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TRANSTORNOS TRABALHADOS COM A TCC

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Terapia cognitivo comportamental
O que é terapia cognitivo comportamental?
Terapia cognitivo comportamental é uma abordagem que é mais específica, breve e focada no problema atual do paciente. Também conhecida como TCC, ela explica que o que nos afetam não são os acontecimentos e sim a forma que interpretamos.
Existem pensamentos na qual não analisamos, são os chamados “pensamentos automáticos”, que podem ser positivos ou negativos. Na Terapia cognitiva comportamental o psicólogo vai ajudar o paciente a distinguir e intervir nesses pensamentos, afim de “muda-los”. Por exemplo: numa situação onde o indivíduo é corrigido por um erro, automaticamente sem estar consciente do pensamento surge a ideia de “Eu nunca serei promovido. Não faço nada direito. Nunca conseguirei alcançar meus objetivos”. Através de testes comportamentais os pacientes da terapia cognitivo comportamental – TCC primeiro treinam, identificam, escrevem e aprendem a diferença entre pensamentos e sentimentos.
Ao analisarem suas próprias experiências os pacientes chegam à conclusão de como surgem esses pensamentos, o que ele estava fazendo quando teve o pensamento automático, ou como se sentiu ao ter esses pensamentos. Perguntas como “Sou socialmente inapto e indesejável em situações sociais ou de trabalho”, “as outras pessoas são potencialmente críticas, indiferentes, humilhantes ou rejeitadoras” fazem parte dos testes aplicados na terapia cognitiva comportamental.
“O que nos afetam não são os ACONTECIMENTOS e sim a formas que os INTERPRETAMOS.”
Quando surgiu a terapia cognitivo comportamental?
A terapia cognitiva comportamental surgiu no início dos anos 60, através do psiquiatra Arron T. Beck, por meio de pesquisas com pacientes deprimidos. Ele percebeu que pacientes depressivos tinham visão distorcida de si mesmo, do mundo ao seu redor e de seu futuro, a chamada tríade negativa, que tem formação na infância. Conclui-se então que, o pensamento negativo distorcido altera nosso humor e consequentemente nosso comportamento.
A terapia cognitivo comportamental surgiu com o objetivo de corrigir os pensamentos distorcidos e aliviar os sintomas depressivos. Segundo Beck: “É um processo cooperativo de investigação empírica, testagem da realidade e resolução de problemas entre o terapeuta e o paciente”.
Nas últimas décadas a terapia cognitivo comportamental – TCC tem tido um impacto enorme sob o campo da saúde mental, devido sua eficácia na compreensão e no tratamento de uma extensão de distúrbios emocionais e comportamentais.
Quando que a terapia cognitiva comportamental é indicada?
A terapia cognitiva comportamental é indicada quando seus pensamentos automáticos são sempre negativos, desencadeando uma série de fatores como: TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), Ansiedade generalizada, Transtorno de pânico, Ansiedade Social, Transtornos alimentares, Transtornos de personalidade, Transtorno bipolar.
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Entenda os sintomas físicos, cognitivos e comportamentais do estresse
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Entenda os sintomas e saiba o que pode ser feito
O conceito do narcisismo ou da autoadmiração em excesso foi explorada por diversos filósofos através da história. Não foi até muito recentemente que a noção de narcisismo enquanto distúrbio tornou-se um assunto de interesse científico no campo da psicologia…
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Não ignore este comportamento de risco
Exercitar-se nem de longe parece ser algo prejudicial. Claramente, na mente da maioria, o exercício é uma coisa boa e, falando no aspecto geral, o mundo precisa se exercitar mais. Na verdade, muitos médicos hoje argumentam que a falta de exercício está causando…
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Como gerenciar as suas expectativas
O conselho popular sobre não criar expectativas para não sofrer quando elas não são superadas é utópico. Somos movidos por expectativas, sentimos e provocamos nos outros o sentimento de idealização, e isso faz parte da vida e do crescimento psicológico de cada indivíduo. Aceitar que as expectativas existem e que elas fazem parte do nosso dia a dia…
Comportamento Impulsivo
Quando a impulsividade é prejudicial
Algumas pessoas, por uma variedade de motivos, parecem não conseguir frear alguns comportamentos impulsivos, sejam eles frequentes ou não. Quando nos deparamos com alguma tentação, é possível que tomemos alguma atitude sem pensar, por impulso, e que vai gerar arrependimentos futuros…
Perfeccionismo
Tipos de perfeccionismo
Enquanto cultura, nós tendemos a premiar os perfeccionistas por sua insistência em estabelecer padrões elevados e sua busca implacável para conquistar seus objetivos. E perfeccionistas frequentemente são grandes vencedores – mas o preço que pagam para o sucesso pode ser a infelicidade e insatisfação crônica…
Bullying Corporativo
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Em um mundo cheio de violência, nada mais comum do que ficarmos com insegurança de andar nas ruas. Afinal, precisamos ficar sempre atentos em qualquer local que vamos para não sermos pegos de surpresa. Entretanto, existe um limite saudável para a desconfiança…
Vida sem Estresse?
É possível uma vida sem estresse?
Os imprevistos sempre vão acontecer, o trânsito só tende a piorar, a pressão do trabalho deve aumentar e as cobranças também. Impossível levar uma vida sem estresse nos dias de hoje, certo? Errado! Existem meios poderosos para se lidar com todos os aspectos…
Otimismo ou Ilusão
Qual a diferença entre otimismo e ilusão?
Provavelmente você já deve ter ouvido falar no filme e no livro “O segredo”, não é mesmo? Durante algum tempo, ele realmente foi uma febre e muitas pessoas passaram a cultivar que o otimismo atrai coisas boas e que um otimista tem mais sucesso do que uma pessoa “normal”. Mas, será que isso é verdade? Ou uma ilusão?
Lidar com Pressão
Como lidar com a pressão?
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Algumas pessoas querem ser notadas e outras querem se esconder. Por que isso acontece?
Já reparou que no mesmo ambiente, sempre tem pessoas com uma necessidade de serem notadas, enquanto outras preferem se tornar invisíveis? É uma questão da personalidade de cada um. São dois tipos de comportamento que se contradizem: a timidez e a extroversão exagerada. Os dois casos, quando levados ao extremo, podem se tornar …
Foco
Como manter o foco no que realmente importa
Muito tem se falado em ter foco numa determinada coisa, em ser uma pessoa focada. Mas, afinal, o que quer dizer isso? Como manter o foco desejado na carreira profissional, em projetos pessoais e relacionados ao trabalho? A receita não é tão simples, principalmente…
Cansaço mental
Como cuidar do cansaço mental
Com rotinas estressantes, corridas, cheias de compromissos e pressões, nossas mentes estão ficando esgotadas. Afinal, é comum nos lembrarmos de descansar os nossos corpos, mas quase sempre esquecemos que a nossa cabeça também precisa de descanso. Por conta desse cansaço, estão cada vez mais frequentes os problemas de Ansiedade, Burnout, Pânico e Depressão, doenças que precisam do tratamento de um psicólogo…
Qual é o seu limite
Torna-te quem tu és, escreveu o poeta grego Píndaro, em um passado muito, muito distante.
Já naquela época, o homembuscava descobrir-se e filosofava em busca da autenticidade mais pura. Parece que a busca pelo autoconhecimento sempre esteve na ordem do dia, levando-nos a fazer aquelas famosas perguntas: quem sou eu, o que me define, o que me diferencia das outras pessoas? E por que tais questões se repetem geração após geração e são tão importantes?…
Autoconfiança
A autoconfiança e a autoestima são muitas vezes interdependentes, mas basicamente sua diferença é que a primeira você vai adquirindo conforme suas ações vão dando bons resultados. À medida que você tem um problema, faz algo a respeito e alcança um bom resultado, fica satisfeito com isso e sua autoconfiança aumenta. De modo geral ela independe da aprovação do outro. Já a autoestima está ligada a aprovação de terceiros. Ela vai se desenvolvendo inicialmente durante a infância pelos nossos pais, quando estes nos elogiam, por exemplo. E pode ser prejudicada ao longo da vida pelo excesso de críticas e pela falta de atenção.
