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Resumão de Fisioterapia na Saúde da Mulher e do Homem

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TRATO URINÁRIO SUPERIOR: Formado pelos rins que produzem a urina e ureteres que tem como função de 
transportar a urina dos rins para a bexiga. 
TRATO URINÁRIO INFERIOR: É formada pela bexiga onde é armazenada a urina e a uretra por onde a urina é 
eliminada. 
As fibras musculares do MAP são predominantemente de fibras de sustentação. 
Os MAP conseguem exercer suas funções por meio da contração e relaxamento coordenados desses músculos. 
O fechamento do esfíncter uretral externo e a inibição da contração da bexiga causadas pela contração dos MAP 
promovem continência urinária. 
Os MAP são perfurados pela uretra, vagina e reto e desempenham um papel fundamental no seu funcionamento. 
A inervação dos MAP é realizada pelo nervo pudendo formado por nervos oriundos das raízes nervosas S2-S4. 
É um nervo misto que realiza funções somáticas e sensitivas. 
O períneo é uma região situada entre a sínfise púbica e o cóccix.
Durante a vida o organismo feminino e o masculino 
passam por 6 fases biológicas onde os tecidos e órgão 
passam por mudanças. 
1. Fase: Pré Natal 
As gônadas femininas e masculinas já estão formadas 
na 8º semana de gestação. Na 5º semana, há a futura 
bexiga. (mesoderme) 
Os ovários (gônadas femininas) têm cerca de 2 
milhões de folículos imaturos. (oócitos) 
Os testículos (gônadas masculinas) estão localizados 
dentro da pelve, e na 30º semana já estão na bolsa 
escrotal. 
2º Fase: Infância (1º dia a 12 anos de idade pela oms 
– organização mundial da saúde) 
Ao nascimento a menina possuí 700/400 mil oócitos. 
Os demais foram sofrendo degeneração dentro dos 
próprios ovários. 
Ao nascimento os testículos já estão localizados 
externamente a pelve na bolsa escrotal. 
Na segunda metade da infância, o hipotálamo passa a 
produzir hormônio gonadotrópico que estimulará as 
gônadas. 
Começam a surgir as características sexuais 
secundárias: 
Meninas 
Telarca: Desenvolvimento das mamas. 
Pubarca: Crescimento dos pelos pubianos. 
Menarca: Data da 1º menstruação. A menstruação 
sofre influências para a sua antecipação, através da 
dieta rica em gorduras, clima mais quente e os meios 
externos como a erotização de roupas, músicas, 
danças, imagens e diálogos. 
Meninos 
Pubarca: Além do crescimento lento dos pelos, em 
outras partes do corpo como tórax e membros 
inferiores. 
Desenvolvimento da cartilagem cricóde: Pomo de 
adão; Gogo. 
Alteração da voz para o timbre mais grave. 
Desenvolvimento morfofuncional na puberdade 
Puberdade é o período de transição entre a infância e 
a vida adulta, durante qual é adquirida a maturidade 
reprodutiva. Caracteriza-se por transformação física e 
psíquicas complexas e depende da integridade do eixo 
hipotámo-hipófise-ovários. 
Vários fatores influenciam a puberdade, dentre eles a 
idade de menarca materna ou entre irmãs, condição 
de nutrição e saúde. 
Alguns autores estabelecem a relação com a alta 
exposição solar. 
O inicio da puberdade é marcado pelo aumento 
gradual dos picos de LH e FSH, inicialmente durante a 
noite e depois durante o dia. 
LH: Hormônio Luteinizante. 
FSH: Hormônio Folículo Estimulante. 
Puberdade Normal 
Limite de normalidade para o início puberal em 8 anos 
para as meninas e em 9 anos para os meninos. 
É o período de transição entre a infância e a fase 
adulta: 
Maturação gonodal. 
Aparecimento dos caracteres sexuais secundários. 
Aquisição das funções reprodutivas. 
Modificações físicas e psicológicas. 
Puberdade Precoce 
Aparecimento de características sexuais secundárias 
antes dos 8 anos de idade cronológica na menina ou 
antes dos 9 anos nos meninos. 
3º Fase: Adolescência 
Nesta fase os sinais da maturação sexual, que se inicia 
no final da infância, e não se intensificando até chegar 
ao perfil biológico feminino e masculino. 
Em algumas meninas a menarca ocorre nesta fase. 
Algumas doenças podem perturbas os adolescentes 
como dismenorreia (cólica menstrual) nas meninas e 
DST em ambos os sexos. A gravidez na adolescência 
também pode acontecer. 
4º Fase: Adulta 
Na mulher essa fase também recebe o nome de 
menacme. 
Para mulheres e homens é a fase considerada da 
plena maturidade. 
A medicina considera que este é o melhor período 
para a mulher engravidar. 
5º Fase: Climatério/DAEM 
É a fase de transição do período reprodutivo para o 
não reprodutivo. Pela OMS pode durar de 45 a 65 
anos. É uma fase marcada pelo hipoestrogenismo. 
Hipoestrogenismo: É uma condição cujos níveis de 
estrogênio no organismo estão abaixo do normal, 
podendo causar sintomas como ondas de calor, 
menstruação irregular ou fadiga. 
No homem algo semelhante ocorre: o DAEM – 
Distúrbio Antrogênico do Envelhecimento Masculino, 
com alguns sintomas semelhantes. 
6º Fase: Senilidade 
As modificações que se iniciaram na 5º fase têm um 
potencial para se cornificarem. 
Em 1958, a média de idade das mulheres era de 50/52 
anos. 
Em 2000, a média de idade das mulheres foi para 
70/74 anos. 
Em 2040, a previsão é que as mulheres vivam até os 
100 anos. 
Existem estudos que mostram que uma mulher 
demora cerca de 10 anos para relatar para o seu 
médico uma dor ou incômodo sexual. 
A atuação da fisioterapia nesta área surgiu de uma 
demanda social. 
PNAISM (política nacional de atenção integral a 
saúde da mulher) 
Tem como objetivo promover a melhoria das 
condições de vida e saúde das mulheres por meio de 
garantia de direitos e ampliação do acesso aos meios 
e serviços de promoção, prevenção, assistência e 
recuperação da saúde. 
Padrões Anormais de Menstruação e Síndrome Pré 
Menstrual: 
Fatores anormais de menstruação 
Polimenorréia 
Menstruação em grande quantidade com intervalo 
menor de 25 dias. 
Oligomenorreia 
Menos de nove ciclos menstruais por ano. 
Amenorreia 
Primária e secundária. 
Hipomenorreia 
Fluxo escasso. 
Menorreia ou hipermenorreia 
Sangramento superior a 80ml ou 7 dias com intervalos 
irregulares. 
Metrorragia 
Sangramento prolongado com intervalos regulares. 
Sangramento Intermenstrual 
Sangramentos que ocorrem durante o ciclo. 
Fatores normais de menstruação 
Perda de 40ml. 
