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Atividade com caso clínico- parasito

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Camyla Duarte 
 
Caso 1 
Paciente VDSS, 52 anos, masculino, vaqueiro, proveniente de Mundo Novo (BA). 
Regulado de Feira de Santana, no dia 20/04, ao Hospital Couto Maia. Regulação referiu 
início de quadro clínico no dia 03/04 em Mundo Novo com fortes dores torácicas 
ventilatório-dependentes, febre de 38oC, cefaleia, linfonodomegalia (aumento dos 
gânglios linfáticos) em cadeia axilar direita. À inspeção dos linfonodos hipertrofiados, 
notou-se furúnculo não-supurativo (sem pus) de aproximadamente 2 cm 2. Em Posto de 
Saúde, paciente foi medicado com dipirona sódica e prescrito repouso por uma semana 
quando então deveria retornar para reavaliação. No dia 10/04, apresentava diminuição 
gradual das dores torácicas com manutenção dos outros sintomas, sendo então 
regulado para o Hospital Geral Clériston Andrade em FS. Em Feira de Santana, paciente 
evoluiu com diminuição gradual da PA, manutenção da febre e cefaleia, passando a 
apresentar turgência jugular a 45oC; ausculta cardíaca evidenciou hipofonese (redução 
dos ruídos cardíacos) de bulhas sem sopros. Foi realizado ECG que evidenciou complexos 
QRS (O complexo QRS representa a ativação dos ventrículos) de baixa amplitude em 
derivações precordiais. PA apresentava-se de 100-60 mmHg no dia 18/04. No dia 19/04, 
foi realizado ecocardiograma que evidenciou derrame pericárdico importante; líquido 
pericárdico foi drenado com alívio do quadro. Paciente foi então encaminhado ao 
Hospital Couto Maia para avaliação da causa ainda inconclusiva. Exames Solicitados: 
Anticorpos IgM Anti-XXX, Gota espessa para YYY, Elisa para Leishmaniose Visceral, Elisa 
IgM para Hantavirose, AgHBS, Anti-VHC. Resultados dos Exames Solicitados: Anticorpos 
IgM Anti-XXX positivo, Gota espessa para YYY revela parasitas WWW. Elisa para 
Leishmaniose Visceral sem resultado para LV, Elisa IgM para Hantavirose negativo, 
AgHBS negativo, Anti-VHC negativo. Tratamento: Benznidazol (100mg); 5mg/Kg/dia em 
duas tomadas ao dia, por 60 dias. 
 Com base na leitura do caso clínico, responda as questões a seguir. 
1. Qual o diagnóstico do paciente? Doença de Chagas 
2. Como o paciente adquiriu a parasitose? Através da picada do inseto “barbeiro”, 
comumente encontrado encontrado na mata, sítios, montes de lenha etc, 
infectado com o parasita trypanossoma cruzi. 
3. Quais informações mais importantes fornecidas pelo caso para chegar ao 
diagnóstico? Quais informações, você como futuro médico, solicitaria? As 
informações mais importantes para o diagnostico foram o tratamento 
receitado pelo médio, a informação de que o paciente é vaqueiro, os sintomas 
de febre, aparecimento de gânglios e alterações elétrica do coração. Outras 
informações que poderiam ter sido solicitadas são se o paciente se lembra de 
alguma picada estranha ou de ter encontrado o inseto em algum local (mostrar 
foto). 
 
 Camyla Duarte 
 
Caso 2 
Sexo masculino, 25 anos, agricultor, proveniente de Coari, município do interior do 
estado do Amazonas, em bom estado geral, apresentando há 8 meses quadro 
predominante de placas verrucosas e algumas úlceras de bordas infiltradas, bem 
delimitadas em membros inferior, refere que no início do quadro apresentava somente 
as úlceras e que posteriormente evoluíram para esse aspecto verrucoso; não 
apresentava alteração nos demais sistemas e nem sinal de imunodepressão ao exame 
físico. Devido à importante história epidemiológica e à presença de lesões ulceradas, foi 
solicitado o exame direto através da escarificação da lesão e que se mostrou positivo 
devido a presença de amastigotas (encontrada em indivíduos infectados) arredondadas 
intracelulares e isoladas. Diante disso, foi realizada a biopsia e encaminhada para 
micologia e histopatologia; solicitado exames laboratoriais no qual vieram sem 
alterações, sorologia para VIH e hepatites ambas negativas. O resultado do micológico 
foi negativo; e o estudo histopatológico demonstrou hiperceratose, acantose, infiltrado 
de linfócitos, histiócitos, células epitelióides, células gigantes multinucleadas e 
plasmócitos em torno dos granulomas foi realizada a reação em cadeia da polimerase 
(PCR) utilizando 6 cortes de 20 micras, de biopsia parafinada. Foi iniciado o tratamento 
com antimoniato de meglumina (15 ml/dia equivalente a 17 mg SbV/kg/ dia) por 20 dias. 
Após 10 dias do término do tratamento, o paciente evoluiu com melhora importante 
das lesões e sem complicações referente a medicação, atualmente em seguimento 
ambulatorial há 6 meses e sem recidivas até o momento. 
 
