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Relatório ENFERMAGEM

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 Curso: ENFERMAGEM 
 Disciplina: PROPEDÊUTICA PROCESSO DE CUIDAR NA SAUDE DA MULHER 
 Nome Do Aluno: JOSINA MARIA DA CRUZ 
 R.A: 0562431 Polo: PLANALTINA Data: 16 / 04 /2022 
 
 
 
 
 
 
PLANALTINA-GO 
2022 
 
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_205906_1&content_id=_2529885_1
 
AULA PRÁTICA 
 
ROTEIRO 1 
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR FEMININO 
 
 
 Segundo Ramos, 2010. O aparelho genital feminino é formado pelos órgãos genitais 
internos e externos. Os órgãos internos são: vagina, ovários, trompas de Falópio e útero 
(ou tubas). Os órgãos externos são: monte de Vênus (monte púbico) e vulva, que engloba 
os grandes lábios, os pequenos lábios e o clitóris. 
 O sistema reprodutor feminino, além de produzir os hormônios sexuais e óvulos, é onde 
se dá a fecundação. É no seu interior que o feto se desenvolve por nove meses. A vagina 
é um espaço tubular fibromuscular, recoberto por uma mucosa pregueada, com 
aproximadamente 10 centímetros de comprimento. Ela que faz a comunicação entre a 
vulva e o útero. Sua função é dar saída ao fluxo menstrual, receber o pênis durante a 
relação sexual e formar o canal do parto. Devido a essa última função, a vagina possui 
grande elasticidade. 
 Os ovários são as gônadas femininas, e produzem os hormônios femininos (estrogênio 
e progesterona). São pequenas estruturas ancoradas por ligamentos como mesmo ovário 
e o ligamento útero-ovárico. É neles que o óvulo se desenvolve. 
 O útero é um órgão oco, com paredes musculares espessas. Serve como caminho para 
os espermatozoides chegarem à tuba uterina para a fertilização e abriga o feto durante o 
seu desenvolvimento. O seu volume pode chegar até cinco litros. Em seu interior, na parte 
superior, encontra-se o colo do útero. É ligado às tubas uterinas ou Trompas de Falópio. 
 Trompas de Falópio são tubas compostas por um canal, com forma de funil, recoberto 
em sua extremidade por franjas, as fímbrias, por uma ampola e por um istmo. Fazendo 
parte dos genitais externos, está o monte de Vênus, ou monte púbico, uma elevação de 
tecido adiposo, recoberto por pelos, que protege a superfície ósseo-cartilaginosa. 
 Os grandes lábios são dobras constituídas de pele e tecido adiposo, recobertas por pelos. 
Os pequenos lábios são tecidos sem gordura. Na parte superior dos pequenos lábios 
encontra-se o clitóris, uma massa de tecido erétil de aproximadamente 2 cm de 
comprimento. O clitóris tem a função exclusiva de proporcionar prazer sexual. 
 
 Entre os pequenos lábios fica a abertura da vagina, que é recoberta por uma fina 
membrana altamente vascularizada chamada de hímen. É importante perceber que o 
hímen não “fecha” o canal: ele está presente ao redor do orifício. As mulheres que nascem 
com o canal obstruído por esse tecido precisam passar por cirurgia corretora, para que o 
fluxo menstrual possa ser eliminado do organismo. 
 O hímen não necessariamente ainda estará presente na primeira relação sexual, pois 
pode desaparecer bem antes da puberdade, em atividades como abrir as pernas na 
ginástica, andar de bicicleta, masturbação, entre outros. Outro mito sobre o hímen é que 
ele será rompido na primeira relação: em muitas mulheres, a penetração vaginal não leva 
ao rompimento do hímen e ao sangramento, especialmente se for feita com delicadeza. 
 Figura 1 Aparelho reprodutor feminino 
 
Fonte: https://www.gineco.com.br/saude-feminina/o-corpo-da-mulher/aparelho-genital-feminino 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
 
 O aparelho reprodutor interno feminino, foi ilustrado em aula através de uma caixa que 
continha peças formando o útero e demais órgãos do sistema reprodutor feminino. 
Observamos e até realizar a simulação de um exame de toque. O professor falou ainda 
sobre as mamas, que também integram o sistema reprodutor feminino. Utilizou uma peça, 
realizando o procedimento de exame de toque, exame esse, que deve ser feito 
regularmente, até mesmo em autoexame, por toda mulher e não somente em exames de 
rotina em consultas. 
 