A falta de autoconfiança está associada a sentimentos de medo e ansiedade, e tais sentimentos podem causar grande sofrimento para a vida de uma pessoa. Já pessoas com autoconfiança são pessoas seguras, confiantes. Essas pessoas têm iniciativa, pois ao longo da vida aprenderam a resolver problemas de maneira efetiva e sem buscar a ajuda do outro. Essas características são muito importantes não só na vida pessoal como na vida profissional também. Passar segurança, confiança e demonstrar iniciativa pode fazer com que um profissional ganhe destaque dentro da empresa e pode gerar frutos como uma promoção. Essas são características muito exigidas em cargos de liderança.
A autoconfiança muitas vezes vai se perdendo quando temos determinadas ações e comportamentos e eles não dão o resultado esperado, não nos permitindo solucionar os problemas.
Como podemos trabalhar isso na psicoterapia comportamental?
O psicoterapeuta vai ajudar o paciente a avaliar os comportamentos que o mesmo está tendo, e o porquê de ele não estar obtendo o resultado desejado, para que após isso o paciente possa adquirir um novo repertório de comportamentos que gerem melhores resultados. Na terapia também serão trabalhadas as questões das falhas e como lidar com as frustrações geradas por elas. Além disso, como dito anteriormente no texto, muitas vezes a autoconfiança e a autoestima estão interligadas, portanto a psicoterapia também dará muita atenção a essa relação.
Autora: Ingrid Machado (Psicóloga CRP 06/98165)
Escolhas e Incertezas
Como arriscar reduzindo os riscos?
Quando falamos de uma decisão, nos referimos a todo o processo através do qual escolhemos o curso de uma ação. E este processo é um dos mais complexos que os seres humanos enfrentam. A tomada de decisão é um processo cognitivo que está inexoravelmente ligado às nossas incertezas e emoções e pode ser facilitado com a ajuda de um psicólogo.
É por isso que quando uma pessoa sofre danos no seu córtex orbitofrontal pode perder a sua capacidade de tomar decisões completamente. Ela não vai conseguir escolher em qual médico ir ou escolher se deve usar uma caneta azul ou uma caneta preta.
Tomando decisões
Quando tomamos uma decisão, a nossa mente consciente é a última a saber: são nossas emoções que nos ajudam a reagir. Assim, elas criam uma resposta física aos estímulos externos. Por exemplo, pisamos no freio do carro ao vermos uma batida há poucos metros: isso ocorre porque nosso subconsciente reconheceu o perigo e traduziu em medo. Este é o impulso, sem pensamento consciente, que nos faz reagir antes de um acidente.
Mas essas emoções também nos enganam, um exemplo é quando decidimos dar outra chance a um relacionamento tempestuoso e condenado ao fracasso. Se as decisões que tomamos são uma batalha entre o nosso lado racional e nosso lado emocional, fazer boas escolhas significa escolher entre os dois adversários.
Um modelo para facilitar o processo de tomada de decisão
Existem modelos clássicos de como decisões são tomadas e não há um esquema básico de resolução de problemas. É claro que as pessoas não nascem para se ajustarem aos modelos preexistentes. Cada um enfrenta a resolução de problemas de forma diferente, com base na sua experiência e história de aprendizagem e a análise do método particular que segue para resolver os problemas.
Conheça cada um de nós lendo nosso perfil individual em psicólogos sp. Você poderá também ver os horários disponíveis e agendar sua consulta ou ainda solicitar que a nossa secretária ligue para você.
A decisão é encontrar um comportamento adequado para resolver uma situação problemática em que, além disso, há uma série de eventos incertos. Uma vez que for detectada uma ameaça, real, imaginária, provável ou não, se decide fazer um plano para lidar com isso. Devemos analisar a situação, identificar os elementos que são relevantes, ignorar aqueles que não são e analisar as relações entre eles e a forma como podemos influenciá-los.
Uma vez determinada, a situação-problema é analisada ​​em profundidade. Para tomar decisões, é necessário desenvolver modelos de ações alternativas, extrapolar para imaginar o resultado final e avaliá-lo considerando a incerteza de cada evento que compõe, e um valor subjetivamente é atribuído consciente ou automaticamente.
Descrito, o modelo de tomada de decisão pode ser aplicado com a ajuda de um psicólogo a qualquer situação em que fazemos um plano e não apenas situações ameaçadoras. A preocupação é a conduta de preparar o curso de ação, e pode estar associada a situações que nos causam ansiedade, que queremos resolver ou em qualquer ação criativa que queremos desenvolver de uma maneira controlada.
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Autora: Thaiana F. Brotto (Psicóloga CRP 06/106524)
Ansiedade: Sintomas e Tratamento
A ansiedade pode ser considerada um dos grandes males modernos. Diferente da ansiedade normal, que sentimos na véspera de uma prova ou de uma reunião importante, a ansiedade patológica é um transtorno mental sério que, se não tratado, pode desencadear graves crises de pânico
Vamos entender melhor o que é e quais são os sintomas da ansiedade, e como você pode controlar esse quadro.
O que é a ansiedade?
A ansiedade é um estado psíquico natural que é muito útil para nos alertar de um perigo e fazer com que nos preparemos para enfrentá-lo. No entanto, com a vida corrida que muitas pessoas levam nas grandes cidades e as crescentes pressões profissionais, pessoais e financeiras, nossa mente não consegue relaxar e aproveitar momentos de descanso e bem-estar, gerando quadros intensos de ansiedade.
A ansiedade é um estado mental muito próximo do medo, mas, enquanto o medo é provocado por algum estímulo externo, a ansiedade costuma ter origens subjetivas.
Imagine um executivo que tem marcada uma reunião muito importante com os acionistas da sua empresa no dia seguinte e, é claro, está bastante ansioso com o encontro. Agora imagine que o executivo de nossa história já vem apresentando um histórico de ansiedade generalizada e que só de pensar na reunião no dia seguinte ele já começa a se sentir aflito e angustiado. Enquanto sente um medo justificável de que pode encontrar resistência por parte do seu público durante a reunião, ele começa a pensar em quadros bastante negativos, imaginando, por exemplo, que seria demitido no dia seguinte, que sua família perderia a casa onde mora por causa das contas que ele não poderia mais pagar, e que seu filho precisaria deixar a universidade particular em que estuda, colocando em risco sua carreira futura.
Conforme vai construindo esses quadros mentais, o nosso executivo sente o seu coração batendo de forma excessivamente acelerada, começa a suar frio e se sentir fraco, enquantoaumenta sua frequência respiratória. Se não conseguir respirar normalmente e relaxar, nosso executivo pode estar no início de uma crise de ansiedade. E, se não tratá-la, essa primeira crise pode se desenvolver em um preocupante transtorno de ansiedade, que pode chegar a gerar uma síndrome do pânico.
Sintomas da ansiedade
Para evitar que um estado de ansiedade se desenvolva para quadros mais graves, é de extrema importância identificá-lo precocemente para saber quais são os melhores tratamentos para o seu caso. Os sintomas são diversos e variam de pessoa para pessoa, mas listamos abaixo os principiais deles:
· Dificuldade de relaxar devido a preocupações ou medos exagerados;
· Pensamentos negativos repetitivos;
· Preocupação crônica com saúde, finanças ou vida profissional;
· Dificuldades para dormir;
· Medo exagerado de situações específicas;
· Incapacidade de controlar os pensamentos ruins e as preocupações;
· Sensações frequentes de aflição e angústia.
POR QUE ME SINTO ASSIM, ANSIOSO?
Algumas pessoas que procuram por nós psicólogos chegam dizendo que estão com muita ansiedade e que não sabem o que fazer com isso. Outras, simplesmente chegam dizendo que não sabe o que têm – e no fim, descobrimos que é a tal da ansiedade.
Estar ansioso (a) ou ser ansioso (a) é algo muito sugestivo. Existem inúmeras razões para que uma pessoa possa se enquadrar na ansiedade. E este pode tanto ser um momento vivido pelo paciente quanto uma característica de sua personalidade. Em qualquer um dos casos é possível trabalhar em terapia.
A ansiedade passa a ser um incômodo quando o indivíduo percebe que não está mais conseguindo se concentrar em suas tarefas rotineiras, ou que passou a ter comportamentos totalmente prejudiciais, tais como insônia ou roer unhas, por exemplo. Alguns optam por calmantes, medicamentos naturais, ioga. Em alguns casos estes procedimentos podem sim ajudar, mas talvez (ou possivelmente) não corrijam a raiz do problema.
Acho importante ressaltar que uma das funções da terapia é mostrar ao paciente o porquê dele estar se sentindo desta forma, fazê-lo achar quais situações são causadoras desta sensação de ansiedade.
