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Fungos: Características e Estrutura

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FUNGOS 	
Alguns fungos são capazes de provocar diversos quadros infecciosos com formas clínicas localizadas ou disseminadas. Isso ocorre principalmente em indivíduos submetidos a terapêuticas antibióticas de longo prazo que alteram o equilíbrio entre fungos e bactérias e nas que tomam corticosteroides ou são imunossuprimidos. Dentre as centenas de espécies de fungo descritas, as leveduras do gênero Cândida são os maiores agentes relacionados a infecção humana. As micoses mais comum são superficiais (pelos, unhas, cabelos, órgãos genitais e mucosa oral), pois são locais úmidos e quentes, propícios para o desenvolvimento.
· Características gerais: existem meios ideias para sobrevivência fúngica, o que ajuda na sua proliferação e patogenia.
· Temperatura -Maioria desenvolve se melhor entre 25 a 30 graus. 
· Umidade- Saturado de umidade é melhor. 
· Termogenia- Devido as propriedades fermentativas presente em alguns tipos de fungos pode haver um aumento da temperatura do meio. As fermentações são reações exotérmicas.
· Acidez do meio- Maioria ph 5,6-7 mas possuem tolerância a ampla faixa de variação.
· Cromogenia- Fungos são cromoparos, difundem no meio que de reproduzem pigmentos que produzem. Eles podem colorir o ambiente (cromoparos) ou apenas pigmentar seus micélio e esporos (cromóforos).
· Vias de dispersão- Água, sementes, insetos, carregados por animais ou ate seres humanos e principalmente pelo ar atmosférico, através dos ventos (fungos que se dispersam pelo ar – anemófilos).
· Metabolitos- Podem produzir vitamina, toxina, antibiótico, produtos industriais.
· Ecologia-
· Geofilicos: preferência pelo solo.
· Zoofilicos: crescem em animais. 
· Antropofilicos: em homens. Ex: trichophyton rubrum e epidermophyton floccosum, causadores de micoses superficiais.
· Nutrição- Saptrofismo e parasitismo. (reciclagem de matérias nos ecossistemas e decomposição de matéria orgânica)
· Reserva-Capazes de armazenar glicogênio.
· Estrutura das células fúngicas.
· Organismos eucariontes
· Unicelulares (ex; leveduras) x pluricelulares (ex; fungos filamentosos)
· Possui impacto na reprodução. Os fungos unicelulares se juntam e formam os bolores e os fungos filamentosos formam os cogumelos.
· Parede celular- Matriz externa mucilaginosa (formada polissacarídeo solúvel)
· Fungos verdadeiros: parede formada por uma matriz de fibras de quitina.
· Oomycetes: parede formada por celulose (considerados pesudofungos).
OBS: A quitina oferece característica a parede fúngica, fazendo com que sejam insensíveis a a antibióticos, como a penicilina. Quitina é um polissacarídeo nitrogenado composto por cadeias de n-acetilglicosamina. Por conta dessa parede também, os fungos podem se proteger da diferença de osmolaridade.
· Membrana plasmática- Lipoproteica. Semelhante a dos humanos com uma diferença principal é que nos fungos contem ergosterol e na membrana humana colesterol.
· Citoplasma fúngico- 
· Leveduras possui apenas um núcleo, já os fungos filamentosos ou bolores são multinucleados. O núcleo é envolto por uma camada lipoproteica que permite a saída do material genético para o citoplasma.
· Possui mitocôndrias constituídas de cristas planas.
· Dna.
· Ribossomos.
· Proteínas do citoesqueleto.
· Complexo de golgi.
· Reticulo endoplasmático rugoso. 
· Peroxissomos.
· Flagelos podem estar presentes somente nas estruturas de reprodução em alguns grupos.
· Morfologia:
· Colônias leveduriformes:
· São pastosas ou cremosas. 
· Microrganismos unicelulares que cumprem funções vegetativas e reprodutivas.
· Ex: cândidas albicans- fungos oportunistas, rápido crescimento em locais imunossuprimidos.
· Pode ter morfologias próprias 
 
· Colônias filamentosas:
· São algodonosas, aveludadas ou pulverulentas
· Constituídas fundamentalmente por elementos multicelulares em forma de tubo, denominadas hifas.
· Ex: aspergilus niger- condinios liberados no ambiente permitem a proliferação.
· Em relação a presença de septos, as hifas podem ser classificadas em continuas ou cenocíticas (fungos das divisões mastigomycota e zygomycota) e tabicadas ou septadas (ascomyota e deuteromycota). 
