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DFD0114 - IED - Conceitos de Direito

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Prof. Campilongo 
Monitor: Gladston 
IED 
13/3 
 
Conceitos de direitos: 
 
- direito eh um cjto de normas emanadas pelo Estado, normas juridicas essas que se caracterizam 
por juntar dois elemntos. ilicito a uma sanção por meio de uma relacao de imputacao. - KELSEN 
- direito reune tres elementos: fato -> eficacia -> sociologia juridica 
 REALE valor -> justiça -> filosofia do direito 
 norma -> validade -> IED ou Teoria do direito 
- direito eh o resultado da covariaçao de 3 elementos: retórica (justiça, principios), burocracia, 
violencia. Em momentos diferentes tem um maior peso cada uma desses valores. 
BOAVENTURA DE SOUZA SANTOS 
- o fundamento do direito nao esta nem nas leis, nem no estado, nem no judiciario, nem nas 
instituicoes, a essencia do direito esta na sociedade pq eh na sociedade que nasce e vive o direito - 
direito vivo. - ERLICH 
- o direito eh um sistema de comunicação que promove a generalizacao congruente de 
espectativas normativas - LUHMANN 
- direito eh um cjto de normas primarias de conduta (prescrevem um comportamento), mas essas 
normas primarias precisam necessariamente estar acompanhadas por normas secundarias pra 
reforçar a validade, a eficacia e a justiça das normas de conduta. as 2as sao de 3 tipos: de 
julgamento (adjudicação), de mudança das normas vigentes, de reconhecimento - HART 
 
20/3 
Dogmática Jurídica 
Modelo juridico liberal: 
1- entre Estado e sociedade há uma separação rigida. separacao entre espaço publico e privado. 
2- entre Estado e economia. Formas de tutelar o individuo contra a intervencao do Estado. 3- 
modelo aristocratico de se fazer politica. Participaçao Politica Restrita (casa dos lordes) 
 
dogmas: 
1-adesão incondicional ao direito positivo (conjunto de regras completo, coerente, livre de 
contradiçoes e ambiguidades) - dogma da completude do ordenamento juridico (nao ha lacuna no 
sistema juridico) 
*mas nao eh completo, entao o juiz poderia dizer q nao vai resolver algo por nao ser assim 
completo --- proibição de negação juridica 
2-ninguem pode alegar como argumento de defesa a ignorancia do direito 
3-racionalidade do legislador 
4-hierarquia e sistemticidade do ordenamento juridico 
5-validade 
 
Estado tem concentraçao de poderes - monopolio do uso da força ( da violencia), monopolio da 
produção do direito 
 
Seminário 
---Tercio 
Dogmatico - parte do pressuposto concretoe estabelecido para chegar numa conclusao (pega 
ladrao) 
Zetetico- questiona o proprio ponto de partido (oq eh ladrao?) chega a uma conclusao, q pode ou 
nao bater com o questionamento primario 
 
Ciencia dogmatica eh ciencia? 
tecnologia: conjunto de ciencias aplicadas para resolucao de problemas. 
 
A doutrina (interepretacao de leis) eh ciencia (zetetica) ou tecnologia (dogmatica)? tecnologia. 
por mais que as duas se misturem 
tecnica: juiz, por exemplo, observa leis e aplica no caso concreto 
 
pontos de partida d tecnologia sao menos questionaveus 
 
positiviacao: direito passou de mto mais ciencia (zetetica) para tecnologia. a sociedde se tornou 
complexa e isso dificulta a visao do direito de como sendo algo de "verdade". 
 a positivaçao é a ideia de que o direito valido é o direito posto por autoridade reconhecida 
como tal. (nao eh o direito da '"verdade", da "natureza 
imputação: junta a causa ao efeito. 
 
como o direito eh mutavel a cada dia, partindo de normas postas por uma autoridade, ele nao 
pode ser considerado como ciencia, como busca da verdade 
 
dogmas juridicos trabalham no plano do Dever ser, sendo assim, nao vai contrariar o dogma se vc 
matar alguem e nao for preso, apesar de vc dever ser preso. 
 
a ciencia dogmatica pode ate ter algum dogma modificado, mas ele nao eh mudado devido a 
verdade/natureza. essa ciencia dogmatica NAO eh ciencia, mas sim tecnologia, mesmo que esa 
tecnologia possa ser permeada pela ciencia tbm, pelo pensamento zetetico. 
 
Decidibilidade é questao da tecnologia e da tecnica. tanto o doutrinador qto o juiz querem 
concluir o caso (construir o predio) 
 
HART 
Relacao do direito com a ameaça 
Relaçao do direito com a moral 
Relaçao do direito com as regras 
 
KELSEN 
Contexto entre-guerras - direito liberal (EUA - direito propriedade acima de tudo), direito 
coletivizada (direito particular abaixo do coletivo), direito centralizador (interpretaocao correta eh 
do Hitler) 
kelsen - positivista - ciencia pura, neutra, delimitar objeto de estudo. direito nao perde sua 
especificidade enqto direito 
nao eh o direito puro, mas a teoria do direito, pq o direito sim estara permeado por outras 
materias 
pretende analisar zeteticamente e tecnologia o direito e conclui como VERDADE que o direito é 
norma juridica, operando um corte na sociedade (epistemologico) entre Dever ser e Ser, onde 
norma juridica é dever ser. 
 
A ciencia do direito do kelsen eh descrever as normas juridicas, mas ele em si, descreve o direito e 
nao as normas, mas aqueles que seguem a ciencia do direitso fazem tecnologia (a tecnologia do 
tercio) 
 
dinamica e estatica 
objetivo e subjetivo 
 
27/3 
 
direito positivo - posto e modificado por uma decisao, fruto de decisao, aprovaçao de lei, aplicaçao 
de lei, decisao, ato administrativo 
direito legislado - ? 
 
KELSEN - qdo a relaçao eh necessaria, brota da natureza, nao eh fruto de escolha, eh direito 
natural 
 - qdo ha a possibilidade, é direito positivo 
 - norma fundamental-normas derivam de outras normas, tanto no positivo qto no natural. 
eh a norma que fundamenta as outras. piramide normativa. toda norma tira sua validade de outra 
norma, mas e qdo chega na constituição, qual a norma que fundamenta a constiuição? entao 
Kelsen inventa uma norma que nao eh positivda, mas pressuposta (hipotetica) que permite 
imaginar que todas as demais normas derivem dessa hipotese. nao determina conteudo. ----> 
dinamica juridica: esse processo formal. 
 
