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Beatriz Tianeze de Castro - Pré, Per e Pós-Operatório 1 Beatriz Tianeze de Castro - Pré, Per e Pós-Operatório INTRODUÇÃO CIRURGIA DE AMBULATÓRIO Compreende operações menos complexas do que as de maior porte, que requerem, no pós-operatório, maiores cuidados e internação hospitalar e, as vezes, também internação alguns dias antes do procedimento para preparo e cuidados pré-operatórios. PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS I Não necessita de internação Procedimentos podem e devem ser realizados em ambulatório Anestesia local Não necessita de anestesiologista Não precisa de período de recuperação pós-anestésica II Não necessita de internação Procedimentos podem e devem ser realizados em ambulatório Necessita de anestesiologista Precisa de período de recuperação pós-anestésica III IV SUCESSO DO PROCEDIMENTO Emprego de técnica operatória correta Garantia de condições ideais para o desenvolvimento de cicatrização adequada Técnica baseada nos princípios fundamentais de diérese, hemostasia e síntese Profilaxia das infecções do sítio cirúrgico Complicações pós-operatórias mais frequentes PRÉ-OPERATÓRIO Período compreendido entre a indicação e a decisão cirúrgica e o momento em que a intervenção se realiza PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS I Algumas vezes se restringe a poucos minutos O cirurgião deve ser capaz de diagnosticar a afecção cirúrgica O cirurgião deve proceder à avaliação clínica pré- operatória Baseando-se na anamnese e exame físico II O cirurgião deverá, sempre que possível, contar com tempo maior para possibilitar melhor conhecimento do estado clínico do paciente Realização de eventuais exames complementares e cuidados pré-operatórios Agendamento do procedimento Deverá contar com a presença do anestesiologista Não prescindindo da reserva de vaga na sala de recuperação pós-anestésica AVALIAÇÃO CLÍNICA Objetiva diagnosticar, estudar, registrar e, se necessário, documentar fotograficamente a doença de base ANAMNESE Extremamente útil na avaliação cuidadosa da afecção cirúrgica Lesões superficiais Muitas vezes estão associadas a outras profundas ou constituem parte de uma síndrome Exemplos Beatriz Tianeze de Castro - Pré, Per e Pós-Operatório 2 Neurofibromatose Xeroderma pigmentoso Hemangioma cutâneo História pregressa Justifica o aparecimento de algumas lesões Neoplasias malignas sobre cicatrizes de queimaduras antigas Hábitos e condições socioeconômicas Favorecem o diagnóstico de afecção IST’s Comuns em casos de promiscuidade sexual Tabagismo e etilismo Lesões pré-neoplásicas Lesões neoplásicas de lábio Lesões neoplásicas da cavidade oral História familiar Doenças associadas à hereditariedade Distúrbios metabólicos Distúrbios da coagulação sanguínea EXAME CLÍNICO Objetiva Detectar condições clínicas que possam aumentar o risco anestésico-cirúrgico Ter conhecimento da função básica pré-operatória do paciente, que poderá servir de modelo para futuras comparações Diagnóstico de outras lesões de tratamento cirúrgico, eventualmente abordada no mesmo ato operatório Incluir Avaliação do estado nutricional Antecedentes alérgicos a anestésicos e antimicrobianos Pesquisa de sinais de doenças hemorrágicas Diagnóstico de lesões cutâneas que possam interferir no ato cirúrgico Buscar Púrpuras Sugere Coagulopatia Equimoses Sugere Coagulopatia REGISTRO E DOCUMENTAÇÃO Aspecto macroscópico Relatório detalhado Descrição macroscópica Hipóteses diagnósticas Dimensões Local exato Documentação fotográfica Desde que tenha autorização do paciente EXAMES COMPLEMENTARES Orientados pela avaliação clínica Objetivam esclarecer informações incompletamente compreendidas pela anamnese e exame físico, e avaliar o resultado de terapêuticas instituídas A menor suspeita clínica de problemas potencialmente graves justifica a realização desse propedêutica Finalidade