Ansiedade pode estar diretamente ligada a coisas que virão, ou seja, você sabe que na semana que vem fará a viagem dos seus sonhos, ou que terá uma apresentação no trabalho para mais de vinte pessoas e fica imaginando como será ou como você deve se comportar, etc. Tudo isso, inevitavelmente, gera ansiedade. Mas é importante descobrir a forma de lidar com ela, pois, como sugerido no exemplo acima, ela pode nos causar insônia, entre outras situações que podem nos prejudicar no ato de nossas funções e daquilo que tanto esperávamos que fosse acontecer.
Como o psicólogo pode me ajudar?
É sempre importante ressaltar que o trabalho na terapia depende dos dois: terapeuta e paciente. Antes de qualquer coisa, é importante que o paciente esteja aberto a compreender novas questões que possam surgir, e ajudar o terapeuta a interpretar as diferentes formas que o paciente possa ter de comportar-se diante de situações.
Assim, o terapeuta terá o objetivo de entender o que ocasiona os episódios de ansiedade do paciente, principalmente quando isto passa a ser algo corriqueiro. Sentir ansiedade vez ou outra é normal e todos nós sentimos. O problema está quando isso se torna parte do dia-a-dia e o paciente percebe que está o tempo todo ansioso, que está o tempo todo esperando por algo, sendo que sequer existe algo previsto para acontecer.
Na terapia, trabalhamos os pontos que podem estar causando mais tensão na vida do paciente, e o porquê dele sentir-se assim frequentemente. O objetivo é mostrar ao paciente quais as formas de lidar com isso, como proceder quando sentir que a ansiedade está incomodando, ou mesmo prever quais situações poderão deixá-lo ansioso, onde ele já poderá ter ferramentas para enfrentar isso.
Como disse anteriormente, estar ou ser ansioso não é predominantemente um problema, mas é algo que pode, sim, tornar-se mais equilibrado, evitando possíveis transtornos na vida do paciente.
Depressão: Sintomas e Tratamento
O que é depressão e como buscar ajuda?
Depressão não é tristeza. Depressão é uma doença e como toda doença precisa de tratamento. No ano passado, centros de estudo de psicologia se reuniram e chegaram à conclusão que quase 20% da população irá sofrer com o transtorno, apresentando sintomas que podem prejudicar diversas áreas da vida, como o campo profissional, o âmbito amoroso, a socialização e até mesmo a saúde do indivíduo.
A situação é ainda mais recorrente para quem já sofreu algum episódio, apresentando cerca de 50% de chance de passar pelo processo novamente. Quem teve dois episódios, tem 70% e acima de três, o número sobe para 90%.
Sintomas
O reconhecimento da doença é a parte mais complicada antes de chegar ao diagnóstico e prescrever o tratamento. Dados revelam que quase metade dos indivíduos que apresentam o transtorno, não são diagnosticados e tratados.
Os sintomas variam entre irritabilidade excessiva, ansiedade prolongada e angústia aguda; desânimo intenso e necessidade de grande esforço para realizar atividades antes corriqueiras e fáceis; incapacidade de sentir alegria em atividades consideradas prazerosas, desinteresse pelo mundo, apatia; sentimentos de desespero, desamparo, insegurança, culpa desnecessária, baixa autoestima, pensamentos de fracasso e morte; dificuldade de concentração e raciocínio; diminuição ou ausência de libido; perda ou aumento súbito de apetite; insônia, aumento do sono, indisposição, despertar dificultoso; dores físicas sem justificativas médicas, como ânsia, enxaquecas, tensão nos músculos, pressão no peito, sensação de corpo pesado, dores de barriga e na barriga e outras.
Tratamento de Depressão
Embora exista mais de 30 antidepressivos disponíveis no mercado farmacêutico, o tratamento inicial – e muitas vezes único – da doença é feito por meio da terapia, processo que envolve um conjunto de técnicas aplicado por um profissional capacitado. O psicólogo é quem conversa com o paciente nas sessões, o ajuda a identificar os fatores que levaram ao agravamento da doença e como contornar essas situações. Tais causas geralmente estão associadas à hereditariedade e desbalanceamentos químicos.
O terapeuta auxilia o indivíduo depressivo a fazer reflexões e entender seus comportamentos, emoções e pensamentos que estão contribuindo para que o transtorno se intensifique. Eventos da vida também são identificados nesse processo, como uma perda de um ente querido, uma separação e outros problemas. Com as sessões, o paciente é capaz de recuperar o prazer em viver, o sentimento de controle sobre a vida e passará a lidar melhor com os obstáculos do cotidiano
Psicólogo: Pânico, Medo e Fobia
O medo é uma resposta vital para situações de perigo iminente, seja um perigo que afetaria fisicamente ou emocionalmente. Se não sentíssemos medo não poderíamos evitar, muitas vezes, ameaças legítimas. É uma reação natural de proteção.
Mas muitas vezes temos medo de situações corriqueiras do nosso dia a dia. Traumas ou experiências ruins podem desencadear uma resposta de medo exagerada, difícil de controlar. Expor-se às situações de medo, com cautela e eventualmente com ajuda de profissionais, pode ser uma boa maneira de superá-los.
Abaixo seguem alguns textos sobre Síndrome do Pânico, Medo e Fobia:
Síndrome do Pânico
E agora, o que fazer?
“De repente, senti uma tremenda onda de medo por nenhuma razão aparente! Meu coração estava batendo forte, meu peito doía, e foi ficando mais difícil de respirar. Pensei que iria morrer.” Essa descrição resume bem o que sente um paciente com síndrome do pânico durante…
Medo de Dirigir
O que fazer?
Acelerador, freio, freio de mão, troca de marcha, retrovisor, seta, movimento de pedestre, movimento de ciclista, movimento de outros automóveis. São muitos os detalhes que fazem toda a diferença no trânsito, mas que se tornam atitudes automáticas por parte dos condutores. Porém, com outras pessoas a situação é diferente…
MedoO que fazer?
Existe uma dosagem de medo adequada, considerada “saudável”. Se temos pouco medo nos descuidamos e o perigo aumenta. E se temos medo em demasia deixamos de fazer as coisas, o que traz enormes prejuízos às diversas áreas de nossa vida (profissional, social, e/ou conjugal). Quando o medo é demasiado ou irracional ele pode…
Medo de ter Filho
Medo de serem pais
Para alguns casais, ter filhos ao longo do casamento é algo comum e faz parte do fluxo natural da humanidade, considerando até “estranhos” aqueles que optam por não ter filhos. No entanto, existem casais que nem chegam a escolher a opção de não ter. Pelo contrário, sentem medo de serem pais…
Síndrome de Estocolmo
Mais comum do que se imagina
Síndrome de Estocolmo: um nome não muito conhecido, mas uma situação bastante comum. A Síndrome de Estocolmo é um estágio psicológico particular caracterizado em situações de tensão, medo, às vezes, até mesmo situações de tortura, em que a vítima, por vivenciar todos os medos, frustrações e anseios dentro da situação, passa a criar afeto pelo seu agressor…
Fobia Social
Entenda o que é Fobia Social, quais são suas características e quais são os tratamentos mais comuns
Todo mundo passa por momentos constrangedores em algum momento da vida, e muitas pessoas se consideram tímidas, inclusive em excesso. Porém a fobia social é um transtorno que faz com que a pessoa se feche completamente evitando qualquer contato externo com a sociedade, por medo de ser julgado ou constrangido em público….
Medo de altura
O medo de altura é um problema que pode impactar significantemente a qualidade de vida.
Mais conhecida por psicólogos como acrofobia, o medo de altura é um problema que impacta significantemente a qualidade de vida. Esta fobia surpreendentemente comum faz com que inúmeras pessoas no mundo todo sofram desnecessariamente. Descubra mais sobre o medo de altura…
TAS ou Fobia Social
Conheça o Transtorno de Ansiedade Social – TAS, seus sintomas e tratamentos
O Transtorno de Ansiedade Social caracteriza-se pelo medo de se expor ao olhar e ao julgamento das outras pessoas, mesmo em grupos relativamente pequenos. Esse temor pode fazer com que a pessoa passe a evitar situações sociais. O medo e a preocupação ocorrem de forma excessiva e exagerada em situações nas quais a pessoa receia ser alvo do julgamento de terceiros…
Síndrome do Pânico
“De repente, senti uma tremenda onda de medo por nenhuma razão aparente! Meu coração estava batendo forte, meu peito doía, e foi ficando mais difícil de respirar. Pensei que iria morrer.”
