Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
3ª Avaliação – Teoria Geral do Processo 1. Princípios gerais do direito são preceitos de orientação gerais e abstratos não apenas para a comunidade, mas principalmente para os Poderes instituídos. Os princípios gerais do direito são o eixo condutor da sociedade, as normas que embora não escritas devem ser seguidas por todos. A respeito disso, disserte sobre o princípio da identidade física do juiz. Define que o juiz que presidiu uma determinada audiência de instrução será o mesmo que proferirá a sentença do caso, tendo em vista a proximidade do juiz aos autos do processo, as partes e testemunhas ouvidas e as demais provas envolvidas. Devendo haver exceções na ausência do referido juiz ao caso. “O princípio da identidade física do juiz foi incluído no processo penal apenas com a reforma processual penal de 2008. A Lei nº 11.719, que incluiu o §2º no artigo 399 determinou que “O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença”. Este princípio determina que a sentença penal deve ser proferida pelo juiz que presidiu a audiência de instrução, isso porque o juiz que instruiu a audiência e que presenciou a oitiva de todas as testemunhas, o interrogatório do réu, e a confecção de todas as demais provas no processo, teve maior contato com o instrumento probatório, sendo o mais qualificado para proferir essa sentença. “ “Como o próprio acórdão demonstra, esse não é o princípio que pode ser interpretado de maneira absoluta sob pena de impossibilitar o julgamento em algumas situações como o juiz sair de licença saúde, férias, promoção etc. Porém, sempre que possível, ele deve ser respeitado porque oportuniza um julgamento mais próximo da busca da verdade real. Esse princípio é ligado diretamente ao princípio anterior, o princípio do juiz natural, sendo dele um desdobramento.” 2. No Brasil, a liberdade de ir e vir é a regra dentro do ordenamento jurídico, assim considerada em virtude de nossa Constituição Federal. Por isso, mesmo nos casos de prisão em flagrante, a lei prevê uma possibilidade de o acusado poder responder ao processo em liberdade. Assim, há algumas formas de extinção da prisão provisória. Cite-as e disserte sobre elas. Observa-se em três formas de extinção da Prisão Temporária: Liberdade Provisória: definida para as prisões legais em que o juiz entende que não é mais necessária a prisão para a instrução criminal do caso. Relaxamento da prisão: são as prisões preventivas que sofreram algum tipo de ilegalidade em seu processo. Revogação da prisão: são as prisões preventivas/temporárias em que não possuem mais utilidade ao processo. “Temos três formas de extinção da prisão temporária: - Liberdade Provisória: para prisões legais, a qual o juiz pode entender não ser mais necessária para a instrução criminal. - Relaxamento da prisão: prisão preventiva que sofreu algum tipo de ilegalidade. - Revogação da prisão: prisão preventiva ou temporária que não são mais úteis para o processo criminal.” A liberdade provisória poderá ser concedida àquele que preso em flagrante preencher determinados requisitos legais, podendo ser concedida com fiança ou sem fiança, de acordo com o determinado na Constituição Federal no artigo 5º, LXVI (“ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança”). Com a entrada em vigor da Lei n° 12.403/11, a liberdade provisória deixa de funcionar tão somente como medida de contracautela substitutiva da prisão em flagrante. Isso porque, apesar de o legislador não se valer dessa expressão no art. 319 do CPP, fica evidente que a liberdade provisória agora também pode ser adotada como providência cautelar autônoma, com a imposição de uma ou mais das medidas cautelares diversas da prisão ali elencadas. Atualmente, existem duas modalidades de prisão provisória: flagrante e preventiva. A primeira, é aquela em que o indivíduo é preso quando está cometendo o delito, ou acaba de cometê-lo; é perseguido, logo após, em situação que faça presumir ser autor do delito; ou quando é encontrado, logo após, com instrumentos e objetos ligados ao delito, que também façam presumir ser ele o autor (art. 302, do Código de Processo Penal). A segunda hipótese (prisão preventiva) pode ser aplicada para a garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal (processo), ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indícios suficientes de autori a (art. 312, do Código de Processo Penal). É importante consignar que o direito à liberdade é um direito básico e essencial da pessoa humana, e está protegido pela Constituição Federal, nossa Lei Maior (art. 5º, inciso LIV). Ademais, como estabelece o inciso LVII, do art. 5º, ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, ou seja, até que seja decretada a condenação, por sentença (Juiz local) ou acórdão (Tribunal), presume-se que o indivíduo é inocente, mesmo se estiver sendo processado por crimes hediondos. contudo, ter provas concretas a respeito. Prisão, é exceção, liberdade é regra
Compartilhar