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Intertextualidade na Linguagem Verbal e Não Verbal

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Intertextualidade - Linguagem Verbal e Não Verbal 
3 ° Período - 2022.1 
 Professora: Josélia Rocha dos Santos 
	1 ° Aula - 14 	/02/2022 online 
 Apresentação da disciplina 
 Texto 1 - “ Ai, que Saudades da Amélia!” 
 Ataulfo Alves / Mário Lago (Música) 
 Texto 2 - “Elas é que mandam” / Zuenir Ventura (Artigo/Reportagem) 
 Análise Texto 1: 
 O primeiro texto é uma música, intitulada “Ai, que Saudades de Amélia!” e escrita por Ataulfo Alves e Mário Lago. O texto traz em sua voz um eu lírico masculino que se queixa com sua atual parceira pois a mesma, segundo o eu lírico, “só pensa em luxo e riqueza”. 
 Na primeira e segunda estrofe da música, o eu lírico expõe os defeitos de sua atual parceira, a caracterizando como vaidosa ao compará-la com Amélia, sua antiga companheira. 
 É possível ver essa caracterização nos versos “Nunca vi fazer tanta exigência " e “ Ai, meu Deus, que saudade de Amélia! / Aquilo sim é que era mulher! ” Além de, “Amélia não tinha a menor vaidade…” . 
 Porém a caracterização de sua atual parceira como, materialista, egoísta e incompreensiva é quebrada ao ouvirmos a segunda e terceira estrofe da música. Sendo possível constatar que a vaidade e exigências feitas pela atual companheira são apenas direitos e condições de vida básicas. 
 Portanto, desse modo é possível caracterizar Amélia como uma mulher que é subjugada e conformada com situações como a fome e pobreza. Sendo tratada como a mulher ideal para o eu lírico, pelo fato de não questionar e não se impor frente a situações de escassez, desse modo Amélia ao ser considerada “mulher de verdade”, revela a visão machista do eu lírico frente às mulheres. 
 “Às vezes, passava fome a meu lado e achava bonito não ter o que comer. E quando me via contrariado dizia 
 “Meu filho, o que se há de fazer?” 
 Amélia não tinha a menor vaidade... 
 Amélia que era a mulher de verdade.” 
 Análise Texto 2 : 
 O texto 2 é uma reportagem, intitulada “Elas é que mandam” e escrito pelo jornalista e escritor Zuenir Ventura. Essa reportagem possui como objetivo apontar como a dinâmica social, em específico o papel social das mulheres, está mudando. Ao mostrar dados que revelam a crescente presença feminina no mercado de trabalho, além de revelar as novas dinâmicas familiares como, casamentos não formalizados, uniões consensuais informais, o autor busca mostrar o declínio do modelo patriarcal e das opressões, físicas, emocionais e econômicas, relacionadas principalmente ao papel da mulher. 
 Intertextualidade entre os textos: 
 Intertextualidade Implícita/Indireta entre os dois textos, presente no texto 2 na forma da seguinte alusão/referência ao texto 1, “o modelo Amélia, que achava bonito não ter o que comer”. 
	2 ° Aula - 21 	/02/2022 online 
 Texto teórico: Intertextualidade: diálogos possíveis 
 KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; BENTES, Anna Christina.; CAVALCANTE, Mônica Magalhães. Intertextualidade: diálogos possíveis. 3 ° ed. São Paulo: Cortez, 2012. 
· “No primeiro capítulo, são explicitados o conceito de intertextualidade stricto sensu - “[...] em um texto, está inserido outro texto ( intertexto) anteriormente produzido, que faz parte da memória social de uma coletividade ou da memória discursiva [...] dos interlocutores.[...].” ( p. 17) – e seus diversos tipos: temática, estilística, explícita, implícita, todos acompanhados de exemplos de textos que circulam entre nós.” 
· file:///C:/Users/Vanderley/Downloads/380-1180-1-PB.PDF 
 O que é linguística? 
