urgência justificarem prazo 
diverso. 
Portanto, Jonas poderá expedir o mandado, pois está 
dentro do prazo de encaminhamento à Central de 
Mandados quando se tratar de audiências. 
 
18. O direito à devolução das custas processuais 
prescreve, a partir da data do recolhimento, em 
a) 30 dias 
b) 90 dias 
c) 24 meses 
d) 3 anos 
e) 5 anos 
Gabarito: D 
Comentários: Segundo o Art. 197, o direito à devolução 
das custas processuais prescreve em 5 (cinco) anos 
contados da data do recolhimento. 
 
 
19. Segundo o Provimento Judicial Aplicado ao Processo 
Judicial Eletrônico, os prazos que se vencerem no dia da 
ocorrência da indisponibilidade serão prorrogados para 
o dia útil seguinte, quando: 
a) a indisponibilidade, se ocorrida entre as 6h00m e as 
23h00m, for superior a 60 minutos, ininterruptos ou 
não. 
b) a indisponibilidade, se ocorrida entre as 6h00m e as 
23h00m, for superior a 30 minutos, ininterruptos. 
c) a indisponibilidade, se ocorrida entre as 6h00m e as 
24h00m, for superior a 60 minutos, ininterruptos ou 
não; 
d) a indisponibilidade, se ocorrida entre as 0h00m e as 
12h00m, for superior a 30 minutos, ininterruptos ou 
não; 
e) a indisponibilidade, se ocorrida entre as 23h00m e as 
24h00m, for superior a 30 minutos, ininterruptos ou 
não; 
Gabarito: A 
Comentários: Segundoo Art. 12: 
Art. 12. Os prazos que se vencerem no dia da ocorrência 
da indisponibilidade serão prorrogados para o dia útil 
seguinte, quando: 
 I - a indisponibilidade, se ocorrida entre as 6h00m e as 
23h00m, for superior a 60 minutos, ininterruptos ou 
não; 
II - a indisponibilidade ocorrer entre as 23h00m e as 
24h00m. 
 
20. Segundo o Provimento Judicial Aplicado ao Processo 
Judicial Eletrônico, considera-se como data da 
publicação ______________ ao da _________________ 
da informação no Diário da Justiça Eletrônico. Os prazos 
processuais terão início no ___________ considerado 
como data da publicação. 
Preenche corretamente as lacunas: 
a) o primeiro dia seguinte / disponibilização / primeiro dia 
útil que seguir ao 
b) o primeiro dia útil seguinte / disponibilização / primeiro 
dia útil que seguir ao 
c) o primeiro dia útil seguinte / disponibilização / primeiro 
dia que seguir ao 
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d) o primeiro dia útil seguinte / publicação / primeiro dia 
útil que seguir ao 
e) o primeiro dia seguinte / envio / primeiro dia que seguir 
ao 
Gabarito: B 
Comentários: Segundo o Art. 59, considera-se como data 
da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da 
disponibilização da informação no Diário da Justiça 
Eletrônico. Os prazos processuais terão início no 
primeiro dia útil que seguir ao considerado como data 
da publicação. 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Adriane Fauth 
21. O Tribunal de Justiça do Estado Alfa, ao julgar recurso 
de apelação, julgou válida lei local que fora contestada 
em face de lei federal. Nesse caso, exauridas as 
instâncias ordinárias e preenchidos os demais requisitos 
exigidos, o acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do 
Estado Alfa é suscetível de ser impugnado mediante: 
a) reclamação, a ser julgada pelo Supremo Tribunal 
Federal; 
b) recurso ordinário, a ser julgado pelo Superior Tribunal 
de Justiça; 
c) recurso especial, a ser julgado pelo Superior Tribunal 
de Justiça; 
d) recurso extraordinário, a ser julgado pelo Supremo 
Tribunal Federal; 
e) recurso ordinário, a ser julgado pelo Supremo Tribunal 
Federal. 
Gabarito: D 
Comentário: a) ERRADO: não é hipótese de cabimento de 
reclamação. 
b) ERRADO: não é hipótese de cabimento de recurso 
ordinário. 
c) ERRADO: não é hipótese de cabimento de recurso 
especial. 
d) CERTO: é cabível recurso extraordinário a ser 
julgado pelo STF, conforme art. art. 102, III "d" da 
CF/1988. 
 
 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, 
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas 
decididas em única ou última instância, quando a 
decisão recorrida: d) julgar válida lei local contestada 
em face de lei federal. 
e) ERRADO. Não é hipótese de recurso ordinário. 
 
22. Os servidores de determinado órgão do Poder 
Judiciário do Estado XX indignados com a não 
realização, pelo quinto ano consecutivo, da revisão 
geral anual, contrataram advogado para saber qual 
autoridade ou órgão deveria elaborar o projeto de lei e 
quais as consequências pela sua não elaboração. O 
advogado respondeu corretamente que a iniciativa é 
privativa do: 
a) governador do Estado, e a não apresentação do projeto 
gera direito subjetivo a indenização; 
b) Tribunal de Justiça, e a não apresentação do projeto 
gera direito subjetivo a indenização; 
c) governador do Estado, e a não apresentação do projeto 
não gera direito subjetivo a indenização, mas devem ser 
declinadas as razões pelas quais não propôs a revisão; 
d) Tribunal de Justiça, sendo que a apresentação do 
projeto é ato essencialmente discricionário, de natureza 
política, que não carece de fundamentação e é 
insuscetível de controle; 
e) governador do Estado, sendo que a apresentação do 
projeto é ato essencialmente discricionário, de natureza 
política, que não carece de fundamentação e é 
insuscetível de controle. 
Gabarito: C 
Comentários: A) ERRADO: a não apresentação do projeto 
não gera direito subjetivo a indenização. 
B) ERRADO: a iniciativa é privativa do chefe do Executivo. 
Cuidado! A iniciativa reservada de lei a cada poder, 
prevista no art. 37, X se refere a fixação da 
remuneração, mas não sobre a revisão geral. 
Art. 37 X - a remuneração dos servidores públicos e o 
subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão 
ser fixados ou alterados por lei específica, observada a 
iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão 
geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de 
índices; 
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C) CERTO: A iniciativa é privativa do chefe do executivo 
que, se tratando de servidores estaduais, será do 
governador do estado, aplicando-se por simetria a regra 
do Art. 61 § 1º São de iniciativa privativa do Presidente 
da República as leis que: II - disponham sobre: a) criação 
de cargos, funções ou empregos públicos na 
administração direta e autárquica ou aumento de sua 
remuneração; 
Ademais de acordo com o STF a não apresentação do 
projeto não gera direito subjetivo a indenização, 
contudo, deve o Poder Executivo se pronunciar, de 
forma fundamentada, acerca das razões pelas quais não 
propôs a revisão. RE 565089 /SP, rel. orig. Min. Marco 
Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 
25/9/2019 (repercussão geral – Tema 19) (Info 953). 
D) ERRADO: a iniciativa é privativa do chefe do Executivo. 
E) ERRADO: deve o Governador se pronunciar de forma 
fundamentada sobre as razões da não propositura da 
revisão. 
 