A descrição que vimos acima resume bem o que sente um paciente com síndrome do pânico durante uma crise. Hoje vamos saber mais a respeito deste transtorno que acomete 260 milhões de pessoas no mundo todo. Confira.
O que é síndrome do pânico?
A crise ou ataque de pânico é um episódio súbito de medo intenso que desencadeia reações físicas graves, quando não há nenhum perigo real ou motivo aparente. Os ataques de pânico são assustadores, pois causam a sensação de que a pessoa está perdendo o controle, tendo um ataque cardíaco, e a leva até mesmo a acreditar que está morrendo.
Muitas pessoas têm apenas um ou dois episódios de pânico em suas vidas, o problema vai embora espontaneamente, geralmente quando determinada situação estressante termina. Porém, se o indivíduo tem crises recorrentes e inesperadas e vive temendo outro ataque, esta condição é chamada de síndrome do pânico.
A síndrome do pânico não causa riscos de morte, mas afeta negativamente a qualidade de vida chegando a casos muito extremos de agorafobia (medo de sair de casa ou estar em público).
Sintomas da síndrome do pânico
Uma crise de pânico pode durar até 10 minutos, e seus sintomas incluem:
· Dificuldade para respirar;
· Coração acelerado ou dor no peito;
· Sentimento intenso de medo;
· Sensação de asfixia ou sufocação;
· Tonturas ou sensação de desmaio;
· Tremores;
· Suor;
· Náuseas ou dor de estômago;
· Formigamento ou dormência nos dedos das mãos e dos pés;
· Calafrios ou ondas de calor;
· Sensação de morte iminente.
Além dos próprios ataques, o sintoma principal da síndrome do pânico é o medo frequente de ataques futuros.
Causas da síndrome do pânico
Apesar de não ser muito esclarecido, psicólogos acreditam que a combinação de fatores biológicos e ambientais pode dar uma pista para descobrir a causa da síndrome do pânico, como:
· Histórico familiar;
· Anormalidades neurológicas ou cerebrais;
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· Abuso de substâncias;
· Abstinência;
· Situações estressantes.
Tratamentos para síndrome do pânico
Geralmente uma combinação entre as seguintes terapias é recomendada para tratar a síndrome do pânico:
Psicoterapia
É considerado um tratamento de primeira escolha eficaz para a síndrome do pânico. O psicólogo ajuda o paciente a entender suas crises e descobrir maneiras de lidar com a situação.
Terapia cognitivo-comportamental
Este tipo de tratamento pode ajudar o paciente a aprender através da sua própria experiência que os sintomas de pânico não são perigosos. Durante as sessões de terapia, o psicólogo irá ajudá-lo a recriar os sintomas de um ataque de pânico de uma forma segura, gradual e repetitiva. Uma vez que as sensações físicas de pânico não aparentam mais ser ameaçadoras, a síndrome do pânico começa a ser eliminada. O tratamento também pode ajudar a superar o medo de situações que o paciente evita por conta das crises.
Em alguns casos, o acompanhamento de um psiquiatra paralelamente à terapia também é indicado, com a administração de medicamentos específicos. O bom resultado dos tratamentos requer tempo e esforço. Os sintomas costumam a reduzir dentro de semanas, e diminuem significativamente ou desaparecem por completo dentro de alguns meses.
Quem possui os sintomas da síndrome do pânico, deve procurar ajuda médica o mais rapidamente possível. Os ataques de pânico, enquanto altamente desconfortáveis, não são perigosos, porém são um problema difícil de lidar por conta própria, e tendem a piorar se não houver tratamento.
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Autora: Thaiana F. Brotto (Psicóloga CRP 06/106524)
Eu tenho medo de dirigir, e agora?
Acelerador, freio, freio de mão, troca de marcha, retrovisor, seta, movimento de pedestre, movimento de ciclista, movimento de outros automóveis. São muitos os detalhes que fazem toda a diferença no trânsito, mas que se tornam atitudes automáticas por parte dos condutores.
Porém, com outras pessoas a situação é diferente. Elas sentem pânico ao dirigir, passando por uma verdadeira perturbação ao entrar no carro, já que assumir o volante parece algo arriscado demais. A ansiedade causada é incontrolável e inevitável: o automóvel apresente uma ameaça. Tal sensação de medo é paralisadora, prejudicando a vida das vítimas desse pânico.
Especialistas indicam duas causas como as principais causadoras desse problema: um acidente que levou a um trauma ou pensamentos de tragédia relacionados ao ato de dirigir. Independente dos motivos que acarretam o medo, o tratamento existe e é comprovadamente eficaz.
Tratando o medo de dirigir
Técnicas de psicologia estão disponíveis para auxiliar as vítimas a superarem a síndrome. Porém, cada método deve ser pensado de forma particular, ou seja, somente um especialista poderá determinar os próximos passos estando junto ao paciente. Algumas pessoas passam por apenas algumas sessões, estruturando o comportamento para mudar positivamente a forma de pensar e agir, enquanto outras necessitam de um tratamento mais longopara que realmente consigam superar o medo. Portanto, cada caso é um caso que precisa ser analisado de forma isolada.
Em situações mais amenas, alguns cuidados básicos são suficientes para que a vítima consiga assumir o volante. O primeiro passo é manter um treino constante, dirigindo em locais mais calmos, até que o processo torne-se mais fácil. Comece com trajetos menores e estenda com o passar do tempo, anote dez destinos em ordem de dificuldade e se esforce para alcançá-los. O autocontrole é essencial para que o medo seja superado.
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Especialistas afirmam que é fundamental que o paciente permita-se errar e entenda que deixar o carro morrer, por exemplo, é um erro simples que pode ser contornado. Nesse momento, controle seus pensamentos, mesmo que sintomas como boca seca e mãos tremulas apareçam, continue tentando, essa situação se amenizará com o tempo e a prática. Não se apavore.
Dicas essenciais
Para começar, entre no seu carro ainda dentro da garagem e familiarize-se com o ambiente e com a situação. Ajuste o banco, o retrovisor, enfim, sinta-se confortável naquele espaço. Depois ligue o veículo, na próxima vez saia da garagem e vá progredindo.
O apoio de um amigo pode ainda fazer toda a diferença, convide alguém de confiança para acompanhar o seu momento de superação. Mas atenção: escolha um passageiro capaz de manter a calma e não tente provar nada a ninguém, apenas cumpra o que você precisa fazer. Não crie expectativas, lembre-se que é preciso dar um passo de cada vez.
Crie uma rotina, marque uma frequência para conduzir o carro. Não desista. E se o medo persistir, se o simples pavor tornar-se um pânico paralisante, não esqueça de procurar ajuda, um especialista te indicará o melhor tratamento e sua vida retomará ao normal.
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· Textos e Artigos sobre Pânico, Medo e Fobia
Autora: Thaiana F. Brotto (Psicóloga CRP 06/106524)
Medo
Durante toda a nossa vida o medo aparece em diversos momentos e situações. Na história da humanidade, ele foi e tem sido importante para sobrevivermos e evoluirmos. Atualmente ele ainda exerce essa função, nos fazendo dirigir com cuidado, na dedicação ao estudar para provas, na preparação adequada para uma apresentação e no cuidado que tomamos ao atravessar uma rua, além de diversas outras situações que poderíamos enumerar aqui.
Quando o medo se torna um problema?
Existe uma dosagem de medo adequada, considerada “saudável”. Se temos pouco medo nos descuidamos e o perigo aumenta. E se temos medo em demasia deixamos de fazer as coisas, o que traz enormes prejuízos às diversas áreas de nossa vida (profissional, social, e/ou conjugal).
Quando o medo é demasiado ou irracional ele pode se transformar no que chamamos de transtorno ansioso. A ansiedade e o medo proporcionam uma sensação parecida, porém o primeiro aparece sem que exista realmente um perigo ou ameaça. Pessoas que sofrem com esse medo ou ansiedade acabam tendo comportamentos de evitação, ou seja, evitam entrar em contato com aquilo que lhe causa medo.
Elas desenvolvem uma série de sintomas físicos e psicológicos como:
· Taquicardia;
· Falta de ar;
· Tremores;
· Sudorese;
· Tonturas;
· Grande necessidade de urinar ou evacuar;
· Nervosismo;
· Dificuldade de se concentrar;
· Irritabilidade;
· Insegurança;
· Insônia.
O que fazer se o medo começou a atrapalhar minha vida profissional, social ou conjugal?
