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Classificação de Crimes

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Prévia do material em texto

Adriana Lúcia Muniz de Souza 
REF. BIBLIOGRÁFICA: CESAR BITENCOURT VOL. 1, 2018 E CELSO DELMANTO 2016 
REVISÃO 
CLASSIFICAÇÃO DE CRIMES 
 
 
Classificação de Crimes 
OBS: Sujeitos do Crime – PF > 18a. ou PJ – dupla imputação – Regra Geral (art. 173, §5° e art. 225, § 3° da CF/88). 
 
Lembrar que até mesmo ente indeterminado, destituído de personalidade jurídica (família, coletividade), nestes últimos, é chamado ela doutrina de crime vago. 
Os sujeitos podem ser: 
a) Passivo constante: mediato, formal, geral ou genérico (não aceito) – Será sempre o ESTADO interessado na manutenção da paz pública e da ordem social. Há casos em que o 
Estado, em crimes contra a Administração Pública será sujeito passivo formal e material); 
b) Passivo eventual: imediato, material, particular ou acidental – É o titular do interesse penalmente protegido, quem sofre a lesão, quem tem desrespeitado seu bem jurídico tutelado. 
 
Espécies: comum (qualquer vítima), próprio (exige qualidade e condição especial da vítima) - feminicídio, qualquer crime funcional, bipróprio (exige qualidade e condição especial da vítima e do 
autor) –infanticídio **lembrar da controvérsia que inclui o pai, bicomum (sendo qualquer pessoa como autor como vítima ( sem condições ou qualidades especiais) – ex. furto), de dupla 
subjetividade passiva (obrigatoriedade de pluralidade de vítimas) – art. 151 – violação de correspondência (remetente e destinatário). 
 
O morto – não sendo titular de direitos. Não é sujeito passivo de crime. Punem-se, entretanto, os delitos, contra o respeito aos mortos. (arts. 209 a 212 do CP). Nesses casos, a vítima é a 
coletividade. Também previsto a calúnia contra o morto (art. 138, §2°, CP), sujeito passivo - a família. 
 
Os animais, não são vítimas, embora possam aparecer como objeto material do delito. O sujeito passivo é o proprietário do animal (crime de dano, de furto) ou a coletividade (infrações 
ambientais – art. 64 da Lei de Crimes Ambientais (LCA). 
 
Em regra, o homem não pode ser ao mesmo tempo o sujeito ativo e passivo de crime. Exceções – estelionato – auto lesiona) dinheiro do seguro – fraude contra seguro (art. 171, § 2°, V, do CP) e 
na autoacusação falsa à vítima e o Estado (art. 341, do CP). 
 
OBS: Objeto jurídico – é bem ou interesse tutelado pela norma (ex. Homicídio - > Vida, Estupro – Liberdade Sexual, Furto – patrimônio (a pessoa, é o sujeito passivo - o proprietário e o 
bem material é a coisa). (Cuidado!) e objeto material é a pessoa ou a coisa atingida pela conduta criminosa. 
Em crimes de mera conduta ( invasão de domicilio, reingresso de estrangeiro expulso (art. 338)e em todos os crimes omissivos puros ( Omissão de Socorro) , NÃO HÁ OBJETO MATERIAL. 
COMUM PRÓPRIO OU ESPECIAL DE MÃO PRÓPRIA/ATUAÇÃO PESSOAL OU DE 
CONDUTA INFUNGÍVEL 
Pode ser praticado por qualquer pessoa 
Crime comum é o que pode ser praticado por qualquer 
pessoa. Não exige qualidade ou condição. 
 
Nos delitos comuns qualquer um pode ser o autor, 
como indica o anônimo ‘quem’ no começo da maioria 
dos preceitos penais. 
Só pode ser praticado pelo sujeito que detenha uma situação fática ou 
jurídica diferenciada. (tem uma qualidade e especialidade) 
é aquele que exige determinada qualidade ou condição pessoal do agente. 
Pode ser condição jurídica (acionista); profissional ou social (comerciante); 
natural (gestante, mãe); parentesco (descendente) etc. Se incluem no tipo, 
como autores, algumas pessoas especialmente caracterizadas (v.g., 
funcionários ou soldados). 
 
Já o crime próprio é aquele específico de determinada categoria de pessoas, 
como os funcionários públicos, não fazendo a lei expressa exigência de 
algum caráter personalíssimo que o autor deva possuir. 
 