· Em relação a espessura as hifas podem ser delgadas ( como actinomicetos, micetoma actinomicotico e psudomicoses superficiais) espessura em torno de 1 μm. Hifas mais espessas 2 até mais de 10 μm, são próprias dos fungos verdadeiros.
· Hifas verdadeiras: crescem sem interrupção a partir de germinação de um esporo. Hifas falsas ou hifas gemulantes ou pseudo-hifas: crescem por gemulação ou por brotamento sucessivo.
· Em relação a coloração as hifas hialinas: de cores claras, chamadas de mucedineas e hifas de tonalidade escura ou negra são demacias.
 
OBS: Septos são projeções da parede celular em direção ao centro em direção ao tubo, mas que não se encontram no centro da hifa e, portanto formam um poro. Estas paredes transversais são um aspecto de compartimentos para hifas. Por esse motivo hifas não cenocíticas ou septadas são multicompartimentadas.
OBS: O conjunto de hifas forma, entrelaçam se e formam o corpo do fungo, esse conjunto de hifas forma um estrutura chamada de micélio.
· Micélio vegetativo: se desenvolve no interior do substrato, funcionando também como elemento de sustentação e absorção de nutrientes. Embora não tenha especificamente função de reprodução, alguns fragmentos de hifa podem se desprender do micélio vegetativo e cumprir funções de propagação.
· Micélio aéreo: se projeta na superfície e cresce acima do meio de cultivo.
· Micélio reprodutivo: micélio aéreo se diferencia para sustentar os corpos de frutificação ou propágulos.
· Os propágulos ou órgãos de disseminação dos fungos são classificados segundo sua origem, em externos e internos, sexuados e assexuados.
 
· Reprodução: A reprodução assexuada é mais importante para multiplicação e dispersão, enquanto a sexuada tem como principal função a produção de variabilidade genética.
· Maioria de forma sexuada por acasalamento, resultado da plasmogamia, cariogamia e meiose.
· Se reproduzem por meio de esporos sexuados.
· Assexuada: envolve apenas mitose.
· Formam conídios (esporos assexuados). Se formam a partir das laterais ou extremidades de estruturas especializadas. A morfologia, a coloração e o arranjo dos conídios auxiliam na identificação dos fungos.
· Pode ser somática: ocorre gemação ou brotamento que é a divisão transversal seguida pela separação de células filhas, e fragmentação de hifas.
· Pode ser esporica: ocorre pela produção de mitosporos, um derivado da meiose, podendo ser moveis ou imóveis.
· Os condios são produzidos em grandes números e resistentes as condições ambientais diversas. Podem ser ativas ou passivamente liberados e dispersos por diversos meios.
OBS: fungos que não formam esporos sexuados são chamados de fungos imperfeitos. A maioria dos fungos de importância medica propaga se assexuadamente pela formação de conídios.
· Os esporos ou condios, para germinarem, necesseitam de calor, umidade e o resultado desta germinação é a formação de um ou mais filamentos finos, chamados de tubos germinativos. 
· Os tubos germinativos se ramificam em todos os sentidos formando uma massa filamentosa que é o micelio.
· Na maioria dos casos, o sistema vegetativo encontra se no interior dos tecidos parasitários, no solo ou na matéria orgânica em decomposição. Com a formação de esporos ou condios é necessário que tenham acesso livre ao ar, para assegurar sua disseminação. 
· O ciclo de vida dos fungos compreende duas fases: uma somática (caracterizada por atividades alimentares) e outra reprodutiva (pode ser sexuada ou assexuada)
· De acordo com a reprodução existem três grupos:
· Holomorfo: aquele que no ciclo de vida realiza ambas reproduções, sexuada e assexuada.
· Anamorfo: no ciclo de vida realiza apenas reprodução assexuada.
· Teleomorfo: no ciclo de vida realiza apenas reprodução sexuada. 
· Classificação dos fungos:
· Zygomycota: fungos de micélio cenocítico, reprodução sexuada(formação de zigósporos) ou assexuada (produção de esporos, esprangiosporos, no interior do esporângios). Fungos mucorales e entomophthorales.
· Ascomycota: fungos de hifas septadas, principal característica é o asco (estrutura em forma de saco ou bolsa no interior do qual são produzidos ascósporos, esporos sexuados, com forma, numero e cor variáveis para cada espécie). Espécies patogênicas para homens: hermiascmycetes, loculoascomycetes e plectomycetes.