- principio da proporcionalidade: tecnica para resolucao de conflitos, ponderar, quem deve 
prevalecer sem suprimir os interesses do outro 
- colisao de direitos fundamentais 
 
Seminario 
KELSEN - diferença entre ser e dever-ser (filosofo - David Hume) nao existe nada no mundo do 
ser que diga o que deve-ser. a diferenciaçao eh logica. aquilo do plano do ser pode conviver com a 
regra do plano do dever-ser 
-uma norma vai sempre partir de outra norma. mas a norma eh posta por um ato de vontade (ser), 
so que esse ato de vontade eh legal por causa de uma norma anterior, entao ela eh valida e nao 
eh contraditorio. para que a piramide normativa seja valida deve haver uma norma fundamental 
- por que SE DEVE obedecer a constituição, por exemplo?? por causa da norma fundamental (eh 
um pressuposto tão claro, como a questao 
- uma norma nao pode partir de um fato, msmo qdo elas parte de um costume, por exemplo, é pq 
há uma norma que diz que costume pode virar norma. 
- num ordenamento juridico, há uma norma e uma sanção. 
 
TERCIO 
-expectativa cognitiva eh: vc vai tomar mais cuidado na rua depois de observar um assalto, isso é 
uma expectativa cognitiva, mas vc ainda tem uma expect. normativa de que não é permitido 
roubar. 
-varias expectativas normativas podem entrar em conflito e ae o que vai dar maior validade a uma 
e nao a outra pela institucionalização 
-institucionalizacao: consenso presumido de terceiros (parte do pressuposto de que eles aceitam, 
como por exemplo, obedecemos a constituição achando q ela foi votada por pessoas que nos 
votamos, mesmo que por exemplo, muitos de nós não fossemos aceitar a constituição). 
confirmaçao por terceiros de que uma expectativa normativa é válida. 
- o direito nao admite qquer conteudo, somente dos q estejam proximos a conteudos 
significativos. uma norma que seja completamente contra os conteudos significativos ficarria claro 
que não há consenso presumido. 
 
10/4 
 
complementação daaula de dogmatica juridica (modelo juridico liberal - legalista) 
- lei como instrumento de proteção do indivíduo contra a ação do estado - inicio do 19 ate hj 
- norma juridica eh a norma produzida pelo estado - monopolio - soberania 
- paradoxo uma vez que quem produz a lei terá que se submeter a ela. 
 
Poder gera Direito? Schmidt 
Direito gera Poder? Kelsen - Bobbio diz que direito eh uma moeda cunhada com 2 metais, cara e 
coroa. de um lado norma juridica (direito), do outro poder politico. parte do pressuposto q lei eh 
projeção do poder do estado 
 
1a caracterisita do Mod. Jurid. Liberal: separação rigida entre politica e direito 
 
estado de direito: gov. das leis e nao dos homens. direito impondo limites ao poder. legalidade 
como mecanismo de proteçao do individuo 
 
2a caracteristica: enfoque centrado na norma juridica (mto mais do que com o fim alcançado com 
a norma, isso desonera o juiz de uma preocupação com as consequencias de sua decisão) 
 
Bom Juiz Manhô - prestava atenção nas consequencias da aplicação fria da lei, ex. despejo, e oq 
acontecera com a viuva com filhos na casa? 
 
3a caracteristica : racionalidade de meios - Formal versus legitimidade de origem carismatica 
 
*economia e sociedade: weber - antes da sociedade contemporanea, tem a sociedade tradicional. 
na id. moderna, tem a vantagem da racionalidade, pensar nos meios e fins. ja na soc. tradicional 
ha a prevalencia de açoes irracionais. weber precisa de modelos que simplifiquem a variedade de 
uma sociedade. esses sao os tipos ideais - idealizadas - nao sao empiricas nem auferiveis 
 
racionalidade dos fins (material) 
racionalidade dos meios (formal) - nao importa carisma, nem tradição, somente estar em 
conformidade com a norma, e observar um procedimento 
 
4a caract.:medida da legitimidade como sinonimo de legalidade, ou seja, como a conformidade 
com as leis 
5a caract: direito positivo é a fonte da autoridade 
 
esse modelo do sec. XIX mudou significativamente no século XX 
 
SEMINARIO 
 
- prova 
 
questao 1: kelsen faz prescriçao juridica e essa proposiçao so esta exposta no texto 2. tbm pode-se 
explicar pelo Tercio norma tbm eh comunicação e pelo pressuposto de 3os, pq foi posta por uma 
autoridade brasileira e eu seria um especialista brasileiro em direitos humanos. kelsen: dogma no 
direito só pode ser a lei. nao pode ser zetetica. 
 
questao 2: 2a autoridade eh institucionalizada, 1a nao. explicar consciencia presumida, e 
institucionalização. nao eh um ato juridico, mas sim, de força. - tercio. 
kelsen - sentido objetivo: homicidio (principio legal), sentido subjetivo: sanção 
 
KELSEN 
caso de assassino q sofreu bullying. esse individuo eh livre ou nao? ele teve escolha, nao teve 
liberdade de agir de outra maneira? 
tem 2 liberdades: uma mais ligada a causalidade (bullying), ou seja, ele nao era livre, pq ele era 
determinado a fazer isso, e outra ligada a imputabilidade. kelsen diz que oq a causalidade nao eh 
importante para o direito, entao sera a liberdade ligada ao plano do dever-ser e que de certa 
forma mantem independencia da causalidade. 
a norma so pode responsabilizr pelo fato de ser livre (antes). kelsen diz que nao...eh a norma que 
decide a quem vai ser imposta a liberdade e responsabilizaçao (juridico). 
as pessoas devem sr rsponsabilizadas juridicamente pelo seus atos? depende do direito 
 
questao 3: liberdade no 1o texto eh sair da prisao. no 2o ele usa liberdade quer dizer a autonomia, 
de pensar no que quiser, e isso tbm nao eh juridico. 
 
DWORKIN 
-utilitarismo: teoria segundo a qual o estado e as politicas sociais devem buscar a maximizaçao do 
bem estar coletivo, por mais que individualmente um ou outro bem estar diminua. o problema eh 
q em sociedades onde ha pessoas sem nada, e outras felizes, pode justificar a escravizaçao ja q qm 
nao tem nada, nao perderá muito. 
-por isso, ele constroi o direito como sendo forte, aquele que sera imposto para garantir a 
igualdade, a nao utililitarista. 
-igualdade para ele: as pessoas devem ser tratadas com igual respeito e igual consideraçao, as 
pessoas devem ser ouvidas, mesmo que a pessoa defendida perca. 
 