Como exemplo de crime próprio podemos citar a concussão, prevista no art. 
316 do CP, que é própria de funcionário público. Ressalte-se, por fim, 
que nos crimes próprios pode haver tanto coautoria quanto participação 
de terceiros, desde que o extraneus tenha consciência da especial qualidade 
do autor. 
 
 
Só pode ser praticado pela pessoa expressamente 
indicada no tipo penal. (caráter de conduta infungível) 
é aquele que só pode ser praticado pelo agente 
pessoalmente, não podendo utilizar-se de interposta 
pessoa. O “tipo pressupõe um ato de execução corporal 
ou, ao menos, pessoal, que o autor deve realizar, porque 
de outra forma faltará o injusto específico” 
 
O crime de mão própria é aquele em que o tipo penal 
exige circunstâncias personalíssimas do sujeito ativo, 
sendo impossível outra pessoa praticá-lo, nos moldes da 
figura incriminadora, inviabilizando, assim, coautoria de 
terceiros que não as ostentem. Isto porque a coautoria 
não deixa de ser a autoria de uma parte dos atos de 
execução por outra pessoa, como lembram M. Cobo Del 
Rosal e T. S. Vives Anton: “Existe coautoria quando o 
tipo do injusto se realiza conjuntamente por várias 
pessoas, cada uma das quais toma parte direta na 
execução dos fatos” (Derecho Penal— Parte General, 3à 
ed., Valência, Tirant lo Blanch, 1990, p. 596). Como 
exemplo de crime de mão própria, lembramos o delito 
de falso testemunho ou de falsa perícia, tipificado no art. 
342 do CP, que só podem ser praticados pela 
testemunha ou perito, como também o crime de 
patrocínio infiel ou tergiversação, que só pode ser 
cometido por advogado ou procurador, previsto no art. 
355 do CP. 
Os crimes de mão própria não admitem coautoria de 
estranhos, mas somente participação. 
 
(Exceção: ADV. QUE INSTRUI A TESTEMUNHA A 
PRESTAR DEPOIMENTO INVERÍDICO NO 
AUTOS - Precedente do STF) 
Ex: Homicídio (art. 121), lesão corporal, estelionato, 
furto 
Ex: Crime de Peculato (só funcionários públicos) (art. 312) Ex: Crime de falso testemunho ou falsa perícia (art. 342), 
adultério, prevaricação. 
ADMITE PARTICIPAÇÃO OU COAUTORIA ADMITE PARTICIPAÇÃO OU COAUTORIA ADMITE PARTICIPAÇÃO 
 A distinção entre crime próprio e crime de mão própria, segundo Damásio, consiste no fato de que, “nos crimes próprios, o sujeito ativo 
pode determinar a outrem a sua execução (autor), embora possam ser cometidos apenas por um número limitado de pessoas; nos crimes 
de mão própria, embora possam ser praticados por qualquer pessoa, ninguém os comete por intermédio de outrem”. 
 
Delitos especiais IMPRÓPRIOS – PODEM SER cometidos por qualquer um, mas a autoria de pessoas qualificadas constitui uma causa 
de agravamento da pena. 
- OUTRA CLASSIFICAÇÃO – 
CRIME IMPOSSÍVEL OU TENTATIVA 
INIDÔNEA – 
crime impossível, tentativa inidônea, tentativa 
inadequada ou quase crime. 
 
Muitas vezes, após a prática do fato, constata-se que o 
agente jamais conseguiria consumar o crime, quer pela 
ineficácia absoluta do meio empregado, quer pela 
absoluta impropriedade do objeto visado pela ação 
executiva. 
PURO IMPURO Relembrando – ERROS 
(ART. 20, CP) 
Não tem plena consciência. - Exclusão de dolo – 
manutenção da culpa. (erro de tipo) age com cautela 
necessária e espera, por algo e acaba cometendo um crime 
que poderia ter sido evitado. 
Erros de tipo: 
a) (acidental) – Circunstâncias secundárias – não 
impede o conhecimento do ato ilícito. Podem ser 
por resultado diverso; por objeto – ao invés de 1 
leva o outro; abberratio causae; in persona e 
execução. 
b) (essencial): 
Sem a condição diferenciada do 
sujeito ativo, O FATO É ATÍPICO 
Ex: O CRIME DE ABANDONO 
DE FUNÇÃO (ART. 323) – SÓ 
EXISTE SE FOR PRATICADO 
POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO 
Sem a condição diferenciada 
do sujeito ativo, O FATO É 
TÍPICO com base em outro 
tipo penal. Ex.: se o indivíduo 
não for funcionário público, 
não poderá responder por 
peculato (art. 312), mas o 
mesmo fato pode se subsumir 
ao crime de furto (art. 155) ou 
 