 
ROTEIRO 2 
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS 
 
 A taxa de mortalidade por câncer de mama ajustada pela população mundial apresenta 
uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer na população 
feminina brasileira com 13,22 óbitos/100.000 mulheres em 2017. As regiões Sul e 
Sudeste são as que apresentam as maiores taxas, com 14,14 e 14,10 óbitos/100.000 
mulheres em 2017, respectivamente. 
• É o exame realizado por um profissional de saúde treinado e autorizado para 
avaliar as mamas. Pode ser um médico ou uma enfermeira. 
• Várias técnicas de exame físico são descritas na literatura médica, mas todas 
incluem os componentes: inspeção das mamas, palpação das mamas e linfonodos. 
(Práticas, 2019) 
 De acordo com informações extraídas do artigo de Câncer de Mama: A importância do 
diagnóstico precoce. Soldar, 2018. Em muitos casos, o câncer de mama pode não ter 
sintomas na fase inicial. Por isso, realizar exames das mamas regularmente e ter um 
acompanhamento médico é muito importante. O exame clínico é realizado pelo médico e 
pode detectar lesões com mais de 1 cm e secreções dos mamilos. 
 No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é a realização da mamografia de 
rastreamento em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos. As mulheres 
que têm risco elevado, como quem tem parente próximo com câncer na mama, devem 
conversar com o médico. Ele fará uma avaliação específica do caso e definirá a conduta 
a seguir. 
 Apesar de ser um pouco incômoda, a mamografia de rastreamento possibilita detectar 
o câncer no início e ter um tratamento menos agressivo. Além de ajudar na cura, também 
é melhor para a qualidade de vida da paciente. Você já fez o seu check-up este ano? Já 
está na hora! Não deixe de cuidar da sua saúde e viva mais e melhor. No Brasil, excluídos 
os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama também é o mais incidente em mulheres 
de todas as regiões, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa a primeira 
posição. Para o ano de 2019 foram estimados 59.700 casos novos. 
 
 
RESSULTADO E DISCUSSÕES: 
 
 Dentre os casos que mais matam mulheres no Brasil está o câncer de mama é um dos 
maiores responsáveis por morte de mulheres no Brasil, mesmo com todo o investimento 
em campanhas publicitarias feitas por órgãos da saúde sobre a importância do diagnóstico 
precoce, muitas mulheres negligenciam o autoexame das mamas. 
 O exame periódico pode mudar esse quadro, ele deve ser realizado com a paciente em 
decúbito dorsal, os braços estendidos para trás da cabeça. Com a face palmar da mão, 
percorrer os quadrantes mamários no sentido horário da porção mais externa a mais 
interna, até chegar à porção da mama. 
 Além de fazer exames periódicos a partir dos 40 anos de idade (mamografia), o 
autoexame é de grande importância e deve ser feito cerca de sete após cada ciclo mensal. 
 
