Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
C O M P O S IÇ Ã O E E S T R U T U R A D O S C O R P O S E N S IN O M É D IO CI ÊN CI A S D A N AT U RE ZA E S U A S TE CN O LO GI A S ENSINO MÉDIO CIÊNCIAS DA NATU REZA E SUAS TECNOLOG IAS COMPOSIÇÃO E EST RUTURA DOS CORPOS AnA Fukui ElisA GArciA cArvAlho João BAtistA AGuilAr MANUAL DO PROFESSOR rodriGo MArchiori liEGEl M AN U AL D O PR O FE SS O R vErA luciA Mitiko Aoki AnA luizA P. nEry Editores responsáveis: André Zamboni Lia Monguilhott Bezerra Organizadora: SM Educação Obra coletiva, desenvolvida e produzida por SM Educação. 02 01 P2 12 03 02 01 P2 12 03 13 3 CÓ DI GO D A C OL EÇ ÃO CÓ DI GO D O LI VR O PN LD 2 02 1 O BJ ET O 2 MA TE RI AL D E DI VU LG AÇ ÃO . VE RS ÃO S UB ME TID A À AV AL IAÇ ÃO . 2 900002 080599 2 0 8 0 5 9 ISBN 978-65-5744-171-8 SP_PNLD21_CAPA_CH_COMPOSICAO_MP_DIVULGACAO.indd 2 19/04/2021 15:16 Organizadora: SM Educação Obra coletiva, desenvolvida e produzida por SM Educação. São Paulo, 1a edição, 2020 AnA Fukui Doutora em Linguística Aplicada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Mestra em Ciências – Ensino de Física pela Universidade de São Paulo (USP). Licenciada em Física pela USP. Atuou como professora de Física em escolas das redes pública e particular de ensino e em projetos de formação de professores. Pesquisadora em Comunicação da Ciência. AnA LuizA P. nery Bacharela e licenciada em Química pela Universidade de São Paulo (USP). Doutora em Ciências pela USP. Professora no Ensino Médio. eLisA GArciA cArvALho Licenciada em Ciências Biológicas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP – Ribeirão Preto. Mestra em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP – Ribeirão Preto. Doutora em Zootecnia pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) – Jaboticabal. Professora no Ensino Fundamental e no Ensino Médio. João BAtistA AGuiLAr Bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências (IB) da Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Ecologia e doutor em Ciências pelo IB – USP. Professor no Ensino Fundamental e no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos. CIÊNCIAS DA NATU REZA E SUAS TECN OLOGIAS COMPOSIÇÃO E EST RUTURA DOS CORP OS ENSINO MÉDIO rodriGo MArchiori LieGeL Bacharel e licenciado em Química pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Ciências e doutor em Química pela USP. Professor no Ensino Médio. verA LuciA Mitiko Aoki Bacharela e licenciada em Química pela Universidade de São Paulo (USP). Professora no Ensino Médio. editores resPonsÁveis: André zAMBoni Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Especialista em Jornalismo Científico pela Unicamp. Editor de livros didáticos. LiA MonGuiLhott BezerrA Bacharela e licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências (IB) da Universidade de São Paulo (USP). Mestra em Ciências, área de concentração Botânica, pelo IB – USP. Editora de livros didáticos. MANUAL DO PROFESSOR SP_PNLD21_FRONT_CN_COMPOSICAO.indd 1 22/09/20 14:48 Ser Protagonista Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Composição e Estrutura dos Corpos © SM Educação Todos os direitos reservados Direção editorial M. Esther Nejm Gerência editorial Cláudia Carvalho Neves Gerência de design e produção André Monteiro Edição executiva Lia Monguilhott Bezerra Edição André Henrique Zamboni, Carolina Mancini Vall Bastos, Juliana Rodrigues F. de Souza, Marcelo Augusto Barbosa Medeiros, Marcelo Viktor Gilge, Sylene Del Carlo, Tomas Masatsugui Hirayama, Tatiana Novaes Vetillo, Filipe Faria Berçot, Mauro Faro Colaboração técnico-pedagógica Barbara Kazue Amaral Onishi, Isabella Italiano, Marcia Maria de Moura, Raquel Malta, Alterson Cação Suporte editorial Fernanda Fortunato, Karina Miquelini Coordenação de preparação e revisão Cláudia Rodrigues do Espírito Santo Preparação: Ana Paula Ribeiro Migiyama, Eliane de Abreu Santoro, Vera Lúcia Rocha Revisão: Ana Paula Ribeiro Migiyama, Fátima Valentina Cezare Pasculli, Vera Lúcia Rocha Apoio de equipe: Alzira Aparecida Bertholim Meana, Beatriz Nascimento, Camila Durães Torres, Camila Lamin Lessa, Lívia Taioque Coordenação de design Gilciane Munhoz Design: Andreza Moreira Coordenação de arte Ulisses Pires Edição de arte: Vivian Dumelle Assistência de arte: Mauro Moreira, Selma Barbosa Celestino Assistência de produção: Leslie Morais Coordenação de iconografia Josiane Laurentino Pesquisa iconográfica: Bianca Fanelli Tratamento de imagem: Marcelo Casaro Capa Gilciane Munhoz, Lissa Sakajiri Ilustração de capa: Hannah Nader Projeto gráfico Gilciane Munhoz, Thatiana Kalaes Editoração eletrônica Setup Bureau Pré-impressão Américo Jesus Fabricação Alexander Maeda Impressão SM Educação Rua Tenente Lycurgo Lopes da Cruz, 55 Água Branca 05036-120 São Paulo SP Brasil Tel. 11 2111-7400 atendimento@grupo-sm.com www.grupo-sm.com/br Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Ser protagonista : ciências da natureza e suas tecnologias : composição e estrutura dos corpos : ensino médio / obra coletiva, desenvolvida e produzida por SM Educação ; editores responsáveis André Zamboni, Lia Monguilhott Bezerra. — 1. ed. — São Paulo : Edições SM, 2020. Vários autores. Bibliografia. ISBN 978-65-5744-170-1 (aluno) ISBN 978-65-5744-171-8 (professor) 1. Ciências da natureza (Ensino médio) 2. Tecnologia educacional I. Zamboni, André. II. Bezerra, Lia Monguilhott. 20-41987 CDD-373.19 Índices para catálogo sistemático: 1. Ensino integrado : Livro-texto : Ensino médio 373.19 Cibele Maria Dias — Bibliotecária — CRB-8/9427 1a edição, 2020 Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com fibras obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada. SP_CIE_NAT1_PNLD21_INICIAIS_002.indd 2 9/18/20 11:19 AM APRESENTAÇÃO Caro(a) estudante, Você já deve ter ouvido falar nas mídias e até mesmo discutido em rodas de conversa sobre temas como energia e suas aplicações no cotidiano, preservação e conservação ambiental, reações quími- cas, engenharia genética e tecnologias aplicadas ao estudo dos átomos. Esses são alguns temas do mundo contemporâneo relacio- nados às Ciências da Natureza. Assim, conhecê-los significa poder compreender assuntos que fazem parte da nossa vida e refletir de modo mais consciente sobre o mundo em que vivemos. Esta coleção foi pensada de modo a articular os conhecimen- tos das áreas que compõem as Ciências da Natureza e suas Tec- nologias. Nesta proposta, conhecimentos da Biologia, da Química e da Física integram-se de forma organizada, simples e direta, para fortalecer sua compreensão e ampliar sua visão de mundo e de si mesmo. Esperamos que a obra colabore para o aprimoramento do seu pensamento crítico, contribuindo para a aquisição dos conteú- dos formais por você, estudante, e para que se torne um cidadão mais participativo e atuante. Aproveite-a para questionar e ques- tionar-se, aprofundando sua reflexão e motivando-se para a ação. Acreditamos em seu protagonismo e em sua capacidade de bus- car respostas e soluções para os desafios presentes e para os que estão por vir. Temos confiança de que, por meio de sua atuação e de sua interação com o mundo, você desenvolverá as competências e as habilidades necessárias ao pleno exercício da cidadania no sé- culo XXI, seguindo caminhos coerentes com seu projeto de vida. Bom trabalho! Equipe editorial 3 A PR ES EN TA ÇÃ O D O S CO N TE ÚD O S E BO XE S PR O JE TO AB ER TU RA S CONHEÇA SEU LIVRO PR O JE TO PORTAL DE CIÊNCIAS TORNANDO O CONHECIMENTO CIENTÍFICO ACESSÍVEL À COMUNIDADE O que será feito Você, provavelmente, já ouviu falar sobre a importância que a ciência e a tecnologia têm em nossasvidas. As pes- quisas científicas e as aplicações tecnológicas decorrentes delas podem ser percebidas em tudo que nos envolve: nos materiais de limpeza utilizados em nossas casas, nos veí- culos que utilizamos para nos deslocar de um lugar a ou- tro, nas plantações que fornecem nosso alimento diário, entre outros exemplos. Uma forma de entrarmos em contato com o conheci- mento científico é a divulgação científica. Essa divulgação, feita na internet, na TV e no rádio, é uma ferramenta po- derosa para o acesso da população não somente aos co- nhecimentos já estabelecidos da ciência, mas também ao que é produzido em ciência hoje. Apesar dos vários modos de se informar sobre temas científicos, muitas pessoas têm dificuldade em compreen- der os textos que tratam desses temas. Isso ocorre por di- versos motivos, e um dos principais é a dificuldade de en- tender termos e métodos próprios da ciência, o que pode afastar as pessoas de tais assuntos e até mesmo levá-las a uma visão negativa da ciência. Mas o que pode ser feito para auxiliar na compreensão dos temas científicos? Neste projeto, você e os colegas vão refletir sobre esse tema e elaborar um portal de divulga- ção científica que torne os conhecimentos científicos mais acessíveis às comunidades escolar e externa. Objetivos » Realizar entrevistas para identificar temas científicos considerados de difícil compreensão por pessoas da comunidade em que você e os colegas vivem. » Elaborar estratégias para facilitar a compreensão desses temas. » Elaborar conteúdos que abordem esses temas e publicá-los em um portal de divulgação científica na internet. Preparação Analisando um texto Vocês têm dificuldade em compreender notícias e outros tipos de texto que abordem temas científicos? Neste início de projeto, também é importante enten- der até que ponto os materiais de divulgação científica são acessíveis a vocês que vão desenvolver o projeto. Por isso, reúnam-se em grupos e façam o que se pede. A divulgação científica pode ser feita de diversas formas e em várias mídias, como textos em jornais, revistas e blogs, reportagens na TV, etc. Hoje, é cada vez mais comum ler notícias sobre ciência no celular. Ja co b Lu nd /S hu tt er st oc k. co m /ID /B R Não escreva no livro.10 1 Pesquisem notícias/textos sobre temas científicos em meios de comunicação e informação confiá- veis. Durante a leitura, anotem os termos que vo- cês consideraram de difícil compreensão. Pesqui- sem o significado deles e registrem no caderno. 