 Se opõem ao estudo da gramática, pois esta possui uma lei específica 
 Gramática Normativa vs. Língua falada 
- Marcos Bagno/ linguista 
 “O conceito de intertextualidade foi introduzido na década de 1960, pela crítica literária francesa Julia Kristeva.” ( p. 2 do PDF) 
 Tudo o que lemos, escrevemos e falamos está ligado a um contexto social. 
· Intertextualidade Stricto Sensu ( ou apenas intertextualidade) 
 É caracterizada pela presença de outro texto ( intertexto), que já foi produzido, e “faz parte da memória social de uma coletividade ou memória discursiva”. 
· Tipos de Intertextualidade: Stricto Sensu, Temática, Estilística, Explícita e Implícita. 
 OBS: Escrever um resumo caracterizando cada tipo de intertextualidade!!! 
 Intertextualidade Explícita 
 Exemplo: Música “Wave” - Tom Jobim e texto, “É impossível ser feliz sozinho?” - Jenifer Severo 
 Jenifer Severo - inquietação crônica 
 OBS: Essas são minhas anotações sobre o texto teórico… 
3 ° Aula - 28/02/2022 
 Não haverá aula….Feriado de Carnaval. 
4 ° Aula - 07/03/2022 
1 ° Aula presencial 
· Mulher em letra de música 
 A professora postou 6 textos…qual é a intertextualidade entre eles? 
1. “Volta por cima” - Composição de Paulo Vanzolini (1962) 
2. “Se te agarro com outro te mato” - Composição de Cacho Castana (1977) 
3. “Faixa amarela” - Composição de Zeca Pagodinho / Luiz Carlos /Beto Gago / Jesse Pai (1997) 
4. “Mulher não manda em homem” - Composição de Tio Cleber / Klebinho / Wallace do Cavaquinho (2013) 
5. “Mulher, sexo frágil” - Composição de Erasmo Esteves / Sandra Sayonara (1981) 
6. “Mulher valente” - Composição de André Renato / Ronaldo Barcellos (2008) Análise dos textos: 
 ➔ Todos os textos são letras de música, portanto existe, entre todos eles, uma intertextualidade estilística. 
 Ao analisarmos os textos 2 e 3 , podemos perceber que eles compartilham de uma intertextualidade temática. Sendo o tema central os ciúmes do eu lírico em relação a sua amada, que gera um comportamento de violência verbal e ameaças, como podemos ver abaixo: 
 texto 2: “Se te agarro com outro te mato/ te mando algumas flores e depois escapo” 
 texto 3: “Mas se ela vacilar / Vou dar um castigo nela / Vou lhe dar uma banda de frente / Quebrar cinco dentes e quatro costelas” 
 Embora o texto 1 e 4 tenha também como tema central o relacionamento amoroso do eu lírico com uma mulher e/ou seu menosprezo, não existe menção verbal, da parte do eu lírico, de violência contra sua companheira. 
 Desse modo é possível perceber entre os textos 1 e 4, a partir da fala de ambos os eu´s líricos, suas personalidades machistas, que menosprezam a capacidade intelectual, física e emocional das mulheres, além de afirmar os papéis sociais, pré determinados por uma sociedade patriarcal, como vemos nos trechos abaixo: 
 Texto 1: “Um homem de moral não fica no chão / nem quer que mulher venha lhe dar a mão.” ( grifo nosso) 
 Texto 2: “Mulher não manda em homem e você quer me mandar” e “Mulher foi feita para o tanque; homem para o botequim” 
 Porém, mesmo que nos quatro primeiros textos possamos reconhecer o pensamento machista em sua essência, classificamos o texto 4, como trazendo essa temática de maneira mais explícita, enquanto os textos 1 , 2 e 3 , abordam de forma mais implícita. 
 Pois, os textos 2 e 3 tratam a questão de violência contra a mulher, relacionamentos abusivos, como tema central e de maneira mais explícita. Outro fator que me levou a classificar as intertextualidades, dessa maneira, foi o fato de que o primeiro texto não traz a mulher como tema central, o eu lírico apenas expressa sua visão machista, predominante na década de 60. 
