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Fisiologia I - Fisiologia Cardíaca (por djosci)

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Página 1 de 11 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiologia Cardíaca 
FICHAMENTO PARA PROVA 1 DE FISIOLOGIA I (PROF.ª DRA.ª JANNE MARQUES 
SILVEIRA) – MEDICINA/UNIRG – TURMA XXXIII – 2º PERÍODO – 2019.1 
POR DJOSCI COÊLHO JR. 
 
Conceitos Básicos 
• Coração ➔ Bomba ejetora de sangue. 
• Fluxo sanguíneo ➔ Quantidade de sangue que passa por um dado ponto na circulação em 
determinado período. 
o Direção ➔ Maior ➔ Menor pressão = Meio arterial ➔ Meio venoso. 
o Regra independe do tipo de sangue carreado. 
▪ Artérias pulmonares ➔ Sangue venoso. 
▪ Veias pulmonares ➔ Sangue arterial. 
• Grande circulação ➔ 
o Coração ➔ Sistema ➔ Coração. 
o Trajeto ➔ Ventrículo esquerdo (sangue arterial) ➔ 
Artéria aorta ➔ Sistema ➔ Recolhimento de CO2 ➔ 
Veias cavas superior e inferior ➔ Átrio direito (sangue 
venoso). 
• Pequena circulação ➔ 
o Coração ➔ Pulmão ➔ Coração. 
o Trajeto ➔ Ventrículo direito (sangue venoso) ➔ 
Artérias pulmonares direita e esquerda ➔ Pulmão ➔ 
Hematose (O2) ➔ Veias pulmonares superior e inferior 
esquerdas e direitas ➔ Átrio esquerdo (sangue arterial). 
• Fluxo sanguíneo só ocorre quando há diferença de pressão (ΔP) entre PES e PVC. 
o Motivo ➔ Enchimento do átrio direito ocorre contra a gravidade. 
o Pressão de enchimento sistêmico (PES) ➔ 
▪ Pressão do sangue que sai dos MMII para o coração (retorno venoso). 
▪ Valor médio ➔ 7 mmHg. 
• ⬆ PES (ex.: durante o exercício) ➔ ⬆ Retorno venoso ➔ ⬆ Débito cardíaco. 
o Pressão venosa central (PVC) ➔ 
▪ Pressão do sangue no átrio direito. 
▪ Valor médio ➔ 0 mmHg. 
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• Retorno venoso ➔ 
o Determinado pela ΔP entre PES e PVC. 
▪ ΔP = 0 mmHg ➔ Edema sistêmico. 
o Inversamente proporcional à resistência vascular periférica / resistência periférica total. 
▪ ⬆ Resistência ➔ ⬇️ Retorno venoso. 
▪ Vasoconstrição maciça (não fisiológica) ➔ ⬇️ Retorno venoso. 
• Motivo ➔ Alta resistência periférica. 
▪ Vasodilatação maciça (não fisiológica) ➔ ⬇️ Retorno venoso. 
• Motivo ➔ Pressão de enchimento sistêmico fica muito baixa. 
• Vasodilatação controlada ➔ ⬇️ Resistência ➔ ⬆ Retorno venoso. 
• Substrato energético ➔ Fontes de energia para atividade muscular. 
o ✓ Carboidratos (glicose), proteínas e gorduras. 
o ❌ Oxigênio. 
• Mecanismos de feedback ➔ 
o Feedback negativo ➔ Característico da maioria dos sistemas de controle do corpo. 
▪ Determina alterações em série quando algum fator se torna excessivo ou deficiente, 
reestabelecendo seu valor médio e mantendo a homeostasia. 
o Feedback positivo ➔ Estímulo inicial causa mais estímulo. 
▪ Pode causar ciclos viciosos e levar à morte (ex.: hemorragia). 
• Eficácia cardíaca ➔ 
o Hipereficácia cardíaca ➔ Pode ser tanto fisiológica quanto patológica. 
▪ Fatores determinantes ➔ 
• Estimulação nervosa ➔ Alterações determinadas pelo sistema simpático. 
• Hipertrofia cardíaca excêntrica ➔ Fisiológica. 
o Aumento da massa ventricular e espessura da parede ventricular 
associado a aumento do diâmetro cavitário. 
o Decorrente de grande retorno venoso. 