TERCIO 
complementa o texto do dworking 
esse texto diz que existe liberdades que sao pensadas no direitro e conflitao, exemplo - expressao 
e privacidade. pro tercio falta o terceiro elemente - liberdade para, Com essa ausencia falta o 
preenchimento do conteudo que deixa compleot o conceito. A critica do tercio pode ser 
respondica pelo dworking, 
Liberdade - de uma pessoa a outra pessoa ou a algo; pra terceiro falta a liberdade de algo para 
alguma coisa. liberdade de imprensao para manifestar opiniao publica. Com isso poderia ser 
resolvida as questões entre os direitos. mas é muitoo dificl preencher isso, e é muoto dificl. 
 
qnd fala pras relação pulbiics ou etc não é bom, é pq o dirieto não tem como resolver. 
não questao ideal, mas sim pq o direiot não conseguiu resolver. 
 
ESTUDO PARA PROVA 
PEGO DE OUTROS RESUMOS: 
 
- Neste momento o Professor Tercio diz que o Direito como ciência é um conceito 
incorporado ao vocabulário ocidental. Entendam ciência como um conhecimento 
organizado, passível de repetição e ensino que possui um objeto e um método. Qual objeto 
e qual método variam na história. Discutiremos a atualidade em seguida. 
 
- A maneira “zetética” de olhar para a realidade significa uma busca descompromissada. 
Quando perguntamos coisas “zeteticamente” queremos discutir um determinado problema 
sem que haja, em nossa mente, um destino a chegar. 
 
- A maneira “dogmática” de olhar a realidade tem como pressuposto algumas verdades. 
Estes pontos de partida servem como guia para que cheguemos a determinado lugar já 
conhecido. 
** oq signifca chegar a lugar conhecido? 
 
- A dogmática jurídica torna-se um conjunto organizado de argumentos que visam, 
precipuamente: orientar a decisão, explicando o conflito e qualificando-o juridicamente; 
influenciar a decisão, argumentando por uma forma “melhor” de solução de conflitos. 
Tendo em vista este distanciamento e esta pragmaticidade do Direito e da dogmática, temos 
que o Direito passa a ser visto como instrumentos de ação sobre os homens e sobre a 
sociedade. Instrumento esse que não tem um fim determinado, não busca a Justiça, nem a 
verdade, nem o que é bom, busca somente sua própria existência 
** Se na dogmática, o lugar a chegar é conhecido, como isso funciona na dogmática 
jurídica? 
 
Kelsen expõe uma teoria de norma jurídica como um sentido objetivo atribuído a 
determinados atos humanos cuja validade decorre da prescrição de outra norma jurídica. 
- Para Kelsen, norma é prescrição e a interetação do Jurista é a proposição. 
Norma como proposição, como prescrição e como comunicação. 
Proposição é um mandamento, um dever-ser que indica como alguém deve se comportar ou 
como algo deve-ser para que seja reconhecido ou produza efeitos perante o Direito. 
Prescrição é um ato de vontade que controla a conduta de determinada pessoa. 
Norma como comunicação é um fenômeno complexo, em que há ao menos um emissor e 
um receptor da norma, teoria do Tercio, havendo o relato (nucleo significativo) e o 
cometimento (institucionalização) 
- As expectativas cognitivas são aquelas que aprendem com a realidade. Se há um 
desapontamento, então o indivíduo altera sua expectativa e passa a acreditar que algo 
diferente vá ocorrer na mesma situação no futuro. Exemplo: mesmo com um dia 
ensolarado, chove de tarde em São Paulo. Na próxima vez que sair de casa, levarei um 
guarda-chuva. 
- As expectativas normativas são aquelas que não aprendem com a realidade. Um indivíduo 
que tem esta determinada expectativa não passa a acreditar que algo, considerado por ele 
como sendo errado, injusto, ou o que for, vá acontecer no futuro em uma situação 
semelhante.Exemplo: um carro vira na contramão e danifica meu carro 
- A norma jurídica tem como característica básica a existência de uma desigualdade entre o 
emissor e o receptor da norma. Quem emite a norma é “autoridade”, quem é o destinatário 
da norma é “cidadão” ou “sujeito de direito”. 
- Para que seja possível a vida em nossa sociedade, foi necessário institucionalizar 
mecanismos de “reação coletiva”. Exemplo: a polícia quando prende alguém que comete 
um delito age em nome de toda a sociedade. O mais alto grau de institucionalização deste 
tipo de “reação” social é o que caracteriza a proteção às normas jurídicas. 
 
- O que distingue as normas jurídicas, do ponto de vista do 
cometimento, é o grau maior de institucionalização. Eis o que confere 
às normas jurídicas, aos olhos dos juristas, preponderância com 
relação a outras normas, em eventual conflito. 
 
- A aproximação frente à tecnologia encontra-se em dois motivos principais: a adoção de uma 
postura não-problemática em face a seus pressupostos e a adoção de uma função voltada para a 
decidibilidade dos casos concretos 
 
a. - A zetética da norma também é dividida em três partes por Tércio: 
i. Norma como proposição: A norma jurídica como sentido, independente 
do ato de vontade a partir do momento que ela é emanada, ou seja, 
mesmo que muda a vontade de quem criou a norma, ela está lá. É a 
norma como o dever-ser. 
ii. Norma como prescrição: Norma como comando, que necessariamente 
depende de uma vontade e das intenções dessa vontade, ou seja, a 
norma depende da vontade emanadora. 
iii. Norma como comunicação: Sociedade é troca de comunicações 
no modelo Luhmanniano, adotado por Tércio. Em sociedade, os seres 
humanos estão sempre em situação, que significa comportar-se, ou seja, 
trocar mensagens. Queira ou não, os seres humanos, em sociedade, 
trocam mensagens. Nessa vida comunicativa da sociedade, nós criamos 
expectativas. 
- Expectativas normativas são contrafáticas, ou seja, ela se impõe contrafaticamente, 
garante sua atuação contra a frustração da realidade. 
 
 
- Para a zetética, a norma é uma expectativa contrafática institucionalizada 
em grau maior e filtrada por núcleos significativos. 
 