23. O presidente da República, com o objetivo de conter 
o crescimento da despesa pública, consultou sua 
assessoria a respeito do procedimento a ser observado 
para se extinguir determinado quantitativo de cargos, 
bem como se poderia delegar essa competência. Foi 
corretamente informado ao chefe do Poder Executivo 
que os cargos: 
a) podem ser extintos por decreto e, em se tratando de 
cargos ocupados, os servidores serão postos em 
disponibilidade; podendo tal competência ser delegada 
para ministros de Estado. 
b) ocupados só podem ser extintos na forma da lei; 
podendo tal competência ser delegada para ministros 
de Estado. 
c) em obediência ao princípio da paridade das formas, 
somente podem ser extintos por lei; 
d) podem ser extintos por decreto, desde que se 
encontrem vagos, não podendo tal competência ser 
delegada para ministros de Estado. 
e) podem ser extintos por decreto, desde que se 
encontrem vagos, podendo tal competência ser 
delegada para ministros de Estado. 
Gabarito: E 
 
 
Comentários: A) ERRADO: cargos públicos ocupados só 
podem ser extintos “na forma da lei”, conforme art. 84, 
XXV: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da 
República: XXV - prover e extinguir os cargos públicos 
federais, na forma da lei;; não se trata de competência 
delegável. 
B) ERRADO: a primeira parte está correta, contudo, a 
segunda parte não, pois não é uma competência 
delegável. 
C) ERRADO: Cargos públicos vagos podem ser extintos 
através de decreto autônomo, art. 84 VI - dispor, 
mediante decreto, sobre: b) extinção de funções ou 
cargos públicos, quando vagos; 
D) ERRADO: a primeira parte está correta, contudo, a 
segunda parte não, pois é uma competência delegável. 
E) CERTO: O presidente pode, através de decreto 
extinguir cargo público vago, sendo tal competênciadelegável para ministros de Estado. 
art. 84 VI - dispor, mediante decreto, sobre: b) extinção 
de funções ou cargos públicos, quando vagos; Parágrafo 
único. O Presidente da República poderá delegar as 
atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, 
primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-
Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que 
observarão os limites traçados nas respectivas 
delegações. 
 
24. Ao dispor sobre as garantias de imparcialidade 
aplicáveis aos juízes, a CF no art. 95, parágrafo único, IV 
estabelece: 
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: 
Parágrafo único. Aos juízes é vedado: 
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou 
contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou 
privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; 
Esse preceito constitucional dá origem a uma norma de 
eficácia: 
a) plena e aplicabilidade diferida; 
b) limitada e princípio institutivo; 
c) plena e aplicabilidade imediata; 
d) contida e aplicabilidade imediata; 
e) limitada e princípio programático. 
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Gabarito: D 
Comentários: A) ERRADO: as normas de eficácia plena 
não possuem aplicabilidade diferida e o enunciado se 
refere a uma norma de eficácia contida. 
B) ERRADO: não se trata de norma de eficácia limitada e 
sim contida. 
C) ERRADO: não se trata de norma de eficácia plena e sim 
contida. 
D) CERTO: trata-se de norma de eficácia contida, 
portanto, com aplicabilidade direta, imediata, podendo 
não ser integral. 
E) ERRADO: não se trata de norma de eficácia limitada e 
sim contida. 
 
25. João e Maria, irmãos, durante um almoço de família, 
no domingo, travaram intenso debate sobre as 
características do Distrito Federal. 
Ao final concluíram, à luz do previsto na CF, que: 
a) O Distrito Federal, apesar de ente federado dotado de 
autonomia, possui algumas estruturas de poder e 
órgãos que são organizadas e mantidas pela União, tais 
como o Poder Judiciário e as polícias do Distrito Federal. 
b) O Distrito Federal é a capital federal 
c) O Distrito Federal pode ser dividido em Municípios 
d) O Distrito Federal não possui competência 
concorrente, mas que pode suplementar a legislação 
federal no que couber. 
e) O Distrito Federal acumula as competências 
administrativas reservadas aos Estados e Municípios. 
Gabarito: A 
Comentários: A) CERTO: O Distrito Federal é ente 
federado dotado de autonomia (art. 18, CF), contudo 
compete a União organizar e manter o Poder Judiciário, 
Ministério Público e as polícias no DF: Art. 21. Compete 
à União: 
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério 
Público do Distrito Federal e dos Territórios e a 
Defensoria Pública dos Territórios; 
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a 
polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito 
Federal, bem como prestar assistência financeira ao 
 
 
Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por 
meio de fundo próprio; 
B) ERRADO: Brasília é a capital federal. Art. 18. A 
organização político-administrativa da República 
Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos 
termos desta Constituição. § 1º Brasília é a Capital 
Federal. 
C) ERRADO: Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão 
em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em 
dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e 
aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a 
promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta 
Constituição. 
D) ERRADO: o DF possui competência concorrente com a 
União e os Estados. Art. 24. Compete à União, aos 
Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente 
sobre: 
E) ERRADO: o DF acumula as competências legislativas 
reservadas aos Estados e Municípios. Art. 32 § 1º Ao 
Distrito Federal são atribuídas as competências 
legislativas reservadas aos Estados e Municípios. 
 
