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FungosACII_20220530121320 (1)

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FUNGOS: PATOLOGIAS FÚNGICAS DE INTERESSE CLINICO
MICOLOGIA 
Profª Flaviane Brito
Leveduras Fungo Filamentoso
Leveduras
▪ Fungos apresentam um núcleo, e podem ser patogênicos a humanos.
▪ Sua reprodução se dá por brotamento / germinação ou divisão binária
▪ São células unicelulares que podem se apresentar com morfologia ovalada, arredondada ou alongada
▪ Podem se apresentar como:
➢ Blastoconídio.
➢ Artroconídeo
➢ Encapsulados
Análise de Leveduras
▪ Macromorfologia: A leveduras formam colônias brilhantes, cremosas e podem variar o grau de coloração de textura. Muitas 
vezes são similares a colônias bacterianas.
Morfogênese de leveduras
Blastoconídeos
Pseudo-hifa
Morfologia microscópica de algumas leveduras:
Brotamento simples: 
Candida, Saccharomyces
Ovóide: Sporothrix 
schenkii Multibrotamento:
Paracoccidioides brasiliensis
Encapsulada: 
Cryptococcus spp
Fungo Filamentoso
▪ Hifa: filamentos dos fungos.
▪ Micélio: conjunto de hifas. 
▪ Bolor: fungo filamentoso. 
▪ Os fungos de interesse médico, agentes de micoses, possuem um aparelho de vida vegetativa – MICÉLIO.
▪ E um aparelho de frutificação- órgãos se diferenciam para a reprodução. 
▪ As hifas se diferenciam em forma e tamanho, o que podem ajudar na identificação do fungo. 
MICÉLIO
HIFA
➢ Micélio aéreo: superficial. Tem função reprodutiva. Contém os corpos de frutificação ou propágulos.
➢ Micélio vegetativo: interior do substrato. Função de sustentação e absorção dos nutrientes.
Classificação das hifas
▪ Conidiósporos
➢ Conídeos ou conidiósporos: São esporos livres e externos (não estão fechados dentro de um invólucro).
➢ Pode ser formado por uma estrutura especial no topo de uma hifa fértil ou pela segmentação de uma hifa vegetativa pré existente.
▪ Os conídeos podem:
➢ Ser hialinos ou pigmentados, geralmente escuros (feoconídeos)
➢ Apresentar formas diferentes: Esféricos, fusiforme, cilíndricos, periformes e etc...
➢ Ter parede lisa ou rugosa
➢ Ser formados de uma só célula ou com septos em um ou dois planos
➢ Apresentam-se isolados ou agrupados
As hifas que formam os conídeos são denominadas conidióforos
Conidiósporo
Conidiósporo
Diagnóstico Convencional
A rotina em um laboratório de micologia ainda é simples e de baixo custo, mas necessita de profissional habilitado para o 
diagnóstico adequado do fungo e com capacidade para utilizar técnicas laboratoriais de maneira apropriada. 
O bom diagnóstico micológico inicia com a coleta de material de forma adequada e segue com várias alternativas, 
conforme a necessidade do diagnóstico do agente envolvido no processo infeccioso, como:
• Exame direto. 
• Cultura. 
• Cultura em lâmina. 
• Testes bioquímicos e biológicos. 
• Sorologia. 
• Hemocultura.
• Exame anatomopatológico. 
EXAME DIRETO
É o primeiro contato com o material clínico de forma microscópica. 
Indica, na maioria das vezes, se o material examinado contém ou não estruturas fúngicas. 
Em muitos casos, o diagnóstico já pode ser obtido pelo exame direto, como nos casos de Malassezia sp., em escamas, 
Cryptococcus sp., no liquor, e Paracoccidioi-des brasiliensis, no escarro. 
Procedimentos :
KOH 10-40%, lactofenol azul, tinta da China e calcofluor White (fluorescente) 
Os métodos mais utilizados são preparações a fresco com KOH 10-40% ou KOH 20% acrescido de tinta Parker na proporção 
4:1. agente fúngico, microscopicamente.