Há, portanto, duas espécies diferentes de crime 
impossível: 
 
a) por ineficácia absoluta do meio empregado; - o 
meio, por sua natureza, é inadequado, 
inidôneo, absolutamente ineficaz para produziro resultado pretendido pelo agente. No entanto, 
é indispensável que o meio seja inteiramente 
ineficaz. Se a ineficácia do meio for relativa, 
haverá tentativa punível. 
Os exemplos clássicos, como ineficácia 
absoluta do meio, são os da tentativa de 
homicídio por envenenamento com a 
aplicação de farinha em vez de veneno, ou do 
agente que aciona o gatilho, mas a arma 
encontra-se descarregada. 
 
b) por absoluta impropriedade do objeto. - 
Ocorre quando o objeto é absolutamente 
impróprio para a realização do crime 
visado. Aqui também a inidoneidade tem de 
ser absoluta. Há crime impossível, por 
exemplo, nas manobras abortivas em 
mulher que não está grávida; no disparo de 
arma de fogo, com animus necandi, em 
cadáver. 
 
São hipóteses em que, se os meios fossem idôneos ou 
próprios fossem os objetos, haveria, no mínimo, início 
de execução de um crime. 
de apropriação indébita (art. 
168). 
a. Art. 20, caput, 1ª parte – escusável ou 
invencível - o resultado ocorre mesmo 
que o agente tenha praticado com 
diligência. 
b. Art. 20, 1ª parte – quando o agente no 
caso concreto, em não agindo com 
cautela necessária e esperada, acaba 
cometendo crime que poderia ater sido 
evitado. (ex. homicídio culposo) 
Ex. Tio e sobrinho saem para caçar. 
Cansados de esperar, e já sem agua, 
depois de um longo dia, o sobrinho vai 
atrás de água, enquanto o outro espera. 
Ao retornar, já tarde, quem estava 
esperando acha que o que está se 
movendo é a caça, e sem cautelas 
necessárias, -atira -, só depois quando 
se aproxima que vê o sobrinho. Vê em 
cima! 
 
ERRO SOBRE ELEMENTOS DO TIPO 
Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal 
de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime 
culposo, se previsto em lei. 
DESCRIMINANTES PUTATIVAS 
§ 1° É isento de pena quem, por erro plenamente 
justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato 
que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção 
de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível 
como crime culposo. 
ERRO DETERMINADO POR TERCEIRO 
§ 2° Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. 
 
ERRO SOBRE A PESSOA 
§ 3° O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é 
praticado não isenta de pena. 
Não se consideram, neste caso, as condições ou 
qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o 
agente queria praticar o crime. 
 
ERRO SOBRE A ILICITUDE DO FATO (Erro de 
proibição) 
Art. 21. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro 
sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se 
evitável, poderá diminui-la de um sexto a um terço. 
 
Parágrafo único. Considera-se evitável o erro se o agente 
atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, 
quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir 
essa consciência. 
 
Este art. 21 trata do erro sobre a ilicitude do fato, mais 
conhecido como erro de proibição. É, pois, de uma causa 
que pode impossibilitar a compreensão da ilicitude (ou 
antijuridicidade) de que trata este artigo. 
 
Dispõe ele que, embora o desconhecimento formal da lei 
seja inescusável (indescupável), o erro sobre a ilicitude 
do fato pode isentar de pena (se o engano foi inevitável) 
ou diminuí-la (se tal erro podia ter sido evitado). Assim, 
fica estabelecido o chamado erro sobre a ilicitude do fato 
(ou erro de proibição), que ocorre quando o sujeito, 
embora agindo com vontade (dolosamente), atua por 
erro quanto à ilicitude de seu comportamento, que afeta, 
portanto, a reprovabilidade ou culpabilidade de sua 
conduta. 
■ Diferença entre os dois erros: No erro sobre elementos 
do tipo (CP, art. 20), o engano recai sobre elemento do 
tipo penal e exclui o dolo. 
No erro sobre a ilicitude do fato (CP, art. 21), o engano 
incide sobre a ilicitude do comportamento do sujeito, 
refletindo na culpabilidade, de forma a excluí-la ou 
atenuá-la. 
 