 
 
 
ROTEIRO 3 
EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS 
 
 A inspeção estática é realizada com a paciente sentada, e avalia-se o volume, contorno, 
forma, simetria, pigmentação da aréola, presença de abaulamentos ou de retrações, 
circulação venosa e a presença de sinais flogísticos. O exame ginecológico compreende 
três etapas: exame das mamas, do abdômen e da genitália. Deve-se sempre informar a 
paciente o início do exame e que haverá o toque em sua região genital. O exame da 
mama é realizado através da inspeção e palpação. 
 Na avaliação abdominal deve-se realizar a inspeção, a palpação e a percussão. Na 
inspeção, observa-se questões como a forma, presença ou não de abaulamentos, cicatriz 
umbilical, implantação e quantidade de pelos, presença ou não de manchas e cicatrizes,circulação colateral, assim como os movimentos e pulsações. 
 A palpação é realizada com a paciente deitada com as mãos atrás da cabeça e os braços 
bem abertos. Deve-se ser realizada delicadamente, examinando o panículo adiposo, 
parênquima mamário e possíveis alterações, como nódulos e áreas de condensação, 
presença de secreção papilar e temperatura da pele. Os linfonodos axilares e 
supraclaviculares também devem ser examinados. Na palpação investiga-se espessura da 
parede, hiperestesia, dor provocada, defesa, contratura, tumor, tensão da parede 
abdominal e soluções de continuidade. Devem ser realizadas a palpação superficial e a 
profunda, atentando-se sempre para iniciar em pontos distantes da região dolorosa (se 
houver queixa durante a anamnese). Na percussão, investigam-se zonas de macicez e de 
timpanismo, investigando a presença de ascite. 
 O exame da genitália é a principal parte do exame ginecológico. A paciente deve estar 
em posição de litotomia com o profissional entre suas pernas. É necessária uma 
iluminação adequada para a boa realização do exame. Durante a inspeção, avalia-se a 
vulva, clitóris, introito, óstio uretral, períneo e anus. Na inspeção vulvar, analisa-se a 
implantação dos pelos, aspecto da fenda vulvar, umidade, secreções, hiperemia, 
ulcerações, distrofias, neoplasias, dermatopatias, distopias e malformações. (? sanamed, 
2019) 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES: 
 
 Antes de se iniciar o exame, o examinador deve explicar cada etapa do procedimento, 
se posiciona sentado de frente para a genitália, com auxílio de foco luminoso já 
posicionado, mãos enluvadas, evitando movimentos inesperados ou bruscos, agindo 
sempre de maneira delicada e observando as reações da paciente. 
O professor explicou que existem diversas formas de conduzir o exame, e o profissional 
deve tomar alguns cuidados para evitar possíveis erros na coleta, visto que o 
comportamento da paciente pode prejudicar o manuseio do equipamento e coletar pouco 
material. Então é tentar conduzir a paciente da melhor forma possível (desde que a 
paciente seja avaliada de forma completa), sem negligenciar nenhum aspecto essencial 
do exame físico. O exame clínico dos órgãos genitais gera um certo de desconforto na 
paciente, além do desconforto físico para muitas é algo constrangedor. 
 
 
ROTEIRO 4 
COLETA DE MATERIAL PARA CITOLOGIA ONCÓTICA CERVICAL 
 
 No Portal Boas Práticas-Instituto fio cruz, encontramos as diretrizes norteadoras do 
procedimento para coleta de material para Citologia Oncótica Cervical. O exame 
citopatológico é um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero 
que possam predizer a presença de lesões precursoras do câncer ou do próprio câncer. É 
a principal estratégia para detectar lesões precocemente. A técnica de coleta adequada e 
no momento e condições oportunas garante um espécime de melhor qualidade e fornece 
resultados mais confiáveis. 
 
 Este exame também é chamado de esfregaço cervicovaginal, colpocitologia oncótica 
cervical, exame de Papanicolau, “exame de lâmina” ou simplesmente “preventivo do 
colo do útero”. 
RESULTADOS E DISCUSSÕES: 
 
 As lâminas devem ter bordas lapidadas e extremidade fosca, devem ser identificadas na 
extremidade fosca com lápis preto nº 2, informando as iniciais do nome da paciente; o 
número de registro da mulher na unidade; a idade da paciente; nome do município. Todo 
material utilizado nesse tipo de procedimento foi apresentado pelo professor em aula, 
peça por peça e depois qual a função de cada um e forma de manuseio. 
 Para a coleta endocervical, introduzir a escova cervical no orifício cervical e recolher 
o material, girando-a delicadamente a 360º. Deve-se realizar a fixação celular 
imediatamente após a confecção do esfregaço. 
 