· Basidiomycota: fungos de hifas septadas, que caracterizam se pela produção de esporos sexuados, os basidiósporos, típicos de cada espécie. A espécie mais patogênica se enquadra na classe teliomycetes. 
· Deuteromycota: fungos de hifas septadas que se multiplicam apenas por conidios e por isso são conhecidos como fungos imperfeitos. Os conídios podem ser exógenas ou contidos em estruturas como os picnídios. Se encontra a maior parte dos fungos de importância medica.
Micoses endêmicas- mais comuns em alguns locais 
· MICOSE SUPERFICIAL: ptiriase versicolor, caracterizada dela descoloração ou despigmentação e descamação da pele. 
· Patógeno: malessezia furfur (frequente em adultos jovens)- tipo de fungo que pode existir tanto como levedura como bolor
· Placas escamosas de cor escura, marrom, rosa ou branca, pescoço, abdômen e ocasionalmente no rosto 
· As placas não ficam bronzeadas 
· A tinea versicolor é benigna e não é considerada contagiosa 
· Diagnóstico: aparência clinica, exames micológicos e uso da lâmpada de wood para evidenciar a infecção da pele mais nitidamente 
· MICOSES CUTANEAS: dermatofitoses. 
· Os sintomas incluem puridos, descamação, pelos tonsurados, lesões arredondadas na pele e unhas espessadas e opacas 
· Infecções fúngicas da queratina na pele e unhas ( a infecção das unhas é denomidada tinha ungueal ou oniocomicose)
· Dermatofitoses comuns incluem tinea barbae, tinea capitis, tinea corporis, tinea cruris, tinea pedis, reação a dermatofide
· Tinea barbae: lesões anulares eritematosas 
· Infecção por dermatofitos no couro cabeludo.
· Manifesta se como pápulas e pústulas foliculares
· Tinea capis: placas arredondas com descamação seca e ou alopecia 
· Infecção por trichophyton tonsurans causa tinha enegrecida, em que os fios dos cabelos se quebram na superfície do couro cabeludo 
· Infecção por microporum audoinii causa tinha com mancha cinza, em que os fios de cabelo se quebram acima da superfície, deixando tufos curtos.
· Um querion é uma massa grande úmida, no couro cabeludo, causada por uma reação inflamatória grave á uma infecção do couro cabeludo por dermatofitos 
· Tinea corporis: manchas anulares róseo avermelhadas e placas com bordas elevadas que expandem perifericamente e tendem a ser liberadas centralmente. 
· Uma forma variante rara manifesta se como placas numelares (na forma circular ou arrendondada) descamativas com pápulas ou pústulas.
· Os agentes mais comuns são trichophyton mentagrophytes t rubru, microsporum canis
· Tinea curis: geralmente causada pelo trychophyton rubrum ou t. mentagrophytes
· Tinea pedis: mais comum, pode ocorrer em 4 formas- crônica hiperqueratotica, crônica intertriginosa, ulcerativa aguda ou vesicoculhosa 
· Patógeno: trichophyton sp
· Reação dermatofitoide: são de diversos tipos; não são relacionados ao crescimento localizado dos fungos, mas são reações inflamatórias e dermatofitoses em outras áreas do corpo. Exacerbação da resposta inflamatória em varias áreas do corpo, manifesta com vesículas abundantes nos quirodáctilos. 
· Lesões puriginosas que se manifestam como: erupções vesiculares nas mãos e nos pes, pápulas foliculares, placas que se assemelham a erisipela, eritema nodoso, eritema anular centrifugo, urticaria.
· MICOSES SUBCUTANEAS: envolvem as camadas mais profundas da pele, incluindo córnea, músculos e tecido conjuntivo, causadas por um largo espectro de fungos taxonomicamente diversos.
· Os fungos ganham acesso aos tecidos mais profundos normalmente por inoculação traumática e permanecem localizados, causando a formação de abcessos e ulceras que não cicatrizam. 
· O sistema imunológico do hospedeiro reconhece os fungos, resultando em destruição tecidual variável e frequentemente em uma hiperplasia epiteliomatosa. 
· Patogenos são os mesmos agentes etiologicos das dermatofitoses.
· MICOSES SISTEMICAS: infecções em diferentes órgãos e tecidos. 