O exame direto corresponde a preparados imediatos utilizados no diagnóstico clínico 
Hidróxido de Potássio (KOH)
Técnica é usada para pesquisa de fungos, proveniente de 
material biológico como muco, restos celulares, pelos e 
unhas. 
Consiste em colocar uma pequena amostra do material 
biológico a ser pesquisado no centro da lâmina; 
suspender o material com uma ou duas gotas de KOH, 
cobrir com uma lamínula e aguardar 30 minutos ou 
aquecer ligeiramente a lâmina para acelerar o 
clareamento
Cryptococcus neoformans
Tinta da China (nanquim)
Técnica empregada para pesquisa de
fungos em líquido cefalorraquidiano e
outros materiais permitindo destacar a
cápsula deste fungo contra um fundo
negro.
A técnica consiste em pegar o líquido
cefalorraquidiano sedimentado ou uma
amostra do meio de cultura líquido e
ressuspender em uma gota de tinta da
china fazendo um filme bem delgado entre
lâmina e lamínula
Microscopia em coloração de azul de Lactofenol, 
utilizando aumento de 40x. Amostras de isolado 
fúngico oriundo de canino (esquerda) e de humano 
(direita). 
Evidenciam-se a presença de numerosas hifas 
septadas e hialinas com presença de macroconídios 
fusiformes contendo de oito a doze septos, 
característicos de M. canis
Azul de Lactofenol
Calcofluor White (fluorescente)
Solução fluorescente que necessita de 
microscópio de fluorescência com excitação 
ultravioleta, violeta ou azul brilhante usando 
objetiva 10 ou 25 vezes.
Técnica de Microcultivo
https://www.youtube.com/watch?v=o35Zm2aM7NE
Micoses Superficiais
Acometem as camadas superficiais da pele e dos pelos 
Micoses Cutâneas ou Dermatofitoses
Acometem a epiderme mais profunda e invadem pelos e unhas 
Micoses Subcutâneas: 
Acometem a derme, tecido subcutâneo, músculos e fascias (camadas de 
tecido conjuntivo, que reveste o músculos e vísceras)
Micoses Sistêmicas: Acometem órgãos e sistemas internos, principalmente pulmão
Micoses Oportunistas: Acometem indivíduos debilitados (drogas antibacterianas, imunossupressoras, AIDS, 
irradiação, corticóides); agentes com baixo potencial patogênico favorecidos por alterações na flora normal
Diferentes 
Camadas da pele
MICOSES
Pitiríase versicolor 
Malassezia furfur
Três generos: Microsporum, Trichophyton e Epidermophyton.
Malassezia furfur
Micoses Superficiais
 Colonizam tecidos mortos (não induzem resposta celular), mas podem apresentar
Hipersensibilidade tipo imediato com elevadas concentrações de IgE
Levedura - Brotamento
Habitat
Faz parte da biota normal da pele humana 
em áreas sebáceas – couro cabeludo, cabeça, pescoço, tórax 
Hospedeiro
Jovens na puberdade (glândulas sebáceas x hormônios), 
Pacientes em uso de corticóides, indivíduos com sudorese excessiva, oleosidade e alta temperatura 
Transmissão: 
Praia ; Piscina ; Roupas sintéticas 
Causa ou Conseqüência: Seborréia, Foliculite.
Tratamento: Antifungicos Tópicos
Pitiríase versicolor 
O hidróxido de potássio (KOH) é um 
reativo que clarifica e digere o 
material clínico; no entanto, a 
presença de elementos fúngicos 
requer tempo e experiência,1 pois 
não há contraste entre restos 
celulares e elementos fúngicos 
A técnica consiste em colocar uma 
pequena amostra do material 
biológico a ser pesquisado no centro 
da lâmina; suspender o material 
com uma ou duas gotas de KOH, 
cobrir com uma lamínula e aguardar 
30 minutos ou aquecer ligeiramente 
a lâmina para acelerar o 
clareamento.
https://www.youtube.com/watch?v=KEcpSpaU5Zs
Tempo: 4:45’
https://www.youtube.com/watch?v=KEcpSpaU5Zs
Fungo filamentoso
Habitat:
Solo, gravetos e vegetação rica em matéria orgânica
com alta umidade 
Transmissão:
Contato com solo contaminado
Hospedeiro: 3 a 5 vezes mais freqüente em mulheres, 20 a 30 anos 
Palma da mão ou planta dos pés, cuja lesão tem coloração negra ou castanha. 
