EDUCAÇÃO INFANTIL 50 Questões de Concurso Módulo 2

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+50 Questões de Concurso 
 
 
 
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51. Segundo Magda Soares, o processo de alfabetização exige do profissional 
grande especificidade e também uma preparação que o leve a compreender várias 
facetas como as áreas: 
a) Cognitiva, psicológica e sociolinguística. 
b) Sociolinguística e linguística. 
c) Linguística, psicológica e cognitiva 
d) Psicolinguística, sociolinguística, cognitiva e linguística. 
52. No processo de Alfabetização e Letramento, após a leitura de um texto realizada 
pelo professor, assinale o que NÃO é pertinente ao aprendizado: 
a) Cópia do texto trabalhado. 
b) Verificar se houve dificuldades de compreensão. 
c) O reconto oral pelos alunos. 
d) Recuperar a estrutura do texto através do trabalho oral. 
53. Leia, atentamente, o texto abaixo: 
Lara, de 5 anos de idade, no seu trajeto de casa para a escola, observa diferentes 
informações escritas, como as placas de trânsito, outdoors, nomes de lojas, cartazes 
de ofertas, números de casas. Ela deseja entender o que se esconde atrás deste 
misterioso código. Com este objetivo, a instituição de educação infantil deve 
assegurar: 
a) a infância, não possibilitando um contato da criança com a leitura e a escrita, 
pois levam à escolarização precoce. 
b) apenas às práticas discursivas orais, priorizando sempre a realização das 
rodas de conversas, de leituras orais e silenciosas. 
 
 
 
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c) o direito da criança de manter contato com a escrita, mas esse contato não 
deve ocorrer pela criação de contextos didáticos artificiais. 
d) o direito da criança de manter contato com a escrita e esse contato deve 
ocorrer pela criação de contextos didáticos artificiais. 
54. Uma característica que NÃO se enquadra no profissional da alfabetização é o de: 
a) prescindir de leituras constantes de textos educativos ou não. 
b) tornar-se leitor de todo e qualquer texto. 
c) ser um curioso das leituras referentes à sua profissão. 
d) incentivar seus alunos para que os mesmos se tornem leitores. 
55. Emília Ferreiro propôs uma nova classificação de modos de diferenciação 
conforme são elaborados por crianças. Elas podem se apresentar sob os pontos 
de vista quantitativo e qualitativo. Sobre este último, pode-se considerar como 
modo correto: 
a) Diferenciação qualitativa intrarelacional - estabelece-se pela possibilidade de 
determinar quais letras e, em que ordem, compõem um nome escrito, com 
relação a uma estrutura referencial externa fixa. 
b) Diferenciação qualitativa interrelacional sistemática - para que hajam 
interpretações diferentes deve haver uma diferença objetiva nos próprios 
textos. 
c) Diferenciação qualitativa intrarelacional - estabelece-se pela exigência da 
variação interna, de acordo com a qual um texto escrito não pode ter repetição 
da mesma letra. 
d) Diferenciação qualitativa interrelacional (não sistemática) - estabelece-se 
pela exigência da variação interna, de acordo com a qual um texto escrito não 
pode ter repetição da mesma letra. 
56. A gramática generativa proposta por Noam Chomsky dá um lugar central e 
privilegiado ao componente sintático e, os psicólogos tomaram esse modelo 
como porto de partida, tratando de provar sua “realidade psicológica”. 
Atualmente a situação está muito mais complexa; ainda que se esteja distante de 
poder dispor de um sistema interpretativo que dê uma explicação integrada dos 
múltiplos aspectos envolvidos na aquisição da linguagem na concepção de 
Emília Ferreiro e Ana Teberosky, há uma série de passos irreversíveis que foram 
dados, como: 
 
 
 
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a) A concepção da aprendizagem que se sustenta não vai coincidir com as 
concepções sobre a aprendizagem sustentadas anteriormente por Jean Piaget. 
b) A suficiência dos modelos condutistas tem sido evidenciada num domínio 
que, até então era um dos seus baluartes mais sólidos. 
c) Manifestou-se uma série de fatos novos e abriu-se uma série de linhas de 
investigação originais. 
d) Consolidaram-se os fatos tradicionais e não se abriram linhas de 
investigação novas. 
57. A tematização, no entender de Emília Ferreiro, implica certo grau de tomada de 
consciência. O seu papel no desenvolvimento do conhecimento do sistema de 
escrita já é um tema de per si. Foi proposto às crianças descobrir um nome dentro 
de um campo semântico dado (dando-se uma ou mais sílabas deste nome), bem 
como o problema inverso, quer dizer, uma tarefa semelhante: 
a) No primeiro nível, a sílaba foi utilizada em certas circunstâncias sem que o 
sujeito conseguisse tirar partido deste “saber como”. 
b) No segundo nível a sílaba se converteu em uma parte do nome, mas em uma 
parte não ordenada. 
c) O terceiro nível consistiu em compreender que uma sílaba de um nome não 
somente é uma parte do nome, mas uma parte ordenada. 
d) No último nível a sílaba começou a atuar como um indicador - útil para 
descobrir o nome completo -, mas impossível de ser coordenado com outros 
da mesma natureza. 
58. Quando Emília Ferreiro apresentou, de forma bastante pormenorizada, certos 
aspectos da evolução da alfabetização de duas crianças precoces pertencentes à 
classe média estabeleceu alguns objetivos. Entre eles está: 
a) Queria dar um exemplo abstrato da maneira de trabalhar em estudos de caso 
longitudinais. 
b) A evolução de crianças que crescem sob condições culturais diferentes pode 
apresentar semelhanças consideráveis. 
c) Através de minuciosa análise dos fatos, tentou demonstrar o irrelevante 
significado da dinâmica da equilibração formulada por Piaget, como um 
modelo geral de aquisição do conhecimento. 
 