Duração de 2 a 7 dias. 
Fluxo de 21 a 35 dias. 
A partir de 2 anos da 1º menstruação a menina pode 
ser avaliada nos fatores hormonais de menstruação 
normais. Antes disso, é normal que ela esteja dentro 
dos padrões anormais, até se regularizar. 
Síndrome pré menstrual 
Tensão pré menstrual (TPM): Cansaço, confusão e 
irritabilidade, fadiga, dor na mama, sensação de dor 
de barriga, inchaço, aparecimento de acne que 
magicamente alivia assim que desce a menstruação. 
Coisas que a fisioterapia pode fazer para aliviar esses 
sintomas: 
Drenagem Linfática. 
Crioterapia. 
Pilates. 
Eletroterapia. 
Acupuntura. 
Prática regular de exercícios. 
Boa Alimentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção à saúde da gestante – antes, durante e 
depois. 
Fazer uma boa anamnese da paciente para entender 
quais são as suas necessidades de maneira + precisa; 
entendendo suas condições socioeconômicas e 
sociais. 
Desde que essa mulher pensou em engravidar, até a 
gravidez... 
Buscar fatores que possam surgir como complicadores 
da gestação, parto e pós-parto. 
A dor é avaliada pela escala visual de dor analógica 
(eva). 
Pontos a serem avaliados na anamnese da gestante: 
Exame estático em ortostatismo (vista anterior, lateral 
e posterior). 
Exame estático sentada: Avaliar mamas, simetria, 
condições do mamilo, sensibilidade. 
Exame de decúbito dorsal. 
Diástase do músculo reto abdominal. 
Contração visível dos MAP (músculos do assoalho 
pélvico. 
Relaxamento visível dos MAP. 
Capacidade de sustentar a contração dos MAP. 
Uso excessivo dos músculos acessórios. (abdominais, 
glúteos e adutores) 
Exame dinâmico: flexão, extensão e rotação de 
tronco. 
Avaliação neurológica. 
Avaliação muscular. 
Avaliação funcional. 
ALEITAMENTO MATERNO:Dessensibilizar antes do parto. 
Alimentação materna. 
Orientar corretamente a pega da mama. 
A amamentação é o ideal (fundamental), mas nem 
toda mãe consegue amamentar. E está tudo bem, 
procurar outras formas de amamentação com uma 
equipe multidisciplinar. 
Períodos Gestacionais: 
1º mês – 1 a 4 semanas. 
2º mês – 5 a 8 semanas. 
3º mês – 9 a 12 semanas. 
4º mês – 13 a 16 semanas. 
5º mês – 17 a 21 semanas. 
6º mês – 22 a 26 semanas. 
7º mês – 27 a 30 semanas. 
8º mês – 31 a 35 semanas. 
9º mês – 36 a 40 semanas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Período Embrionário: da fecundação até o final da 
12ª semana. 
Período Fetal: da 13ª à 40ª semana. 
Nascimento Prematuro (pré termo): abaixo de 37 
semanas. 
Nascimento a termo: da 37 a 42 semanas. 
Nascimento pós termo: após 42 semanas e 1 dia. 
Semanas gestacionais são divididas em trimestre: 
Primeiro trimestre: 1ª até a 13ª semana. 
Segundo trimestre: 14ª até a 27ª semanas. 
Terceiro trimestre: 28ª até a 42ª semanas. 
Alterações osteoarticulares: 
Maior mobilidade principalmente sacro-ilíaca. 
Alteração na postura. 
Transferência de cálcio da mãe para o bebê. 
Alterações Musculo Esqueléticas: 
Músculos mais frouxos. 
Alterações Cardiovasculares: 
Volume cardíaco e Volume sistólico aumenta. 
Sangue diminui a viscosidade. 
Débito Cardíaco aumenta no inicio do parto. 
Aberturas das ultimas costelas. 
Elevação e ampliação lateral do diafragma. 
Volume corrente, volume minuto e frequência 
respiratória aumentam progressivamente. 
Cuidados: 
Equilíbrio. 
Diástase. 
Hipertermia. 
Lesões articulares. 
55 a 85 da FCmax. 
40 a 75 do VO. 
Escala Borg não ultrapassar “um pouco cansada”. 
Exercícios deitada após o primeiro trimestre 
(compressão da veia cava inferior). 
Aquecimento e Desaquecimento. 
Nutrição adequada. 
Atividades Físicas Contra Indicadas: 
Competições. 
Intensidades. 
Esportes de contato ou que oferecem risco de trauma 
abdominal. 
Movimentos abruptos. 
Hiperflexão e hiperextensão. 
Posição supino após o 3º semestre. 
Mergulho. 
Atividades em altitudes elevadas. 
Exercícios que sobrecarreguem a coluna lombar. 
Benefícios da Prática de Atividade Física: 
Redução e prevenção de desconfortos 
musculoesqueléticos. 
Aumento no limiar de dor. 
Melhora na circulação sanguínea. 
Redução de edema. 
Fortalecimento muscular. 
Fortalece períneo prevenindo disfunção urinaria. 
Melhor recuperação pós parto. 
Aumento do peso do recém-nascido. 
Menor necessidade de cesárea. 
Controle do peso da mãe. 
No primeiro trimestre devido a fase embrionária a 
mulher deve evitar fazer atividade física, e no ultimo 
trimestre devido ao peso da barriga e a fase final, a 
mulher também deve evitar atividade física intensa. 
Atividades Físicas Indicadas: 
Intensidade leve a moderada. 
Exercícios Respiratórios. 
Natação e outros esportes aquáticos. 
Bicicleta (de preferência ergométrica). 
Exercícios de fortalecimento muscular. 
Exercícios para o assoalho pélvico. 
Caminhadas. 
Pilates. 
A hidroterapia é uma super recomendação para 
gravidas, mas com a temperatura mais baixas. (não 
pode ter calor excessivo). 
Parar exercícios se ocorrer: 
Sangramento ou perda de líquido vaginal. 
Dor no abdome. 
Tonturas e náuseas. 
Contrações uterinas. 
Dor na área púbica. 
Temperatura oral acima de 38ºC. 
Angina. 
Falta de ar. 
Contra Indicações Absolutas: 
Doença cardíaca significativa. 
Placenta prévia. 
Doença pulmonar restritiva. 
Cervix incompetente. 
Sangramento uterino persistente no 2º ou 3º 
trimestre. 
Pré-eclampsia. 
As mulheres nulíparas (que nunca tiveram filhos) 
geralmente apresentam mais dor no início do 
primeiro estágio do trabalho de parto, enquanto as 
multíparas (mulher que já teve filhos) podem 
experimentar dor mais intensa no final do primeiro 
estágio e início do segundo, como resultado da 
descida fetal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existe um eixo neuroendócrino, entre o sistema 
hormonal (endócrino) e o nosso sistema nervoso: 
hipotálamo, hipófise anterior, ovários e útero. 
O hipotálamo produz um hormônio gonadotrófico que 
estimula e hipófise anterior. 
Na mulher os ovários, no homem, os testículos. Na 
segunda fase da infância, recebe estimulo do 
hipotálamo na hipófise para o amadurecimento do 
ovário e dos testículos. 
Hipófise anterior também recebe o nome de 
ADENOHIPÓFISE em alguns livros. É a mesma coisa. 
Hipófise anterior produz FSH e LH que irão estimular 
os ovários a secretar estrógeno e progesterona. Em 
