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Teoria do Crime (Conceito, Teoria, Finalista, Estrutura, Tipicidade, Dolo, Culpa, Excludentes, Classificação dos Crimes, Omissão, Conduta, Resultado, Nexo Causal, Causa, Culpabilidade, Sujeito Ativo e

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teoria do crime 1
teoria do crime
conceito de crime
toda ação ou omissão consciente e voluntária que estando previamente definida 
em lei, cria um risco judicialmente proibido e relevante
conceito material
concepção da sociedade sobre o que pode e deve ser proibido
conceito formal
crime é a conduta proibida em lei devidamente formalizada
conceito analítico
tem como objetivo a identificação dos requisitos ou elementos que constituem 
o crime
as teorias mais investigadas no brasil são a:
a) teoria bipartida: sustenta ser o crime fato típico e antijurídico (ilícito) 
b) teoria tripartida: sustenta ser o crime fato típico, antijurídico (ilícito) e culpável
todo crime em primeiro lugar é um fato típico (previsto em algum tipo penal)
CF, art. 5°, XXXIX — não há crime sem lei anterior que o defina, 
nem pena sem prévia cominação legal
sistema finalista
Hans Welzel
1930
comportamento humano, consciente e voluntário, movido a uma finalidade
marco inicial: publicação do livro: Causalidade e omissão
todo comportamento humano é movido por uma finalidade
conduta e finalidade são inseparáveis
estrutura do crime
teoria do crime 2
fato típico, antijurídico e culpável (teoria tripartida)
o fato típico é integrado de:
 a) conduta (dolosa ou culposa)
 b) tipicidade
 c) resultado naturalístico e nexo de causalidade (nos crimes materiais e de 
resultado)
tipicidade
adequação do fato ao tipo
fato real perfeitamente adequado ao tipo
excludentes de tipicidade
1. legais: expressamente previstas em lei, ou seja, a lei menciona 
 exemplos: retratação do crime de falso testemunho
art. 342, §2°, CP — fato deixa de ser punível se, antes da 
sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se 
retrata ou declara a verdade
2. supralegais: implicitamente previstas em lei, afastam a tipicidade mas não está 
expressa na lei
ocorre nos casos de adequação social (considera penalmente irrelevante uma 
conduta aceita e aprovada socialmente. exemplo: colocar brinco, é aceito mas 
poderia ser considerado lesão a integridade física) e insignificância (lesões 
irrelevantes ao bem jurídico tutelado. exemplo: crime de bagatela)
fato típico
é a conduta ligada ao resultado pelo nexo causal, amoldando-se ao modelo 
legal incriminador, ou seja, é quando o fato da vida real adequa-se ao que 
está descrito na lei
conduta+nexo causal+resultado= ao que está descrito na lei
tipo
teoria do crime 3
modelo legal de conduta (o que ta descrito na lei)
pode ser:
incriminador: prevê conduta proibida
permissivo: prevê conduta autorizada
devido: prevê conduta obrigatória
estrutura
1. núcleo: verbo
2. referências a certas qualidades
 exemplo: funcionário público, mãe…
3. referências ao sujeito passivo
 exemplo: recém nascido, alguém…
4. objeto material
 exemplo: coisa alheia móvel, documento
5. referências ao lugar, tempo, ocasião, modo de execução, meios empregados e 
as vezes, o fim esperado pelo agente
6. preceito primário: descrição da conduta proibida
 exemplo: matar alguém
7. preceito secundário: parte sancionadora
 exemplo: reclusão, de 6 a 20 anos
espécies do tipo
1. permissivos ou justificadores: não descrevem fatos criminosos
Art. 23, CP — Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa; 
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício 
regular de direito. 
teoria do crime 4
Art. 25, CP — Entende-se em legítima defesa quem, usando 
moderadamente dos meios necessários, repele injusta 
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
 2. incriminadores: descrevem condutas proibidas
tipicidade é o instrumento de adequação, enquanto o fato típico é a conclusão 
desse processo.