 
 
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d) Queria demonstrar que, se os conflitos surgem no centro da evolução não se 
pode descrever o desenvolvimento como uma sucessão de consultas. 
Progredir na alfabetização adentro não é uma jornada tranquila. 
59. No entender de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, a lectoescrita tem ocupado 
lugar de destaque na preocupação dos educadores. Porém, apesar da variedade 
de métodos ensaiados para se ensinar a ler, existe um grande número de crianças 
que não aprende. Juntamente com o cálculo elementar, a lectoescrita se constitui 
em um dos objetivos da instrução básica e sua aprendizagem, condição de 
sucesso ou fracasso escolar. As autoras questionam se as causas dos fracassos 
não ultrapassam os limites da escola para se converterem num problema do 
sistema educacional como tal. Conforme a Unesco, as cifras oficiais referentes à 
situação educacional na América Latina servem para demarcar a problemática: 
a) Do total da população compreendida entre 7 e 12 anos, em 1970, 45% 
encontrava-se fora do sistema educacional. 
b) De toda a população escolarizada, apenas metade atinge o limiar mínimo 
dispensável para uma alfabetização definitiva, ou seja, abandona sua 
educação, sem regressar à escola. 
c) Um terço do total de repetentes estão situados nos últimos anos de 
escolaridade e cerca de metade dos alunos egressos da escola repetiram o ano 
uma ou mais vezes. 
d) De toda a população escolarizada, apenas metade chega à 4a série - o limiar 
mínimo indispensável para uma alfabetização definitiva - ou seja,a metade da 
população abandona sua educação, sem regressar à escola, ainda num 
momento muito elementar do ensino fundamental. 
60. Emília Ferreiro e Ana Teberosky concordam que aos 4 anos - para a maioria das 
crianças - há um primeiro problema já resolvido: a escrita é, não somente um 
traço ou marca, mas também um objeto substituto, uma representação de algo 
externo à escrita como tal. Aos 4 anos, a maioria das crianças sabe quando o 
resultado de um traço gráfico é um desenho e quando pode ser denominado 
escrita. Tratando de compreender o que é que a escrita representa, a criança 
tenta estabelecer as distinções entre desenho e escrita e, paralelamente, entre 
imagem e texto. As soluções exploradas são, nesta ordem, as seguintes, exceto: 
a) Quando se trata de interpretar o significado de um texto acompanhado de 
uma imagem, a escrita recebe a significação da imagem que o acompanha. 
b) A primeira indicação explícita da distinção entre imagem e texto (e entre 
desenho e escrita) consiste em acrescentar os artigos quando se trata de 
 
 
 
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predizer o conteúdo do texto, enquanto que os artigos estão sempre ausentes 
quando se faz referência à imagem. 
c) É evidente que antes de realizar a distinção entre desenho e escrita, a criança 
não podia dedicar-se a considerar as propriedades do texto. 
d) Estreitamente ligada à distinção entre imagem e texto (produzidos por 
outros) apresenta-se o problema da distinção entre escrever e desenhar 
enquanto atividades da própria criança. 
61. A compreensão atual da relação entre a aquisição das capacidades de redigir e 
grafar vem rompendo com a crença arraigada de que o domínio do “bê-á-bá” seja 
pré-requisito para o início do ensino de língua e indica que esses dois processos 
de aprendizagem podem e devem ocorrer de forma simultânea. Estes dois 
processos podem ser descritos como: 
a) Um diz respeito à aprendizagem de um conhecimento de natureza notacional: 
a escrita alfabética; o outro se refere à aprendizagem da linguagem que se usa 
para escrever. 
b) Um se refere somente ao treino do “desenho” das letras e o outro ao 
conhecimento da ordem alfabética. 
c) Um se refere ao treino da caligrafia e o outro ao treino ortográfico. 
d) Um diz respeito ao conhecimento da ordem alfabética e o outro envolve 
somente a leitura. 
e) Um se refere ao treino ortográfico e outro à leitura com fluência. 
62. Conforme Solé, para o ensino correto de estratégias de compreensão leitora, é 
preciso considerar que 
a) ler é uma atividade voluntária e prazerosa, por isso professor e alunos devem 
estar motivados para ensinar e aprender. 
b) a leitura é uma atividade competitiva por meio da qual se ganham prêmios ou 
se sofrem sanções. 
c) as situações em que “se trabalha” a leitura e as situações em que simplesmente 
“se lê” são indistintas do ponto de vista do ensino. 
d) didaticamente, a leitura silenciosa, sem a participação do professor, é a forma 
de proporcionar ao aluno uma atividade que lhe dê prazer. 
e) é muito difícil apresentar a leitura como uma atividade que as crianças 
 
 
 
