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Avaliação FILOSOFIA

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Aluno:_________________________________________________________ 
Curso: ENGENHARIA CIVIL - 
Disciplina: FILOSOFIA Turma PRT00003H Nota_________________ 
Professor: José Honorato Pereira Data 06/09/2014 
Turma [ ] Turno [ ] Manhã [X] Noite 
 
QUESTÃO 1 
Sócrates é tradicionalmente considerado como um marco divisório da filosofia grega. Os filósofos que o antecederam 
são chamados pré-socráticos. Seu método, que parte do pressuposto "só sei que nada sei", é a maiêutica que tem 
como objetivo: 
I- "dar luz a ideias novas, buscando o conceito". 
II- partir da ironia, reconhecendo a ignorância até chegar ao conhecimento. 
III- encontrar as contradições das ideias para chegar ao conhecimento. 
IV- "trazer as ideias do céu à terra". 
Assinale 
a ( ) se apenas I e III estiverem corretas. 
b ( ) se apenas II, III e IV estiverem corretas. 
c ( ) se apenas III e IV estiverem corretas. 
d ( ) se apenas I e IV estiverem corretas. 
e ( ) se apenas I e II estiverem corretas. 
 
QUESTÃO 2 
O diálogo socrático de Platão é obra baseada em um sucesso histórico: no fato de Sócrates ministrar os seus 
ensinamentos sob a forma de perguntas e respostas. Sócrates considerava o diálogo como a forma por excelência do 
exercício filosófico e o único caminho para chegarmos a alguma verdade legítima. 
De acordo com a doutrina socrática, 
a ( ) é a natureza, o cosmos, a base firme da especulação filosófica. 
b ( ) o exame antropológico deriva da impossibilidade do autoconhecimento e é, portanto, de natureza sofística. 
c ( ) a busca pela essência do bem está vinculada a uma visão antropocêntrica da filosofia. 
d ( ) a impossibilidade de responder (aporia) aos dilemas humanos é sanada pelo homem, medida de todas as 
coisas. 
 
QUESTÃO 3 
Sócrates concentrou o seu interesse na problemática do homem. 
Sobre a visão socrática a respeito do homem marque a alternativa verdadeira. 
a ( ) O homem é a sua alma. A alma é o eu consciente. 
b ( ) O homem não é o seu corpo, mas sim o que serve do corpo – a alma. 
c ( ) O homem é o seu corpo, o que significa que o corpo do homem que é o sujeito. 
d ( ) O que serve do corpo é a psyché, inteligência. 
e ( ) A alma nos ordena conhecer aquele que nos adverte: conhece-te a ti mesmo. 
 
QUESTÃO 4 
As finalidades do método socrático são fundamentalmente de natureza ética e educativa e apenas secundária e 
mediatamente de natureza lógica e gnosiológica. 
Sobre o método socrático, analise as proposições. 
I. Dialogar com Sócrates levava a um exame da alma, uma prestação de contas da própria vida e a um exame 
moral. 
II. Dialogar com Sócrates evita a perda de tempo que consiste em examinar a alma, pois nesse caso evitaria uma 
invasão de privacidade, que consiste em uma imoralidade. 
III. Sócrates se apresenta como professor. Responde, ensina. Faz preleções, mas a retórica o discurso como forma 
de buscar a verdade. 
IV. Sócrates não se apresenta como professor. Pergunta, não responde. Indaga, não ensina. Não faz preleções, mas 
introduz o diálogo como forma de buscar a verdade. 
Marque: 
a ( ) Se apenas I e IV estiverem corretas 
b ( ) Se apenas I e II estiverem corretas 
c ( ) Se apenas III e IV estiverem corretas 
d ( ) Se apenas II e III estiverem corretas 
e ( ) Se todas estiverem corretas 
 
