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Ciclo cardíaco Introdução Inclui todos os eventos associados a um batimento cardíaco. ➔ Em cada ciclo cardíaco, os átrios e ventrículos se contraem e relaxam alternadamente, forçando o sangue das áreas de alta pressão às áreas de baixa pressão. Enquanto uma câmara do coração se contrai, a pressão arterial dentro dela aumenta. - Apesar das diferentes pressões exercidas em cada lado do coração, o volume ejetado pelos ventrículos é o mesmo, e existe o mesmo padrão para as duas câmaras de bombeamento. Sístole atrial Durante esse momento, os átrios estão se contraindo. Ao mesmo tempo, os ventrículos estão relaxados. 1. A despolarização do nó AS provoca a despolarização atrial, marcada pela onda P no ECG. 2. A despolarização atrial causa a sístole atrial. Conforme o átrio se contrai, ele exerce pressão sobre o sangue dentro dele, o que o força a passar a través das valvas AV abertas para os ventrículos 3. A sístole atrial contribui com os últimos 25 mL de sangue ao volume já existente em cada ventrículo (cerca de 105 mL), o fim da sístole atrial é também o fim da diástole ventricular. Assim, cada ventrículo contém cerca de 130 mL no final do seu período de relaxamento. Este volume de sangue é chamado de volume diastólico final (VDF) 4. O complexo QRS no ECG marca o início da despolarização ventricular. Sístole ventricular Marca a contração ventricular. Ao mesmo tempo em que os átrios relaxam. 5. A despolarização ventricular, promove a sístole ventricular. Conforme a sístole ventricular começa, a pressão intraventricular se eleva e “empurra” o sangue contra as valvas atrioventriculares (AV), forçando seu fechamento. Durante certo intervalo de tempo, as valvas atrioventriculares e semilunares permanecem fechadas. Este é o período de contração isovolumétrica. 6. A contração continuada dos ventrículos faz com que a pressão nos interiores das câmaras aumente acentuadamente. Quando as pressões ventriculares ultrapassam a pressão das valvas semilunares, estas se abrem. Neste momento começa a ejeção de sangue. O período durante o qual as valvas do tronco pulmonar e da aorta estão abertas, é a ejeção ventricular. A pressão nos ventrículos continua subindo. 7. O volume remanescente em cada ventrículo no final da sístole é chamado de volume sistólico final (VSF). O volume sistólico é o volume ejetado a cada batimento por cada ventrículo, e é igual ao volume diastólico final menos o volume sistólico final. 8. A onda T do ECG marca o início da repolarização ventricular Período de relaxamento Durante esse período, os átrios e ventrículos estão relaxados. 9. A repolarização ventricular, promove a diástole ventricular. Conforme os ventrículos relaxam, a pressão no interior das câmaras cai, e o sangue da aorta e do tronco pulmonar começa a refluir para as regiões de baixa pressão nos ventrículos. O fluxo retrógrado de sangue atinge as válvulas das valvas e fecha as valvas do tronco pulmonar e da aorta. Depois do fechamento das valvas do tronco pulmonar e da aorta, existe um breve intervalo em que o volume de sangue do ventrículo não se modifica porque as quatro valvas estão fechadas. Este é o período de relaxamento isovolumétrico. 10. Conforme os ventrículos continuam relaxando, a pressão cai rapidamente. Quando a pressão ventricular cai abaixo da pressão atrial, as valvas do tronco pulmonar e da aorta se abrem e começa o enchimento ventricular. O sangue que fluiu para os átrios e ali se acumulou durante a sístole ventricular, se desloca rapidamente para os ventrículos. No final do período de relaxamento, os ventrículos estão cerca de 75% cheios. ➔ A onda P aparece no ECG, sinalizando o início de outro ciclo cardíaco.
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