• Hipertrofia cardíaca concêntrica ➔ Patológica. 
o Aumento da massa ventricular e espessura da parede ventricular 
associado a diminuição do diâmetro cavitário, a fim de gerar maior 
pressão no ventrículo. 
o Pode decorrer do aumento da pressão arterial contra a qual o coração 
deve bombear. 
o Hipoeficácia cardíaca ➔ Patológica. 
▪ Fatores determinantes próprios ➔ 
• Alteração nas valvas atrioventriculares. 
• Infarto agudo do miocárdio. 
• Insuficiência ventricular. 
▪ Fatores determinantes externos ➔ Hemorragia. 
• Contração atrial e contração ventricular acontecem de forma sincicial. 
Movimentos Cardíacos 
• Sístole ➔ Contração ventricular (esvaziamento dos ventrículos). 
o O tempo de sístole não muda. 
▪ Motivo ➔ Favorecer manutenção do débito cardíaco. 
• Diástole ➔ Relaxamento ventricular (ventrículos recebem sangue dos átrios). 
Pré-Carga e Pós-Carga 
• Pré-carga ➔ Tensão máxima na parede do ventrículo ao final da diástole (está cheio de sangue). 
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o Lei de comprimento-tensão ➔ Músculo faz sua maior força de contração quando parte 
de seu alongamento máximo de repouso. 
▪ Aplicação ➔ Durante o exercício, aumenta o retorno venoso (no átrio direito) ➔ Na 
diástole, tem-se um maior enchimento do ventrículo ➔ Há acúmulo de sangue no 
coração ➔ Maior alongamento do músculo cardíaco ➔ Pré-carga ➔ Maior força 
de contração. 
o Lei de Frank-Starling ➔ 
▪ Visão anatômica ➔ Quanto mais sangue chega, mais sangue sai do coração. 
▪ Visão fisiológica ➔ ⬆ Volume recebido pelo ventrículo na diástole ➔ ⬆ Volume 
ejetado para as artérias na sístole = ⬆ Retorno venoso ➔ ⬆ Débito cardíaco. 
• Pós-carga ➔ Resistência que o ventrículo encontra para ejetar sangue. 
o Aplicação ➔ Estenose (estreitamento anormal) de vasos ou das valvas semilunares 
(pulmonar e aórtica) ➔ Aumento da pós-carga ➔ Ventrículo trabalha mais ➔ Hipertrofia 
ventricular concêntrica (patológica). 
▪ No ventrículo direito ➔ Hipertensão pulmonar. 
▪ No ventrículo esquerdo ➔ Hipertensão arterial sistêmica. 
▪ Tratamento ➔ Vasodilatadores. 
Débito Cardíaco 
• Fórmula ➔ DC = FC x VS. 
o DC – Débito Cardíaco ➔ Quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto. 
o FC – Frequência Cardíaca ➔ 
▪ Frequência cardíaca máxima ➔ (220 - idade). 
• Durante o exercício, deve-se usar 60-85% desse valor. 
o Aplicação ➔ Durante o exercício, FC aumenta além do limite ➔ Tempo 
de diástole cai drasticamente (o de sístole não muda) ➔ Ventrículo 
não tem tempo suficiente para encher completamente ➔ Músculo 
cardíaco não faz alongamento máximo de repouso ➔ Não faz sua 
maior força de contração ➔ Não ocorre pré-carga ➔ DC diminui 
(insuficiência cardíaca) ➔ Nutrição cerebral diminui ➔ Síncope 
(desmaio). 
▪ Procedimento ➔ Deitar o paciente e elevar seus membros para 
aumentar retorno venoso. 
o VS – Volume Sistólico / Fração de ejeção ➔ Volume de sangue bombeado pelo ventrículo 
esquerdo por batimento. 
▪ Volume diastólico final ➔ Volume presente no ventrículo ao final da diástole. 
• Também pode ser chamado de volume de pré-carga. 
o ⬆ Pré-carga (volume ou tensão em si) ➔ ⬆ DC ➔ ⬆ VS. 
• Volume residual ➔ Fração do volume diastólico final que permanece no 
ventrículo após ejeção. 
• É impossível ejetar todo o volume diastólico final. 