ROTEIRO 5 
DESENVOLVIMENTO FETAL 
 A partir do momento da descoberta da gravidez os primeiros sinais de mudança no 
corpo da mulher já começam a ser notado pela futura mamãe, no entanto, essas mudanças 
também ocorrem com o bebê, a medida que as semanas avançam vão acontecendo os 
estágios embrionários. O primeiro estágio da clivagem é a mórula, um maciço celular 
originado entre o terceiro e quarto dia após a fecundação. Na segunda e última etapa 
ocorre a blástula, onde as células delimitam uma cavidade interna chamado blastocele, 
cheia de um líquido produzido pelas próprias células. 
 Até a fase de blástula as células embrionárias são chamadas de células-tronco, que 
podem originar todos os diferentes tipos de célula do corpo. A partir da blástula, inicia a 
fase de gastrulação, onde o embrião começa a aumentar de tamanho e surge o intestino 
primitivo ou arquêntero e ocorre a diferenciação dos folhetos germinativos ou 
embrionários. (UOL Educação, 2011). 
 
 Figura 2 Desenvolvimento Fetal. 
 
 Fonte: https://ceak.org.br/cavi/o-corpo-humano-a-fecundacao-e-desenvolvimento-fetal/ 
 O feto torna-se mais redondo durante o último mês de gravidez. O lanugo desaparece 
da pele, exceto na área escapular. Por norma, no momento do parto o peso varia entre 
2,2 Kg (2200 gramas) e 4,5 kg (4500 gramas). Nas gravidezes múltiplas o tamanho de 
cada recém-nascido é geralmente menor. O comprimento corporal é cerca de 50 Cm. A 
circunferência da cabeça (perímetro cefálico) é de cerca 33 cm. (Dra. Elza Pereira, 2020). 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES: 
 Não tinha muito material para que o professor pudesse exemplificar no laboratório, o 
recurso disponível era uma peça de silicone imitando uma barriga, uma caixa com peças 
simulando o útero e um bebê com placenta e cordão umbilical. Apesar do pouco material 
disponível o professor explicou cada fase do desenvolvimento fetal até a hora do parto. 
 
 
 
 
ROTEIRO 6 
EXAME FÍSICO DA GESTANTE 
 Ministério da Saúde, Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa, 2016; FEBRASGO, 
2014. Intercorrências: 
 Dentre os exames de rotina pré-natal, deve-se considerar as prioridades e os protocolos 
dos gestores de determinadas comunidades, avaliando o custo-benefício da sua utilização 
e a possibilidade de intervenções para melhorar o prognóstico materno e/ou perinatal. 
Alguns exames ainda não tiveram uma relação custo-benefício favorável confirmada para 
todas as regiões do país ou são inacessíveis, como por exemplo, hepatite C e Chlamydia 
trachomatis, ou não possuem consenso na literatura para serem inseridos na rotina pré-
natal, como por exemplo, as sorologias para Citomegalovírus (recomendado para 
pacientes de alto risco, como funcionárias de creche e de unidades neonatais, ou naquelas 
com suspeita de infecção aguda ou achados ultrassonográficos sugestivos de infecção 
fetal), Herpes tipo 2 e Parvovírus, além da pesquisa de anticorpos antifosfolipídicos e a 
eletroforese de hemoglobina (este último, porém, é indicado pelo Ministério da Saúde, 
2016). 
Ultrassonografia (USG) 1 º TRIMESTRE 2 º TRIMESTRE 3 º TRIMESTRE Função: 
Verificar vitalidade verificar número de embriões. 
 Avaliar se a gestação é tópica Idade gestacional Comprimento cabeça-nádega BCF 
Morfológica: Verificar formação Cabeça Coração Membros Sistema nervoso 
Observação: caso o paciente só possa fazer uma USG dá-se preferência para a do segundo 
trimestre. 
 Função: Localização da placenta verificar quantidade de líquido amniótico. 
 Analisar maturidade da placenta 
Avaliar crescimento fetal. 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES: 
 O acompanhamento pré natal tem por Objetivos: 
 – Aconselhar, educar e apoiar a gestante e seu núcleo familiar 
 – Conduzir pequenos distúrbios adaptativos da gravidez 
 – Proporcionar rastreamento contínuo, clínico e laboratorial, das intercorrências que 
podem implicar em risco para a saúde materno/fetal 
 Todos os dados e anotações feitos durante o Pré Natal vai auxiliar no acompanhamento 
adequado da gestação alguns documentos são de grande importância, além do 
atendimentoem si (que envolvem procedimentos e exames) a ficha perinatal - 
instrumento de coleta de dados para uso dos profissionais da unidade; deve conter os 
principais dados de acompanhamento da gestação, do parto, do recém-nascido e do 
puerpério. 
 
