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A2 - Produção de Textos Acadêmicos

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Local: Sala 1 - Sala de aula / Andar / Polo Bangu / POLO BANGU - RJ 
Acadêmico: EAD-IL80004-20204D
Aluno: JULIANA DE OLIVEIRA AUGUSTO 
Avaliação: A2-
Matrícula: 20201301853 
Data: 12 de Dezembro de 2020 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 10,00/10,00
1  Código: 26308 - Enunciado: A PRODUÇÃO ESCRITA DO ARTIGO DE OPINIÃO A produção escrita na
academia se dá em várias direções. Uma dela é o artigo de opinião. A produção de uma opinião
sobre determinado tema gera questões controversas que mobilizam e influenciam diversas pessoas.
Ao posicionar-se, cada pessoa se coloca em um plano de interpretação e argumentação de seu ponto
de vista. Um artigo de opinião propõe-se discutir diversas temáticas, como: questões sociais,
políticas, científicas e culturais, de interesse geral e atual, que incidem direta ou indiretamente sobre
a sociedade. Expressa-se como um texto argumentativo que difunde opinião sobre um tema
polêmico Um texto acadêmico pode dialogar com várias fontes sobre diversas problemáticas que
afetam a nossa sociedade. A denúncia e a crítica às vicissitudes sociais podem ser exemplificadas na
forma como enfrentamos as novas identidades e alteridades dentro do mundo pós-moderno. O
artigo Mídia e política: a construção da agenda nas propostas de redução da maioridade penal na
Câmara dos Deputados, de Marcelo da Silveira Campos, discute a questão do poder da mídia no
Brasil e seu papel nas decisões políticas, em especial no Congresso Nacional Brasileiro, a partir do
qual refletimos sobre os conflitos de interesses envolvidos na criação de leis que afetam toda a
sociedade. Veja o resumo e a introdução do artigo: Resumo O artigo relaciona os processos e efeitos
entre meios de comunicação de massa e a proposição de políticas públicas sobre o tema da redução
da maioridade penal no Brasil. O objetivo é analisar como dois crimes de grande repercussão
pública, ocorridos em 2003 e 2007, mobilizaram a tramitação das Propostas de Emenda à
Constituição – PECs favoráveis à redução da maioridade penal na Câmara dos Deputados. O artigo
analisa as matérias veiculadas pela Revista Veja e o Jornal Folha de S. Paulo, nos períodos dos
crimes, com a hipótese de que tiveram impacto na apresentação de propostas favoráveis à redução
da maioridade penal. Introdução A relação entre a opinião pública e as políticas públicas é
complexa, difusa e não linear em sociedades democráticas. Envolve uma multiplicidade de atores,
ideias, interesses, instituições, demandas da sociedade civil de cada país (ou, ainda dentro de cada
país, demandas de cada unidade federativa), que passam à margem de fáceis generalizações e
simplificações tentadoras. Scheufele & Tewksbury (2007) relembram que nos EUA, em 1997, o
republicano Frank Luntz, especialista em sondar a opinião pública, escreveu que o importante não é
o que se diz, mas como se diz. Ou seja, os efeitos de determinadas mensagens não estão somente
localizados na diferença de conteúdo, mas nas diferenças dos modos de apresentação destes
conteúdos. Tais ideias estão presentes nos conceitos de framing (GOFFMAN, 1974) e a de priming. Os
dois conceitos visam analisar os efeitos dos veículos de comunicação de massa nos indivíduos.
Quanto ao primeiro, a perspectiva enfoca os produtores da notícia, ou seja, quem faz a seleção para
que um tema seja tratado sob uma dada perspectiva (um determinado enquadramento). Já o
conceito de priming ressalta os efeitos da grande mídia nos indivíduos. Claro, as duas questões não
estão separadas, já que os próprios conceitos são bastante próximos. A função crítica do
"público" refere-se à "publicidade". Habermas (2003) se refere, por exemplo, ao caráter público de
debates judiciais como esse. No domínio das mídias, a "publicidade" mudou de significado, já que,
de uma função da opinião pública veio a ser atributo de quem desperta a opinião pública. Da mesma
forma, demandas específicas de um governo podem influenciar a opinião pública e moldar
determinadas políticas. Entendemos que a relação opinião-políticas é de natureza dialética: "Ou
seja, não só a opinião pode influenciar as políticas, mas também o contrário, e uma compreensão de
ambas as relações é necessária a fim de entender propriamente os fenômenos" (HOWLETT, 2000, p.