2 Em seguida, escolham um parágrafo de algum dos textos em que um ou mais desses termos ocorram e reescrevam o parágrafo deixando-o mais sim- ples, mais compreensível. 3 Ainda reunidos em grupos, elenquem outros ter- mos científicos que vocês consideram de difícil compreensão. Compartilhem o resultado da dis- cussão com a turma, explicando os porquês dessa dificuldade. Realizando uma pesquisa Neste momento, cada grupo deve responder às questões a seguir. Realizem uma pesquisa sobre estes aspectos gerais da ciência e da divulgação científica: • O que é ciência? • Que momentos históricos foram marcados pela ciência? • Como a ciência contribui para a qualidade de vida e para outros aspectos do dia a dia das pessoas? • O que é divulgação científica? Que meios podem ser utilizados para divulgar a ciência? Anotem as respostas no caderno. Apresentem o resultado das pesquisas para a turma no dia definido pelo professor. Realizando entrevistas Agora que vocês já discutiram aspectos da ciência e da divulgação científica, é o momento de coletar in- formações com as pessoas da comunidade. Cada gru- po deve entrevistar de 10 a 20 pessoas, preferencial- mente de fora da escola, como familiares, vizinhos, entre outras. A ideia é avaliar a percepção que elas têm da ciência e da divulgação científica. Para isso, vocês vão elaborar um questionário. Veja, a seguir, um exemplo. Alterem-no de acordo com o que vocês e o professor considerarem necessário. 1 O que é ciência para você? 2 Em sua opinião, a ciência influencia sua vida? Como? 3 Você costuma ler/ver notícias sobre assuntos cien- tíficos? Em que fontes? Quais são seus temas favoritos? 4 Quando você lê/vê notícias sobre ciências, como costuma considerar o assunto de que trata a notícia? ////////////////////////////////////////////////////// Fácil. ////////////////////////////////////////////////////// Difícil. ////////////////////////////////////////////////////// Depende do assunto. 5 Para você, quais assuntos científicos são mais di- fíceis de entender? Por quê? Cite três. 6 Em sua opinião, a linguagem usada nos noticiários sobre ciência é adequada? Por quê? 7 O que poderia ser feito para tornar as notícias e os textos científicos mais compreensíveis? Antes de aplicar o questionário às pessoas da co- munidade, vocês também devem responder às ques- tões que formularam. Reúnam-se com a turma, discu- tam e analisem as respostas. Em seguida, organizem-se para aplicar o questio- nário. É recomendável um contato prévio para avaliar a disponibilidade dos entrevistados. Durante a aplicação do questionário, procurem deixar o entrevistado à vontade. Além das respostas dadas, anotem outros comentários que ele fizer. Após a aplicação do questionário, cada grupo deve produzir um relatório com as respostas obtidas e apre- sentá-lo à turma. Se considerarem oportuno, desta- quem algumas das respostas obtidas. Utilizem gráfi- cos para apresentar os resultados quantitativos. Fiquem atentos aos resultados de todos os grupos e realizem uma discussão ao final. Planejando os próximos passos Agora que vocês já investigaram o tema do projeto e refletiram sobre ele, é hora de organizar as próximas etapas. O planejamento é essencial para que o desen- volvimento do projeto e, consequentemente, seu pro- duto final, o portal, sejam bem-sucedidos. Pr os to ck -s tu di o/ S hu tt er st oc k. co m /ID /B R 11Não escreva no livro. O texto principal é complementado por boxes especiais, que aprofundam ou contextualizam o conteúdo. O projeto propõe a realização de atividades que envolvem a comunidade, em busca de um bem coletivo. Abertura de unidade A partir de um pequeno texto, perguntas e uma imagem impactante, você vai começar a refletir sobre o assunto da unidade. Também informa objetivos, justificativa, competências e habilidades desenvolvidas na unidade. Conteúdo apresentado de maneira organizada. Ilustrações, esquemas, fotografias e eventuais atividades resolvidas facilitam a compreensão do conteúdo. Mitose: Processo pelo qual uma célula se divide em duas novas células, gerando célu- las-filhas idênticas. As primei- ras divisões celulares que ocor- rem no embrião também são chamadas clivagens. DE OLHO NO CONCEITO De olho no conceito Retoma e/ou define algum conceito importante para a compreensão do assunto. Pressão e hipertensão Com o indivíduo em repouso, o coração humano bate cerca de 60 a 80 ve- zes por minuto para bombear o sangue pelo corpo. A pressão arterial é re- sultado da força que o sangue exerce contra a parede interna das artérias. A pressão arterial adequada pode ser mantida sob controle com a prática diária de atividades físicas (sempre sob orientação médica) e com a adoção de uma alimentação balanceada. Quem fuma ou quem consome grande quantidade de bebidas alcoólicas ou de sal de cozinha está mais sujeito a ter problemas com a hipertensão arterial. A campanha Eu sou 12 por 8, realizada desde 2010 pela Sociedade Bra- sileira de Cardiologia, busca conscientizar a população sobre a hipertensão arterial, por meio de palestras, debates, exames e encaminhamento médico. 1. O acidente vascular cerebral (AVC) ocorre quando há extravasamento de A ÇÃ O E C ID A DA N IA Ação e cidadania Exemplos de aplicações da ciência que promovem melhorias na vida das pessoas e no ambiente ou que abordem direitos e deveres dos cidadãos, atitudes e valores,etc. DO QUE OS SERES VIVOS SÃO FEITOS Competências específicas e habilidades das áreas: CECNTEM2 (EM13CNT202) CECNTEM3 (EM13CNT301), (EM13CNT303), (EM13CNT304) Competências gerais: CGEB1, CGEB2, CGEB4, CGEB7, CGEB8 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DESENVOLVIDAS NA UNIDADE A célula é a unidade estrutural e funcional de qualquer ser vivo. Enquanto um organismo unicelular é capaz de uma existência in- dependente, em um ser vivo multicelular as células podem estar organizadas de modo a formar tecidos, órgãos e sistemas, compon- do o organismo. As plantas e os animais são os seres vivos em que o nível de organização é mais complexo. Vejamos como exemplo o sistema nervoso humano, responsável pela coordenação do corpo, entre outras funções. Os órgãos desse sistema são formados por tecido nervoso, o qual é composto de bilhões de células especiali- zadas conectadas entre si, formando uma extensa rede, que se co- munica por meio de substâncias químicas e de impulsos elétricos. Além das células e dos tecidos, nesta unidade você vai aprofun- dar o estudo do elemento carbono e de moléculas orgânicas pre- sentes no organismo dos seres vivos. OBJETIVOS • Conhecer e analisar as propriedades do elemento carbono e as moléculas orgânicas características dos seres vivos. • Reconhecer a célula como menor unidade estrutural dos seres vivos. • Compreender as funções dos tecidos e como se relacionam para garantir o funcionamento do organismo. JUSTIFICATIVA Conhecer a composição da matéria viva é fundamental para com- preender que as funções das moléculas biológicas estão diretamen- te relacionadas com suas formas e com as propriedades químicas de suas unidades fundamentais. O estudo do elemento carbono, das moléculas orgânicas, das células e dos tecidos, em especial no organismo humano, possibilita aos alunos compreender a si mes- mos e a vida em seus diferentes níveis de organização. QUESTÕES PARA REFLETIR 1. Observe a imagem. Que elementos dela mais chamaram sua atenção? Por quê? 2. Observe a faixa rosa. Que elementos a constituem? O que você acredita que possam ser esses elementos? 3. De que forma imagens como esta podem colaborar para o estudo do sistema nervoso? 110 ESPECTROS ATÔMICOS Certas substâncias, quando aquecidas na chama de um bico de Bunsen, con- ferem coloração à chama. A cor observada é característica do elemento presente na substância aquecida. As diferentes colorações das chamas dependem da substância aquecida: sais de bário (à esquerda), de lítio (ao centro) e de cobre (à direita). Em 1856, o químico alemão Robert Bunsen (1811-1899) e seu colaborador, o físico Gustav Kirchhoff (1824-1887), investigaram o espectro das chamas. Em seus estudos, eles utilizaram um conjunto de lentes para selecionar um feixe de luz emitido pelo elemento aquecido, fazer esse feixe atravessar um prisma e observar uma série de linhas coloridas luminosas separadas por re- giões escuras. Essas linhas constituíam o espectro de emissão de determinado elemento. Cada elemento apresentava um espectro descontínuo característico, assim de- nominado por apresentar linhas luminosas intercaladas por regiões sem luz. Quando um tubo contendo hidrogênio a baixas pressões é submetido a altas temperaturas ou a uma descarga elétrica, ocorre emissão de radiação eletromag- nética. No momento em que o feixe de luz dessa radiação atravessa um prisma, observa-se um espectro descontínuo. Representação da obtenção do espectro de emissão do hidrogênio: formação de linhas descontínuas e de cores diferentes. Cores-fantasia. Fonte de pesquisa: Kotz, J. C.; treichel, P. M. Chemistry and chemical reactivity. 