conduta
na visão finalista: conduta é a ação ou omissão, voluntária e consciente, 
dolosa ou culposa, voltado a uma finalidade
apenas humanos podem realizar conduta
elementos necessários
1. vontade 
2. finalidade
3. exteriorização (se ficar na mente, inexiste)
4. consciência
formas de conduta
1. ação: comportamento positivo — de fazer
2. omissão: comportamento negativo — não fazer
omissão
teorias:
1. teoria normativa: 
a omissão é um nada e do nada, nada surge
como a omissão é um nada – não causa coisa alguma, quem se omite – nada 
causa – o omitente não deve responder pelo resultado, porque não o causou;
PORÉM, existem hipóteses nas quais ele seria penalmente responsabilizado
ele será penalmente criminalizado quando existir o ‘’dever jurídico de agir’’
teoria do crime 5
omissão penalmente relevante: só é relevante se o agente tinha o dever de agir
exemplo: se qualquer um de nós presenciar uma briga, não somos obrigados a 
impedi-la, mesmo se pudermos, pois não temos o dever jurídico. PORÉM, se 
alguém que está acompanhando essa agressão, agindo de propósito, era o guarda-
costas da vítima contratado para protege-la, ele responderia como partícipe da 
lesão.
o artigo 13 estabelece o que é o dever de agir
Art. 13, CP — O resultado, de que depende a existência do 
crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se 
causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria 
ocorrido. 
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente 
exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os 
fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente 
devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir 
incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o 
resultado; 
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência 
do resultado. 
o código penal prevê 3 hipóteses do dever de agir
a. quando houver dever legal: explicado antes
b. quando o omitente assumiu a obrigação de agir assume promessa 
 exemplo: fulano levou alguém pra nadar e disse que caso ele se afogasse, 
ajudaria 
teoria do crime 6
 c. quando o omitente com seu comportamento anterior criou o risco: alguém joga o 
outro na piscina e a vítima não sabia nadar, esse fica obrigado a impedir o resultado
2. teoria naturalística: 
omissão é um fenômeno causal (como uma verdadeira ação), ou seja, quem 
omite, faz alguma coisa
aquele que se omite também dá causa ao resultado e por isso também deve 
responder por ele
crimes omissivos próprios
a conduta envolve um não fazer típico que pode ou não dar causa a um 
resultado naturalístico
está previsto em tipos penais específicos (arts. 135, 244, 269 e etc.)
 exemplo: deixar de dar assistência, sem risco pessoal, a criança abandonada ou 
extraviada, ou seja, omissão de socorro, o não fazer está previsto no tipo penal.
art. 135, CP — deixar de prestar assistência, quando possível 
fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, 
ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e 
iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da 
autoridade pública.
art. 244, CP — deixar, sem justa causa, de prover a subsistência 
do cônjuge, ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto 
para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 
(sessenta) anos, não lhes proporcionando os recursos 
necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia 
judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa 
causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente 
enfermo
art. 269, CP — deixar o médico de denunciar à autoridade 
pública doença cuja notificação é compulsória:
teoria do crime 7
crimes omissivos impróprios
envolve um não fazer que implica na falta do dever legal de agir, contribuindo 
para causar o resultado
Art. 13, CP — O resultado, de que depende a existência do 
crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se 
causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria 
ocorrido. 
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente 
exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado;os 
fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente 
devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir 
incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o 
resultado; 
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência 
do resultado.
excludentes de conduta
1. caso fortuito: imprevisível
 exemplo: incêndio provocado pelo cigarro derrubado do cinzeiro por um golpe 
de ar inesperado
2. força maior: evento externo ao agente
 exemplo: coação física
ambos excluem dolo e culpa, logo, a conduta, logo, não há crime, não há fato típico
dolo
teoria do crime 8
art. 18, I do CP — diz-se o crime doloso quando o sujeito quer 
ou assume o risco de produzir o resultado
culpa
art. 18, II do CP — quando o sujeito dá causa ao resultado por 
imprudência, negligência ou imperícia
conduta penalmente irrelevante
falta de consciência
resultado
modificação no mundo exterior que é provocado pela conduta
lesão ao bem ou interesse protegido pela norma 
💡 evento: é qualquer acontecimento 
💡 resultado: consequência da conduta 
teorias
1. naturalístico: o evento está situado no mundo físico e existe alguma 
modificação no mundo natural 
 exemplo: a morte de alguém, perda patrimonial no furto, conjunção carnal no 
estupro, a ofensa à integridade nas lesões corporais, etc.