diagnóstica Dimensionamento clínico do problema De rotina Solicitados mesmo em pacientes sem nenhuma alteração ao exame clínico, exceto pela afecção que motiva a indicação cirúrgica Critérios para solicitação Beatriz Tianeze de Castro - Pré, Per e Pós-Operatório 3 Frequência de alterações dos exames complementares mais indicados Valor específico de cada exame complementar na definição do risco anestésico-cirúrgico e do prognóstico perioperatório do paciente Possibilidade de o resultado anormal do exame favorecer a condução terapêutica e influenciar a evolução perioperatória de cada caso Problemas médico-legais Relação custo-benefício do exame Pacientes ASA 1 Não necessitam de exames complementares Solicitação apenas se homens > 40 anos Pacientes ASA 2 < 14 anos Hemograma < 40 anos Mulheres Hemograma Ex. Urina > 60 anos Hemograma Ureia e creatinina Glicemia ECG Ex. Urina Raio X de tórax Prova de função respiratória Exame neurológico Ecocardiografia 40 - 60 anos Mulheres Hemograma Ureia e creatinina Glicemia ECG Ex. Urina Procedimento com sangramento significativo Hemograma TP/TTP Tipagem sanguínea e reserva de sangue Plaquetas PREPARO Psíquico O profissional deve explicar ao paciente Principais aspectos de sua afecção O procedimento a ser realizado Cuidados pós-operatórios Eventuais sequelas Preenchimento do termo de consentimento informado Paciente deve registrar ter sido orientado em relação aos aspectos supracitados e estar de acordo em ser submetido ao procedimento Jejum 3 a 4h para intervenções cirúrgicas eletivas sob anestesia local Visa minimizar a ocorrência de manifestações clínicas consequente à dose excessiva ou hipersensibilidade ao anestésico Convulsões Vômitos Aspiração do conteúdo gástrico Suspensão de medicamentos A maioria dos medicamentos não deve ser suspensa antes de procedimentos cirúrgicos nível I ou II Anticoagulantes orais Devem ser suspensos pelo risco de hemorragia grave e de difícil controle Medicamentos passíveis de interagir com anestésicos nos pacientes indicados para anestesia geral Inibidores da monoamina oxidase Beatriz Tianeze de Castro - Pré, Per e Pós-Operatório 4 Pré-anestésico Sedação pré-anestésica Aumenta o limiar da sensibilidade dolorosa Utilizada em procedimentos cirúrgicos ambulatoriais Crianças Pacientes ansiosos Pacientes que referem dor Anestesia geral Favorecem indução suave e rápida Alívio da dor no pré e pós- operatório Antes de procedimentos de urgência Opioide Meperidina 100mg, IM, 1h antes da operação Medicamentos de escolha Benzodiazepínicos Não deprimem a respiração Não causam efeitos colaterais circulatórios Bem tolerados Seguros PREPARO DA REGIÃO Tonsura Raspagem dos pelos no local da operação Tonsura com lâmina Aumento do risco de infecção incisional superficial Tonsura com creme depilatório Aumento do risco de infecção incisional superficial Risco de reação alérgica cutânea Tonsura com tesoura Exclusivamente quando a incisão estiver prevista em região rica em pelos que poderiam interferir com a adequada visualização do campo operatório ou dificultar a aproximação das bordas da ferida e a aplicação do curativo Aumento da incidência de infecção incisional superficial Principalmente em feridas limpas Lesão da cama córnea Escarificação da pele Proliferação da microbiota da pele Realização No máximo 1 a 2h antes da operação Preferência pela tonsura com tesoura Se não for possível, preferir a elétrica Degermação Objetiva prevenir infecções incisionais Degermante Povidona-iodo 1 a 2h antes do ato cirúrgico Sabonete líquido Clorexidina 1 a 2h antes do ato cirúrgico Indicação Antes de operações limpas Ação Retirada de sujidades Remoção da camada lipídica da superfície epidérmica Redução local da microbiota indígena cutânea Próteses, adornos, roupas e cosméticos Devem ser removidos Principalmente antes do procedimento cirúrgico nível II Esvaziamento vesicalO paciente deve ser orientado