A terapia comportamental pode ajudar pessoas que sofrem nessas situações, ensinando técnicas que serão aplicadas nas sessões ou em casa, e que buscam como resultado a diminuição dos sintomas físicos e psíquicos. E com isso possibilitando com que a pessoa volte a desempenhar suas atividades com tranquilidade e sem temor.
Autora: Ingrid Machado (Psicóloga CRP 06/98165)
Medo de ter um filho
Para alguns casais, ter filhos ao longo do casamento é algo comum e faz parte do fluxo natural da humanidade, considerando até “estranhos” aqueles que optam por não ter filhos. No entanto, existem casais que nem chegam a escolher a opção de não ter. Pelo contrário, sentem medo de serem pais.
Os motivos podem ser diversos, desde algum trauma durante a vida, condição financeira, imaturidade, ou mesmo sentir que não é o momento certo para isso. Independente de qual for, o psicólogo de sua confiança pode ajudar a compreender e lidar com seus receios.
Medo de perder a liberdade
Muitos casais argumentam que filhos podem atrapalhar planos como viagens, ou passeios noturnos, ou mesmo tomar tanto tempo que não existe mais como cuidar de si próprio.
Esses motivos até podem ser reais. Por exemplo, com um filho pequeno é preciso se programar para sair ou viajar, mas não é necessário o casal entrar em pânico cada vez que pensar nessas possibilidades. O psicólogo pode compreender o medo real e orientar o casal em como lidar com isso, uma vez que ele ajudará a entender como seria essa grande mudança na vida do casal.
Custo de ter um filho
A impressão que temos é que as crianças necessitam de ocupação durante o dia inteiro. Parece quase que obrigatório oferecer a elas aulas de inglês, dança, esportes, aulas particulares, etc. Além de não saber se terão tempo suficiente para garantir toda a atenção ao filho, a questão financeira conta muito, especialmente nas grandes e médias cidades em que o custo de vida está mais alto.
Antes de tudo, a criança precisará ter tempo para brincar e simplesmente ser criança. Contudo, solicitar a ajuda de um especialista em economia familiar pode facilitar na hora de colocar os custos e os gastos em uma planilha.
Medo de não dar conta do recado
Alguns casais se preocupam com o tipo de educação que um filho teria, considerando que o mundo fora de casa não é exatamente o mais exemplar. Alguns chegam a duvidar de sua própria capacidade de educar e dar amor a uma criança e sentem medo de errar em algum ponto.
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Entretanto, tendo filhos ou não, o mundo sendo bom ou ruim, ele continuará sendo o mesmo – a não ser que você se empenhe em desenvolver pessoas que possam melhorá-lo. Converse com um psicólogo, ele é o profissional que pode lhe ajudar a saber de onde esses “medos” se originam e lhe oferecer as ferramentas certas para lidar com eles.
Ela quer, ele não – ou vice-versa
A maioria já conheceu algum casal que vive na “discussão” de ter ou não ter filhos. Quando os dois decidem pelo não, a solução está dada. Porém, quando apenas uma das partes opta por não ter, a situação fica mais delicada.
Ambos devem expor os seus motivos e medos para querer ou não um filho e conversar bastante sobre o assunto. Psicólogos oferecem terapias nas quais o casal trabalha junto e é ouvido ao mesmo tempo. Eles saberão como orientar a discussão, ajudando o casal a optar pelo melhor para eles.
Adiar a maternidade pode se tornar um risco?
Sabemos que a medicina nessa área está muito avançada e possibilita um cuidadoso pré-natal, mas tanto a saúde da mulher como a do bebê podem ser diferentes de quando se tem filhos mais jovem. É importante ressaltar que não são desvantagens ou riscos extremos, mas o cuidado com a saúde é mais delicado nessa fase.
Em compensação, situação financeira, maturidade, relação entre o casal mais equilibrada, segurança para lidar com a educação da criança e considerar uma nova etapa de vida sem atribulações são as vantagens de esperar um pouco mais, trabalhar os medos de antes e ser feliz.
Embora possam existir diversos motivos que levem um casala optar ou não por ter filhos, o importante é que essa seja uma decisão dos dois e de mais ninguém. Cada um sabe ou pode descobrir as suas possibilidades internas, e ter filhos não deve depender das expectativas de outras pessoas. Medos não são sentimentos inerentes ao ser humano, sendo assim, eles podem ser trabalhados para que o casal viva uma vida tranquila, com ou sem filhos.
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Autora: Thaiana F. Brotto (Psicóloga CRP 06/106524)
Síndrome de Estocolmo
É mais comum do que imaginamos
Síndrome de Estocolmo: um nome não muito conhecido, mas uma situação bastante comum. A Síndrome de Estocolmo é um estágio psicológico particular caracterizado em situações de tensão, medo, às vezes, até mesmo situações de tortura, em que a vítima, por vivenciar todos os medos, frustrações e anseios dentro da situação, passa a criar afeto pelo seu agressor. Este “afeto” se dá pela situação de medo, estresse e pressão psicológica da situação, em que o instinto de sobrevivência da vítima, inconscientemente, acredita que ela precisa acatar todas as regras impostas pelo agressor para conseguir sair daquela situação da forma menos “dolorosa” possível.
Em casos como: sequestros, assaltos com determinado tempo de duração, agressão domiciliar, entre outras situações em que existe uma vítima e um agressor, é possível que a vítima apaixone-se ou até mesmo crie um sentimento de amizade com quem está lhe causando a situação de tensão, isso porque, ao acatar as regras do agressor, a vítima passa a evitar comportamentos que o desagrade, procura criar um ambiente com menos aspecto de “terror” e mais de “amenidade”, e se o agressor se mostra também confortável com aquela situação, a vítima passa a acreditar que, se ainda está bem, se ainda está viva, é porque o agressor está lhe protegendo e não querendo seu mal.
Esse estágio psicológico também pode ser encontrado em outras situações como: escravos e seus senhores, pessoas submetidas a assédio moral em local de trabalho, são quadros que também podem desencadear a síndrome. Em todos esses casos, são características marcantes: a existência da relação de poder e submissão; ameaça de morte ou danos físicos e/ou psicológicos e um tempo prolongado de intimidação.
e onde surgiu o nome Síndrome de Estocolmo?
No ano de 1973, dois assaltantes invadiram um banco em Estocolmo, localizado na Suécia. Após a chegada da polícia, os dois assaltantes fizeram quatro funcionários do banco como reféns, por seis dias. Quando os policiais fizeram o procedimento para libertação das vítimas, as mesmas não aceitaram a ajuda das autoridades e usaram seus próprios corpos como forma de proteger a integridade física dos assaltantes.
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Esta síndrome acontece sem que a vítima tenha consciência disso, uma vez que o objetivo inicial é proteger a sua própria integridade, mas, após “entrar na jogada” do sequestrador/assaltante/agressor, o estágio emocional e de estresse é extremo, que faz a vítima acreditar que qualquer gesto gentil do agressor seja para proteger sua vítima, o que gera facilmente o sentimento de empatia, já que, naquele momento, existe apenas a vítima e o agressor.
Como identificar a Síndrome de Estocolmo
É importante ressaltarmos que, na maioria dos casos, as vítimas não reconhecem o quadro da Síndrome e não acreditam, mesmo, por exemplo, lendo este texto, que tenham sido vítimas dessa síndrome, e não acreditam que tudo o que houve ali foi um estado ilusório que sua própria mente criou como uma autodefesa.
A Síndrome de Estocolmo é mais comum do que podemos imaginar, e às vezes até um pouco mais complicada de ser tratada, pois, como falamos, a vítima não acredita que aquilo pode realmente ter acontecido com ela. A ajuda e o apoio emocional de amigos e familiares é muito importante nessa fase, principalmente para a pessoa que vivenciou tal situação de tensão, aos poucos, começar a perceber tudo o que aconteceu com ela e encarar de forma real o que se passou. Assim, um psicólogo será bastante importante nessa fase de entendimento, aceitação e superação do paciente.
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Autora: Thaiana F. Brotto (Psicóloga CRP 06/106524)
Fobia Social
Você sofre de fobia social?
Todo mundo passa por momentos constrangedores em algum momento da vida, e muitas pessoas se consideram tímidas, inclusive em excesso. Porém a fobia social é um transtorno que faz com que a pessoa se feche completamente evitando qualquer contato externo com a sociedade, por medo de ser julgado ou constrangido em público, trazendo enormes problemas na sua qualidade de vida.
O que é fobia social?