▪ Em relação a indivíduos sedentários, indivíduos treinados possuem maior fração de 
ejeção (VS), menor volume residual e menor FC de repouso. 
• Motivos ➔ 
o Maior força de contração no ventrículo esq. (hipertrofia excêntrica). 
o Mais músculos ➔ Maior demanda metabólica local ➔ Maior DC. 
• Índice cardíaco ➔ DC por área de superfície corporal. 
• Lei do fluxo sanguíneo ➔ Fluxo sanguíneo deve atender a todas as demandas metabólicas 
locais ➔ DC = Soma de todos os fluxos locais. 
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o Fluxo sanguíneo deve se manter o mínimo necessário para que não haja sofrimento tecidual 
(nem mais, nem menos). 
▪ Varia conforme o metabolismo. 
o Aplicação ➔ Durante o exercício, aumenta demanda de O2 na periferia (musculatura em 
atividade), para manutenção do metabolismo aeróbico ➔ Descarga simpática no coração 
aumenta permeabilidade ao sódio (efeito cronotrópico positivo) e ao cálcio (efeito 
inotrópico positivo) ➔ FC e VS aumentam, para bombear mais sangue oxigenado para o 
músculo em atividade ➔ Aumento de DC. 
▪ Sistema simpático ➔ 
• Age sobre o nó sinusal e toda a musculatura cardíaca. 
• Aumenta permeabilidade ao sódio e ao cálcio. 
o Cronotropismo ➔ Efeito de aceleração do ritmo cardíaco (sódio). 
o Inotropismo ➔ Efeito de aumento da força de contração (cálcio). 
• Determina taquipneia (aceleração do ritmo respiratório). 
• Determina vasoconstrição nos músculos. 
o Apesar disso, musculatura em atividade apresenta vasodilatação. 
▪ Motivo ➔ Fatores locais (alta temperatura, demanda de O2, 
acúmulo de CO2, pH ácido, difusão de O2 facilitada por aumento 
do ΔP entre sangue arterial e tecido, acúmulo de ADP) 
prevalecem sobre os neurais(descarga simpática). 
• ΔP alto estimula desligamento do O2 da hemoglobina. 
o Hemoglobina ➔ 97% do transporte de O2. 
o Plasma sanguíneo ➔ 3% do transporte de O2. 
▪ Vasoconstrição ocorre nos órgãos reservatórios (baço, rim, 
fígado), deslocando o sangue para onde há demanda. 
▪ Sistema parassimpático ➔ 
• Age sobre o nó sinusal. 
• Menos presente na musculatura cardíaca. 
o Motivo ➔ Parassimpático não deve se sobrepor ao simpático; se isso 
acontecesse, haveria insuficiência cardíaca por baixa FC. 
• Aumenta permeabilidade ao potássio. 
• Não influencia muito a força de contração. 
o Em exercícios exaustivos, não há equilíbrio oferta-demanda de O2 (predomínio anaeróbico). 
▪ Acúmulo de ácido lático força interrupção do exercício. 
o Fatores que controlam o fluxo sanguíneo ➔ 
▪ O2. 
▪ Glicose ➔ Combustível natural das células. 
▪ Vitamina B ➔ Auxilia na fosforilação do ADP para transformar-se em ATP. 
▪ ADP ➔ Acúmulo (metabolismo elevado) ➔ Vasodilatação local. 
• Fisiologicamente ➔ Durante o exercício. 
• Patologicamente ➔ Deficiência de vitamina B. 
o Angiogênese ➔ Formação de novos vasos sanguíneos. 
▪ Mecanismo de controle do fluxo sanguíneo a longo prazo. 
• A curto prazo/Controle agudo ➔ Vasodilatação, vasoconstrição. 
▪ Infarto agudo do miocárdio é mais fatal em pacientes jovens. 
▪ Ocorre durante o crescimento tumoral, para atender à demanda metabólica local. 
• Fatores que influenciam DC ➔ 
o Volemia ➔ Quantidade de sangue circulante. 
o Sistema simpático. 
o Idade. 
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o Contratilidade do músculo cardíaco. 
o Nível de atividade física ➔ Sedentário X Treinado. 
o Quantidade de massa corporal e consumo energético. 
