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Pontifícia Universidade Católica
Avaliação de Fenômenos e Processos Psicológicos
Profª: Gracielly Terziotti de Oliveira / Karen Mayumi Nakaya / Maria Clara Jaeger Godoy 
Aluna: Isadora Moraes
SOMATIVA 3
LAUDO PSICOLÓGICO (FICTÍCIO)
1. IDENTIFICAÇÃO
Nome: Rubens
Idade: 22 anos
Sexo: Masculino
RG: xxxxxx
Escolaridade: Ensino médio
Profissão: Estudante
Solicitante: Rubens
Autor: xxxxx CRP: xxxxxx
Finalidade: Investigação psicológica por solicitação do próprio paciente decorrente de queixas trazidas pelo mesmo.
2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA
A solicitação foi feita por parte do próprio paciente, pois segundo ele estava apresentando dificuldades na faculdade, além de relatar que estava muito impulsivo e apresentando comportamentos agressivos. Foi decidido que uma avaliação psicológica seria importante para investigar melhor a queixa relatada.
3. PROCEDIMENTOS
A avaliação psicológica teve como base os dados coletados ao longo de uma entrevista inicial com duração de 40 minutos e mais um atendimento de 1 hora, realizados com o paciente Rubens, onde foram adquiridas informações suficientes para o desenvolvimento do caso e escolha dos testes a serem aplicados posteriormente. Foram utilizados os testes Inventário de Habilidades Sociais 2 (IHS-2), que tem como objetivo aferir o repertório de habilidades sociais usualmente requeridas em diversas situações interpessoais do cotidiano, os testes Inventário Fatorial de Personalidade (IFP-II) e o Teste Palográfico, para traçar o perfil de personalidade do paciente e identificar os possíveis comportamentos agressivos e, por último, o Teste Não-Verbal de Inteligência R-1, que como o nome já diz, tem como finalidade avaliar o construto de inteligência. A aplicação dos testes foram realizadas em mais 4 sessões, uma para cada teste. Para finalizar, uma devolutiva de 30 minutos. 
4. ANÁLISE
Na aplicação do teste Inventário de Habilidades Sociais 2 (IHS-2), o escore total do paciente apresentou um percentil de 30, podendo ser classificado com baixas habilidades sociais. Ou seja, demonstrou baixas habilidades para expressar e lidar com demandas de expressão de afeto positivo diante de familiares e outros, incluindo fazer elogios, expressar afeto e amor, conversar com desconhecidos e mesmo lidar com críticas justas e defender outros em grupo.
 	Na grande maioria dos itens, seu repertório se classificou como inferior à amostra geral da população, com exceção do escore de Abordagem afetivo-sexual, onde inclui-se iniciar e manter conversação com pessoas recém-conhecidas, apresentar-se, declarar sentimento amoroso e abordar para relação sexual.
	No teste Inventário Fatorial de Personalidade (IFP-II) não é muito diferente, também resultando em pontuações abaixo do usual, 7 pontos de um total de 13, sendo eles: necessidades afetivas, necessidade de controle e oposição, assistência, afago, deferência, exibição e mudança. Essas pontuações abaixo do usual podem indicar que o paciente tem dificuldade em receber afeto, apoio, baixo desejo e sentimento de piedade, compaixão e ternura, admirar e dar suporte a um superior e, desligar de sua rotina.
Já na necessidade afetiva, houve um excesso de pontuação, demonstrando dominância e agressão com comportamentos de superar a oposição, tendência a irritação, nervosismo e com variação de humor, dificuldade para controlar sentimentos negativos e baixa tolerância à frustração, impulsividade perante a desconforto psicológico, tomando decisões precipitadas e se abstém de tomar decisões importantes, inseguro, dependente e com baixa autoestima, com dificuldade de iniciar ou manter motivação ao longo das tarefas, busca agradar para receber atenção, autoconfiança, desejo de controlar e influenciar.
No Teste Palográfico pudemos identificar algumas incertezas em relação a personalidade do indivíduo, por demonstrar alguns resultados ambíguos. Alguns pontos resultaram em extroversão e necessidade de contato com outras pessoas, expansividade, naturalidade, confiança em si, adaptação aos gostos e costumes, convencionalismo e adaptação à rotina de trabalho. Mas por outro lado, tivemos outras pontuações como facilidade em desistir das próprias opiniões e aceitar a dos outros, falta de prudência, resposta impulsiva aos estímulos, inquietação psicomotora e excitabilidade, pessoa facilmente influenciável, introversão, timidez, sentimento de inferioridade. Alguns pontos esclareceram o que Rubens já trazia em sua queixa, como personalidade instável, instabilidade de humor, frequentes explosões, comportamento rude e agressividade canalizada para ação ou atitude agressiva com os outros. Em resumo, o indivíduo pode ser considerado com uma personalidade instável e impulsivo.
Por último, sobre o Teste Não-Verbal de Inteligência R-1, o paciente apresentou 33 como escore bruto e um percentil de 80, com base no sexo (masculino), idade (22) e escolaridade (ensino médio) do indivíduo, pois, segundo GottsFritz e Alves (2009), é de grande importância que se considere os anos de escolaridade ao interpretar o resultado de um teste de inteligência.
Tendo como base a pontuação máxima do teste sendo de 40 pontos, pode-se considerar que Rubens encontra-se acima da média para sua categoria, não demonstrando nenhum déficit em relação ao construto de inteligência.
5. CONCLUSÃO
	Os dados analisados não evidenciaram grandes indícios de nenhum déficit mental ou cognitivo que justifique os comportamentos analisados até então. Necessário encaminhamento para acompanhamento psicoterápico, a fim de tratar comportamentos sociais e de humor, como agressividade e instabilidade emocional, bem como demais contextos necessários.
	O documento escrito deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do fenômeno psicológico. Este não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, possui caráter sigiloso, trata-se de documento extrajudicial e o autor não se responsabiliza pelo uso dado ao laudo por parte do solicitante, após a entrevista de devolutiva.
_________________________________
xxxxxx – CRP xxxxxx
xxxxxx/xx
Data: / /
REFERÊNCIAS
SILVA, M. A. e ALVES, I. C. B. Estudo normativo do R-1: Teste não verbal de inteligência para uma região da Bahia-Brasil. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, Londrina, v. 9, n. 3supl, p. 38-53, dez. 2018.
GOTTSFRITZ, M. O. e ALVES, I. C. B. Normas do Teste de Inteligência Não Verbal R-1 para Adultos Não Alfabetizados. Interação em Psicologia, 13(1), p. 59-68, 2009.
OLIVEIRA, Juliana Santos de. A importância da elaboração de um laudo psicológico escrito coerentemente. Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 15 Vol. 01 julho/2018. Disponível em: juliana-santos-de-oliveira-psflo02-1157167.pdf (ipog.edu.br).
BRASIL. Conselho Federal de Psicologia. Orientações sobre elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional. Resolução nº 6, de 29 de março de 2019. Disponível em: Resolução do Exercício Profissional 6 2019 do Conselho Federal de Psicologia BR (atosoficiais.com.br).

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