26. Logo após a decretação do isolamento social por 
conta da pandemia, na cidade de Gama começaram a 
ocorrer assaltos noturnos. Os meliantes invadiam a casa 
e se encontrassem os moradores acordados, eles eram 
amarrados e colocados em um cômodo da casa, 
enquanto o grupo levava todas as coisas de valor. 
Revoltados com a situação, os moradores decidiram 
criar uma associação. Alguns requisitos foram 
estabelecidos para o ingresso, dentre estes, que o 
associado tivesse registro de porte de arma, a qual seria 
utilizada diariamente nas atividades internas e externas 
dos associados, e que o associado utilizasse o uniforme 
da associação. 
Analisando a situação à luz do ordenamento jurídico, a 
Associação Gama: 
a) só poderia funcionar mediante prévia autorização do 
Poder Público; 
b) não poderia funcionar, em razão do seu nítido caráter 
paramilitar; 
 
 
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c) poderia funcionar independentemente de prévia 
autorização, pois é assegurada a liberdade de 
associação; 
d) só poderia funcionar mediante lei, previamente 
editada, disciplinando o funcionamento de associações 
com essas características; 
e) não poderia funcionar, pois a ordem constitucional 
atualmente não reconhece o direito de associação. 
Gabarito: B 
Comentário: A) ERRADO – Para a criação de associação 
não é necessário autorização, conforme disposto no art. 
5º, inciso XVIII: 
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de 
cooperativas independem de autorização, sendo 
vedada a interferência estatal em seu funcionamento; 
B) CORRETO – A exigência de porte de arma, uso de 
uniforme e a definição de regras rígidas de hierarquia 
caracterizam uma organização paramilitar, vedada pela 
constituição, Conforme disposição do art. 5º, inciso XVII: 
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, 
vedada a de caráter paramilitar; 
C) ERRADO – De fato, a criação de associação 
independe de autorização, contudo será vedada pelo 
seu caráter paramilitar: 
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, 
vedada a de caráter paramilitar; 
D) ERRADO – Se houvesse alguma lei trazendo essas 
características, seria inconstitucional. 
E) ERRADO – Não poderia funcionar, mas não pelo 
motivo trazido pela alternativa, e sim por se tratar de 
uma associação com caráter paramilitar, que é vedado 
pela CF: 
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, 
vedada a de caráter paramilitar; 
 
27. Referente ao Título VIII, da Ordem Social da 
Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa 
correta. 
a) Serão isentas de contribuição para a seguridade social 
todas as entidades de assistência social. 
 
 
 
b) Os benefícios ou serviços da seguridade social poderão 
ser criados, majorados ou estendidos sem a 
correspondente fonte de custeio total. 
c) A pessoa jurídica em débito com o sistema da 
seguridade social, como estabelecido em lei, poderá 
contratar com o poder público e dele receber benefícios 
ou incentivos fiscais ou creditícios. 
d) A respeito da Ordem Social, o Estado exercerá a função 
de planejamento das políticas sociais, assegurada, na 
forma da lei, a participação da sociedade nos processos 
de formulação, de monitoramento, de controle e de 
avaliação dessas políticas. 
e) A gestão administrativa da seguridade social deveser 
tripartite, ou seja, formada por trabalhadores, 
empregadores e governo. 
Gabarito: D 
Comentários: A) ERRADA, Art. 195 § 7º São isentas 
de contribuição para a seguridade social as entidades 
beneficentes de assistência social que atendam às 
exigências estabelecidas em lei 
B) ERRADA, Art. 195 § 5º Nenhum benefício ou 
serviço da seguridade social poderá ser criado, 
majorado ou estendido sem a correspondente fonte de 
custeio total. 
C) ERRADA, Art. 195 § 3º A pessoa jurídica em débito 
com o sistema da seguridade social, como estabelecido 
em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem 
dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou 
creditícios. 
D) CERTA, Art. 193. Parágrafo único. O Estado 
exercerá a função de planejamento das políticas sociais, 
assegurada, na forma da lei, a participação da sociedade 
nos processos de formulação, de monitoramento, de 
controle e de avaliação dessas políticas. 
E) ERRADA, a gestão deve ser quadripartite. Art. 
194. Parágrafo único: VII - caráter democrático e 
descentralizado da administração, mediante gestão 
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos 
empregadores, dos aposentados e do Governo nos 
órgãos colegiados. 
 
 
 
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DIREITO ADMINISTRATIVO 
Antônio Daud 
28. A respeito dos atos administrativos, considere: 
I - O silêncio administrativo, quando referente a atos de 
conteúdo discricionário ou vinculado, pode ser 
submetido ao controle judicial. 
II – O objeto do ato administrativo pode ser discricionário, 
sendo que o vício nesse elemento será, em regra, 
sanável. 
III - Atos compostos necessitam da conjugação de 
vontades de dois ou mais diferentes órgãos ou 
autoridades. 
Está correto o que se afirma em: 
a) II e III, apenas. 
b) I, II e III. 
c) I e II, apenas. 
d) II, apenas. 
e) I, apenas. 
Gabarito: E 
Comentários: O item I está correto. Quando um 
administrado faz um pedido, como no caso de licença 
ou autorização, e a Administração se omite em 
respondê-lo, acontece o chamado silêncio 
administrativo. Se a lei não prevê as consequências 
dessa omissão, ou seja, o particular ainda não obteve 
“nem o sim nem o não”, ele poderá solicitar a resposta 
perante o Judiciário. Nesse caso, a depender do 
conteúdo do ato, poderão ser adotados dois tipos de 
solução: 
a) Ato de conteúdo vinculado: Se o particular 
preencheu todos os requisitos para a aquisição de uma 
licença, por exemplo, o próprio juiz poderá deferir o 
pedido ou determinar que a própria Administração o 
faça. Não há margem de escolha. 
b) Ato de conteúdo discricionário: Nesse caso, a 
atuação do julgador será mais limitada, pois a decisão 
do pedido passa por um juízo de valor da Administração. 
Sendo assim, o juiz determinará que cesse a omissão, 
podendo fixar um prazo para que a autoridade tome 
uma decisão, sob pena de responsabilidade. 
O item II está incorreto. De fato, o objeto do ato 
administrativo, ou seja, seu conteúdo pode ser 
 
discricionário. Todavia, os vícios desse elemento são 
insanáveis. 
O item III está incorreto. A definição apresentada é de 
atos complexos. Atos compostos, ao contrário, são 
produzidos pela manifestação de vontade de apenas um 
órgão da Administração dependendo, entretanto, de 
outro ato que o aprove para produzir seus efeitos 
jurídicos. Teremos, assim, dois atos: um principal e 
outro acessório. 
 