Com base na leitura do caso clínico, responda as questões a seguir. 
1. Qual o diagnóstico do paciente? Leishmaniose tegumentar (“ulcera de bauru”) 
2. Como o paciente adquiriu a parasitose? Através da picada do mosquito palha 
infectado com o parasita leishmania. 
3. Quais informações mais importantes fornecidas pelo caso para chegar ao 
diagnóstico? Quais informações, você como futuro médico, solicitaria? O local 
onde o paciente habita, a presença de ulceras na pele e o medicamento para 
tratamento da doença. 
 
Caso 3 
KAS, masculino, 03 anos, negro, natural e procedente de Unaí-MG. Informante, o pai. 
Pai relata que há 8 dias criança iniciou quadro de febre, aferida (38,1ºC - 39,0ºC), 
intermitente, que cessava temporariamente com uso de sintomático. Relata também 
adinamia (grande fraqueza muscular), hiporexia (falta de apetite) e taquidispnéia 
(Respiração rápida e difícil) esporádica associados ao início da febre. Relata diurese 
(excreção abundante de urina) concentrada, com odor normal e coloração alaranjada, 
não evacua há 3 dias. Nega tosse, náusea, vômitos e qualquer outro sinal e/ou sintoma 
 Camyla Duarte 
 
associados ao quadro atual. Não faz uso crônico de medicação e nem fez tratamento 
medicamentoso recentemente. Como não houve remissão espontânea do quadro, o pai 
procurou atendimento no hospital municipal de Unaí, onde foi feito 2 doses de Keflin e 
prontamente encaminhado para o HRAS para melhor condução diagnóstica. A. 
Fisiológicos: Gemelar 1, Nascido de parto normal, prematuro de 32 sem, PN 2750g, sem 
complicações no período neonatal. Mãe GIIPnIIIA0 (Gemelar2 faleceu no parto), fez pré-
natal com 8 consultas. AP: Teve varicela como doença típica da infância. Relata 1 
internação por diarréia+vômitos há 18 meses. Nega cirurgia prévia. Nega 
hemotransfusão e refere imunizações em dia. AF: Pai saudável, etilista social. Mãe com 
HAS. Nega história de Asma e DM na família. HV: Reside em sítio, casa de alvenaria, com 
fossa séptica, energia elétrica e água encanada. Nega ter animais domésticos. BEG, 
hipocorado +/4+, hidratado, acianótico, anictérico, orientado, letárgico (estado de 
inconsciência semelhante ao do sono profundo), eupneico (facilidade para respirar) e 
afebril. Oroscopia: Hiperemia (alteração na circulação sanguínea do paciente, que faz 
com que haja um aumento na quantidade de sangue circulando em um determinado 
órgão e/ou região) leve, sem sinais de infecção. Otoscopia: Cerumem bilateral, sem 
hiperemia. AR: MV+, sem RA, FR: 26ipm. ACV: RCR, 2T, BNF, sem sopros, FC: 122bpm. 
ABD: Flácido, RHA+, indolor à palpação, Fígado (2cm do RCD), Baço (2cm do RCE). SNC: 
Sem alterações. 
Com base na leitura do caso clínico, responda as questões a seguir. 
1. Qual o diagnóstico do paciente? 
2. Como o paciente adquiriu a parasitose? 
3. Quais informações mais importantes fornecidas pelo caso para chegar ao 
diagnóstico? Quais informações, você como futuro médico, solicitaria? 
 
Caso 4 
H.V.S.L., 43 anos, feminino, branca, secretária, procedente do Município de Niterói, RJ, 
data da internação 14/03/94. Q.P. Cefaléia e vômitos. H.D.A. (hemorragia digestiva alta) 
Início uma semana antes da internação com cefaléia difusa, náuseas, vômitos e febre 
não medida (sic). Quatro dias após ao início dos sintomas, apresentou sonolência 
permanecendo restrito ao leito. Antecedentes Pessoais e H.P.P. Atividade sexual:múltiplos parceiros e parceiro sexual usuário de drogas injetáveis. Diagnóstico de SIDA 
em 09/93 apresentando na época diarréia, vômitos e emagrecimento de 20kg. 
Acompanhamento clínico no Ambulatório do Serviço de Doenças Infecciosas e 
Parasitárias do Hospital Universitário Antonio Pedro (DIP/HUAP), em Niterói, desde 
12/93 com os seguintes diagnósticos: candidíase oral e pancitopenia periférica atribuída 
ao uso de zidovudina (AZT). Reação urticariforme ao uso prévio de sulfa. Exame físico, 
paciente lúcida, hipocorada, queixando-se de cefaléia difusa, pouco orientada no tempo 
e no espaço, sonolenta, PA = 100/80mmHg, P = 92bpm, Tax = 39°C, Peso = 40kg. 
 Camyla Duarte 
 