 Em contrapartida, os textos 5 e 6 , dialogam entre si, trazendo ideias totalmente opostas aos 4 primeiros textos. A mulher está no centro, portanto há uma intertextualidade temática,nãocomo subjugada ou oprimida, mas como dona de si e conquistadora de territórios. 
	5 ° Aula - 14 	/03/2022 presencial 
 ➔ Marx & Gullar 
 Texto 1 - “Karl Marx: O Filósofo da Revolução” - Márcio Ferrari 
 Texto 2 - “O açúcar" - Ferreira Gullar 
 O primeiro texto é um artigo que aborda a trajetória de Karl Marx, mostrando suas propostas e obras a respeito da Luta de Classes e do sistema capitalista. Ao longo do texto é possível encontrar os principais pensamentos do filósofo como, a emancipação dos trabalhadores, a substituição do sistema opressor capitalista por uma nova sociedade, conceitos de alienação,além de suas principais obras como “O Capital” e “O Manifesto Comunista”. 
 O segundo texto é um poema escrito por Ferreira Gullar, em que o eu lírico se vê pensando qual a origem do açúcar que adoça seu café. 
 “ não foi produzido por mim / nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.” e “que se dissolve na boca. Mas este açúcar / não foi feito por mim.” 
 Através da leitura do poema é possível perceber, também, que o eu lírico possui uma condição financeira generosa, pelo fato de estar tomando o café em Ipanema, região nobre do Rio de Janeiro, como é possível ver nos versos: “ O branco açúcar que adoçará meu café / nesta manhã de Ipanema”. 
 Ao se questionar a origem do seu branco e doce açúcar, o eu lírico traça o caminho pelo qual seu adoçante teria passado e chega a origem: 
 “ Em lugares distantes, onde não há hospital 	 nem escola, 
 homens que não sabem ler e morrem de fome aos 27 anos 
 plantaram e colheram a cana que viraria açúcar. 
 Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura 
 produziram este açúcar branco e puro 
 com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.” 
 Ao relacionar o poema de Gullar com o texto de Marx, podemos encontrar as idéias do filósofo incutidas no poema. De acordo com Marx o proletariado é aquele que vende sua força de trabalho, em contrapartida a burguesia é que usufrui dos produtos e produções feitas por outros, vemos claramente o conceito de divisão de trabalho de maneira implícita no poema, pelo fato de o eu lírico saborear o açúcar que “ não foi produzido por mim”, classificando-o como da classe burguesa. Outro conceito implícito encontrado no poema é o da alienação, causada essencialmente pela divisão de classe e trabalho, onde ocorre um afastamento dos indivíduos e de suas próprias produções. Além de encontrarmos no poema um dos efeitos do capitalismo, que, segundo Marx, é a desigualdade, presente nos últimos versos ao apresentar os verdadeiros produtores do açúcar doce, branco e afável ao paladar. 
 Palavras chave: Capitalismo/ alienação/ Classe trabalhadora/ burguesia/ Função social do trabalho/ desigualdade. 
6 ° Aula - 21 	/03/2022 presencial 
 Vimos o filme “Que horas ela volta?”, apenas. 
7 ° Aula - 28 	/03/2022 presencial 
 Leia os três poemas e analise se há intertextualidade entre eles. Qual tipo e por que? Faça isso em um texto de, no máximo,15 linhas. 
 Texto 1 - “Vou-me embora pra Pasárgada” - Manuel Bandeira 
 Texto 2 - “Mãos dadas” - Carlos Drummond de Andrade Texto 3 - “Tecendo a manhã” - João Cabral de Melo Neto 
 Análise: 
 Análise da professora, porque a minha, segundo ela, estava errada. 
8 ° Aula - 04 	/04/2022 presencial 
 Análise: Aragão e Buarque 
 Texto 1 - “Olhos nos olhos” - Chico Buarque 
 Texto 2 - “Vou festejar” - Jorge Aragão 
 Texto 1 
· Eu lírico masculino (voz de Chico Buarque); 
· O texto é uma música; 
· Contexto: Término de relacionamento: “Quando você me deixou, meu bem / Me disse pra ser feliz e passar bem” 
· O eu lírico revela o desejo de reatar e/ou ainda rever sua antiga parceira, porém mais a frente no texto podemos perceber que esse desejo tem como objetivo concretizar uma espécie de vingança contra sua ex. 