nem todo crime possui resultado naturalístico, pois há infrações penais que não 
produzem qualquer alteração no mundo natural
classificação das infrações penais:
a. crime material: a consumação somente acontece com a produção de um 
resultado naturalístico
 exemplo: homicidio
teoria do crime 9
 b. crime formal ou de consumação antecipada: o resultado naturalístico é até 
possível, mas é irrelevante, o crime se consuma com a ação do agente
 c. crime de mera conduta: é aquele que não precisa e não possui o resultado 
naturalístico no tipo penal, o crime se consuma apenas com o trazer consigo pelo 
agente
 exemplo: porte ilegal de arma
 2. jurídico ou normativo: modificação gerado do mundo jurídico, seja por dano 
efetivo ou dano potencial
resultado é toda lesão ou ameaça de lesão a um interesse penalmente 
relevante. todo o crime tem resultado jurídico porque agride um bem 
penalmente protegido
nexo causal
teoria da equivalência dos antecedentes (conditio sine qua non): causa é toda 
ação ou omissão anterior, que de alguma forma ainda que minimamente, 
contribui para o resultado
vínculo estabelecido entre a conduta do agente e o resultado por ele gerado, 
com relevância suficiente para formar o fato típico
é a causa do acontecimento e se abstrair-se essa causa do fato real e ainda 
assim o resultado se produzisse, essa não seria a causa dele.
só existe se existir resultado naturalístico
 exemplo: o fornecimento do revólver utilizado pelo agente para desfechar os 
tiros que levaram a morte da vítima é a causa do crime, se a arma não tivesse sido 
fornecida, a arma do crime desapareceria e consequentemente os tiros.
 - obviamente não existirá punição ao vendedor, uma vez que para ele falta o 
elemento dolo.
1. crime omissivos próprios: não há, não existe resultado naturalístico
2. crimes de mera conduta: não há, não existe resultado naturalístico
3. crimes formais: o nexo causal não importa, o resultado naturalístico é 
irrelevante para a consumação do crime
4. crimes materiais: existe, pois tem resultado naturalístico
teoria do crime 10
5. crimes omissivos impróprios: não há nexo causal pq a omissão é um nada e 
uma nada, nada causa
causa 
causa dependente
há uma relação de interdependência entre os fenômenos, de modo que sem o 
anterior não haveria o posterior, e assim por diante.
 exemplo: X atira em direção à vítima Y, são desdobramentos normais de causa 
e efeito: a perfuração em órgão vital produzido pelo impacto do projétil contra o 
corpo humano; a lesão cavitária (em órgão vital); hemorragia interna ajuda 
traumática; a parada cardiorrespiratória; a morte.
causas independentes: 
surgem e por si só são aptas a produzir resultado
 exemplo: um raio atinge a vítima e a mata pouco antes de ela ser alvejada de 
tiros pelo agente, isso foi suficiente para cortar o nexo causal (chamada de 
causalidade antecipadora)
a) causas relativamente independentes: surgem de alguma forma ligadas às 
causas do agente
 exemplo: a vítima foi ao hospital por causa de um tiro, enquanto está internada, 
acaba morrendo por causa de um incêncio no hospital, o fogo foi a causa 
relativamente independente pq se ela não tivesse levado um tiro, não estaria no 
hospital, logo, não morreria no incêndio
1. preexistente: atuam atos da conduta
 exemplo: X desfere tiro em Y, Y é hemofílico, ao sofrer a lesão padece de 
sangramento incontrolável
2. concomitante: causa que por si só produziu o resultado, mas se originou na 
conduta e atua ao mesmo tempo. mantem o nexo causal, o agente responde 
pelo resultado
 exemplo: X desfere tiro em Y, Y sofre o impacto da bala, perde o equilíbrio e cai 
num penhasco sofrendo outras várias lesões
3. superveniente: ocorre após a conduta
teoria do crime 11
 exemplo: X desfere tiro em Y, em cirurgia no hospital, Y não resiste aos efeitos 
da anestesia e morre de choque anafilático
b) causa absolutamente independente:
causas concomitantes que se unem para gerar o resultado
rompem totalmente o nexo causal
1. preexistentes: existe antes da conduta ser realizada, com ou sem a ação o 
resultado acontecerá (ex. morte)
 exemplo: genro atira na sogra que antes tinha tomado veneno, iria morrer de 
qualquer jeito
2. concomitante: não tem relação com a conduta, produz resultado independente, 
