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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS São Paulo 2022 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: PROPEDÊUTICA E PROCESSOS DE CUIDAR DA SAÚDE DA MULHER NOME DO ALUNO: Ioná de Azevedo R.A:0556313 POLO: São Miguel DATA: 19/03 e 26/03 ROTEIRO 1: A ANATOMIA E FISIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR FEMININO Introdução: O Sistema Reprodutor Feminino é o sistema que realiza a reprodução humana. Sendo assim, é de extremamente importância, já que realiza a produção de gametas e fornece um ambiente para que a fecundação venha acontecer. Órgãos internos: • Útero (responsável por abrigar óvulo fecundado) • Tubas uterinas • Vagina (órgão que vai do colo do útero até a vulva) Órgãos Externos: • Grandes lábios (pregas de tecido adiposo) • Pequenos lábios (pregas de tecido adiposo) • Clitóris Na parte interna ainda está presente o órgão responsável por expelir a urina do corpo, a uretra, além das responsáveis pela produção do muco vaginal, as glândulas de Batholin. Outros órgãos insistentes que fazem parte do aparelho reprodutor feminino são o cérvix que faz ligação entre Vaginas e útero, bem como o ovário que tem por função a produção de óvulos. As trompas de Falópio proporcionam o deslocamento dos óculos até a cavidade uterina. Outros órgãos de extrema importância para o sistema te produtos femininos são as mamas, formadas por tecidos epitelial glandular e adiposo, localizadas na região superior do tórax. Os duetos lactíferos são responsáveis pela produção do leite materno. ROTEIRO 2: EXAME CLÍNICO DAS MAMAS Introdução :Este exame é voltado para avaliar a saúde das mamas da paciente. Inspeção estática: Este é um procedimento onde será preciso conferir a simetria, contorno mamário, se há algum abaulamento, alguma alteração ou retrações de pele, e conferir o tamanho e a forma das aréolas e a simetria dos mamilos. É importante se atentar quanto ao posicionamento da paciente que e direcioná-la a manter os braços levantados sobre a cabeça ou sentada com os braços pendentes do lado do corpo. Como fazer a inspeção dinâmica: A paciente deve se posicionar de uma forma que os músculos do peitoral estejam tensionados para que possa ser analisado se está ocorrendo algum tipo de deformação no contorno mamário ou se há alguma tendência a retração do mamilo. Palpação das mamas: É considerável que a paciente esteja em decúbito dorsal e com as mãos posicionadas por detrás da nuca para a realização do exame. Será necessário palpar detalhadamente todos os quadrantes da mama, a fim de encontrar algum nódulo. ROTEIRO 3: EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS Introdução: Este roteiro aborda uma série de guias sobre como realizar o exame clínico dos órgãos genitais. O passo a passo consiste em olhar o formato do períneo, pelos e a conformação dos grandes lábios. Coisas que serão analisadas na inspeção estática: • Aumento das glândulas; • Higienização da área; • Ulcerações ou lacerações; • Secreções vaginais; • Coloração e pelos; Inspeção dinâmica: Nessa inspeção se analisa o prolapso uterino, cistocele, retocele, secreção incomum e a presença de lesões ulceradas. ROTEIRO 4: COLETA DE MATERIAL PARA CITOLOGIA ONCÓTICA CERVICAL Introdução: Para este procedimento será necessário evitar lubrificantes e por dois dias antes da coleta, pois pode ter o risco da qualidade da amostra ser prejudicada. Além disso, é preferível que a paciente não tenha feito relação sexual com preservativos que possuam lubrificação, nem que o exame seja realizado durante o período menstrual da paciente. Material necessário • Escada de dois degraus; • Sala ou consultório de coleta; • Mesa ginecológica; • Pinça de Cheron; • Gaze; • Foco de iluminação; • Balde com função desinfetante caso utilize um instrumento não descartável; • Espátula de Ayre; • Avental preferencialmente descartável. • Espéculo vaginal com variados tamanhos; • Lâminas de vidro com extremidades foscas; • Escova endocervical; • Luvas descartáveis; • Álcool 96%; • Recipiente para depositar as lâminas; • Fita adesiva de papel para identificar os frascos; • Formulário de requisição do exame; Procedimentos • Preencher a requisição com dados solicitados e o exame ginecológico; • Identificar e separar corretamente as