▪ Exemplos ➔ Maior DC: gestantes (feto), atletas (músculo demanda mais energia que 
tecido adiposo). Menor DC: paciente que teve os MMII amputados. 
o Doenças. 
▪ Exemplo ➔ Hipertireoidismo eleva o metabolismo; logo, eleva DC. 
• DC alto ➔ Pode ser fisiológico (ex.: durante o exercício físico) ou patológico (ex.: hipertireoidismo). 
• DC baixo ➔ Sempre patológico. 
o Sintomas ➔ Mal estar; pressão baixa; taquicardia. 
Ciclo Cardíaco 
• a ➔ Abertura das valvas atrioventriculares. 
• I ➔ Enchimento ventricular (diástole). 
o Ciclo cardíaco sempre começa pela diástole. 
o Fase de enchimento rápido ➔ 1ª parte da diástole; 
responde por ~80% do volume diastólico final. 
o Fase de enchimento lento / Diástase ➔ 2ª parte; 
~5% do volume diastólico final. 
o Contração atrial ➔ 2ª fase de enchimento lento e 
3ª parte total; ~15% do volume diastólico final. 
• b ➔ Fechamento das valvas atrioventriculares. 
o Músculos papilares e cordas tendíneas puxam as 
cúspides das valvas atrioventriculares para baixo. 
o Volume diastólico final ➔ 120 ml. 
• II ➔ Contração ventricular isovolumétrica. 
o Pressão aumenta; volume permanece igual. 
• c ➔ Abertura das valvas semilunares. 
• III ➔ Ejeção. 
• d ➔ Fechamento das valvas semilunares. 
o VS / Fração de ejeção ➔ 90 ml. 
o DC ➔ 60 (FC, considerando 60 bpm) x 90 (VS) = 5.400. 
o Volume residual ➔ 30 ml. 
• IV ➔ Relaxamento ventricular isovolumétrico. 
o Pressão diminui; volume permanece igual. 
o Ocorre o enchimento atrial. 
Potencial de Ação Cardíaco 
• Fase 4 – Repouso ➔ Célula polarizada. 
o Positiva fora (sódio). 
o Negativa dentro (potássio). 
• Fase 0 – Despolarização rápida ➔ 
o Abertura dos canais rápidos de sódio (voltagem-
dependentes) ➔ Sódio entra (potencial em 
ponta, mais rápido) ➔ Célula se autodespolariza. 
• Fase 1 – Repolarização inicial ➔ 
o Fechamento dos canais rápidos de sódio ➔ 
Abertura dos canais rápidos de potássio ➔ 
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Potássio sai ➔ Ativa a bomba sódio-potássio ➔ Inicia a repolarização da célula. 
• Fase 2 – Platô ➔ 
o Cálcio entra através de canais próprios ➔ “Prende” o potássio que está saindo (potencial 
de platô, associado à contração prolongada) ➔ Impede o potássio de repolarizar a célula. 
▪ Cálcio que vai do meio extra para o intracelular é do tipo 1 (excitatório). 
• Função ➔ Estimular liberação de cálcio 2 (contratório) pelo retículo 
sarcoplasmático. 
o Motivo ➔ Quantidade de cálcio no retículo sarcoplasmático é 
insuficiente para determinar boa contração. 
• Fase 3 – Repolarização rápida ➔ 
o Canais de cálcio fecham ➔ Potássio sai rapidamente da célula ➔ Bomba de sódio-
potássio faz transporte ativo de sódio para o exterior e potássio para o interior ➔ Bombas 
de cálcio jogam cálcio 1 para fora e cálcio 2 para dentro ➔ Potencial de repouso é 
restaurado. 
Eletrocardiograma 
• Onda ➔ Despolarização ou 
repolarização. 
• Reta ➔ Contração. 
• Despolarização ➔ Contração. 
• Onda P ➔ Despolarização dos 
átrios. 
• Complexo QRS ➔ 
o Despolarização dos 
ventrículos. 
▪ Sobrepõe a 
repolarização dos 
átrios. 
o Contração dos ventrículos. 
• Onda T ➔ Repolarização dos 
ventrículos. 
Bulhas Cardíacas 
• Ruídos gerados pelo impacto do sangue nas estruturas do coração e grandes vasos. 
• São transmitidos às paredes do tórax e podem ser auscultados por meio de um estetoscópio. 