· Agentes etiológicos: Histoplasma capsulatum, Blastomyces dermatitidis, Coccidioides immitis, Coccidioides posadasii e Paracoccidioides brasiliensis
· Histoplasmose: doença pulmonar e hematogênica causada por histoplasma capsulatum, frequentemente crônica e em geral segue uma infecção primaria assintomática
· Os sintomas são tanto de pneumonia quanto de uma doença crônica não especifica 
· Diagnóstico: id de microrganismos no escorro ou tecido ou uso de serológica especifico e teste de antígenos na urina
· Blastomicose: doença pulmonar causada pela inalação de esporos do fungo blastomyces dermatidis, ocasionalmente, o fungo tem disseminação hematogênica provocando doença extrapulmonar 
· Sintomas são de pneumonia ou da disseminação para vários órgãos, em geral pele
· Diagnóstico clinico e ou por meior de rx de tórax, confirmado por id laboratorial do microrganismo
· Blastomicose extrapulmonar pode ocorrer na pele ou na região genital. As lesões cutâneas podem apresentar papilas verrucosas ou uma aparência verrucosa.
· Coccidiodomicose: doença pulmonar ou hematogênica causada pelo fungo coccidioides immitis e c. posadassi, geralmente ocorrendo uma infecção respiratória aguda, benigna, assintomática, ou autolimitada
· Hipersensibilidade aos antígenos dos coccidioides immitis se manifestar como eritema nodoso, artrite, conjuntivite ou eritema multiforme 
· A coccidioidomicose proveniente de infecção pulmonar primária pode se manifestar como múltiplas lesões cutâneas, como pode ser visto nesse exemplo de doença cutânea grave
· Fatores de riscos: infecção pelo hiv, uso de imunossupressores, idade avançada, na segunda metade da gestação ou no pos parto, certas etnias ( filipinos, afro-americanos, hispânicos e asiáticos, em ordem descrescentes de risco relativo)
· Coccidioimicose primaria: sintomas respiratórios inespecíficos (febre, tosse, dor no peito, calafrios, produção de escarro, dor de gargante e hemoptise)
· Coccidiomicose progressiva: ocorre principalmente naqueles que estão imunocomprometidos (cianose, dispneia progressiva e escarro mucopurulento ou sanguinolento)
· Paracoccidioidomicose: micose progressiva de pele, membranas mucosas, linfonodos e órgãos internos causadas por paracoccidioides brasileiensis
· Sintomas são ulceras de pele, adenite e dor no órgão abdominal envolvido.
· Diagnóstico é clinico e microscópio, confirmado por cultura 
· Sinais e sintomas 
· Mucocutâneas: as infecções envolvem a face, em especial as bordas mucocutaneas do nariz e da cavidade oral 
· Linfonodos regionais aumentam de tamanho, tornam-se necróticos e drenam material necrótico através da pele.
· Linfáticas: aumento indolor dos linfonodos cervicais, supraclaviculares ou axilares 
· Viscerais:: lesões focais que causam aumento do fígado, baço e linfonodos abdomianias, algumas vezes dor abdominal concomitante
· A infecção por Paracoccidioides brasiliensis, torna-se clinicamente aparente como úlceras mucocutâneas, especialmente em torno do nariz (parte superior) e da boca, acometendo a língua, a faringe e as gengivas (parte inferior
· Na infecção por Paracoccidioides brasiliensis, os linfonodos regionais podem necrosar
· MICOSES OPORTUNISTAS: desenvolvem em hospeideiros imunocomprometidos 
· Candidíase, aspergilose, mucormicose (zigomicose)
· Candidíase: causada por cândidas sp (mais frequente cândida albicans), manifesta se por lesões muco cutâneas, fungemia e algumas vezes infecção local de múltiplos locais
· Os sintomas dependem do local de infecção e incluem disfagia, lesões cutâneas e de mucosa, cegueira, prurido, queimação e corrimento vaginais, febre, choque, oliguria, ir e coagulação intravascular disseminada.
· Dignostico: confirmadopor histopatologia e culturas de locais habitualmente estéreis
· Candidíase disseminada pode ocorrer em pacientes neutro pênicos que estão hospitalizados por tempo prolongado. Essas infecções de corrente sanguínea são, muitas vezes, relacionadas a: cateteres venosos centrais, cirurgia de grande porte, terapia antibacteriana de amplo espectro, hiperalimentação iv, catetres iv e trato gi são vias de entrada habituais
· A candidíase esofágica pode ocorrer nos pacientes com comprometimento imunitário; é uma doença definidora da AIDS.
· Hifas fúngicas ou pseudo-hifas características de Candida albicans podem ser vistas em lâminas a fresco.
