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ESTUDO DE CASO Módulo B Fase I Ano 2022

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ESTUDO DE CASO Módulo B – Fase I – Ano 2022
Ao longo do período histórico brasileiro e mundial é perceptível que as doenças se alteraram de acordo com os planos governamentais, momentos políticos, investimentos destinados a saúde, entre outros aspectos. Analisando um pouco mais esse contexto a OMS em 2018 nos traz dados sobre das quatro doenças mais causadoras de mortes:
1ª → Doenças cardiovasculares;
2ª → Diabetes; 
3ª → Doenças respiratórias;
4ª → DST’s.
Desta forma percebe-se grande parte das mortes em todo o mundo são causadas pela má alimentação e distúrbios alimentares, unido a vários fatores como atividades físicas e problemas crônicos, porém ainda sim o consumismo é diariamente estimulado em todas as mídias, fontes e formas possíveis e a obesidade continua sendo tratada como algo “normal”. 
Ao ligar a televisão, abrir uma rede social no celular, andar pelas ruas, observar em outdoors, leituras de revistas, jornais, praticamente tudo ao nosso redor traz a visão de felicidade voltada a alimentação. As propagandas de grandes redes não mostram pessoas tristes comendo, ou obesas por estarem comendo, sempre felizes, magras e muitas vezes bonitas, logo a felicidade é atrelada ao consumo alimentício, assim as frustrações da vida dos indivíduos de uma sociedade se conectam com algo que não pode ser considerado um lazer, mas sim uma necessidade.
Comer é algo essencial para a vida humana, mas ao mesmo tempo se torna uma arma para aqueles que não comem com sabedoria, e vê-se que desde cedo nas escolas as crianças ensinadas a comer com calma, “a coisa certa”, e o mais “saudável” possível, mas por experiência própria, como pedagogo de 5º ano dos Anos Iniciais, vejo que quando retornam aos seus lares a própria família corrompe a educação alimentar das crianças e assim sucessivamente se tornam adultos que se alimentam de forma incorreta. Desta forma as campanhas alimentares não deveriam se voltar aos alunos nas escolas, mas sim a sociedade ou aos pais desses alunos que muitas vezes não sabem cozinhar, se alimentar e acabam pelo “caminho mais fácil” (fast foods).
Esse fator de morte é chamado de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), tanto o alimentício, quanto os fatores respiratórios, que tem acometido mais de 63% das mortes em todo o mundo. São aquelas adquiridas ao longo da vida, muitas vezes de forma lenta, silenciosa e sem apresentar sintomas, mas que tem grande letalidade. Apesar dessa realidade, grande parte das doenças crônicas pode ser controlada ou prevenida através de um diagnóstico e tratamento ideal, fornecendo ao indivíduo melhor qualidade de vida. Para isso é preciso conhecer a doença e tratá-la de forma correta, completa e contínua.
Diariamente como professor aqui em Curitiba – PR vejo na escola onde trabalho muitos alunos com diversos tipos de distúrbios alimentares, causados muitas vezes por problemas psicológicos, ou pela própria família, que insiste em acreditar que a alegria momentânea da criança e a comodidade de aplicativos como “ifood”, que trazem comidas instantâneas e pouco saudáveis, futuramente não irá trazer enormes malefícios a saúde podendo causar até mesmo a morte. 
Um exemplo de projeto muito bacana da rede municipal de Curitiba é a iniciativa da prefeitura que engloba “mais de 800 crianças de Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e estudantes das escolas municipais que recebem algum tipo de alimentação especial. São casos de estudantes com diabetes, doença celíaca, intolerância à lactose, vegetarianos e com outras restrições a algum tipo de alimento. "São respeitados hábitos e culturas alimentares regionais, seguindo os parâmetros da legislação federal”, esclarece a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila. Os cardápios são elaborados por nutricionistas da Secretaria Municipal da Educação e preparados por empresas terceirizadas, que fazem a entrega dos alimentos diariamente. No CMEI Centro Cívico, há dietas sem leite e sem glúten, por exemplo. “Além do cuidado no preparo, armazenamento, transporte e distribuição, temos um olhar atento em relação aos hábitos de cada um. Por exemplo, tem crianças que sempre comem primeiro o arroz e depois o feijão, outras são seletivas em relação a alguns produtos. Acompanhamos para que todas se alimentem bem”, conta a diretora, Ana Beatriz Souza Cerqueira.”
REFERÊNCIA:
https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/mais-de-800-criancas-e-estudantes-recebem-cardapios-especiais-na-rede-municipal/63393

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