 
 
 
ROTEIRO 7 
CÁLCULO DE DATAS 
 Cálculos CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL (IG): 
 • Data da consulta - Dia da Última Menstruação 
(DUM) = Idade Gestacional. Exemplo: 20/04/16 (data da consulta) 
– 04/01/16 (DUM) = 15 semanas e 2 dias 
 CÁLCULO DA DATA PROVÁVEL DO PARTO (DPP): 
 ► Regra de Nagele: 
 • Dia da Última Menstruação (DUM): + 7 
 
 
Tabela 1 Cálculo Gestacional 
 
Fonte: https://meuparto.com/blog/gravidez-saudavel/gravidez-semana-a-semana/ 
O que é a data provável de parto (DPP) e como ela é calculada 
É uma data calculada a partir da última menstruação, ou do ultrassom, que indica quando 
a gravidez completa 40 semanas. Apenas uma em cada 20 mulheres dá à luz nessa data. 
Ainda assim, a DPP é útil por vários motivos, pois determina a idade gestacional do feto 
ao longo da gravidez, para que seu crescimento possa ser monitorado. Ela também fornece 
uma linha do tempo para certos exames que a mulher terá que fazer durante a gravidez. 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES: 
 Normalmente a gravidez dura 40 semanas, mas o bebê pode nascer entre as 39 e 41 
semanas, sem problemas. 
 
D.U.M (data da última menstruação) D.P.P. (data provável do parto) 
CALCULANDO O D.P.P: 
D.U.M. = 02/01/2015 
D.P.P. = 09/10/2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTEIRO 8 
PERÍODOS CLÍNICOS DO TRABALHO DE PARTO E PARTO NORMAL 
 