a urinar antes de ser encaminhado à sala de operação Evita o embaraço e a dificuldade do paciente precisar urinar no ambiente cirúrgico antes ou no decorrer da operação Previne Distensão exagerada da bexiga Retenção urinária pós-operatória Preparos especiais Pacientes imunossuprimidos Beatriz Tianeze de Castro - Pré, Per e Pós-Operatório 5 Devem ser submetidos à antibioticoterapia profilática Portadores de próteses Devem ser submetidos à antibioticoterapia profilática PEROPERATÓRIO Período compreendido entre o início e o término da intervenção cirúrgica. SALA DE OPERAÇÃO Equipe Vestimentas exclusivas ao centro cirúrgico Máscara Impede a propagação de microrganismos existentes na nasofaringe e cavidade oral dos membros da equipe Gorro Cabelos presos e cobertos pelo gorro Constituem importante fonte de contaminação pela presença de Staphylococcus aureus e bactérias Gram-negativas Sala de operação Planejamento da sala de operação Limpeza rigorosa Desinfecção da mesa operatória Esterilização do instrumental cirúrgico Sistema de ventilação Aeração adequada Remoção do acúmulo de gases anestésicos Prevenção da contaminação do campo cirúrgico Controlar temperatura e umidade do ambiente Instalações, equipamentos e materiais Cirurgia ambulatorial nível I Pinças anatômicas e dente-de-rato Tesouras curvas e retas Pinças hemostáticas Porta-agulhas Ganchos Afastadores Bisturis ANTISSEPSIA, ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO Antissepsia Destruição ou redução do nº de microrganismos localizados na pele ou mucosas de um ser vivo, por meio da aplicação de solução química (antisséptico) Antisséptico ideal Amplo espectro de ação Alto poder germicida Atua sobre os microrganismos de modo rápido e prolongado (efeito residual) Manter sua ação mesmo em presença de líquidos orgânicos Produz baixo índice de efeitos colaterais Solúvel Estável Não corrosivo Odor agradável Baixo custo Beatriz Tianeze de Castro - Pré, Per e Pós-Operatório 6 Iodóforos Povidona-iodo Não queima Não mancha tecidos Raramente provoca reações de hipersensibilidade Não interfere no metabolismo Mantém ação germicida residual Clorexidina Mais eficiente do que a povidona-iodo em infecções incisionais superficiais e profundas Mais caro Aparecimento de manchas de cor marrom em tecidos Baixo potencial de toxicidade e irritabilidade Mantém sua ação em contato com matéria orgânica Esterilização Constitui o procedimento que promove a destruição de todos os microrganismos, tanto na forma vegetativa quanto na esporulada, em superfícies inertes Obtida através de métodos físicos (calor seco ou úmido, radiação) ou químicos (líquidos ou gasosos) Desinfecção Processos ou métodos de destruição dos microrganismos patogênicos, exceto daqueles esporulados, existentes em superfícies ou objetos inanimados, mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos, como o glutaraldeído, fenóis sintéticos e os hipocloritos. ANTIBIOTICOPROFILAXIA Objetivo Reduzir a incidência de infecção incisional Impedir a adesividade das bactérias aos tecidos manipulados Impedir a proliferação bacteriana Indicação Operações potencialmente contaminadas Casos selecionados de operações limpas Pacientes com feridas consideradas sujas ou infectadas, o uso de antimicrobiano deve ser terapêutico e não profilático, mas deve ser iniciado, preferencialmente, antes do procedimento cirúrgico Princípios Administrar antimicrobianos por via endovenosos, preferencialmente, 30 a 60 minutos antes do início dos procedimentos cirúrgicos Avaliação do risco Potencial de contaminação Duração do procedimento Condições clínicas do paciente Inconvenientes e desvantagens Falsa sensação de segurança Reações colaterais Resistência antimicrobiana Custo Escolha dos antimicrobianos Cefalosporinas de primeira geração Cefalotina Cefazolina Medicamento de escolha Atinge concentração tecidual > e + rápida Meia-vida mais longa Posologia 