 Abaixo o desejo revelado de rever sua antiga amada: 
 “Quando você me quiser rever” e “Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim” 
 Agora revelado o propósito do reencontro, a vingança: 
 “Já vai me encontrar refeita, pode crer. / Olhos nos olhos, quero ver o que você faz / Ao sentir que sem você eu passo bem demais…” 
 Para concretiza sua vingança, o eu lírico, se baseia nas palavras ditas por sua ex-parceira na hora do término. Seu antigo amor desejou que o eu lírico fosse feliz e passasse bem, portanto sua retaliação seria consolidada pela expressão de arrependimento de sua ex, ou seja, o desejo de que seu antigo amor “engula suas próprias palavras”. 
 Texto 2 
· O texto é uma música 
· Eu lírico masculino (Voz de Jorge Aragão) 
· Sentimento de vingança: “Pode chorar, pode chorar / Mas chora! / É, o teu castigo” 
· Eu lírico expressa o desejo de vingança / relacionamento acabado, fruto da traição. 
· Traição: “Você pagou com traição / A quem sempre lhe deu a mão.” 
· A vingança do eu lírico se concretiza na infelicidade do parceiro, para o eu lírico não existe volta ou perdão, apenas punição: “Vou festejar, vou festejar / O teu sofrer, o teu penar!” 
 Os dois textos possuem intertextualidade estilística por se tratar de duas canções e há uma intertextualidade temática, pois ambos os eu´s líricos buscam vingança. 
9 ° Aula - 11/04/2022 
 Não teve aula… Semana pedagógica… A professora priorizou a palestra das 16h! 
10 ° Aula - 18/04/2022 
 Texto 1 - “O Meu Guri” - Chico Buarque (Música) 
 Texto 2 - “Champinha” - Reportagem ( o texto está em péssima qualidade, porém dá pra ler) 
 Texto 1 
· O eu lírico deve ser considerado masculino pois a música foi feita na voz do Chico Buarque, porém na sala a professora colocou a música na voz feminina da Elza Soares. 
· Portanto, eu lírico feminino 
· A música retrata uma mãe contando a história de seu menino, o guri, para o “seu moço”. 
· No primeiro momento da música vemos que o guri nasceu pobre e sem condições, “com cara de fome”, mas faz uma promessa a sua mãe: “E, não sua meninice, ele um dia me disse / que chegava lá…” 
· Vemos a trajetória do menino, inicialmente entendemos que o guri tem um emprego: 
 “Chega suado e veloz do batente e traz sempre um presente pra me encabular.” 
· Porém, através das descrições dos "presentes" trazidos pelo menino, entendemos que a natureza de seu “trabalho” é o roubo 
 “Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro: / chave, caderneta, terço e patuá; / um lenço e uma penca de documentos / prá finalmente eu me identificar.” 
· A mãe revela uma ingenuidade lamentável, pois não conhece a natureza do trabalho do filho: 
 “Chega no morro com o carregamento” e “Rezo pra ele chegar cá no alto, / essa onda de assalto tá um horror!” 
· Ao lermos o final do texto percebemos que o guri “cumpriu”sua promessa de chegar lá. A mãe não é capaz de entender que o filho na verdade está morto, podendo ser classificada como analfabeta. A promessa do guri se refere a chegar ao topo, ou seja, algum tipo de fama ou riqueza, a mãe entende que ele alcançou pois o está vendo nos jornais e como supomos que ela é analfabeta não entende a natureza da informação. 
 “Chega estampado, manchete, retrato / com venda nos olhos e as iniciais.” 
 “Acho que tá lindo de papo pro ar. / Desde o começo, eu não disse, seu moço? 
 / Ele disse que chegava lá!” 
 Texto 2 
· Esse texto é uma reportagem. 
· Conta a história de Champinha, menor infrator, que cometeu vários crimes brutais, porémcomo é de menor sua ficha criminal permanece limpa. 