Fases ou estágios do trabalho de parto 
 Os fatores preparatórios para o trabalho de parto geralmente começam a atuar entre 34 
e 38 semanas gestacionais. Embora ainda existam incertezas quanto aos desencadeadores 
do TDP, sabe-se que diversos hormônios agem direta ou indiretamente como pontapé 
inicial desse mecanismo fisiológico. 
 Um dos fatores responsáveis por estimular as contrações uterinas na mãe é uma cadeia 
de produção de hormônios fetais. Inicialmente, o hormônio liberador de corticotrofina 
(CRH placentário) é secretado pelo hipotálamo do feto. Em seguida, esse hormônio ativa 
a produção de adrenocorticotrófica (ACTH) pela hipófise. Por sua vez, o ACTH estimula 
a secreção de cortisol pelo córtex da suprarrenal. 
 O processo, conforme já dito, caracteriza-se por contrações uterinas sequenciais, que 
tendem a modificar a configuração plástica do colo do útero e a descida da apresentação 
fetal. Clinicamente, divide-se o parto propriamente dito em quatro fases ou estágios 
principais: 
1. Dilatação ou apagamento do colo do útero; 
2. Expulsão ou parto do feto; 
3. Estágio da placenta, dequitação, delivramento, decedura ou secundamento; 
4. Período de Greenberg. 
 Finalmente, o cortisol participa na síntese de estrógenos. Assim, a contração do útero 
dá-se pela atuação de esteroides. Além disso, a hipófise posterior do feto secreta 
ocitocina, que (1) estimula contrações peristálticas na musculatura lisa uterina e (2) induz 
a liberação de prostaglandinas pela decídua. Enfim, as prostaglandinas sensibilizam as 
células do miométrio – ao provocar-lhes contratilidade – à ocitocina. Ainda há a atuação 
considerável dos estrogênios na contratilidade do miométrio e na secreção tanto de 
ocitocina quanto de prostaglandinas. Portanto, pode-se dizer que a atividade da ocitocina 
é um fator de grande importância para o trabalho de parto. (Sobral, 2020). 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 As etapas e fases do parto precisam ocorrer nesta ordem para o sucesso do parto. Fatores 
como: idade, estado emocional da paciente, primeira gestação e vários outros elementos 
podem ocasionar mudanças no processo. 
 
 
ROTEIRO 9 
MECANISMO DO PARTO 
 
 Os primeiros sintomas do trabalho de parto são: 
 • Aclaramento: ocorre devido ao movimento do útero para baixo e para diante, quando a 
parte do feto que se apresenta passa para dentro da pelve. Dores do falso trabalho de parto: 
surgem contrações irregulares que não afetam a dilatação do colo. São chamadas de 
contrações de Braxton Hicks e geralmente são irregulares, indolores em que a gestante 
sente a barriga endurecer. Pode estar presente em toda a gestação e iniciar com maior 
amplitude 3 ou 4 semanas antes do parto. 
 • Alteração da cérvix: a cérvix torna-se progressivamente mais delgada e o orifício 
aumenta de tamanho de 1 a 2 cm, o que indica o início do trabalho de parto. 
• Vestígios de sangue: o tampão mucoso forma-se devido à secreção de muco pelas 
glândulas cervicais. É acumulado durante a gravidez a fim de fechar a abertura que leva 
à cavidade uterina. Quando o trabalho de parto está prestes a começar, ocorre a expulsão 
do tampão mucoso. A mulher identifica um corrimento vaginal mucoide e viscoso, de cor 
rósea ou com raias de sangue. O trabalho de parto, geralmente, inicia-se de 24 a 48 h após 
a perda do tampão mucoso pela gestante. O trabalho de parto divide-se em quatro períodos 
clínicos: 
• Dilatação. 
• Expulsão. 
• Dequitação. 
 • De Greenberg. Primeiro período: dilatação esse período divide-se em duas fases: 
• Fase latente: é a fase inicial e mais lenta da dilatação do colo de até 3 cm. 
• Fase ativa: inicia-se com 4 cm de dilatação do colo e vai até a dilatação completa, 
geralmente, com 10 cm já é possível a passagem do feto. Nesse período ocorrem de 2 a 3 
contrações uterinas em 10 minutos, cada uma com duração entre 30 e 90 segundos, de 
intensidade moderada a forte, e o colo dilata aproximadamente 1 a 1,5 cm por hora. 
 O trabalho de parto compreende o conjunto de fenômenos fisiológicos que conduz à 
dilatação do colo uterino e à progressão do feto por meio do canal de parto, até sua 
expulsão para o exterior. Esse período pode durar até 12 h nas nulíparas e 9 h nas 
multíparas, é nesse período que se rompem as membranas. Nas nulíparas, o apagamento 
acontece antes da dilatação e a fase de dilatação é mais prolongada. Nas multíparas, o 
apagamento e a dilatação ocorrem juntos e a fase de dilatação é mais rápida. (Livro texto, 
págs. 62, 63). 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES: 
 Ao longo da aula prendemos que a mecânica do parto em si analisa os movimentos da 
cabeça, sob ação das contrações uterinas, a transitar pelo desfiladeiro pelvigenital. Sendo 
o feto o móvel ou objeto, que percorre o trajeto (bacia), impulsionado por um motor 
(contração uterina). A partir dos movimentos desenvolvidos pelo feto, os quais são 
puramente passivos, há a adaptação do móvel às exigências e às diferenças de forma do 
canal, ocorrendo a diminuição dos diâmetros fetais para a acomodação à pelve. 
 