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possam compreender e compartilhar. 
63. Segundo Ferreiro (2001), as garatujas devem ser interpretadas como escritas 
verdadeiras porque: 
a) representam produções, embora desviantes ou desorganizadas. 
b) se configuram como rabiscos sem significação no plano representativo. 
c) são desenhos infantis primitivos. 
d) são formas criativas de fácil interpretação. 
e) se baseiam em outro sistema diferente do sistema diferente do sistema 
alfabético. 
64. Segundo Lerner (2002), a avaliação, quando se propõe a formar leitores 
autônomos, deve 
a) garantir ao professor o controle do processo, tendo em vista a necessidade da 
coerência curricular. 
b) acolher os alunos no que se refere às suas características intrínsecas e, 
portanto, sua capacidade de leitura. 
c) tornar o professor mais atento ainda aos critérios de observação e regulação 
da linguagem oral e da leitura. 
d) propiciar aos alunos condições de aprendizagem para decidir quando sua 
interpretação é (ou não) adequada. 
e) evitar situações de pressão que possam intervir no ritmo de desenvolvimento 
e na estabilidade dos alunos. 
65. O conceito de Letramento supera a antiga premissa de que uma criança é iniciada 
no mundo da leitura somente após ser alfabetizada. Compreende-se que a 
criança lê o meio em que vive, mediada pelos indivíduos que a cercam. Tal 
conclusão denota a importância do trabalho do professor estar voltado para o 
uso social da leitura e da escrita, fato que implica na necessidade do trabalho com 
diversos gêneros textuais. Sobre isto, é correto asseverar que: 
I - Os gêneros textuais dizem respeito às diversas formas de expressão textual. 
II - O gênero textual é caracterizado por exercer uma função social específica. 
III - Novos gêneros surgem, alguns são incorporados por outros gêneros, o que 
 
 
 
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demonstra o caráter dinâmico dos mesmos. 
A partir da leitura das sentenças acima, responda: 
a) Nenhuma das sentenças está correta. 
b) Todas as sentenças estão corretas. 
c) Apenas a sentença I está correta. 
d) Apenas as sentenças I e II estão corretas. 
e) Apenas a sentença II está incorreta. 
66. Um professor de 5°. ano do ensino fundamental, após a realização de algumas 
atividades de produção de uma fábula, propôs aos alunos que revisassem suas 
produções escritas com base em alguns critérios explicitados. Uma proposta 
desse tipo 
a) libera o professor da tarefa de correção para realizar outras atividades junto a 
alunos deficitários. 
b) atende ao trabalho com conteúdos curriculares relacionados ao aprendizado 
do comportamento escritor. 
c) não contribui com a aprendizagem, pois os alunos, por si só, não conseguirão 
identificar seus erros. 
d) dificulta a organização da turma, tendo em vista a diferença de ritmo de cada 
aluno para realizar a correção. 
e) contribui com a postura individualista do aluno, que tem de se avaliar 
independentemente do professor. 
67. A língua, seja na sua modalidade falada ou escrita, reflete, em boa medida, a 
organização da sociedade. Isso porque a própria língua mantém complexas 
relações com as representações e as formações sociais. Não se trata de um 
espelhamento, mas de uma funcionalidade em geral mais visível na fala. É por 
isso que podemos encontrar muitos correlatos entre variação linguística e 
variação sociocultural. 
(Luiz Antônio Marcuschi. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo, 
Cortez, 2008, p.35) 
No fragmento acima, Marcuschi defende que 
 
 
 
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a) as relações sociais são reflexo da língua em geral, mas sobretudo da fala. 
b) a escrita reflete parcialmente a sociedade, ao passo que a fala a reflete por 
inteiro. 
c) não há variação linguística a que não corresponda uma variação 
sociocultural. 
d) as relações entre a fala e a escrita são muito mais complexas do que as relações 
sociais. 
e) a língua precisa ser compreendida no âmbito da sociedade em que se insere. 
68. A partir do momento em que a criança descobre que nossa forma de escrever não 
é regida por princípiosideográficos é levada a inventar a escrita silábica. Tal 
escrita consiste em: 
a) representar cada sílaba por mais de uma letra. 
b) relacionar cada letra com um som. 
c) representar cada sílaba por uma letra ou grafia. 
d) relacionar os sons da fala com as letras do alfabeto. 
e) diferenciar o desenho da escrita de grafias diversas. 
69. Ao propor aos alunos que elaborassem seus próprios textos, o professor se 
deparou com o problema dos erros ortográficos. Todas as opções abaixo são 
coerentes com uma concepção de produção de textos que visa à criação 
independente, EXCETO uma. Assinale-a. 
a) Um levantamento dos erros mais frequentes serve como base para escolha das 
noções a serem revistas nos momentos destinados à ortografia. 
b) A correção ortográfica não deve obscurecer as outras dimensões implicadas 
na produção textual, como a própria qualidade do texto. 
c) Os obstáculos encontrados criam um lugar de questionamento onde é 
possível corrigir as regras provisórias elaboradas pelos alunos. 
d) As dificuldades ortográficas devem ser alvo de uma depuração do texto logo 
no início da produção, quando deve ser feita uma revisão fina. 
e) Quanto mais os alunos escrevem, mais correm o risco de cometer erros 
ortográficos, o que não significa renunciar à proposição de textos. 
 
 
 
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70. O ensino da literatura ou da leitura literária na escola tem sido tratado como 
expediente para servir ao ensino das boas maneiras, dos hábitos de higiene, dos 
deveres do cidadão, dos tópicos gramaticais, e outros. 
Tais práticas: 
a) Tratam a literatura como cópia do real, e puro exercício de linguagem. 
b) Contribuem para que o professor consiga cumprir todos os conteúdos 
programados para o ano. 
c) Pouco ou nada contribuem para a formação de leitores capazes de reconhecer 
as sutilezas, as particularidades, os sentidos, a extensão e a profundidade das 
construções literárias. 
d) São fundamentais para que as crianças pequenas consigam entender a moral 
contida nos textos. 
e) São a forma mais adequada para trabalhar a literatura na escola, pois desta 
forma os textos estão a serviço dos conteúdos. 
71. Para que o aluno possa aprender a leitura na escola o professor na sala de aula 
precisa, entre outras situações, 
I - proporcionar momentos diários para que os alunos tenham contato com 
diferentes portadores de textos e aprendam a conviver em um ambiente 
letrado e de valorização da leitura. 
II - planejar momentos nos quais os alunos possam ler e/ou ouvir leitura de 
textos feitos pelo professor para reconhecer o valor da leitura como fonte de 
fruição estética e entretenimento. 
III - planejar situações de empréstimo de livros do acervo da classe ou da escola. 
IV - preparar um roteiro de interpretação de textos lidos através de questões bem 
elaboradas que dirijam a compreensão leitora dos alunos. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) I, II e III, apenas. 
c) I, II, III e IV. 
d) II e IV, apenas. 
 