· A reportagem mostra trechos de conversa com a mãe de Champinha, que o apoia e espera seu retorno. 
· A mãe demonstra uma ingenuidade e pouco caso com as atrocidades cometidas pelo filho. “É terrível viver sem a presença do meu filho. Rezo toda noite para que ele seja solto o mais rápido possível.” 	 
 Os dois textos possuem uma intertextualidade temática, pois ambos os textos narram histórias de menores infratores. Além de ambos possuírem a mãe como narradora de fatos. 
11 ° Aula - 25 	/04/2022 presencial 
 Não teve aula, a professora estava viajando, não chegou a tempo. 
12 ° Aula - 02 	/05/2022 presencial 
 Exercício para a Prova da Próxima Semana. 
 Texto1 - Charge “Gente Fina” - Bruno Drummond 
 Texto 2 - “Eles só querem lavar e passar” - Gina de Azevedo Marques 
 Texto 3 - “É espantoso o número de casos de violência contra homossexuais em 
 Santarém’, diz presidente da ONG GHS” - Por Sílvia Vieira, G1 Santarém 
 Texto 1 
 O primeiro texto é uma Charge dividida em quatro partes de diálogo, onde um casal conversa sobre seu filho. Nas três primeiras partes do diálogo a mulher avisa seu marido que seu filho foi visto em uma parada gay com amigos da academia, ao longo da conversa e questionamentos o pai, vemos que ele se enfurece pois fica subentendido que seu filho poderia ser um homssexual. 
 Entretanto, na última parte do diálogo vemos uma quebra de expectativas, quando o pai pergunta a mãe, o por que seu filho estava em uma parada gay, esperando nervoso a confirmação da sexualidade do filho. Mas, para efeito de humor, a mãe revela que ele foi visto espancando um homossexual, junto com os amigos e é descrito pela mãe como: “espancando, covardemente um homossexual”, e ao ouvir tal relato o pai se acalma, trazendo o humor da tirinha, o alívio do pai. 
 Texto 2 
· Esse texto é uma reportagem 	 
· “Um grupo de homens de Pietrasanta, uma cidadezinha na província de Lucca, na região central italiana da Toscana, decidiu formar uma associação que defende o direito de ser dono-de-casa.” 
· Uma associação fundada por homens, para homens (e mulheres) que querem aprender como realizar tarefas domésticas. 
· Quebra de paradigmas, sobre papel social do homem 	 
· O que é ser um homem de verdade. 
· Luta contra os preconceitos 
 Texto 3 
· Esse texto é uma reportagem 
· “Vítimas de preconceito e de ódio por sua orientação sexual, muitos homossexuais têm sofrido violência física, inclusive com registro de morte em Santarém, oeste do Pará.” 
· Aborda sobre a questão de violências contra homossexuais 	 
 O texto 1 dialoga intertextualmente com o texto 2 tematicamente, ambos os textos trazem a questão da violência contra homossexuais, embora o texto 1 aborda o tema de maneira mais implícita por conta do humor. 
 Podemos relacionar, também, o primeiro texto com o segundo, tendo os dois porém sentido subversivo. Os dois abordam o papel do homem na sociedade, na charge um homem violento é aceito já um homem “dono de casa”, não. 
 O texto 2 e 3 possuem uma intertextualidade estilística,pois são reportagens. 
	13 	° Aula - 09 	/05/2022 presencial 
1 ° Avaliação 
14 ° Aula - 16 	/05/2022 presencial 
 Não haverá aula. 
15 ° Aula - 23/05/2022 
 Entrega de provas / Comentário sobre as notas 
( Prova anexada no arquivo do Drive) 
16 ° Aula - 30 	/05/2022 presencial 
 ● Bilac e Bandeira 
 Texto 1 - “A um poeta - (1919)” / Olavo Bilac Texto 2 - “Poética (1922)” / Manuel Bandeira 
 Análise Texto 1: 
 O primeiro texto, “A um poeta”, escrito por Olavo Bilac e publicado em 1919 , é um soneto, caracterizado pela estrutura de 14 versos metrificados organizados em 4 estrofes: dois quartetos e dois tercetos. O soneto possui um eu lírico masculino que narra o esforço empregado por um Beneditino ao compor um poema. O eu lírico descreve o processo de criação de um poema como uma experiência de reclusão, sofrimento e camuflagem de sentimentos. Podemos perceber a utilização de metalinguagem, pois, afinal, é um poema sobre como compor um poema. 
