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Introdução à Psicobiologia

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PSICOBIOLOGIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Descrever o surgimento da psicobiologia como disciplina do conhecimento.
 > Definir o objeto de estudo e os objetivos da psicobiologia.
 > Identificar tendências de atuação na área de psicobiologia.
Introdução
A psicobiologia é considerada uma disciplina atribuída à formação em psicologia, 
que, por sua vez, está alicerçada no campo da biologia para explicar comporta-
mentos. Portanto, há uma interlocução entre esses campos de conhecimento, a fim 
de apreender a complexidade, a diversidade e a multideterminação do fenômeno 
psicológico em suas interfaces com fenômenos sociais e biológicos.
Dessa formação, fazem parte os estudos em genética e evolução — métodos 
de estudo em psicobiologia —, levando-se em consideração a neurociência do 
comportamento para além dos aspectos neuronais anatomofisiológicos ou hormo-
nais. Nesse sentido, as bases biológicas das emoções também são consideradas, 
como aprendizagem e memória, fome, sono, dependência química e circuito de 
recompensa do cérebro, lateralização cerebral e linguagem.
Neste capítulo, você vai conhecer as raízes do campo da psicologia e da biologia 
que integram a psicobiologia. Além disso, vai conferir a influência dessa área sobre 
os estudos científicos em comportamento humano e seus desdobramentos para 
a prática do profissional em seus diferentes campos de atuação e na integração 
de saberes interdisciplinares.
Introdução à 
psicobiologia
Fernanda Egger Barbosa
Psicobiologia como conhecimento científico
A palavra psicobiologia parece, em um primeiro momento, uma aglutinação 
dos termos “psico”, psiquê, mente, alma, e “biologia”, o estudo da vida, que 
demarcam também dois campos de conhecimento aparentemente distintos: 
psicologia e biologia.
A psicologia representa a área de estudos ou conhecimento acerca do 
psiquismo (mente, comportamentos, subjetividade), ao passo que a biologia 
busca descrever os fenômenos que ocorrem no corpo físico dos seres vivos 
(organismos anatômico, fisiológico e homeostático). No entanto, pode-se 
considerar que, como disciplina científica, a psicobiologia demarca um campo 
de conhecimento em que essas duas áreas não se mostram tão afastadas 
e distintas, uma vez que existe uma inter-relação entre elas, em que uma 
influencia a outra.
De acordo com Pinel (2005), a psicobiologia, ou biopsicologia, é uma dis-
ciplina acadêmica que também pode ser chamada de: psicologia fisiológica, 
cérebro e comportamento, neurociência comportamental ou neurobiologia 
comportamental. A partir da etiologia da palavra psicobiologia, podemos 
nos perguntar como surgiu essa concepção epistemológica, que foi se di-
ferenciando de um entendimento puramente psíquico ou puramente físico 
sobre os fatores psicofísicos relacionados com a existência humana. Ou, 
ainda, qual é o contexto de surgimento da psicobiologia como campo de 
conhecimento científico?
Ao retomar a história do pensamento científico, desde o fim da era me-
dieval e o início da era moderna, pode-se observar que houve diversas mo-
dificações na forma de pensar e de conhecer a realidade. Então, pode-se 
afirmar que a origem desse campo do conhecimento (ou desses campos, 
abrangendo biologia e psicologia) coincide com as próprias raízes da ciência, 
aproximadamente no século XVII, ainda que a ciência moderna seja decorrente 
do pensamento positivista, tendo como marco emblemático os estudos de 
René Descartes (1596–1650) (FELDMAN, 2015). 
A observação e as inferências epistêmicas sobre o conhecimento, a mente 
(ideias) e o corpo (postural) são antigas, sendo motivo de debates desde a 
filosofia clássica. Todavia, é a partir do advento da ciência moderna que 
esses aspectos se tornam parte de um campo médico-científico e que são 
estabelecidos critérios e métodos investigativos alicerçados por práticas 
baseadas em evidências.
Na área médica, a ciência baseada na prática clínica (i.e., em evidências) 
se desenvolve com os estudos de anatomia e fisiologia, componentes de uma 
Introdução à psicobiologia2
ciência mais ampla, a biologia, que pode ser resumida a uma definição mais 
simples: o conhecimento acerca da vida.