29. Suponha que João foi condenado criminalmente por 
sentença judicial proferida pelo magistrado José, juiz de 
Direito do Estado Alfa. Considerando que tal 
condenação se deu por erro judiciário, causando 
incontáveis danos a João, é correto afirmar que, à luz da 
Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo 
Tribunal Federal (STF): 
a) o Estado Alfa responderá objetivamente pelo dano 
causado. 
b) o Tribunal de Justiça e o magistrado responderão 
objetivamente, perante João, pelo dano causado que 
lhe foi causado. 
c) o Estado Alfa e o Tribunal de Justiça respondem 
solidariamente, perante João, pelo dano causado que 
lhe foi causado. 
d) o Estado Alfa não responde pelo dano em questão, 
dado tratar-se de ato praticado no exercício da função 
jurisdicional típica, na qual não incide a 
responsabilidade estatal. 
e) o Estado Alfa responde pelo erro judiciário, devendo 
indenizar João, independentemente da existência de 
dolo ou culpa por parte do magistrado. 
Gabarito: E 
Comentários: O próprio texto constitucional garante que 
o Estado indenizará aquele que foi vítima de erro 
judiciário: 
CF, art. 5º, LXXV - o Estado indenizará o condenado por 
erro judiciário, assim como o que ficar preso além do 
tempo fixado na sentença; 
Para parte majoritária da doutrina , tal disposição 
somente tem aplicação na esfera penal. De toda forma, 
diante deste erro judiciário, o Estado será chamado a 
indenizar a vítima, nos moldes estabelecidos no art. 37, 
§6º, da Constituição Federal, respondendo de maneira 
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objetiva, na modalidade risco administrativo. Portanto, 
mesmo se não houver culpa (seja do agente ou da 
Administração), o Estado deverá indenizar a vítima do 
erro, de sorte que a alternativa (D) está incorreta. 
Além disso, lembro que o Tribunal de Justiça (TJ) e o 
magistrado causador do dano não respondem perante 
a vítima, uma vez que o TJ é órgão público 
despersonificado e o magistrado em regra não 
responde com fundamento na teoria da dupla garantia. 
Portanto, apenas o Estado é que responderia perante a 
vítima, embora neste caso não exista indenização 
devida. Por este raciocínio, percebemos que a letra (E) 
está correta e as demais, incorretas. 
 
30. Ao se detectar infração grave praticada por servidor 
público federal, enquadrada no art. 132 da Lei 
8.112/1990 como punível com pena de demissão, após 
a devida apuração dos fatos, a autoridade 
administrativa 
a) está exercendo poder de polícia administrativa. 
b) não dispõe de discricionariedade para aplicar ao 
servidor pena diversa da demissão. 
c) pode aplicar a demissão, ainda que a apuração tenha 
ocorrido exclusivamente por meio de sindicância. 
d) sujeita-se ao prazo prescricional de cinco anos, 
contados da data da prática do ato ou, no caso de 
infração permanente ou continuada, do dia em que 
tiver cessado. 
e) deverá absolver o acusado, quando houver decisão 
judicial que inocente o servidor por insuficiência de 
provas quanto à sua autoria. 
Gabarito: B 
Comentários: A alternativa (A) está incorreta, pois trata-
se do exercício do poder disciplinar. 
A alternativa (B) está de acordo com o que dispõe a SUM-
650 do STJ: 
Súmula 650 - A autoridade administrativa não dispõe de 
discricionariedade para aplicar ao servidor pena diversa 
de demissão quando caraterizadas as hipóteses 
previstas no art. 132 da Lei n. 8.112/1990. (SÚMULA 
650, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 22/09/2021, DJe 
27/09/2021) 
 
 
A alternativa (C) está incorreta. A aplicação da pena de 
demissão exige um processo administrativo disciplinar 
(PAD), nos termos do art. 146 da Lei 8.112/1990. A 
sindicância permite a aplicação das penas de 
advertência ou suspensão de até 30 dias (art. 145). 
A alternativa (D) está incorreta, pois o prazo de prescrição 
começa a correr da data em que o fato se tornou 
conhecido (Art. 142, § 1o). 
A alternativa (E) está incorreta,porquanto a insuficiência 
de provas não tem o condão de vincular a apuração na 
esfera administrativa, apenas a absolvição por negativa 
dos fatos ou de autoria (art. 126). 
 
31. Assinale a alternativa que menciona hipótese de 
dispensa de licitação prevista na Lei 14.133/2021 (“nova 
lei de licitações e contratos”): 
a) objetos que devam ou possam ser contratados por 
meio de credenciamento. 
b) aquisição ou locação de imóvel cujas características de 
instalações e de localização tornem necessária sua 
escolha. 
c) contratação de remanescente de obra, serviço ou 
fornecimento, em consequência de rescisão contratual. 
d) aquisição de medicamentos destinados ao tratamento 
de doenças raras. 
e) construção de estabelecimentos penais. 
Gabarito: D 
Comentários: As alternativas (A) e (B) estão incorretas, 
pois dizem respeito a hipóteses de inexigibilidade na 
nova lei de licitações: 
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a 
competição, em especial nos casos de: (..) 
IV - objetos que devam ou possam ser contratados por 
meio de credenciamento; 
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de 
instalações e de localização tornem necessária sua 
escolha. 
As alternativas (C) e (E) estão incorretas, pois mencionam 
hipóteses de dispensa que constavam da Lei 
8.666/1993, mas não constam da Lei 14.133/2021, a 
saber: (i) construção de estabelecimentos penais (Lei 
8.666, Art. 24, XXXV)/; (ii) contratação de remanescente 
de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de 
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rescisão contratual (Lei 8.666, Art. 24, XI): agora, a 
Administração poderá simplesmente convocar o 
próximo licitante da lista de classificados para celebrar 
o contrato (Lei 14.133, art. 90, §7º). 
Por fim, a alternativa (D) está correta, mencionando uma 
das hipóteses de licitação dispensável da nova lei: 
Art. 75, m) aquisição de medicamentos destinados 
exclusivamente ao tratamento de doenças raras 
definidas pelo Ministério da Saúde; 
 
32. João, agente público do Estado Beta, nomeou seu 
neto para o exercício de cargo em comissão no órgão 
em que trabalha. Considerando haver comprovado dolo 
com finalidade ilícita por parte do agente, é correto 
afirmar que, de acordo com a Lei de Improbidade 
Administrativa, João poderá ser sancionado com a pena 
de: 
a) suspensão dos direitos políticos por até 4 anos. 
b) perda da função pública. 
c) pagamento de multa civil de até 24 vezes o valor da 
remuneração percebida pelo agente. 
d) perda dos bens acrescidos ilicitamente ao seu 
patrimônio. 
e) multa civil equivalente ao dano causado ao erário. 
Gabarito: C 
Comentários: Inicialmente, lembro que tal conduta foi 
enquadrada como ato que viola princípio da 
Administração Pública, pois trata-se da nomeação para 
cargo em comissão de parente de até 3º grau: 
LIA, art. 11, XI - nomear cônjuge, companheiro ou 
parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 
terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de 
servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo 
de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício 
de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de 
função gratificada na administração pública direta e 
indireta em qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
compreendido o ajuste mediante designações 
recíprocas; 
§ 5º Não se configurará improbidade a mera nomeação 
ou indicação política por parte dos detentores de 
 
 
mandatos eletivos, sendo necessária a aferição de dolo 
com finalidade ilícita por parte do agente. 
Em tal situação, o agente sujeitar-se-á às seguintes 
sanções (art. 12, III), aplicadas isolada ou 
cumulativamente: 
 