3. ed. Philadelphia: Saunder College Publishing, 1996. p. 325. Se outro elemento gasoso é colocado no interior do tubo, obtém-se um es- pectro diferente. Não há dois elementos químicos com o mesmo espectro de emissão. Para explicar as características dos espectros atômicos, o físico dinamarquês Niels Bohr (1885-1962) propôs, em 1913, um modelo para o comportamento dos elétrons no átomo. Com esse modelo, ele procurou esclarecer por que os elétrons se mantêm na eletrosfera sem se dirigir para o núcleo e sem colidir com ele. Bohr sugeriu que a teoria sobre a luz proposta pelo físico alemão Max Planck (1858-1947) poderia ser aplicada ao átomo. Segundo essa teoria, toda a energia do elétron é quantizada, ou seja, os elétrons absorvem ou emitem quantidades fixas de energia na forma de pequenos pacotes denominados quanta. ROTEIRO 2. Por que certas substâncias, quando aquecidas na chama de um bico de Bunsen, confe- rem diferentes colorações à chama? prisma tubo com gás hidrogênio C ha rle s D . W in te rs /S ci en ce S ou rc e/ Fo to ar en a S P L/ Fo to ar en a D av id T ay lo r/ S P L/ Fo to ar en a Representação sem proporção de tamanho. A M j S tu di o/ ID /B R 34 Não escreva no livro. Unidade Carbono e cadeias carbônicas As células Os tecidos celulares 2 3 1 3 Corte (vista lateral) do hipocampo do cérebro humano, mostrando células nervosas. Imagem obtida por microscopia de luz; aumento de cerca de 600 vezes. Th om as D ee rin ck , N C M IR /S P L/ Fo to ar en a 111 O MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD-BOHR As ideias de Niels Bohr, que tiveram o apoio de Rutherford, resultaram em um aprimoramento do mo- delo da estrutura do átomo. O novo modelo estabelecia os princípios fundamentais a seguir. • Os elétrons ocupam determinados níveis de energia ou camadas eletrônicas. • O elétron não pode ter energia zero, ou seja, estar parado no átomo. • Em cada camada eletrônica, o elétron apresenta energia constante: quanto mais próximo do núcleo, menor a energia do elétron com relação ao núcleo, e, quanto mais distante dele, maior sua energia. • Para passar de um nível de menor energia para um de maior, o elétron absorve determinada quantidade de energia. Ao fazer o caminho inverso (do nível de maior para o de menor energia), ele libera energia, essa liberação pode ocorrer na forma de luz. A quantidade que é absorvida ou liberada por um elétron corresponde exatamente à diferença entre um nível de energia e outro. Como existem apenas algumas órbitas possíveis, há somente alguns valores de energia – por isso a denominação energia quantizada. e2 núcleo n 5 3 n 5 3 n 5 2 n 5 2 n 5 1 n 5 1 en er gi a e 2 en er gi a n 5 3 n 5 2 n 5 1 energia e2 núcleo e 2 en er gi a e2 núcleo n 5 3 n 5 2 n 5 1 energia Por que alguns objetos emitem luz no escuro? Alguns tipos de interruptores de luz, pulseiras e colares distribuídos em festas e determinados brinquedos parecem brilhar como se tivessem luz própria. Trata-se do fenômeno da luminescência, que é visualmente atraente e desperta a curiosidade de pessoas de todas as idades. Na verdade, o que acontece é um processo de excitação eletrônica seguido da emissão de luz na faixa do espectro visível. A excitação eletrônica pode ser provocada por uma reação exotér- mica e espontânea ou por uma fonte de energia externa. Ao retornar ao estado fundamental, pode ocorrer a emissão de luz na forma de quimioluminescência, de fluorescência ou de fosforescência. A quimioluminescência ocorre por meio de uma reação química exotérmica espontânea; já a fluorescên- cia e a fosforescência utilizam uma fonte de energia externa. De maneira simplificada, pode-se dizer que a diferença entre o fenômeno de fluorescência e o de fosforescência reside no tempo de emissão de luz. Na fluorescência, a emissão de luz cessa quando a fonte de energia é desligada. Na fosforescência, es- sa emissão pode durar horas (é o que acontece com o interruptor de luz no qual a luz visível tem energia suficiente para promover a excitação eletrônica). O modelo de Bohr e os espectros dos elementos O modelo de Bohr explicava os espectros descontínuos dos elementos. Para ele, os elétrons que rece- biam energia (proveniente do aquecimento ou de descargas elétricas) passavam para níveis de maiorenergia. Quando eles se encontravam nesses níveis, dizia-se que o átomo estava eletronicamente excitado. Ao retornarem ao estado de menor energia, denominado estado fundamental, acontecia a emissão de energia, que poderia ocorrer sob a forma de luz. Ainda de acordo com Bohr, cada linha luminosa separada do espectro do hidrogênio indicava a ener- gia liberada quando o elétron passava de um nível mais externo para outro mais próximo ao núcleo. Ao considerar o átomo de hidrogênio composto de um núcleo que continha um único próton, em torno do qual havia um único elétron, Bohr calculou todas as linhas do espectro desse elemento, observando que os valores encontrados coincidiam com os obtidos experimentalmente no espectro descontínuo. Pulseiras quimioluminescentes, como essas da foto, são exemplos de objetos que brilham no escuro. ID /B R Modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio. Cores-fantasia. Fonte de pesquisa: Atom. In: Encyclopedia Britannica. [S. l.]: Britannica Group, 2016. Disponível em: http://global.britannica.com/science/atom?overlay5true&assemblyId5155372. Acesso em: 13 abr. 2020. D ra go n Im ag es /S hu tt er st oc k. co m /ID /B R Representação sem proporção de tamanho. 35Não escreva no livro. CA PÍ TU LO 1 MEDIÇÕES A fotografia desta página mostra alguns ingredientes e objetos utilizados em uma receita culinária. O preparo de um alimento pode envolver diversos tipos de medição, como a da quantidade de cada ingrediente (com o uso de uma balança), da temperatura a que eles devem ser expostos, do tempo de aquecimento ou de resfriamento, entre outros. Todos os dias, as pessoas fazem medições: dosar a quantidade de açúcar ou de adoçante no café, no leite ou em um suco, verificar a temperatura ambiente antes de sair de casa (para determinar a escolha por roupas mais leves ou mais grossas, por exemplo), regular a pressão dos pneus de bicicletas, automóveis e caminhões, etc. Algumas dessas medições podem ser classificadas em qualitativas (quando não se emprega um valor numérico, como em “asse até dourar”) ou em quantita- tivas (quando se usa um valor numérico, como em “adicione 150 mL de leite”). Neste capítulo, além de estudar grandezas e medidas, você vai aprofundar os conhecimentos sobre a matéria, reconhecer que algumas de suas proprieda- des podem ser utilizadas na identificação dos materiais, enquanto outras não, e, ainda, analisar o comportamento de alguns sistemas durante o aquecimento dos materiais. » Para começar 1. Cite quatro unidades de medida que você costuma usar no dia a dia. 2. Quais medições você faz com frequência? 3. Por que é importan- te fazer medições? UNIDADES DE MEDIDA E PROPRIEDADES DA MATÉRIA M ar ce lo P ar du cc i/I D /B R A preparação de alimentos geralmente envolve medição e transformação de seus ingredientes. 16 Não escreva no livro. Abertura de capítulo Um texto e uma imagem abrem o capítulo. Também traz questões sobre o que você já sabe do tema em estudo. Boxe com informações que ampliam ou complementam o assunto. Por que alguns objetos emitem luz no escuro? Alguns tipos de interruptores de luz, pulseiras e colares distribuídos em festas e determinados brinquedos parecem brilhar como se tivessem luz própria. Trata-se do fenômeno da luminescência, que é visualmente atraente e desperta a curiosidade de pessoas de todas as idades. Na verdade, o que acontece é um processo de excitação eletrônica seguido da emissão de luz na faixa do espectro visível. A excitação eletrônica pode ser provocada por uma reação exotér- mica e espontânea ou por uma fonte de energia externa. Ao retornar Pulseiras quimioluminescentes, como essas da foto, são exemplos de objetos que D ra go n Im ag es /S hu tt er st oc k. co m /ID /B R Acesse » Crie um microscópio com seu celular Essa matéria traz instruções de como montar um micros- cópio com aumento de 175 vezes, utilizando a câmera do celular e a lente de um apon- tador a laser. Disponível em: https://super.abril. com.br/tecnologia/crie-um-micros copio-com-seu-celular/. Acesso em: 24 abr. 2020. PARA EXPLORAR Para explorar Indicações de sites, livros, filmes, entre outras, para você explorar o assunto. Linus Pauling e a descoberta da estrutura do DNA No início da década de 1950, Linus Pauling era amplamente conhecido e respeitado no meio cien- tífico por seus trabalhos sobre ligações químicas e a estrutura das moléculas. Foi nessa época que Pauling resolveu direcionar seus esforços para a compreensão das moléculas biológicas. Seus estu- dos com as proteínas desvendaram a estrutura dessas moléculas e o próximo passo seria desvendar a estrutura da molécula de DNA. Além dele, o biólogo e geneticista estadunidense James Watson (1928- ), o biólogo britânico Francis Crick (1916-2004), o fisiologista neozelandês Maurice Wilkins (1916-2004) e a química britânica Rosalind Franklin (1920-1958) também estavam na corrida para desvendar a estrutura do DNA. Pauling já sabia que a molécula do DNA era helicoidal, mas faltavam mais informações, como as imagens de raio X do DNA que Maurice Wilkins e Rosalind Franklin produziram. Em 1951, Pauling soube dessas imagens e pediu para vê-las. Wilkins, porém, se recusou a mostrá-las. Em 1953, Pauling publicou um artigo com seu colaborador, o bioquímico estadunidense Robert Corey (1897-1971), no qual descrevia uma estrutura de tripla hélice, com as bases A, C, G e T apontadas para fora. O fosfato formava a espinha dorsal da molécula. A coesão da molécula dependia de ligações de hidrogênio entre os grupos fosfatos. O problema é que não podia haver hidrogênio na estrutura, pois os fosfatos perdem hidrogênio em pH usual dentro das células, ou seja, a estrutura proposta por Pauling era energeticamente instável. A estrutura do DNA foi revelada em 1954 pelos pesquisadores Watson e Crick, com a utilização das imagens produzidas por Rosalind Franklin. Apesar de não ter decifrado essa estrutura, Pauling recebeu dois prêmios Nobel: o de Química, por seu trabalho sobre a natureza das ligações químicas, e o da Paz, por sua atuação como pacifista e con- tra os testes nucleares. 