Segundo Pinel (2005), a biologia moderna teve início em 1859 com a pu-
blicação de A origem das espécies, de Charles Darwin, que descreve a teoria 
mais influente e mais aceita no campo da biologia sobre a origem da vida. 
Para Darwin, as espécies evoluem a partir de espécies preexistentes. Como 
base para essa teoria, ele apresenta três tipos de evidências: documentos 
com base em registros fósseis de camadas geológicas progressivamente mais 
recentes; descrição das similaridades estruturais notáveis entre espécies 
vivas, comprovando que a evolução se dá a partir de ancestrais comuns; e 
apontamentos sobre as principais mudanças ocorridas em acasalamentos 
seletivos. As observações diretas da evolução em andamento, realizadas por 
Grant, em 1991, nas ilhas Galápagos, tornaram-se evidências mais convincentes 
sobre o evolucionismo da vida. 
Desse modo, pode-se afirmar que a biologia é um campo científico que 
estuda a vida em seus mais diferentes aspectos. Ela pode ser dividida em 
vários campos e especialidades, como anatomia e fisiologia, genética e evo-
lução dos seres vivos, biologia celular e bioquímica, microbiologia e ecologia 
humana, sendo estas as principais áreas nas quais os cientistas se baseiam 
para influenciar ou determinar os comportamentos dos seres vivos.
Para Kandel et al. (2014), compreender a base biológica da consciência e 
os processos encefálicos que determinam as ações humanas, como sentir, 
aprender e lembrar, é o último desafio das ciências biológicas, unindo o es-
tudo do comportamento (ciência da mente) com as neurociências (estudo do 
encéfalo). Assim, começamos a definir o campo de estudos da psicobiologia.
Para saber mais sobre as bases e as disciplinas da biologia, muito im-
portantes para os estudos e as práticas em psicobiologia, leia o livro 
Biologia de Campbell, de Reece et al. (2015), que trata de aspectos da genética 
(p. ex., relação entre gene e proteína e bases cromossômicas e moleculares da 
hereditariedade); mecanismos da evolução e história da vida na Terra; química 
da vida, presente no contexto mais elementar, como o da água; organização 
celular e sua estrutura; metabolismo e funções; diversidade biológica e ecologia; 
e diversidade do bioma. 
Feldman (2015) descreve as raízes da psicologia como provenientes da filo-
sofia clássica. Para ele, durante o desenvolvimento do pensamento filosófico, 
os debates confrontados com inúmeras questões práticas, como a realidade, 
também precisaram ser explicados empiricamente. Como exemplo desses 
Introdução à psicobiologia 3
embates epistemológicos, desde o século XVII, filósofos como John Locke 
(1632–1704) acreditavam que a mente do ser humano era vazia no momento 
do seu nascimento (teoria da tábula rasa), sendo formada com a experiência, 
ao contrário de Descartes, que defendia um certo inatismo da razão humana. 
No entanto, o marco da psicologia como campo e disciplina científica se 
configura formalmente no final do século XIX, a partir da criação do labora-
tório experimental em Leipzig, na Alemanha, por Wilhelm Wundt (1832–1920), 
dedicado aos fenômenos psicológicos. O objeto primordial de Wundt era 
conhecer as funções mentais dos seres humanos por meio do que chamou de 
método de introspecção treinada. Nesse método, os pesquisadores pediam 
ao paciente para descrever tudo aquilo que estava sentindo mediante um 
estímulo específico. Wundt é reconhecido como o precursor da corrente 
estruturalista da psicologia, pois ele desejava delimitar a estrutura da mente 
consciente (FELDMAN, 2015).
Nessa época, o campo da psicologia estava se expandindo, com a eclosão 
de vários estudos na Europa e nos Estudos Unidos que buscavam representar 
a conexão entre mente e corpo e influenciavam as pesquisas sobre os pro-
cessos psicológicos (percepção, emoção, aprendizagem, etc.) e os distúrbios 
clínicosobservados na prática. 
A corrente estruturalista dos fenômenos psicológicos buscava elucidar os 
componentes mentais fundamentais da consciência, ao passo que a corrente 
funcionalista, que surgiu de estudos críticos à escola de Wundt, se concen-
trava mais nas funções mentais, ou seja, mais naquilo que a mente é capaz 
de fazer do que nas suas estruturas de base. Os estudos funcionalistas têm 
como marco a trajetória científica de Willian James (1842–1910), no início do 
século XX, que se dedicava ao estudo da importância do comportamento 
humano em relação às mudanças em seu ambiente.