 
QUESTÃO 5 
Leia atentamente o trecho do diálogo platônico Apologia de Sócrates: 
Como se dá, caro amigo, não te envergonhes de só te preocupares com dinheiro e de como ganhar o mais possível, e 
quanto à honra e à fama, à prudência e à verdade, e à maneira de aperfeiçoar a alma, disso não cuidas nem cogitas? 
PLATÃO, Apologia de Sócrates. Trad. de Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2001. p. 130, 29d-e. 
A partir do texto acima, escolha a alternativa que melhor exprime a ética socrática. 
a. ( ) Sócrates define a virtude a partir de um conjunto de ações que são ensinadas aos discípulos por meio de 
exemplos. Somente a ciência constitui o saber, pois não se pode conhecer a essência da virtude. O 
aperfeiçoamento da alma só acontece através do saber técnico, que permite ao homem voltar-se para a prática 
do bem. 
b. ( ) O objetivo da investigação filosófica é o exame da natureza e da cosmologia, pelo qual são delimitados os 
critérios racionais que permitem o abandono dos falsos valores e que conduzem ao aperfeiçoamento da alma 
pela ciência. A investigação socrática não se ocupa das questões éticas e políticas. 
c. ( ) O aperfeiçoamento da alma só ocorre pelo abandono das preocupações éticas e pela investigação racional do 
discurso lógico. O exame filosófico é propiciado pela refutação e pela ironia, que permitem a defesa de 
argumentos contrários e configuram as regras do discurso político persuasivo. 
d. ( ) Nenhuma das alternativas conseguem exprimir verdadeiramente o significado da ética socrática. 
e. ( ) O exame da alma constitui, para Sócrates, simultaneamente uma investigação acerca da verdade e a escolha de 
um modo de vida virtuoso. Na investigação sobre a essência das virtudes são empregadas a refutação e a ironia, 
que expurgam as falsas opiniões acerca do bem e conduzem a razão para os verdadeiros valores. 
 
QUESTÃO 6 
Heráclito de Éfeso afirmava que "ninguém pode banhar-se duas vezes nas mesmas águas de um rio". Para ele, o que 
mantém o fluxo do movimento é 
a ( ) a identidade do ser. 
b ( ) o simples aparecer de novos seres. 
c ( ) a harmonia que vem da calmaria dos elementos. 
d ( ) a luta dos contrários, pois "a guerra é pai de todos, rei de todos". 
e ( ) a estabilidade do ser. 
 
QUESTÃO 7 
O filósofo pré-socrático, Parmênides de Eléia, afirmava que "o ser é e o não- ser não é ". Por essa 
afirmação, ele foi considerado pelos filósofos posteriores como 
a ( ) o pai do ceticismo. 
b ( ) o fundador da sofística. 
c ( ) o fundador da Metafísica. 
d ( ) o iniciador do método dialético. 
e ( ) o filósofo do absurdo. 
 
QUESTÃO 8 
Parmênides de Eléia, filósofo pré-socrático, sustentava que 
I- o ser é. 
II- o não-ser não é. 
III- o ser e o não-ser existem ao mesmo tempo. 
IV- o ser é pensável e o não-ser é impensável. 
Assinale 
a ( ) se apenas I, III e IV estiverem corretas. 
b ( ) se apenas I, II e III estiverem corretas. 
c ( ) se apenas I, II e IV estiverem corretas. 
d ( ) se apenas II, III e IV estiverem corretas. 
e ( ) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
QUESTÃO 9 
Heráclito de Éfeso afirmava que "ninguém pode banhar-se duas vezes nas mesmas águas de um rio". Para ele, o que 
mantém o fluxo do movimento é 
a ( ) o simples ( Monismo ) aparecer de novos seres. 
b ( ) a luta dos contrários, pois "a guerra é pai de todos, rei de todos". 
c ( ) a harmonia que vem da calmaria dos elementos. 
d ( ) a estabilidade do ser. 
e ( ) a concordância que vem da convivência pacífica entre as coisas. 
 