1. De acordo com o texto, qual era o problema na estrutura proposta por Linus Pauling e Robert Corey para o DNA? 2. Watson, Crick e Wilkins receberam um prêmio Nobel pela descoberta da estrutura do DNA, porém não é possível afirmar que eles tenham chegado sozinhos a esse resultado. Você concorda com essa afirmação? Justifique sua resposta. CI ÊN CI A S E DI SC UT E Eletronegatividade e as ligações químicas Quando dois átomos estão ligados, há interação elétrica de atração entre os núcleos desses átomos e os elétrons da última camada de ambos. A eletronegatividade está relacionada à tendência do núcleo de um átomo a atrair os elétrons envolvidos em uma ligação. Quanto maior for essa tendência de atração, maior será a eletronegatividade do elemento. O conceito de eletronegatividade foi desenvolvido pelo químico estadunidense Linus Pauling (1901- -1994) e possibilitou uma classificação mais abrangente das substâncias. A eletronegatividade é, por- tanto, uma grandeza que corresponde à capacidade que o átomo de um elemento tem de atrair elétrons da ligação, quando combinado com outro átomo. O átomo que atrai esses elétrons com mais intensidade é mais eletronegativo. Aquele que os atrai com menos intensidade é menos eletronegativo. Pauling sugeriu que ligações entre átomos de elementos com baixa eletronegatividade apresentam elevado caráter metálico. Nessas ligações, a baixa atração pelos elétrons justificaria a presença de elé- trons livres. É o que ocorre nas substâncias metálicas, como magnésio, cálcio, cobre, entre outras. Ligações entre átomos de eletronegatividade mais alta apresentam forte caráter covalente. Como es- ses átomos têm maior tendência a atrair os elétrons, estes são compartilhados, ficando fortemente liga- dos aos núcleos. Ligações covalentes estão presentes,por exemplo, na água (H2O), no dióxido de carbono (CO2) e no oxigênio (O2). As ligações entre átomos de alumínio e átomos de cloro no cloreto de alumínio sólido anidro (Aº2Cº6), por exemplo, mesmo contendo um elemento metálico, apresentam acentuado ca- ráter covalente. O cloreto de alumínio, portanto, é considerado uma substância molecular. Se um átomo de um elemento de eletronegatividade muito baixa se liga a um átomo de um elemento de eletronegatividade muito alta, essa interação tende a ter alto caráter iônico, pois o par de elétrons da ligação é mais atraído pelo átomo mais eletronegativo. Nesse caso, o átomo do elemento menos eletro- negativo pode ser considerado cátion, e o do mais eletronegativo, ânion. Um exemplo desse tipo de liga- ção está presente no cloreto de sódio (NaCº). 75Não escreva no livro. Ciência se discute Apresenta debates, conflitos e controvérsias entre os próprios cientistas ou entre sociedade e ciência. 4 Não escreva no livro. ATIVIDADES a) Sabendo que o ácido nítrico sofre ionização em solução aquosa, enquanto o etanol não, equacio- ne os dois processos de dissolução. b) Quais substâncias compõem a solução A e quais compõem a solução B? Explique como ocorre condução de corrente elétrica na solução B. 1 As substâncias X, Y e Z, que são sólidas à tempera- tura ambiente, apresentam as propriedades físicas resumidas na tabela a seguir. Substância X Y Z Condutibilidade elétrica no estado sólido má boa má Condutibilidade elétrica no estado líquido (fundido) boa boa má Condutibilidade elétrica em água conduz não se dissolve em água má • Classifique cada uma dessas substâncias em iôni- ca, metálica ou molecular. Justifique sua resposta. 2 As fotos a seguir são de duas panelas comumente encontradas em lojas de utensílios domésticos. A nt on S ta rik ov /Z oo na r G m bH /A la m y/ La tin st oc k Ja m es C la rk e/ A la m y/ La tin st oc k • Qual é a comodidade oferecida pela panela de al- ças de plástico em relação à de alças de alumínio? Por quê? 3 Os cabos elétricos de diversos aparelhos eletrônicos, como televisão, computador, geladeira e máquina de lavar, são formados por pelo menos duas partes, retratadas na foto a seguir. Ge or gH an f/i St oc k/ Ge tty Im ag es a) Escreva as fórmulas do óxido do magnésio e do cloreto de sódio. b) Represente os íons que formam essas substâncias. c) Quantos íons de sódio ficam ao redor de um ânion cloreto? d) Nas duas representações, um dos íons apresenta menor raio do que o outro. Identifique cada um dos íons e justifique a resposta. 6 O esquema a seguir é de um experimento que testa a condutibilidade elétrica de duas soluções aquosas de substâncias moleculares: o ácido nítrico (HNO3) e o etanol (C2H6O). lâmpada apagada lâmpada acesa Representações em cores-fantasia. Representações em cores-fantasia. • Explique porque é necessário utilizar plástico ou borracha para envolver o fio metálico. 4 Indique o(s) tipo(s) de ligação química coerente(s) com as seguintes propriedades dos materiais: a) Conduzem corrente elétrica no estado líquido. b) São, em geral, sólidos à temperatura ambiente. c) Apresentam elevadas temperaturas de fusão. d) São maus condutores quando sólidos ou líquidos. e) São bons condutores elétricos quando sólidos. A M j S tu di o/ ID /B R A B Representações sem proporção de tamanho. Representações sem proporção de tamanho. ID /B R 5 As substâncias óxido de magnésio e cloreto de sódio apresentam retículo cristalino cúbico, como repre- sentado nas imagens a seguir. 84 Não escreva no livro. Atividades Ao final dos capítulos, há um conjunto de atividades sobre os assuntos do capítulo. Pode incluir um exemplo de atividade resolvida. PENSANDO CIÊNCIAS COMO SABER SE É DE OURO MESMO? Considerando que a maioria dos objetos ditos de ouro é feita de uma mistu- ra de ouro e outros metais, você e os colegas vão se reunir em grupos para re- fletir sobre a seguinte situação: “Um ourives quer vender uma estátua dourada e alega que ela é de ouro 18 quilates. Como descobrir se a estátua tem mesmo essa composição?”. Decompondo o problema Proposto o problema complexo – “Como determinar se a estátua é de ouro 18 quilates?” –, é preciso decompô-lo em problemas mais simples, que envolvem a compreensão de assuntos como a fabricação de ligas metálicas, o grau de pure- za do ouro, as propriedades da matéria, entre outros. Assim, procurem investigar esses assuntos mediante perguntas, como: • Que metais, além do ouro, compõem a liga de ouro 18 quilates? • Qual é a porcentagem de ouro usada nessa liga? • Como o ouro é misturado a outros metais? • De que maneira as propriedades da matéria ajudam a identificar um material? Reconhecendo padrões Nesta etapa, vocês devem identificar características comuns entre diferentes problemas e suas soluções. Considerem uma das perguntas sugeridas na etapa anterior: De que maneira as propriedades da matéria ajudam a identificar um ma- terial? Agora, leiam abaixo uma abordagem para essa questão, envolvendo mate- riais diferentes dos que o grupo deve investigar. Uma das propriedades da matéria é a densidade, que é a relação entre a mas- sa (m) e o volume (v) de um material, sendo única para cada substância. A densi- dade do alumínio, por exemplo, é igual a 2,7 g/cm3. Assim, ao colocar um bloco de 1 kg de alumínio em uma bacia com água, ele vai afundar e deslocar 370 mL de água, aproximadamente. Se um bloco de 1 kg de outro metal fosse colocado nes- sa bacia, o volume de água deslocado seria diferente. Realizem esta etapa para os demais problemas levantados anteriormente. Abstraindo o problema A proposta, nesta etapa, é identificar os pontos relevantes para a solução do problema. Tendo reconhecido os padrões, pensem na questão: De que maneira a densidade ajuda a identificar um material? Como vimos, para determinar a densidade de um material, é necessário, antes, saber sua massa e seu volume. A massa de um objeto, como uma estátua, pode ser aferida com uma balança. Já o volume pode ser determinado pelo princípio de Arquimedes, segundo o qual o volume de água deslocado por um sólido é exatamente igual ao volume do próprio sólido. Procurem identificar aspectos que realmente importam para chegar a uma so- lução, descartando os demais. Por exemplo: Importa quem vai aferir a massa e o volume? (As diferenças de medição entre um observador e outro podem ser in- significantes, dependendo da dimensão dos objetos.). Outras questões, porém, são extremamente importantes, como: É preciso submergir completamente o material na água? Que tipo de recipiente pode ser Estatueta do Oscar, prêmio concedido anualmente às melhores produções cinematográficas. en ch an te d_ fa iry /S hu tt er st oc k. co m /ID /B R 60 Não escreva no livro. ESTUDO DE CASO ELABORANDO UM CARDÁPIO É manhã de uma terça-feira, dia de feira livre no bairro de Alice. Ela vai à feira toda