Outra escola, a Gestalt, se debruçava sobre as questões sensório-motoras 
e perceptivas das raízes do campo da psicologia. Essa escola se preocupava 
prioritariamente com a forma como a percepção se organizava, e teve como 
precursores os cientistas alemães Hermann Ebbinghaus e Max Wertheimer, 
no início do século XIX. A Gestalt ficou conhecida como a psicologia da forma 
e defendia que o todo perceptivo que compõe o conhecimento é mais do que 
a soma de suas partes.
Essas correntes de pensamento estão embasadas nos estudos dos meca-
nismos associados à vida e às bases da biologia; ou seja, focam na investigação 
dos mecanismos psicológicos baseados na neuroanatomia e na neurofisiologia 
(neurociências) e nas formas como os organismos vivos se adaptam ao meio. 
Introdução à psicobiologia4
Assim, pode-se afirmar que as raízes do campo da psicobiologia se confundem 
com as dos estudos científicos da psicologia.
Para Pinel (2005), o estudo da biologia do comportamento tem uma longa 
história, porém ela apenas se tornou uma disciplina importante no século 
XX. O autor afirma que, “Embora não seja possível especificar a data exata 
do nascimento da biopsicologia, a publicação do livro The Organization of 
Behavior, em 1949, por D. O. Hebb, desempenhou papel fundamental no seu 
surgimento” (PINEL, 2005 p. 32).
Mas, afinal, o que é psicobiologia? É apenas a junção de dois campos 
de conhecimento científico, a psicologia e a biologia? De acordo com Silva 
(1981), a psicobiologia, por definição, é uma área interdisciplinar e se atém 
a técnicas de várias disciplinas, métodos de investigação científica, estilos 
de pensamento e hábitos de percepção da realidade diferentes, porém com-
binados. A psicobiologia se insere perfeitamente dentro de uma subárea da 
psicologia, chamada de neurociência comportamental, que “[...] examina as 
bases biológicas do comportamento” (FELDMAN, 2015, p. 7).
Hoje, a psicobiologia é uma disciplina que pesquisa os aspectos comuns 
às duas ciências que a nomeiam, visando a desenvolver conhecimentos a 
partir das bases biológicas do comportamento, que podem ser observados 
na prática. Os temas centrais dessa área são: aprendizagem e memória; 
sensações e estímulos sensoriais; estados psicológicos; comportamentos que 
geram dependência química, considerando a dinâmica neural de recompensa; 
e doenças mentais. 
Assim, a psicobiologia utiliza os princípios básicos da biologia, a saber: 
anatomia, fisiologia, genética e evolução, bioquímicos e homeostáticos, que 
determinam os comportamentos de animais, incluindo o do ser humano, 
em sua relação com o meio ambiente. Portanto, trata-se de uma área que 
investiga os comportamentos humanos tendo por base a dinâmica neuronal 
dos sistemas nervosos central e periférico, incluindo as funções hormonais; 
ou seja, o método de investigação está baseado em evidências. As disciplinas 
que integram a psicobiologia são comuns à formação de biólogos, médicos, 
biomédicos e psicólogos, abordam temas como ecologia humana e defen-
dem os aspectos sociais que influenciam as dinâmicas neurais e o caráter 
multidisciplinar do campo de estudo.
Segundo Feldman (2015), a perspectiva epistemológica da psicobiologia 
pode ser localizada na área da neurociência e nos estudos do comportamento, 
que consideram como as pessoas e os animais funcionam biologicamente, 
incluindo estudos de hereditariedade e evolução para a determinação de 
Introdução à psicobiologia 5
certos tipos de comportamento. Portanto, essa área traz importantes con-
tribuições para a vida humana e o entendimento dos distúrbios mentais.
Nesse sentido, pode-se considerar a inter-relação entre a mente ob-
servável e o corpo físico, proposta pela psicobiologia, e começar a propor 
diversas questões, tais como: qual é a relação entre a anatomia e a fisiologia 
humanas e o nosso comportamento? O que determina biologicamente nosso 
comportamento? Quais aspectos do nosso psiquismo são determinados 
geneticamente? Como o ambiente em que vivemos influi no nosso organismo? 
Enfim, quais são os objetos e os objetivos da psicobiologia? Vamos tratar 
desses aspectos a seguir.