• 1ª bulha cardíaca ➔ Fechamento das valvas atrioventriculares. 
• 2ª bulha cardíaca ➔ Fechamento das valvas semilunares. 
Excitação Rítmica do Coração 
• Nó sinusal/sinoatrial ➔ Marca-passo fisiológico do coração. 
o Localização ➔ Atrás da veia cava superior. 
o Frequência de disparo por minuto ➔ 90. 
o Autodespolarizante. 
o Potencial de repouso menos negativo (maior) ➔ Mais 
fácil de despolarizar. 
o Naturalmente permeável ao sódio. 
o Despolarização ocorre pela abertura dos canais de 
cálcio e de sódio. 
• Vias internodais ➔ Despolarizam os átrios, que contraem. 
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• Nó atrioventricular (A-V) ➔ Marca-passo ectópico do coração. 
o Frequência de disparo por minuto ➔ 40-60. 
o Menor permeabilidade ao sódio. 
o Menor quantidade de junções comunicantes. 
▪ Motivo ➔ Retardar passagem do estímulo para o ventrículo, determinando que a 
contração deste ocorra 0,16 (1/6) segundo após a contração atrial. 
• Retardo nas vias internodais ➔ 0,03 segundo. 
• Retardo no nó A-V ➔ 0,09 segundo. 
• Retardo no feixe A-V ➔ 0,04 segundo. 
• Fibras de Purkinje ➔ 
o Frequência de disparo ➔ 15-40. 
▪ Incompatível com a vida, sendo necessário o implante de marca-passo artificial. 
• Esqueleto fibroso do coração ➔ 
o Divide átrios e ventrículos. 
o Barreira contra o refluxo de íons e líquido, determinando condução unidirecional do estímulo. 
• Velocidade de condução ➔ 3-5 m/s. 
• Estímulo vai do endocárdio para o miocárdio. 
Vasos Sanguíneos 
• ⬆ Raio ➔ ⬆ Fluxo ➔ ⬇️ Resistência. 
o Regra não vale para os capilares (maior área de secção transversa). 
• Complacência/Capacitância vascular ➔ 
o Quantidade total de sangue que pode ser armazenada 
em determinada região da circulação para cada mmHg 
de aumento da pressão. 
o Ao contrário do conceito de distensibilidade (aplicado a um único vaso), complacência 
considera o conjunto. 
o Quanto menor a complacência, maior a variação de pressão. 
▪ Sistema arterial ➔ Baixa complacência (menos volume, mais pressão). 
▪ Sistema venoso ➔ Alta complacência (mais volume, menos pressão). 
▪ Bebês nascidos antes da 32ª semana de gestação não têm surfactantes pulmonares. 
• Surfactante pulmonar ➔ Substância lipoproteica que reduz a tensão 
superficial dos alvéolos pulmonares, aumentando a complacência pulmonar. 
• Consequência ➔ Grande aumento de pressão para pouco volume inspirado 
➔ Aumento da força necessária para inspiração ➔ Baixa complacência. 
• Tratamento ➔ Administração de surfactante sintético. 
• Veias ➔ 
o Função ➔ Reservatório de sangue. 
▪ 84% do sangue fica na circulação sistêmica; desses, 64% estão nas veias. 
o Sistema venoso ➔ 
▪ Sistema venoso superficial ➔ Veias subcutâneas. 
▪ Sistema venoso profundo ➔ Veias correm paralelas às artérias correspondentes. 
• Responde por 90% do retorno venoso. 
▪ Veias comunicantes ➔ Ligam os 2 sistemas. 
o Comportam maior volume em relação às artérias (⬇️ músculo liso = ⬆distensibilidade). 
o Baixa pressão. 
o Fatores que auxiliam o retorno venoso ➔ 
▪ Valvas venosas ➔ Mantêm fluxo unidirecional. 
▪ Movimentos ins/expiratórios. 
▪ Tortuosidade dos grandes vasos do abdome. 
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▪ Contração muscular da panturrilha (coração periférico). 
▪ Pressão do átrio direito < ou = 0. 
• Artérias ➔ 
o Têm mais músculo liso em relação às veias. 
o Alta pressão 
• Arteríolas ➔ 
o Muito músculo liso. 
o Função ➔ Controle e distribuição do fluxo sanguíneo. 
o Esfíncteres pré-capilares ➔ Anel muscular contrátil sensível à variação de O2. 