média, 20 folículos imaturos são produzidos por mês 
no ovário feminino, esse é o dia da ovulação, onde a 
moça reduz a produção do hormônio FSH e começa a 
produzir o LH. 
FSH – Hormônio folículo estimulante. 
LH – Hormônio luteinizante. 
GnRH – Hormônio gonadotrófico. 
O sistema límbico, juntamente com o hipotálamo, 
promove a interação do sistema nervoso com o 
sistema endócrino. O sistema límbico faz uma ponte 
entre o sistema da emoção com o sistema hormonal. 
A partir do dia da ovulação os ovários começam a 
produzir progesterona, comando pelo hormônio LH. 
Essa estimulação é para o útero desenvolver o 
endométrio dele, e se a mulher não menstruar, ocorre 
a descamação do endométrio, sendo assim a 
menstruação. 
ENDOMÉTRIO – Camada interna do útero. 
INIBINA A – As inibinas são hormônios glicoproteicos 
que circulam como dímeros e são produzidas, 
principalmente, pelo tecido gonadal. A inibina A 
parece ter pouca utilidade clinica comparada aos 
demais exames habitualmente utilizados. No sexo 
feminino, a secreção da inibina A reflete a atividade 
folicular. 
INIBINA B – Pode esclarecer a causa da insuficiência 
ovariana. Assim, diante de suspeita de falência 
ovariana, valores normais ou elevados de inibinas 
sugerem o diagnóstico de Ooforite autoimune, 
enquanto valores básicos indicam insuficiência 
idiopática. hormônios para inibir a quantidade de 
hormônios que não precisa mais porque a moça não 
engravidou. 
Hormônios e Aspectos Emocionais 
Estrogênio: 
Ativa o sistema nervoso. 
Atua como antidepressivos. 
Aumenta as atividades sensório motoras (olfato, 
audição e visão). 
Melhora a coordenação motora e a memória. 
(1º dia do ciclo, até o dia em que a mulher ovula). 
Progesterona: 
Inibe o Sistema Nervoso. 
É considerada depressiva. 
Mulher chora o tempo todo. 
Momento de introspecção da mulher para gerar um 
bebê dentro de si. (fase em que a mulher está 
ovulando.) 
É mais comum que os homens tenham mais facilidade 
para emagrecer do que as mulheres, porque as 
mulheres tem muita variação hormonal. 
Hormônio Masculino (testosterona) e suas 
características: 
Aumenta o vigor físico. 
Aumenta as massas muscular e óssea. 
Proporciona a agressividade fisiológica. 
Aumenta a libido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O climatério é definido pela OMS como fase de 
transição entre o período reprodutivo e o não 
reprodutivo da vida da mulher. 
É marcado pelo hipoestrogenismo que traduz a 
falência ovariana. A menopausa ocorre no climatério, 
que é a data da última menstruação após 12 meses. 
O climatério se caracteriza pela redução progressiva 
da produção de hormônios ovarianos, 
particularmente do estrogênio e da progesterona, 
resultando em modificações substanciais que podem 
resultar em alterações físicas e psíquicas 
contundentes para a qualidade de vida da mulher. 
Hipotálamo-Hipófise-Ovário: 
Repercussões sobre o desenvolvimento do 
endométrio e função dos ovários. 
Sintomas e Sinais no Climatério: 
Fogachos e Sudorese. 
Distúrbios do sono. 
Palpitações, tonturas, fadiga e cefaleia. 
Transtornos do humor: Irritabilidade, ansiedade, 
labilidade, melancolia e depressão. 
Transtornos da libido e da sexualidade. 
Aumento de IU e prolapsos genitais. 
Alterações menstruais, secura vaginal, pH vaginal fica 
menos ácido. 
Riscos Adversos para a Saúde da Mulher: 
Distúrbios urogenitais. 
Perdada massa óssea. 
Doenças cardiovasculares. 
Neoplasias. 
Alterações cognitivas e doenças e Alzheimer. 
Hipertensão arterial e diabetes. 
Osteoporose. 
Fatores de Risco para o desenvolvimento da 
Osteoporose: 
Caucasianos e asiáticos. 
Menopausa precoce (antes de 40 anos de idade) e 
idade avançada. 
Índice de massa corpórea abaixo do desejável. 
Antecedente familiar. 
Deficiência da ingestão de cálcio e/ou vitamina D. 
Medicamentos (corticosteroides) e doenças que 
induzem a perda óssea. 
Estilo de vida: tabagismo, abuso de álcool e 
sedentarismo. 
Massa Óssea: 
Locais mais comuns de fraturas osteoporóticas: região 
proximal do fêmur, vértebras lombares e região distal 
do rádio. 
Pela densitometria óssea: osso normal (até -1,0 DP; 
osteopenia até -2,5 DP e osteoporose acima de -2,5 
DP (T score/ comparação com jovem e do mesmo 
sexo). 
No núcleo dos osteoblastos parece ter receptor para o 
estrógeno. 
Exercícios físicos estimulam os osteoblastos a 
remodelarem (formar osso) pelo efeito piezoelétrico. 
15% das mulheres no climatério estão propensas a 
desenvolver osteoporose. 
30% das mulheres com 65 anos ou mais sofrem 
fraturas por osteoporose. 
20% das mulheres com fratura em bacia morrem nos 
primeiros três meses. 
20% das mulheres com fratura da bacia não 
conseguem retornar a andar. 
Custos com danos e agravos da osteoporose. 
Fatores de Risco para o Desenvolvimento de Doença 
Cardiovascular: 
FATORES BIOLÓGICOS: 
Perfil lipídico alterado (baixo HDL, alto LDL). 
Hipertensão Arterial. 
Alteração de fluxo sanguíneo. 
Alteração dos fatores de coagulação. 
Resistência aumentada a insulina. 
ESTILO DE VIDA: 
Dieta inadequada e índice de massa corpórea elevado. 
(IMC) 
Tabagismo. 
Estresse. 
O climatério NÃO é uma doença, e sim uma fase da 
vida da mulher. Entretanto, algumas mulheres 
apresentam sintomas que variam em diversidade e 
intensidade limitando a qualidade de vida. 
Requer diagnóstico. 
Ações de promoção a saúde. 
Tratamentos dos agravos. 
Prevenção de danos a saúde da mulher. 
Instrumentos de Avaliação: 
Índice de Kuppermann (sintomas do climatério). 
WHQ – Women Health Questionnaire (qualidade de 
vida em saúde da mulher). 
Objetivos do Tratamento Fisioterapêutico Para 
Mulheres e Homens: 
Promover aumento do aporte de oxigênio, glicose e 
cálcio. 
Promover alívio dos efeitos vasomotores nas 
mulheres. 
Prevenir alteração na flexibilidade. 
Melhorar a força muscular e resistência. 
Promover conscientização postural e corporal. 
Prevenir ou tratar incontinência urinária. 
TRATAMENTO: 
1. Exercícios Cardiovasculares (aeróbicos). 
2. Alongamentos. 
3. Fortalecimentos Musculares. 
4. Exercícios Respiratórios Clássicos. 
5. Exercícios de Coordenação e Equilíbrio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECURSOS: 
Hidroterapia. 
Bola Terapêutica. 
Massoterapia. 
 