O amplo campo da psicobiologia
Como visto, a psicobiologia é um campo científico, metodológico e técnico 
de pesquisa, investigação e ensino que tem como base a biologia do com-
portamento ou os processos neurais que determinam ou influenciam os 
comportamentos. Segundo Pinel (2005), o comportamento é o objeto principal 
da psicobiologia, tendo como foco o método científico.
Na verdade, o cérebro e os processos neurais são de grande importância 
para os cientistas, pois o cérebro humano se configura como uma rede intrin-
cada de neurônios (100 bilhões) e suas infinitas interconexões e sinais eletro-
químicos, de modo que é muito difícil descrever toda a sua potencialidade e 
complexidade (PINEL, 2005). A neurociência assume o desafio de descrevê-lo, 
e a psicobiologia é uma de suas disciplinas. Os neurônios, como elementos 
básicos do comportamento, são os objetos de estudo da psicobiologia Mas 
quais são os objetivos das pesquisas em psicobiologia? Os objetivos são 
amplos e variados, e podemos descrevê-los aqui sem nunca os esgotar.
Segundo Pinel (2005), a psicobiologia é uma disciplina integradora, pois 
reúne diversos métodos investigativos para o estudo do comportamento, como 
neuroanatomia e neurofisiologia, neuroquímica, neuropatia, entre outros. 
A pesquisa se volta para sujeitos humanos e não humanos (em geral, ratos, 
camundongos e demais mamíferos), analisando seus componentes biológicos 
e comportamentos. Apesar da simplicidade dos fenômenos mentais dos 
seres não humanos em relação aos dos humanos, os estudos desses seres 
possibilitam localizar estruturas fundamentais que, por meio de método 
comparativo, podem revelar interações entre cérebro e comportamento.
Introdução à psicobiologia6
No Brasil, existem normas e diretrizes básicas que orientam e con-
trolam os critérios éticos para as pesquisas com seres humanos e 
não humanos. No caso das pesquisas que utilizam seres humanos, existem 
alguns sites que disponibilizam as normas regulamentadoras, como o site da 
Biblioteca de Saúde do Ministério da Saúde (BVS/Bireme) e o próprio Scielo. 
Para saber mais sobre os critérios éticos dessas pesquisas, em seu mecanismo 
de busca, pesquise por diretrizes ou normas regulamentadoras de pesquisas 
com sujeitos humanos e não humanos e explore as informações encontradas.
Em relação às pesquisas que utilizam sujeitos humanos e não humanos, 
é importante ressaltar que todo cuidado é pouco, pois deve-se levar em 
consideração o bem-estar desses sujeitos. Nesse sentido, Feldman (2015) 
chama a atenção para a obrigação dos pesquisadores em seguir diretrizes 
éticas rígidas. O autor defende o uso das diretrizes propostas pela American 
Psychological Association e propõe as seguintes diretrizes como base dos es-
tudos psicológicos e comportamentais em psicobiologia para os participantes:
 � proteção contra danos físicos e mentais;
 � direito à privacidade, no que diz respeito ao seu comportamento;
 � garantias de que a sua participação é totalmente voluntária;
 � informações sobre a natureza dos procedimentos antes do aceite da 
participação;
 � análise dos experimentos utilizados na pesquisa por uma equipe in-
dependente; isso é possível quando o experimento passa por uma 
avaliação por um comitê de ética em pesquisa.
Naspesquisas em psicobiologia, podem ser utilizados diferentes métodos, 
como experimentais, semiexperimentais e estudos de caso. Os métodos serão 
escolhidos de acordo com a abordagem da pesquisa (p. ex., psicofarmaco-
logia, neuropsicologia, psicofisiologia), porém o profissional pode optar — e 
geralmente o faz — por sobrepor métodos e abordagens.
De acordo com Pinel (2005), o método científico é um sistema utilizado para 
descobrir informações por meio de observação direta e cuidadosa, porém 
muitos processos não podem ser observados, como é o caso dos conheci-
mentos sobre a era glacial ou a fissão nuclear. Com relação à psicobiologia 
— que tem como um de seus principais objetivos caracterizar, por meio de 
métodos empíricos, os processos não observáveis realizados pelo sistema 
nervoso para controlar o comportamento —, muitas vezes, o pesquisador 
precisa utilizar um método não observável, chamado de inferência científica.
