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AV2 PRODUÇÃO DE TEXTO ACADEMICOS

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UNIVERSIDADE JORGE AMADO 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
DISCIPLINA: PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
Aluno: Filipe de Souza Santos 
Resenha crítica: Kbela
SALVADOR
2022
Aluno: Filipe de Souza Santos
Resenha crítica: Kbela
Trabalho apresentado como requisito de nota para avaliação Av2, curso Ciências Contábeis, prof. Acácia Monteiro
SALVADOR
2022
Kbela é uma obra dirigida e produzida por Yasmin Thayná, cineasta brasileira negra-, em colaboração por mulheres negras que transmite através de seu curta metragem premiado na diáspora Africana de Cinema (AMAA Awards 2017) uma crítica social, política, com uma sutil mistura de conceitos enraizados através da construção da identidade. É retratado através de uma trilha sonora e fotografia estética fascinante e triste, despertando um olhar político para a obra. 
O processo de produção do filme foi baseado nas redes de afeto da internet, pois o elenco foi convocado nas redes sociais para garantir a diversidade de personagens que foram inseridos, com suas histórias pessoais para o curta. Foi financiado por uma vaquinha online e contou com a colaboração de 117 pessoas e arrecadou R$ 5.000 para custear as gravações do filme.
A ideia de valorizar um lugar de fala nasce da crítica da representação e da institucionalização do processo de renúncia da subjetividade, identidade e diferença dos subordinados, isto é, da defesa da ideia de que os agentes sociais devem falar por si para manter as formas de resistências políticas e culturais que sobreviveram desde o colonialismo e à escravidão.
A identidade, ferramenta histórica de entendimento do indivíduo enquanto sujeito é sinônimo de contradição étnica. Quando se compara a cor negra, retratada desde os primórdios como impuro e sujo com a cor branca, traduzida na sociedade como sinônimo de perfeição, de beleza, de limpeza essa diferença se evidencia. Através do canto iorubá, no discorrer do filme é possível perceber a transmissão da mensagem de resistência, inclusive religiosa e cultural.
Para além do conceito da própria produção, Kbela cumpre um papel social de inserir a mulher, geralmente associada em segundo plano em grandes produções cinematográficas como a donzela em perigo, a namorada e a piranha através de estereótipos como agente principal da produção. Refletindo, principalmente a história que "conhecemos bem: esses povos foram sequestrados, capturados, arrancados de suas raízes e trazidos amarrados aos países do continente americano, o Brasil incluindo sem saber por onde estavam sendo levados.” (MUNANGA, 2003, p. 37)
A narrativa expōe, por hora, de maneira violenta a representação da dor no processo de embranquecimento e do racismo, retratado de modo poético e performativo o despertar de memória, afetos e experiência de uma realidade que não é facilmente compreendida por todos que o assistem a primeiro momento. É importante ainda ressaltar a capacidade de exprimir tantos significados em tão pouco tempo. 
MUNANGA, K. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Palestra proferida no 3º Seminário Nacional Relações Raciais e Educação-PENESB-RJ, em 5 nov. 2003.
	
	
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