 
33. Segundo dispõe a Lei 9.784/1999, aplicada ao âmbito 
distrital por força da Lei 2.834/2001, a decisão 
coordenada: 
a) poderá ser utilizada exclusivamente no âmbito da 
Administração direta, nas decisões administrativas que 
exijam a participação de dois ou mais setores, sempre 
que for justificável pela relevância da matéria e houver 
discordância que prejudique a celeridade do processo 
administrativo decisório. 
b) poderá ser utilizada em quaisquer decisões 
administrativas que exijam a participação de dois ou 
mais setores, órgãos ou entidades. 
c) poderá ser utilizada no âmbito da Administração 
Pública nas decisões administrativas que exijam a 
participação de três ou mais setores, órgãos ou 
entidades, sempre que for justificável pela relevância da 
matéria e houver discordância que prejudique a 
celeridade do processo administrativo decisório. 
d) poderá ser utilizada quando a matéria do processo 
envolver assunto de interesse geral, sendo que sua 
adoção requer despacho motivado, proferido antes da 
decisão de mérito. 
e) será convocada pela autoridade máxima do órgão ou 
da entidade que tiver maior responsabilidade na 
condução da matéria em exame ou, na impossibilidade 
de sua definição, pela autoridade de mais alto nível 
hierárquico entre os órgãos e as entidades que 
participarão da decisão. 
Gabarito: C 
 
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Comentários: A alternativa (A) está incorreta, por dois 
motivos. Em primeiro lugar, a lei não restringe sua 
adoção à administração direta. Além disso, as decisões 
coordenadas terão lugar nas situações que envolvam a 
participação de 3 ou mais setores (art. 49-A da Lei 
9.784/1999). 
A alternativa (B) está incorreta, pois a lei estabelece como 
requisitos para sua adoção a (i) relevância da matéria e 
(ii) a existência de discordância que prejudique a 
celeridade do processo administrativo decisório. 
A alternativa (C) está de acordo com o que dispõe o art. 
49-A da Lei 9.784/1999, inserido pela Lei 14.210, de 
2021: 
Art. 49-A. No âmbito da Administração Pública federal, as 
decisões administrativas que exijam a participação de 3 
(três) ou mais setores, órgãos ou entidades poderão ser 
tomadas mediante decisão coordenada, sempre que: 
I - for justificável pela relevância da matéria; e (Incluído 
pela Lei nº 14.210, de 2021) 
II - houver discordância que prejudique a celeridade do 
processo administrativo decisório. (Incluído pela Lei 
nº 14.210, de 2021) 
A alternativa (D) está incorreta, pois relaciona-se, na 
verdade, ao conceito de consulta pública (Lei 
9.784/1999, art. 31). 
A alternativa (E) está incorreta e refere-se a um 
dispositivo que foi vetado do projeto de lei que resultou 
na Lei 14.210/2021: 
"Art. 49-C. A decisão coordenada será convocada pela 
autoridade máxima do órgão ou da entidade que tiver 
maior responsabilidade na condução da matéria em 
exame ou, na impossibilidade de sua definição, pela 
autoridade de mais alto nível hierárquico entre os 
órgãos e as entidades que participarão da decisão." 
 
34. É correto afirmar que o departamento de gestão de 
pessoas da autarquia Beta caracteriza a prestação de 
serviços de forma: 
a) centralizada-desconcentrada. 
b) centralizada-concentrada. 
c) descentralizada-desconcentrada. 
d) descentralizada-concentrada. 
e) centralizada-descentralizada. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Se tomamos por base uma autarquia, 
enquanto pessoa jurídica criada a partir da 
descentralização administrativa, concluímos que 
estamos diante da prestação de serviços 
descentralizada. Em acréscimo, sendo odepartamento 
em questão uma repartição interna, dentro daquela 
autarquia, percebe-se que houve também a 
desconcentração administrativa. Portanto, a alternativa 
(C) está correta e as demais estão incorretas. 
 
 
DIREITO CIVIL 
Mario Godoy 
35. João, casado com Roberta pelo regime da separação 
absoluta de bens, pai de Francisco, maior e capaz, 
desapareceu do seu domicílio há mais de um mês, não 
havendo qualquer notícia do seu paradeiro, nem 
tampouco representante credenciado para administrar 
os seus bens. 
Com relação à situação hipotética, assinale a alternativa 
correta. 
a) Na etapa da curadoria provisória, o curador a ser 
nomeado para gerir os bens de João será o seu filho, 
Francisco. 
b) A abertura da sucessão provisória de João pressupõe o 
transcurso do prazo de 3 anos, a contar da arrecadação 
dos seus bens. 
c) Na etapa da sucessão provisória, Francisco e Roberta, 
para poderem se imitir na posse dos bens de João, terão 
de dar garantias de restituição deles, mediante 
constituição de penhor ou hipoteca. 
d) A abertura da sucessão definitiva de João poderá ser 
promovida diretamente por seus herdeiros, 
independentemente de curadoria provisória ou 
sucessão provisória, caso João conte com 70 anos de 
idade, e de pelo menos 5 anos, datem suas últimas 
notícias. 
e) A abertura da sucessão definitiva de João poderá ser 
promovida após 10 anos depois de passada em julgado 
a sentença que concedeu a abertura da sucessão 
provisória 
Gabarito: E 
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Comentários: a) Errado. O cônjuge do ausente, desde que 
não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais 
de dois anos, será o seu legítimo curador (CC, art. 25). 
b) Errado. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do 
ausente, ou se ele deixou representante ou procurador, 
em se passando três anos, poderão os interessados 
requerer que se abra provisoriamente a sucessão (CC, 
art. 26). 
c) Errado. Os descendentes e o cônjuge, uma vez provada 
sua qualidade de herdeiros, poderão, 
independentemente de garantia, entrar na posse dos 
bens do ausente (CC, art. 30, § 2º). 
d) Errado. Pode-se requerer a sucessão definitiva 
provando-se que o ausente conta 80 anos de idade e 
que de cinco datam as últimas notícias dele (CC, art. 38). 
e) Certo. Dez anos depois de passada em julgado a 
sentença que concede a abertura da sucessão 
provisória, poderão os interessados requerer a sucessão 
definitiva (CC, art. 37). 
 