Associação com hiperhidrose 
Tratamento:
Antifúngicos tópicos 
Tinea Nigra - Phaeonnellomyces werneckii 
A reprodução assexuada no Reino 
Fungi acontece através de esporos, 
processo chamado de esporulação e 
ocorre quando o fungo libera os 
esporos (quando estão em condições 
favoráveis) e essas germinam e 
formam um novo micélio.
Micose que acomete a parte livre dos pêlos, formando concreções de colorações brancas ou pretas. São assintomáticas.
Fungo filamentoso 
Habitat:
Florestas úmidas e águas paradas (margem dos rios)
Tratamento: 
Corte dos pelos parasitados / Medicações Tópicas (ex: formol)
Hospedeiro
Ambos os sexos, mais freqüente em indígenas
) Piedras preta - Piedraia hortae (pelos do cabelo )
Levedura
Habitat: 
Solo, água, vegetais,biota normal de orofaringe
e pele animais .
Hospedeiro
Qualquer idade, sexo e raça
Tratamento: 
Corte dos pêlos parasitados 
Medicações Tópicas (ex: formol)
Piedra branca: T richosporon beigelli 
(pêlos axilares e pubianos, raro de cabelo)
Agentes:
Tricophyton sp.
Candida albicans
Candida albicans
TINHA DA UNHA (Tinea ungueal)
Micoses Cutâneas - agentes transmissíveis: Dermatófitos
Acometem a epiderme mais profunda e invadem pelos e unhas
Queratina como Nutriente!! 
Classificação 
Por região das lesões:
Tinea pedis – Frieira / Pé de Atleta
Tinea corporis - Corpo
Tinea cruris - Genitália - Virilha
Tinea capitis - Couro Cabeludo e Barba
Tinea ungueum - Unhas
Micoses Cutâneas ou Dermatofitoses (Tineas)
Dermatófitos, que são fungos que têm afinidade pela queratina madura da pele e anexos (unhas e cabelos). 
Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton 
Habitat: Geofílicos (solo), Zoofílicos (animais) e Antropofílicos ( homem) 
Hospedeiro: Indivíduos expostos a alta carga de fungos e com abrasão da pele (pele úmida e quente –
ambiente fechado) 
Filamentosos
Agente: Candida albicans
Candida - fungo oportunista que se aproveita da debilidade orgânica para causar patologia. Pode ser
encontrada nas mucosas respiratórias, digestivas e genital. Ela torna-se patogênica com uso abusivo de
antibióticos, alterações hormonais, stress, uso de corticóides, quimioterapias com antineoplásicos, AIDS e outras
imunodeficiências.
Na pele: Ataca principalmente as dobras do corpo, região crural, axilar, inframamária, fissuras labiais, etc. São
lesões vesiculosas e úmidas com intenso prurido.
Nas mucosas: Na vaginal, formando vulvovaginites (pode atacar o homem) com odor fétido, formação de placas
brancas, presença de corrimento e intenso prurido. Na mucosa oral, atinge crianças, formando os "sapinhos", com
intensa ardência e dificultando a alimentação.
Na unha: Base da unha com reação inflamatória. 
Visceral ou sistêmica: Pulmonar, renal, no caso de cirurgias (cardíacas e esofagianas).