• Capilares ➔ 
o Função ➔ Troca de nutrientes. 
o Não têm músculo liso, apenas endotélio e membrana basal. 
▪ Motivo ➔ Menor espessura = Maior difusão (regra vale apenas para os capilares). 
o Baixa pressão. 
o Velocidade de fluxo é lenta (se fosse alta, parede capilar romperia). 
Pressão Arterial 
• No meio arterial, verifica-se grande diferença 
entre pressão arterial sistólica (PAS) e 
pressão arterial diastólica (PAD) ➔ 
Diferença diminui nas arteríolas (pelo 
aumento da área de secção transversa) ➔ 
Chega a quase 0 nos capilares e meio 
venoso. 
• Pressão de pulso (PP) ➔ PP = PAS - PAD. 
o Não existe nos capilares. 
▪ Motivo ➔ Ampla área de secção transversa distribui a pressão. 
• Durante o exercício ➔ 
o PAS aumenta. 
o PAD ➔ 3 possibilidades: 
▪ Diminuição ➔ Devido à vasodilatação na musculatura em atividade. 
▪ Aumento ➔ Devido à vasoconstrição dos reservatórios (até 15 mmHg). 
▪ Manutenção ➔ Equilíbrio entre vasodilatação periférica e vasoconstrição central. 
o Exemplo ➔ 
▪ Em repouso ➔ 120/80. 
▪ Em atividade ➔ 180/80. 
o Consequência ➔ ⬆ ΔP ➔ ⬆ Fluxo. 
▪ Motivo ➔ 𝑭𝑙𝑢𝑥𝑜 = 𝜟𝑷𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑹𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎⁄ . 
• Resistência (R) ➔ Raio. 
• Aplicação ➔ Choque hipovolêmico/hemorrágico ➔ 
o PAS cai drasticamente ➔ PAS e PAD se igualam ➔ Não há ΔP ➔ Não há fluxo ➔ Ocorre 
descarga simpática (aumento de FC e força de contração, vasoconstrição periférica) para 
aumentar retorno venoso e DC (lei de Frank-Starling). 
▪ Rim promove aumento da volemia por meio da retenção de líquido. 
• Ação não é imediata. 
• Métodos de aferição da pressão arterial ➔ 
o Medida direta ➔ Método invasivo; feito na UTI. 
o Medida indireta ➔ Método não invasivo; feito com esfigmomanômetro. 
▪ Sons de Korotkoff ➔ Referência; não têm mesma origem das bulhas cardíacas. 
• Hipertensão arterial ➔ Pressão = ou > 140/90. 
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Tipos de Fluxo Sanguíneo 
• Fluxo laminar ➔ Unidirecional. 
o ⬆ Área de secção transversa ➔ ⬆ Fluxo laminar. 
o Pressão e velocidade baixas ➔ Não há pressão de pulso. 
o Perfil parabólico da circulação ➔ Fluxo ocorre em camadas. 
▪ Camada central ➔ Mais veloz. 
▪ Camadas periféricas ➔ Mais lentas. 
• Nas camadas adjacentes ao endotélio, velocidade = 0. 
▪ Maior determinante ➔ Raio elevado à quarta potência (lei de 
Poiseuille). 
• Raio aumentou 2x ➔ Fluxo aumentou 16x. 
• Fluxo turbulento ➔ Em todas as direções. 
o Alta velocidade de fluxo determina turbulência. 
Microcirculação Capilar 
• Fórmula ➔ 𝐷𝑖𝑓𝑢𝑠ã𝑜 = (𝛥𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 . 𝑆𝑜𝑙𝑢𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 . Á𝑟𝑒𝑎)/(√𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑒𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 . 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎). 
o Espessura ➔ Também pode ser chamada de distância. 
▪ ⬇️ Espessura ➔ ⬆ Difusão. 
• Não apresenta PP (ampla área de secção transversa). 
• Fluido intersticial ➔ Aspecto gelatinoso; contém proteínas e proteoglicanos. 
o Linfa e fluido intersticial têm a mesma composição. 