lâminas; • Fazer os procedimentos higiênicos precisos; • Analisar se a paciente é virgem, caso vá fazer uso do espéculo. Coleta: introduzir o espéculo verticalmente; • Fazer uma rotação em 90°; • Retirar delicadamente o excesso com ajuda da gaze, caso haja muita secreção ou muco no colo; • Utilizar a espátula de Ayre do lado que está a reentrância; • Encaixar a parte mais longa da espátula na parte externa do colo, para que haja a raspagem em movimento rotativo de 360°; • Fixar rapidamente na lâmina para evitar a perda do material; • Posicionar a lâmina dentro do frasco com o álcool em uma boa quantidade; • Fechar o recipiente e o envolver com a requisição; • Fixar o spray na lâmina em uma posição horizontal numa distância de aproximadamente 20 cm; • Fechar o espéculo deixando um pouco entreaberto, para não machucar a paciente; • Informar a paciente sobre um possível sangramento que poderá ocorrer após a coleta; • Enviar as lâminas para o laboratório. ROTEIRO 5: DESENVOLVIMENTO FETAL Introdução: Durante o período de desenvolvimento, o feto se transforma muito. Tudo começa pela fertilização do óvulo, até se tornar um blastocisto, passando a ser um embrião até se tornar um feto. Fecundação: 14 dias após a menstruação, um dos ovários libera um óvulo. Essa liberação é chamada de ovulação, e o óvulo entra na extremidade em forma de funil de uma das trompas de Falópio. Durante a ovulação, o muco cervical fica mais fino, facilitando a entrada de espermatozoides no útero. Após uma média de cinco minutos, ocorre a fertilização e as células das trompas de Falópio facilitarão o processo de fertilização. Se não fertilizado, o óvulo se move para o útero e é liberado como um ciclo menstrual no próximo ciclo. Mas se o espermatozoide perfura o óvulo, ocorre a fertilização e a célula fertilizada se divide várias vezes até que o óvulo fertilizado viaje pela trompa de Falópio até o útero. O óvulo fertilizado entrará no útero após até cinco dias, tornando-se uma bola sólida de células, seguida por uma bola oca de células, chamada blastocisto, que permanece na parede uterina e se desenvolve em um embrião que se liga à placenta e ao fluido membranas. Blastocisto: Quase uma semana após a fertilização, o blastocisto se liga ao revestimento do útero (implantação). O blastocisto tem uma parede celular espessa, e as células internas dessa área mais espessa se transformam no embrião, enquanto as células externas penetram na placenta, que produz vários hormônios que auxiliam em uma gravidez tranquila. É a placenta que produz a gonadotrofina coriônica que possibilita que os ovários parem de ovular. É importante ressaltar que a placenta tem a função de transportar oxigênio e diversos nutrientes entre a mãe e o feto. Quando a bolsa é formada, o blastocisto se torna o embrião. A bolsa estará cheia de líquido amniótico e crescerá para que o embrião possa se desenvolver pacificamente. Desenvolvimento do embrião: Esta fase é caracterizada pela formação dos órgãos internos dos órgãos e das estruturas externas do corpo do bebê. Esta formação de órgãos começará cerca de três semanas após a fertilização. Esta fase tambémé marcada pelo início do desenvolvimento da medula espinhal e do cérebro. Após o dia 20, o coração começará a bombear fluido pelos vasos sanguíneos. Como resultado, os vasos sanguíneos se desenvolvem na placenta e no embrião. Após 12 semanas de gestação, quase todos os órgãos são formados, exceto a medula espinhal e o cérebro, que se desenvolvem à medida que a gravidez avança. O sexo do feto pode ser determinado na semana 14 e após a 25° o feto consegue sobreviver fora do útero. Desenvolvimento de estruturas e suas funções • Córion: É a membrana externa vascularizada que envolve os anexos embrionários e o embrião, além de fornecer nutrição e proteção; • Âmnio: É a membrana interna que se desenvolve em torno do embrião e é responsável por garantir proteção contra possíveis ressecamentos; • Bolsa amniótica: É uma estrutura membranosa que envolve o embrião, possui uma camada dupla de membranas finas e resistentes; • Placenta: É um órgão que possui a função de transportar as substâncias como nutrientes e secreções para a circulação materna e do feto, agindo temporariamente como intestino, rim, fígado e pulmão; • Cordão umbilical: É um tubo que conecta a placenta e