Emagrecida e desidratada. Não se observou sinais de irritação meníngea. Ausência de 
sinais de localização. Aparelho cardiovascular e respiratório sem anormalidades. 
Ausência de visceromegalias. Exames. Anti-HIV (ELISA) positivo. Fundo de olho normal. 
Pesquisa de IgM e IgG (IFI) específicas para XXX no sangue revelou IgG = 1/1024 e IgM 
negativa. TC de crânio (17/03/94) sem contraste mostrou áreas hipodensas em núcleos 
da base à direita com discreto efeito de massa esquerda no vermix cerebelar, apagando 
parcialmente as cisternas adjacentes. Havia ainda pequena área hipodensa no lobo 
occipital direito. Evolução. Internada com a hipótese diagnostica de YYY cerebral e 
iniciado o tratamento com clindamicina (2400m g / dia) associada à pirimetamina 
(25mg/dia) e ácido folínico (15mg/dia). O desenvolvimento de exantema em tronco e 
membros levou a interrupção da terapêutica 24 horas após o seu início. Em 18/03/94 
iniciada a terapêutica com claritromicina (750mg de 12/12 horas VO) associada à 
pirimetamina (25mg/dia) e ácido folínico (15mg/dia) com melhora clínica progressiva 
(optou-se empregar l,5g/dia de claritromicina devido ao intenso emagrecimento da 
paciente). Em 29/03/94, a TC de crânio com contraste não evidenciava mais as lesões 
em núcleos da base, observando-se apenas pequena área nodular hipodensa no vermix 
cerebelar e outra no lobo occipital direito. 
Recebeu alta 12 dias após a internação, apresentando, como seqüela, marcha atáxica. 
Acompanhada em ambulatório, apresentou pancitopenia periférica com interrupção da 
pirimetamina. Após 50 dias, permanecendo sem manifestações neurológicas, voltou a 
apresentar cefaléia e vômitos incoercíveis. Reinternada com síndrome de hipertensão 
intracraniana. Evoluiu com sonolência, coma profundo e óbito. O estudo histopatológico 
do sistema nervoso central (SNC) revelou ZZZZ. 
Com base na leitura do caso clínico, responda as questões a seguir. 
1. Qual o diagnóstico do paciente? 
2. Como o paciente adquiriu a parasitose? 
3. Quais informações mais importantes fornecidas pelo caso para chegar ao 
diagnóstico? Quais informações, você como futuro médico, solicitaria? 
 
Caso 5 
Paciente de 33 anos, sexo masculino, que apresentava espondilite anquilosante 
diagnosticada em 2002 (lombalgia inflamatória, HLA B 27 positivo e sacroiliite bilateral). 
Inicialmente, foi tratado com meloxican (15 mg/dia) e metotrexato (10 mg/semana) 
com melhora clínica. Em maio de 2007, houve reagudização da dor lombar, início de dor, 
edema em joelhos e dificuldade para caminhar. Necessitou de aumento com 
metotrexato para 20 mg/ semana, porém não obteve resposta clínica. Foram 
acrescentados sulfassalazina (2.000 mg/dia) e prednisona (10 mg/dia). Como a dor axial 
e a artrite periférica permaneciam com BASDAI de 7,0, foi indicado o uso de 
adalimumabe em setembro de 2007. A sulfassalazina foi suspensa. Houve melhora 
 Camyla Duarte 
 
progressiva do quadro doloroso e consequentemente redução gradual da dose dos 
demais medicamentos. Em abril de 2008, o paciente estava usando adalimumabe (40 
mg a cada 2 semanas), metotrexato (10 mg/semana), prednisona (5 mg/dia) e 
nimesulida (100 mg/ dia) com BASDAI de 2. Em maio de 2008, passou a apresentar 
diarreia líquida sem sangue, com seis episódios diários acompanhados de náuseas, 
astenia, febre e emagrecimento. Procurou gastroenterologista, que solicitou ecografia 
abdominal, a qual foi normal, o teste para HIV foi negativo. O protoparasitológico pelo 
método de Faust e Hofmann revelou presença de grande quantidade de leveduras, e 
pelo método de Ziehl Nielsen modificado, a presença de ooscistos de XXXX. 
Encaminhado para infectologia, iniciou tratamento para YYYY com nitazoxanide 1.000 
mg ao dia durante 14 dias com melhora da diarreia e negativação do exame de fezes. 
Foi suspenso uso de adalimumabe em razão de ZZZZ e a um quadro de herpes zóster em 
tórax que o paciente desenvolveu um mês após o surto diarreico. 
Com base na leitura do caso clínico, responda as questões a seguir. 
1. Qual o diagnóstico do paciente? 
2. Como o paciente adquiriu a parasitose? 
3. Quais informações mais importantes fornecidas pelo caso para chegar ao 
diagnóstico? Quais informações, você como futuro médico, solicitaria?

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