SIMPLES COMPLEXO 
Ajusta-se a um único tipo penal Fusão de dois ou mais tipos penais 
Ex: Furto (art. 155) Ex: 
 o roubo (art. 157) – é a fusão do furto (art. 155) + ameaça (art. 147) 
denunciação caluniosa (art. 339) – fusão da calúnia (art. 138) com a conduta lícita de denunciar 
a autoridade pública de uma infração penal e sua respectiva autoria. 
MONO-OFENSIVO PLURI-OFENSIVO 
Protege apenas um bem jurídico Protege mais de um bem jurídico 
Ex.: o furto (art. 155) protege apenas o patrimônio Ex: Extorsão (art. 158) protege o patrimônio, a liberdade individual, a integridade física e até 
mesmo a vida. 
INSTANTÂNEO PERMANENTE 
é o que se esgota com a ocorrência do resultado. Segundo Damásio, é o que se completa num 
determinado instante, sem continuidade temporal (lesão corporal). 
 
Instantâneo não significa praticado rapidamente, mas significa que uma vez realizados os seus 
elementos nada mais se poderá fazer para impedir sua ocorrência. Ademais, o fato de o agente 
continuar beneficiando-se com o resultado, como no furto, não altera a sua qualidade de 
instantâneo. 
 
Consuma-se em momento determinado. Ex. furto (art. 155) 
é aquele crime cuja consumação se alonga no tempo, dependente da atividade do agente, que 
poderá cessar quando este quiser (cárcere privado, sequestro). 
 
Crime permanente não pode ser confundido com crime instantâneo de efeitos permanentes 
(homicídio, furto, bigamia), cuja permanência não depende da continuidade da ação do 
agente. Ou seja, independentemente da vontade do agente, os efeitos se prolongam após a 
consumação. 
 
Por vontade do agente, a consumação prolonga-se no tempo. (sequestro (art. 148). 
UNISSUBSISTENTE PLURISSUBSISTENTE 
constitui-se de ato único de execução (conduta não fracionável). O processo executivo unitário, 
que não admite fracionamento, coincide temporalmente com a consumação, sendo 
impossível, consequentemente, a tentativa (injúria verbal). Os delitos formais (para aqueles 
que aceitam esta classificação) e de mera conduta, de regra, são unissubsistentes. 
NÃO ADMITE TENTATIVA 
sua execução pode desdobrar-se em vários atos sucessivos (atos de execução 
fracionáveis/conduta fracionável), de tal sorte que a ação e o resultado típico separam-se 
espacialmente, como é o caso dos crimes materiais, que, em geral, são plurissubsistentes. 
 
ADMITE TENTATIVA 
Ex.: omissão de socorro (art. 135) – quando o agente deixa de prestar assistência, o crime já estará 
consumado. 
Ex.: homicídio (art. 122) - com golpes de faca. 
UNISSUBJETIVO PLURISSUBJETIVO 
é aquele que pode ser praticado pelo agente individualmente — que também admite o concurso 
eventual de pessoas —, constituindo a regra geral das condutas delituosas previstas no 
ordenamento jurídico-penal. 
é o crime de concurso necessário, isto é, aquele que por sua estrutura típica exige o 
concurso de, no mínimo, duas pessoas. A conduta dos participantes pode ser paralela 
(quadrilha), convergente (adultério e bigamia), ou divergente (rixa). Ou seja, o crime só pode 
ser realizado mediante o concurso de pessoas (crimes de concurso necessário). - 
Pode ser praticado por uma pessoa ou por várias pessoas (crimes de concurso eventual) – 
traduzindo, consigo praticar sozinho? Sim – é unisubjetivo. Não é necessário a prática por mais 
de uma pessoa. 
Traduzindo, consigo realizar sozinho? NÃO. PRECISA DE NO MÍNIMO DUAS PESSOAS 
PARA A SUA REALIZAÇÃO. 
Ex. homicídio, furto. Ex.: associação criminosa (art. 288), rixa, bigamia, adultério. 
DUPLA SUBJETIVIDADE - em crimes de dupla subjetividade passiva, quando são vítimas, ao mesmo tempo, dois indivíduos, como, por exemplo, a violação de correspondência, no 
qual são sujeitos passivos remetente e destinatário (Bitencourt – classifica com os crimes de ação única e múltiplas) 
TRANSEUNTE NÃO TRANSEUNTE 
Não deixa vestígio material Deixa vestígio material (Homicídio) 
TENTADO PUTATIVO 
Na tentativa, o movimento criminoso para em uma das fases da execução, impedindo o agente 
de prosseguir no seu desideratopor circunstâncias estranhas ao seu querer. 
 