ou seja, por coincidência
 exemplo: dou um tiro na vítima no exato momento que está sofrendo um ataque 
cardíaco; morre devido ao ataque cardíaco
3. superveniente: atua após a conduta, é um fato posterior que não tem nada a 
ver com o anterior
 exemplo: dou o veneno, antes dele produzir efeitos é assassinado quando chega 
em casa;
teoria
teoria da equivalência das condições:
adotada pelo CP
qualquer das condições condições que comppõem a totalidade dos 
antecedentes é a causa do resultado, pois sua inocorrência impediria a 
produção do evento
‘’causa da causa também é causa do que foi causado’’
teoria bipartida
crime = fato jurídico + antijurídico ————— culpabilidade (não integra o crime; é 
apenas pressuposto de aplicação de pena)
fato típico
ação ou omissão humana (dolo ou culpa): conduta
teoria do crime 12
resultado
nexo causal
 = tipicidade
antijurídico (ilícito)
legitima defesa
estado de necessidade
estrito cumprimento de dever legal
exercício regular do direito
consentimento do dever legal
culpabilidade
imputabilidade
potencial consciência da ilicitude
exigibilidade de conduta adversa
sujeito do crime
sujeito ativo
quem pratica a conduta descrita pelo tipo penal (quem comete o crime)
animais e coisas não podem ser considerados sujeitos ativos de crimes, nem 
autores de ações, pois não possuem o elemento vontade
indiciado: inquérito policial
denunciado
réu/acusado → processo
condenado/apenado → após sentença condenatória transitada em julgado
sujeito passivo
titular do bem jurídico tutelado que foi violado (’’vítima’’)
 a) sujeito passivo formal (ou constante): titular do interesse de punir e é 
sempre o Estado
teoria do crime 13
 b) sujeito passivo material (ou eventual): titular do bem jurídico diretamente 
lesado pela conduta do agende
a mesma pessoa pode ser o sujeito passivo formal e material
pessoa morta: não é titular de direitos, portanto, não é sujeito passivo → seus 
familiares podem
pessoa jurídica como sujeito ativo do crime
a CF, em seus artigos 225, §3º e 173,§5º previu a responsabilização da pessoa 
jurídica em todas as esferas do direito por atos cometidos contra a ordem 
econômica efinanceira e contra o meio ambiente.
há crimes que só podem ser cometidos por pessoas físicas: latrocínio, 
homicídio, estupro, etc.
existem outros crimes que são cometidos quase sempre por meio de um ente 
coletivo, o qual deste modo, acaba atuando como um escudo protetor da 
impunidade. são as fraudes e agressões cometidas contra o sistema 
financeiro e o meio ambiente.
art. 225, §3°, CF — as condutas e atividades consideradas 
lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas 
físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, 
independentemente da obrigação de reparar os danos 
causados.
art. 173, § 5º, CF — a lei, sem prejuízo da responsabilidade 
individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a 
responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis 
com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem 
econômica e financeira e contra a economia popular.
objeto do delito
bem jurídico que sofre as consequências da conduta criminosa
 a) objeto material: é o bem, de natureza corpórea ou incorpórea sobre o qual 
recai a conduta criminosa
teoria do crime 14
 exemplo: carro
 b) objeto jurídico: é o interesse protegido pela norma penal
 exemplo: patrimônio, vida, integridade física, honra
todo crime possui objeto jurídico, mas nem todo crime possui objeto material
 exemplo: crime contra a honra (imaterial)
quando há objeto material, exige-se exame de corpo de delito
portanto, em um caso de furto de veículo
o sujeito ativo é: a pessoa que subtraiu o carro
o sujeito passivo é: o proprietário do automóvel
o sujeito passivo formal é: o Estado
o objeto material é: o veículo
o objeto jurídico é: o patrimônio
classificação dos crimes
é o nome dado ao fato delituoso pela doutrina e pela lei, em respeito aos vários 
delitos existentes, pela multiplicidade de elementos essenciais, da estrutura e 
de seu conteúdo.
quanto a qualidade do sujeito
1. crime comum (crime geral): pode ser cometido por qualquer pessoa. a lei não 
exige requisito especial.
 exemplo: homicídio, furto, etc.