 
 
 
 
 
Similar a Fase do Climatério, na mulher. O homem, a partir de 40 a 45 anos de idade, começa a ter sinais e sintomas 
compatíveis com um declínio da função hormonal masculina. 
Sinais e Sintomas: 
Cansaço. 
Fadiga. 
Dores Musculares. 
Decréscimo das massas muscular óssea. 
Insônia. 
Alterações do Humor. 
Alteração da libido. 
Disfunção Erétil. 
Existe reposição hormonal masculina, mas precisa de uma boa analise para ser prescrita ao paciente. Este hormônio 
ameniza os sinais e sintomas da DAEM. 
Contra Indicações: 
Histórico de Câncer de Próstata. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA FUNCIONAL DA PELVE E DO PERÍNEO 
PELVE: Arcabouço ósseo formado pelo sacro e cóccix, 
situados entre os dois ossos do quadril. 
Divisões da Pelve: 
Maior ou Falsa: 
É a parte da cavidade abdominopélvica e contém os 
órgãos abdominais. 
Delimitações: 
Anterior: parede abdominal e sínfise púbica. 
Posterior: corpos vertebrais L5 e S1. 
Laterais: fossas ilíacas. 
Menor ou Verdadeira: 
É a continuação estreita da pelve maior, com paredes 
irregulares, chamada de “pelve obstétrica” pois 
contém o canal de parto. Seu limite inferior (abertura 
inferior) é fechado pelo diafragma pélvico. 
Delimitações: 
Anterior: sínfise púbica e ramos isquiopúbicos. 
Posterior: face anterior do sacro e cóccix. 
Laterais: faces pélvicas dos ossos ílios e ísquios. 
Dimensões da Pelve: 
Diâmetros: 
Plano Sagital: distância ântero-posterior (entre 11,5 e 
12,5cm). 
Plano Transverso: distância horizontal (média de 13,5 
nas mulheres). 
Plano Oblíquo: distância da sacroilíaca de um lado até 
a eminência iliopúbica do outro lado. 
Ligamentos da Pelve: 
Iliolombares: estabilizam L5 ao ílio e limitam a 
inclinação lateral da coluna lombar. 
Sacroespinhosos (do sacro às espinhas isquiáticas): 
reforçam o assoalho pélvico junto com o músculo 
coccígeo. 
Sacrotuberosos (do sacro aos túberes isquiáticos): 
limitam a nutação. 
Sacroilíacos anteriores e posteriores: estabilizam a 
sacroilíaca, os posteriores limitam a contranutação. 
Classificação Morfológica da Pelve: 
Antropóide: forma oval, cerca de 20% da população, 
onde o diâmetro A-P é maior que o transverso 
Platipelóide: forma achatada, rara em ambos os 
sexos, cerca de 10% da população, onde o diâmetro A-
P é bem menor que o transverso. 
Andróide: cerca de 30% da população, comum em 
homens e mulheres, amplo diâmetro transverso. 
Ginecóide: forma ligeiramente oval, tipo mais comum, 
cerca de 43% das mulheres, onde o diâmetro 
transverso se sobrepõe ao A-P. 
Vascularização da Pelve e Órgãos: 
Artérias: sacral mediana, ilíaca interna, ovariana, 
uterina, vesical, coccígea, retal inferior e pudenda. 
Veias: em número de dois acompanham as artérias. 
Linfáticos: originam-se na parede da pelve e dos seus 
órgãos e drenam para os quatro grupos de linfonodos 
(ilíacos externos, internos, comuns e sacrais) 
Inervação da Pelve: 
Somática: nervos espinhais que se dirigem à pelve, do 
plexo lombossacro, onde o nervo pudendo é o mais 
importante. 
Autônoma: plexo hipogástrico superior é responsável 
pela inervação aferente e eferente das vísceras 
(simpática e parassimpática). 
Funções da Pelve: 
Conter as vísceras pélvicas e abdominais - permitir a 
passagem da uretra (trato urinário), vagina (trato 
genital) e do reto (trato digestório). 
Não há separação anatômica entre as cavidades 
abdominal e pélvica. 
Sistema de Fixação do Útero: 
O útero, para ser mantido em sua posição anatômica, 
assim como a bexiga e o reto, dispõe de um complexo 
sistema de fixação composto pelos: 
APARELHO DE SUSPENSÃO: formado pelos 
ligamentos redondo, uterossacro (formam um anel ao 
redor do colo do útero, vão para a bexiga e uretra), 
ligamentos largos e ligamentos cardinais. 
APARELHO DE SUSTENTAÇÃO: formado por fáscias (a 
pubocervical, que vai da uretra ao púbis, também 
chamada de lig. pubovesical que muda de nome para 
lig. pubouretral, quando está entre a bexiga e a 
vaginae a fáscia puborretal) e diafragmas pélvico e 
urogenital. 
FÁSCIA VISCERAL: deriva do tecido extraperitoneal e 
forma os ligamentos pubovesical (que liga a base da 
bexiga com o púbis), vesicouterino, retouterino e 
cardinais (esses constituem o principal suporte 
passivo para o útero, que fixam o colo do útero às 
paredes da pelve). 
O diafragma da pelve possui fáscia superior e inferior. 
ASSOALHO DA PELVE: 
PERITÔNIO PARIETAL: membrana serosa que forra a 
parede abdominal e pélvica. 
DIAFRAGMA DA PELVE: É a camada profunda. 
Formado pelos músculos isquiococcígeos (coccígeos) 
(10%) e levantador do ânus (90%). O levantador tem 
os feixes: iliococcígeo, pubococcígeo, puborretal e 
pubovaginal (mulher) ou elevador da próstata 
(homem). 
Fecham a pelve inferiormente. 
 
PERÍNEO: 
CORPO PERINEAL (TENDÃO CENTRAL DO PERÍNEO) 
Estrutura fibromuscular situada entre a vagina e o 
ânus- constitui o ponto de maior resistência do 
assoalho pélvico. 
HIATO GENITAL 
Região do diafragma pélvicopor onde passam a 
vagina, a uretra e o reto- constitui o ponto de maior 
fragilidade do diafragma. 
LIGAMENTO ANOCOCCÍGEO 
Estrutura musculotendínea que estabiliza o assoalho 
pélvico no cóccix. 
AÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO INTEGRO: 
Contração dos esfíncteres uretral e anal. 
Suporte dos órgãos abdominais e pélvicos. 
Ação na resposta sexual. 
DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO: 
Incontinência urinária de esforço. 
Incontinência de urgência. 
Incontinência e urgência anal. 
Disfunções sexuais. 
Distopias (prolapsos) entre elas: bexiga (cistocele), 
útero (prolapso uterino), reto (retocele), intestino 
(enterocele). 
 
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES LOCALIZADAS NOS 
MAPs (MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO) 
Tipo I (TÔNICAS) 
Cerca de 60 a 70%: vermelhas, de resistência. 
FUNÇÃO: sustentar o peso das vísceras. 
FORTALECIMENTO: contrações isométricas, média 
intensidade (submáxima), longo período (5 a 30 
segundos) com tempo de repouso igual ou o dobro do 
tempo de contração. 
Tipo II (FÁSICAS) cerca de 30 a 40%: brancas, de 
explosão. 
FUNÇÃO: reforço adicional no fechamento dos 
esfíncteres quando ocorrem aumentos súbitos de 
pressão intra abdominal 
FORTALECIMENTO: contrações isométricas, máxima 
intensidade, curto período (1, 2 ou 3 segundos) com 
tempo de repouso dobro ou triplo do tempo de 
contração. 
MÚSCULOS PARASITAS DOS MAPS: 
Glúteo máximo. 
Adutores do quadril. 
Abdominais. 
Devem ser fortalecidos isoladamente. Jamais 
simultaneamente aos MAPs. Os abdominais devem 
ser fortalecidos sem provocar Valsalvas. 
 
 
Micção: SNC e SNP - autônomo (simpático) e somático (parassimpático) 
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO: Enchimento vesical. 
Nervo hipogástrico. 
Origina-se na medula T10 - L2. 
Atua nos receptores Alfa e Beta. 
Uretra: Contração do Músculo. 
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO: Esvaziamento vesical. 
Nervo pélvico. 
Origina-se na medula sacral S2 - S4. 
Parede vesical. 
Uretra: Relaxamento. 
 
 
 
 
É a perda de urina demonstrável objetivamente e 
causadora de um problema social e/ou higiênico. – 
Sociedade Brasileira de Continência Urinária. 
 
 
 
 
 
 
 
ICS (Sociedade Internacional de Continência) 
Comitê internacional que rege as regras, protocolos, 
parâmetros no mundo da urologia, baseado em 
evidências científicas. 
A INCONTINÊNCIA URINÁRIA ACOMETE MAIS O SEXO 
FEMININO DO QUE O SEXO MASCULINO. 
Razões anatômicas: Uretra feminina relativamente 
curto (3 a 4cm), vascularização da uretra, trofismo de 
toda a região geniturinária. 
 