ROTEIRO 10 
CUIDADOS IMEDIATOS AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO 
 
 Cuidados Imediatos ao RN são realizados: 
• Secá-lo e posicioná-lo sobre o abdômen da mãe ou ao nível da placenta por, no mínimo, 
um minuto, até o cordão umbilical parar de pulsar, aproximadamente 3 minutos após o 
nascimento, para só então realizar-se o clampeamento, se o recém-nascido for a termo e 
tiver boa vitalidade. 
 • Clampear o cordão umbilical fixando o clampe à distância de 2 a 3 cm do anel umbilical, 
envolvendo o coto com gaze embebida em álcool etílico 70% ou clorexidina alcoólica 
0,5%. Em recém-nascido de extremo baixo peso, utiliza-se soro fisiológico. 
 • Verificar a presença de duas artérias e de uma veia umbilical, pois a existência de artéria 
umbilical única pode estar associada a anomalias congênitas. 
 • Detectar a incompatibilidade sanguínea materno-fetal coletando sangue da mãe e do 
cordão umbilical para determinar os antígenos dos sistemas ABO e Rh 
. • Aspirar o excesso de secreções da boca e do nariz com sonda de aspiração traqueal, se 
houver mecônio ou necessidade de reanimação neonatal. 
• Manter a criança aquecida. 
• Administrar 1 mg de vitamina K1 por via intramuscular ou subcutânea ao nascimento, 
para prevençãode sangramento. 
• Prevenir a oftalmia gonocócica pelo método de Credé se autorizado: retirar o vérnix da 
região ocular com gaze seca ou umedecida com água, afastar as pálpebras e instilar uma 
gota de nitrato de prata a 1% no fundo do saco lacrimal inferior de cada olho. Massagear 
suavemente as pálpebras deslizando-as sobre o globo ocular para fazer com que o nitrato 
de prata banhe toda a conjuntiva. 
 • Colocar pulseiras de identificação na mãe e no recém-nascido, contendo o nome da 
mãe, o registro hospitalar, a data e a hora do nascimento e o sexo do recém-nascido. 
 • Identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da 
impressão digital da mãe, tal prática é regulamentada pelo Estatuto da Criança e do 
Adolescente. Essa identificação é feita no prontuário e nas três vias da Declaração de 
Nascido Vivo. 
• Realizar o contato pele a pele imediatamente após o nascimento, em temperatura 
ambiente de 26 ºC, pois reduz o risco de hipotermia em recém-nascido a termo com 
respiração espontânea e que não necessite de ventilação, desde que cobertos com campos 
pré-aquecidos. 
• Colocar o recém-nascido para ser amamentado na primeira hora de vida, conforme 
recomendado pela OMS, essa prática está associada a menor mortalidade neonatal, pois 
quanto maior o período de amamentação, melhor interação mãe-bebê e menor o risco de 
hemorragia materna. 
• Manter os recém-nascidos estáveis com suas mães e transportá-los juntos ao alojamento 
conjunto. Caso haja a necessidade de transporte do recém-nascido para outra unidade 
neonatal, antes do transporte, ele sempre deve ser mostrado à mãe novamente. O exame 
físico deve ser realizado por meio de uma avaliação geral do recém-nascido. Deve-se 
realizar a inspeção a fim de avaliar a respiração e verificar a frequência respiratória, a 
circulação, as condições de vitalidade, as malformações grosseiras e a maturidade 
presumível. 
 Observa-se a simetria facial, a implantação das orelhas e a integridade do palato, 
inspeciona-se o tronco buscando anormalidades e as costas verificando a continuidade da 
coluna vertebral. Verifica-se a existência de anormalidades nas extremidades e o número 
de dedos nos pés e nas mãos, examina-se a genitália feminina ou masculina e o ânus 
buscando identificar permeabilidade. Na palpação, avaliam-se as fontanelas e suturas. A 
palpação do abdômen deve ser realizada após a ausculta, buscando identificar 
anormalidades. Realiza-se a ausculta pulmonar nos espaços intercostais, a ausculta 
cardíaca nos focos aórtico, pulmonar, tricúspide e mitral e verifica-se a frequência 
cardíaca no foco mitral com o estetoscópio pediátrico. Recomenda-se a verificação da 
frequência respiratória e da cardíaca quando a criança estiver em repouso, pois o choro 
pode alterar os resultados. (LIVRO Texto, pág. 71, 72). 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES: 
 