• Quanto maior o metabolismo do tecido, mais fenestrados são os capilares. 
o Motivo ➔ Passagem de proteínas. 
Forças de Starling 
• Governam a distribuição dos líquidos através dos capilares. 
• Pressão hidrostática ➔ 
o Pressão que o líquido (sangue ou fluido intersticial) exerce sobre a parede do vaso. 
o Tipos ➔ 
▪ Pressão hidrostática capilar/plasmática ➔ Meio interno. 
• Força o líquido do meio interno ➔ Para fora. 
▪ Pressão hidrostática intersticial negativa ➔ Meio externo. 
• Pressão negativa no meio externo “puxa” líquido interno ➔ Para fora. 
• Fisiologicamente, é sempre negativa. 
o Positiva ➔ Edema. 
• Pressão coloidosmótica/oncótica ➔ 
o Pressão que as proteínas exercem sobre o líquido (sangue ou fluido intersticial). 
o Onde tem proteína tem sódio ➔ Onde tem sódio tem água. 
o Tipos ➔ 
▪ Pressão coloidosmótica capilar/plasmática ➔ Meio interno; maior. 
• Proteínas do meio interno atraem líquido ➔ Para dentro. 
▪ Pressão coloidosmótica intersticial ➔ Meio externo; menor. 
• Proteínas do meio externo atraem líquido ➔ Para fora. 
• Forças que tendem a mover o líquido para fora ➔ 28,3 mmHg. 
o Pressão hidrostática capilar/plasmática ➔ 17,3 mmHg. 
o Pressão hidrostática intersticial negativa ➔ 3 mmHg. 
o Pressão coloidosmótica intersticial ➔ 8 mmHg. 
• Forças que tendem a mover o líquido para dentro ➔ 28 mmHg. 
o Pressão coloidosmótica capilar/plasmática ➔ 28 mmHg. 
Lei de Poiseuille. 
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▪ 19 mmHg = proteínas; 9 mmHg = efeito Donnan. 
• Efeito Donnan ➔ Pressão osmótica adicional causada por sódio, potássio e 
outros cátions mantidos no plasma pelas proteínas. 
• Força efetiva para fora ➔ 0,3 mmHg. 
o Balanço para fora é drenado pelo sistema linfático. 
Capilares Linfáticos 
• Filamentos de ancoragem ➔ Aderem o endotélio do capilar linfático ao tecido conjuntivo adjacente. 
• Nas junções entre as células endoteliais, a borda de uma 
célula se sobrepõe à da célula seguinte, formando 
minúsculas válvulas que se abrem para o interior do capilar 
linfático. 
o Função ➔ Permitir passagem de proteínas 
intersticiais para a linfa. 
• Fatores que auxiliam o retorno linfático ➔ 
o Válvulas linfáticas. 
o Movimentos ins/expiratórios. 
o Elevação de membros. 
o Compressão. 
o Contração muscular. 
o Exercício físico. 
Correlações Clínicas 
• Doenças venosas são mais graves que doenças arteriais. 
• Fatores de risco cardiovascular ➔ 
o Não modificáveis ➔ Idade; gênero; genética. 
o Modificáveis ➔ Hipercolesterolemia (aumento de colesterol no sangue); sedentarismo; 
tabagismo; alimentação; obesidade; hipertensão arterial; diabetes. 
• AVC (Acidente Vascular Cerebral) ➔ 2 tipos: 
o AVC Isquêmico (AVCI) ➔ Falta de sangue no cérebro. 
o AVC Hemorrágico (AVCH) ➔ Sangramento no cérebro. 
• Aterosclerose ➔ 
o Formação de placa de ateroma (lipídeos e tecido fibroso) na parede arterial. 
o Maior incidência ➔ Bifurcação da artéria carótida comum (no pescoço); artérias coronárias 
(no coração); artéria aorta. 
o Consequências ➔ 
▪ Redução do raio, fluxo e irrigação (no cérebro ➔ AVCI). 
• Veias cervicais devem se manter colapsadas (fechadas), por ação das valvas 
venosas, a fim de deixar passar sangue somente quando necessário. 
▪ Ação das células de defesa ➔ Rompimento ➔ Exposição do componente colágeno 
➔ Fluxo turbulento ➔ Trombo arterial ou AVCH. 