A fobia social é um transtorno de ansiedade do qual o indivíduo sente um medo incontrolável e excessivo de situações sociais. Uma pessoa com fobia social teme cometer alguma gafe, ser humilhada e passar vergonha diante dos outros. Tal temor pode se tornar ainda pior se o paciente em questão é muito introvertido ou possui pouco tato nos relacionamentos interpessoais. A ansiedade causada pela fobia social pode se transformar em um ataque de pânico rapidamente.
Como resultado do medo, a pessoa se sente desconfortável e demonstra extrema angústia em determinadas situações sociais, ou pode ainda evitá-las completamente. Além disso, as pessoas com transtorno de ansiedade social, muitas vezes sofrem de ansiedade “antecipatória” – o medo de uma situação antes mesmo que esta aconteça – por dias ou semanas antes do evento. Em muitos casos, a pessoa reconhece que o medo é irracional, mas não é capaz de superá-lo.
O paciente diagnosticado com fobia social sofre com a distorção dos pensamentos e vive com medo de ser julgado e criticado pelos demais. Sem um tratamento adequado, a fobia social pode resultar em danos sérios à vida da pessoa, no que tange a todos os tipos de interações sociais que todos os seres humanos que vivem em sociedade precisam enfrentar no dia a dia: escola, trabalho, relacionamentos amorosos, amizades, entre outros.
Em geral, quem sofre de fobia social não possui medo apenas de uma situação, mas de uma combinação de fobias que transforma a vida cotidiana em uma verdadeira luta, como listado abaixo.
Conheça as fobias sociais mais comuns
· Comer ou beber em público
· Escrever, trabalhar ou realizar qualquer atividade na frente dos outros
· Ser o centro das atenções
· Interagir com outras pessoas em festas ou encontros
· Ser entrevistado ou questionado
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· Utilizar banheiros públicos
· Falar ao telefone
O transtorno de ansiedade social pode estar ligado a outras disfunções mentais como síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo e depressão. De fato, muitas pessoas só procuram ajuda quando algumas destas disfunções estão presentes – muitos não buscam ajuda para tratar apenas a fobia social, pois acreditam ser uma característica de sua personalidade, o que é um grande erro.
Sintomas da fobia social
A maioria dos indivíduos com fobia social sente que há algo de errado com eles, mas não percebe os sintomas como um sinal de transtorno mental. Os sintomas mais comuns são:
· Sentir-se muito ansioso em contextossociais
· Evitar estar em público
· Antecipar a ansiedade por eventos que ainda estão por vir
· Sintomas físicos de ansiedade incluindo confusão, batimento cardíaco acelerado, tremores, dores estomacais, náusea, diarreia e suor excessivo.
A fobia social é um problema comum?
Sim, inclusive é o segundo tipo de ansiedade com maior índice de incidência, afetando de 10 a 15% da população mundial, de acordo com a Anxiety and Depression Association of America*.
O transtorno costuma a aparecer durante a adolescência e início da vida adulta, mas pode ocorrer em qualquer outra fase, inclusive nos primeiros anos de vida.
Quais são as causas da fobia social?
Não existe causa ou motivo conhecido que possa desencadear o transtorno, porém a maioria dos psicólogos e pesquisadores concorda que existem fatores tanto biológicos (funcionamento anormal das glândulas que controlam a sensação de medo – as amígdalas) quanto psicológicos (traumas ocorridos na infância) e ambientais (por criação ou observação) que contribuem para o desenvolvimento da fobia social.
Diagnóstico da fobia social
Após descartar qualquer alteração física no paciente, o psicólogo fará uma série de perguntas para definir ou não a presença do transtorno, tais como intensidade, duração e o grau em que os sintomas afetam o cotidiano do paciente.
Tratamento para fobia social
O tratamento mais indicado e que revela maiores resultados é a terapia cognitiva comportamental, porém em alguns casos é necessário a intervenção medicamentosa (com antidepressivos ou ansiolíticos) em combinação com a terapia.
Existem evidências clínicas que demonstram a eficácia da terapia cognitiva-comportamental em casos de fobia social. Um bom psicólogo é capaz de desenvolver um programa de tratamento de acordo com as aflições de individuais de cada paciente, criando estratégias para a superação total e permanente da ansiedade em situações sociais.
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Medo de altura
Mais conhecida por psicólogos como acrofobia, o medo de altura é um problema que impacta significantemente a qualidade de vida. Esta fobia surpreendentemente comum faz com que inúmeras pessoas no mundo todo sofram desnecessariamente. Descubra mais sobre o medo de altura e como o acompanhamento psicológico pode ajudar no dia a dia de quem sofre com ele.
O que é acrofobia?
Sendo uma das fobias mais comuns, a acrofobia é o medo extremo e irracional de altura, podendo causar ataques de pânico e afastar a pessoa do convívio social, além de impactar sua vida negativamente, limitando as oportunidades de carreira, bem como afetando situações simples do dia a dia, tais como ajudar o seu filho a descer de uma árvore, escolher o destino das férias ou trocar uma lâmpada.
Esta fobia pode ser perigosa, como em situações combinando grandes alturas e ataques de pânico, em que a pessoa fica incapaz de manter-se segura por conta de sua agitação. Alguns acrofóbicos também sofrem de impulsos e desejos de se jogar, apesar de não serem suicidas.
A fobia é um transtorno de ansiedade e quem sofre come ele sente um medo intenso e irracional de determinados objetos e situações, como já vimos em artigos anteriores.
Sintomas
Muitas pessoas sentem um pouco de apreensão e nervosismo quando estão nas alturas e olham para baixo – este é um sentimento considerado natural e até mesmo bem apropriado. No entanto, quando você vivencia ataques de pânico, respiração rápida, náuseas e tontura ou vertigem ao ir em direção a uma varanda ou terraço, subir um lance de escadas, entrar em um elevador, ou dirigir sobre uma ponte, é sinal que este medo tornou-se uma obsessão irracional.
Seus sintomas típicos incluem falta de ar, respiração rápida, batimentos cardíacos irregulares, suor, náusea e sentimentos gerais de pavor. Dependendo de sua gravidade, uma pessoa acrofóbica pode tanto temer estar em um andar alto de um edifício, subir uma escada ou qualquer outra atividade que envolva estar acima do chão.
Pessoas com acrofobia podem ou não ter sintomas de vertigem. A maioria sente uma sensação de pânico geral e procura instintivamente um lugar para se segurar, pois se sente incapaz de confiar em seu próprio senso de equilíbrio.
Causas
Tradicionalmente, a acrofobia tem sido atribuída, como outras fobias, ao condicionamento ou a uma experiência traumática envolvendo altura.
Outra explicação aceitável é a de que o medo de altura é um mecanismo de sobrevivência evolutivo dos mamíferos. No entanto, a acrofobia afeta bem mais os indivíduos do que apenas o receio do perigo de estar no alto, que a maioria de nós sente.
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Muitos psicólogos e pesquisadores acreditam que o medo de altura é provém tanto por ter vivenciado uma queda anterior, ou ao presenciar seus pais tendo uma reação exagerada com relação à altura.
Tratamento para o medo de altura
Um psicólogo pode ajudar as pessoas que têm acrofobia a desenvolver habilidades de enfrentamento para gerenciar o medo e a ansiedade. As sessões envolvem a compreensão da fobia e leva o paciente a ajustar seus pensamentos e crenças que ajudam a criar a ansiedade e a aprender e praticar habilidades sociais comportamentais específicas para aumentar a confiança, para que então, lentamente e gradualmente, consiga praticar essas habilidades em situações reais.
A terapia cognitivo-comportamental também é altamente recomendada para curar fobias específicas. Em adição, o psicólogo ensina o paciente a controlar seus sintomas de pânico, recuperando sua segurança emocional.
A exposição às alturas também é uma solução bem comum, principalmente nos dias de hoje, em que é possível utilizar óculos de realidade virtual para tratar a fobia, sem qualquer risco ou necessidade de deslocamento.
Quem leu esse texto também se interessou por:
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Autora: Thaiana F. Brotto(Psicóloga CRP 06/106524)
Transtorno de Ansiedade Social (TAS) ou Fobia Social
O Transtorno de Ansiedade Social caracteriza-se pelo medo de se expor ao olhar e ao julgamento das outras pessoas, mesmo em grupos relativamente pequenos.