36. Pedro é credor de Augusto da importância de R$ 10 
mil, valor referente a honorários advocatícios vencidos 
em abril de 2014. Ocorre que, em abril de 2016, Pedro 
foi convidado para assumir a embaixada do Brasil na 
França, para lá partindo no mesmo mês, somente tendo 
regressado ao Brasil em outubro de 2018. 
Com relação à situação hipotética, e tendo em conta 
exclusivamente os dispositivos constantes do Código 
Civil, assinale a alternativa correta. 
a) O prazo prescricional relativo aos honorários 
advocatícios de Pedro é de 3 anos. 
b) Com a ida de Pedro à França, o prazo prescricional foi 
interrompido, somente se reiniciando a partir do seu 
retorno ao Brasil. 
c) Com a ida de Pedro à França, o prazo prescricional foi 
suspenso, somente retomando o respectivo curso a 
partir do seu retorno ao Brasil. 
d) A ida de Pedro à França em nada interfere na contagem 
do prazo prescricional. 
e) A prescrição relativa à cobrança dos honorários 
advocatícios consumou-se em abril de 2019. 
Gabarito: C 
 
 
Comentários: a) Errado. Prescreve em 5 anos a pretensão 
dos profissionais liberais pelos seus honorários (CC, art. 
206, § 5º, II). 
b) Errado. A prescrição não corre, ou seja, é suspensa, 
contra os ausentes do País a serviço público da União, 
Estados ou Municípios (CC, art. 198, II). 
c) Certo. A prescrição não corre, ou seja, é suspensa, 
contra os ausentes do País a serviço público da União, 
Estados ou Municípios (CC, art. 198, II). Cessada a causa 
suspensiva, o prazo retoma seu curso pelo tempo 
restante. 
d) Errado. A prescrição não corre, ou seja, é suspensa, 
contra os ausentes do País a serviço público da União, 
Estados ou Municípios (CC, art. 198, II). Cessada a causa 
suspensiva, o prazo retoma seu curso pelo tempo 
restante. 
e) Errado. Considerada a incidência da causa suspensiva 
(CC, art. 198, II), a prescrição quinquenal relativa aos 
honorários advocatícios consumou-se em outubro de 
2021 (CC, art. 206, § 5º, II). 
 
37. Adalberto, agricultor, cultiva em sua fazenda trigo, 
milho e café. Recentemente, firmou contrato com Elias, 
dono de um armazém, perante o qual se obrigou a 
entregar mensalmente, pelo preço de R$ 2 mil, noventa 
sacas de trigo, ou noventa sacas de milho, ou noventa 
sacas de café. No presente mês, houve uma praga que 
veio a infestar toda a safra de trigo, vindo a torná-la 
imprópria ao consumo. 
Com relação à situação hipotética, assinale a alternativa 
correta. 
a) A hipótese narrada trata de uma obrigação facultativa. 
b) A escolha da safra a ser entregue, no silêncio do 
contrato, compete a Elias. 
c) Caso o optante venha a escolher, em determinado mês, 
a entrega da safra de milho, ficará obrigado a repetir a 
mesma escolha nos meses seguintes, salvo caso fortuito 
ou força maior. 
d) A inutilização da safra de trigo não prejudica o 
cumprimento obrigacional. 
e) Em face da inutilização da safra de trigo, Adalberto 
pode compelir Elias a aceitar quarenta e cinco sacas de 
milho e quarenta e cinco sacas de café. 
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Gabarito: D 
Comentários: a) Errado. A hipótese narrada trata de uma 
obrigação alternativa, em que se pode optar pela 
entrega de uma prestação ou outra (CC, art. 252). 
b) Errado. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao 
devedor, se outra coisa não se estipulou (CC, art. 252). 
c) Errado. Quando a obrigação for de prestações 
periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida 
em cada período (CC, art. 252, § 2º). 
d) Certo. Se uma das prestações não puder ser objeto de 
obrigação ou se tornada inexequível, subsistirá o débito 
quanto à outra (CC, art. 253). 
e) Errado. Não pode o devedor obrigar o credor a receber 
parte em uma prestação e parte em outra (CC, art. 252, 
§ 1º). 
 
38. Rui e Paulo celebraram contrato de fiança em favor de 
Rodolfo, contrato este acessório a um contrato de 
mútuo firmado entre Rodolfo, mutuário, e Silvio, 
mutuante, a ser adimplido em 8 de março de 2021. 
Contudo, chegado o termo de vencimento, Rodolfo não 
adimpliu o débito. 
Com relação à situação hipotética, assinale a alternativa 
correta. 
a) A fiança deve ser prestada necessariamente por 
escrito, sob pena de nulidade. 
b) A fiança depende do consentimento de Rodolfo para 
que possa ser prestada. 
c) Diante do inadimplemento de Rodolfo, Silvio poderá 
cobrar a dívida diretamente de Rui e Paulo. 
d) Rui e Paulo respondem, cada um, até o limite de 50% 
do valor total do débito, já que inexiste solidariedade 
entre co-fiadores. 
e) Rui e Paulo poderão se exonerar da fiança mediante 
notificação a Silvio, após o que ficarão desobrigados 
uma vez decorridos 60 dias a contar da notificação. 
Gabarito: A 
Comentários: a) Certo. A fiança dar-se-á por escrito (CC, 
art. 819). 
b) Errado. Pode-se estipular a fiança, ainda que sem 
consentimento do devedor ou contra sua vontade(CC, 
art. 820). 
 
c) Errado. O fiador tem direito a exigir, até a contestação 
da lide, que sejam primeiro executados os bens do 
devedor (CC, art. 827). 
d) Errado. A fiança conjuntamente prestada a um só 
débito por mais de uma pessoa importa o compromisso 
de solidariedade entre elas (CC, art. 829). 
e) Errado. A exoneração do fiador sempre que lhe 
convier, mediante notificação ao credor, só é admissível 
na fiança por prazo indeterminado (CC, art. 835). 
 
39. Lindalva, 15 anos, filha de casal separado, mora na 
casa da mãe, a qual detém sua guarda unilateral, porém 
passa os fins de semana na casa do pai, que é titular do 
direito de visitas. No último sábado, durante a 
permanência na casa paterna, Lindalva subtraiu as 
chaves do carro do pai e, sem que ele soubesse, foi 
passear com o veículo pela cidade. Ocorre que, ao 
ultrapassar um sinal vermelho, Lindalva veio a colidir 
com o automóvel pertencente a Gilberto. 
Com relação à situação hipotética, assinale a alternativa 
correta. 
a) A responsabilidade pelo acidente compete a ambos os 
pais de Lindalva. 
b) Se Lindalva dispuser de patrimônio próprio, e seu pai 
não contar com recursos financeiros para prover a 
indenização, será possível responsabilizá-la pelos danos 
causados. 
c) Em nenhuma hipótese será possível responsabilizar 
pessoa absolutamente incapaz pela prática de ato 
ilícito. 
d) A prescrição por danos provenientes de acidente 
automobilístico consuma-se em 5 anos. 
e) Para que se possa responsabilizar civilmente o pai de 
Lindalva, é imprescindível a comprovação de sua culpa 
in vigilando. 
Gabarito: B 
Comentários: a) Errado. A responsabilidade pelos filhos 
menores compete apenas ao genitor que os detiverem 
em sua autoridade e companhia (CC, art. 932, I). 
b) Certo. O incapaz responde pelos prejuízos que causar 
se as pessoas por ele responsáveis não dispuserem de 
meios suficientes (CC, art. 928). 
 