 ➔ O sentimento de reclusão e sofrimento pode ser visto nos seguintes versos: “Do claustro, no silêncio e no sossego, / Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!” 
 O sentimento expresso de reclusão e sofrimento é entendido como a tentativa de alcançar a perfeição proposta pelo movimento Parnasianista, com seus princípios estéticos e rigor nas construções textuais. 
· O camuflar de sentimentos e disfarce da dor latente expressa, é nítida nos versos: “Mas que na forma se disfarce o emprego/ Do esforço..” e também “Não se mostre na fábrica o suplício” 
 Embora o poema seja feito com grande esforço e sacrifício, esses sentimentos devem ser mascarados em detrimento da beleza da obra acabada: “De tal modo, que a imagem fique nua, / Rica, mas sóbria, como um templo grego.” 
 Nos últimos versos vemos que o esforço é recompensado pela contemplação da obra terminada. Mesmo que o processo tenha sido penoso a única aparência deve ser de beleza e simplicidade. 
· Para maior compreensão do exposto pelo eu lírico, é necessário resgatar o processo que compõe o contexto histórico deste poema. 
 O texto 1 é inspirado na escola literária do Parnasianismo. O parnasianismo 
 foi um movimento que: 
 “ surgiu na França em meados do século XIX, que tinha como objetivo a criação de "poesias perfeitas", valorizando a forma e a linguagem culta, e criticando o sentimentalismo do Romantismo. 
 Este movimento literário, predominantemente poético, era baseado na doutrina da "arte pela arte", apresentada pelo crítico literário e poeta francês Théophile Gautier. De acordo com os princípios da teoria proposta por Gautier, a arte não precisava estar rodeada por uma "áurea" de significados e sentimentos humanos, mas sim ser feita com o intuito de ser perfeita, bela e refinada. 
 Etimologicamente, a palavra "parnasianismo" surgiu a partir do grego "Parnassus", lugar onde, de acordo com a mitologia grega, viviam as musas e ninfas; além de ser 
 a casa do deus Apolo e da poesia ” ( local em que viviam os poetas) 
 “ Os principais precursores do parnasianismo no Brasil foram os poetas Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia , grupo que ficou conhecido como a Tríade Brasileira do Parnasianismo ". 
 O Parnasianismo se prolongou até 1922 	, com a chegada da Semana de Arte 
 Moderna de São Paulo.” 
 Significado de Parnasianismo (O que é, Conceito e Definição) 
 Desse modo, frente ao exposto podemos entender a concepção de construção poética do eu lírico. 
 OBS : Olavo Bilac (1865-1918) teve sua carreira inteiramente enquadrada no Parnasianismo. Usava de linguagem elaborada, com inversões da estrutura gramatical e busca da perfeição métrica. A produção literária está nas obras Panóplias, Via Láctea, Sarças de Fogo, Alma Inquieta, As Viagens e Tarde ( nesta obra está contido o poema “A um poeta”). 
 Tríade parnasiana: autores do Parnasianismo - Toda Matéria 
 Glossário: 
 Beneditino: religioso pertencente à Ordem de São Bento . 
 Lima: Coisa que serve para polir ou aperfeiçoar. Aperfeiçoamento, retoque, correção. 	 
 Suplício: Grave punição corporal ordenada por sentença. = TORTURA 
 [Figurado] 	Grande 	 sofrimento (moral ou físico). = MARTÍRIO, TORMENTO, 
 TORTURA 
 Análise Texto 2: 
 O texto 2 é um poema intitulado "Poética", escrito porManuel Bandeira e publicado no ano de 1922. O texto possui uma estrutura com versos livres e brancos, onde o eu lírico expressa seu profundo descontentamento com o “lirismo comedido”. Sua crítica é voltada às estruturas literárias passadas ( Parnasianismo), que reverenciam a métrica e a linguagem culta, como podemos ver nos versos abaixo: 
 “Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o / cunho vernáculo de um vocábulo.” 