o bebê e tem a responsabilidade de transportar os nutrientes e oxigênio, sendo assim, é totalmente indispensável na gestação para que o bebê possa ter uma boa saúde. ROTEIRO 6: EXAME FÍSICO DA GESTANTE Introdução: O exame físico da gestante é dividido em quatro etapas: Palpação, mensuração, ausculta e toque vaginal. Palpação: Palpação, mensuração, ausculta e toque vaginal são as quatro etapas importantes do exame físico da gestante. A primeira etapa, a da Palpação tem como objetivo observar e identificar anormalidades no desenvolvimento do feto a partir da altura do útero, assim como seus desenvolvimentos, analisar características do desenvolvimento fetal a partir do terceiro trimestre como a identificação do dorso fetal. Também visa apalpar partes fetais a partir do sétimo mês de desenvolvimento e identificar a posição cefálica, pélvica e/ou transversal do bebê. Para que esse processo seja realizado, é necessário que o profissional esteja atento às manobras que devem ser executadas corretamente. A posição correta que deve ser adotada pela gestante é com os membros superiores em posição paralela ao tronco, com a cabeça fletido e o abdômen descoberto. Os processos realizados durante os exames de palpação são os de Fundo Uterino que identifica a zona fetal na parte funda do útero, o de Flancos que identifica o dorso do feto e seus membros, escava com a finalidade de analisar se o feto se encontra na parte estreita e superior da pelve, e a Mobilidade Cefálica que analisa a mobilidade cefálica do feto e executar movimentação lateral com os dedos apoiados no occípio e fronte. Há também um importante exame realizado para analisar relações entre semanas e centímetros do feto, bem como detectar se há alterações precoces. Este é o exame de Altura Uterina. Para a realização desse exame são feitos alguns requerimentos, dentro deles deve- se ter: uma fita métrica flexível, deve ser solicitado que haja esvaziamento vesical com um aumento entre 3 e 4 centímetros, e uma centralização em decúbito dorsal com abdômen descoberto. O profissional deve fixar o início da fita métrica na sínfise após ter delimitado as regiões entre a borda superior da sínfise e o fundo do útero. É preciso que o profissional anote os valores obtidos na ficha da gestante e no cartão, preenchendo também a curva da altura uterina. Outro exame importante a ser realizado é o do Estetoscópio de Pinard o qual tem a finalidade de escutar sons cardíacos e vasculares. Sobre o abdômen da gestante deve ser posicionado com sua abertura mais ampla, encostando o pavilhão articular na outra extremidade do estetoscópio. Após, deve-se retirar as mãos do estetoscópio e analisar delicadamente a frequência e o ritmo dos BCF, contando um minuto. Já no exame do Toque vaginal é necessário que a gestante esteja em posição ginecológica. Esse procedimento é realizado pelo enfermeiro oi enfermeira que introduz os dedos indicador e médio nos pequenos lábios, abrindo-os. O profissional assim deve analisar o colo do útero e laterais da vagina da paciente. Deve-se analisar também o comprimento e posição, identificando se o polo fetal é Cefálico ou Pélvico. ROTEIRO 7: CÁLCULO DE DATAS Introdução: Estes cálculos ajudarão o profissional a descobrir uma possível data de parto/ idade gestacional. Gestograma: Para utilizar esta técnica deve apoiar na seta o mês e o dia correspondente ao primeiro mês e dia da data da última menstruação e analisar na seta a data com o dia e o mês, chamado dpp. Regra de Näegele: Nesta técnica, tudo o que precisa ser feito é somar os 7 dias ao primeiro dia da DUM e subtrair 3 meses do mês da DUM. Uma outra maneira é somar 7 dias do primeiro dia da DUM e somar 9 meses do mês da DUM. Idade Gestacional: Esta técnica se baseia em analisar o primeiro dia de sangramento do último ciclo (DUM) e da data atual ou da consulta. É preciso somar a quantidade de dias de intervalo entre a DUM e a data da consulta e depois dividir por 7. O resultado será correspondente ao número de semanas e o restante ao número de dias. ROTEIRO 8: PERÍODOS CLÍNICOS DO TRABALHO DE PARTO E PARTO NORMAL Introdução: Este é um processo que consiste nas movimentações do feto, das membranas e da placenta. Ele possui 4 partes que são: dilatação, expulsão, dequitação e Greenberg. Dilatação: Apresentando contrações uterinas