1 a 2g, EV, 30 a 60 min antes do início do procedimento Dose de 2g para pacientes com + de 60kg, procedimentos com maior sangramento e pacientes com diminuição da perfusão tecidual Medicamentos mais amplamente empregados em profilaxia cirúrgica Amplo espectro de ação Atuam sobre o S. aureus Beatriz Tianeze de Castro - Pré, Per e Pós-Operatório 7 Uma das bactérias mais prevalentes em infecções do sítio cirúrgico Considerando a duração das operações de ambulatório, raramente será necessária dose adicional após 3 h, de modo a garantir bons níveis teciduais de antimicrobiano no momento do fechamento da pele HEPARINOPROFILAXIA Objetivo Prevenção de complicações tromboembólicas Indicação Operações de ambulatório nível II Pacientes com mais de 40 anos Pacientes que apresentam fatores de risco adicionais Posologia Pacientes com 40 a 60 anos 5 000 subunidade no subcutâneo a cada 12h Pacientes com algum fator de risco 5 000 subunidade no subcutâneo a cada 12h Pacientes acima de 60 anos 5 000 subunidade no subcutâneo a cada 8h ou heparina de baixo peso molecular (40 mg de enoxeparina) Profilaxia medicamentosa Risco moderado 2h antes da anestesia geral 12h antes da punção em bloqueio espinhal Risco elevado 12h antes tanto da anestesia geral quanto do bloqueio espinhal PREPARO DA EQUIPE CIRÚRGICA Degermação das mãos, antebraços e cotovelos Solução degermante Iodopolivinilpirrolidona Povidona-iodo Sabonete líquido Clorexidina Modo de fazer Abrir a torneira, molhar as mãos, antebraços e cotovelos Recolher, com as mãos em concha, o antisséptico e espalhar nas mãos, antebraço e cotovelo. No caso de escova impregnada com antisséptico, pressione a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as partes. Limpar sob as unhas com as cerdas da escova ou com limpador de unhas Friccionar as mãos, observando espaços interdigitais e antebraço por no mínimo 3 a 5 minutos, mantendo as mãos acima dos cotovelos Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para cotovelos, retirando todo resíduo do produto. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés, se a torneira não possuir fotossensor Enxugar as mãos em toalhas ou compressas estéreis, com movimentos compressivos, iniciando pelas mãos e seguindo pelo antebraço e cotovelo, atentando para utilizar as diferentes dobras da toalha/compressa para regiões distintas Beatriz Tianeze de Castro - Pré, Per e Pós-Operatório 8 Luvas estéreis Utilizadas em todos os os procedimentos cirúrgicos Beatriz Tianeze de Castro - Pré, Per e Pós-Operatório 9 Posições operatórias Decúbito dorsal Posição anatômica Cirurgias Abdominais Cardíacas Neurológicas Ortopédicas Vasculares Litotomia ou Ginecológica Comprometimento respiratório Cirurgias Ginecológicas Proctológicas Decúbito ventral ou Prona Comprometimento respiratório Trendelenburg reversa Deslocamento dos órgãos abdominais para baixo Comprometimento da circulação venosa Cirurgias Ombro Cabeça Pescoço Mamas Trendelenburg Melhor visualização dos órgãos pélvicos A gravidade desloca as alças intestinais – facilitando o acesso à pelve Posição de canivete ou Jackkinfe Restrição dos movimentos respiratórios Cirurgias Proctológicas Coluna lombar Posição de Fowler ou Sentada Cirurgias Neurocirurgias Ombros Posição de joelho e peito para baixo Posição lateral - rins Flexão da mesa com elevação da 12ª costela e da crista ilíaca Posição lateral - tórax Posição Wilson Frame Beatriz Tianeze de Castro - Pré, Per e Pós-Operatório 10 PREPARO DO CAMPO OPERATÓRIO Antissepsia Remoção dos pelos Caso possam prejudicas o ato operatório Antissepsia ampla 20 a 30 cm ao redor da futura incisão Uso de soluções com alto poder germicida e efeito prolongado Povidona-iodo Clorexidina Remoção de resíduos e oleosidade da pele Solução alcoólica PVP-I tintura Uso Aplicar o PVP-I degermante Remover o excesso de espuma com compressa esterilizada seca Aplicar a tintura, utilizando pinça