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c) Errado. O incapaz responde pelos prejuízos que causar 
se as pessoas por ele responsáveis não tiverem a 
obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios 
suficientes (CC, art. 928). 
d) Errado. Prescreve em 3 anos a pretensão de reparação 
civil (CC, art. 206, § 3º, V). 
e) Errado. Ainda que não haja culpa de sua parte, os pais 
respondem pelos atos praticados pelos filhos menores 
que estiverem em sua autoridade e companhia (CC, art. 
933). 
 
40. Carlos e Juliana, casados e pais de dois filhos 
impúberes, resolveram se divorciar. Enquanto 
permaneceu casada, Juliana, apesar de formada em 
engenharia civil, renunciou ao exercício de sua profissão 
para se dedicar exclusivamente aos cuidados dos filhos 
e do lar. 
Com relação à situação hipotética, assinale a alternativa 
correta. 
a) Se Carlos não tiver condições de suprir integralmente a 
pensão alimentícia devida aos filhos, poderão estes 
requerer o complemento de seus avós ou tios paternos. 
b) Com o divórcio, não são devidos alimentos a Juliana, 
mas apenas aos filhos de Carlos. 
c) A pensão alimentícia devida aos filhos de Carlos 
extingue-se automaticamente com a maioridade 
destes. 
d) Juliana poderá requerer alimentos transitórios de 
Carlos, durante um tempo razoável, fixado 
judicialmente, apto a possibilitar sua reinserção no 
mercado de trabalho. 
e) Se, no curso da ação de divórcio, Juliana descobrir que 
está grávida de Carlos, poderão ser requeridos 
alimentos gravídicos, cujo titular é o nascituro. 
Gabarito: D 
Comentários: a) Errado. Na falta dos ascendentes, cabe a 
obrigação aos descendentes do alimentando, e, 
faltando estes, aos irmãos (CC, art. 1.697). Portanto, tios 
não são obrigados a pensionar sobrinhos. 
b) Errado. Se um dos cônjuges separados judicialmente 
(ou divorciados) vier a necessitar de alimentos, será o 
outro obrigado a prestá-los (CC, art. 1.704). 
 
 
c) Errado. O cancelamento da pensão alimentícia do filho 
que atingiu a maioridade está sujeito a decisão judicial, 
mediante contraditório, ainda que nos próprios autos 
(STJ, Súm. 358). 
d) Certo. Conforme jurisprudência do STJ, a pensão 
alimentícia devida ao cônjuge que seja jovem e apto ao 
trabalho deve ser fixada por prazo razoável, apto a 
possibilitar sua reinserção no mercado de trabalho. 
e) Errado. A titularidade dos alimentos gravídicos 
compete à gestante (Lei 11.804/2008, art. 1º). 
 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Ricardo Torques 
41. A empresa Alfa, especializada em securitização de 
créditos, detém dois títulos de crédito devidos pela 
empresa Beta, sendo que um dos títulos é uma nota 
promissória e o outro é um cheque, ambos vencidos. 
A empresa Alfa propôs ação de execução exigindo de Beta 
o pagamento de ambos os títulos. Sobre essa situação, 
podemos afirmar que: 
a) é inviável a propositura de ação de execução com 
fundamento em dois títulos. 
b) é inviável a propositura de ação de execução com 
fundamento em títulos de crédito de categorias 
distintas. 
c) é viável a propositura de ação de execução com 
fundamento em títulos distintos. 
d) é viável a propositura de ação de execução com 
fundamento em títulos distintos, desde que haja 
concordância do executado. 
e) é viável a propositura de ação de execução com 
fundamento em títulos distintos, desde que conste 
cláusula nesse sentido nos títulos. 
Gabarito: C 
Comentários: De acordo com o art. 780 do CPC/2015, é 
viável a cumulação de execuções contra o mesmo 
devedor, ainda que os títulos sejam diferentes: 
 Art. 780. O exequente pode cumular várias execuções, 
ainda que fundadas em títulos diferentes, quando o 
executado for o mesmo e desde que para todas elas seja 
competente o mesmo juízo e idêntico o procedimento. 
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Portanto, é viável a cumulação, independentemente de 
concordância do executado ou de previsão nesse 
sentido no título. A alternativa C é correta e é o gabarito 
da questão. 
 
42. A empresa XPTO propôs ação de execução em face de 
José, no entanto, José não reside mais na residência 
informada à empresa quando da realização do negócio 
jurídico, nem foram encontrados bens penhoráveis. 
Após a realização de diversas buscas judiciais, ainda assim 
José não foi encontrado, nem foi encontrado qualquer 
tipo de bem registrado em seu nome. Verificando essa 
situação, o Juiz deve determinar: 
a) a extinção do processo por ausência de interesse de 
agir. 
b) a extinção do processo por manifesta inexequibilidade 
da obrigação. 
c) a suspensão do processo pelo prazo de 180 dias. 
d) a suspensão do processo pelo prazo de 1 ano. 
e) a suspensão do processo sem prazo determinado. 
Gabarito: D 
Comentários: De acordo com o art. 921, III, do CPC/2015, 
com redação dada pela Lei n. 14.195/2021, é cabível a 
suspensão do processo quando não for localizado o 
executado ou bens penhoráveis. Nesse caso, de acordo 
com o § 1º, o juiz deve suspender a execução pelo prazo 
de 1 ano, prazo durante o qual fica suspensa a 
prescrição: 
Art. 921. Suspende-se a execução: 
[...] 
III - quando não for localizado o executado ou bens 
penhoráveis; (Redação dada pela Lei nº 14.195, de 
2021) 
[...] 
§ 1º Na hipótese do inciso III, o juiz suspenderá a 
execução pelo prazo de 1 (um) ano, durante o qual se 
suspenderá a prescrição. 
Assim, a alternativa D está correta e é o gabarito daquestão. 
 