Esse temor pode fazer com que a pessoa passe a evitar situações sociais. O medo e a preocupação ocorrem de forma excessiva e exagerada em situações nas quais a pessoa receia ser alvo do julgamento de terceiros. É como se estivesse sendo julgado pelo que faz, ou mesmo pela possibilidade de que percebam suas fraquezas ou seu estado apreensivo.
Quem tem fobia social pode ter medo de falar, comer, telefonar, trabalhar ou escrever na frente de outras pessoas; pode também ter o receio de agir de forma ridícula ou inadequada.
Em seus diferentes graus de acometimento, o Transtorno de Ansiedade Social – TAS é uma condição bastante frequente na população, com inicio geralmente na adolescência, afetando homens e mulheres em igual proporção.
Quando não tratada, tende a persistir e causar prejuízos nos mais diferentes aspectos (trabalho, relação social ou familiar), levando ao afastamento das demais pessoas e a escolher atividades com pouca ou nem uma interação social.
Geralmente apresenta ansiedade antecipatória (sofrer por antecedência), isolamento, baixo autoestima e medo de críticas.
Sintomas do TAS
Os sintomas físicos mais comuns são: suor excessivo, tremor, rubor, palpitações, sintomas gastrointestinais, desconforto no estomago,diarreia, dor de cabeça, respiração ofegante, sensação de desmaio.
A ansiedade ocorre principalmente ou exclusivamente em situações sociais, levando a pessoa a evitar locais ou contexto nos quais ela imagina que possa ser observada, avaliada ou criticada.
O início da Fobia social nem sempre é percebido pelo paciente e as demais pessoas passam a aceitá-lo apenas como uma pessoa diferente. Mas, se trata de um transtorno real que não melhora sozinho e corre o risco de piorar, pois, em muitas vezes o paciente descobre que o álcool ou a eliminação dos contatos diminui a ansiedade.
Tratamento do TAS
O tratamento se dá através do uso de medicamentos juntamente com a terapia.
Normalmente os medicamentos prescritos pelos médicos são os antidepressivos e ansiolíticos, em alguns casos betabloqueadores e anticonvulsivantes
A terapia indicada é a cognitiva comportamental por ser a combinação de duas terapias distintas. A terapia cognitiva que é o trabalho em cima dos pensamentos entendendo por que e como surgem os pensamentos irracionais e transformando-os e a terapia comportamental que se refere a entender o comportamento e a treinar habilidades.
Autora: Marcia Rodrigues (Psicóloga CRP 06/101416)
Liderança e Habilidades Sociais
Liderança é a capacidade de influenciar pessoas em direção aos objetivos. É a ação de comprometer pessoas para contribuir o máximo possível com os objetivos traçados, potencializar o comportamento e as atitudes das pessoas envolvidas na tarefa para melhor execução dos trabalhos e desenvolvimento de equipes. Envolve, sobretudo, a habilidade de inspirar confiança e apoio entre as pessoas de cuja competência e compromisso dependem o desempenho.
Desenvolver Habilidades de Liderança
Para exercer a liderança, o indivíduo precisa ter ou desenvolver algumas habilidades, tais como: ser coercitivo, dirigente (fornecer direções claras), afetivo (preocupar-se com as necessidades e interesses dos empregados/subordinados), democrático (buscar o consenso), ser treinador (estimular os empregados a desenvolverem seus pontos fortes).
Ao desenvolver estas capacidades, pode-se melhorar o desempenho profissional. Tais habilidades podem ser aprendidas e desenvolvidas, visto que é possível aprimorá-las e até mesmo transformá-las em um jeito natural de se lidar com pessoas no cotidiano.
Psicologia e Treino
Para tanto, a psicologia usa o treino de habilidades sociais, o qual é um conjunto de procedimentos que ensina como trabalhar de forma construtiva e estabelecer relações mais satisfatórias, buscando um conjunto de habilidades cognitivas, emocionais, verbais e não-verbais para obter desempenho de ponta nas funções que foram designadas.
As atividades de treinamento de habilidades sociais são importantíssimas para o desenvolvimento de líderes dentro de uma empresa. Juntamente a isso, a terapia cognitivo comportamental ajuda o líder a desenvolver o autoconhecimento, o qual é a base para qualquer atuação de liderança.
Com o autoconhecimento, o líder fica a par dos seus pontos fortes, daqueles pontos que podem vir a melhorar, entende e percebe melhor suas habilidades e capacidades. Desenvolve uma postura de autoconfiança, pois sabe do que é capaz.
Ter autoconhecimento é essencial para o autogerenciamento e gerenciamento de equipes. Aquele que se conhece sabe mais sobre seus limites e possibilidades, controla melhor suas emoções e atitudes, ao mesmo tempo em que é inovador e coerente, e com isso consegue lidar com sua própria motivação, comprometimento e o de sua equipe.
Portanto, é necessário ter uma gama de habilidades sociais que podem ser aprendidas e treinadas para ser um líder de sucesso nos dias atuais e a terapia cognitivo comportamental dispõe de técnicas e treinamentos que podem ajudar no desenvolvimento e capacitação desta liderança.
Autora: Andrea Lorena (Psicóloga CRP 06/79450)
Limites
Um dos questionamentos que ouço dentro do consultório é a respeito de limites. Limites dentro de casa, limites no trabalho, limites na educação com os filhos, limites com os amigos, entre outros. Até onde ir para não ser prejudicado? É possível impor limites aos outros? Acredito que impor pode parecer um tanto exigente. Porém, mostrar esses limites, lembrar aos outros que há um espaço entre uma pessoa e outra existe. E por muitas vezes, são invisíveis aos outros e até a nós mesmos.
Limites Dentro de Casa
Alguns exemplos são comuns como limites entre irmãos, em que um irmão bate no outro, ou o xinga, ou zomba verbalmente do outro, ou o irmão que abusa do outro, entre outros exemplos. E isso acontece não somente entre irmãos na idade infantil, bem como na idade adulta quando moram juntos na mesma casa. Ou até mesmo entre casais, em que a esposa expõe os problemas ou defeitos do marido para as visitas ou parentes, entre outros. O maior prejudicado costuma ser o que tem sua zona invadida. Muitas vezes, sem saber o que fazer, o cônjuge decide se calar, rir da situação e se submete a situações invasivas.
Limites No trabalho
Situações como de chefes que exigem que seus colaboradores trabalhem mais que sua jornada combinada por vários dias ou todos os dias da semana prejudicando a vida pessoal, acadêmica ou familiar do colaborador. Ou então, por exemplo, assédio moral, assédio sexual e chantagens dentro do ambiente de trabalho. Como eu posso dizer não e não ser prejudicado? Será que eu posso ser demitido se eu disser não? Essas e outras perguntas passam na cabeça de muitos colaboradores quando pensam em ter uma vida mais saudável e que esperam respeito dentro do trabalho.
Limites Na educação com os filhos
Crianças que brigam entre si, seja verbal ou fisicamente, não limpam sua sujeira, não obedecem os pais, constrange os pais em público, entre outros comportamentos que, se você for pai ou mãe, já tem exemplos suficientes para entender o que é falta de limites nos filhos. Neste caso, o maior prejudicado não é apenas um, mas a família. As crianças podem se acostumar com este comportamento aprendido e continuar a não respeitar os limites em outros lugares e dentro da família também e os pais continuam sofrendo com isso, principalmente quando são desrespeitados. Alguns pais preferem se calar, são vencidos pelo cansaço dos filhos, abdicando sua autoridade. Até onde ir e até onde não ir? Devo bater nos filhos, gritar? Essas e outras perguntas aparecem em sessões de psicoeducação dentro do consultório.
Limites Com os amigos
Amigos que caçoam de um amigo específico não respeitando suas opiniões, amigos que abusam da generosidade de um amigo, amigos que pedem dinheiro emprestado e não devolvem, amigos que se comportam de forma grosseira com um amigo que tem uma atitude passiva e assim abdica do seu direito de ser respeitado como todo ser humano pode ser. O prejudicado nesta relação, é o passivo, que guarda mágoas, tem rancor de muitas pessoas porque nunca as confrontou ou deixou claro os seus limites.
Limites e a terapia
Como podem ver, este assunto de limites está ligado com todas as áreas de nossa vida. E eu digo que é possível você mostrar esses limites aos outros e receber o respeito que merece. Na terapia cognitiva comportamental, fazemos análises de comportamentos e de pensamentos em determinadas situações que fogem do controle do paciente. Analisando juntos e com técnicas desta abordagem, conseguimos quebrar os paradigmas que o faz agir de tal forma negativa, a fim de buscarmos a melhor maneira de lidar com isso.