 “Abaixo os puristas” 
 O eu lírico as compara (estruturas passadas) a um funcionário público sujeito a regras e regulamentos, sem liberdade: 
 “Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente / protocolo e manifestações de apreço ao Sr. Diretor.” 
 O eu lírico deseja a libertação do fazer artístico, da autonomia de construção, fugindo às regras, ele deseja os “barbarismos” 
 “Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais / Todas as construções sobretudo as sintaxes de excepção / Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis” 
 O eu lírico continua e crítica as funções tradicionalistas pré estabelecidas para as artes e expressa, novamente, o sentimento de exaustão e ansiando o lirismo dos loucos, bêbados e clowns de Shakespeare, demonstrando assim a liberdade incompreendida, daqueles que ousam ousar. O poema termina com um último suspiro: “Não quero mais saber do lirismo que não é libertação” . 
 Além do exposto, vemos a forte influência da estética do movimento Modernista, que buscou a libertação do tradicionalismo literário, o romper das regras de metrificação e do rebuscamento de palavras. A data de publicação do poema sugere isso, pois naquele ano (1922) ocorreu a Semana de Arte Moderna, que inaugurou a chegada do Modernismo. É perceptível na própria estrutura do poema, a manifestação de busca por mudanças, na forma de protesto, com os versos apresentando uma estruturação livre, sem pontuação. 
 Intertextualidade: 
 Podemos encontrar uma intertextualidade estilística entre os dois textos, por se tratarem, ambos, de poemas. Há também uma intertextualidade implícita com valor de subversão, onde ambos os textos exemplificam a criação de um poema, porém o segundo texto contraria o primeiro, em relação a forma correta de se compor a poesia. O primeiro texto faz uma referência clara a estética Parnasiana de criação de poemas, já o segundo texto faz uma crítica a esse modelo. 
	 Aula 17° - 06 	/06/2022 presencial 
 Análise 
 A tirinha dialoga com o ditado popular, “Manda quem pode, obedece quem tem juízo!”. Logo no início da tirinha, Mafalda é apresentada ao leitor, como a presidente de um governo imaginário, fruto de uma brincadeira entre colegas, por seus pais que conversam na sala. No decorrer da tirinha sua mãe emite uma ordem a menina: “...pegue o pulôver que você deixou jogado!” , em resposta Mafalda alega que, por ser “presidente” não deve obedecer a ninguém. Para fins de humor sua mãe alega ser “o Banco Mundial, o Clube de Paris e o Fundo Monetário Internacional” , demonstrando assim maior autoridade. É perceptível que todas as instituições que foram citadas pela mãe de Mafalda possuem caráter econômico, deixando implícito que as relações de poder de um presidente, no caso, estão sujeitas e dependentes às pressões feitas por órgãos econômicos mundiais, dialogando assim com o ditado popular citado acima. 
	 Aula 18° - 13 	/06/2022 presencial 
 Faltei à aula… 
 Texto 1 - “A Felicidade” / Agostinho dos Santos 
 Texto 2 - “Vai passar” / Chico Buarque 
 Análise Texto 1: 
 O texto 1 denominado “A Felicidade”, é uma música composta por Agostinho dos Santos, onde é abordado a efemeridade da felicidade e a constância da tristeza. O eu lírico inicia a canção afirmando que: “Tristeza não tem fim (tristeza não tem fim) / Felicidade sim” . O sentimento pessimista em relação à felicidade, quase um fatalismo, expresso pelo eu poético, é demonstrado logo no início da música, com a afirmação acima, onde, mais adiante, ele tenta descrever esse sentimento. O eu lírico começa a procurar eventos e momentos que possam ser comparados a passageira felicidade, como a rapidez que o vento carrega uma pluma, ou ao carnaval, que só dura alguns dias, ou a uma gota de orvalho que cai. Ao descrever a felicidade como breve e a tristeza como constante eterna, o sujeito lírico não desenvolve a tristeza, ela apenas existe, tornando claro o sentimento pessimista, pois o eu lírico prefere ter em mente que cada momento de felicidade um dia vai acabar. 