2. crime próprio (crime especial): só pode ser cometido por determinada pessoa 
ou categoria de pessoas.
admite a autoria mediata, a participação e a coautoria.
 exemplo: crimes contra a administração pública, a mulher no autoaborto, mãe 
no infanticídio
3. crime bipróprio: a lei exige qualidade especial para o sujeito ativo e para o 
passivo
teoria do crime 15
 exemplo: crime de infanticídio, o sujeito ativo é a parturiente o passivo, o 
neonato
4. crime de mão própria (crime de atuação pessoal ou conduta infungível): só 
pode ser cometido pelo sujeito em pessoa (pessoalmente)
somente admite o concurso de agentes na modalidade de participação, uma vez 
q não é possível delegas a outrem a execução do crime
 exemplo: falso testemunho
5. crimes próprios: são em contraposição ao de mão própria e esses exigem 
qualidade especial do sujeito ativo, contudo, admitem autoria
quanto a relação entre a conduta e o resultado naturalísto
1. crime material: a consumação somente acontece com a produção de um 
resultado naturalístico
 exemplo: homicidio
2. crime formal: o resultado naturalístico é até possível, mas é irrelevante, o crime 
se consuma com a ação do agente. o tipo não exige a produção do resultado, 
mas é possível
 exemplo: ameaça
3. crime de mera conduta (crime simples atividade): é aquele que não precisa 
e não possui o resultado naturalístico no tipo penal, o resultado é irrelevante e 
impossível
 exemplo: desobediência, violação de domicílio
quanto ao grau de intensidade
1. crime de dano (crime de lesão): exige uma efetiva lesão ao bem jurídico 
para sua consumação 
 exemplos: homicídio, furto, dano, etc)
2. crimes de perigo: para a consumação basta a possibilidade do dano, ou seja, 
a exposição do bem ao perigo de dano
 exemplos: 
art. 130, CP — Expor alguém, por meio de relações sexuais ou 
qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que 
teoria do crime 16
sabe ou deve saber que está contaminado
art. 132 do CP — Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo 
direto e iminente
art. 131 do CP — Praticar, com o fim de transmitir a outrem 
moléstia grave de que está contaminado, ato capaz de produzir 
o contágio
os crimes de perigo se subdividem em 
a. crimes de perigo concreto ou real: quando a realização exige a existência de 
uma situação efetiva de perigo 
 exemplos: arts. 130, 131, 132 do CP (acima)
 b. crimes de perigo abstrato ou presumido: a situação é presumida no caso de 
associação criminosa, o agente não precisa chegar a cometer o crime para ser 
punido
 c. crime de perigo individual: atinge um pessoa ou um número determinado de 
pessoas
 d. crime de perigo comum ou coletivo: só se consuma se o perigo atingir um 
número indeterminado de pessoas
 exemplo: incêndio, explosão
 e. crime de perigo atual: é o que está acontecendo
 f. crime de perigo futuro ou mediato: é que pode advir da conduta
 exemplo: porte de arma de fogo, associação criminosa
quanto ao modo de execução
1. crime de forma livre (crime de ação): praticado por qualquer meio de 
execução
pode ser cometido por qualquer comportamento
a lei não prevê um modo específico
 exemplo: homicídio
teoria do crime 17
2. crime de forma vinculada: o tipo penal descreve a maneira pela qual o crime é 
cometido
crime que só pode ser realizado de uma das maneiras 
previstas no tipo penal
 exemplo: curanderismo
crime de forma vinculada se subdivide em 
a. forma vinculado acumulativa: o tipo penal exige que o agente pratique, 
necessariamente, mais de um verbo para fins de consumação do delito
 exemplo: crime de apropriação de coisa achada- art. 169, parágrafo único, II do 
Código Penal, no qual o sujeito apropria-se de coisa achada – primeira conduta 
“apropriar-se” – e depois se omite ao deixar de restituir o bem ao dono, ao legítimo 
possuidor ou à autoridade – segunda conduta “deixar de restituir”.