· A candidíase oral assume muitas formas, como a queilite angular e as placas pseudomembranosas na mucosa oral, que podem estar associadas a próteses como nessa imagem (parte superior) ou acometerem a língua (parte inferior) ou a faringe.
· A candidíase oral manifestando-se em um exsudato branco que recobre a superfície grossa, vermelha e escoriada da mucosa labial
· Eritema e ulceração superficial em áreas intertriginosas do abdômen e da virilha causados pelo crescimento excessivo de Candida.
· Aspergilose: Infecção oportunista causada por esporos inalados do fungo Aspergillus, comumente presente no ambiente; os esporos germinam e se transformam em hifas que entram nos vasos sanguíneos e, com doença invasiva, causam necrose hemorrágica e infarto.
· Os sintomas podem ser os mesmos de asma, pneumonia, sinusite, ou doença sistêmica rapidamente progressiva. 
· O diagnóstico é principalmente clínico, mas pode ser auxiliado por estudos de imagem, histopatologia e coloração de esfregaços e cultura. 
· Fatores de riscos: Neutropenia quando prolongada (tipicamente > 7 dias). Terapia com corticoide de alta dose a longo prazo. Transplante de órgão (especialmente transplante de medula óssea com doença de enxerto versus hospedeiro). Distúrbios hereditários de função neutrofílica, como doença granulomatosa crônica
· Aspergilose pulmonar: A aspergilose se desenvolve em cavidades que se formam nos pulmões, causadas por doenças pulmonares preexistentes
· Aspergiloma- é uma bola de fungo Aspergillus composto de hifas, de fibrina, de muco, e dos restos celulares encontrados dentro dos seios paranasais e pulmões.
· Aspergilose invasiva extrapulmonar: ocorre em pacientes gravemente imunocomprometidos. Começa com lesões de pele, sinusite, ou pneumonia, pode comprometer fígado, rins, cérebro e muitas vezes. 
· Aspergilose pulmonar invasiva crônica: Costuma causar tosse, frequentemente com hemoptise, dor torácica pleurítica e respiração ofegante
· Mucormicose: causada por diversas espécies fúngicas, inclusive Rhizopus, Rhizomucor e Mucor. 
· A maioria dos sintomas frequentemente resulta de lesões necróticas invasivas no nariz e no palato, acompanhadas de dor, febre, celulite orbitária, proptose e secreção nasal purulenta
· Sintomas pulmonares são graves e incluem tosse produtiva, febre alta e dispneia. Infecção disseminada pode ocorrer em pacientes gravemente imunocomprometidos
· O diagnóstico é principalmente clínico, requer um alto grau de suspeita e é confirmado por meio de histopatologia e cultura.
· Mucormicose rinocerebral: Lesões necróticas aparecem na mucosa nasal ou, algumas vezes, no palato. A invasão vascular por hifas provoca a necrose progressiva de tecido, que pode envolver o septo nasal, o palato e os ossos que circundam a órbita ou os seios. Manifestações podem incluir dor, febre, celulite orbitária, proptose, oftalmoplegia, perda da visão secreção nasal purulenta e necrose da mucosa.
· Mmucormicose pulmonar: Lembra a aspergilose invasiva. Os sintomas pulmonares são graves (p. ex., tosse produtiva, febre alta, dispneia).
· A mucormicose é uma infecção de pacientes com comprometimento imunitário, como aqueles com diabetes. 
· Na mucormicose rinocerebral, Rhizopus, Rhizomucor, ou outra espécie de fungo angioinvasivo penetra no espaço vascular e causa necrose tecidual do septo nasal, palato, órbita e seios da face. 
· A infecção pode se estender para o cérebro, causando sinais de trombose do seio cavernoso, convulsão, afasia ou hemiplegia
AULA: 
· Reino fungi
· Eucariotos com parede celular rígida (quitina, glicana e uma membrana plasmática-ergosterol)
Um dos modos de reprodução é brotamento ou cissiparidade- cicatriz de brotamento 
· Fungos filamentosos recebem uma denominação de hifas- em conjunto formam os micélios. 
· Principais decompositores de matéria orgânica e produção de produtos farmacológicos 
· Reprodução das leveduras: fissão nuclear, brotamento
· Quase todos fungos são anaeróbicos 
· São capazes de metabolizar carboidratos completos 
· Necessitam de menos nitrogênio para o crescimento
· Reprodução dos filamentosos: assexuadamente pega fragmentação de suas hifas. A reprodução sexuada e assexuada em fungos ocorre éla formação de esporos- este se separa da célula parenteral e germina originando um novo fungo filamentoso. 
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