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1 UNIVERSIDADE PAULISTA BACHARELADO EM ENFERMAGEM CAMPUS CASTANHAL DISCENTE: DOCENTE: ESTUDO DE CASO CLÍNICO CASTANHAL-2024 2 Trabalho de estudo de caso para obtenção de nota para o estágio obrigatório de Graduação em Enfermagem apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Docente: NOTA___________ 3 Súmario: 1. Introdução…………………………………….….……….4 2. Estudo de caso………………………………….………..4 3. Conclusão…………………………………………………6 4. Referencias………………………………………………..8 4 INTRODUÇÃO: Chikungunya é uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O início dos sintomas ocorre de um a dez dias após a picada do mosquito, podendo chegar a doze dias – o chamado período de incubação. Os sintomas são febre de início repentino e dores intensas nas articulações, principalmente de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos, associadas ou não à presença de edema. Podem ocorrer, também, dores nas costas, cefaleia, mialgia e manchas vermelhas na pele. Cerca de 70 % dos indivíduos infectados por febre de chikungunya desenvolvem sintomas. (DIVI 2020). O primeiro caso foi registrado na década de 1950, na Tanzânia, na África Central, e a doença passou a ser considerada uma das maiores ameaças da saúde pública mundial — nas últimas duas décadas foram registrados mais de 10 milhões de casos.(einstein2024) ESTUDO DE CASO 1- Questão norteadora: Chikungunya 2- Identificação da pessoa em estudo: Paciente do sexo masculino, 28 anos, residente em Castanhal- PA, branco, deu entrada no o pronto-socorro devido a febre intensa, adinamia e artralgia, com agravamento do estado geral com início há cinco(5) dias. O paciente relata que os sintomas surgiram de forma repentina e que não teve fator desencadeante, relata fator de piora dos sintomas; o mesmo conta que em seu bairro teve diversos casos de Chikungunya; nega alergias, afirma não utilizar drogas. Sinais vitais: Normotenso (PA 110/80mmHg), normocardio (FC: 86 bpm), eupneico (FR: 21 irpm), afebril (TC:36,5ºC). paciente apresenta-se lúcido e orientado em tempo e espaço, sem sinais de edema, aparelho respiratório sem demais achados. 5 3-Resumo dos problemas: Paciente apareceu no pronto-socorro no dia 15/04/2024 com diagnóstico de Chikungunya. Ao exame físico cabeça simétrica; couro cabelo íntegro e higienizado pele e mucosa normocoradas. Aparelho respiratório, observa-se murmúrio vesicular uniformemente distribuído, sem ruídos adventícios; Aparelho cardiovascular, ritmo cardíaco regular, 2 tempos, sem sopro sistólico, bulhas normofonéticas; Abdome, ruídos hidroaéreos presentes, levemente distendido, indolor à palpação, sem sinais de peritonismo. Afirma-se assintomática no momento da consulta. Foram realizados exames e a sorologia detectou positivo para CHIKV. Não há outras particularidades no exame físico. Na radiografia de tórax, não são identificadas alterações significativas. O teste do antígeno DENV NS1 apresentou resultado negativo. 4- Fundamentações teóricas: No ano de 2023 ocorreu importante dispersão territorial do vírus no Brasil, principalmente para estados da Região Sudeste. Anteriormente, as maiores incidências de chikungunya observadas no Brasil, concentravam-se na região Nordeste. As principais características clínicas da infecção por chikungunya são edema e dor articular incapacitante. Também podem ocorrer manifestações extras articulares. Os casos graves de chikungunya podem demandar internação hospitalar e evoluir para óbito. O vírus chikungunya também pode causar doença neuroinvasiva, que é caracterizada por agravos neurológicos, tais como: Encefalite, Mielite, Meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresias, paralisias e neuropatias. (MS 2023) 5- Alternativas ou propostas (Diagnóstico de Enfermagem): Situação problema Diagnóstico de Enfermagem Intervenções Resultado 6 Febre intensa Febrícula Uso de antitérmicos Alivio da febre Adinamia Debilidade Terapias alternativas como atividades físicas moderadas e uso de antibióticos Alivio da sensação de fraqueza Artralgia Dor nas articulações Indicar o tratamento cinesioterapia, e aplicação de compressas frias. ajudar a reduzir a dor e ter uma melhora funcional maior. 6- Ações implantadas: O tratamento deu-se pela terapia analgesia e suporte. As intervenções implementadas pela equipe de enfermagem foram a prescrição de cuidados pessoais, como hidratação, exercícios físicos moderados, compressas frias em casos de dor intensa nas articulações e a realização do tratamento correto orientado pelo medico. 7- Discussão: Este trabalho teve como foco o estudo sobre diagnóstico e manejo de um caso de chikungunya que foi contornado por meio de tratamento clínico. Como a doença é considerada comum e é transmitida por mosquitos, é fundamental reforçar as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos nas casas e vizinhança. As recomendações são as mesmas aplicadas à prevenção da dengue. CONCLUSÃO : Ao se comparar com a dengue, a Chikungunya apresenta características que amplificam a disseminação da doença e aumentam a possibilidade de grandes e explosivas epidemias. Entre estas características estão a maior proporção de casos sintomáticos (> 90%), menor tempo de incubação intrínseca (de 2 a 7 dias), maior período de viremia (2 antes e 10 depois da febre) e menor período de incubação 7 extrínseca (no mosquito). A replicação viral no mosquito Aedes albopictus além do A.aegypti aumenta a extensão geográfica das regiões com potencial de circulação viral. Existe, ainda, o risco de estabelecimento de um ciclo enzoótico da Chikungunya macaco mosquito no Brasil impossibilitando a erradicação da doença no país. Um grande desafio se apresenta ao país. A inclusão da doença entre os diagnósticos clínicos diferenciais de síndrome dengue-like (doenças próximas à dengue) implica em intensa divulgação do agravo entre as equipes de saúde em todo o Brasil. A ocorrência de epidemias simultâneas dificulta o manejo clínico em razão de peculiaridades da dengue e da febre do Chikungunya. A ausência de vacina e de medicação específica deixa para as equipes de controle de vetores, a tarefa de prevenir a transmissão. O Ministério da Saúde aponta também para a identificação precoce de casos em área indene, ampliação da retaguarda diagnóstica e o treinamento de equipes de saúde. Cabe à comunidade científica, junto aos serviços de saúde, acompanhar o quadro epidemiológico, identificar os padrões de transmissão no Brasil,o impacto da doença e, principalmente, contribuir com a proposição de medidas de enfrentamento deste grande desafio emergente.(Scielo 2015) 8 REFERENCIAS: Scielo 2015 -https://www.scielo.br/j/rbepid/a/hkVPqty8bzFcRrGNZk7JYHx/ Dr. Dráuzio Varella Ministério da Saúde - em março de 2015 Ministério da Saúde - https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a- z/c/chikungunya Hospital Israelita Albert Einstein em 15/04/2024 - https://vidasaudavel.einstein.br/chikungunya-saiba-mais-sobre-a-doenca-e- seus-sintomas/ https://vidasaudavel.einstein.br/author/keila/ http://drauziovarella.com.br/letras/c/febre-chikungunya/ https://www.gov.br/saude/pt-br http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/chikungunya http://drauziovarella.com.br/letras/c/febre-chikungunya/