Em muitos casos sobre limites, existe uma linha tênue de como reagir a comportamentos invasivos dos outros, que pode parecer invisível no seu dia a dia, mas que dentro do consultório, juntos, conseguimos encontrá-la.
Autora: Leticia Merschmann (Psicóloga CRP 06/114273)
Síndrome de Burnout
O que é?
Esta síndrome é conhecida como Síndrome de Esgotamento Profissional. Uma exaustão ou esgotamento emocional marcante derivada de muitas situações de estresse na vida profissional.
Como a síndrome funciona?
A Síndrome de Burnout tem como início em alguns transtornos emocionais como a depressão e ansiedade. Sua diferençaentre um transtorno depressivo se dá pelos sintomas serem tanto internos quanto externos (fisicamente). Devido a falta de elaboração de problemas muito estressantes ou o tratamento de uma depressão ou ansiedade já existentes anteriormente, o corpo somatiza isso chegando a uma grande falta de energia física, o que impossibilita o indivíduo de trabalhar, estudar, dando continuidade às suas tarefas cotidianas.
É um alerta que a mente dá ao indivíduo para que ele pare por um tempo e resolva suas dificuldades internas. Por isso, não é apenas o resultado de uma quantidade alta de trabalho, mas de um trabalho que se tornou elemento estressor e com características negativas para quem sofre da síndrome. Tendo como consequência, a falta de vida social seja com amigos, família, hobbies, entre outros elementos que traria pensamentos mais saudáveis, positivos e descanso físico e mental.
A exaustão emocional abrange sentimentos de desesperança, solidão, depressão, raiva, impaciência, irritabilidade, tensão, diminuição de empatia; sensação de baixa energia, fraqueza, preocupação; aumento da suscetibilidade para doenças, cefaléias, náuseas, tensão muscular, dor lombar ou cervical, distúrbios do sono. O distanciamento afetivo provoca a sensação de alienação em relação aos outros, sendo a presença destes muitas vezes desagradável e não desejada. Já a baixa realização profissional ou baixa satisfação com o trabalho pode ser descrita como uma sensação de que muito pouco tem sido alcançado e o que é rea¬lizado não tem valor.
O que fazer?
O quanto antes um indivíduo procurar um psicólogo para lidar com eventos estressores em seu cotidiano, será melhor para sua saúde mental e fisica. Não é necessário chegar a esta síndrome para buscar ajuda. E para quem está passando por esta síndrome, convém buscar ajuda de médicos e de um psicoterapeuta para conseguir enfrentar a ansiedade, depressão, angústia ou estresse.
A terapia cognitiva comportamental possui um leque de técnicas dedicadas a enfrentar esses sintomas relacionados acima de forma objetiva e prática.
Autora: Leticia Merschmann (Psicóloga CRP 06/114273)
Transtorno de Estresse Pós-Traumático
Uma pessoa desenvolve TEPT quando, após algum evento traumático, começa a ter diversas lembranças do acontecimento, ou passa por alguma situação que tenha características parecidas com a do evento traumático, e isso provoca nela sensações de medo, tristeza, ansiedade e dor. A pessoa também passa a apresentar sintomas de evitação, deixando de fazer determinadas coisas, não indo a lugares e nem se expondo às situações que fazem com que ela se lembre do trauma e que tenha tais sensações.
Quem vive em uma grande metrópole como São Paulo está diariamente sujeito a diversas situações de grande violência, como assaltos, sequestros, assassinatos e acidentes de carro. São situações de grande estresse, que podem nos levar a desenvolver TEPT sem que percebamos. Inicialmente até confundimos algumas evitações com meros cuidados, mas com o tempo a situação pode ir se agravando, e o simples fato de assistir uma cena na televisão ou ver uma reportagem em um jornal pode desencadear todas as sensações ruins vivida naquele momento. Outras situações de trauma também podem fazer com que o individuo desenvolva TEPT, como catástrofes naturais, graves acidentes de trabalho, entre outros.
Muitas vezes, esses sentimentos de medo e ansiedade nos fazem perder momentos muito bons e importantes na vida, o que gera muita dor e tristeza, e pode desencadear um processo depressivo ainda mais grave.
Nesses casos a análise do comportamento pode ajudar muito, sendo um lugar acolhedor no qual o indivíduo pode falar abertamente sem receio de ser criticado ou ridicularizado por seus medos e sensações. A psicóloga também se utilizará de técnicas para promover uma mudança comportamental. Uma técnica muito utilizada nesses casos é a dessensibilização sistemática, composta por quatro etapas: treino de técnicas de relaxamento, elaboração de uma escala hierárquica de ansiedade, planejamento de exposição gradual ao evento que traz sensações ruins, juntamente com o relaxamento. O objetivo final é a superação do trauma e a retomada da normalidade na vida do paciente.
Autora: Ingrid Machado (Psicóloga CRP 06/98165)
TOC – Transtorno obsessivo compulsivo
Entenda o que é e como tratá-lo
Transtorno obsessivo compulsivo é um tipo de transtorno de ansiedade que é caracterizado quando a pessoa sofre de repetidas obsessões e/ou compulsões que afetam as funções sociais, educacionais ou profissionais do próprio individuo, seja pelo tempo dispendido com os sintomas ou pela aflição ou medo da própria pessoa.
Uma obsessão é definida como um pensamento ou impulso recorrente que causa ansiedade elevada, ainda que a pessoa tenha consciência que esses pensamentos e impulsos sejam irracionais.
Uma compulsão é um comportamento, ou ritual, que a pessoa com Transtorno obsessivo compulsivo exerce repetidamente, seja devido às próprias obsessões ou devido a rígidas regras que a própria pessoa estabelece. Por exemplo, uma obsessão por ter as mãos demasiadamente limpas pode resultar numa compulsão por lavar as mãos a todo momento.
Outras compulsões comuns no Transtorno obsessivo compulsivo são organização minuciosa e repetida de objetos, checar múltiplas vezes se fechou a porta ou se pegou seu celular, contar/calcular geometricamente as coisas ao seu redor por múltiplas vezes etc – importante não confundir hábitos com compulsões
Quando os sintomas começarem a interferirem no seu dia a dia, seja no trabalho, na vida social ou nos seus relacionamentos, então talvez seja hora para considerar uma avaliação e/ou tratamento.
Se você tem Transtorno obsessivo compulsivo (TOC) o seu tratamento dependerá do grau do seus sintomas. O impacto do TOC na vida da pessoa dependerá:
· intensidade do comportamento;
· tempo dispendido com o comportamento compulsivo;
Conheça cada um de nós lendo nosso perfil individual em psicólogos sp. Você poderá também ver os horários disponíveis e agendar sua consulta ou ainda solicitar que a nossa secretária ligue para você.
· frequência que ocorre.
Tratamento para Transtorno obsessivo compulsivo
O tratamento mais comum para o TOC inclui:
· Psicoterapia, para mudar a forma que seu pensamento se comporta e reduzir a ansiedade – geralmente se indica a terapia Comportamental ou Cognitiva: alguns psicólogos do consultório atuam nessa abordagem, conheça-os clicando em psicologos;
· Medicação, a fim de controlar os sintomas: prescrito por um médico psiquiatra (se você não tem ou não conhece nenhum psiquiatra, peça ajuda ao seu psicólogo para lhe orientar a encontrar algum).
Você tem alguma dúvida? Entre em contato comigo.
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Autora: Thaiana F. Brotto (Psicóloga CRP 06/106524)
Bullying
Como Acontece e Como Evitar
Quando falamos em bullying, pensamos naquela criança na escola que sofre/ sofreu com a galera da turma, porque zombou da orelha, do nariz, do peso… Mas, para entender e até mesmo ajudar uma pessoa que sofre com este tipo de comportamento alheio, é preciso, antes, entender exatamente o que é, onde pode ser visto e criar uma visão mais ampla sobre o assunto. Somente quando entendemos a raiz do problema é que podemos trabalhar e buscar sua solução.
Então, para começarmos a falar sobre este assunto, vamos analisar o significado de bullying em nosso dicionário*: Forma de violência que, sendo verbal ou física, acontece de modo repetitivo e persistente, sendo direcionada contra um ou mais colegas, caracterizando-se por atingir os mais fracos, de modo a intimidar, humilhar ou maltratar os que são alvos dessas agressões. (do inglês: bullying).
Sinônimos de bullying: ameaça, humilhação, intimidação, maltrato, opressão