semana fazer compras e adora – para ela, as feiras de rua guardam ainda um ar do passado, quando o tempo parecia passar mais lento. Quantas cores, for- matos, cheiros... Frutas, legumes, hortaliças, ovos, temperos. Nutricionista, Alice tem a tarefa de criar para uma escola um cardápio equili- brado e saudável, com três refeições diárias. Essa escola vai começar a funcionar em tempo integral e fornecer alimentação aos alunos. Após ir à feira, Alice vai até a escola orientar a diretora e apresenta-lhe a pirâmide alimentar (imagem A), que é um guia para uma dieta adequada. A pirâmide alimentar é formada por alguns níveis, divididos por grupos de alimento, com a indicação das proporções relativas ideais de cada um deles que devem ser ingeridas diariamente. Alice explica à diretora que os nutrientes podem ser genericamente classifica- dos em três grupos funcionais básicos: energéticos, construtores e reguladores. Pirâmide alimentar e os grupos de alimentos. Fonte de pesquisa: Museu Escolado IB. Universidade Estadual Paulista (Unesp). Disponível em: https:// www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/2_ qualidade_vida_humana/Museu2_ qualidade_corpo_digestorio3.htm; https://www2.ibb.unesp.br/ Museu_Escola/download/ guiadebolso_anvisa.pdf. Acessos em: 28 abr. 2020. Que aspectos Alice precisa considerar para oferecer refeições nutricionalmen- te adequadas e atrativas aos estudantes? Reúna-se em grupo para realizar as atividades a seguir. 1 Façam uma pesquisa sobre o significado de cada uma das classificações funcionais dos nutrientes: energético, construtor e regulador. Em seguida, montem uma tabela relacionando cada grupo de alimento da pirâmide ali- mentar (imagem A) com o principal nutriente de que é constituído e também com sua classificação funcional. Justifiquem a resposta com base na pesqui- sa e nos conhecimentos de vocês sobre as biomoléculas e suas funções. 2 Essa classificação funcional dos nutrientes é genérica, pois um nutriente não exerce um único tipo de função em nosso corpo. Considerando isso, deem exemplos de outras funções que as proteínas e os lipídios podem exercer em nosso organismo, além daquelas já descritas por vocês na atividade anterior. 3 Expliquem por quais motivos óleos, gorduras e açúcares simples estão no topo da pirâmide. grupo 8 grupo 5 grupo 6 grupo 3 grupo 1 grupo 2 grupo 4 grupo 7 R ei na ld o V ig na ti/ ID /B R A 156 Não escreva no livro. 7 Observe, a seguir, a disposição espacial das molécu- las de trifluoreto de nitrogênio (NF3), de formaldeído (CH2O) e de acetileno (C2H2). Ilu st ra çõ es : I D /B R a) Represente os dipolos elétricos em cada molécula. b) Classifique-as em polares ou apolares e indique o sentido do dipolo elétrico das polares. 8 Indique as principais interações moleculares presen- tes nas substâncias listadas a seguir. a) Água (H2O)(º). b) Iodo (I2)(s). c) Metanol (CH3OH)(º). 9 A foto a seguir é de um frasco que contém bromo (Br2) nos estados líquido e gasoso. NF3 CH2O C2H2 Representações em cores-fantasia. Representações em cores-fantasia. C ha rle s D . W in te rs /S ci en ce S ou rc e/ Fo to ar en a 10 Leia o texto e responda às questões a seguir. Historicamente […] 16 de outubro de 1846 é con- siderada […] a data em que se realizou a primeira in- tervenção cirúrgica com anestesia geral. Naquele dia, […] o cirurgião John Collins Warren realizou a extirpação de um tumor no pescoço de um jovem de dezessete anos […]. O paciente foi anestesiado com éter pelo dentista William Thomas Green Morton, que utilizou um aparelho inalador por ele idealizado. […]. Morton, que praticara com sucesso extrações den- tárias sem dor, com inalação de éter, antevira a pos- sibilidade da cirurgia sem dor e obtivera autorização para uma demonstração naquele hospital. Morton não revelara a natureza química da subs- tância que utilizava, dando-lhe o nome de letheon (do grego lethe, rio do esquecimento). Pressionado pela Associação Médica de Boston para que novas inter- venções pudessem ser realizadas sem dor, teve de revelar a composição do letheon, que era apenas éter sulfúrico puro […]. A insensibilidade total durante o ato cirúrgico, até então, era considerada uma utopia nos meios acadê- micos. […] Rezende, J. M. Breve história da anestesia geral. In: À sombra do plátano: crônicas de história da medicina. São Paulo: Ed. da Unifesp, 2009. p. 103-104. Disponível em: http://books.scielo.org/id/8kf92/pdf/rezende-97 88561673635-11.pdf. Acesso em: 12 abr. 2020. O éter sulfúrico mencionado no texto é o nome co- mercial do éter dietílico. Trata-se de uma substância altamente inflamável constituída de moléculas com a seguinte fórmula estrutural: a) Que tipo de interação ocorre entre as moléculas de bromo no estado líquido? b) No nível molecular, o que diferencia o estado lí- quido do gasoso? Representações sem proporção de tamanho. Representações sem proporção de tamanho. C O C H H HH C H H C H H H H a) As moléculas de éter dietílico são polares ou apolares? Justifique. b) Qual é o tipo de interação entre as moléculas de éter dietílico? c) Pesquise em sites e livros a história da cirurgia mencionada no trecho acima e escreva um texto curto sobre a importância da anestesia para a medicina. 11 Para se obter amoníaco, borbulha-se amônia (NH3) gasosa – substância que apresenta odor desagradá- vel – em água. • Que tipo de interação existe entre as moléculas de amônia e de água? 85Não escreva no livro. usado para determinar o volume de água deslo- cado pelo objeto? Pesquisem as informações necessárias para responder às questões levantadas e, depois, rea- lizem uma simulação prática para testar o princípio de Arquimedes com algum objeto. Outros questio- namentos também devem ser feitos para os demais problemas levantados. Buscando soluções Este é o momento em que se elabora uma possível solução para o problema, deixando cla- ro como deve ser feito o procedimento, qual a sequência de cálculos, quais são os valores es- perados para determinar se o objeto é ou não de ouro 18 quilates, entre outros aspectos. Elaborando o algoritmo O algoritmo se refere a todo o processo necessário para instruir alguém ou alguma máqui- na a realizar determinada tarefa. Foquem no que é essencial para a correta execução do que está sendo instruído. Um exemplo de algoritmo é o passo a passo de uma receita de bolo. O algoritmo para a preparação de um bolo deve informar tudo o que deve ser feito, como a separação e a quantidade dos ingredientes, os processos de execução, etc. Por exemplo: 1 Organizar os utensílios que serão utilizados no preparo: forno, liquidificador, copo medi- dor, colher medidora e uma fôrma para assar o bolo. 2 Separar os ingredientes: farinha de trigo, açúcar, leite, ovos, óleo, sal, fermento em pó, es- sência de baunilha, manteiga. 3 Medir as quantidades de ingredientes: duas xícaras (chá) de farinha de trigo, duas xícaras (chá) de açúcar, uma xícara (chá) de leite, dois ovos, quatro colheres (sopa) de óleo, 0,5 g de sal, uma colher (sopa) de fermento em pó, duas gotas de essência de baunilha, uma colher (café) de manteiga e meia xícara (café) de farinha de trigo para untar a fôrma. 4 Realizar o processo de mistura dos ingredientes para fazer a massa do bolo seguindo orien- tações: Quebre, com cuidado, a casca dos ovos, colocando as claras e as gemas no interior do copo do liquidificador; adicione às claras e às gemas o açúcar, a farinha de trigo, o leite, o óleo, o sal, o fermento e a essência de baunilha que estavam reservados para o preparo. Feche o copo do liquidificador e bata tudo em velocidade média até que a massa fique ho- mogênea e bem líquida (cerca de 2 minutos), e então, desligue o liquidificador. 5 Preparar a forma: Unte a fôrma com a manteiga e a farinha de trigo. Depois, despeje nela a massa do interior do copo do liquidificador. 6 Levar ao forno para assar: Preaqueça o forno a 200 °C por 15 minutos; coloque a fôrma no interior do forno e deixe assar por 40 minutos, na mesma temperatura. Com cuidado, retire a fôrma do forno. Agora, com base nas informações pesquisadas e discutidas, troquem ideias e elaborem um algoritmo para determinar se a estátua do ourives é de ouro 18 quilates. PARA DISCUTIR 1 Compartilhem com os demais grupos o algoritmo que desenvolveram e respondam: Há diferenças entre eles? Se sim, quais? 2 Essas eventuais diferenças poderiam ser utilizadas para melhorar o algoritmo que seu grupo produziu? Ou o algoritmo de vocês poderia ser útil aos demais grupos? Discutam de que maneira essas trocas de informações e experiências podem ser feitas. 3 Algum dos algoritmos prevê uma maneira de determinar a composição precisa da estátua? De que maneira isso deve ser feito? objeto volume final }volume inicial volume do objetovolume inicial O esquema mostra como calcular o volume de um objeto pelo princípio de Arquimedes. Cores-fantasia. Representaçãosem proporção de tamanho. S et up B ur ea u/ ID /B R 61Não escreva no livro. Gráficos do consumo de calorias e da alteração do peso corpóreo em função de duas dietas diferentes: uma com alimentos ultraprocessados (acima) e outra com alimentos não processados (abaixo). Fonte de pesquisa: Hall, K. D. et al. Ultra-processed diets cause excess calorie intake and weight gain: an inpatient randomized controlled trial of ad libitum food intake. Cell Metabolism, v. 30, p. 67-77, July 2, 2019. Disponível em: https://www.cell.com/cell- metabolism/pdf/S1550-4131(19)30248-7.pdf. Acesso em: 28 abr. 2020. ID /B R A nutricionista segue a conversa com a diretora lembrando um ponto importante: deve-se priorizar o consumo de alimentos não processados ou minimamente processados e evitar o consumo de alimentos ultraprocessados. Alice mostra os gráficos com os resultados de uma pesquisa recente realizada nos Estados Unidos, na qual vinte adultos passaram quatro semanas sendo estudados em um centro de pesquisa (imagem B). B Nas duas primeiras semanas, metade dos participantes recebeu uma dieta somente com alimentos não processados e a outra metade, somente com alimentos ultraprocessados. Nas duas semanas seguintes, o arranjo se inverteu. As duas dietas eram semelhantes quanto à porcentagem de calorias, carboidratos, gorduras, proteínas, fibras e açúcares. As pessoas fa- ziam três refeições diárias e podiam comer à vontade. 