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Distúrbios respiratórios neonatais @alinecustodio 1. Sindrome do Desconforto Respiratório É a antiga DOENÇA PULMONAR DAS MEMBRANAS HIALINAS. DEFINIÇÃO: a SDR é definida como a atelectasia progressiva dos alvéolos pulmonares que impede o desenvolvimento de uma capacidade residual funcional efetiva. CAUSA: deficiência quantitativa e qualitativa de surfactante alveolar + imaturidade estrutural dos pulmões. Surfactante: é uma substância que diminui a tensão superficial dentro dos alvéolos, conferindo estabilidade mecânica a eles durante a inspiração, impedindo que colabem. O surfactante é armazenado e produzido pelos pneumócitos tipo II e sua produção começa a partir da 20-24ª semana, aumentando progressivamente com a IG. O seu pico de produção é por volta da 34ª semana, que é quando esse líquido atinge sua quantidade suficiente e satisfatória. Por lógica, em prematuros com > 34s, o surfactante ainda não tem qualidade nem quantidade suficiente. Sua composição é basicamente fosfolipídeos (80%), proteínas (10%) e lipídeos neutros (10%). Dentre esses, a fosfatidilcolina é a principal responsável pela redução da tensão superficial. Já as proteínas atuam na estrutura, função e metabolismo do surfact. Principais funções do surfactante: + Diminuir a tensão superficial dos alvéolos; + Diminuir a necessidade de grandes pressões para manter os alvéolos abertos, principalmente na expiração. + Manter a estabilidade alveolar, variando a tensão superficial de acordo com o tamanho dos alvéolos; + Diminuir o esforço respiratório; + Aumentar a complacência pulmonar. EPIDEMIOLOGIA: a SDR é praticamente restrita aos pré-termos. Ocorre em 0,5 a 1% dos nascidos vivos. Sua frequência e gravidade estÁ diretamente relacionada com a IG. Em RNS com 23-25sem a frequencia é de 95%, já nos com 30-31sem é de 52%. FATORES DE RISCO: a prematuridade é o mais importante (ainda não há surfactante), contudo, existem outros: + RN filho de mãe diabética: esses têm altos níveis de insulina circulando e essa substância atrasa a maturação pulmonar; + Hipóxia/acidose: causam ↓na produção de surfactante; + Cesárea: impede a ↓ na quantidade de fluido pulmonar do feto que acontece de 24-48h antes do trabalho de parto; + Segundo gemelar: a placenta começa a sangrar logo quando sai o 1º gemelar. Enquanto isso, o primeiro entra em hipóxia; + Prematuridade: pulmão pouco distensível, com restrita área de trocas gasosas e membrana alveolocapilar ↑permeável. “FATORES PROTETORES”: como um todo não são benéficos para o RN, mas auxiliam na maturação pulmonar. + Estresse crônico: causa produção de alto nível de CORTISOL, que acelera a maturação pulmonar! Acontece nas DHEG, CF, casos de insuficiência placentária, sofrimento fetal crônico e hemoglobinopatias maternas; + Ruptura prematura prolongada de membranas: há relatos de que esse quadro pode acelerar a maturidade pulmonar; FISIOPATOLOGIA: na SDR, há colapso do alvéolo na expiração, o que diminui a troca gasosa e leva a hipoxemia. Para insuflá-lo novamente é necessária muita força e, em certo momento, o alveolo não vai insuflar mais. Isso levará a atelectasia progressiva, causando hipoventilação e hipercapnia → acidose respiratória. Em decorrência da hipoxemia e acidose, há vasoconstrição e diminuição da perfusão pulmonar, o que aumenta a pressão nas artérias pulmonares, fazendo um shunt direito-esquerdo extrapulmonar pelo canal arterial e/ou forame oval, o que piora a hipoxemia e a acidose, estabelecendo um círculo vicioso. A progressão desse processo agrava a permeabilidade alveolocapilar, havendo aumento do extravasamento de líquidos e proteínas para a luz