Não existe dolo especial de tentativa, diferentemente de elemento subjetivo informador do crime 
consumado. Não há dolo de tentar algo de tentar realizar conduta delitiva. O dolo é SEMPRE 
fazer algo, de realizar, de concluir uma determinada ação. O DOLO NA TENTATIVA É O 
MESMO DO CRIME CONSUMADO. 
 
A tentativa é o crime que entrou em execução (teoria objetivo-formal – exigido início de fato típico 
ilícito e culpabilidade), mas no seu caminho para a consumação é interrompido por circunstâncias 
acidentais. A figura típica não se completa, mas, ainda assim, a conduta executória realizada 
pelo agente reveste-se do atributo da tipicidade por expressa determinação legal (norma de 
extensão). A conduta desenvolve-se no caminho da consumação, mas, antes que esta seja 
atingida, causa estranha detém a realização do que o agente havia planejado. Fica faltando, para 
dizer com Beling, “a fração última e típica da ação”. 
 
A TENTATIVA é constituída dos seguintes elementos: 
O crime putativo só existe na imaginação do agente, podendo-se afirmar que se trata de um 
“crime subjetivo”. Este supõe, erroneamente, que está praticando uma conduta típica, quando na 
verdade o fato não constitui crime. 
Como o crime só existe na imaginação do agente, esse conceito equivocado não basta para 
torná-lo punível. 
 
Há no crime putativo um erro de proibição às avessas (o agente imagina proibida uma conduta 
permitida). 
a) pela própria vontade do agente;( tentativa imperfeita) - deixando incompleto objetiva 
e subjetivamente 
• poderá haver desistência eficaz ou desistência voluntária 
b) por circunstâncias alheias (estranhas a ele); (crime falho) - o resultado não se verifica 
por meio acidental. – Configura tentativa perfeita 
c) dolo em relação ao crime total – pela vontade 
EXAURIDO CONSUMADO 
Após a consumação do crime, o agente persiste na agressão ao bem jurídico. OS atos 
posteriores à consumação podem ser penalmente irrelevantes ou podem agravar a pena. Ex. 
Crimes de resistência (art. 329). A pena é agravada se o ato, em razão da resistência, não se 
executa. 
que reúne todos os elementos de sua definição legal, ou seja, quando o fato concreto se 
subsume ao tipo abstrato descrito na lei penal. 
 
Consuma-se o crime quando o tipo está inteiramente realizado, ou seja, quando o fato concreto 
se subsume no tipo abstrato da lei penal. Quando são 
preenchidos todos os elementos do tipo objetivo, pelo fato natural, ocorrem a consumação. 
Consuma-se o crime quando o agente realiza todos os elementos que 
compõem a descrição do tipo legal (art. 14, I). 
DANO PERIGO 
é aquele para cuja consumação é necessária a superveniência de um resultado material que 
consiste na lesão efetiva do bem jurídico. A ausência desta pode caracterizar a tentativa ou um 
indiferente penal, como ocorre com os crimes materiais (homicídio, furto, lesão corporal). 
é aquele que se consuma com a superveniência de um resultado material que consiste na 
simples criação do perigo real para o bem jurídico protegido, sem produzir um dano 
efetivo. Nesses crimes, o elemento subjetivo é o dolo de perigo, cuja vontade limita-se à 
criação da situação de perigo, não querendo o dano, nem mesmo eventualmente. 
OUTRAS CLASSIFICAÇÕES DE CRIME 
• CRIME VAGO – O sujeito passivo não tem personalidade jurídica. Exemplo. O 
tráfico de drogas é um crime contra a coletividade. 
 
• Subsidiário – configurasse somente se a conduta não se amoldar a um crime mais 
grave (soldado de guerra). Crime de dando (art. 163). 
 
• Progressivo ou de passagem – o agente, para alcançar um determinado resultado 
mais grave, produz outro resultado menos grave como fase antecedente. 
 
CONCRETO ABSTRATO 
é aquele que precisa ser comprovado, isto 
é, deve ser demonstrada a situação efetiva de 
risco ocorrida no caso concreto ao bem 
juridicamente protegido. 
 
O perigo é reconhecível por uma 
valoração da probabilidade de 
pode ser entendido como aquele que é 
presumido juris et de jure. Nesses termos, o 
perigo não precisaria ser provado, pois seria 
suficiente a simples prática da ação que se 
pressupõe perigosa. 
 
• Acessório – pressupõe outro crime anterior. Ex. receptação (art. 180); e lavagem 
de capitais (Lei 0.613/98). 
 
• Remetido – o tipo penal remete a outro crime. Ex. fazer uso de qualquer dos papeis 
falsificados ou alterados a que se referem os arts. 297 a 302 – uso de documento 
falso. 
 