 
 
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e) I e II, apenas. 
72. No 1°. bimestre do ano, diariamente, o professor do 2°. ano do Ensino 
Fundamental I dedica parte de seu tempo a realizar, ele mesmo, a leitura de um 
texto (literário ou não), em voz alta, para a turma. Que objetivo de aprendizagem 
pode ser alcançado com essa atividade permanente e que cuidado deve ser 
tomado pelo professor na organização desse trabalho? Objetivo de 
aprendizagem/Cuidado na organização do trabalho 
a) Aprender comportamentos leitores. / Garantir a diversidade de textos 
(literários, jornalísticos, científicos e outros). 
b) Ampliar o repertório linguístico. / Usar qualquer texto cotidiano que seja de 
fácil compreensão para os alunos. 
c) Abordar o sistema de escrita alfabético. / Leitura focada em textos literários 
para fruição e interpretação dos alunos. 
d) Desenvolver procedimentos de busca de informações. / Repetir várias vezes o 
texto lido para que os alunos aprendam os conteúdos. 
e) Conhecer diferentes textos e autores. / Escolher textos da tradição oral 
(parlendas, trava-línguas, advinhas). 
73. Leia o relato a seguir: 
Um aluno do quarto ano do ensino fundamental, caracterizado pela escola como 
tendo problemas sérios com a escrita, é encaminhado para a recuperação paralela. 
Na primeira atividade é solicitado que ele faça o desenho de algo de que ele goste. O 
aluno desenha um cachorro e, quando se solicita que ele fale sobre o desenho, conta 
que é o seu cachorro “Salsicha” que foi encontrado no quintal de sua casa. Então, é 
solicitado a ele que faça um texto que descreva seu cachorro. O texto a seguir, é o 
resultado de seu esforço: sausixa e um Caxoru cun pridu qi pula muintu comi as 
coisa umdia eli modeu u ome dalus. Em sua avaliação, esse aluno 
a) ainda não está alfabetizado, pois não consegue escrever convencionalmente 
muitas palavras básicas. 
b) ainda não está alfabetizado, pois demonstra não saber segmentar palavras, 
nem pontuar o texto. 
c) demonstra possuir uma hipótese silábico-alfabética de escrita, pois às vezes 
escreve alfabeticamente e, às vezes, silabicamente. 
d) está alfabetizado, já que escreve alfabeticamente, mas apresenta problemas 
 
 
 
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relacionados à ortografia. 
e) está alfabetizado, já que escreve alfabeticamente, precisando apenas aprender 
a segmentar corretamente as palavras. 
74. A leitura de tabelas é uma habilidade importante a ser ensinada durante o Ciclo 
I do Ensino Fundamental porque a tabela 
a) independe do letramento dos alunos, podendo ser de utilidade também para 
os não alfabetizados. 
b) é uma habilidade limitada à escola e que só será necessária durante a vida 
acadêmica do aluno. 
c) permite uma única interpretação dos fatos, facilitando a vida escolar da 
criança. 
d) indica para o estudante que o texto só pode ser de matemática ou ciências da 
natureza. 
e) é uma maneira de se organizar informações usadas na vida cotidiana e em 
diferentes disciplinas. 
75. Temos uma imagem empobrecida da língua escrita: é preciso reintroduzir, 
quando consideramos a alfabetização, a escrita como sistema de representação 
da linguagem. Temos uma imagem empobrecida da criança que aprende: a 
reduzimos a um par de olhos, um par de ouvidos, uma mão que pega um 
instrumento para marcar e um aparelho fonador que emite sons. Atrás disso há 
um sujeito cognoscente, alguém que pensa, que constrói interpretações, que age 
sobre o real para fazê-lo seu. 
(FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1981.) 
Acerca da alfabetização e do letramento, assinale a alternativa INCORRETA para 
basear a construção de um projeto/plano de ensino para classes dos anos iniciais do 
Ensino Fundamental. 
a) As crianças chegam à escola de Ensino Fundamental em uma fase de 
aproximação da alfabetização, sendo que o nível de aproximação tem relação 
direta com as possibilidades de contato que elas tiveram com o mundo da 
escrita. 
b) O acesso ao mundo da leitura e da escrita compõe um conteúdo central da 
escola, pois a sociedade contemporânea tem na lectoescrita um papel 
determinante, de modo que aprender a ler e a escrever permite uma inclusão 
 
 
 