Introdução à psicobiologia 7
As perguntas a serem feitas em pesquisas em psicobiologia devem ser 
elaboradas não para responder se o comportamento é hereditário ou apren-
dido, mas para detectar, delimitar e compreender os processos anatômicos, 
fisiológicos, genéticos, evolucionistas e hormonais que influenciam a adoção 
de certos tipos de comportamentos. Além disso, deve-se buscar entender as 
possíveis formas de interferir para que a pessoa que sofre por determinado 
tipo de comportamento possa melhor viver em sociedade em seu meio.
Assim, para o psicobiologista, o caminho para conhecer e aprimorar o 
conhecimento é o viés biológico e o método científico. Dessa forma, pode-
-se afirmar que o objeto principal da psicobiologia é o cérebro, ou o sistema 
nervoso, e sua influência sobre o comportamento dos animais. Mas o que 
sabemos sobre o sistema nervoso? Quando falamos em sistema nervoso, 
pensamos logo no cérebro, nos neurônios, em como eles se conectam e se 
comunicam e como são capazes de controlar todas as funções e capacidades 
do nosso corpo, não é mesmo?
Os neurônios (Figura 1) são as células básicas que formam o nosso sistema 
nervoso. O que distingue um neurônio das demais células é a sua capacidade 
de enviar e receber informações rapidamente a uma distância considerável. 
As células glias apoiam o funcionamento neural, dando estabilidade aos 
neurônios e reparando seus danos. Já as células neuroniais são diversificadas 
em suas funções e são inúmeras, porém, em geral, têm a mesma estrutura 
celular: um corpo e um núcleo diferenciados. O neurônio pode ser dividido 
em partes funcionais: dendritos, axônio e botões terminais.
Introdução à psicobiologia8
Figura 1. Estrutura celular de um neurônio.
Fonte: Adaptada de Kandel et al. (2014). 
Corpo celular
Envoltório
nuclear
Retículo
endoplasmático
Aparelho de
Golgi
Vesícula de
transporte
Axônio
Bainha de mielina
Vesícula
sináptica
Botões
terminais
Dendritos
Conforme observado na Figura 1, o núcleo dos neurônios fica no interior 
do corpo celular, que tem um formato estelar, com pequenos filamentos, 
chamados de dendritos, similares a galhos, que se ramificam e são respon-
sáveis por receber informações de outros neurônios. O axônio, que se parece 
com o braço do corpo celular, é comprido e delgado, podendo medir até 90 
centímetros de comprimento. Ele passa por um canal de proteína e gordura 
que serve para protegê-lo, chamado de mielina ou canal de mielina, e é 
Introdução à psicobiologia 9
responsável por levar as mensagens recebidas para os outros neurônios. Os 
botões terminais, que ficam na camada mais externa dos axônios, efetiva-
mente executam a transmissão da informação. 
Segundo Feldman (2015), assim que há força suficiente para forçar o dis-
paro, os neurônios disparam correntes elétricas seguindo a lei do tudo ou 
nada, sem nenhuma conexão prévia com relação aos estados ativado e não 
ativado. Os neurônios-espelho, por exemplo, simplesmente disparam quando 
uma pessoa olha para a outra.
Portanto, os neurônios são as células básicas do sistema nervoso (Figura 
2). Para a psicobiologia e as demais neurociências, eles são estudados em 
partes, de acordo com o papel e as funções que comandam em um determi-
nado organismo.
Figura 2. Representação do sistema nervoso.
Fonte: Adaptada de Brandão (2004). 
Sistema
nervoso
Central
Encéfalo
Medula
espinal
Nervos
gânglios
Cranianos
espinhais
Telencéfalo,
diencéfalo
Mesencéfalo,
ponte e bulbo
Cérebro
Tronco encefálico
Cerebelo
Sensitivos,
autônomos
Periférico
No meio acadêmico, o sistema nervoso humano é comumente dividido 
em duas partes: sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico 
(SNP). O SNC é formado basicamente pelo cérebro (encéfalo, cerebelo e tronco 
encefálico) e pela medula espinal. O cérebro é responsável pelo controle do 
comportamento, das emoções, da cognição, do pensamento e da memória; 
ou seja, de todas as estruturas mentais de base. A medula espinal é como 
um feixe de neurônios que parte do cérebro e desce por todo o dorso, cuja 
principal função é transmitir as mensagens neurais que partem do encéfalo 
para o restante do corpo e das terminações nervosas espalhadas no organismo 
para o centro cerebral. Contudo, ela também controla os comportamentos 
reflexivos, independentes do córtex cerebral.