11,3 a 62,7 de pessoas jovens tem incontinência 
urinária. 
Até 50 das mulheres na fase do climatério e 
menopausa tem. 
Etiologia, quais são as causas para essas mulheres 
terem incontinência urinária? 
O numero de partos. 
Variabilidade de partos. 
Idade Avançada. 
Circunstâncias que levam a perda urinária. (tosse, riso, 
peso, andar, correr, saltar...). 
Alteração postural (hiperlordose). 
Outros fatores devem ser considerados na 
incontinência: Neuropatias, diabetes mellitus, 
elitismo, insuficiência vascular, doença pulmonar 
crônica, etc. 
TIPOS: 
IUE (Incontinência Urinária de Esforço). 
IUU (Incontinência Urinária de Urgência). 
Baseia-se exclusivamente na sintomatologia. 
Por BH (Bexiga Hiperativa Idiopática), quando o 
exame urodinâmico acusa a hiperatividade detrusora. 
Por bexiga hiperreflexia ou neurogênica, quando o 
exame urodinâmico acusa a hiperreflexia que está 
associada a doença ou trauma neurológico (lesões do 
motoneurônio superior). 
IUM (Incontinência Urinária Mista): 
Associada a IUE com IUU. 
Incontinência Funcional: 
Quando a pessoa, (normalmente idosa) tem 
dificuldade de locomoção e perde urina. 
Incontinência por Transbordamento: 
Ocorre em paralisias flácidas (lesões do motoneurônio 
inferior). 
Obs: A incontinência pode se manifestar de forma 
ocasional e rápida ou de forma grave e persistente. 
Exame Urodinâmico: 
É um exame que investiga todo o funcionamento da 
bexiga durante as fases do enchimento e 
esvaziamento vesical. Associado a avaliação clínica 
como os sinais e sintomas, histórico pregresso, 
características pessoais, estilo de vida e assim conclui 
um diagnóstico clinico sobre a incontinência urinária. 
VALORES DE NORMALIDADE: 
VR (volume residual): zero, aceitável até 50ml. É a 
análise de possíveis resíduos de urina, após a pessoa 
urinar espontaneamente. 
1º DESEJO MICCIONAL: entre 150 e 200ml. É a 
primeira vontade de urinar, leve. 
CCM (capacidade cistometria máxima): entre 450 e 
600ml. É a capacidade máxima de armazenamento de 
urina pela bexiga. 
Pdet na CCM (pressão do detrusor na CCM): até 
15cm H2O. 
Prolapsos dos Órgãos Pélvicos (POP): 
Também chamado de distopias. 
São deslocamentos dos órgãos pélvicos (no sentido 
posterior (sacral) e inferior (caudal). 
TIPOS: 
Prolapso da parede vaginal anterior (cistocele). 
Prolapso apical (uterino ou cúpula vaginal). 
Prolapso da parede vaginal posterior (enterocele). 
ESTÁGIOS EVOLUTIVOS: 
Grau 0: Ausência de prolapso até Grau 4. 
Grau 4: Prolapso total de todo o trato genital baixo. 
Causa de POP: 
Gravidez. 
Parto. 
Obesidade. 
Anormalidade do tecido conjuntivo (congênita ou 
adquirida). 
Menopausa (hipoestrogenismo). 
Denervação ou fraqueza dos MAPS. 
Levantamento crônico e excessivo de peso. 
Constipação. 
Tosse crônica. 
Prática de exercícios de médio e alto impacto. 
Técnicas de tratamento Conservador: 
Cones vaginais. 
Cinesioterapia (protocolos de Kegel.) 
Em saúde pública o que eu consigo oferecer para 
essa mulher é a cinesioterapia. 
Eletroestimulação. 
Biofeedback. 
Mesmo em casos de cirurgias para incontinência 
urinária, se não houve cinesioterapia no pós 
operatório essa cirurgia não terá muitos efeitos na 
vida do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É a queixa de perda involuntária de urina antecedida 
pela vontade iminente de urinar. 
É a segunda causa mais comum de IU e normalmente 
está associada a Síndrome da Bexiga Hiperativa (BH). 
EPIDEMIOLOGIA: 
Acomete de 11,8% a 18,9% da população adulta 
aumentando nas pessoas de idade mais avançada, 
podendo chegar a 50% nos idosos institucionalizados. 
A BH é definida como contrações não inibidas do 
detrusor, durante a fase do enchimento vesical. 
Se houver doença neurológica associada: Bexiga 
Hiperreflexa. 
Se não houver doença neurológica: BH Idiopática. 
Doenças precisam ser descartadas como: Infecção 
urinária, cálculo renal, tumor vesical, fibrose pós-
radioterapia, cistite intersticial, atrofia genital e 
herpes. 
QUADRO CLÍNICO: 
Urgência. 
Urge Incontinência. 
Poliúria. 
Noctúria. 
Enurese Noturna. 
TRATAMENTO CLÍNICO: 
Medicamentoso. 
Toxina Botulínica. 
Implante de marcapasso parassacral. 
ORIENTAÇÃO ALIMENTAR: 
Reduzir a ingestão de líquidos cerca de 3 horas antes 
de dormir. 
Evitar alimentos irritativos para a mucosa vesical 
(cafeína- café, chocolate, coca cola e Pepsi cola, chás 
preto, mate e verde; pimenta; frutas ácidas, 
refrigerantes em geral- gás carbônico). 
Evitar fumar (nicotina irrita a bexiga). 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO: 
Cinesioterapia: Em resposta ao aumento da tensão 
dos músculos perineais obtém se a inibição da 
contratilidade do detrusor. 
A força muscular precisa ser desenvolvida. 
Eletroterapia: seu objetivo é neuro modular o 
detrusor. 
 