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social importante. 
c) A alfabetização é um processo de repetição crítica: se a criança não é levada a 
repetir com esforço e dedicação, não conseguirá aprender a ler e a escrever. 
Assim, se no final do primeiro ano letivo, a criança não estiver escrevendo, é 
recomendável o reinício do processo de ensino. 
d) Alfabetizar, considerando a necessidade de letramento, implica mais do que 
ensinar a ler e escrever: implica alfabetizar dentro de um contexto de práticas 
sociais da leitura e da escrita. 
e) A alfabetização oportuniza o acesso a outros códigos e saberes. Nesse sentido, 
a alfabetização é considerada um conteúdo de base na educação escolar. 
76. Observe a frase abaixo: 
A leitura, como _________________ é sempre um meio, nunca um fim. Ler é resposta a 
um objetivo, a uma necessidade pessoal. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto. 
a) treino 
b) fruição 
c) obrigação 
d) prática social 
e) conteúdo escolar 
77. Giovana tem quatro anos e visitará a casa de uma tia com sua mãe. Ela sabe que 
o nome da rua da tia é Rua das Amendoeiras. Ela e sua mãe vão a pé e, ao chegar 
a uma esquina, veem uma placa em um muro. Giovana ainda não sabe ler e 
escrever, mas sabe que na placa está escrito um nome de rua. Ela pede à sua mãe 
para ler o nome que está escrito. Esse caso demonstra que Giovana 
a) percebe a função social da escrita, mesmo sem saber ler e escrever. 
b) ignora que as letras e os números são uma representação. 
c) é letrada sem ser alfabetizada. 
d) sabe ler mesmo sem estar devidamente escolarizada. 
e) está alfabetizada no sentido amplo do conceito de alfabetização. 
 
 
 
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78. Em uma turma de 2°. ano do Ensino Fundamental, o professor Felipe procedia 
da forma a seguir. 
I - A lista com o nome dos alunos era utilizada para fazer a chamada. 
II - Textos eram produzidos coletivamente durante os projetos de leitura e 
escrita. 
III - O conjunto de letras do alfabeto servia de material de apoio nas atividades de 
escrita. 
IV - Os rótulos dos alimentos que as crianças traziam de casa eram trabalhados 
em aula. 
V - Textos de jornais eram lidos em voz alta pelo professor. 
VI - Bilhetes eram escritos para os pais e colegas das outras classes. 
As práticas desse professor tornavam a sala de aula um ambiente alfabetizador 
porque 
a) os alunos eram incentivados a produzir textos em suas casas. 
b) proporcionava a interação entre o material exposto e os textos. 
c) incentivava a cópia como mecanismo de apoio aos que ainda não liam e 
escreviam. 
d) estimulava os alunos a investigar os fenômenos físicos. 
e) explorava a diversidade de gêneros textuais. 
79. Um grupo de professores observou a seguinte sequência de aprendizagem: 
1º) escrever = desenhar; 
2º) escrever = letras e números; 
3º) só letras (o número de letras e seu tamanho dependem das características do 
objeto que nomeiam); 
4º) tantas letras quantas sílabas tem o nome; 
5º) tantas letras quanto fonemas. 
Em seguida, os professores fizeram considerações sobre a sequência. Qual a única 
consideração INCORRETA? 
 
 
 
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a) A sequência se refere ao sistema alfabético e revela as etapas pelas quais a 
criança passa para desenvolver a escrita. 
b) Muitas vezes coexistem elementos de várias destas etapas, já que as crianças 
formulam hipóteses que pressupõem dinamismo. 
c) Cada etapa se estrutura segundo uma sequência temporal fixa em que as 
aprendizagens de cada nível escolar se desenvolvem. 
d) O processo de aprendizagem se organiza como uma espiral que vai sendo 
aberta progressivamente. 
e) Uma sequência de aprendizagem não é um critério universal e nem pode se 
tornar um critério de classificação e de progressão. 
80. Uma das importantes contribuições das pesquisas de Ferreiro e Teberoski, in 
Curto, Morillo e Teixidó (2000), foi afirmar que a construção da escrita 
acompanha o desenvolvimento do pensamento-lógico matemático. Assim, é 
preciso compreender a produção da escrita desde a sua gênese. Uma 
consequência da contribuição dessas autoras para a prática da Educação Infantil 
foi orientá-la no sentido de: 
a) focalizar o trabalho em atividades significativas e motivadoras que 
desenvolvam as funções perceptoneurológicas. 
b) trabalhar mais sistematicamente com a cópia de bons modelos, para que a 
criança vá se familiarizando com o sistema. 
c) investir nas atividades de correção da produção infantil para que ela vá 
comparando sua escrita com o modelo convencional. 
d) enfatizar a importância do treinamento motor, tanto em salas de aula como 
no pátio, para o aprendizado da escrita e da leitura. 
e) enfatizar atividades que envolvam a reflexão da criança sobre o sistema e a 
mobilização de seus conhecimentos prévios. 
81. Ao ingressar pela primeira vez na escola, Ana estava ávida por aprender a 
escrever. Ao final do primeiro dia de aula, pegou uma folha em branco e 
registrou: 
EOA 
OO 
PARIO 
 
 
 
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A professora se posicionou ao seu lado e pediu que lesse o que escreveu. A menina 
disse: “escola - sol - parquinho”, referindo-se às novidades de seu dia. 
A partir do exemplo, constata-se que a escrita de Ana é: 
a) pré-silábica, por inexistir correspondência entre letras e a totalidade das 
palavras. 
b) silábica, com registro de uma letra para cada sílaba, mas em conflito e em fase 
de transição. 
c) puramente silábica, pois cada sílaba é representada por uma letra ou uma 
grafia. 
d) silábico-alfabética, por incluir elementos de uma escrita evoluída, com 
resquícios do período anterior. 
e) silábico-alfabética, pela descoberta de que uma sílaba pode conter vogais e 
consoantes. 
82. Em uma sala de crianças entre 4 e 5 anos, cada uma tem uma ficha com seu 
próprio nome escrito e, diariamente, a professora propõe alguma brincadeira 
com os nomes das crianças, tendo em vista o reconhecimento dos mesmos. Além 
disso, as letras de canções conhecidas, poemas e histórias estão afixados nos 
murais. Ao ler histórias para os alunos, a professora mostra a capa do livro que 
será lido. 
Assinale a opção que apresenta uma forma correta de proceder para estimular a 
reflexão das crianças acerca da leitura. 
a) Solicitar às crianças que copiem várias vezes o título do livro para fixarem as 
escritas. 
b) Escrever em um papel o título do livro para que as crianças leiam as palavras 
fora do contexto. 
c) Associar as escritas expostas na sala com o título do livro. 
d) Pronunciar o som referente à primeira letra do título, procedendo à associação 
entre cada letra e o som correspondente. 
e) Insistir para que as crianças identifiquem cada letra do título e façam a 
correspondência fonética. 
83. As tarefas de leitura compartilhada são consideradas, segundo Solé (1998), como 
as melhores ocasiões para os alunos compreenderem e usarem estratégias úteis 
 