alveolar, inativando o surfactante e piorando a instabilidade alveolar. Fi SI OP AT OL OG IA D A SÍ ND RO M E DO D ES CO NF OR O RE SP IR AT ÓR IO Distúrbios respiratórios neonatais @alinecustodio CLÍNICA: taquipneia (≥60) + sinais de desconforto que surgem desde o nascimento na sala de parto. Podem ser: batimento de asa de nariz, retrações intercostais, gemido expiratório, retração da caixa torácica e cianose consequente à presença do shunt. É frequente a oligúria nas primeiras 48 horas, assim como a hipotensão, a hipotonia e a hipoatividade. A capacidade vital do choro fica↓e o trabalho respiratório ↑. Sopros podem aparecem e correspondem à persistência do canal arterial. Além disso, a PA que de início fica normal, vai se elevando. O grau de dificuldade respiratória é feito pelo boletim de Silvermann-Andersen. Notas > 4 → dificuldade respiratória Sem intervenção rápida, os alvéolos colabam progressivamente. A FR aumenta para tentar eliminar o Co2 e diminuir a PCO2. Sem auxílio, esse RN não consegue e desenvolve acidose respiratória. Além disso, ela aumenta para tentar manter os alvéolos patentes. EXAMES: + Radiografia: se altera somente após algumas horas. Classificação Radiológica da SDR → Infiltrado reticulogranular difuso com aerobroncograma (ar dentro da árvore brônquica) e volume pulmonar reduzido → padrão em vidro moído/fosco. Esse padrão está associado a mau prognóstico, quando mais jovem for o RN. Hipotransparência pulmonar difusa (padrão pontilhado) → alvéolos colabados ao lado de alvéolos não-colabados. + ECG: alterações inespefícias. Sinais de predominância ventricular direita e ondas T achatadas. Aumento da amplitude da onda R indica alta resistência vascular pulmonar. + Ecocardiografia: avalia a persistência do canal arterial e descarta doença cardíaca congênita + Exames laboratoriais: são muito inespecíficos. Hipoxemia, aumento do pco2 (acidose respiratória) → ocorre porque o CO2 não consegue sair do alvéolo. Logo essa acidose se transforma em metabólica ou mista. A função é afetava negativamente pela gravidade da SDR. Assim, a troponina cardíaca (marcador de lesão miocárdica) está aumentada → dano miocárdico pela persistência do canal arterial + Ácido lático: acima de 45 mg/dL é mau profnóstico. + Hiponatremia ou hipernatremia: aumenta se uso indevido de bicarbonato de sódio para corrigir a acidose metabólica. + Hipocalcemia: a partir do 3º dia de vida, quanto ↓for a IG. + Hiperfosfatemia: elevada nos primeiros 3 dias da doença, indicando estado catabólico e baixo fluxo renal. + Hiperpotassemia: acontece em casos de acidose persistência associados à baixa ingestão de glicose DIAGNOSTICO ANTENATAL: baseia-se na determinação do grau de maturidade pulmonar por meio da avaliação da relação entre a lecitina e a esfingomielina (L/S) no líquido amniótico. Valor > 2 indicada maturidade pulmonar. O exame pode se alterar em casos de DMG, RCF, DPP, PE, hidropsia fetal e eritroblastose fetal. DIAGNOSTICO PÓS-NATAL: baseia-se em antecedentes maternos + dados obstétricos + exame do líquido amniótico + quadro clínico + exames laboratoriais. Os critérios para diagnóstico são: + Evidência de imaturidade pulmonar; + Desconforto respiratório de início precoce (até 3h de vida); + Evidência de complacência pulmonar reduzida, capacidade residual funcional diminuída e esforço respiratório ↑; + Necessidade e 02 inalatório e/ou CPAP por > 24h + Rx de tórax anormal com densidades reticulogranulares parenquimatosas difusas e broncogramas aéreos e subinsuflação durante bom esforço respiratório com 6-24h + Ausência de outras causas que justifiquem a IR CUIDADOS GERAIS: + Evitar ao máximo a hipotermia, secando o RN e