CANDIDÍASES
Lesão: Localiza-se no bordo livre da unha, com acúmulo de material córneo (camada mais externa da epiderme),
espessa e descolada, com sulcos longitudinais ou transversais, sem brilho, que arrebenta facilmente. Na
lesão por Candida albicans aparece reação inflamatória perioníquia (ao redor da base da unha), com dor.
TINHA DA UNHA (Tinea ungueal)
Agentes:
Epidermophyton floccosum
Tricophyton sp.
Candida albicans
Lesão: eritemato-descamatória, de bordos ativos, localização
inguinal, pode aparecer em um ou ambos os lados.
Apresenta prurido e é mais freqüente no adulto, devido ao
uso de roupas íntimas de material sintético, etc.
TINHA DA VIRILHA (Tinea cruris)
Agentes:
Tricophyton rubrum
Tricophyton mentagrophytes
Microsporum gypseum
Lesão: Descamativa e com queda
do pelo da barba; pode haver
prurido.
TINHA DA BARBA (Tinea barbae)
Agentes: 
Microsporum cannis
Microsporum gypseum
Tricophyton sp.
Epidermophyton floccosum
Lesão: Circular, de bordos ativos, pode ser única ou várias que se uniram e formaram uma lesão
maior. Possui evolução muito rápida, dependendo da sensibilidade da pessoa. Atinge mais as
crianças, difunde-se rapidamente porque os esporos vão caindo e formando novas lesões.
Contágio: Do cão ou gato para o homem. 
TINHA DO CORPO (Tinea corporis ou herpes cincinado)
Agentes:
Trichophyton tonsurans
Trichophyton shoenleinii (tinea favus)
Lesão: No couro cabeludo apresenta forma de cratera de lua, com
cheiro de ninho de rato. Pode se estender pelo corpo da pessoa.
Atinge o folículo piloso ocasionando a queda do cabelo.
Transmissão: De homem para homem
TINHA DA CABEÇA (Tinea capitis)
INOCULAÇÃO TRAUMÁTICA: Doenças causadas por fungos saprófitas (crescem 
no solo) que penetram no tecido através do trauma.
Micoses subcutâneas (hipoderme)
• Hifas e leveduras
• Esporotricose (vasos linfáticos) - Sporothrix
• Cromoblastomicose (lesões verrucosas e hemorrágicas) –
Philiaphora
• Micetoma (lesões tissulares profundas) – Pseudallescheria
boydii
• Zigomicose e Feoifomicose
Micetoma
Esporotricose
Cromoblastomicose
Micoses Subcutâneas
Micetoma
Hifas - Esporulação
Cromoblastomicose
Hifas - Esporulação
Zigomicose
Hifas
Feihomicose
Hifas
Doenças adquiridas pela inalação.
1° Foco: Pulmão
2° Foco: Pode causar doença cutânea, óssea,
neurológica
As micoses sistêmicas endêmicas no Brasil são:
Paracoccidioidomicose, Histoplasmose,
Coccidioidomicose e Criptococose
Ciclo de vida da Micose Sistêmica
Micoses Sistêmicas ou Profundas
1º Reação Alveolite –
inflamação dos alvéolos
presença de macrófagos mas
são incapazes de deter a
infecção
Multiplicação das
leveduras, ocupam
outras áreas pulmonares
Sistema linfático entra em ação 
como tentativa de deter a infecção 
– “Complexo primário da micose”
Fungemia: pode atingir órgãos distantes. 
Disseminação por sistema linfático e 
corrente sanguínea. 
Podem atingir Sistema Digestivo, ossos, 
SNC entre outros
2 a 3 semanas após o inicio da infecção, os 
linfócitos T agem (foram ativados com o 1º 
contato do fungo/hospedeiro) mecanismo 
capaz de deter a infecção.
Lesões são ou não bloqueadas, mas 
alguns permanecem quiescentes 
prontas a eclodirem quando houver 
imunodeficiência
Modificação de 
hifas para leveduras
Inalados (conidios)*
Chegam no Interior do 
alvéolo
Inalação de Inalação de hifas saprófitas provenientes de fezes de morcego de
pombos.