Para a dogmática, a norma é um imperativo vinculante, um meio para 
decisão. A norma é um ponto de partida, coercitiva (emanada por 
autoridade), critério de tomada de decisão e proposição vinculante 
 
 
1ª PROVA – 17/4 
 
 
24/4 - PALESTRA DO PROF. TÉRCIO 
 
Direito e Moral 
 
Tulio Ascarelli: Antigona e Porcia 
 
* Antigona: uma das filhas de edipo e jocasta. a peça gira em torno do problema dos dois filhos de 
edipo. os filhos iriam dividir o poder, mas o 1o que toma o poder nao quer mais sair de lá. assim, o 
outro filho foge e se prepara para atacar a cidade. Ele tem o Direito de reivindicar o que foi 
pactuado, por um lado, mas pela negação do irmão aceitar o pacto, ele se torna traidor da cidade 
por invadi-la. há um agravante, que na batalha pelo reino de Tebas, os dois morrem e ae surge a 
tragedia de Antigona. o herdeiro é o irmao de Jocasta, e ao assumir o reino ele baixa um decreto - 
os traidores nao merecem ser enterrados - ou seja, Polinisse nao sera enterrado (o traidor). 
antigona nao permite q seu filho nao seja enterrado, msmo que ele seja o rei e legitimo. 
*GV tbm nao pode receber os rituais catolicos de enterro. 
 
Como enfrentar a dignidade humana? ser enterrado é parte da dignidade humana. 
 
O rei ve a atitude de Antigona como anarquia. 
- Distinção entre direitos positivos e direitos humanos, que toca particularmente na relaçao entre 
direito e moral 
ela apela para leis nao escritas e antigona nao aceita a traição do filho 
- Oq prevalece? o Bem Publico ou a Consciencia Individual 
Hipotese de haver leis injustas que nao devemos obedecer por consciencia eh tardia, surge no 
Renascimento, qdo efetivamte aprendemos a distinção entre norma objetiva e moral enqto 
problema interno e da consciencia de cada um. 
 
Até que ponto pode se manter a moral em contraponto com a norma? 
* exemplo dos anencefalos 
 
qdo se joga com a oposiçao dialetica entre direito e consciencia, cria-se um problema que deve ter 
uma solução. qdo se opoe a consciencia moral ao bem coletivo (ordem), essa oposicao nao ha 
como escolher sem alguma frustração, salvo, se o proximo passo na dialetica for uma formula que 
torne a oposiçao sem sentido. 
 
em antigona, a oposiçao eh superada pela morte de antigona. precisa haver um sacrificio para que 
se veja o absurdo da situaçao. qdo nos opomos dessa forma direito e moral, a superaçao se da por 
um ato de auto sacrificio que aponta para um tipo de heroina - antigona eh uma revolucionaria - o 
tema da revoluçao eh muito forte nessa oposiçao, que purifica tudo. ideia romantica. 
 
uma das formas de argumentaçao do jurista eh essa base moral. fazer com que todos vejam. um 
pouco disso existe na filosofia marxista, qdo ele procura um personagem que seja geral e 
individual que supere a injustiça das oposiçoes do capitalismo - o proletario - e dae a ideia da 
revolução, alguem deve se sacrificar. 
 
*Porcia - mercador de Veneza. julgamento de antonio que prometeu dar carne caso a divida de 
seu amigo nao fosse paga. qdo o pacto chega ao ponto de ter que ser cumprida, surge Porcia e lida 
com a questao da lei e do pacto injustos. os pactos devem ser obedecidos, mas, "uma estrita libra 
de carne, nenhuma gota de sangue a mais" - como isso era impossivel, percebe-se que aquela 
situaçao era absurda. ela interpreta a regra pactuada, ao pé da letra, e assim, ela mostra o 
absurdo a que se leva. o risco de Porcia é que os juizes nao aceitassem o pedido de Porcia. esse eh 
o risco da interpretaçao. e com esse risco, nos lidamos com o justo, injusto, e aqui entra o lugar 
da heroina habil. ela nao nega a lei, ela toma a lei de tal maneira que a lei perde o sentido pratico - 
Desconfirmação da Lei. 
 
temos 2 tipos para lidar com a dualidade Direito e Moral hoje 
- contrapondo ordens (espirito revolucionario) 
- aceita a ordem como ela eh dada e mostra a imoralidade da ordem a partir dela msma 
(habilidade) 
 
-- escutas telefonicas: passados 60 dias eh ilegal. Fernandinho Beira-Mar foi escutado por mais de 
1 ano e msmo assim, nao conseguiram cancelar sua prisao. entao, mts vezes nao consiguimos lidar 
nem do jeito de Antigona, nem de Porcia. ha outro jeito de lidar? 
 
- Anencefalos: aborto é aceito em caso de morte da mãe e estupro. mas estupro entra na questao 
da dignidade da mae. pq no caso do anencefalo isso trouxe tanto problema se no caso do 
estupro nao foi nunca questionado. se pode matar anencefallo antes, pq nao matar depois de 
nascer? (estilo Porcia) 
 
como eh possivel na oposiçao de justiça e moral vc dar uma de Porcia. como defender fernandinho 
beira-mar por exemplo? comportamento de Porcia esta sendo condenado, do tipo, morra mas nao 
aceite. nao defenda sonegadores, nao defenda beiramar, que ele seja antigona. mas como 
equilibrar isso? 
 
Ascarelli termina o trabalho falando que o jurista qdo identifca a norma vigente, ele interpreta a 
norma vigente tendo em vista sua aplicação e ao considera-la como aplicavel, ele tem que olhar a 
possibilidade de ela se tornar efetivamente aplicavel, ou seja, ele propoe que se tome o direito e a 
moral, a partir do seu ponto de partida e retomar ao msmo tempo no seu ponto de chegada. de 
um lado existe o conflito, mas a formula pela qual se deve trabalhar essa oposiçao, eh perceber a 
oposiçao no seu nascimnto mas ao trabalhar a norma injusta mediante interperetaçao, retomar o 
tema da interpretaçao qdo se chega a aplicaçao do direito. nao da pra chegar ao fim com uma 
soluçao cinica, isso conduziria a profissao, a interpretaçao juridica, a uma imoralidade. deve-se 
manter o espirito revolucionario de Antigona, msmo que se trabalhe a forma habilidosa de Porcia.essa eh a marca do gde jurista. isso para evitar o cinismo: moral eh problema da consciencia de 
cada um e o direito vale pq vale, o mundo eh dos espertos. 
 