 
 
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à compreensão de textos. Sobre esta forma de encaminhar atividades de leitura, 
é correto afirmar que: 
a) proporcionam uma sequência fixa de procedimentos que treina os alunos 
para a complexidade da decodificação de textos. 
b) favorecem a desinibição para a leituraem público, divisão de tarefas e 
vínculos de dependência com o professor. 
c) baseiam-se em leitura dirigida com comando em voz alta, seguida de 
perguntas e atividades de extensão. 
d) permitem condução integral da tarefa pelo professor e ampla tutoria da 
interpretação de textos por seu caráter inquisitivo. 
e) permitem fazer previsões sobre o texto, perguntas sobre o que foi lido, 
esclarecimentos de dúvidas e capitulação de ideias. 
84. Uma criança escreveu em seu caderno: “ameninacomedoce”, o que enseja as 
seguintes afirmações: 
I - a aprendizagem da leitura e da escrita pressupõe fazer correspondências 
entre os sons da linguagem e os signos ou conjuntos de signos gráficos; 
II - a criança que se inicia no processo de aquisição da linguagem escrita ainda 
não possui uma consciência metalinguística, razão pela qual faz 
aglutinações; 
III - algumas crianças têm dificuldades de discriminar a segmentação entre as 
palavras, o que é claramente percebível na linguagem falada, ao fazer a 
transposição para a escrita. 
É (São) correta(s) apenas a(s) afirmação(ões): 
a) I 
b) II 
c) III 
d) I e II 
e) II e III 
85. Hugo é uma criança em fase de alfabetização. O menino consegue ler textos que 
lhe são apresentados sem, contudo, compreender o que lê. A partir do caso 
 
 
 
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descrito, considere as afirmações que se seguem. 
I - Não é possível compreender se não há leitura de forma ativa, ou seja, 
antecipando interpretações, reconhecendo significados, dúvidas e 
incompreensões no processo de leitura. 
II - Ler e escrever são tarefas interdependentes, o que supõe que uma criança que 
não compreender um texto também não compreenderá o que escreve. 
III - Para favorecer a compreensão é preciso propor a leitura de textos cujo 
significado seja necessário desvendar com um objetivo claro e explícito. 
IV - O ensino das estratégias de leitura compreensiva deve ser realizado em 
etapas posteriores à fase da alfabetização, que deve ficar circunscrita à 
decodificação dos códigos linguísticos. 
Sobre o processo de aquisição da leitura, são corretas, apenas, as afirmações: 
a) I e II 
b) I e III 
c) II e III 
d) II e IV 
e) III e IV 
86. Victor, aluno do 5°. ano do ensino fundamental, mal lê e escreve; tem um 
comportamento agressivo; não consegue permanecer sentado; sai da sala 
frequentemente, mesmo sem permissão do(a) professor(a). Diante de situações 
similares, comuns em nossas escolas, numa perspectiva de escola inclusiva, 
podemos afirmar que: 
a) É uma pessoa portadora de retardo mental e incapaz de adaptar-se aos 
programas escolares. 
b) É um comportamento destrutivo, mesmo perigoso, mas que tem uma função 
comunicativa. Isto não significa que deva ser aceito acriticamente, sem nada 
fazer para ajudar o aluno a optar por outras escolhas e utilizar apoios 
especializados, principalmente pedagógicos. 
c) O melhor é ignorar as solicitações inadequadas desse aluno mostrando para 
ele que suas perturbações não irão interromper o ritmo da aula. 
d) Uma reorganização do currículo da escola e do plano de ensino do professor 
 
 
 
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pode resolver este problema, não são necessários apoios complementares, 
inclusive pedagógicos. 
e) O melhor é encaminhar esse aluno para uma instituição especializada, onde 
possa, inclusive, receber medicamentos. 
87. Muito se tem discutido a respeito do compromisso da escola com a formação de 
leitores e a alfabetização dos cidadãos. Com relação ao papel da escola para o 
aprendizado da leitura e escrita, é correto afirmar que: 
a) a escola pouco pode fazer para reverter a situação de desigualdades sociais, já 
que crianças de um meio socialmente desfavorecido, que tenham convivido 
pouco com a leitura, certamente terão muitas dificuldades para aprender a ler 
e escrever. 
b) a escola tem o papel apenas de acompanhar e mediar esse aprendizado, pois, 
sendo o aprendizado infantil espontâneo, o importante é o contato da criança 
com a língua escrita e a valorização de sua capacidade em aprender por si só. 
c) a leitura e a escrita devem ser ensinadas intencional e explicitamente, pois a 
escola tem o papel fundamental de possibilitar o acesso à cultura escrita, o 
que, para muitas crianças, só será possível a partir da vivência escolar. 
d) o papel da escola é organizar todos os conteúdos que a criança vai aprender, 
hierarquizando os conhecimentos a partir dos mais simples, a fim de que ela 
se sinta mais segura para galgar novos degraus. 
e) o papel da escola é garantir que as crianças conheçam o mínimo sobre leitura 
e escrita, começando com textos simples e aumentando gradativamente a sua 
complexidade. 
88. Telma Weiz, uma das colaboradoras dos Parâmetros Curriculares Nacionais, 
reflete sobre a criança e o seu processo de alfabetização e considera que: 
a) A teoria construtivista não pode ter método, pois a criança vai aprender a ler 
e a escrever só pelo convívio com textos. O ambiente alfabetizador é 
suficiente. 
b) Escrever é registrar coisas significativas e não sons. É registrar aquilo a que as 
palavras se referem e não o som das palavras, pois o nosso alfabeto é fonético. 
c) A criança antes de construir a hipótese silábica, não compreende que a escrita 
representa a fala, o som das palavras e não o objeto a que o nome se refere. 
d) Basta à criança conviver com muito material escrito, ter letramento que se 
 