 b. forma vinculada alternativa: o tipo penal prevê vários verbos núcleos do tipo, 
ações e omissões, sendo que a consumação se dá com a prática de qualquer uma 
delas, 
como no art. 149 do Código Penal
reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer 
submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer 
sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer 
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de 
dívida contraída com o empregador ou preposto
com relação a forma como o crime é praticado
1. crime comissivo: praticado mediante ação
 exemplo: homicídio, furto, roubo…
2. crime omissivo: omissão
a. omissivo próprio
b. omissivo impróprio
3. crime de conduta mista: é aquele cujo tipo penal é composto de duas fases 
distintas: uma inicial positiva e outra final omissiva.
 exemplo: apropriação de coisa achada e omissão em devolvê-la
teoria do crime 18
quanto ao número de atos executórios que integram a conduta
1. crime unissubsistente: é o que se perfaz com um único ato
 exemplo: injúria verbal
2. plurisssubsistente: é aquele que exige mais de um ato para a sua realização
somente os crimes plurissubsistentes admitem a forma tentada
 exemplo: homicídio pq pode cindir sua conduta em 
momentos distintos, por exemplo: sacar uma arma, efetuar um disparo, aproximar-
se ainda mais uma vítima, efetuar outro disparo, etc.; até consumar o seu intento 
letal).
quanto ao momento em que se consuma o crime
1. instantâneo: um dado instante, sem continuidade no tempo
 exemplos: homicídio, furto, roubo
2. permanente: se prolonga no tempo e o bem jurídico é continuamente agredido
se entrar em vigor uma lei mais grave durante o sequestro, por exemplo, ela se 
aplicará ao fato
 exemplos: sequestro, cárcere privado
se subdivide em:
a. necessariamente permanente: exigindo para a sua consumação a 
manutenção da ação contrária a lei por tempo relevante, por exemplo, no 
sequestro
b. eventualmente permanentes:os crimes são instantâneos, mas a ofensa ao 
bem jurídico 
tutelado se prolonga no tempo, como o furto de energia elétrica ou usurpação 
de função 
pública
3. crime instantâneo de efeitos permanentes: consuma-se em um dado 
instante, mas seus efeitos se perpetuam no tempo (homicídio).
4. crime a prazo: a consumação depende de um determinado lapso de tempo (ex. 
mais de 30 dias)
teoria do crime 19
quanto ao número de bens jurídicos atingidos
1. crime mono-ofensivo: atinge apenas um bem jurídico, como o homicídio, 
tutela-se apenas a vida
2. pluriofensivo: atinge mais de um bem, exemplo: latrocínio, lesa a vida e o 
patrimônio
quanto ao número de agentes envolvidos
1. concurso necessário: pluralidade de sujeitos ativos, exemplo: associação 
criminosa
subdivide-se em:
a. crimes de condutas convergentes: o tipo penal exige 2 agentes com 
condutas que tendem a se encontrar após o início da execução já q partem de 
pontos opostos, exemplo: bigamia
b. crimes de condutas contrapostas: o tipo exige a existência de 3 ou mais 
agentes e as condutas desenvolvem-se umas contra as outras, exemplo: crime 
de rixa
c. crime de condutas paralelas: há colaboração na ação dos sujeitos, exemplo: 
crime de quadrilha ou bando
d. crime de concurso eventual: cometido por 1 ou mais agentes
e. crime eventualmente coletivo: tem caráter unilateral e a diversidade de 
agentes é um causa de majoração da pena, exemplo: furto qualificado
quanto ao iter criminis
é o caminho do crime, isto é, todas as etapas da 
infração penal, desde o momento em que ela é uma ideia na mente do agente até a 
sua consumação. é tipo um itinerário
1. crime consumado (crime perfeito): quando nele se reúnem todos os 
elementos de sua definição legal
a. cogitação: impunível pois está só na mente
b. preparação
c. execução: bem jurídico começa a ser atacado, agente inicia a realização do 
núcleo do tipo, crime já se torna possível, prática do primeiro ato 
d. consumação: todos os elementos foram realizados
teoria do crime 20
2. crime tentado (crime imperfeito): quando iniciada a execução, não se 
consuma por situações alheias a vontade do agente
a tentativa deve ser punida de forma mais branda que o crime consumado, 
porque objetivamente produziu um mal menor.