08/05 
 
Problema do Positivismo Juridico: 
 
Bobbio - positivismo X formalismo é um debate viciado e tortuoso e muitas vezes os ataques sao 
vazios e inconsistentes e ele se propoe a defender os dois. 
- ha quem identifique com a teoria geral do direito (normas - validade das normas e normativa), o 
positivismo e o formalismo, ao contrario, outros acreditam que a sociologia juridica(relevancia dos 
fatos - fatica) seria antipositivista e antiformalista. Para Bobbio, as duas afirmações estao erradas. 
nem toda teoria do direito eh formalista e nem toda sociologia é antiformalista. 
- outra identificação é que do ponto de vista politico-ideologico é que os positivistas seriam 
conservadores e os antipositivistas, progressistas. Para Bobbio, também é equivoco. 
- positivismo juridico significa varias coisas e Bobbio destaca pelo menos 3 acepções do 
positivismo. 1. enfoque ou modo de estudar direito 2. modo de se entender o direito 3. modo de 
valorar o direito. mas sao incompatíveis essas coisas, pq pode ser de 1 tipo e nao de outro. 
- formalismo significaria mais coisas tbm. 1. concepçao formal da justiça 2. ciencia do direito 3. 
teoria do direito 4. modos de se interpretar o direito - hermeneutica. mas tbm, nem ssempre 
quem é formalista em 1 coisa, o é em outra, por isso as criticas sao incompativeis tbm. 
 
Positivismo: 
Kelsen rejeita valorização, mesmo sendo positivista. Ele não sugere método de estudo do direito 
tbm, ele simplesmente oferece definição de direito e que direito é positivo. Esse positivismo dele é 
enqto modo de se entender. 
Para Jusnaturalista, pode ser a eleição de um objeto de estudo, ou seja um modo de estudar 
direito. Para Kelsen isso nem existiria pq para ele nao existe esse direito natural, só a norma 
positivada. 
-Qual a diferença entre direito positivo legislado e direito positivo jurisprudencial? 
para Kelsen, os dois sao direitos positivos. no direito costumeiro (jurisprudencial) brota da 
sociedade, do legislado brota de uma abstração. oq explica a diferença, é que o produzido no 
parlamento é centralizado e o jurisprudencial tem um modo de produção descentralizado. 
(essa discussão é alargada em outro livro "Teoria Geral do Direito e do Estado") 
Kelsen nao diz que as pessoas devem obedecer normas pq ha consenso na sociedade ou pq eh 
moralmente certo, mas sim pq o seu metodo separa oq eh neutro de um juizo de valor, ele nao ta 
preocupado com o substrato material. Bobbio diz que nao eh positivisimo do jeito de valorar, mas 
existe um positivismo valorativo - modo de valorar -, tem autores que dizem, que o direito por ser 
estatal eh oq basta para que as pessoas tenham dever moral de obedecer norma - apologia do 
estatismo, da ação do estado - como nazismo, fascismo. Como as pessoas nao entendem essas 
distinções do positivismo, as pessoas atacam Kelsen e o positivismo em geral. Então Bobbio faz a 
discussão acerca do positivismo para desqualificar as críticas ao positivismo. 
 
Monitoria: 
 
KELSEN 
-Sanção estabelece dever juridico, oq é dever juridico? norma estatui dever, entao, dever juridico 
é norma. se é um dever juridico se portar de certa forma eh o msmo que dizer que a norma 
prescreve essa conduta. Responsabilidade é a imposição da sanção 
-pq nao pode ter norma sem sanção? sem sanção perde-se o carater obrigatorio, sem sanção, 
pode ser visto como conselho, recomendação e ser recomendação sai do campo do direito, por 
isso tem que ser ordem coercitiva. 
-coerção e coação: para Kelsen é a msma coisa, em Tercio é distinguido. coerção é obrigatorio, 
coação é sanção 
-mala in se X mala in prohibita. conduta em desconformidade sempre vai existir. em kelsen,nao eh 
mal em si, a conduta é errada pq é errada pelo direito. ha condutas imorais que podem ser ilicitas, 
por isso há a independencia de moral e direito. 
- execução e pena - os dois sao tipos de sanção, mal provocado a alguem por causa de 
desconformidade com o direito. execução visa indenizar, reparar o mal causado a alguem. ja a 
pena, nao tem objetivo de reparar o dano, mas prevenir condutas iguais futuras e punir a pessoa 
que cometeu, como castigo. 
 
HART 
-aspecto externo (de qm ve): oq vc consegue ver, mas nao entede-se a logica disso. ve 
regularidades empiricas 
-aspecto interno: vc sabe as regras, vc sabe os motivos e oq acontece. age de acordo com as regras 
e joga de acordo com isso. 
-ser obrigado a e ter obrigação a 
-habito (nao tem sanção - nao ha padrao avaliativo de uma conduta) e regra de etiqueta por 
exemplo (tem sanção, msmo que seja moral - padrao avaliativo e julgamento das condutas) 
-qual a diferença da regra de etiqueta e morais e da juridica? direito tem arranjo especifico, feitos 
de normas primarias e secundarias (regras sobre as primarias - sancionadoras, adjudicação, que eh 
a aplicaçao do direito, produção, reconhecimento) 
-sanção nao eh obrigatoria pro Hart pq podem ser primarias ou secundarias e pq mesmo que nao 
tenha sanção vc pode avaliar se agiu-se em conformidade ou desconformidade com o direito 
-ponto de vista interno elas tem obrigação, mas isso quer dizer que elas são obrigadas? apesar de 
nao me sentir obrigado, eu tenho a obrigação. mesmo que nao se sinta obrigada pelo direito, vc 
tem a obrigação de não matar, por exemplo. 
 
TERCIO 
- 
 
15/5 
 
Formalismo Jurídico 
 
Lógica da obrigaçao só existe no direito, como o juiz que tem obrigação de decidir, de tomar 
decisão. 
 
Formalismo siginifica: 1. concepção da justiça (teoria formalista da justiça), 2. teoria do direito, 3. 
concepção da ciencia e 4. hermeneutica. Da mesma forma quem é formalista em uma concepção, 
não é em outra. 
 
1. quase todos os formalismos usam a idéia de lei, enquadrar o caso ao lei e aplicar a lei adequada 
ao caso, essa idéia esta ligada ao mecanicismo, que nao leva em conta dados empíricos, aplica lei 
abstratamente. Isto aparentemente está distante da concepção da justiça. Bobbio diz que nao eh 
exatamente isso que percebemos na pratica. nao se trata de separar o formalismo e a justiça, pq 
muitas concepções da justiça estão calcadas na lei. para que se considere como formalista é só ter 
como base uma LEI, seja ela natural ou positiva. 
 