• Úlcera varicosa ➔ Ferida profunda na pele que ocorre quando o sangue não circula de volta ao 
coração por insuficiência venosa. 
• Proteinúria ➔ Proteína na urina; associa-se a doenças renais. 
o Sequência ➔ Capilares enfraquecidos ➔ Proteína passa do meio capilar interno para o 
intersticial (alteração na pressão coloidosmótica plasmática) ➔ “Atrai” líquido para fora ➔ 
Acúmulo de líquido intersticial (edema) ➔ Sistema linfático drena excedente de líquido 
intersticial rico em proteínas ➔ Líquido cai no sistema venoso ➔ Proteínas em alta 
concentração no sangue são filtradas e excretadas pelos rins (proteinúria). 
• Trombose venosa profunda (TVP) ➔ 
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o Doença vascular causada pela tríade de Virchow ➔ 
▪ Estase sanguínea (por membro parado). 
▪ Hipercoagulabilidade. 
▪ Lesão endotelial. 
o Trombo pode se deslocar para o pulmão, desencadeando embolia pulmonar. 
Edema 
• Acúmulo anormal (patológico) de líquido no meio intersticial. 
• Fatores determinantes ➔ 
o Pressão hidrostática capilar aumentada. 
o Pressão hidrostática intersticial positiva. 
o Pressão coloidosmótica capilar diminuída. 
o Drenagemlinfática diminuída. 
o Hipoalbuminemia ➔ Baixa concentração de albumina no corpo. 
o Inflamação ➔ Aumenta espessura capilar, diminuindo a difusão. 
o Insuficiência renal, hepática e cardíaca. 
• De etiologia cardiogênica ➔ 
o Insuficiência ventricular direita ➔ 
▪ Ventrículo direito não faz boa ejeção de sangue para o pulmão (por meio da artéria 
pulmonar) ➔ Refluxo sanguíneo para o átrio direito ➔ ⬇️ ΔP entre átrio direito e veias 
cavas ➔ ⬆ Refluxo venoso ➔ 
• Hepatomegalia. 
• Esplenomegalia (baço). 
• Ascite. 
• Edema simétrico de MMII (de etiologia cardiogênica) ➔ 
o Elevação de MMII e compressão (para reduzir edema) agravam o 
quadro. 
▪ Motivo ➔ ⬆ Pressão venosa central (atrial) ➔ ⬇️ ΔP ➔ ⬇️ 
Enchimento atrial ➔ ⬆ Refluxo venoso. 
▪ Faz-se apenas quando a etiologia do edema é vascular (venosa 
ou linfática). 
o Insuficiência ventricular esquerda ➔ 
▪ Ventrículo esquerdo não faz boa ejeção para a artéria aorta ➔ Refluxo sanguíneo 
para o átrio esquerdo ➔ ⬇️ ΔP entre átrio esquerdo e veias pulmonares ➔ ⬆ Refluxo 
venoso para os pulmões ➔ ⬆ Pressão hidrostática intersticial ➔ Edema pulmonar 
(extravasamento de líquido para o interstício) ➔ ⬆ Espessura capilar ➔ ⬇️ Difusão de 
O2 ➔ Hipoxemia (pouco O2 no sangue) associada ou não a hipercapnia (acúmulo 
de CO2). 
• Motivo ➔ O2 é 20x menos solúvel que o CO2; logo, é o 1º gás a ser afetado. 
• Hipercapnia ➔ Acidose respiratória (diminuição anormal do pH sanguíneo 
por hipoventilação) ➔ Descarga simpática ➔ Taquipneia (para eliminar CO2 
em excesso) ➔ Risco de fadiga dos músculos da respiração (são do tipo 
estriado esquelético). 
o Taquipneia (respiração superficial) ≠ Hiperventilação (profunda). 
o Tratamento ➔ 
▪ Administração de vasodilatadores e diuréticos. 
▪ Oxigenoterapia (para hipoxemia) ➔ ⬆ ΔP alvéolo-capilar ➔ Facilita difusão capilar. 
• De etiologia linfática ➔ Linfedema. 
o Lesão no endotélio capilar linfático ➔ Comprometimento das válvulas ➔ Proteína não entra 
nos capilares linfáticos ➔ Acúmulo de proteína no interstício ➔ Edema rico em proteínas.

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