a. branca: homicida efetua os disparos e não atinge a vítima
b. cruenta: quando o objeto material é atingido
c. crime imperfeito: há interrupção no processo de execução, o agente não pratica 
todos os atos de execução. exemplo: escuta barulho e sai correndo; desisto do que 
não terminei.
d. perfeita ou acabada (crime falho): o agente pratica todos os atos de execução 
do crime, mas não o consuma por circunstâncias alheias à sua vontade.
e. desistência voluntária e arrependimento eficaz (tentativa abandonada): o 
autor não responda pela tentativa, mas pelos atos até então praticados
I)início da execução;
II) não consumação;
III) interferência da própria vontade do agente
na desistência voluntária, o agente interrompe a execução; no arrependimento 
eficaz, ela é realizada inteiramente, e, após, o resultado é impedido.
3. crime impossível: quase crime, tentativa inadequada ou inidônea. ‘’não se 
pune a tentativa, quando, por ineficácia absoluta do meio ou por 
absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime”
4. crime exaurido: depois da consumação, o bem jurídico sofre novo ataque ou 
ultimam-se as suas consequências. Exemplo: no falso testemunho a 
consumação ocorre quando a testemunha mente ou oculta a verdade sobre fato 
juridicamente relevante. Se o depoimento falso for utilizado como elemento de 
prova na sentença, embasando uma injustiça, diz-se que o crime se exauriu, 
pois produziu suas últimas consequências
quanto a pluralidade de verbos nucleares
1. ação simples: quando possuem apenas um verbo nuclear. Ex: furto, verbo 
“subtrair” (art. 155 do CP); 
extorsão mediante sequestro (art. 159) verbo “sequestrar”.
teoria do crime 21
2. ação múltipla: também chamados de crimes de conteúdo variado – possui dois 
ou mais verbos
consumação 
o agente realiza todos os elementos do tipo
inter criminis
1. cogitação: impunível pois está só na mente
2. preparação
3. execução: bem jurídico começa a ser atacado, agente inicia a realização do 
núcleo do tipo, crime já se torna possível, prática do primeiro ato 
4. consumação: todos os elementos foram realizados
crime impossível
1. ineficácia absoluta do meio: o meio ou o instrumento utilizado para a execução 
jamais levarão o crime à consumação, exemplo: atirar palitos de dente em 
adulto
2. impropriedade absoluta do objeto material: pessoa ou coisa sobre a qual recai a 
conduta é absolutamente inidônea para a produção de algum resultado lesivo, 
exemplo: matar um cadáver; ingerir substâncias abortivas sem estar grávida;
arrependimento posterior
art. 16 do CP — nos crimes cometidos sem violência ou grave 
ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o 
recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do 
agente, a pena será reduzida de 1 (um) a 2/3 (dois terços).
requisitos: 
1. delito praticado sem violência ou grave ameaça à pessoa: alcança os delitos 
patrimoniais e não patrimoniais, dolosos ou culposos
2. reparação do dano ou restituição da coisa: exige-se a reparação do dano sofrido 
pela vítima ou a restituição do objeto material (alternativamente)
3. limite temporal (elemento cronológico): até o despacho judicial de recebimento 
da denúncia…
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4. ato voluntário do agente (requisito subjetivo): o arrependimento deve advir de 
conduta voluntária do agente
erro 
falta de consciência sobre as reais circunstancias que envolvem o ato
não se confunde com o desconhecimento ou com a dúvida. em erro, o agente 
pensa que existe, enxerga em sua cabeça uma realidade, ou entende a 
caracterização de uma norma que, em verdade, inexiste ou existe de forma 
diversa
o erro pode eximir completamente o sujeito de responsabilidade pelo crime, mas 
para que isso ocorra, é imprescindível que este seja inevitável, ou seja, além 
das capacidades da pessoa em evitar o resultado
se o erro cometido é evitável, o agente ainda responde por seus atos de 
maneira culposa e de acordo com o dano produzido.
erro do tipo
refere-se ao erro que recai sobre os elementos constitutivos do 
tipo normativo. Os elementos constitutivos são aqueles sem os quais o crime 
deixa de existir.