São fagocitados por macrófagos e histiócitos.
Sintomas: Perda de peso e suor noturno, quadro semelhante a gripe.
A infecção crônica é disseminada principalmente em indivíduos com deficiência
imune podendo levar a hepatoesplenomegalia.
Histoplasmose – Histoplasma capsulatum
A forma mais comum leva a meningoencefalite. A infecção me geral é subagudo ou crônica.
Pode envolver pele, pulmão, glândula prostática, trato urinário, olhos, miocárdio, ossos e articulação.
Criptococose – Cryptococcus neoformas, Cryptococcus gatti
Inalação de leveduras.
Cryptococcus em Humanos
Micose sistêmica (endêmica).
Pode variar de infecção assintomática a
sintomática e crônica
Fungo DIMÓRFICO (micelo no solo –
levedura no hospedeiro)
Lesões ulcerativas - mucosa oral,
nasal, gastrintestinal
Paracoccidioidomicose - Paracoccidioides brasiliensis 
Fatores predisponentes
- Prematuridade
- Gravidez
- Baixa imunidade celular
Causada por fungos de baixa virulência mas ao encontrar condições favoráveis como distúrbios do Sistema
Imune podem ser patogênicos.
Ex: Aspergiloses, Penicilose, Candidiase, Zigonicoses, Criptococose
Micoses Oportunistas
Fungo Dimórfico, endêmico do sudoeste da Ásia e sul da China.
Manifestação clínica: Febre e perda de peso; lesões cutâneas,
linfadenopatia, anemia, hepatomegalia com ou sem esplenomegalia.
Tratamento com Anfotericina B
Peniciliose – Penicillium marneffei
A. Flavus, A. Fumigatus, A. Niger, A. terreus, A. nidulans,
A. restrictus
Doenças que se localizam nos pulmões, ouvido, SNC,
glóbulos oculares, válvulas cardíacas.
Aspergilose alérgica (bronquite): granjeiros, horticultores
e jardineiros
Habitat natural: Plantas, solo. Material orgânico em geral.
Diagnostico de Aspergilose
pulmonar
Aspergilose
Ação dos antifúngicos
Diagnóstico
 A principal preocupação aqui é a identificação do patógeno.
 Microscopia. 
➢ Preparação nativa: aqueça brevemente o material sob a lamela com 
10% de KOH. 
➢ Preparação corada: corante com azul de metileno, azul de lactofenol, 
ácido periódico de Schiff (PAS), tinta, etc.
 Cultura.
➢ Isso é possível em meios universais e seletivos.
➢ O agar de dextrose Sabouraud pode conter agentes seletivos (por exemplo,
cloranfenicol e cicloeximida), este meio tem um pH ácido de 5,6.
➢ As principais estruturas identificadoras são morfológicas, em particular as
estruturas reprodutivas sexuais assexuadas e, se presentes
➢ Testes bioquímicos são usados principalmente paraidentificar leveduras e
geralmente não são tão importantes em micologia quanto em bacteriologia.
Diagnóstico
Diagnóstico
 Sorologia.
➢ Na identificação de antígenos antifúngicos antipsiculares no soro do paciente.
➢ A interpretação dos achados sorológicos é bastante difícil em infecções fúngicas.
➢ Detecção de antígeno. Ao encontrar antígenos específicos no material de diagnóstico
por meios diretos usando anticorpos conhecidos, é possível em algumas infecções
fúngicas (por exemplo, criptococose).
Diagnóstico
 Teste cutâneo.
➢ Testes cutâneos (alergia) com antígenos fúngicos específicos podem
ser úteis no diagnóstico de várias infecções fúngicas.
 Biologia molecular
➢ Combinados com a amplificação, tais testes são úteis para a detecção
rápida de doenças micóticas em pacientes imunocomprometidos.
Bibliografia
FRANÇA, F.S.; LEITE, S.B. Micologia e virologia. Grupo A, 9788595026827. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595026827/. Acesso em: 16 Apr 2022

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