dolorosas e constantes, tendi seu término com uma dilatação em torno de 10 centímetros no orifício cervical. Seu tempo de duração é variável. Dores lombares e abdominais marcam esse processo. Dilatação Cervical: A passagem do bebê pelo canal do parto é facilitada pela dilatação do orifício cervical. Processo onde ocorre prímora e multípara. Toque Vaginal: Nesse processo avalia-se a aparência do líquido amniótico, a altura fetal e a dilatação cervical. Esse procedimento deve ser realizado em um intervalo de 4 horas. Dequitação: Iniciada após a expulsão completa do bebê, seu término é marcado após a retirada da placenta. Esse processo é caracterizado pelas curtas contrações de alta intensidade. Acontece também na dequitação o descolamento e expulsão da placenta. Todo esse processo dura em média 39 minutos. Manobra de Jacob Dublin: A placenta é rotacionada a fim de serem retiradas as membranas fetais. É preciso avaliar se há presença de duas artérias e uma veia. Deve-se também averiguar se houve sangramento no local. Greenberg: É importante que o profissional esteja aos riscos de choque Hipovolêmico e hipotenia uterina. Toque Vaginal [Digite aqui] ROTEIRO 9: MECANISMO DO PARTO Introdução: A mecânica do parto se refere a movimentos da cabeça sobre a ação das contrações. A partir desses movimentos, há uma adaptação de acordo com as exigências do canal, ocorrendo uma diminuição dos diâmetros do feto até a acomodação pélvica. Os mecanismos de parto são constituídos de movimentos involuntários de descida, movimento que ocorre ao mesmo tempo que os demais movimentos involuntários até a expulsão completa do bebê; para movimento de flexão que faz que o queixo do bebê fique próximo ao tórax, causado pela flexão da cabeça do bebê e que resulta em uma diminuição de seu diâmetro; rotação interna, quando a cabeça do bebê é rotacionada para que esteja posicionada no maior diâmetro da saída; a rotação externa onde ocorre a saída da cabeça do bebê; a extensão, a cabeça do bebê é desprendida apósa liberação dos olhos, boca nariz e testa; e finalmente a expulsão, quando o restante do corpo do bebê é liberado. [Digite aqui] [Digite aqui] ROTEIRO 10: CUIDADOS IMEDIATOS AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO Introdução: Estes são alguns dos procedimentos que devem ser realizados com atenção após o nascimento do recém-nascido. Equipamentos e cuidados: • Clamp para clarear o cordão umbilical; • Luvas descartáveis; • Eritromicina 0,5% para realizar a profilaxia da oftalmia neonatal; • Álcool 70% para fazer o curativo do coto umbilical; • Vitamina K de 1 mg para dar ao bebê via IM; • Seringa para a vitamina K; • Sonda de aspiração de n° 4 ou 6; • Pulseira para identificar o recém-nascido. • Analisar a frequência cardíaca e a respiração do bebê; Clampeamento do cordão • Clampear o cordão umbilical com soro fisiológico quando a pulsação parar; • Cortar o cordão quando a pulsação parar por completo (o sangue precisa chegar inteiro ao bebê); [Digite aqui] Profilaxia da Oftalmia Neonatal: Caso o recém-nascido não receba esta vitamina ele pode sofrer hemorragias espontâneas, já que a vitamina K é precursora da coagulação. Além disso, ela deve ser administrada em intramuscular no vaso lateral da coxa em dose única de um miligrama. [Digite aqui] Referências https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/exame-clinico-das-mamas/ https://semiologiamedica.ufop.br/exame-das- mamas#:~:text=O%20exame%20das%20mamas%20divide,relaxados%20ao%20lado%20do%20corpo. https://semiologiamedica.ufop.br/exame-da-genit%C3%A1lia-externa https://blog.jaleko.com.br/exame-fisico-ginecologico-parte-2-a-genitalia-externa-e-a-genitalia-interna/ https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4236488/mod_page/content/3/EXAME%20GINECOLOGICO.pd f https://www.youtube.com/watch?v=z5pcBUWJlb8 https://www.youtube.com/watch?v=cFm6AZtlsMc https://saude.goiania.go.gov.br/wp- uploads/sites/3/2020/12/POP_11_COLETA_MATERIAL_CITOPATOLOGICO.pdf http://www.ipc.ce.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=716 https://bvsms.saude.gov.br/papanicolau-exame-preventivo-de-colo-de-utero/ https://www.residenciamedica.com.br/resumo-parto/ https://blog.casadadoula.com.br/parto-normal/teste-apgar-no-recem-nascido/ 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