exemplo: o crime de Furto, o elemento fático essencial é a "coisa alheia móvel". Se 
B pega o celular de C acreditando que o pertence, incorre em erro, porque não 
entendeu estar executando o tipo pena
1. essencial:
exemplo: um aluno leva para casa um exemplar de um livro que acredita ser seu 
mas que, em verdade, era da escola ou de outro colega, verificamos que o agente 
tinha a falsa noção de que o objeto lhe pertencia e, portanto, não tinha 
conhecimento de que se tratava de coisa alheia, aspecto fundamental para a 
configuração do delito furto
a. previsível ou evitável: não se verifica o dolo para a conduta criminosa, mas é 
possível a responsabilização pela modalidade culposa do crime
b. inevitável: não for possível ao agente perceber seu erro ou evitar o cometimento 
do ilícito mesmo tomando as precauções necessárias
não há responsabilização por dolo
nem responsabilização por culpa
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erro de proibição
neste caso, o agente tem consciência de que realiza fato tido como crime, mas 
acredita que incide sobre este situação que lhe retira a ilicitude. Neste caso, o 
agente sabe o que faz mas, por desconhecer a norma penal ou interpretá-la 
mal, acredita que, em seu contexto, é permitido fazê-lo.
erro de tipo acidental
o agente tem conhecimento pleno de que a conduta é típica e criminosa, mas se 
confunde quanto a um dado secundário do delito
1. erro sobre a pessoa: o agente pretende matar seus pais durante a noite para 
conseguir sua herança e dispara contra as vítimas dormindo em seu quarto, 
descobrindo apenas posteriormente que seus pais haviam cedido o quartopara 
seus hóspedes, verifica-se o erro sobre a pessoa
2. erro sobre o objeto: agente quer furtar feijão e furta arroz (responde por furto, 
da mesma forma, pois seu erro não impediu a prática de crime contra o 
patrimônio
3. erro na execução: agente não se confunde quanto à pessoa, mas realiza o 
crime de forma “desastrada”, erra o alvo e atinge vítima diversa
a. unidade simples: em vez de atingir a vítima pretendida, atinge outro. responde 
como se tivesse atingido a vítima pretendida
b. resultado duplo: atinge a vítima pretendida e outra que não queria. responde por 
concurso formal (art. 70) pena do mais grave, aumentada de 1/8 até a metade 
(quanto mais vítimas, maior a pena;
concurso de pessoas
colaboração voluntária e consciente de duas ou mais pessoas para a realização 
de um crime 
1. crimes monossubjetivos: em regra, são praticados por uma só pessoa. mas 
eles podem ser praticados por duas ou mais pessoas, por isso também podem 
ser chamados de crimes de concurso eventual. exemplos: crime de 
homicídio; crime de furto
2. crimes plurissubjetivos: crimes de concurso necessário, ou seja, só se 
consumam se existirem, no mínimo, duas pessoas, ou mais, a depender do tipo 
penal, praticando-os. exemplos: crime de associação criminosa
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teorias
1. teoria pluralista: quando há pluralidade de agentes, há pluralidade de crimes – 
adotada pelo CP nos crimes de aborto e crimes contra a administração pública
2. teoria monista/unitária: todos os que contribuíram para a integração do crime 
– cometerem todos o mesmo crime; aplicação do art. 29 – “na medida de sua 
culpabilidade” 
3. teoria restritiva/acessoriedade: há distinção entre autor e partícipe = autor é 
quem realiza a conduta nuclear do tipo incriminador. CP adotou
autor: é quem pratica o verbo do tipo
partícipe: é quem assessora, mas não pratica o verbo diretamente.
coautoria: todos os agentes, em colaboração recíproca, realizam a conduta 
principal (2 agentes realizam o verbo do tipo
a. crime culposo: pode haver coautoria, mas não participação – ambos realizam a 
conduta típica – concretizam o tipo pela inobservância de dever de cuidado
b. omissivo próprio: pode haver participação – não coautoria, ambos respondem – 
cada uma- por omissão de socorro
c. omissivo impróprio: pode haver participação - desde que o partícipe tenha 
também o dever jurídico de agir – em vez de agir – adere ao dolo do agente e 
igualmente se omite
d. conivência: quem não tem o dever jurídico de agir é conivente, apenas, não há 
relevância jurídica
requisitos
1. pluralidade de condutas
2. nexo de causalidade
3. liame subjetivo entre eles
4. identidade de infrações

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