2. Aqui entra o Kelsen, que nao acredita na teoria da justiça. o que se tem na verdade, nao eh uma 
teoria formalista da justiça, mas no positivismo juridico, tem-se uma concepção formal acerca da 
propria teoria. é a teoria que é formalista, que nao se precoupa com o conteudo, o direito 
comporta qquer conteudo, mas nao comporta qquer FORMA. desloca preocupaçao para plano da 
forma e procedimento e nao para conteudo. Muitos dizem que kelsen nao eh um teorico 
formalista por causa do final do seu livro que diz que é inevitavel que o juiz desempenhe papel 
criativo - um ato de vontade política. Pq tem no Kelsen uma teoria formal, entao? pq ele ta 
preocupado em analisar estrutura logico formal da norma e procura identificar como se dá a 
relaçao de uma norma com a outra - validação sempre em outras normas. quer a estrutura de 
uma norma ou a validaçao, Kelsen trata desses problemas de uma perspectiva formal, o que 
importa é a forma da validação e os elementos da norma juridica. 
 
3. metodo por excelencia da ciencia do direito é promover construções dogmaticos a partir do 
materal formal levar adianta classificaççoes, combinaçoes, explicações, mas que sempre estarao 
atreladas a forma normativa. e isso tem haver basicamente com as construções dogmáticas, que 
devem amarrar aspectos do ordenamento. um ponto importante para a ciencia é a coerencia. 
 
4. teoria juridica da interpretaçao das leis. eh uma dimensao mais pragmatica, mais pratica. de q 
maneira o juiz interpretou a lei nquele momento. quando se tenta explicar e fazer uma teoriado 
pq ocorreu um interpretação é que é a hermeneutica. metodologia juridica por excelencia é de 
interpretação, é hermeneutica. qual a diferença entre interpretação teorica e autentica? a 2a cria 
direito, a 1a nao cria norma, é abstrata. O método gramatical de interpretação é formalista. 
 
Formalismo então está atrelado a igualdade/liberdade, coerência, previsão, certeza. Mas será que 
é possível a experiencia jurídica estar longe disso? Não, então o formalismo não pode ser afastado 
da experiência. 
 
*Análise economica do direito. 
 
---Posturas formalistas (dogmáticas ou positivistas): 
1.abstração juridica construidas a partir da norma 
2. ???? 
---Análise econômica do direito: nasceu combatendo o formalismo da Common Law (assim como o 
realismo juridico americano) - pensamento economico liberal 
1. realidade empirica 
2. consequencias economicas - previsão 
 
Monitoria 
 
KELSEN 
-direito subjetivo como reação do dever. no plano lógico, dever e direito é a msma coisa. mas na 
tecnica juridica o direito vem do dever. dever gera o direito reflexo. 
-direito reflexo absoluto é que decorre de deveres indeterminados. 
 
ROSS 
-direito subjetivo: interesse sobre o bem, capacidade de postular a efetivação do direito e a 
capacidade de alienar esse direito. situação tipica quando essas 3 caracteristicas estão sob a 
mesma pessoa. 
 
22/5 
 
Comparação de 2 modelos de direito prevalecentes do sec 19 e 20. 
P. Nonet e P. Selznick / Norberto Bobbio "Da estrutura a funçao" / artigo do professor. 
Procuram traçar um mapa da evolucao do direitos nos ultimos 200 anos 
 
Selznick e Nonet: 3 fases do direito 
1. direito repressivo (associada ao absolutismo) 
2. direito autonomo (associado a superaçao do absolutismo pelo estado liberal, sec 19) 
3. direito responsivo (associada ao estado social, interventor, sec 20) 
 
Bobbio: teoria juridica do sec 19 promovia uma analise estrutural do direito, na passagem do 19 
para 20, o direito começou a desempenhar novas funçes, o estado intereventor alragou seu paple 
de modo que ao longo do sec 20 vai se desenvolver um tipo de analise juridca que gradualmente 
abandona enfoque estrutural e passa a destaque enfoque funcional. 
 
1. modelo juridico de analise estutural do direito, sec 19 
O que é o direito? reforça teoria da norma juridica, de que a norma se diferencia de outros tipos 
de norma por algumas caracterisitcas (coercão, sanção, estado, aplicada de maneira monopolizada 
por um 3o estranho a relaçao conflituosa) - teoria da norma 
norma juridica possui caracterisitca retrospectiva. voltada ao passado para resolver presente. 
restauraçao da ordem, repressao de condutas nao desejadas 
mecanismo de controle social 
normatividade: a posteriori 
perspectiva repressiva, penal ou reparatoria 
 
2. modelo juridico funcional, sec 20 
Pra que serve o direito? 
teoria do ordenamento 
estrategia prospectiva: direito preocupado em orientar futuro. estrategias passaram a combinar 
visao da norma mas combinada com o futuro, a nova utilizaçao é para promover uma conduta 
desejada, premiar uma conduta conforme. direito passa a desempenhar alem das funçoes 
tradicionais, novas funçoes. 
direito como fonte (mudança) social, nao só mecanismo de controle 
normatividade que combina funções a posteriori e a priori 
perspecitva promocional (sanções premiais) 
 
podemos identificar 4 funçoes basicas do direito: 
1 - tecnica de controle de condutas: é contra as condutas indesejaveis, elas sao controladas a 
posteriori, função de reprimir. 
2 - regular a priori as condutas desejadas, função preventiva. 
3 - deve-se premiar condutas desejadas, exemplo da China com questao da natalidade, função 
premial 
4 - função promocional. promover desde o inicio a conduta promocional 
 
essa preocupaçao funcional surge ao longo do sec 20 por que razao? para Bobbio, algumas das 
razoes sao: 
(1) as pessoas começaram a se dar conta de que o direito teria perdida sua função classica, no sec 
19 o direito era mecanismo de controle social (funçao repressiva do direito) e nao se discutia mto 
isso, aceitava-se como verdadeira essa função. já ao longo do séc. 20 algumas novidades 
tecnologicas passam a desenvolvr essa funçao de controle social com mto mais força que o direito, 
como os meios de comunicação de massa, eles sao mto mais eficientes em termos de controle 
social. Os juristas começam a ver isso 
(2) pode ser que o direito esteja desempenhando uma função negativa. ex: marcha da maconha, 
que na tentativa de reprimir o consumo de drogas, o direito possa estar estimulando uma serie de 
outros conflitos sociais, como por exemplo, corrupção policial, do judiciario, é possivel que um 
pequeno traficante depois de 6 meses na prisao se torne um bandido mto pior. 
(3) as pessoas tendem a acreditar que o direito desempenha funçao manifesta, declarada. qdo os 
juristas se deram ao trabalho de ler as obrias de antropologia a respeito do direito e costumes 
das sociedades primitivas se deram conta que muitas vezes, o costume e o direito só 
aparentemente desempenham funçao declarada. muito mais importante era a funçao latente de 
determinadasa normas e costumes, por exemplo. os antropologos constataram em diversas areas 
do planeta, grupos de indios que praticavam o ritual da dança da chuva e como é que existe essa 
dança em quase todos os grupos se ela é tao inutil? sera que nao existe uma funçao escondida que 
talvez é muito mais importante do q a funçao manifesta? os antropologos dizem que sim. entao 
perceberam no direito tbm essas funçoes latentes. exemplo brasileiro: durante a inflação dos anos 
90, as leis que vieram com os planos economicos. a eficacia era minima e durava pouquissimo. 
mas mesmo assim todos os governos começavam com planos de combate a inflaçao, pq isso? pra 
criar mobilizaçao constante, ja que nao tinha tanto manifestaçao pratica para combater. 
(4) estado passou a desempnhar novas funções, com isso, o direito tbm passou a desempenha-las. 
 