envolvendo- o em toalhas previamente aquecidas; + Suporte nutricional: jejum VO e adm de soro glicosado EV com velocidade de infusão de glicose de 4-6mg/kg/min + Oferta hídrica: 60-80mL/kg/dia de soro glicosado a 10% EV + Oferta eletrolítica: Na 2mEq/kg/dia, K 1mEq/kg/dia, Ca 100- 200mg/kg/dia + Monitorizar FC, PA e circulação periférica Se hipotensão: soro fisiológico 0,9%, 10 mL/kg em 10-30min EV TRATAMENTOESPECÍFICO: suporte respiratório + Oxigenioterapia: consiste em aumentar a quantidade de oxigênio que está chegando no alvéolo por meio de um capacete (hood) em concentração de 30 a 40%. É importante saber que a oxigenioterapia não impede que o alvéolo colabe, pois não fornece uma pressão residual no alvéolo. Uma vez em oxigenioterapia, os gases sanguíneos devem ser monitorizados por punções intermitentes, cateter umbilical ou monitorização não invasiva. + CPAP nasal (pressão positiva continua de via aérea): Garante a estabilização alveolar, modificando a história natural da doença. Isso porque o CPAP oferece uma resistência/pressão para que o alvéolo não colabe, aumenta a capacidade residual Distúrbios respiratórios neonatais @alinecustodio funciona, melhora a complacência pulmonar, diminui a resistência das VA e preserva a função do surfactante alveolar. É essencial que o RN vá para o CPAP desde a sala de parto. A pressão positiva pode ser de 5-6cmH20 + Ventilação mecânica: é adotada se CPAP não suficiente. A ventilação pulmonar mecânica melhora a relação ventilação- perfusão e o efeito shunt intrapulmonar, diminuindo, assim, o trabalho respiratório. É indicada para pacientes apresentando: o Crises de apneia recorrentes; o Falha do CPAP inicial; o Acidose persistente com pH < 7,20; o PaCO2 > 55mmHg; o PaO2 < 50mmHg o SatO2 < 90% com FiO2 > 0,50 o Persistencia do desconforto resp. (BSA>7) + Surfactante: introdução de surfactante no pulmão. Pode ser realizado por intubação traqueal. A terapêutica com surfactante melhora rapidamente a oxigenação e mais lentamente a complacência pulmonar. Deve-se preferir os surfactantes naturais aos sintéticos. A aplicação profilática (em RN com alto risco de desenvolver SDR) é feita 10-30min pós-nascimento. Já a aplicação de resgate acontece quando o quadro de SDR já se estabeleceu. + Antibiótico: por via das dúvidas. Caso haja suspeita do RN estar com pneumonia, já que ela apresenta o mesmo padrão radiográfico que a SDR. PREVENÇÃO: consiste em prevenir a prematuridade. Se não for possível, é possível lançar do corticoide antenatal. Esse hormônio passa pela placenta e ajuda na maturidade pulmonar 2. Síndrome de aspiração meconial DEFINIÇÃO: a SAM é uma doença respiratória resultante da aspiração de líquido amniótico com mecônio ao nascimento. EPIDEMIOLOGIA: 10-15% das gestações evoluem com eliminação meconial antes do parto; constituir importante causa de morte perinatal. É raro em RN com IG < 37 semanas. FATORES DE RISCO: o mais comum é um bebê pós-termo. A placenta no pós-datismo para de se desenvolver e o feto começa a sofrer de hipóxia e consequente asfixia. Outros FR são a DHEG, obesidade, tabagismo, cardiopatias, DM, DPP, placenta prévia, etc FISIOPATOLOGIA: o mecônio raramente é encontrado no líquido amniótico antes da 34ª semana. Já deu para entender que na SAM o feto elimina e aspira mecônio, mas como isso acontece se, fisiologicamente, é para o esfíncter anal do feto estar contraído? O que relaxa o esfíncter anal é a asfixia, causando a eliminação do mecônio intrautero. A asfixia leva também ao aumento dos movimentos respiratórios, o que faz que esse mecônio seja aspirado e se aloje na traqueia. Além da hipóxia, no pós-datismo há aumento da motilina, hormônio responsável