 
 
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alfabetiza, podendo o professor deixar que o processo ocorra de maneira 
aleatória e esparsa. 
e) Se a criança não está aprendendo a ler e a escrever, é necessário voltar ao 
método silábico e alfabetizar na cartilha. 
89. André, um jovem de 16 anos de idade, é iletrado. Seu pai é um vendedor 
autônomo e ele o vê com pouca frequência. A mãe, auxiliar de enfermagem, tem 
mais o que fazer do que ler. Os livros não fazem parte do universo da família, e o 
diálogo também não. Falam pouco e escutam-se menos ainda. Faltam palavras 
para expressar suas ideias e sentimentos. A própria ideia de que se possa 
comunicar a alguém o que pensa é estranha. André nomeia objetos e seres, 
constata acontecimentos, mas não fala de nada, não questiona nada. 
Assinale a alternativa que não indica uma competência profissional para 
desenvolver o processo ensino aprendizagem com alunos com o perfil de André. 
a) A observação e antecipação dos usos sociais da língua dão sentido a sua 
aprendizagem. 
b) Independentes do contexto familiar, as crianças oriundas de meios 
culturalmente pouco favorecidos têm representações válidas do uso social da 
língua. 
c) Será bastante útil, por parte do professor, chamar a atenção dos alunos sobre 
a utilidade e importância do domínio da linguagem nas questões de interação 
social. 
d) O professor apela por uma ajuda paralela da família, a fim de despertar a 
decisão de aprender. 
e) Falar e ler na escola é importante, porque falar e ler é importante na sociedade. 
90. 90.O psicólogo Fernando Capovilla prega o método de alfabetização fônica como 
o mais adequado para resolver o impasse da alfabetização no Brasil. O método 
fônico de alfabetização está explicado no livro “Problemas de Leitura e Escrita - 
como identificar, prevenir e remediar”, e este método deixa claro que: 
a) Aprende-se a ler mergulhando diretamente na leitura. 
b) Os sons da fala podem ser representados por palavras ou por aquilo a que aspalavras se referem. 
c) É possível alfabetizar adotando-se textos inteiros desde os primeiros dias de 
aula, familiarizando as crianças com letras e palavras. 
 
 
 
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d) Ler não é decifrar. 
e) A escrita alfabética mapeia a fala. Cabe ao professor auxiliar a criança a 
compreender a relação entre o som da fala, os fonemas e os grafemas. 
91. Um aluno escreveu o convite para as festividades de final de ano da seguinte 
maneira: 
VENU TODUS NA FETA DI FINAU VAI TEM ANIMASAO E DANSA E MUTA MUZICA 
E ALEGRE 
Diante do texto do aluno, algumas observações foram feitas por professores. 
I - “É preciso corrigir o que o aluno escreveu, introduzindo no papel as letras 
omitidas, alterando as trocadas e fazendo o traçado correto das letras.” 
II - “Melhor será enviar o convite para a família como está, pois este aluno está 
buscando a coerente representação fonética da língua falada.” 
III - “Julgo produtivo que o aluno compare seu texto com outro igual, mas escrito 
corretamente, identifique as diferenças e faça a reescritura de seu texto 
como resultado da comparação.” 
Considerando que o aluno produziu um texto informativo, assinale a opção que 
apresenta o(s) procedimento(s) didático(s) apropriado(s), em uma concepção de 
ensino que leve em conta a função social da escrita. 
a) I 
b) II 
c) III 
d) I e II 
e) II e III 
92. Em uma perspectiva cognitivista / construtivista da leitura, a compreensão do 
que se lê é produto da(o): 
a) possibilidade de o leitor possuir os conhecimentos necessários que vão lhe 
permitir a atribuição de significado aos conteúdos do texto. 
b) estrutura do texto em um nível sempre abaixo do grau de desenvolvimento do 
leitor, favorecendo a interpretação. 
 
 
 
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c) capacidade de concentração do sujeito e da interação com o ambiente em que 
a leitura é realizada. 
d) estratégia de interpretação calcada nos erros de leitura, tendo em vista uma 
visão particularizada do teor de um texto. 
e) conhecimento anterior ao conteúdo do texto que, uma vez somado aos dados 
obtidos na leitura, fornecem uma visão amplificada. 
93. Segundo Smolka (1998), a questão “Para quem eu escrevo o que escrevo e por 
quê?” define uma concepção de alfabetização caracterizada pela: 
a) aprendizagem automática de vocábulos isolados. 
b) repetição e reprodução de palavras e frases feitas. 
c) interação com o outro pelo trabalho de escritura. 
d) prontidão para a execução das tarefas escritas. 
e) capacidade de soletrar fluentemente para o grupo. 
94. Ler é compreender um texto. Ao escolher textos para o trabalho cotidiano na 
Educação Infantil, é fundamental que estes sejam: 
a) produzidos com a letra manuscrita, para que a criança se familiarize com esse 
padrão. 
b) de leitura fácil e fluente, para que as crianças possam facilmente compreendê-
los e memorizá-los. 
c) simples, com poucas palavras, preferencialmente compostos de 
monossílabos e dissílabos. 
d) autênticos, sendo necessário desvendar seu significado com um objetivo claro 
e explícito. 
e) acompanhados de ilustrações coloridas e de tamanhos diversos, para 
simplificar a leitura. 
95. Emília Ferreiro e Ana Teberosky, citadas por Curto, Morillo e Teixidó (2000), 
dedicaram-se à pesquisa do pensamento infantil sobre a leitura e a escrita. As 
autoras perceberam o que pensam as crianças acerca do mundo que as rodeia. 
Concluíram que uma das primeiras diferenciações que as crianças estabelecem 
entre a escrita e outras representações diz respeito à diferença entre: 
 