 O professor fez todas as orientações acerca dos procedimentos nos primeiros 
momentos de vida do bebê, para isso, usou um boneco (bebê) em aula para simular os 
procedimentos de assistência e cuidados com o RN. Durante o procedimento o professor 
pôde explicar o passo a passo de como proceder, sempre frisando que o enfermeiro tem 
que ter conhecimentos técnicos para prestar essa assistência logo a após o nascimento do 
bebê. 
 A agilidade do enfermeiro nos cuidados com RN em prestar assistência à mão também 
visto que identificar alterações físicas e psicológicas que podem alterar a vida da mulher, 
que, naquele momento, se adaptará ao novo membro da família. Para isso, o profissional 
de enfermagem deve coletar dados de como a puérpera está se sentindo e realizar o exame 
físico a fim de identificar alterações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
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https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/embriologia-conheca-as-fases-do-desenvolvimento-
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https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/exame-clinico-das-mamas/. Acesso em: 12 de 
abril de 22. 
 
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Disponível em: https://blog.jaleko.com.br/exame-fisico-ginecologico-parte-2-a-genitalia-externa-e-a-
genitalia-interna/. Acesso em: 12 de abril de 22. 
PEREIRA, Elza, Ginecologista/Obstetra, diferenciada em Ginecologia, Obstetrícia, Diagnóstico Pré-natal 
e Ecografia Obstétrica. Evolução da Gravidez. Disponível em: Ginecologista/Obstetra, diferenciada em 
Ginecologia, Obstetrícia, Diagnóstico Pré-natal e Ecografia Obstétrica. Acesso em: 12 de abril de 22. 
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de rotina, 2018. https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/exame-clinico-d. Acesso em: 
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órgãos, sistemas, funcionamento. In: Sistema reprodutor feminino. P 171 -175. 2010. Editora Senac. São 
Paulo – SP. 
 
SANARMED, 2019. Exame Obstétrico: o que é, importância e técnicas. Disponível em: 
https://www.sanarmed.com/exame-obstetrico. Acesso em: 12 de abril de 22. 
SECRETARIA da Saúde do Estado de São Paulo, em 2008. manual de procedimentos técnicos e 
administrativos para a coleta do Papanicolau e ensino do autoexame de mamas. Disponível em: 
http://www.ipc.ce.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=716. Acesso em: 12 de abril 
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SOLDAR, Luciana. Câncer de mama: a importância do diagnóstico precoce. Disponível 
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TUASAÚDE, 2020. CÁLCULO DE DATAS. Disponível em: https://www.tuasaude.com. Acesso em: 
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