 
QUESTÃO 10 
Heráclito de Éfeso viveu entre os séculos VI e V a. C. e sua doutrina, apesar de criticada pela filosofia clássica, foi 
resgatada por Hegel, que recuperou sua importante contribuição para a Dialética. Os dois fragmentos a seguir nos 
apresentam este pensamento. 
• “Este mundo, igual para todos, nenhum dos deuses e nenhum dos homens o fez; sempre foi, é e será um fogo 
eternamente vivo, acendendo-se e apagando-se conforme a medida.” (fragmento 30). 
• “Para as almas, morrer é transformar-se em água; para a água, morrer é transformar-se em terra. Da terra, 
contudo, forma-se a água, e da água a alma.”. 
De acordo com o pensamento de Heráclito, marque a alternativa INCORRETA. 
a ( ) Para Heráclito, a ideia de que “tudo flui” significa que nada permanece fixo e imóvel. 
b ( ) As doutrinas de Heráclito e de Parmênidesestão em perfeito acordo sobre a imutabilidade do ser. 
c ( ) Heráclito desenvolve a ideia da harmonia dos contrários, isto é, a permanente conciliação dos opostos. 
d ( ) A expressão “devir” é adequada para compreendermos a doutrina de Heráclito. 
e ( ) Para Heráclito a expressão mudança compreende que as coisas são e não são ao mesmo tempo. 
 
QUESTÃO 11 
Abaixo, temos um fragmento do poema de Parmênides e uma breve análise de sua obra por Gerd Bornheim. 
E agora vou falar; e tu, escuta as minhas palavras e guarda-as bem, pois vou dizer-te dos únicos caminhos de 
investigação concebíveis. O primeiro (diz) que (o ser) é e que o não-ser não é; este é o caminho da convicção, pois 
conduz à verdade. O segundo, que não é, é, e que o não-ser é necessário; esta via, digo-te, é imperscrutável; pois não 
podes conhecer aquilo que não é – isto é impossível – nem expressá-lo em palavra. Fragmento do poema de 
Parmênides. IN: BORNHEIM, G. Os Filósofos Pré-Socráticos. São Paulo: Cultrix, 1989. 
O poema de Parmênides nos oferece – ao lado dos fragmentos de Heráclito – a doutrina mais profunda de todo 
pensamento pré-socrático. Mas é também a de mais difícil interpretação. O poema se divide em três partes: o 
prólogo, o caminho da verdade e o caminho da opinião. (...) No fim do prólogo, o poema distingue “o coração 
inabalável da verdade bem redonda”, das “opiniões dos mortais”. BORNHEIM, G. Os Filósofos Pré- Socráticos. São Paulo: Cultrix, 1989. 
De acordo com o pensamento de Parmênides, assinale a alternativa correta. 
a ( ) O caminho da verdade afirma que o ser é, e que o não-ser é necessário. 
b ( ) O caminho da verdade e o caminho da opinião são os mesmos, porque tudo é um eterno devir. 
c ( ) É possível investigar, conhecer e expressar o não-ser, porque é do conjunto das opiniões dos mortais que nasce 
a verdade. 
d ( ) O caminho da opinião que é o caminho verdadeiro e necessário. 
e ( ) Há dois caminhos, o primeiro conduz à verdade, enquanto o segundo não é passível de investigação. 
 
QUESTÃO 12 
Leia atentamente o fragmento atribuído a Parmênides de Eléia. "Nem divisível é, pois é todo idêntico: nem algo em 
uma parte mais, que o impedisse de conter-se nem também algo menos, mas é todo cheio do que é, por isso é todo 
contínuo; pois ente a ente adere." DK 28 B 1-8. Os pré-socráticos. Parmênides. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 149. 
Col. Os Pensadores, v. 1. 
A partir do fragmento acima e considerando a filosofia de Parmênides, marque para as alternativas abaixo (V) 
Verdadeira, (F) Falsa. 
a ( ) De acordo com a ontologia de Parmênides, pode-se afirmar que o Ser se diz de vários modos, pois ele é 
sempre algo diverso de si mesmo. 
b ( ) Parmênides definiu o Ser (o que é) a partir do Não-Ser (o que não é), admitindo que no Ser habita o vazio, o 
Não-Ser. 
c ( ) Para Parmênides, o Ser é, ao mesmo tempo em que o Não-Ser não é, porque o Ser é definido a partir do 
princípio de não-contradição. 
d ( ) Do mesmo modo que o Ser é definido como o que é, o Não-Ser é definido como o que não é, sendo 
inadmissível, para Parmênides, que o Ser seja algo distinto de si mesmo. 
MARQUE A ALTERNATIVA QUE TENHA A SEQUÊNCIA CORRETA 
a ( ). F, F, V, V 
b ( ). V, V, F, V 
c ( ). F, F, V, F 
d ( ). V, V, F, F 
e ( ). F, V, F, V 
 