Monitoria: 
 
Poder Juridico: uma tecnologia de dominação? 
 
KELSEN 
conceito de justiça nao pode delimitar eficacia 
qdo assaltantes decidem que se o cara reagir eles matam 
pra ser norma pra ele liga hipotese (conduta) com consequencia (sançao) 
-- sentido subjetivo (sentido dado pela pessoa): é uma norma pq tem conduta (o cara reagir) e 
consequencia (sanção - morte) - essa norma nao eh juridica. 
-- sentido objetivo (sentido dado pelo direito): o latrocinio 
 
pq as normas dos traficantes nao podem sao juridicas? 
- minimo de eficacia gera validade, msmo que a validade só venha de outra validade (norma 
fundamental) 
- ordenamento da comunidade pode ser considerado valido para qm vive la, mas nao eh direito pq 
é um choque de eficacias. a eficacia do estado brasileiro sobrepoe a eficacia da comunidade. elas 
ainda vivem dentro do estado e vivem sob as regras desse estado. o proprio carater de extra 
oficialidade (jogar pedra nos policiais) mostra que nao eh juridico. para ser ordenamento juridico 
tem que ser globalmente eficaz. 
 
*positivada: impor por decisao 
*direito positivo: validade virá de outra norma posta 
 
ontologia : estudo do que é o ser 
deontologia: estudo do que deve ser o ser 
 
TERCIO 
 
texto tem visão dogmática: ponto de partida definido, já no Kelsen é zetético (no maximo 
compreende os conceitos, mas nao consegue operacionalizar o direito, nao chega a lugar nenhum) 
capacidade e competecia é o ponto de partida 
e o ponto de chegada é que definido competencia e capacidade, ele quer organizar uma tecnica 
para o direito, e com isso, permitindo a decidibilidade a partir de categorias 
 
 
29/5 - Monitores 
 
Revisao Kelsen: 
 
-direito pode ser separado de outras ciencias para estudo 
-teoria pura do direito # teoria do direito puro 
-direito eh realidade normativa, do que deve-ser e nao do que é 
-estudar direito como é em qquer lugar, nao importandoo loca, oq esta presente em todos os 
sistemas normativos. 
-o elemento que junta todos os sistemas é a norma. 
-norma é conseq. hipotetica que junta fato a consequencia 
-se tiver lei sem sanção, ela nao esta completa 
-fragmentaçao da moral 
-discricionariedade da moral 
-estabelecimento da moldura 
 
Ross 
 
-direito é oq decide-se no tribunal 
-atividade do cientista do direito é uma atividade de previsao do que será decidido no tribunal 
 
Hart 
 
-baseia-se mais em casos do que em leis. 
-considerado positivista no direito 
-moral e direito sao separados 
-discricionaridade : leis tem textura aberta, nao sabem definir oq vai ser a decisao do juiz 
-aspecto interno e externo do direito 
-norma sera padrao de avaliaçao de condutas como sendo certas ou erradas 
 
Depois da 2a guerra, surgiu uma corrente pos-positivista que justifique as puniçoes aos nazistas 
 
Alexi 
 
-questiona separação total do direito e moral 
-principio da proporcionalidade, padroes de racionalidade, argumentaão juridica deve ser dotada 
de racionalidade e a proporcionalidade deve ser um desses principios 
 
Dworkin 
 
-direito nao eh so regularidade, algo fatico, temHaberma que ter externo e interno 
-ele nao leva a razao pratica tanto qto ele queria levar 
 
Habermas 
 
-escola de Frankurt 
-teoria marxista (critica) mas heterodoxa (por nao compartilhar oipinoes) 
-razao comunicativa 
 
mudança do estado social: 1930 
ordenamento juridico nao pelas esrtuturas, mas pelo fim das normas. hierarquia funcional 
relacionada aos fins, estrutura teleologica. justificativa de ditaduras. 
sindicatos fortalecendo. 
movimentos sociais - estado pos-social. cidadania é auto-regulada. pessoas participam na medida 
que elas querem participar 
problemas do direito surgem mais por causa da auto-regulaçao 
 
Santi Romano 
 
-direito tem que ser ordenamento e nao normas 
 
Reale 
 
-critica noçao de direito so como norma, so como estrutura, so como ordenamento, ciencia do 
direito so como estudo de estrutura juridica. ele inclui fatos e valores 
 
Finhis 
-jusnaturalista: se apega a razao 
 
Berman 
 
-especialista do direito sovietico 
-trata da formaçao tradiçao juridica ocidental ( oq é a tradçao juridica) 
- oq é o ociendete e compara com o direito sovietico 
 
------------------------------- 
5/6 
 
(anotações da dani) 
 
Diferença entre analise estrutural e funcional do direito. 
Direito e sociedade: Não podemos entender a evolução do direito, e tb do estado, a perspectiva q 
esse livro adota como um conjunto de instituições q buscam a legitimidade. Direito e politica 
buscam uma maior legitimidade. 
Mas no brasil atual isso acontece? Sera q essas instituições q buscam maior legitimidade fazem 
mensalão? É isso q são instituições q buscam legitimidade. Claro q esses fatos não comprovam 
muito a hipótese, tese do professor, de qlqr maneira vamos imaginar q eu tenha um gravíssimo 
problema ético no funcionamento das instituições politicas, no funcionamento da economia do 
merdade. Desvios éticos na economia e politica. O q podemos fazer do ponto de vista jurídico? 
Como o direito pode funcionar nos problemas da economia e da ´politica. 
 
