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Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências e Tecnologia - CCT Departamento de Física Disciplina: Física Experimental I Professor: Josyl Aluna: Camila Barata Cavalcanti Matrícula: 112150857 Lei de Boyle - Mariotte 13º Relatório Campina Grande - PB 09 de setembro de 2013 Introdução A experiência tem como objetivo verificar experimentalmente a lei de Boyle-Mariotte e, através desta verificação, determinar a pressão atmosférica e a densidade do ar no local da experiência. Os materiais utilizados no experimento foram: manômetro de mercúrio, termômetro, paquímetro, funil, mangueira, haste e suporte. Montagem Procedimentos e análises Primeiramente medimos com o paquímetro e anotamos o diâmetro do tubo esquerdo fixado na montagem e anotamos também a temperatura ambiente. Depois abrimos a válvula na parte superior do tubo esquerdo e certificou-se de que o funil estivesse na posição mais baixa. Levantamos cuidadosamente o funil fazendo com que o nível de mercúrio nos tubos atingisse o marco 0,0 da escala fixada entre os tubos. Fechou-se a válvula e o comprimento da coluna de ar confinado no ramo esquerdo do manômetro foi anotado. Levantamos o funil em mais ou menos 3 cm, anotamos a altura do ramo esquerdo () e do ramo direito () do manômetro, os resultados foram anotados na Tabela I passo foi repetido até completar a tabela. Abaixamos o funil até mais ou menos a metade da altura em que se encontrava e em seguida foi aberta a válvula e observamos o que aconteceu com os níveis de mercúrio. Diâmetro interno do ramo esquerdo do tubo: 5,70 mm Temperatura ambiente: 24 C Comprimento do ramo: 35,0 cm Tabela I (cmHg) 0,00 1,3 2,5 3,8 4,9 5,9 6,8 7,8 8,7 (cm.Hg) 0,0 4,0 7,9 12,0 16,0 20,0 23,8 27,5 31,9 O enunciando da lei de Boyle Mariotte afirma que ao se comprimir uma gás mantendo sua temperatura constante, a pressão do mesmo varia com o inverso do volume. Na equação P*V = n*R*T => n*R*T é uma constante, então P*V = C, assim P = . A figura a seguir representa o processo isotérmico num diagrama P x V: V/ 4 P V P 2P 4P V V/ 2 Como nesse processo P e V estão relacionados por uma proporção inversa, podemos concluir que a curva é uma hipérbole, também denominada isoterma, pois todos os seus pontos representam estados de um gás com a mesma temperatura. Podemos achar a pressão manométrica (h) exercida pelo ar confinado, fazendo h = - . Tabela II h (cmHg) 0,0 2,7 5.4 8,2 11,1 14,1 17,0 19,7 23,2 L (cm) 35,0 33,7 32,5 31,2 30,1 29,1 28,2 27,2 26,3 Onde L é a diferença entra L0 que é a altura inicial e . O volume inicial do gás é encontrado sabendo-se o raio e o comprimento do recipiente no qual o mesmo se encontra, pois o volume do recipiente, no caso um cilindro é dado por V = , onde r é o raio do cilindro e L é o comprimento. Sabendo os diferentes valores de L, podemos, então, calcular os diferentes volumes do gás, preenchendo assim, a Tabela-III: Tabela III h (cmHg) 0,0 2,7 5.4 8,2 11,1 14,1 17,0 19,7 23,2 V (cm3) 8,93 8,60 8,29 7,96 7,68 7,42 7,19 6,94 6,71 A equação dos gases ideais é dada por: Onde: P é a pressão absoluta (P = + h) V é o volume n é o número de moles R é a constante universal dos gases (R = 0,0821 l.atm/mol.K = 1,987 cal/mol.K = 8,31 J/mol.K) T é a temperatura absoluta (Kelvin). Como no processo isotérmico o termo n*R*T é constante, podemos escrever: Como C = n*R*T. Chamando de , e lembrando que P = + h, teremos: + h = C*X ou h = C*X – . Lembrando que , preenchemos a seguir: Tabela IV h (cmHg) 0,0 2,7 5,4 8,2 11,1 14,1 17,0 19,7 23,2 X (1/cm3) 0,112 0,116 0,121 0,126 0,130 0,135 0,139 0,144 0,149 Com a Tabela IV, construímos o gráfico da pressão manométrica h em função do inverso do volume X . Temos como parâmetros em papel milimetrado: C = 620,34 = -69,51 cmHg A partir do gráfico, determinamos a pressão atmosférica local , observando a semelhança de triângulo. Obtemos então = -69,51 cmHg Conclusão Calculando o erro percentual cometido na determinação da pressão atmosférica local (), considerando o valor em Campina Grande de 71,5 cmHg. Podemos também calcular o numero de moles existentes no ramo esquerdo do tubo através da equação dos gases ideais: Considerando que: R = 0,0821*76 cmHg/mol.k, T = 24,0 + 273 = 297 K, C = 620,34 cmHgcm3. Logo, temos: Podemos calcular a densidade do ar no laboratório utilizando a fórmula: onde: . Logo: 0,45 x Não se deve usar outro ponto do experimento, pois o primeiro ponto tem-se a pressão manométrica igual a zero, ou seja, a pressão total é a pressão atmosférica, então podemos usar esse volume inicial pra calcularmos a densidade.. Se houvesse vazamento, a pressão manométrica seria menor, podendo até ser igual a atmosférica, assim não poderíamos calcular o valor exato da pressão atmosférica. Temos como erros sistemáticos possíveis vazamentos do gás e trata-lo como um gás ideal.
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