4 Façam uma pesquisa sobre o que são alimentos não processados, alimentos minima- mente processados e alimentos ultraprocessados. Em seguida, deem exemplos de cada um deles e expliquem por que devemos evitar o consumo de alimentos ultraprocessados. 5 Descrevam qual foi a forma de controle experimental usada no estudo descrito por Alice e expliquem a importância do uso desse tipo de controle. Em seguida, interpretem os gráficos e extraiam conclusões sobre o estudo. Alice pede à diretora que elabore um esboço de um cardápio para cinco dias, incluindo ca- fé da manhã, almoço e lanche da tarde, para que ela faça ajustes depois. A diretora, então, cria o seguinte cardápio: Refeição Seg. Ter. Qua. Qui. Sex. café da manhã suco de laranja natural; biscoito de polvilho café com leite; bolo de milho suco de goiaba natural; pão de queijo café com leite; cuscuz com ovo suco de mamão; tapioca com queijo almoço arroz; feijão; frango assado; polenta; abobrinha arroz; lentilha; hambúrguer com queijo; couve; abobrinha salada de cenoura e beterraba; macarrão com molho de tomate; nuggets de frango arroz; feijão; pernil com abacaxi; batata assada; abobrinha salada de alface e tomate; arroz; feijão; carne moída com abobrinha lanche iogurte com frutas; pão de queijo suco de caixinha; tapioca com queijo salada de frutas leite batido com frutas; biscoito de polvilho café com leite; barra de cereais 6 No lugar de Alice, que alterações vocês fariam no cardápio elaborado pela diretora? No caderno, elaborem o cardápio alterado justificando suas alterações. Compartilhem o cardápio com os colegas e discutam as alterações propostas por cada grupo. 7 Adéquem o cardápio modificado às particularidades regionais e culturais da comunidade. Ultraprocessado Não processado 3500 3000 In ge st ão à v on ta de (C al or ia s/ di a) 2500 3500 Dias em dieta 0 2 4 6 8 10 12 14 M ud an ça d e pe so co rp or al (K g) Dias em dieta 1 0 0 2 4 6 8 10 12 14 21 Ultraprocessado Não processado 157Não escreva no livro. 5 Observe a foto abaixo, de uma célula pancreá- tica secretora de enzimas digestivas. paciente para definir um diagnóstico. Os resul- tados estão dispostos na tabela. Constituinte Número normal Paciente Glóbulos vermelhos 4,8 milhões/mm 3 4 milhões/mm3 Glóbulos brancos (5 000 2 2 10 000)/mm3 9 000/mm 3 Plaquetas (250 000 2 2 400 000)/mm3 200 000/mm 3 Relacionando os sintomas apresentados pelo paciente com os resultados de seu hemograma, constata-se que a) o sangramento nasal é devido à baixa quan- tidade de plaquetas, que são responsáveis pela coagulação sanguínea. b) o cansaço ocorreu em função da quantidade de glóbulos brancos, que são responsáveis pela coagulação sanguínea. c) a dificuldade respiratória ocorreu da baixa quantidade de glóbulos vermelhos, que são responsáveis pela defesa imunológica. d) o sangramento nasal é decorrente da baixa quantidade de glóbulos brancos, que são responsáveis pelo transporte de gases no sangue. e) a dificuldade respiratória ocorreu pela quan- tidade de plaquetas, que são responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue. 8 (Enem) A toxina botulínica (produzida pelo bacilo Clostridium botulinum) pode ser encon- trada em alimentos malconservados, causando até a morte de consumidores. No entanto, essa toxina modificada em laboratório está sendo usada cada vez mais para melhorar a qualidade de vida das pessoas com problemas físicos e/ou estéticos, atenuando problemas como o blefaroespasmo, que provoca contrações invo- luntárias das pálpebras. baCHur, T. P. R. et al. Toxina botulínica: de veneno a tratamento. Revista Eletrônica Pesquisa Médica, n. 1, jan./mar. 2009. (Adaptado.) O alívio dos sintomas do blefaroespasmo é consequência da ação da toxina modificada sobre o tecido a) glandular, uma vez que ela impede a produ- ção de secreção de substâncias na pele. b) muscular, uma vez que ela provoca a para- lisia das fibras que formam esse tecido. c) epitelial, uma vez que ela leva ao aumento da camada de queratina que protege a pele. d) conjuntivo, uma vez que ela aumenta a quan- tidade de substância intercelular no tecido. e) adiposo, uma vez que ela reduz a espessura da camada de células de gordura do tecido. a) Qual é a relação entre a atividade secretora dessa célula e a presença de um retículo endoplasmático granuloso bem desenvolvido? b) Descreva o caminho percorrido por um ami- noácido no interior dessa célula, desde sua absorção até sua eliminação como parte de uma proteína secretada. 6 (UEL-PR) Na tabela a seguir, estão assinaladas a presença (1) ou a ausência (2) de alguns componentes encontrados em quatro diferentes tipos celulares (A, B, C e D). Componentes Tipos celulares A B C D envoltório nuclear 1 2 1 2 ribossomos 1 1 1 1 mitocôndrias 1 2 1 2 clorofila 2 1 1 1 retículo endoplasmático 1 2 2 2 Os tipos celulares A, B, C e D pertencem, respec- tivamente, a organismos a) procarioto heterótrofo, eucarioto heterótrofo, procarioto autótrofo e eucarioto autótrofo. b) procarioto autótrofo, eucarioto autótrofo, eu- carioto heterótrofo e procarioto heterótrofo. c) eucarioto heterótrofo, procarioto heterótrofo, procarioto autótrofo e eucarioto autótrofo. d) eucarioto autótrofo, procarioto autótrofo, eucarioto heterótrofo e procarioto heteró- trofo. e) eucarioto heterótrofo, procarioto autótrofo, eucarioto autótrofo e procarioto heterótrofo. 7 (Enem) Um paciente deu entrada em um pron- to-socorro apresentando os seguintes sintomas: cansaço, dificuldade em respirar e sangramen- to nasal. O médico solicitou um hemograma ao Retículo endoplasmático rugoso. Foto ao microscópio eletrônico; imagem colorizada; aumento de cerca de 10 mil vezes. B io m ed ic al Im ag in g U ni t, S ou th ha m pt on G en er al H os pi ta l/S P L/ Fo to ar en a 159Não escreva no livro. CIÊNCIA TEM HISTÓRIA O Prêmio Nobel e Madame Curie PARA DISCUTIR 1 Quais foram as descobertas realizadas por Pierre e Marie Curie? 2 As descobertas dos Curie foram realizações experimentais ou teóricas? Justifique. 3 Identifique as outras descobertas que ganharam Prêmio Nobel de Física nos anos 1901 e 1902. 4 Levante hipóteses sobre os motivos que fizeram Marie Curie ser ignorada na indicação do Prêmio Nobel. Em 10 de dezembro de 1896, o industrial Alfred Nobel morreu, deixando sua fortuna (em 1867, ele havia patenteado a dinamite) para ser administrada pela Academia sueca, paradistribuir prêmios às realizações notáveis em literatura, medicina, física, química e paz. […] O primeiro Prêmio Nobel de Física foi concedido a Röntgen em 1901. Naquele ano e no próximo, Marie Curie, Pierre Curie e Henri Becquerel foram indicados por Charles Bouchard, um médico com direito vitalício de indicação, mas o prêmio de Física foi para H. A. Lorentz e Pierre Zeeman, por suas pesquisas na “influência do magnetismo sobre os fenômenos da radiação”. Isso foi desapontador, porque Pierre Curie havia esta- belecido grande parte da base daqueles estudos. No ano seguinte, num exemplo impres- sionante do que era ser uma mulher em ciência, um machismo odioso eliminou qualquer pretensão de que Marie Curie viesse a ser aceita em termos de igualdade. Quatro cientistas influentes colaboraram em uma carta oficial indicando Pierre Curie e Henri Becquerel para o Prêmio Nobel de Física de 1903. Marie Curie não foi mencio- nada. A carta continha um relato distorcido da descoberta do polônio e do rádio. Afirma- va que aqueles dois homens, competindo com rivais estrangeiros, haviam “trabalhado juntos e separadamente para procurar, com alguma dificuldade, alguns decigramas da- quele material precioso”. Isso apesar do fato de as descobertas espantosas de Marie Curie serem conhecidas por toda a comunidade científica e de três dos quatro homens que assinaram a carta terem se envolvido no tra- balho dela e saberem muito bem a quem cabia o mérito. […] Especulou-se que Becquerel influenciara os cientistas para que sua própria participação fosse aumentada na carta. Um membro da comissão de ciência do Nobel, Magnus Costa Mittag-Leffler, matemático famoso e editor-chefe de Acta Mathematica, acreditava que as mulheres que faziam ciência não eram devidamente re- conhecidas e deplorou a omissão de Marie Curie da carta de indicação. Para sondar o clima, escreveu uma carta particular a Pierre Curie informando-o da situação. Pierre respondeu que, se aquela indicação era real, ele não poderia aceitar o prêmio sem que a comissão do Nobel incluísse Marie Curie. Munido da resposta de Pierre, Mittag-Leffler exerceu sua influência considerável para exigir que o nome de Marie Curie fosse acres- centado à carta de indicação. Certos membros antagônicos da comissão alegaram que aquilo era impossível, pois a carta de indicação havia sido protocolada. Foi aí que Charles Bouchard lembrou à comissão que aqui- lo não era bem verdade, já que ele havia incluído Marie em suas nomeações para o Prêmio Nobel de 1901 e 1902. Àquela altura, a política da comissão estava tão desmoralizada que enfim o nome de Marie Curie foi acrescentado ao prêmio […]. Goldsmith, B. Gênio obsessivo: o mundo interior de Marie Curie. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 92-94. S ci en ce S ou rc e/ Fo to ar en a Marie Curie medindo radioatividade de uma amostra em seu laboratório. Foto feita entre 1897 e 1899. A construção da Física moderna contou com a participação de várias mulheres em suas descobertas. A mais famosa delas foi Marie S. Curie (1867-1934), cientista de origem polonesa, que, no início do sécu- lo XX, participou da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), instalando equipamentos de raios X nos hos- pitais das frentes de guerra francesas. 58 Não escreva no livro. PRÁTICAS DE CIÊNCIAS INVESTIGAR O FUNCIONAMENTO DE UMA CÉLULA FOTOELÉTRICA Como vimos, as células fotoelétricas convertem a energia de uma fonte de luz em energia elétrica, o que possibilita o funcionamento de aparelhos eletrônicos sem a intervenção humana e também sem que estejam conec- tados a tomadas. No caso da calculadora retratada na foto, de modo simplificado, os fótons atingem a célula fotoelétrica desse aparelho, removendo elétrons de seus átomos e fornecendo a esses elétrons energia suficiente para que ocorra sua transferência da célula para um semicondutor. Nessa atividade, vamos verificar se a calculadora funciona se for iluminada por qualquer cor de luz. Material • calculadora que funcione com energia luminosa, ou seja, que apresente células fotoelétricas • pedaços de papel-celofane de várias cores (no mínimo, três) Como fazer 1 Seguindo orientação do professor, forme um grupo com os colegas. Levem a calculadora para um am- biente bem iluminado (de preferência pela luz solar direta). 2 Escolham um dos pedaços de papel-celofane e, com ele, cubram completamente o sensor fotoelétrico da calculadora. Exponham a calculadora à luz. Com isso, a luz do ambiente é filtrada na cor do papel- -celofane. Verifiquem se a calculadora continua funcionando com o sensor fotoelétrico coberto pelo papel na cor que escolheram. 3 Repitam o passo 2 usando pedaços de papel-celofane de outras cores. As calculadoras que funcionam com energia solar têm uma espécie de barra marrom na parte superior, onde estão as células fotoelétricas. JA R IR IY A W AT /S hu tt er st oc k. co m /ID /B R 4 Registrem, em uma tabela, com quais cores de papel-celofane a calculadora funcionou e com quais ela não funcionou. Vejam, abaixo, um modelo de tabela. Cor Calculadora funciona Calculadora não funciona ///////////////////////////////////////// ///////////////////////////////////////// ///////////////////////////////////////// ///////////////////////////////////////// ///////////////////////////////////////// ///////////////////////////////////////// Para concluir 1 Analisem a tabela com os resultados do experimento e justifiquem esses resultados de acordo com a teoria quântica. 2 Justifiquem por que a teoria clássica não é capaz de explicar esses resultados. 3 Pesquisem na internet outras aplicações de células fotoelétricas. células fotoelétricas D av i A u g u st o /ID /B R 43Não escreva no livro. Questões globais Questões mais elaboradas e/ou atividades de vestibulares do país e do Enem para você se familiarizar com os exames de ingresso no Ensino Superior. Ciência, tecnologia e sociedade Apresenta um texto de circulação social e estimula a reflexão sobre ciência e tecnologia e suas implicações na sociedade. Ciência tem história Apresenta e discute o contexto em que algumas das ideias científicas foram construídas, estimulando a discussão e a reflexão. Práticas de Ciências Atividades práticas, experimentais e investigativas levam você a desenvolver as várias formas de investigação próprias da ciência. AT IV ID A DE S SE ÇÕ ES Pensando Ciências Apresenta um problema/uma questão a ser solucionado(a) por meio da aplicação do pensamento computacional. Estudo de caso Texto narrativo em que uma personagem ou um narrador apresenta uma situação- -problema, para que você e os colegas discutam e, em grupo, proponham uma solução e/ou interpretação para o caso. ROTEIRO 1. Explique a afirmação: “Todas as substâncias orgânicas contêm átomos de carbono, mas nem todas as substân- cias que contêm carbono são orgânicas”. Roteiro Ao longo dos capítulos, atividades trabalham os conteúdos dos tópicos estudados. QUESTÕES GLOBAIS 1 Observe a imagem abaixo e faça o que se pede. P P P P A C G U O O CH2 CH2 CH2 CH2 O O a) Que tipo de molécula é representado por esse modelo? b) Qual é o nome de cada unidade constituinte dessa molécula? c) De que elementos são compostas essas unidades? 2 A figura abaixo representa a molécula de celulose. O O OH H HCH2OH O O O HO CH2OH O O O HO CH2OHC C C C C C C C C C C C C C C • As fibras de celulose apresentam grande re- sistência e, em decorrência disso, têm grande importância estrutural nas células vegetais. Pode-se dizer que a celulose é um nutriente importante na alimentação humana? Justifi- que sua resposta. 3 (UFRN) Para fazer um piercing é necessário saber quais são os principais cuidados aponta- dos por especialistas, dentre eles, o de optar por áreas sem cartilagens, pois pode haver o risco de infecções e formação de queloides. Considerando isto: a) apresente duas funções do tecido cartilagi- noso no organismo humano;b) justifique, do ponto de vista da constituição do tecido cartilaginoso, as dificuldades para controlar uma infecção em locais que con- tenham cartilagens. 4 (Unesp) Para responder às questões 70 e 71, analise as fórmulas estruturais de bases nitro- genadas que compõem o DNA e os símbolos empregados para representá-las. N N H N N NH2 adenina (A) N N H N NH NH2 O guanina (G) citosina (C) N O NH2 N H timina (T) NH O O H3C N H N N H N NH O hipoxantina (H) Questão 70 – Os pareamentos das bases na dupla-hélice da molécula de DNA ocorrem por meio de (A) ligações covalentes simples. (B) ligações covalentes duplas. (C) ligações de hidrogênio. (D) ligações iônicas. (E) forças de London. Questão 71 – Os nitritos de sódio e de potássio são aditivos utilizados como conservadores na fabricação de salames, presuntos e outros frios e, também, para conferir a cor característica desses produtos. Os nitritos são considerados mutagênicos. Sua hidrólise produz ácido nitroso (HNO2), que reage com bases nitrogenadas do DNA. A reação desse ácido com a adenina (A) produz hipoxantina (H), cuja estrutura molecu- lar está representada a seguir. Como a hipoxantina (H) apresenta estrutura molecular semelhante à da /////////, ocorre um erro de pareamento entre bases, que passa a ser ///////// em vez de A-T. As lacunas do texto são preenchidas por (A) guanina e H-T. (B) adenina e H-C. (C) timina e A-G. (D) guanina e H-C. (E) timina e T-G. 158 Não escreva no livro. CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE PARA DISCUTIR 1 De acordo com o texto, por que é importante desenvolver modelos de pele humana mais completos? Em sua resposta, mencione os aspectos citados na matéria. 2 O que são as bio-inks? Como elas se relacionam ao processo de impressão da pele? 3 Em sua opinião, é possível abolir o teste em animais da industria coméstica? Justifique sua resposta. Pele impressa em 3D substitui animais em teste de cosméticos Modelos de pele humana impressos em 3D para substituir animais em testes de cosméticos são o tema do trabalho da pesquisadora Carolina Motter Catarino […]. Em alguns países onde o teste de cosméticos usando modelos animais ainda é permitido, são usa- dos animais como coelhos e ratos, entretanto, muitos países baniram essa prática em favor do uso de métodos alternativos. […] De acordo com a pesquisadora, os testes com animais apresentam inconveniências. “Primeira- mente, os animais são fisiologicamente muito diferentes dos seres humanos, como, por exemplo, […] [na] composição e estrutura das camadas da pele e concentração de folículos capilares”, aponta. “Es- sas e outras diferenças podem gerar resultados que não são reproduzidos em humanos posteriormen- te ou até mesmo não antecipar possíveis efeitos adversos”. Os modelos de pele disponíveis atualmente para testes são fisiologicamente semelhantes à pele humana e foram validados para parâmetros específicos tais como irritação e corrosão, observa Caro- lina. “No entanto, a maioria destes modelos contém no máximo um ou dois tipos de células dentre os mais de 15 tipos presentes na pele humana e não apresentam vasculatura e apêndices (folículo capilar, glândulas sudorípara e sebácea)”, ressalta. “A falta destes componentes e dos diferentes ní- veis de complexidade deixa espaço para desenvolvimento de modelos mais completos e que sejam fisiologicamente mais relevantes.” A pesquisadora trabalhou com células humanas extraídas […] de amostras de pele provenientes de cirurgias plásticas ou postectomia (cirurgia para remoção do prepúcio). “Em geral são usadas amostras de prepúcio de cirurgias realizadas em recém-nascidos. Essas células apresentam um me- lhor potencial para expansão e diferenciação em comparação com células isoladas de amostras de pele de adultos. Após isolar as células, elas são expandidas in vitro, de modo a gerar quantidade suficiente de células para reconstruir a pele”, explica. Para a impressão da pele o primeiro passo é pre- parar as diferentes bio-inks (tintas biológicas). “Essas tintas são compostas por uma mistura de proteínas presentes na pele huma- na, tais como o colágeno tipo I, e as células de pele previamente isoladas, como fibroblastos, queratinócitos e melanócitos”. Os cartuchos de bio-ink são então colocados na impressora e o processo de impressão é iniciado e controlado por um software. “Depois de impressas, as amostras de pele são mantidas numa incubadora de 12 a 21 dias para a diferenciação das camadas da pele” […]. “Após esse período, a pele apresenta estrutura seme- lhante [à da] pele humana e que pode ser usada, por exemplo, pa- ra avaliar potencial irritante ou corrosivo, entre outros, de substân- cias aplicadas topicamente.” Bernardes, J. Pele impressa em 3D substitui animais em teste de cosméticos. Jornal da USP, São Paulo, 15 jan. 2018. Disponível em: https://jornal.usp.br/ciencias/pele-impressa-em-3d-substitui-animais-em-teste-de- cosmeticos/. Acesso em: 17 mar. 2020. Pele humana produzida na impressora 3D e a pele existente no corpo. Uso de corantes. C ar ol in a M ot te r C at ar in o/ A ce rv o da p es qu is ad or a Pele humana Pele humana impressa 149Não escreva no livro. 