Introdução à psicobiologia10
O SNP parte do SNC e vai se ramificando até atingir as extremidades do 
corpo humano. Ele também se divide em outros dois sistemas: sistema nervoso 
Autônomo (SNA) e sistema nervoso somático (SNS). 
O SNS é responsável pelos movimentos voluntários e por interagir com o 
meio externo, pois é composto por nervos aferentes (também chamados de 
sensoriais) e eferentes (também chamados de motores). Os nervos aferentes 
são capazes de levar ao SNC informações dos órgãos mais externos, como 
a pele, os músculos e a língua. Os nervos eferentes, por sua vez, perfazem 
o caminho inverso, levando os sinais motores emitidos pelo SNC para os 
músculos esqueléticos.
O SNA controla as funções de manutenção de um organismo vivo (p. ex., 
pressão arterial, respiração e frequência cardíaca) e regula o meio interno. 
Ele também é composto por nervos aferentes e eferentes, sendo os dois 
principais tipos de nervos eferentes responsáveis pelas regulações simpática 
e parassimpática. Os nervos simpáticos preparam o corpo do indivíduo para 
enfrentar uma situação estressante. Já os nervos parassimpáticos produzem 
o efeito inverso, acalmando o corpo após o indivíduo enfrentar uma crise 
ou uma situação estressante. Acompanhe, a seguir, um exemplo de como os 
nervos simpáticos agem no SNA.
Feldman (2015, p. 62) traz o seguinte exemplo:
Vamos supor que você esteja lendo e, de repente, sente que um estranho está 
observando-o pela janela. Ao levantar os olhos, você vê o brilho de algo que poderia 
ser uma faca. Enquanto a confusão ofusca sua mente e o medo sobrepuja suas 
tentativas de pensar racionalmente, o que acontece com seu corpo? Como a maioria 
das pessoas, você reage imediatamente em um nível fisiológico. Seu coração bate 
mais rápido, você começa a suar e sente arrepios por todo o corpo. As mudanças 
fisiológicas que ocorrem durante uma crise resultam da ativação de uma de duas 
partes do sistema nervoso autônomo: a divisão simpática.
Há, ainda, o conceito de nervos entéricos, que têm relação com a saúde 
emocional e são formados pelos nervos sensíveis de todo o sistema digestório 
(do esôfago ao ânus). Às vezes, eles atuam de forma tão interdependente que 
são considerados por alguns neurocientistas como um segundo cérebro. De 
acordo com um artigo do The Journal of Neuroscience (SPENCER et al., 2018), 
o sistema nervoso entérico (SNE), que também faz parte do SNA, tem uma 
infinidade de neurônios e exerce funções sobre o comportamento, as emoções, 
a digestão e a mobilidade dos seres humanos.
Introdução à psicobiologia 11
Outro sistema que serve para regular e controlar comportamentos é o 
sistema endócrino, que atua na produção de substâncias e é formado por 
glândulas. ParaFeldman (2015), o sistema endócrino consiste em uma rede 
química que segrega hormônios que regulam o funcionamento e o crescimento 
corporal, se comunicam por meio da corrente sanguínea e influenciam o 
nosso sistema nervoso.
O estudo do sistema nervoso é bastante complexo, de modo que apenas 
vimos um pouco de sua organização anatomofisiológica e tentamos mostrar 
as bases das áreas da biologia que influenciam o comportamento. A genética 
e a evolução são campos da biologia relevantes para os estudos do compor-
tamento e da psicobiologia.
A seguir, confira mais detalhes sobre os campos de atuação em psicobio-
logia e as práticas do profissional nessa área.
Campos de atuação e práticas em 
psicobiologia
Segundo Pinel (2005, p. 39), “[...] os biopsicólogos que adotam os mesmos 
enfoques em suas pesquisas tendem a publicá-las nos mesmos periódicos, 
frequentar os mesmos encontros científicos e pertencer às mesmas sociedades 
profissionais”. Confira, a seguir, as seis principais divisões da psicobiologia 
em que o psicólogo pode se inserir (PINEL, 2005).
1. Psicologia fisiológica: estuda, por meio de experimentos controlados 
(cirúrgicos e elétricos), os mecanismos neurais do comportamento. 