 
 
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a) os desenhos e outros signos (letras, números). 
b) os elementos internos da palavra (das grafias entre si). 
c) as quantidades de grafias das diversas palavras. 
d) as letras (grafias diversas) e os números. 
e) a pauta sonora (sons da fala) e a pauta escrita (letras). 
96. Falar, ler, ouvir e contar histórias são modos muito especiais de cuidar 
a) das capacidades linguísticas e cognitivas e de argumentação das crianças. 
b) das linguagens, de modo isolado e preferencialmente disciplinar. É a hora de 
aprender a língua materna. 
c) do processo de decodificação, possibilitando a associação do código às 
pessoas, imagens e sons. 
d) da oralidade das crianças com necessidades educacionais especiais, tais como 
as surdas. 
e) da imaginação, da inteligência, dos afetos, das relações e das memórias das 
crianças. 
97. Maria, 5 anos de idade, vai de casa para a escola vendo diversas informações 
escritas, como as placas de trânsito, outdoors, nomes de lojas, cartazes de 
ofertas, números de casas, ela quer entender o que se esconde atrás deste 
misterioso código. A instituição de educação infantil deve assegurar 
a) um alcance homogêneo e simultâneo por parte das crianças, apropriando-se 
da leitura e da escrita. 
b) a infância, não possibilitando um contato da criança com a leitura e a escrita, 
pois levam à escolarização precoce. 
c) apenas as práticas discursivas orais, priorizando sempre a realização das 
rodas de conversas, de leituras orais e silenciosas. 
d) o direito da criança de manter contato com a escrita, mas esse contato não 
deve ocorrer pela criação de contextos didáticos artificiais. 
e) o direito da criança de manter contato com a escrita, e esse contato deve 
ocorrer pela criação de contextos didáticos artificiais. 
 
 
 
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98. O método fônico para a alfabetização baseia-se na necessidade de 
a) haver um treinamento prévio da correspondência entre grafemas e fonemas. 
b) colocar as crianças em contato com diversos tipos de textos, mesmo antes de 
serem alfabetizadas. 
c) sondar o que a criança pensa e quais as suas condições para ler e escrever, para 
organizar a intervenção pedagógica. 
d) introduzir o aluno na escrita para que haja uma contribuição à sua consciência 
fonológica e não desenvolver primeiro a consciência fonética, esperando que 
ela se aplique à escrita. 
e) alfabetizar com textos variados, preparando a turma para o mundo atual, da 
Internet, por exemplo. 
99. Leia, atentamente, o texto abaixo: 
Muito antes de entrar na escola, as crianças têm contato com os números. Se esse 
conhecimento for entendido pelos professores, e levado em consideração durante o 
processo de ensino, conforme apontam as mais recentes pesquisas sobre a didática 
da Matemática, a aprendizagem se torna mais eficaz. A informação acima está em 
consonância com a prática pedagógica de: 
a) apresentar a escrita do número dez, depois da introdução da noção de dezena. 
b) propor comparação de diferentes quantidades. 
c) iniciar pela escrita dos números de zero a nove. 
d) estimular que o aluno tenha memorizada a tabuada. 
100. Relacione as colunas e depois assinale a alternativa com a sequência correta. 
Alguns números poderão ser utilizados mais de uma vez. 
1. Alfabetização. 
2. Letramento. 
( ) Conhecer e fazer uso de diferentes tipos de letras 
do alfabeto. 
( ) Participar de situações de aprendizagem nas 
quais o texto escrito seja o mediador das 
interações. 
( ) Conhecer a direção da escrita. 
 
 
 
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( ) Conhecer diferentes tipos e gêneros textuais e 
ser capaz de compreender seus usos e funções. 
( ) Compreender o significado dos sinais de 
pontuação. 
A alternativa que apresenta a sequência correta é 
a) 1 – 1 - 2 – 1 - 2. 
b) 2 – 2 - 1 – 1 - 2. 
c) 1 – 1 - 1 – 2 - 2. 
d) 2 – 1 - 2 – 1 - 1. 
e) 1 – 2 - 1 – 2 - 1. 
 
51D; 52A; 53B; 54A; 55C; 56C; 57A; 58D; 59D; 60B; 61A; 62A; 63E; 64D; 65B; 66B; 67E; 
68C; 69D; 70C; 71B; 72A; 73D; 74E; 75C; 76D; 77A; 78E; 79C; 80B; 81B; 82C; 83E; 84A; 
85B; 86B; 87C; 88C; 89D; 90E; 91C; 92A; 93C; 94D; 95B; 96E; 97D; 98A; 99B; 100E. 
 
 
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Não deixe de conferir a continuação desta lista de exercícios EDUCAÇÃO 
INFANTIL +50 Questões de Concurso – Módulo 3 
 
 
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