5Não escreva no livro. 6 (CGEB1) Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. (CGEB2) Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. (CGEB4) Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. (CGEB5) Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. (CGEB7) Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. (CGEB8) Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo- -se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS (CECNTEM1) Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas interações e relações entre matéria e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem processos produtivos, minimizem impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em âmbito local, regional e global. (CECNTEM2) Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar e defender decisões éticas e responsáveis. (CECNTEM3) Investigar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecnológico e suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para propor soluções que consideremdemandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC). COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DA BNCC Neste volume, são desenvolvidas as competências e habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Médio indicadas a seguir. As siglas utilizadas para as competên- cias são: competências gerais da Educação Básica (CGEB) e competências específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias para o Ensino Médio (CECNTEM). 6 Não escreva no livro. 7 HABILIDADES CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 1 (EM13CNT101) Analisar e representar, com ou sem o uso de dispositivos e de aplicativos digitais específicos, as transformações e conservações em sistemas que envolvam quantidade de matéria, de energia e de movimento para realizar previsões sobre seus comportamentos em situações cotidianas e em processos produtivos que priorizem o desenvolvimento sustentável, o uso consciente dos recursos naturais e a preservação da vida em todas as suas formas. (EM13CNT103) Utilizar o conhecimento sobre as radiações e suas origens para avaliar as potencialidades e os riscos de sua aplicação em equipamentos de uso cotidiano, na saúde, no ambiente, na indústria, na agricultura e na geração de energia elétrica. (EM13CNT104) Avaliar os benefícios e os riscos à saúde e ao ambiente, considerando a composição, a toxicidade e a reatividade de diferentes materiais e produtos, como também o nível de exposição a eles, posicionando-se criticamente e propondo soluções individuais e/ou coletivas para seus usos e descartes responsáveis. COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 2 (EM13CNT202) Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de organização, bem como as condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros). (EM13CNT205) Interpretar resultados e realizar previsões sobre atividades experimentais, fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas noções de probabilidade e incerteza, reconhecendo os limites explicativos das ciências. COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 3 (EM13CNT301) Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos de medição e representar e interpretar modelos explicativos, dados e/ou resultados experimentais para construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situações-problema sob uma perspectiva científica. (EM13CNT302) Comunicar, para públicos variados, em diversos contextos, resultados de análises, pesquisas e/ou experimentos, elaborando e/ou interpretando textos, gráficos, tabelas, símbolos, códigos, sistemas de classificação e equações, por meio de diferentes linguagens, mídias, tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), de modo a participar e/ou promover debates em torno de temas científicos e/ou tecnológicos de relevância sociocultural e ambiental. (EM13CNT303) Interpretar textos de divulgação científica que tratem de temáticas das Ciências da Natureza, disponíveis em diferentes mídias, considerando a apresentação dos dados, tanto na forma de textos como em equações, gráficos e/ou tabelas, a consistência dos argumentos e a coerência das conclusões, visando construir estratégias de seleção de fontes confiáveis de informações. (EM13CNT304) Analisar e debater situações controversas sobre a aplicação de conhecimentos da área de Ciências da Natureza (tais como tecnologias do DNA, tratamentos com células-tronco, neurotecnologias, produção de tecnologias de defesa, estratégias de controle de pragas, entre outros), com base em argumentos consistentes, legais, éticos e responsáveis, distinguindo diferentes pontos de vista. (EM13CNT307) Analisar as propriedades dos materiais para avaliar a adequação de seu uso em diferentes aplicações (industriais, cotidianas, arquitetônicas ou tecnológicas) e/ou propor soluções seguras e sustentáveis considerando seu contexto local e cotidiano. (EM13CNT308) Investigar e analisar o funcionamento de equipamentos elétricos e/ou eletrônicos e sistemas de automação para compreender as tecnologias contemporâneas e avaliar seus impactos sociais, culturais e ambientais. (EM13CNT309) Analisar questões socioambientais, políticas e econômicas relativas à dependência do mundo atual em relação aos recursos não renováveis e discutir a necessidade de introdução de alternativas e novas tecnologias energéticas e de materiais, comparando diferentes tipos de motores e processos de produção de novos materiais. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base nacional comum curricular: educação é a base. Brasília: MEC/SEB, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 14 jul. 2020. 7Não escreva no livro. CAPÍTULO 1 - Unidades de medida e propriedades da matéria 16 Medições 16 Unidades de medida 17 Massa 17 Volume 17 Temperatura 18 Densidade 18 Pressão 19 Exatidão e precisão nas medidas 20 Propriedades da matéria 21 Práticas de Ciências: Duas maneiras de diferenciar líquidos 25 Atividades 26 CAPÍTULO 2 - Modelos atômicos e características dos átomos 28 Aplicações dos raios X 28 Modelos atômicos de Dalton e Thomson 29 O modelo de Rutherford e as partículas fundamentais do átomo 29 Próton, nêutron e elétron 30 Número atômico 31 Isótopos 32 UNIDADE 1 Do que são feitos os materiais 14 A reelaboração do modelo atômico de Rutherford 33 Espectros atômicos 34 O modelo atômico de Rutherford-Bohr 35 Distribuição eletrônica em camadas ou níveis de energia 36 Critérios para prever a distribuição eletrônica 37 Práticas de Ciências: Teste de chama 38 Atividades 39 CAPÍTULO 3 - Física quântica 40 Fenômenos atômicos 40 O trabalho de Planck 41 O efeito fotoelétrico 42 Práticas de Ciências: Investigar o funcionamento de uma célula fotoelétrica 43 A dualidade onda-partícula 44 O princípio da incerteza 45 A descoberta do spin 46 A física das partículas elementares 47 Ciência, tecnologia e sociedade: Iluminação LED: principais benefícios 49 Atividades 50 CAPÍTULO 4 - Física nuclear 51 Medicina nuclear 51 A descoberta da radioatividade 52 Decaimento radioativo 53 Alteração do núcleo atômico 55 CAPÍTULO 1 - Ligações químicas 66 Introdução ao estudo das ligações químicas 66 Tabela Periódica dos elementos 68 Substâncias iônicas, moleculares e metálicas 69 Ligação iônica 70 Ligação metálica 72 Ciência, tecnologia e sociedade: Seu telefone nasceu sobre uma montanha de resíduos tóxicos 74 Ligação covalente 76 Ligações simples, duplas e triplas 76 10Portal de Ciências: tornando o conhecimento científico acessível à comunidade UNIDADE 2 64 Átomos e moléculas: ligações e relações quantitativas Efeitos biológicos da radiação ionizante 56 Práticas de Ciências: Explicando a radioatividade 57 Ciência tem história: O Prêmio Nobel e Madame Curie 58 Atividades 59 Pensando Ciências: Como saber se é de ouro mesmo? 60 Questões globais 62 SUMÁRIO PROJETO 8 Não escreva no livro. CAPÍTULO 1 - Carbono e cadeias carbônicas 112 Composição química dos seres vivos 112 Introdução à química orgânica 113 O carbono e as ligações covalentes 115 Formas de representação de uma molécula orgânica 116 Classificação do átomo de carbono nas cadeias carbônicas 117 Classificação das cadeias carbônicas 118 Funções orgânicas 120 Moléculas orgânicas das células vivas 122 Práticas de Ciências: Química dos polímeros 126 Atividades 127 CAPÍTULO 2 - As células 128 Introdução à citologia 128 Observações ao microscópio 129 UNIDADE 3 Do que os seres vivos
Compartilhar