• Habitual – a consumação depende de reiteração uniforme de vários fatos 
criminosos. Ex. curandeirismo – NÃO ADMITE TENTATIVA. 
 
• Funcional ou crime próprio com estrutura inversa – praticado contra funcionário 
público. 
 
• De prazo – crime cuja consumação exige transcurso de um lapso temporal. Ex. o 
crime de apropriação de coisa achada (art. 169), exige a observância do prazo de 
15 dias. 
 
• De menor potencial ofensivo – a pena máxima não é superior a 2 anos. Rito dos 
Juizados Especiais Criminais. Lei 9.099/95. 
 
superveniência de um dano para o bem 
jurídico que é colocado em uma situação de 
risco, no caso concreto. 
 
Consuma-se com a efetiva lesão do bem 
jurídico. Ex. Lesões corporais. (art. 129) 
 
A situação perigosa deve ser comprovada. 
Ex. no crime de abandono de recém-nascido 
ou de exposição (art. 134) - é indispensável 
comprovação de que o abandono ou a 
exposição criaram perigo concreto à vida 
ou á saúde do recém-nascido. 
 Ocorre que esse entendimento contraria o 
princípio de ofensividade, como já indicamos 
no segundo capítulo desta obra. Se o 
legislador penal pretende admitir a 
existência de crimes de perigo abstrato, é 
necessário ajustar, com a maior precisão 
possível, o âmbito da conduta punível, sem 
deixar de lado os princípios limitadores do 
exercício do poder punitivo estatal 
(princípios desenvolvidos no segundo 
capítulo), com o fim de evitar uma expansão 
desmedida do Direito Penal. 
Significa, em outros termos, que nos delitos 
de perigo abstrato é necessário 
demonstrar, pelo menos, a idoneidade da 
conduta realizada pelo agente para 
produzir um potencial resultado de dano 
ao bem jurídico, visto desde uma perspectiva 
genérica. 
Sumula STJ 575: Constitui crime a conduta 
de permitir, confiar ou entregar a direção de 
veículo automotor a pessoa que não seja 
habilitada, ou que se encontre em qualquer 
das situações previstas no art. 310 do CTB, 
independentemente da ocorrência de lesão ou 
de perigo de dano concreto na condução do 
veículo. 
EREsp 1005300, STJ:” os crimes de perigo 
abstrato não implicam, em todos os casos, 
violação ao princípio da ofensividade, pois 
tendo como objeto risco juridicamente 
reprovável criado sob uma perspectiva ex 
ante, diferenciam-se dos delitos de perigo 
concreto e dos delitos de lesão tão-somente 
quanto ao grau de proteção que conferem ao 
bem jurídico tutelado. 
COMISSIVO OMISSIVO COMISSIVO-OMISSIVO 
consiste na realização de uma ação positiva visando a um 
resultado tipicamente ilícito, ou seja, no fazer o que a lei 
proíbe. A maioria dos crimes previstos no Código Penal e 
na legislação extravagante é constituída pelos delitos de ação, 
isto é, pelos delitos comissivos. 
configura-se com a simples abstenção da conduta devida, 
quando podia e devia realizá-la, independentemente do 
resultado. A inatividade constitui, em si mesma, crime 
(omissão de socorro). 
 
No crime omissivo próprio - consiste no fato de o agente 
deixar de realizar determinada conduta, tendo a obrigação 
jurídica de fazê-lo; 
No crime omissivo impróprio ou comissivo por omissão, a 
omissão é o meio através do qual o agente produz um 
resultado. Nestes crimes, o agente responde não pela omissão 
simplesmente, mas pelo resultado decorrente desta, a que 
estava, juridicamente, obrigado a impedir (art. 13, § 2º, do CP). 
Também classificado como ESPÚRIO OU PROMÍSCUO. 
DOLOSO CULPOSO PRETERDOLOSO 
 
refere-seà natureza do elemento volitivo caracterizador da infração penal 
 
quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de 
produzi-los. 
 
quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, 
negligência ou imperícia (art. 18 do CP). Enquanto o dolo gira 
em torno da vontade e finalidade do comportamento do sujeito, 
a culpa não cuida da finalidade na conduta (que quase sempre 
é o crime cujo resultado total é mais grave do que o 
pretendido pelo agente. Há uma conjugação de dolo (no 
antecedente) e culpa (no subsequente): o agente quer um minus 
e produz um majus. 
O dolo (art. 18, parte 1, CP) diz direto ou determinado 
quando o agente quis o resultado ou indireto ou 
indeterminado (art.18, parte 2, CP), assumiu o risco. 
 