e gazes esterilizadasPode ser aplicado após a clorexidina Não pode ser aplicado após degermação com povidona-iodo Pode ocorrer a eliminação do efeito residual dos antissépticos Regiões de mucosa Aplicar formulação aquosa sem sabão PVP-I tópico Remoção do excesso de solução antisséptica Ao término do procedimento cirúrgico Solução salina a 0,9% Fundamental Ter conhecimento sobre Anestesia Técnica cirúrgica Fios cirúrgicos Uso de drenos Curativo Registro da operação Beatriz Tianeze de Castro - Pré, Per e Pós-Operatório 11 PÓS-OPERATÓRIO Período que se inicia ao final da intervenção cirúrgica e termina com o retorno do paciente às suas atividades laborativas habituais ou ao final da sua completa cicatrização da ferida cirúrgica AVALIAÇÃO CLÍNICA E ALTA DO PACIENTE Pacientes submetidos a operação sob bloqueio regional ou anestesia geral Recuperação pós-anestésica Monitoração dos sinais vitais Pulso Pressão arterial Temperatura Frequência respiratória Cuidados preventivos ou terapêuticos Vômitos Critérios para alta ambulatorial Orientação em tempo e espaço Estabilidade dos sinais vitais há pelo menos 60 min Ausência de náuseas e vômitos Ausência de dificuldade respiratória Capacidade de ingerir líquidos Capacidade de locomoção, se não houver contraindicação Sangramento mínimo ou ausente Ausência de dor de grande intensidade Ausência de retenção urinária Conhecimento, por parte do paciente e do acompanhante, dos cuidados pós-anestésicos e pós-operatórios Definição da unidade responsável pelo atendimento de eventuais intercorrências Cuidados pós-operatórios Explicações quanto aos cuidados com a ferida operatória Orientações Repouso Dieta Uso de medicamentos Registrar por escrito Detalhado e legível Revisão da ferida e troca de curativos Constitui boa conduta a marcação de retornos Objetivo de acompanhar a evolução da ferida cirúrgica Limpeza da ferida Tração ou retirada de drenos Troca asséptica de curativos Retirada de pontos Retirada precoce Aumenta a a possibilidade de não deixar marcas na pele Melhor resultado cosmético Momento ideal depende de Fatores sistêmicos Desnutrição Idade Diabetes melito Uso de corticoides Uso de AINES Anemia Radioterapia Fatores locais Beatriz Tianeze de Castro - Pré, Per e Pós-Operatório 12 Presença de sero-hematomas Tecidos desvitalizados Corpos estranhos Tensão excessiva nos pontos Suprimento sanguíneo local deficiente Infecção incisional Retarda a 1ª fase do processo reparador Circunstâncias Local anatômico Pele + fina e + vascularizada = processo de cicatrização + rápido Região cervicofacial Pele frouxa e escorregadia = processo de cicatrização + lento Dorso da mão Região lombar Obediência da cicatriz às linhas de força da pele Aspecto da cicatriz Período médio 7 a 10 dias após a sutura da pele Ferida seca, sem edema ou outros sinais infecciosos Paciente sem fatores e particularidades que interferiram significativamente na cicatrização MEDICAMENTOS Analgésicos Início Logo após a suspensão da anestesia Após o término do efeito do anestésico local Medicamentos + prescritos para dor de pequena intensidade Dipirona AAS Acetaminofeno Antitérmicos Febre elevada Desidratação Aumento do catabolismo tecidual Sobrecarga cardíaca Delirium Convulsões Tratamento sintomático Analgésicos Investigar causa da febre Antimicrobianos Indicação Infecção incisional superficial Pacientes imunossuprimidos com repercussão sistêmica ou apresentando feridas infectadas com áreas de necrose Escolha Medicamento com maior possibilidade de atuar sobre os prováveis microrganismos causadores da infecção Alterações na antibioticoterapia Resposta clínica Resultado das culturas e antibiogramas Aparecimento de reações tóxicas ou efeitos colaterais Antieméticos Risco de náuseas e vômitos Diminui com o avançar da idade, em homens e entre tabagistas Prevenção no período perianestésico
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