Direito e politica formam um conjunto de instituições que buscam legitimidade. O fato de termos 
uma parcela q se confunde com a moralidade vigente – maior conformidade com a moralidade 
social. Talvez o problema não seja com a moral, e sim esteja relacionado ao fato de q alguns 
princípios foram incorporados a sociedade, e o direito e a moral não tem essa moralidade – 
abandono o direito e a moralidade ; eu tenho problema dos valores sociais, estes foram 
incorporados pela constituições e esta sendo vilimpediado pela falta de ética e morlaidade na 
politica e no mercadp. Acho difícil q falemos em ética na politic,a e em ética na economia sem 
transformar esse tema em um tema jurídico, muito mais q um problema de ética temos um 
problema de juricidade. – Não precisa de valores retóricos, temos no dirieot positivado a solução, 
não é necessário usar mais nada além do próprio direito para corrigir, sancionar os desvios éticos. 
Ex. fulano foi mal na prova de ied – ele é imoral. Não tem nada a ver com a nota alta ou baixa a 
moral. Na politica tem qm vence a eleição – maior imoral – maior chance de ser eleito. 
´Nós não poderíamos transportar os critérios de um âmbito para outro. – ex. o q tem a haver a 
nota de ied com uma corrida de bike. Diferentes âmbitos de moralidade. Por isso a moralidade 
não forma um sistema como o sistema jurídico, ou econômico, a moralidade esta prsente em 
todos eles, mas com diferença entre o q é moralidade em um âmbito, e em outro. 
O direito pode garantir q em uma prova ninguém vença dopado, ou q corte caminho, o direito 
pode fazer, em situações q envolvem a politica ou economia é os acordod jurídicos – não pode 
ganhar eleição comprando votos. Pro direiot dizer que não pode fazer certas coisas ele tme uma 
base pra dizer o que pode e o que não pode. Em dterminadas circusntancia ainda que isso possa 
chocar a logica de tudo, se isso não for feito por critérios jurdiocs, o q o direiot tentara fazer é 
substituir outros sistemas,mas qnd ele tenta fazer isso ele se da mal, costuma quebrar a cara, ele 
trava. 
Qnd eu tento moralizar muito, preocupação essencialmente ética eu posos perder as soluções 
jurídicas dos conflitos. Tomar cuidado com a ética e morlaidade, quase todos os totalitarismos 
vem embutidos com valores éticos e morais. O q é moralidade no nazismo – eles se achavam 
portadores de um discurso moralista, q une a população. Vai falar pra um argentino q a maneira 
como os eles invadiram as malvidas não era a certa. – tinha forte carga moral. A moralidade em 
alguns momentos tem força avassalador, quase unamine, mas não significa q ela seja certa. 
Discursos autoritários sempre tem um amuleto ético. Sempre tem uma ética fragmentada, varias 
modalidades. 
Tenho um dirieot mais legitimo se justificar a obediência, e se esse sistema for capaz de justificar a 
obediência – justificativa para a obediência. Mas maior legitimidade bt significa a capacidade de 
produzir maior consenso. – maior adesão – mais legitimo é o direito, portando direito e politica 
correm atrás, a partir do advento do estado moderno, de maior legitimidade. 
Eu posso identificar uma linha da politica – de cima politica de baixo do direiot. Na linha da polticia 
Politica:Absolutista - Liberal – Estado intevencionista 
Direito: repressão – Autonomo – direito responsivo 
 
No estado absolutista não tem uma clara separação entre direito e politica, a vontade politica se 
confunde ou se sopreboe ao direiot – a vontade do rei pe sinomino da vontade do direito – 
politica se imponhe sobre o dirieto – o direito nçao impõe limites a politica – estado absolutista. 
Ao longo do tempo, a evolução do estado vai ate o estado liberal: 
O estado liberal significa um salto de legitimidade em decorrência do anterior – maior obtenção 
do consenso. – modelo de estado de economia e socidade no qual por exemplo a burguesia esta 
em elevação – preparação do terreno para as revoluções burguesas. 
Qual a capacidade de justificar a uma ordem jurídica q eleva a nobreza em destreza a burguesia? 
Qual a vlidade agora da liberdade do rei decidir sempre em favor da corte, contra o burguês? 
Qual a capacidade de justificar a obediência e de produzir consenso de um modelo jurídica no 
memento em q a classe burguesas é ascentende?: - capacidade reduzida, escassa. Daí em 
relação ao estado absolutista o estado liberal é avanço e o modelo do direito repressivo tb é 
superado por um modelo do direito autônomo,, um modelo q procura afirmar a diferença entre 
direito e politica – isso representou no sec xix um avanço enorme em termos de legitimidade. E na 
verdade muitas das garantias individuas com as quais a ordem jurídica liberal convive são as 
liberdades desseperíodo. Separação entr 
e direito e politica,.- sepação metodológica é uam vertente da separação entre direito e politica – 
da teoria jurídica. 
Ao longo do sec xx – direito responsivo – a impressão q se tem é de q essa arquiterura de rígida 
sepração entre o direiot e a politica q pdoe ter funcionado como elemento importante na visão do 
direito repressivo ao longo do sec xx parece não ter dado conta do recado, se exige constatemtne 
do estado uma utilização do direito, uma intervenção politica no uso do dirieot – direito como 
ferramenta do estado para ter uma resultado. – o bobbio ta imaginadno dosi modelos de direito, 
um liberal e um do estado intervencionista. O libral é retrospectivio – olhapra tras com estado 
pouco iunterventor – do estado social é prospectivo – planeja como será a socieaxde – cria 
mecanismos de compensa~~ao – direito responsivo. Eesse dirieto responsivo pressupõe uma 
reaproximação entre direito e politica, a polticia se usando cada ve mais di dureit, e o direto sendo 
importante para a politica, de forma q entre o direiot e a politica há uma cosntantre identidade. É 
´possivel q o constitucionalismo seja um direito q procura exatamente reaproximar o direito da 
politica. Da mesma forma a passagem de um direito autônomo para um direito q abre mao da sua 
autonomia, essa reaproximação tente a ampliar a capacidade do direito de gerar maior 
letigimidade. 
 
-Social - Direito Responsivo: analise funcional 
-Liberal - Direito Autonomo: analise estrutural 
 
Direito responsivo é mto mais preocupado com a capacidade de oferecimento de respostas 
concretas, não eh um problema de meio ou forma a ser utilizado, mas sim de resultados. Privilegia 
racionalidde material, substantiva, teleológica e não formal. 
Legalidade não é legitimidade (como o é no autonomo), se ao longo do sec. 20, atingir-se 
objetivos, passa a ser algo mais importante do q a estrita observancia a norma, pode-se dizer que 
nem tudo que é legal, para o responsivo, é capaz de justificar obediencia e conseguir consenso. 
 
Direito e Sociedade - Nonet e Szelsnick

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