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AV2-Produção de textos acadêmicos

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Produção de textos acadêmicos 
1 
Código: 26307 - Enunciado: A PRODUÇÃO ESCRITA DO ARTIGO DE 
OPINIÃO A produção escrita na academia se dá em várias direções. 
Uma dela é o artigo de opinião. A produção de uma opinião sobre 
determinado tema gera questões controversas que mobilizam e 
influenciam diversas pessoas. Ao posicionar-se, cada pessoa se coloca 
em um plano de interpretação e argumentação do seu ponto de vista. Um 
artigo de opinião propõe-se a discutir diversas temáticas, como: questões 
sociais, políticas, científicas e culturais, de interesse geral e atual, que 
incidem direta ou indiretamente sobre a sociedade. Expressa-se como 
um texto argumentativo que difunde opinião sobre um tema polêmico Um 
texto acadêmico pode dialogar com várias fontes sobre diversas 
problemáticas que afetam a nossa sociedade. A denúncia e a crítica às 
vicissitudes sociais podem ser exemplificadas na forma como 
enfrentamos as novas identidades e alteridades dentro do mundo pós-
moderno. O artigo Comunicação alternativa, redes virtuais e ativismo: 
avanços e dilemas, de Dênis Moraes, discute a questão do papel da 
comunicação alternativa em rede (blogs, Facebook...) como uma 
alternativa às mídias convencionais, permitindo uma crítica ao modelo da 
sociedade capitalista e maior liberdade de expressão, nesse momento 
em que refletimos sobre os conflitos de interesses de diferentes grupos 
envolvidos na construção da cidadania e na veracidade das informações. 
Veja o resumo e introdução do artigo: Resumo A internet é um 
ecossistema digital caracterizado por arquitetura descentralizada, 
multiplicação de fontes de emissão, disponibilização ininterrupta de 
dados, sons e imagens, utilização simultânea e interações singulares. 
Em sua impressionante variedade de usos, a rede mundial de 
computadores tem permitido experiências de produção e difusão 
informativa com sentido contra-hegemônico — isto é, de questionamento 
do neoliberalismo e da ideologia mercantilista da globalização, bem como 
de denúncia de seus efeitos antissociais. O propósito, aqui, é refletir 
sobre a emergência da comunicação alternativa em rede, de viés 
anticapitalista, que defende a liberdade de expressão e os direitos da 
cidadania. Isso significa avaliar discursos e dinâmicas editoriais que 
procuram romper com crivos e controles da mídia convencional. Significa 
também concentrar o olhar em práticas comunicacionais que se 
posicionam na contramão de uma época de midiatização das relações 
sociais, ao mesmo tempo em que interpelam a síndrome consumista que 
exalta o exibicionismo, do excesso e do desperdício (BAUMAN, 2006, 
p. 113). Trata-se conceber a internet como mais uma arena de lutas e 
conflitos pela hegemonia, vale dizer, de batalhas permanentes pela 
conquista do consenso social e da liderança cultural-ideológica de uma 
classe ou bloco de classes sobre as outras. Introdução Eduardo 
Galeano, ex-diretor de redação das célebres revistas Marcha (Uruguai) 
e Crisis (Argentina), salienta o lugar imprevisto e instigante que a internet 
vem ocupando no contexto de dramática concentração dos meios de 
Produção de textos acadêmicos 
comunicação e de oligopolização das indústrias culturais: “A internet 
realmente abriu espaços a vozes que agora encontram possibilidades de 
difusão incríveis. E isso é uma boa notícia que a realidade deu contra 
todos os prognósticos, pois a internet nasceu como uma operação militar 
do Pentágono para planificar as suas operações. Foi uma coisa nascida 
da morte, do extermínio do outro, pois a guerra é isso. E depois virou um 
espaço que contém um pouco de tudo, que não é uma coisa só, mas que 
inclui muitas expressões, da afirmação da boa energia da vida, da 
energia multiplicadora do melhor da vida, a liberdade, a vontade de 
justiça.” A World Wide Web situa-se no vértice de um emaranhado de 
circuitos infoeletrônicos que conectam o global e o local em um tempo-
espaço não linear e instantâneo. Seus nós alastram-se por praticamente 
todos os campos da vida social, impulsionada pela convergência com 
tecnologias móveis, pela expansão da banda larga, por interconexões 
com mídias digitais e pelas ferramentas do software livre (CASTELLS, 
2007, p. 246). A web afigura-se como esfera pública em gestação, sem 
hierarquias ou comandos aparentes, pontuada por diversos anseios e 
ambições. A teia gigantesca desfaz pontos fixos ou limites 
predeterminados para o tráfego de dados e imagens; não há centro nem 
periferia, e sim entrelaçamentos de percursos. As fronteiras entre quem 
emite e quem recebe podem tornar-se fluidas e instáveis. Os usuários 
têm a chance de atuar, simultaneamente, como produtores, emissores e 
receptores, dependendo de lastros culturais e habilidades técnicas. A 
colagem de interferências individuais põe em circulação ideias e 
conhecimentos, sem as noções de seleção e estratificação que 
condicionam os processos midiáticos. A malha hipertextual, em 
retroalimentação contínua, impulsiona a formação de redes que 
englobam fluxos informativos, manifestações culturais e interferências 
cognitivas. Redes distinguem-se como sistemas organizacionais com 