Relembrando: 
Dolo natural: vontade e consciência de manifestar essa 
contade, e assim, praticar conduta proibida pela lei penal, 
querendo determinado resultado. 
 
Divide-se em: (art. 18, I) 
a) Dolo direto – o agente quis determinado resultado, 
teve a intenção de provocá-lo; 
b) Dolo indireto – quando a vontade do agente não visa 
um resultado preciso e determinado, no entanto, 
sabia que sua conduta poderia causa-lo. 
• Pode ser: 
i. eventual – o agente consciente 
admite e assume o risco de produzir 
o resultado; 
ii. alternativo – quando a vontade 
visa um ou outro resultado. 
c) Outros tipos de dolo: 
• Dolo de dano - elemento subjetivo é 
relacionado com o dano – quis ou assumiu 
produzir. 
• Dolo de perigo - elemento subjetivo é 
relacionado ao perigo - – quis ou assumiu 
produzir. 
• Dolo genérico 
i. para a doutrina clássica – a vontade 
de praticar o fato descrito na lei 
• Dolo específico 
i. para a doutrina clássica – também 
existe a vontade de produzir, um 
fim especial. 
é lícita), mas da não observância do dever de cuidado do 
sujeito, causando o resultado e tornando punível o seu 
comportamento. 
 
Modalidades: 
a) Imprudência: prática de ato perigoso; 
b) Negligência: falta de precaução; 
c) Imperícia: falta de aptidão técnica, teórica ou prática. 
Só pode ser atribuída no exercício de arte ou 
profissão. 
Espécies de Culpa: 
a) Culpa consciente ( grau mais elevado da culpa) 
• Prevê o resultado e espera que não aconteça. 
b) Culpa inconsciente 
• Não prevê o resultado embora seja 
previsível. 
c) Culpa própria 
• Não prevê o resultado, nem assume o risco 
de provoca-lo. 
d) Culpa imprópria 
• O sujeito prevê e quer o resultado, mas sua 
vontade baseia-se em erro de tipo 
inescusável ou vencível (arts. 20, § 1° e 23, 
do CP) – culpa por assimilação, extensão ou 
equiparação. 
Dolo na ação e culpa no resultado. 
• Para a doutrina finalista – APENAS 
DOLO ÚNICO – FIM ESPECIAL) 
 
No nosso ordenamento jurídico, o que importa é o dolo no 
momento da pratica da conduta criminosa, quando o agente 
deu início ao curso causal de sua conduta, sendo irrelevantes 
os conceitos de dolo antecedente [(premeditação do 
planejamento) – não se pune a intenção], intensidade do dolo 
[dolo não comporta graus] e dolo subsequente (salvo. 
associação criminosa, art. 228) [Claus Roxin – afirma que 
responde por homicídio culposo aquele que mata por 
imprudência um desafeto, ainda que alegado depois). 
 
DIFERENÇA ENTRE DOLO EVENTUAL E CULPA 
CONSCIENTE 
 
- No dolo eventual, o sujeito assumiu o risco de produzir o 
resultado, não bastando alegar seu conhecimento potencial; é 
indiferente às consequências acessórias negativas meramente 
possíveis. A indiferença será um INDÍCIO SEGURO DE 
DOLO EVENTUAL. 
 
Havendo dúvida, se dolo eventual ou culpa consciente – em 
face do princípio favor libertatis – in dubio pro réu. 
 
Teoria da Indiferença - Claus Roxin. 
 
(DIFERENTE TB DE conduta inconsequente – é uma culpa 
gravíssima – CTN (lei 12.971/2014) art. 302, caput, §§ 1° e 2° 
 
Jurisprudências – Dolo eventual ou culpa – 
Em acidente de trânsito, embora possível, o dolo eventual só 
pode ser admitido em face de prova insuspeita de animus 
necandi do agente. Deve ser extraído das circunstâncias do 
evento não da mente do autor. 
 
a) Há dolo eventual 
i. se o agente, depois de BEBER grande 
quantidade de cerveja -SAI EM 
VELOCIDADE ELEVADA E abalroa 
veículo estacionado – ferindo pessoas. 
ii. Contramão + bebida alcóolica; 
 
iii. deficiente físico sem habilitação em veículo 
sem adaptação; 
 
iv. Racha. 
 
 
b) NÃO há dolo eventual 
i. menor + direção+ exibição ; 
ii. Embriaguez da direção de veículo automotor. 
O homicídio na forma culposa, na direção de 
veículo automotor art. 302, CTB, prevalece se 
a capitulação atribuída ao fato do homicídio 
doloso é apenas a preordenada. 
Comprovando-se que o agente se embebedou 
para PRATICAR o ilícito ou assumir o risco 
de produzi-lo. 
 
