Aula 2 - Teorias e Técnicas Psicoterápicas Especiais

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TEORIAS A TECNICAS PSICOTERÁPICAS ESPECIAIS
CONTRATO TERAPÊUTICO
PROF. TAYNAN
"Há
muito	tempo	que	adotei	o	contrato	na	forma
escrita com meus clientes. Inicialmente foi uma maneira encontrada para esclarecer o funcionamento do programa de atendimento a quem contratava o serviço de spa urbano da minha clínica, o qual envolvia uma equipe multidisciplinar, inclusive o atendimento psicológico. Posteriormente, direcionou-se para atendimentos exclusivamente de psicoterapia. Gradativamente percebi que aquele documento era mais do que um esclarecimento, por si só exercia uma função de controle para ambas as partes. No início de um tratamento, este controle é mais necessário por parte do terapeuta."
O CONTRATO
O contrato terapêutico é o é o marco que estabelece uma relação de compromisso e visa delinear os princípios norteadores do espaço terapêutico.
Quando pouco esclarecido, poderá provocar efeitos danosos à relação terapêutica.
O CONTRATO
A compreensão do contrato terapêutico como algo que vai além do estabelecimento de regras objetivas se remete a um engajamento emocional e encontra- se discutida em diferentes abordagens.
O CONTRATO
Qualquer contrato, seja ele de que natureza for, é um ato bilateral, com deveres e direitos, que assume uma função reguladora para as partes e, por isto, poderá sofrer alterações à medida que se torna obsoleto como regente do motivo de sua existência.
O CONTRATO
Uma prática clínica mais estabelecida e a maturidade profissional podem alterar as nossas diretrizes profissionais pessoais. Ou seja, o próprio profissional deve compreender que um contrato terapêutico precisa ser atualizado, isso pode ser entendido como um planejamento do terapeuta e uma expressão de sua autorregulação.
O CONTRATO
A figura do terapeuta, portanto, possui uma importância central para facilitar o engajamento do sujeito no processo terapêutico, tanto por poder transmitir-lhe segurança em função de técnicas que respondam a suas necessidades, como de proporcionar-lhe um espaço acolhedor e respeitoso onde suas demandas sejam devidamente consideradas.
O CONTRATO
Muitos terapeutas parecem temer o uso do controle deste instrumento.
Questões como atrasos, reservas de agenda, férias, preços, entre outros podem ser pontos de desgaste na interação psicoterápica na falta de um combinado inicial.
O CONTRATO
Muitos terapeutas parecem temer o uso do controle deste instrumento.
Questões como atrasos, reservas de agenda, férias, preços, entre outros podem ser pontos de desgaste na interação psicoterápica na falta de um combinado inicial.
O CONTRATO
No entanto, as ações do profissional diante do cliente são de grande importância para que o contrato não se restrinja a um conjunto de regras de trabalho e se constitua num dos momentos fundamentais da relação terapêutica, promovendo o engajamento de ambos e a flexibilidade.
O CONTRATO
técnicos	o
o	apego	a	conceitos
impedem
teóricos		e	procedimentos de	desenvolver	uma
compreensão, ou seja, há um enrijecimento do pensar do terapeuta;
processos institucionais e/ou institucionalizados, o apego a protocolos, rotinas de serviço, a preocupação excessiva com aspectos financeiros.
Há	alguns	aspectos	que
podem	dificultar	esse
processo:
O CONTRATO
A teoria precisa passar pelo questionamento do terapeuta que deve se colocar diante dela como sujeito. Isto porque, mesmo que o terapeuta possua uma disposição afetiva para considerar o outro, a relação com o cliente pode ficar comprometida caso desenvolva uma relação primeiro com a teoria, onde a diversidade das expressões e vivências do outro sejam enquadradas, mesmo que de forma inconsistente, em conceitos que confirmam a teoria acima de qualquer contradição.
Um contrato claro e explícito (verbal ou
escrito) proporciona um sinal de cuidado e de abertura para a comunicação.