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LITERATURA AFRICANA

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1.
		A colonização de Guiné-Bissau possui características especiais em relação à sua ocupação. Identifique-a.
	
	
	
	Ocorreu uma miscigenação intensa, promovendo uma complexidade étnica, linguística e cultural, pois a região serviu de refúgio para diversos povos africanos que sofriam invasões.
	
	
	O país sofreu miscigenação somente entre guineenses e colonizadores portugueses.
	
	
	A região mantém uma unidade étnica, linguística e cultural, visto não ter sofrido processos de miscigenação.
	
	
	A colonização apagou todas as marcas culturais guineenses, tendo o país desenvolvido apenas a cultura europeia.
	
	
	A ocupação de Guiné-Bissau deu-se exclusivamente por portugueses colonizadores e africanos retornados do Brasil após o fim do sistema escravista.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		No início de sua formação, a literatura de Guiné-Bissau tem como característica:
	
	
	
	utilizar uma estética inglesa, a fim de não adotar modelos literários dos colonizadores portugueses.
	
	
	utilizar apenas línguas autóctones na composição de sua poesia.
	
	
	procurar uma conciliação entre portugueses e guineenses.
	
	
	ser uma literatura colonial, sem denúncia dos males provocados pela colonização.
	
	
	ser independente dos modelos coloniais.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Com a colonização, os escritores africanos viram-se diante de um dilema: escrever na língua do dominador ou transferir integralmente, para a escrita poética, a tradição oral?
Os escritores guineenses também tiveram que resolver essa questão. Odete Semedo responde a essa dúvida: "Falarei em crioulo? Falarei em crioulo!" No entanto, a autora reconhece que somente a língua portuguesa, do dominador, permitirá que ela transmita sua mensagem às futuras gerações: "falar nesta língua lusa / eu sem arte nem musa, pois assim terei palavras para deixar / aos herdeiros do nosso século". 
Os escritores, então, resolvem ser bilíngues, escrevendo poemas nas duas línguas ou inserindo o crioulo guineense na língua portuguesa. Assim o fizeram os escritores guineenses Tony Tcheka, Filinto de Barros e Félix Sigá. 
Essa atitude dos escritores guineenses é uma atitude de:
 
	
	
	
	revolta contra o colonialismo.
	
	
	identificação com a cultura europeia.
	
	
	desvalorização da cultura guineense.
	
	
	insubmissão à cultura do colonizador.
	
	
	subordinação ao domínio português.
	
Explicação:
Com a imposição da língua portuguesa, o crioulo guineense ficou restrito aos falares cotidianos. O português é o idioma oficial de Guiné-Bissau e a educação formal prevê apenas o ensino nesta língua. Sendo assim, os escritores de Guiné-Bissau, ainda que valorizem a sua própria língua, sabem que, para contarem a história de seu país, resgatar a sua cultura e continuar contribuindo para a formação de sua identidade, precisam ser compreendidos pelas gerações futuras. No entanto, para não se dobrarem completamente à lingua colonial, mesclam o português ao crioulo guineense, revelando, assim, um ato de insubmissão à cultura do colonizador.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre o primeiro jornal editado em Guiné-Bissau, "O Comércio da Guiné" (1930-31), é correto afirmar que:
	
	
	
	apresentava apenas textos poéticos nativos, o que possibilitou o surgimento da literatura guineense.
	
	
	defendeu os interesses dos guineenses, como o direito à instrução, e denunciou a marginalização das populações nativas.
	
	
	tratava exclusivamente de assuntos econômicos, objetivando o desenvolvimento econômico da colônia guineense.
	
	
	apresentava apenas textos poéticos europeus, o que impediu o surgimento da literatura guineense.
	
	
	servia ao discurso etnocêntrico, a fim de manter a condição colonial de Guiné-Bissau.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Observe as estatísticas sobre Guiné-Bissau a seguir reproduzidas. Taxa de mortalidade infantil: 200 óbitos (de crianças com idade inferior a 5 anos) por cada mil nascidos vivos (estatísticas de 2006) Fonte: Unicef Esperança média de vida: 47,52 anos Fonte: CIA-The World Facebook População abaixo do limiar da pobreza: 60% (2002) Fonte: Banco Mundial (Fonte: http://vida2.planetavida.org/paises/guine-bissau/o-pais/tabela-estatistica-da-guine-bissau/) Marque a alternativa que corresponde às estatísticas.
	
	
	
	Apesar de ter sido vitimado por uma violenta colonização, Guiné-Bissau desponta como um dos países africanos mais estáveis economicamente.
	
	
	Com o fim da colonização portuguesa, Guiné-Bissau foi ocupada por colonizadores ingleses, o que acentuou a pobreza no país.
	
	
	Guiné-Bissau é um dos países mais pobres da África, situação que se originou na falta de investimentos por parte do colonizador.
	
	
	Após a libertação, Guiné-Bissau esteve subjugada a poderes ditatoriais que impeliram o país a uma desestabilização econômica sem precedentes na África.
	
	
	O projeto de descolonização forçou os portugueses a se retirarem de Guiné- Bissau, provocando um caos político e econômico no país.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Guiné-Bissau, por ser uma ex-colônia de Portugal, tem o português como língua oficial. No entanto, também são faladas as línguas crioulo, mandjaco e mandinga, entre outras. São praticadas as religiões muçulmana (50% da população), crenças indígenas (40% da população) e católica (10% da população). Marque a opção que reflete corretamente essa afirmativa.
	
	
	
	A diversidade linguística e cultural de Guiné-Bissau deve-se ao fato do país ser formado por diversas ilhas.
	
	
	Guiné-Bissau era desabitada à época das navegações, sendo necessário que os colonizadores formassem uma imigração de povos indianos, árabes e judeus convertidos ao cristianismo, o que explica a diversidade linguística e cultural do país.
	
	
	Diversos guineenses aculturados tiveram formação acadêmica em Portugal, Inglaterra e França, o que explica sua diversidade linguística e cultural.
	
	
	Por seu solo extremamente rico, Guiné-Bissau atraiu exploradores de diversas partes da África e da Europa, gerando uma formação linguística e cultural diversificada.
	
	
	Guiné-Bissau serviu, durante séculos, de refúgio para numerosos povos africanos que sofreram invasões, o que ocasionou uma complexidade étnica, linguística e cultural.

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