Interna (intra cavitária) 
Frequência 5 a 10Hz. 
Pulso 200 a 700ms. 
Tempo 20 min. 
Intensidade: de acordo com a tolerância do paciente. 
CONTRA INDICAÇÕES: 
Marcapasso cardíaco, gestação, vulvovaginites, 
infecção urinária, menstruação, implantes metálicos 
próximos, tumores pélvicos. 
Sondas (eletrodos de uso individual). 
Externa (TENS) 
Frequência 5 a 10Hz. 
Pulso 200 a 250ms. 
Tempo 20 a 30min. 
Intensidade: logo abaixo do limiar motor. 
Locais: 
Nervo tibial posterior (S1) com um eletrodoatrás do 
maléolo medial e outro cerca de 10cm acima. 
Parassacral (2 eletrodos nas EIPS e outros 2 cerca de 2 
a 3cm abaixo). 
MECANISMO: Ocorre relaxamento beta-adrenérgico 
da musculatura lisa vesical, através do nervo 
hipogástrico (sob baixa pressão) ou do nervo eretor 
(sob alta pressão). 
CONTRA INDICAÇÕES: Marcapasso cardíaco. 
Terapia Comportamental (TC) 
São orientações baseadas no diário miccional 
preenchido pelo paciente, com o objetivo de 
estabelecer regras para os hábitos miccionais até se 
alcançar o intervalo ideal (3/3 horas ou 4/4 horas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É a queixa de perda involuntária de urina quando a 
pressão vesical excede a pressão uretral, na ausência 
de contração do detrusor. 
É a primeira causa mais comum de IU no sexo 
feminino. 
EPIDEMIOLOGIA: 
Acomete a população adulta, variando entre 28,2% na 
fase adulta e 47,6% na menopausa. 
Mesmo em mulheres jovens e nulíparas a incidência é 
grande, dependendo da modalidade esportiva que se 
treina (médio e alto impacto). Atletismo (38%), 
fisioculturismo (37%), aeróbica (36%), basquete 
(24%), caminhada (21%), ciclismo (16%) e natação 
(12%). 
QUADRO CLÍNICO: 
Perda de urina simultaneamente ao esforço. 
Urgência. 
Urge Incontinência. 
Poliúria. 
Noctúria. 
CAUSAS: 
Hipermobilidade do colo vesical e/ou uretral (tipos I 
e II): o tratamento conservador é a FISIOTERAPIA. 
Situações que levam a essa causa: fraqueza dos 
MAPs, debilidade e denervação dos MAPs (parto 
normal), prolapsos pélvicos mostrando a alteração da 
suspensão e sustentação dos órgãos pélvicos e 
abdominais. 
Insuficiência esfincteriana intrínseca (tipo III): 
tratamento cirúrgico, com fisioterapia pré e/ou pós 
operatória 
Situação que leva a essa causa: hipoestrogenismo 
(1/3 da continência é garantida pela boa 
vascularização da uretra que garante o trofismo dela 
e, portanto, da boa pressão de fechamento). Essa 
vascularização é hormônio dependente. 
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE IUE: 
Segundo Blaivas (ao Estudo Urodinâmico). 
IUE tipo 0- quando há queixa clínica, mas ao exame 
não se observa perda. 
IUE tipos I e II- quando há perda, simultâneas as 
valsalvas acima de 90 cm H20 (I) e acima de 60cm H20. 
IUE tipo III- quando há perda, simultânea as valsalvas 
abaixo de 60cm H20. 
FISIOTERAPIA: 
Cinesioterapia: Padrão Ouro. É a primeira escolha de 
tratamento em IUE. Deve se dar ênfase nas fibras tipo 
II (de explosão) pois são elas que reforçam o 
fechamento dos esfíncteres quando há valsalvas. 
Mas a força das fibras tônicas (I) também deve ser 
desenvolvida. 
Equipamentos que auxiliam a cinesioterapia: 
Biofeedback pressórico (em mmHg) ou 
eletromiográfico (mV) e cones vaginais. 
CONES: uso individual, em domicílio, com uso diário 
ou 3x sem. 
Pesos variam de 20 a 70g e material lavável. 
Colocação do cone no 1/3 médio da vagina (direção 
da camada profunda dos MAPs). 
FASE PASSIVA: Por 15min ficar com o cone e realizar, 
em casa, atividades básicas. Está fortalecendo as 
fibras tônicas que sustentam o peso das vísceras e do 
cone. 
FASE ATIVA: Após os 15min realizar, em ortostatismo, 
20x contrações ativas máximas, 2seg, repouso de 4 ou 
6seg para fortalecer as fibras fásicas. 
Eletroterapia: Seu objetivo é fortalecer os MAPs, 
quando há uma fraqueza muscular importante ou até 
ausência de força e incapacidade de conscientização 
da contração dos MAPs. 
Interna (intra cavitária) 
Frequência mais utilizada 50Hz. 
Pulso 500 a 700ms. 
Tempo 20 min. 
Intensidade: de acordo com a tolerância do paciente. 
Especificações: 
Frequência entre 30 e 60Hz mais indicada para as 
fásicas. Frequências mais altas recrutam mais 
unidades motoras, porém as levam a fadigas mais 
rapidamente. 
CONTRA INDICAÇÕES: marcapasso cardíaco, 
gestação, vulvovaginites, infecção urinária, 
menstruação, implantes metálicos próximos, tumores 
pélvicos. 
 
Sondas (eletrodos de uso individual): 
Externa (FES ou Corrente Russa) 
Frequência 50Hz. 
Pulso 500 a 700 ms. 
Tempo 20 min. 
Local: entre as tuberosidades isquiáticas (01 par de 
eletrodos, de uso individual). 
CONTRA INDICAÇÕES: marcapasso cardíaco. 
Terapia Comportamental (TC): 
São orientações baseadas no diário miccional 
preenchido pelo paciente, com o objetivo de 
estabelecer regras para os hábitos miccionais até se 
alcançar o intervalo ideal (3/3 horas ou 4/4 horas). 
Desenvolvimento do Automatismo Perineal: muito 
importante treinar o automatismo, ou seja, em toda 
situação que haverá valsalva treinar a contração 
simultânea do assoalho pélvico (atividade reflexa) 
Reeducação Postural: alinhar o eixo lombo pélvico 
pois: 
Excesso de anteversão pélvica muda o ângulo 
uretrovesical e mantém o assoalho pélvico em atitude 
de estiramento levando ao enfraquecimento. 
Ausência de anteversão pélvica (retroversão) mantém 
o assoalho pélvico em atitude de encurtamento. 
CIRÚRGICO: 
Técnica cirúrgica padrão ouro é o sling. Uma fita 
sintética é utilizada para dar suporte uretral. Acesso 
via vaginal. 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA MISTA (IUM) 
É a junção dos dois tipos mais comuns: IUE e Bexiga 
Hiperativa. 
É avaliada e tratada da mesma forma. 
Presente em mulheres e homens no pós operatório de 
PTR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Câncer de Próstata: 
É o 6º mais comum no mundo entre os homens. 
Possui taxa de incidência 6x maior em países 
desenvolvidos. 
2º mais comum no Brasil. 
CA da terceira idade, podendo se desenvolver em 
homens mais jovens. 
 
Quadro Clínico Pré Operatório: 
Dor para urinar. 
Dor na ejaculação. 
Dificuldade para urinar (obstrução da uretra). 
Jato fraco ou interrompido. 
Esvaziamento incompleto. 
Poliúria. 
Noctúria. 
Exames Periódicos: 
São extremamente importantes para um diagnóstico 
precoce. 
PSA (laboratorial). 
Exame de toque prostático (clínico). 
Pós Operatório: 
Alta entre 3º e 4º dia. 
Uso de sonda vesical por 7 a 10 dias. 
Complicações no pós: 
Incontinência urinária. 
Disfunção erétil. 
Incontinência Fecal. 
Incontinência de Flatos. 
Constipação. 
IU e Envelhecimento: 
Prevalência e Severidade da IU aumenta linearmente 
com a idade e predispõe os indivíduos acometidos ao 
isolamento social, depressão e institucionalização 
precoce. 
IU pós prostatectomia Radical: 
ocorre entre 5 e 60% dos pós operatórios, segundo 
estudos. 
a etiologia da IU não é totalmente conhecida. 
tem relação direta com a idade do paciente, técnica 
cirúrgica, habilidade do cirurgião e doenças associadas 
prévias. 
IUE – ressecção prostática (para acessar e remover a 
próstata há a necessidade de incisionar o colo vesical 
e remover o esfíncter uretral interno) 
BH 
Descentralização parcial da bexiga e mobilização 
durante a PTR. 
Denervação (n. pudendo). 
Inflamação ou infecção. 
Radioterapia. 
Características dos Pacientes Masculinos: 
Vergonha da queixa. 
Timidez. 
Falta de instrução. 
Apatia. 
Frieza na relação fisioterapeuta x paciente. 
Nervosismo e ansiedade. 
Tristeza e insegurança sexual. 
Medo do fracasso. 
Preocupação no desempenho. 
Culpa. 
Problemas com orientação sexual. 
Determinação. 
Comprometimento. 
Fisioterapia Pélvica: 
1º Indicação de tratamento conservador para DAP. 
Severidade. 
Tipo de tratamento realizado. 
Não há consenso sobre os protocolos de tratamento. 
A duração do tratamento pode ser de 1 semana a 12 
meses. 1 a 3x sessões por semana). 
Uso de recursos fisioterapêuticos. 
Avaliação Fisioterapêutica: 
Exame Físico. 
Avaliação Postural. 
Inspeção. 
Palpação. 
Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico. 
Conscientização do Assoalho Pélvico. 
Tratamento Fisioterapêutico da IU: 
Treinamento dos MAPS. 
Terapia comportamental. 
Eletroestimulação: Anal e/ou Superfície. 
Biofeedback: Pressórico ou Eletromiográfico. 
Reflexos Neurológicos: 
Reflexo bulbo cavernoso: Comprimir a glande do 
pênise como resposta observar a contração do ânus. 
Reflexo anal: A contração do esfíncter anal externo 
deve ser desencadeada em resposta a estimulação 
cutânea da região perianal. 
Avaliação Fisioterapêutica (pré e pós): 
História Clínica. 
Doenças associadas. 
Histórico urinário. 
Histórico intestinal. 
Histórico sexual. 
Histórico cirúrgico. 
Exames complementares. 
RT (radioterapia). 
BQ (braquiterapia). 
HT (hormonioterapia). 
Expectativas quanto a fisioterapia. 
Diário miccional. 
Pad test. 
Questionários validados. 
Assoalho Pélvico Masculino: 
Suspensão. 
Sustentação. 
Continência: Urinária, anal, função sexual. 
Terapia Comportamental: 
Diário Miccional. 
Treinamento Vesical. 
Intervalo Miccional. 
Orientações alimentares. 
Ingestão hídrica. 
Hábitos de higiene. 
Método ‘’knack’’ 
TMAP. 
Eletroestimulação: 
Anal e Superfície. 
Biofeedback: 
Conscientização e treinamento muscular por 
estímulos visual, sensório e verbal. 
 