185). É nesse sentido que pretendemos abordar a redução da maioridade penal no Brasil. Através de
análise da repercussão de dois crimes ocorridos em 2003 e em 2007, analisamos a mobilização em
10,00/ 10,00
torno da tramitação de propostas favoráveis a redução da maioridade penal na Câmara dos
Deputados. A divulgação desses crimes fez vir à tona, novamente, a discussão sobre a diminuição da
idade de responsabilidade penal e o suposto caráter excessivamente liberal do Estatuto da Criança e
do Adolescente, fazendo com que diferentes setores da sociedade civil se posicionassem sobre a
medida. Esses debates influenciaram a Câmara dos Deputados e a apresentação de propostas
favoráveis à redução da inimputabilidade penal nos períodos citados. Veículos de comunicação
mobilizaram declarações do presidente da República, de atores políticos e grupos da sociedade civil
e além disso, foram realizadas pesquisas de opinião sobre o tema, bem como foram veiculadas na
grande mídia manifestações de atores políticos favoráveis e contrários à medida. A hipótese deste
artigo é que dois crimes de grande repercussão pública (o assassinato do casal Liana Friedenbach e
Felipe Ca�é, em 2003, e o assassinato do menino João Hélio, em 2007) mobilizaram a apresentação e
tramitação das Propostas de Emenda à Constituição (PECs) favoráveis à redução da maioridade
penal na Câmara dos Deputados. Para isso, analisaremos as matérias veiculadas pela revista Veja e o
jornal Folha de S.Paulo nos períodos dos crimes. O material empírico pretende demonstrar como
dois veículos de comunicação de massa formaram uma "condição de fundo importante" na
apresentação das propostas favoráveis à redução da maioridade penal. Fonte: CAMPOS, M. S. Mídia e
política: a construção da agenda nas propostas de redução da maioridade penal na Câmara dos
Deputados. Opinião Publica, Campinas, v. 15, n. 2, nov. 2009. Disponível em:<
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-62762009000200008&script=sci_arttext&tlng=ES
(http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-62762009000200008&script=sci_arttext&tlng=ES)>.
Acesso em: 14 nov. 2017. Sabendo que o autor defende seu ponto de vista baseado em outros
autores, produza um artigo de opinião sobre o poder da mídia na pauta política da sociedade
brasileira. Busque problematizar as mudanças advindas do papel dos diferentes tipos de mídias,
como as redes sociais, e outros agentes, como os movimentos sociais. Procedimentos para
elaboração da questão: Seu artigo de opinião deve ser produzido com extensão máxima de até
uma página. Em seu artigo de opinião, defenda seu ponto de vista diante do problema. Ao construir
seu artigo, busque uma estratégia de persuasão do seu leitor. Use exemplos próximos da realidade
cotidiana. O artigo de opinião é um texto acadêmico objetivo, simples, que expõe ideias, críticas e
reflexões éticas a respeito de certo tema. Escreva um texto próprio, buscando o seu protagonismo
como autor.
Resposta:
                     A influência das mídias na política brasileira
Atualmente a mídia é responsável por grande parte das decisões tomadas pelos indivíduos na
sociedade. Conscientemente ou não, as pessoas acabam seguindo o que é mostrado nas mídias, seja
sobre o que vestir, o que comer, aonde ir - ou em quem votar.
As mídias têm o poder de mudar opiniões e, ultimamente, têm sido usadas para configurar opiniões
políticas. Podemos ver matérias de cunho político (e claramente tendenciosas) na TV e nos jornais
(físicos e on-line). Não podemos esquecer também da mídia mais perigosa quando o assunto é
política: as redes sociais.
Mas por que as redes sociais são perigosas? Elas possuem um grande número de fake news, ou
notícias falsas, e sua disseminação é instantânea e pode alcançar milharesde pessoas em menos de
24 horas. Devido à facilidade da propagação de mensagens, e à falta de verificação de seus
conteúdos, essas notícias falsas podem influenciar milhares de pessoas à votar em certo candidato
ou acusar um governante de corrupção, por exemplo. 
A maior parte da população brasileira não costuma pesquisar a veracidade das notícias que lê,
especialmente a população mais carente. As escolas públicas brasileiras não encorajam seus alunos
à desenvolver seu pensamento crítico - o que parece ser intencional pela parte dos governos que
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-62762009000200008&script=sci_arttext&tlng=ES
não investem em educação -, formando assim adolescentes e adultos mais propensos à acreditar em
tudo que se vê/lê.
Devemos considerar o contexto da sociedade brasileira (ou sua maioria): pessoas de baixa renda,
sem condições adequadas para necessidades básicas e/ou bem-estar, desiludidas com o cenário
político atual e sem pensamento crítico desenvolvido. Para mudar o papel que as mídias ocupam na
sociedade brasileira em relação à política, é necessário educar a população e desenvolver sua
habilidade crítica para interpretar as notícias recebidas e formar sua própria opinião baseada em
estudos e experiências de vida.
Justificativa: Expectativa de resposta: O aluno deve escrever seu artigo de opinião com extensão
máxima de até uma página. Nele, ele deve defender seu ponto de vista diante do problema. Ao
construir seu artigo, será avaliada a estratégia utilizada de persuasão do seu leitor e será
considerado o uso de exemplos próximos da realidade cotidiana. O artigo de opinião é um texto
acadêmico objetivo, simples, que expõe ideias, críticas e reflexões éticas a respeito de certo tema.
Também será avaliada a escrita de um texto próprio, buscando o seu protagonismo como autor.

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