pela peristalse e defecação Quando o nascimento acontece, o RN aumenta os movimentos respiratórios e esse mecônio, que antes estava na traqueia, vai para as vias aéreas inferiores. A presença do mecônio nas vias aéreas causa um bloqueio mecânico expiratório → o ar até entra nos alvéolos, mas não consegue sair por causa da substância meconial (funcionando como uma válvula). Assim, o ar fica lá dentro aprisionado. Consequentemente, há hiperinsuflação e hiperdistensão das vias aéreas e do tórax, podendo evoluir para um pneumotórax ou ruptura dos alveolos. Ademais, há inativação do sistema surfactante pelo meconio. Isso porque ácidos graxos livres no líquido meconial deslocam o surfactante da surpeficie alveolar, inativando-o. Além disso, o mecônio é composto de líquido amniótico, enzimas digestivas, vérnix caseoso descamação epitelial, o que favorece o desenvolvimento de uma pneumonite química. Ademais, predispõe a infecção secundária. O material meconial tem atividade inflamatória intensa, com ativação de macrófagos, migração de leucócitos encontrados nos alvéolos, vias aéreas e parênquima pulmonar e, consequente liberação de mediadores químicos que afetam os tecidos. Esses fatores lesam diretamente o parênquima pulmonar, provocam extravasamento de proteínas para os alvéolos, aumento de neutrófilos, macrófagos e hemácias e levam ao edema alveolar. CLÍNICA: há desconforto respiratório leve ou grave, aumento do diâmetro anteroposterior do tórax, batimento de asa de nariz e gemido. Além de sinais de impregnação meconial como o coto amarronzado e mecônio embaixo das unhas. DIAGNOSTICO: baseia-se em história de líquido amniótico meconial + presença de desconforto respiratório com radiografia compatível com SAM + ausência de outras causas que expliquem o desconforto respiratório. EXAMES: + Radiografia de tórax: Infiltrado alveolar grosseiro (áreas de hipotransparencia de distribuição anárquica), retificação dos arcos costais, aumento do espaço intercostal, pneumotórax e volume pulmonar aumentado. + Ecocardiograma: Identifica a presença de HPP e o grau de shunt direito-esquerdo. + Laboratoriais: Acidose respiratória e, posteriormente mista; plaquetopneia, leucocitose com neutrofilia e desvio à esquerda. Distúrbios respiratórios neonatais @alinecustodio PREVENÇÃO: aspiração orofaríngea do RN; laringoscopia direta (para visualizar as cordas vocais e aspirar o mecônio); indução precoce na 41ª semana para evitar a eliminação do mecônio de preferência em via vaginal. TRATAMENTO ESPECÍFICO: suporte ventilatório, aspiração traqueal, intubação se necessário, antibiótico se suspeita de pneumonia e surfactante adicional (mecônio causa um processo inflamatório que inativa o surfactante). É importante acompanhar de perto esses pacientes, uma vez que podem nascer assintomáticos e posteriormente desenvolver desconforto respiratório leve a moderado. COMPLICAÇÕES: pneumotórax e pneumomediastino PROGNÓSTICO: a SAM está associada a mau prognóstico perinatal e a mortalidade pode variar de 10 a 60%, sendo o principal fator relacionado ao mau prognostico a presença de hipertensão pulmonar. 3. Taquipneia transitória do RN DEFINIÇÃO: a TTRN é um distúrbio respiratório de evolução benigna, também conhecido por ”pulmão úmido”, que acontece principalmente RN a termo ou pré-termo tardio, devido ao retardo da absorção de líquido pulmonar. EPIDEMIOLOGIA: ocorre em 1 a 2% de todos os RN FATORES DE RISCO: ausência do trabalho de parto, cesárea fora do trabalho de parto, história de infertilidade e FIV, DMG, asma na mãe, uso de ocitocina, sedação materna excessiva, uso de fórceps ou vacuoextrator, parto pélvico, macrossomia, sexo FISIOPATOLOGIA: acontece devido ao retardo na reabsorção do líquido pulmonar, fazendo com que o RN nasça “afogado”, com muito líquido dentro da árvore respiratória. No nascimento, o epitélio pulmonar deve sair de um modelo secretor de cloro para se um epitélio de absorção de sódio e consequente absorção de fluido intra-alveolar. Com o trabalho de parto, há liberação de catecolaminas que provem a síntese de surfactante a ativação de canais de Na, que levam à absorção de líquido nos alvéolos. A seguir, o fluido é transportado para o interstício pela ação de um canal de Na epitelial. A partir daí, o líquido alveolar é drenado para os sistemas linfáticos e vascular. O acúmulo de líquido nos vasos linfáticos peribronquiolares determina compressão e colapso dos bronquíolos, com hiperinsuflaçãoe áreas de retenção de ar, culminando com a diminuição da complacência pulmonar e levando à taquipneia para compensar o aumento do trabalho respiratório CLÍNICA: há taquipneia nas primeiras horas de vida (60-120 irpm), batimento de asa de nariz, gemência, retrações intercostais e cianose. A ausculta pulmonar não tem estertores nem roncos. O processo é autolimitado, podendo os sintomas persistirem de 24 a 72 horas, raramente necessitando de oxigenioterapia. DIAGNOSTICO: normalmente o hemograma completo é normal, afastando apenas processo infeccioso. A gasometria mostra acidose e hipoxemia que melhora em 24h. A hemocultura descarta sespse. + Radiografia: congestão hilar, aumento da trama vascular, líquido cisural, derrame, cardiomegalia, hiperinsuflação, estrias peri-hilares devido ao acúmulo de líquido nos espaços peribrônquicos e linfáticos (aspecto em raios de sol). TRATAMENTO: não requer tratamento específico, já que a TTRN é autolimitada. + Ambiente isotérmico neutro: 36,5ºC na incubadora; + Oxigenioterapia: conforme necessidade para manter a SatO2 > 90% + Hidratação: se necessário, solução glicosada EV + Alimentação: iniciar após melhora da taquipneia e quando BSA < 4; aleitamento materno reforçado; + Monitorização: FC e FR + PROSCRITO: diuréticos. PROGNÓSTICO: a TTRN tem excelente prognóstico por ser autolimitada e sem lesões pulmonares. 4. Pneumonia / Sespse Neonatal + Sepse precoce (<48-72h): Acontece de forma ascendente ou intraparto. As bactérias que contaminam a criança são do trato genital feminino → estreptococo do grupo B (s.agalactiae) ou gram-negativos entéricos (escheria coli). FR: BR > 18h, corioamnionite, colonização materna por germes patogenicos (GBS) e prematuridade + Sepse tardia (após 72h): Nosocomial ou comunitária. As bactérias mais comuns são → estafilococos aureus e estafilococos de coagulase negativa; bactérias gram negativas. Pode ser de etiologia fúngica também. CLÍNICA: pode haver período assintomático se a criança não foi contaminada antes do nascimento. O 1º sintoma a surgir é o desconforto respiratório (“a criança aspira a doença”). Depois, surgem as manifestações inespecíficas da doença sistêmica →distermia; alteração do estado de alerta, alterações cardiocirculatórias e alterações gastrointestinais. AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR + Radiografia: aspecto idêntico a SDR. + Hemograma: não confirma a infecção, mas reforça ou diminui minha suspeita. Neutropenia (muito específica), relação I/T ≥ 2 (desvio para esq.) + Hemocultura: coletada antes de iniciar o tratamento. Realizar cultura do LCR sempre na sepse tardia e se questionada sepse precoce. TRATAMENTO DA SEPSE PRECOCE: ampicilina + aminoglicosideo (gentamicina e ampicilina) TRATAMENTO DA SEPSE TARDIA: varia de acordo com a determinação da CCIH da UTI em que se está. Sempre será um esquema que cobre estafilococo e gram negativo.