O fisioterapeuta é integrante da equipe 
multidisciplinar em casos de câncer de próstata. E a 
fisioterapia não previne a IU na PRT, porém acelera a 
melhora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Homens e mulheres podem ter câncer de mama. 
A cada 10 mulheres que fazem cirurgia de câncer de 
mama, tem 1 homem. 
ESTRÓGENO – É o hormônio que desenvolve a mama 
na mulher. 
Gestação tardia é um fator de risco para o câncer de 
mama. 
Geralmente, câncer de mama com tumor maligno é 
de crescimento lento e quando é tumor benigno é de 
crescimento rápido. 
TIPOS DE MAMILOS: 
 
 
GLÂNDULA MAMÁRIA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURAS IMPORTANTES DA MAMA: 
Nervo Torácico Longo (Bell). 
Lesão Nervosa: Dirige-se para M. Serrátil. Lesão: 
Escápula Alada. 
Nervo Torácico-Dorsal. 
Lesão Nervosa: Dirige-se para o M. Grande Dorsal. 
Lesão: Atrofia muscular. 
Nervo Intercosto-braquial. 
Lesão Nervosa: Dirige-se para face medial do braço. 
Lesão: Parestesia dessa região. 
Pacientes com câncer de mama referem dormência 
nos braços após a mastectomia, devido a lesão de 
algumas inervações mamárias. 
Quando a mulher fica gravida, o leite é produzido 
dentro dos alvéolos/lóbulos mamários. 
EXISTEM DOIS TIPOS DE CÂNCER DE MAMA: 
 
Drenagem Linfática: 
Cadeia Axilar: Recebe 97% do fluxo. 
Cadeira mamária Interna: 3 do fluxo. 
Obs. As rotas são variáveis, sendo assim pode ir para a 
mama contra-lateral, diafragma, fígado. 
 
Não faça drenagem linfática em uma paciente com o 
câncer de mama, antes da realização da cirurgia. 
 
Epidemiologia: 
1,7% de todas as mortes em 1999 nos EUA segundo a 
OMS. 
3,3% das mortes de mulheres, segundo a OMS. 
2º causa de morte por câncer em mulheres, segundo 
a OMS. 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores de Risco Hereditários: 
História familiar positiva. 
Provável herança autossômica dominante. 
Relaciona-se com mutação de BRCA 1 e 2. 
BRCA 1: 55-85%. 
BRCA 2: 37-85%. 
Fatores de Risco Não Hereditários: 
Maior número de ciclos menstruais. 
Menarca precoce. 
Menopausa tardia. 
Nuliparidade ou paridade tardia. 
Ausência de Aleitamento. 
Radiação. 
Álcool. 
TRH. 
Fatores de Risco Sem Relação Definida: 
Uso de anticoncepcionais hormonais. 
Poluição ambiental. 
Fumo. 
Silicone. 
Profissão. 
Dieta. 
Como identificar? 
Auto-exame. 
Exame clínico. 
Mamografia (exame padrão ouro). 
Ultrassom das mamas. 
Outros: RNM, Pesquisa genética. 
Auto-exame: 
Sem benefício para sobrevida. 
Aumenta o número de biópsias desnecessárias. 
Exame Clínico: 
Benefício baixo para melhorar a sobrevida. 
Útil em locais com pouco acesso a mamógrafos. 
 
Mamografia: 
Padrão ouro. 
Detecta lesões a partir de 1mm. 
Redução de até 30% na mortalidade. 
Indicado anualmente a partir dos 40 anos. 
Alterações: 
Microcalcificações. 
Nódulos. 
Distorções. 
Assimetrias. 
SISTEMA BIRADS: 
0: 0: inconclusivo. 
1: 1: normal. 
2: 2: achado benigno. 
3: 3: provavelmente benigno (98%). 
4: 4: suspeita de malignidade (5-70%). 
5: 5: provável maligno (80-90%). 
6: 6: maligno. 
Tumor (T): 
T1: até 2cm. 
T2: de 2 a 5cm. 
T3: maior que 5cm. 
T4: acomete parede torácica, pele ou ca inflamatório. 
Linfonodos Axilares (N): 
N0: sem doença axilar. 
N1: até 3 linfonodos acometidos. 
N2: de 4 a 9 linfonodos acometidos. 
N3: mais de 10 linfonodos acometidos. 
Metástase (M): 
M0: sem doença metastática. 
M1: com metástase a distância. 
Rastreamento: 
USG das mamas: 
Não é indicado para o rastreamento. 
Complemento a MMG. 
RNM de mamas: 
Não é indicado para rastreamento. 
Complemento a MMG. 
Teste Genético: 
Fase de pesquisa. 
DIAGNÓSTICO 
Histologia: 
Biopsia estereotáxica. 
Guiada por MMG ou USG. 
Agulha grossa ou mamotomia. 
Biópsia incisional. 
Biópsia excisional. 
A mulher quando é mais nova não faz mamografia 
direto, primeiro faz ultrassom e se for identificado 
algo o médico solicita a realização da mamografia. 
PATOLOGIA 
Sarcomas (raro). 
Carcinomas (98% dos casos). 
Subtipos: Lobular 
Ductal típico, medular, colóide, tubular. 
CARCINOMAS: 
Disseminação linfática. 
Status axilar importante fator prognóstico. 
Metástases mais frequentes para ossos, pulmão, 
fígado, cérebro e rins. 
 
TRATAMENTO: 
Cirurgia. 
Quimioterapia. 
Radioterapia. 
Hormonioterapia. 
EVOLUÇÃO CIRÚRGICA: 
HALSTED 
 
PATEY-MADDEN 
 
SKIN SPARING 
 
CIRURGIA CONSERVADORA 
HALSTED: 
Radical. 
Retira as glândulas mamárias, pele, linfonodos axilares 
e músculos peitoral maior e menor. 
 