#assumir o risco de produzir o resultado consiste em 
representa-lo como possível e aceita-lo em última instância, 
não abstendo da conduta que a ele conduz. Se a prova não 
PERMITE CERTEZA PLENA a respeito do réu ter aceito o 
resultado em última instância, ao negar o dolo eventual o júri 
não decidiu contra a evidência do autor. 
MATERIAL FORMAL MERA CONDUTA 
ou de resultado (porque necessariamente deve produzir-se), 
descreve a conduta cujo resultado integra o próprio tipo penal, 
isto é, para a sua consumação é indispensável a produção de 
um resultado separado do comportamento que o precede. 
 
O fato típico se compõe da conduta humana e da 
modificação do mundo exterior por ela operada. 
 
O resultado material que integra a descrição típica pode ser 
tanto de dano como de perigo concreto para o bem jurídico 
protegido. 
 
A não ocorrência do resultado caracteriza a tentativa. 
Nos crimes materiais a ação e o resultado são, em regra, 
cronologicamente distintos (v.g., homicídio, furto). 
 
A consumação depende da ocorrência do resultado 
naturalístico. 
 
Também descreve um resultado, que, contudo, não precisa 
verificar-se para ocorrer a consumação. Basta a ação do 
agente e a vontade de concretizá-lo, configuradoras do dano 
potencial, isto é, do eventus periculi (ameaça, a injúria verbal). 
 
Afirma-se que no crime formal o legislador antecipa a 
consumação, satisfazendo-se com a simples ação do agente, 
ou, como dizia Hungria, “a consumação antecede ou alheia-se 
ao “eventus damni”. 
 
A consumação independe da ocorrência do resultado 
naturalístico. Podem ou não ter objeto material. Basta a 
ação e a vontade de concretizá-lo. 
Ex: Súmula 96 do STJ, O CRIME DE EXTORSÃO 
consuma-se independentemente da obtenção de vantagem 
indevida. 
 
Sumula 500, STJ: “A configuração do crime do art. 244-B 
do ECA independe da prova da efetiva corrupção do 
Seguindo a orientação de Grispigni, Damásio distingue do 
crime formal o crime de mera conduta, no qual o legislador 
descreve somente o comportamento do agente, sem se 
preocupar com o resultado (desobediência, invasão de 
domicílio). Tanto para ação como para omissão. Em regram 
são unissubsistentes. 
 
Os crimes formais distinguem-se dos de mera conduta — 
afirma Damásio — porque “estes são sem resultado; aqueles 
possuem resultado, mas o legislador antecipa a consumação à 
sua produção”. A lei penal se satisfaz com a simples 
atividade do agente. 
Na verdade, temos dificuldade de constatar com precisão a 
diferença entre crime formal e de mera conduta porque se trata 
de uma classificação imprecisa, superada pela moderna 
dogmática jurídico-penal. 
 
Com efeito, os crimes de resultado abrangem tanto os 
resultados de dano como os resultados de perigo. 
Só ocorre homicídio (art. 121) com o óbito da vítima. 
 
Em regra, plurissubsistente. 
menor, por se tratar de delito formal.” 
(Súmula 500, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 23/10/2013, 
DJe 28/10/2013). 
 
Em regra, unissubsistente. 
 
Nesses termos, os crimes ditos formais podem constituir 
crimes de resultado de perigo para o bem jurídico 
protegido pela norma penal. 
 
Na realidade, aclassificação que consideramos mais adequada, 
em função da técnica legislativa utilizada na redação dos tipos 
penais, é aquela que distingue os crimes de resultado dos 
crimes de mera conduta, por que o elemento a ser 
considerado, nesse âmbito, é se, para a consumação do 
crime, há a exigência da produção de algum tipo de resultado: 
nos crimes materiais podem ser diferenciadas as espécies 
de resultado (de dano ou de perigo), enquanto nos crimes de 
mera conduta, a simples ação ou omissão já é suficiente para 
a sua consumação. 
NÃO HÁ RESULTADO NATURALÍSTICO 
- O tipo só descreve a conduta. Ex. Não há resultado 
naturalístico no crime de praticar ato obsceno (art. 233). É 
um crime de simples atividade.

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