Na maioria dos casos, são utilizados sujeitos não humanos. A psico-
logia fisiológica incentiva pesquisas na área de controle neural do 
comportamento.
2. Psicofarmacologia: pode-se afirmar que muitos psicofarmacologistas 
já foram fisiologistas, porém as suas atividades concentram-se no 
emprego de psicofármacos para a manipulação das atividades neu-
rais. Os maiores propósitos do psicofarmacologista são: desenvolver 
fármacos terapêuticos e reduzir o abuso de drogas. Esses profissionais 
utilizam seres humanos em suas pesquisas, seguindo estritamente o 
código de ética.
3. Neuropsicologia: estuda os efeitos psicológicos decorrentes de lesões 
no cérebro em pacientes humanos, optando pelos métodos de estudos 
de caso e/ou semiexperimentais em pacientes com algum tipo de 
Introdução à psicobiologia12
lesão. Em geral, são desenvolvidos testes neuropsicológicos nesses 
estudos, a fim de facilitar diagnósticos, ajudando o médico a direcionar 
o tratamento de forma mais eficaz.
4. Psicofisiologia: estuda as relações entre as atividades fisiológicas 
orgânicas e os processos psíquicos dos seres humanos, como a atenção 
e as emoções. Em geral, os procedimentos de investigação não são 
invasivos, e as atividades neurais são registradas na superfície dos 
corpos por meio de exames como encefalograma ou pela observação 
de movimento dos olhos, frequência cardíaca e dilatação das pupilas.
5. Neurociência cognitiva: considerada a mais nova divisão do campo da 
psicobiologia. Os neurocientistas cognitivos estudam as bases neurais 
da cognição, os chamados processos intelectuais superiores, como 
pensamento, percepção e memória, e a maior parte de suas pesquisas 
envolve sujeitos humanos. O principal método utilizado é a imagem 
cerebral funcional, que registra imagens da atividade do cérebro en-
quanto os sujeitos estão realizando alguma atividade cognitiva. Em 
geral, as pesquisas são realizadas por uma equipe interdisciplinar, 
com psicólogos cognitivos e especialistas em computação gráfica ou 
matemáticos, e podem se concentrar em patologias cerebrais.
6. Psicologia comparada: lida com a biologia do comportamento, e não 
apenas com os mecanismos neurais, incluindo abordagens que enfo-
cam o animal como um todo; ou seja, considerando a sua fisiologia, 
anatomia, etologia, ecologia e evolução. Os estudos comparativos entre 
diferentes espécies visam a compreender a evolução, a genética e a 
adaptabilidade do comportamento dos seres vivos, e são os principais 
métodos das correntes evolucionistas de estudos do comportamento 
humano.
Pinel (2005) elaborou um exemplo ilustrativo para o trabalho em 
neuropsicologia, referindo-se a um trabalho de Kolb e Whishaw 
(1990), que chamou de “o caso do sr. R.”. Confira a seguir.
Sr. R., um homem canhoto de 21 anos, bateu com a cabeça no painel do carro em um 
acidente automobilístico. Antes do acidente, o sr. R. era um estudante condecorado 
na universidade. Todavia, um ano após o acidente, ele se tornara medíocre e tinha 
dificuldade particular para concluir seus exames. Ele nos foi indicado para avaliação 
neuropsicológica, que revelou alguns fatos interessantes. Em primeiro lugar, sr. R. 
fazia parte dos mais ou menos um terço de canhotos cujas funções linguísticas são 
representadas no hemisfério direito e não no esquerdo. Além disso, embora sr. R. 
apresentasse QI superior, sua memória verbal e velocidade de leitura eram abaixo 
Introdução à psicobiologia 13
da média, o que é bastante incomum para uma pessoa com a sua inteligência e 
nível de educação. Esses déficits indicavam que o seu lobo temporal direito poderia 
ter sido levemente lesionado no acidente, diminuindo sua capacidade linguística. 
Com base em nossa investigação neuropsicológica, pudemos recomendar ao sr. R. 
vocações que não exigissem habilidades de memória superiores, e ele atualmente 
estuda arquitetura (PINEL, 2005, p. 38).
De acordo com Zorzanelli e Ortega (2011), atualmente, vivemos em uma 
cultura somática, ou seja, vivemos considerando o psiquismo e o comporta-
mento humano a partir da somatização e da exteriorização da subjetividade. 