 
Pode haver dor fantasma na mama, após a 
mastectomia. 
Linfonodo Sentinela: 
1º linfonodo a drenar a mama. 
Para tumores pequenos de até 3cm, é um preditor do 
status axilar. 
Identificado por marcador radioativo e/ou tinta. 
Menor morbidade pós-operatória. 
QUIMIOTERAPIA: 
Impacto positivo para a sobrevida. 
É indicada para: Pacientes de até 70 anos. 
Tumores maiores que 1cm. 
Doenças metasticas. 
Sem metástase: Adjuvante após a cirurgia. 
Neo-adjuvante: Antes da cirurgia (para tumores 
grandes). 
Com metástases: Paliativa. 
RADIOTERAPIA: 
Diminui recidivas locais. 
Indicada para: Cirurgias conservadoras. 
Tumores localmente avançados. 
Tumores maiores que 5cm. 
Infiltrando pele ou parede torácica. 
4 ou mais linfonodos positivos. 
Efeitos da Radioterapia: 
Fibrose de tecidos moles. 
Aumento da morbidade do braço. 
Radioterapia Intra-operatória: 
Paciente fica com menor exposição a radiação: 
pulmões e mama contralateral. 
Menor potencial de fibrose: pele e subcutâneo não 
são irradiados. 
RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA: 
Importante aspecto psicológico. 
Imediata ou tardia. 
Técnicas: 
Tecido autócne. 
TRAM. 
Grande Dorsal. 
Implantes: Silicone, expansor. 
CIRURGIA PROFILÁTICA: 
Prevenção do câncer de mama em pacientes de risco. 
90% da redução do risco de câncer de mama. 
Hormonioterapia: 
Tamoxifeno. 
Raloxifeno. 
Letrozol. 
Anastrazol. 
Síndrome da Rede Axilar ou Cordão Linfático: 
Fibrose dos vasos coletores que desembocaram nos 
gânglios da axila. 
Coletores fibrosa e sobrem retração. 
AWS: 
Instalação entre a 5º e 8º semana de pós operatório. 
Caracterizado por um corsão palpável. 
Da mama, axila, braço, região cubital antebraço. 
Associado com dor. 
Diminuição de ADM do ombro. 
Incidência AWS: 
Linfonodo Sentinela: 20%. 
Linfadenectomia: 38-72%. 
FATORES DE RISCO: 
Número de linfonodos retirados. 
Radioterapia (especialmente axilar). 
Tipo de cirurgia. 
Sobrepeso. 
Punções no braço operado. 
Redução da atividade física. 
Complicações: 
Linfocele – Seroma: 
Acúmulo de linfa em um espaço que não está 
anatomicamente destinado a isso. 
Radiodermatite: 
Alterações de pele. 
A pele fica hiperpigmentada, amarronzada pela maior 
formação de melanina. 
Casos graves: Atrofia de pele, perda dos anexos da 
pele. 
Radiofibrose: 
Inflamações crônicas do tecido conjuntivo. 
Formação de cicatrizes. 
Retração e compressão de nervos e vasos. 
TRATAMENTOSFISIOTERAPEUTICOS: 
Terapia Complexa Descongestiva: 
Cuidados com a pele. 
Auto massagem. 
Drenagem linfática manual. 
Enfaixamento Compressivo. 
Cinesioterapia Específica. 
Uso de contenção elástica (vestimenta). 
Sessões de Escovação: Com uma escova de bebê 
(bem macia) realizar escovação na área da cicatriz do 
paciente, melhora muito a dor do paciente na região. 
Exercícios Miolinfocinéticos: 
Bomba muscular. 
Ativação do sistema linfática. 
Estímulos de estiramento nos filamentos de 
ancoragem. 
Maximizar os efeitos da DLM. 
Exercícios Respiratórios. 
Exercícios na região acometida. 
Pressoterapia: 
Drenagem linfática. 
As câmaras inflam de maneira lenta, gradual e 
progressiva. 
Cria uma pressão negativa. 
Ajuda o líquido intersticial, seguir pela rede linfática. 
Aumenta retorno venoso. 
 
Low Lever Laser Therapy: 
650-1000 mm. 
Estimula a motricidade linfática. 
Estimula a fagocitose. 
Regeneração dos vasos linfáticos. 
Redução da dor. 
Diminuição do tecido fibrosado. 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA: 
Dados Pessoais. 
Anamnese. 
Inspeção: 
Postura. 
MS homolateral: cor, volume, condições da pele, 
aspecto de casca de laranja (lembrar que a avaliação 
inicia pelo contralateral). 
Cicatriz cirúrgica: aspecto (aderência ou não), local 
(tamanho, direção). 
Palpação: 
Escápulas (adesão escapular homolateral). 
MS homolateral: linfedema mole ou duro (local), 
temperatura, dor, sensibilidade. 
Cicatriz Cirúrgica: dor, temperatura, aderência 
cicatricial, adesões na pele torácica). 
Perimetria: 
Ponto de Referência: Olecrano para os MSS, a partir 
dele se faz 2 medidas no braço e antebraço (sempre 
padrão, por ex. 8 e 16cm) punho e mão. 
As medidas são sempre tomadas nos dois membros, 
nos mesmos pontos, para que o membro não afetado 
sirva de referencia padrão para o membro afetado. 
A perimetria deve ser realizada em intervalos de 
tempo periódicos, para melhor se avaliar os efeitos do 
tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P.O IMEDIATO: FISIOTERAPIA HOSPITALAR 
No PO a fisioterapia tem se demonstrado 
indispensável para minimizar ou prevenir 
complicações no pós-operatório. 
O tempo de internação geralmente é de 2 a 5 dias. 
Drenos e suturas cerca de 10 a 15 dias. 
O posicionamento no leito no PO: O mais confortável 
possível com flexão de ombro a 30º e abdução 45º. 
Objetivos da Fisioterapia: 
Prevenir Complicações: Limitação de ADM, fraqueza 
muscular, retrações, síndrome do imobilismo, 
complicações cardiopulmonares. 
Contra indicações/Restrições: Evitar atividades com 
amplitude de movimento de ombro com o membro 
superior homolateral a cirurgia acima de 90º até a 
retirada dos pontos. 
Condutas Indicadas: 
Cinesioterapia ativa de isometria de romboides e 
trapézios médio (adução de escápulas). 
Deambulação no corredor progredindo a distância 
percorrida a cada sessão. 
Analgesia com TENS , se necessário (ao redor do 
curativo). 
Exercícios ativos de coluna cervical, dedos, punho e 
cotovelo desde o 1º PO. 
Exercícios ativos de coluna cervical e circundução de 
ombros desde o 1º PO. 
Exercícios respiratórios desde 1º PO. 
Não dormir em cima do MS homolateral à cirurgia: 
Drenagem linfática manual, somente o 1º passo 
(evacuação) de 2 áreas de linfonodos íntegros, em 
grande concentração e próximos (axila contralateral e 
virilha homolateral). 
PO TARDIO: FISIOTERAPIA AMBULATORIAL. 
Principais Complicações: 
Dor pós-operatória. 
Complicações vasculares e pulmonares. 
Linfedema. 
Aderências na parede torácica. 
Alteração funcional do ombro. 
Desalinhamento postural. 
Fadiga e diminuição da resistência. 
Considerações psicológicas. 
TFC – TERAPIA FÍSICA COMPLEXA OU TFD - TERAPIA 
FÍSICA DESCONGESTIVA 
O linfedema é uma manifestação clínica e patológica 
caracterizada pelo acúmulo de líquido com grande 
conteúdo proteico no interstício, resultante da 
insuficiência do sistema linfático em transportar pelos 
capilares e coletores o volume linfático que está em 
excesso. 
Com objetivo de promover a reabsorção e a condução 
do líquido que se encontra acumulado para áreas 
normais e também para incentivar o desenvolvimento 
das vias colaterais de drenagem promovendo o 
controle do linfedema em longo prazo, a fisioterapia 
busca formas de atuar no processo de tratamento. 
Dentre as opções de tratamento está a Terapia Física 
Complexa (TFC). 
TFC é um método de tratamento, no qual objetivo 
principal é reduzir o edema causado pela insuficiência 
do sistema linfático para devolver a funcionalidade do 
membro ou região do corpo comprometido. 
A TFC é uma tétrade composta por drenagem linfática 
manual, cuidados de pele, compressão (por 
enfaixamentos ou luvas) e exercícios 
Miolinfocinéticos. 
ORIENTAÇÕES AO PACIENTE: 
Orientar a realizar automassagem. 
Alongamento. 
Atividades de vida diária. 
Prevenção/controle de edema. 
Curativos.

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