 Análise Texto 2: 
 O Texto 2 , intitulado “Vai passar” é uma música escrita por Chico Buarque, onde o eu lírico, diante do cenário de festa com a passagem do carnaval, faz recordações históricas de momentos difíceis, mas afirmando “vai passar” . O eu poético é inundado de nostalgia e memória dos antepassados, ao assumir a voz do povo brasileiro frente ao regime militar, lembrando dias de escravidão e opressão sofridas, possuindo,entretanto, um olhar de esperança em relação ao futuro. 
	 Aula 19° - 20 	/06/2022 presencial 
 Na aula passada a professora recomendou que víssemos o filme “O Sorriso de Monalisa”, para comentarmos na aula de hoje. 
 Hoje foi comentado sobre a temática do filme e a professora tirou algumas dúvidas em relação à prova que será na próxima semana. 
 Informações sobre o filme: 
 | Título: Mona Lisa Smile (Original) 
 | Direção: Mike Newell 
 | Ano: 2003 
 | Gênero: Drama – Romance 
 | Duração: 117 	 min 
 | Sinopse encontrada no Filmow: 
 “Katharine Watson (Julia Roberts) é uma recém-graduada professora que consegue emprego no conceituado colégio Wellesley, para lecionar aulas de História da Arte. Incomodada com o conservadorismo da sociedade e do próprio colégio em que trabalha, Katharine decide lutar contra estas normas e acaba inspirando suas alunas a enfrentarem os desafios da vida.” 
 O ano é 1953 , e as meninas do colégio Wellesley, um dos mais tradicionais dos Estados Unidos, se preparam para mais um ano letivo. As alunas terão uma nova professora de História da Arte: Katherine Watson ( Julia Roberts) conseguiu a vaga depois de lutar muito, a ponto de atravessar o país, deixar a ensolarada Califórnia e o namorado para viver na fria costa leste. Mas, para sua surpresa, as meninas estão tremendamente preparadas e sabem praticamente todo o programa de cor. Assim, Katherine tenta uma nova abordagem: esquece os livros e introduz as meninas à arte moderna, seja em slides ou ao vivo, como no dia em que a professora lhes dá a chance de chegar perto de um autêntico Jackson Pollock. 
 Mas não é apenas no currículo da disciplina que Katherine tenta inovar. Ela sabe que muitas (se não todas) das meninas do Wellesley sonham apenas em ter uma vida ao lado de um marido e cuidar dos filhos - e só. Nada de carreira, ou estudos. Por isso, Katherine faz o possível para colocar na cabeça das alunas que elas não precisam ficar em casa pelo resto da vida: podem fazer faculdade, trabalhar, e ao mesmo tempo ter uma família. Essa nova visão de mundo cativa algumas alunas, como Joan (Julia Stiles), mas enfurece outras, como Betty (Kirsten Dunst), autora de enfurecidos artigos no jornal daescola e a primeira da turma a se casar. 
 O problema com O Sorriso de Mona Lisa é que isso já foi feito antes e melhor: chamava-se Sociedade dos Poetas Mortos . Para complicar, o longa de Mike Newell é incoerente, pois supostamente incentiva a livre decisão, mas tem sua própria agenda. Katherine diz às moças que façam o que quiserem de suas vidas, mas o filme manda a mensagem: ser conservador ou tradicional é errado; dedicar-se apenas à família e aos filhos é bobagem - das poucas mulheres casadas no filme, uma é resignada; a outra, amarga; e, para a terceira, só falta Katherine profetizar que ela sempre se arrependerá de sua escolha. 
 O Sorriso de Mona Lisa filme - trailer, sinopse e críticas - Guia da Semana 
	 Aula 20° - 27 	/06/2022 presencial 
2 ° Avaliação

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