estruturas flexíveis e colaborativas baseadas em afinidades, objetivos e 
temáticas comuns entre os integrantes. Ilse Scherer-Warren aponta três 
peculiaridades das redes na moldura tecnológica: 1) temporalidade: 
novas formas de comunicação em tempo real, com conexão de 
diferentes tempos sociais, 2) espacialidade ou criação de territorialidades 
(do local ao global), 3) sociabilidade ou formas de relações sociais em 
termos alcance, intencionalidade e conectividade com novas dimensões 
na esfera pública (SCHERER-WARREN, 2005, p. 80). Tais 
características se ajustam a um dos paradigmas do mundo atual, 
conforme Milton Santos: a exigência de fluidez para a circulação de 
ideias, mensagens, produtos ou dinheiro. As redes disseminam fluxos de 
informações ubíquas e instantâneas, que passam a exercer o papel de 
elo entre as demais técnicas, unindo-as e assegurando a presença 
planetária do novo sistema tecnoinformacional (SANTOS, 1994, p. 218-
220). Observando-se o cenário de fluxos na perspectiva de organismos 
críticos e reivindicantes da sociedade civil, é possível perceber que 
ambientes compartilhados favorecem convívios participativos e 
Produção de textos acadêmicos 
reciprocidades. Em distintas escalas e intensidades, as redes podem 
ativar conexões, simbólicas e solidárias, de sujeitos e atores coletivos, 
"cujas identidades vão se construindo num processo dialógico de 
identificações éticas e culturais, intercâmbios, negociações, resoluções 
de conflitos e de resistência aos mecanismos de exclusão sistêmica na 
globalização" (SCHERER-WARREN, 1998, p. 16-29). As aproximações 
por afinidades eletivas instauram-se, restauram-se e reproduzem-se em 
comunidades com vínculos duradouros ou coalizões circunstanciais. As 
junções aparecem em listas de discussão, chats, blogs, facebook, correio 
eletrônico, mensagens instantâneas, murais, fóruns, bases de dados, 
arquivos audiovisuais e videoconferências. Ainda que com frequência 
irregular e às vezes sem explorar adequadamente recursos multimídias, 
essas redes perseguem uma sociabilidade baseada em aspirações 
convergentes e tentam contribuir para a organização de forças 
reivindicantes com presença internacional (ATTON, 2005). MORAES, 
Dênis. Comunicação alternativa, redes virtuais e ativismo: avanços e 
dilemas. Revista Eptic. Sergipe, vol. 9, n. 2, mai./ago. 2007. Disponível 
em:<https://seer.ufs.br/index.php/eptic/article/view/226/224 >. Acesso 
em: 14 nov. 2017. Sabendo que o autor defende seu ponto de 
vista baseado em outros autores, produza um artigo de opinião sobre o 
poder das mídias alternativas na mudança da relação entre os cidadãos 
e a sociedade brasileira. Busque problematizar as mudanças advindas 
do papel dos diferentes tipos de mídias, como as redes sociais, e outros 
agentes, como os movimentos sociais. Procedimentos para elaboração 
da questão: Seu artigo deopinião deve ser produzido com extensão 
máxima de uma página. Em seu artigo de opinião, defenda seu ponto de 
vista diante do problema. Ao construir seu artigo, busque uma estratégia 
de persuasão do seu leitor. Use exemplos próximos da realidade 
cotidiana. O artigo de opinião é um texto acadêmico objetivo, simples, 
que expõe ideias, críticas e reflexões éticas a respeito de certo 
tema. Escreva um texto próprio, buscando o seu protagonismo como 
autor. 
Resposta: 
As mídias alternativas são estratégias midiaticas, que por sua vez 
alcança indivíduos no dia a dia, como por exemplo em ônibus, 
elevadores, embalagens de alimentos, etc. que através dessa estratégia 
expõe opiniões e traz voz a pessoas que antes não tinha. Em um 
cotidiano "turbulento" que é a realidade de muitos brasileiros da classe 
trabalhadora é um acesso à informação de muita valia. 
Apostar nessa forma não convencional, traz a diferenciação e inovação, 
além do custo beneficio, pois alcança localidades e pessoas que 
poderiam não ter acesso a determinadas informações. Se a 
"propaganda" for criativa e interacional, tem muitas chances de grande 
repercussão, pois além das pessoas que não tem acesso à mídias 
Produção de textos acadêmicos 
sociais, tem aquelas outras que também frequentam os mesmos lugares 
e fazem uso das redes sociais e consequentemente irá compartilhar e 
assim alcançar muito mais pessoas. 
Sendo assim acredita-se que o importante é haver o compartilhamento 
das informações verídicas e que sejam de utilidade pública, 
independente do meio que irá ser compartilhado. Havendo credibilidade 
na informação, não há necessidade alguma de mídias alternativas serem 
invalidadas pela sociedade atual na qual vivemos. 
 
Justificativa: Expectativa de resposta: O aluno deve escrever seu artigo 
de opinião com extensão máxima de até uma página. Nele, deve 
defender seu ponto de vista diante do problema. Ao construir seu artigo, 
será avaliada a estratégia utilizada de persuasão do leitor e será 
considerado o uso de exemplos próximos da realidade cotidiana. O artigo 
de opinião é um texto acadêmico objetivo, simples, que expõe ideias, 
críticas e reflexões éticas a respeito de certo tema. Também será 
avaliada a escrita de um texto próprio, buscando o seu protagonismo 
como autor. 
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