 
 
 
43. No âmbito dos Tribunais, a técnica de julgamento 
ampliado se aplica ao julgamento não unânime do 
agravo de instrumento quando: 
a) a Fazenda Pública for a agravante. 
b) A Fazenda Pública for a agravada. 
c) a decisão agravada tiver apreciado parcialmente o 
mérito do processo. 
d) houver reforma de decisão que apreciou parcialmente 
o mérito do processo. 
e) houver reforma de decisão que deferiu tutela 
provisória de urgência. 
Gabarito: D 
Comentários: De acordo com o art. 942, § 3º, II, a técnica 
de julgamento ampliado se aplica ao julgamento não 
unânime do agravo de instrumento quando houver 
reformada da decisão que julgar parcialmente o mérito: 
Art. 942. [...] 
§ 3º A técnica de julgamento prevista neste artigo aplica-
se, igualmente, ao julgamento não unânime proferido 
em: 
[...] 
II - agravo de instrumento, quando houver reforma da 
decisão que julgar parcialmente o mérito. 
Não basta que a decisão agravada tenha apreciado o 
mérito: é preciso que o julgamento do agravo seja pela 
reforma da decisão. Assim, a alternativa D é correta e é 
o gabarito da questão. 
 
44. Há resolução de mérito quando: 
a) se verifica a perempção. 
b) se reconhece a prescrição da pretensão exercida pelo 
autor. 
c) se homologa a desistência da ação, com a concordância 
do réu. 
d) se verifica a existência de coisa julgada. 
e) se verifica a existência de convenção de arbitragem. 
Gabarito: B 
Comentários: Das situações mencionadas, apenas o 
reconhecimento da prescrição implica resolução de 
mérito: 
CPC, Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: 
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[...] 
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a 
ocorrência de decadência ou prescrição; 
As demais situações são de extinção do processo sem 
resolução de mérito. Assim, a alternativa B é correta e é 
o gabarito da questão. 
 
45. Manuel adquiriu imóvel na planta, no entanto, após 
alguns meses, passou de deixar a pagar as prestações 
mensais. 
A construtora ajuizou ação de cobrança das prestações 
vencidas. O advogado da empresa incluiu, no pedido de 
condenação, apenas o valor das prestações, tendo se 
omitido em incluir o valor proveniente dos juros 
contratuais e legais. Sobre essa situação, podemos 
afirmar que: 
a) compreendem-se no pedido principal os juros legais e 
contratuais. 
b) apenas os juros legais estão incluídos de forma 
implícita no pedido principal, no entanto, o juiz pode 
conhecer do pedido relativo aos juros contratuais de 
ofício se o instrumento contratual for anexado à inicial. 
c) a construtora pode aditar a inicial para incluir o pedido 
de condenação nos juros legais e contratuais, desde que 
o faça antes da citação de Manuel. 
d) a construtora pode aditar a inicial para incluir o pedido 
de condenação nos juros legais e contratuais, no 
entanto, se o pedido for posterior à citação, a alteração 
depende do consentimento de Manuel. 
e) a construtora não poderá aditar a inicial para incluir o 
pedido de condenação nos juros legais e contratuais, 
devendo propor ação nova para a cobrança desses 
valores. 
Gabarito: D 
Comentários: Em regra, a delimitação dos pedidos deve 
ser feita na própria petição inicial. 
Além disso, o pedido deve ser certo: só estarão em 
discussão no processo os pedidos que sejam formulados 
expressamente. No entanto, o art. 322, § 1º, prevê 
exceções, nas quais se admite a figura do pedido 
implícito. Consideram-se incluídos no principal os juros 
legais, por disposição legal: 
Art. 322. O pedido deve ser certo. 
 
§ 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a 
correção monetária e as verbas de sucumbência, 
inclusive os honorários advocatícios. 
 Assim, não é necessário que haja pedido expresso de 
condenação nos juros legais. Mas essa exceção se aplica 
apenas aos juros legais, não aos contratuais. 
Se não for formulado o pedido de condenação nos juros 
contratuais, esse ponto não poderá ser conhecido pelo 
juiz. No entanto, o autor pode promover o aditamento 
da inicial para incluir esse pedido. Se o pedido de 
aditamento for anterior à citação, não há necessidade 
de consentimento do réu; por outro lado, se o pedido 
for posterior, será necessário o consentimento. Essa 
regra consta do art. 329: 
Art. 329. O autor poderá: 
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de 
pedir, independentemente de consentimento do réu; 
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o 
pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, 
assegurado o contraditório mediante a possibilidade de 
manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) 
dias, facultado o requerimento de prova suplementar. 
Assim, na situação narrada, é possível a formulação de 
pedido de aditamento, que pode incluir tanto o pedido 
de condenação em juros legais quanto contratuais, 
ainda que os legais se considerem incluídos 
implicitamente no principal. Se o pedido for posterior à 
citação, será necessário o consentimento de Manuel. 
Assim, a alternativa D está correta e é o gabarito da 
questão. 
 
46. Maria convivia em união está com Roberto, servidor 
público federal, mas nunca documentaram 
formalmente essa situação. 
Após o falecimento de Roberto, Maria ingressou com 
pedido de concessão de pensão por morte na Justiça 
Federal. O pedido de Maria foi deferido, tendo o juiz 
federal observado na decisão que estava devidamente 
comprovada a união estável. A decisão transitou em 
julgado. 
Posteriormente, Maria descobriu que Roberto tinha 
alguns valores depositados em poupança. O banco, no 
entanto, negou o pedido de levantamento dos valores 
por Maria, alegando que não estava comprovada a 
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união está com Roberto. Maria então apresenta cópia da 
decisão de deferimento da pensão, afirmando que há 
coisa julgada quanto ao reconhecimento da união 
estável. Sobre essa situação, podemos afirmar que: 
a) a coisa julgada alcança as questões prejudiciais, 
bastando que da sua resolução depende o julgamento 
do mérito, portanto, há coisa julgada quando ao 
reconhecimento da união estável. 
b) a coisa julgada alcança as questões prejudiciais desde 
que o juiz declare o direito correspondente no 
dispositivo da decisão. 
c) a coisa julgada não alcança as questões prejudiciais 
quando o processo tiver tramitado na Justiça Federal, 
pois há limitação à cognição probatória nessa esfera, 
por isso, não se formou coisa julgada sobre a questão da 
união estável. 
d) a coisa julgada não alcança as questões prejudiciais 
quando o juízo não tiver competência em razão da 
matéria, por isso, não se formou coisa julgada sobre a 
questão da união estável. 
e) a coisa julgada nunca alcança as questões prejudiciais. 
Gabarito: D 
Comentários: Nos termos do § 1º do art. 503 do 
CPC/2015, a coisa julgada alcança as questões 
prejudiciais decididas expressamente no processo, 
cumpridos os requisitos mencionados no inciso: 
Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o 
mérito tem força de lei nos limites da questão principal 
expressamente decidida. 
§ 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão 
prejudicial, decidida expressa e incidentemente no 
processo, se: 
I - dessa resolução depender o julgamento do mérito; 
II - a seu respeito tiver

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