 
 
 
QUESTÃO 13 
Heráclito nasceu em Éfeso, na Jônia. Tal como seus contemporâneos pré-socráticos, procura compreender a 
multiplicidade do real. Sobre Heráclito, analise as proposições abaixo: 
I. Rejeita toda e qualquer contradição e que aprender a realidade na sua imutabilidade, no seu ser. 
II. Para Heráclito todas as coisas mudam sem cessar, e o que temos diante de nós em dado momento é diferente do 
que foi há pouco e do que será depois. 
III. Para Heráclito o ser é múltiplo. Não no sentido apenas de existir a multiplicidade das coisas, mas é múltiplo por 
estar constituído de oposição interna. 
IV. A luta dos contrários é a guerra é o pai, é o rei de todos. É da luta que nasce a harmonia, como síntese dos 
contrários. 
Marque: 
a ( ) Se todas as proposições estiverem corretas. 
b ( ) Se apenas as proposições II, III e IV estiverem corretas. 
c ( ) Se apenas as proposições I, II e III estiverem corretas. 
d ( ) Se apenas as proposições I, III, e IV estiverem corretas. 
 
QUESTÃO 14 
Leia atentamente o seguinte verso do fragmento atribuído a Parmênides. 
“Assim ou totalmente é necessário ser ou não.” 
SIMPLÍCIO, Física, 114, 29, Os Pré-Socráticos. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 2000, p. 123. 
A partir do fragmento apresentado, escolha a alternativa que representa corretamente o princípio parmenideano da 
opinião, da Doxa. 
a ( ) Somente o Ser é, pode ser pensado e afirmado. O Ser coincide com o pensamento e com a verdade. O Não-
Ser não é e não pode nem ser pensado, nem exprimido. 
b ( ) O Ser é (existe) necessariamente na Natureza e existi no pensamento, enquanto é pensado. A relação entre o 
Ser e o pensamento é necessária. 
c ( ) O Ser é e o Não-Ser é Não-Ser. Ambos podem ser pensados e afirmados, pois é possível pensar e dizer 
falsidades e o que não existe. 
d ( ) O caminho da Doxa é a via da opinião, que comporta ao mesmo tempo o Ser e o Não-Ser. Afirmar totalmente 
o Ser e o Não-Ser. 
 
QUESTÃO 15 
Abaixo, temos um fragmento do poema de Parmênides e uma breve análise de sua obra por Gerd Bornheim. 
E agora vou falar; e tu, escuta as minhas palavras e guarda-as bem, pois vou dizer-te dos únicos caminhos de 
investigação concebíveis. O primeiro (diz) que (o ser) é e que o não-ser não é; este é o caminho da convicção, pois 
conduz à verdade. O segundo, que não é, é, e que o não-ser é necessário; esta via, digo-te, é imperscrutável; pois não 
podes conhecer aquilo que não é – isto é impossível – nem expressá-lo em palavra. Fragmento do poema de 
Parmênides. IN: BORNHEIM, G. Os Filósofos Pré-Socráticos. São Paulo: Cultrix, 1989. 
O poema de Parmênides nos oferece – ao lado dos fragmentos de Heráclito – a doutrina mais profunda de 
todopensamento pré-socrático. Mas é também a de mais difícil interpretação. O poema se divide em três partes: o 
prólogo, o caminho da verdade e o caminho da opinião. (...) No fim do prólogo, o poema distingue “o coração 
inabalável da verdade bem redonda”, das “opiniões dos mortais”. BORNHEIM, G. Os Filósofos Pré- Socráticos. São 
Paulo: Cultrix, 1989. 
De acordo com o pensamento de Parmênides, assinale a alternativa correta. 
a ( ) Há dois caminhos, o primeiro conduz à verdade, enquanto o segundo não é passível de investigação. 
b ( ) O caminho da verdade afirma que o ser é, e que o não-ser é necessário. 
c ( ) O caminho da verdade e o caminho da opinião são os mesmos, porque tudo é um eterno devir. 
d ( ) É possível investigar, conhecer e expressar o não-ser, porque é do conjunto das opiniões dos mortais que 
nasce a verdade.

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