Esse tipo de cultura abriu caminho para a busca de explicações somáticas para 
as funções superiores humanas e seu comportamento. As pesquisas na área 
começaram a utilizar o imageamento do cérebro, que se tornou possível por 
meio das novas tecnologias (p. ex., tomografias e ressonâncias), como o eixo 
das pesquisas neurocientíficas, colaborando diretamente para estudos do 
comportamento a partir das bases biológicas. Assim, como desdobramentos 
do avanço nas neurociências, houve a mudança de foco dos fenômenos psí-
quicos, que antes eram estudados por medidas comportamentais e passaram 
a ser estudados por medidas anatômicas e funcionais do cérebro.
Feldman (2015) destaca um campo recente de atuação em psicobiologia, 
mas que vem se expandindo bastante dentro da perspectiva evolucionista: 
a psicobiologia evolucionista. Essa área considera como o comportamento 
humano é influenciado pela herança genética de nossos antepassados.
De forma mais abrangente, os psicobiólogos podem se inserir em estudos 
e pesquisas nas áreas de aprendizagem, motivação, percepção, psicofísica e 
processos cognitivos. Além disso, eles podem participar de equipes interdisci-
plinares nos campos da medicina e da biomedicina, junto aos demais profissio-
nais da área de saúde, para a solução de problemas e distúrbios relacionados 
a dor e sofrimento e a processos mentais, cognitivos e comportamentais.
Em relação às funções neurais de controle de postura e movimentos, o 
psicobiólogo pode se inserir nas áreas de dança e atividades físicas, auxi-
liando os processos de recuperação de movimentos junto a profissionais de 
fisioterapia e fonoaudiologia e trabalhando com atletas e equipes esportivas.
Atualmente, no Brasil, existem núcleos de formação em psicobiologia 
em diferentes estados e faculdades que buscam formar o profissional em 
percepção e psicofísica, nutrição e ganhos cerebrais, neuroquímica, ansie-
dade, estresse, dependência química, motivação, aprendizagem e memória 
e comportamentos e doenças relacionadas com disfunções cerebrais.
Além disso, na área do Direito, vem crescendo a necessidade de apoio 
de psicólogos e biopsicólogos para avaliação mental e comportamental. 
Introdução à psicobiologia14
Um exemplo disso é a inserção do psicobiólogo em trabalhos que envolvem 
neuropsicologia forense para embasar métodos e técnicas especializadas para 
investigações e conclusões judiciais, a fim de melhorar o rigor das avaliações 
judiciais (SERAFIM; SAFFI, 2015).
Além disso, há campos de estudo e pesquisa em psicobiologia que dão 
ênfase à dimensão social do desenvolvimento e do comportamento, como a 
psicobiologia antropológica, que ressalta a importância dos fatoressocio-
culturais para o desenvolvimento do comportamento, da inteligência e da 
personalidade humanas.
Portanto, pode-se afirmar que o campo da psicobiologia vem crescendo 
bastante nos últimos anos, uma vez que se estabeleceu como um grande 
campo de atuação em consonância com o desenvolvimento tecnológico em 
pesquisas e tratamentos do novo milênio em diversas áreas de pesquisa, 
intervenção e cuidado nas áreas de saúde, educação, esporte, lazer e cultura 
em equipes multidisciplinares. 
Assim, conclui-se que há espaço para a integração de saberes, pois, apesar 
dos avanços dos instrumentos tecnológicos e de imageamento do cérebro e 
suas atividades neurais, não devemos recusar a importância dos aspectos não 
biológicos, sendo função do psicobiólogo atuar para traduzir esses fenômenos 
em medidas e padrões que envolvam as dinâmicas cerebrais.
Referências
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São Paulo, Editora Pedagógica e Universitária, 2004. 
FELDMAN, R. S. Introdução à psicologia. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. E-book.
KANDEL, E. R. et al. Princípios de neurociências. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. E-book.
PINEL, J. P. J. Biopsicologia. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
REECE, J. B. et al. Biologia de Campbell. 10. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2014. E-book.
SERAFIM, A. P.; SAFFI, F. Psicologia forense. Porto Alegre: Artmed, 2015. E-book.
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ZORZANELLI, R.; ORTEGA, F. Cultura somática, neurociências e subjetividade contempo-
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br/j/psoc/a/xZ36Gqh3f4mZMXpJHYVftdd/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 11 ago. 2021.
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