Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Variantes Genéticas Como a análise genética é o estudo das diferenças herdadas, essa análise não seria possível sem variantes, do mesmo modo, a diversidade da vida na Terra é decorrente dessa variação. Até o momento temos visto que no mesmo locus gênico podem estar presentes distintos alelos decorrentes dessa variação. Dois processos importantes são responsáveis pela variação genética: mutação e recombinação. ● Mutação é a fonte primária da variação; ● Recombinação é o resultado dos processos celulares que fazem com que os alelos de diferentes genes se agrupem em novas combinações. Para usar uma analogia, a mutação ocasionalmente produz uma nova carta no baralho e a recombinação as embaralha e distribui de maneiras diferentes. Mutações - O que são mutações? Há várias de�nições para mutação. A mais abrangente é esta: Uma alteração na sequência de nucleotídeos ou, mas especi�camente, das bases nitrogenadas do genoma celular de um organismo vivo ou um vírus e, que pode ser transmitida à descendência. São denominadas mutações gênicas quando alteram a estrutura do DNA de um determinado gene ou cromossômica quando alteram a estrutura e o número de cromossomos,nesses casos, pode representar apenas uma simples troca de um par de bases por outro, até o desaparecimento de um cromossomo inteiro. Mutações Espontâneas Todos os organismos sofrem um certo número de mutações como resultado das operações celulares ou devido às interações ao acaso com o ambiente. Tais mutações são chamadas espontâneas e a maioria dos loci gênicos apresenta uma taxa de mutação de a por geração. 1 0 − 5 1 0 − 6 No entanto, essa taxa pode ser muito aumentada no caso das mutações serem induzidas. Agentes químicos ou físicos podem também ser os responsáveis por mutações. - Quando e como ocorrem? Podem ocorrer por erros durante a replicação do DNA que antecede a divisão celular (a mitose ou meiose) e durante o crossing-over : por não disjunção dos cromossomos ou cromátides e por crossing-over desigual. Elas também podem resultar de falhas nos mecanismos de reparo ao DNA. ● Nas células somáticas, quando ocorrem, afetam apenas as células do indivíduo, por exemplo, podemos citar o surgimento dos tumores; ● Nas células germinativas, afetam os gametas formados e podem ser transmitidas hereditariamente. Mutações Gênicas Vamos começar analisando os eventos no mutacionais que ocorrem em genes individuais, chamaremos esses eventos de mutações gênicas e, dentre esses eventos, vamos analisar as chamadas mutações de ponto ou pontuais. A mutação de ponto pode ser de�nida como sendo a alteração de um único par de bases do DNA ou de um pequeno número de bases adjacentes. Os dois tipos principais de mutações de ponto do DNA são: substituições de bases e inserções ou deleções. Mutações por Substituição de Bases Como o próprio nome diz, as mutações por substituição de base são aquelas em que um par de bases é substituído por outro. A mutação por substituição pode ser classi�cada em dois subtipos: transições e transversões. ● A transição ocorre quando uma base é substituída por outra de mesma categoria química, ou seja, uma purina substituída por outra purina, por exemplo, uma adenina por uma guanina ou vice-versa, ambas bases de dois anéis. Também ocorre transição na troca de uma pirimidina por outra, assim, uma citosina por uma timina ou vice-versa; ● Já a transversão é o oposto: a substituição de uma base de uma categoria química por outra de outra categoria, ou seja, quando uma base de dois anéis é substituída por outra de apenas um anel ou vice-versa. Para descrever a mudança no nível bi�lamentar do DNA, devemos representar ambos os membros de um par de bases na mesma posição relativa, ou seja, é exemplo de transição a substituição de G . C → A . T e de uma transversão G . C → T . A . Formas Tautoméricas das Bases Watson e Crick ao desvendaram a estrutura da molécula de DNA, destacaram que as estruturas das bases nitrogenadas não são estáticas, podendo sofrer modi�cações. Os átomos de hidrogênio podem passar de uma posição para outra em uma purina ou em uma pirimidina, as chamadas modi�cações tautoméricas. O esperado é que as formas tautoméricas, que são menos estáveis, existissem durante um curto período de tempo, mas se estiverem presentes no momento da replicação do DNA, poderiam ser incorporadas na cadeia à nascente do DNA, gerando uma mutação. Nota: As formas tautoméricas são raras e menos estáveis. Na imagem, à esquerda temos as formas comuns: ceto e amino das quatro bases nitrogenados e à direita as formas tautoméricas raras: enol e imino. Dessas mesmas quatro bases, as transferências dos átomos de hidrogênio entre a terceira e quarta posição nas pirimidinas e entre as primeiras e as sextas posições das purinas, modi�cam o potencial de pareamento das bases. Quando estão nos estados raros, ao invés do pareamento normal, as bases na forma em imino ou enol, podem formar pares G . T e A . C. No esquema abaixo, uma guanina sofre modi�cação tautomérica para sua forma enol rara no momento da replicação, representada pelo asterisco ( * ) e emparelha- se com a timina. Na rodada seguinte de replicação, a guanina retorna sua forma aceto mais estável e ao ocorrer a desnaturação da molécula de DNA, ocorrerá o seu pareamento com a citosina normalmente. A timina, na outra �ta, guia a incorporação da adenina. O resultado é uma mutação por substituição do par de bases G . C → A . T. Mutações por Inserções ou Deleções Ainda em mutações de ponto, podemos citar as que ocorrem por inserções ou deleções de nucleotídeos, porém, convencionalmente, são referidas como inserções ou deleções de pares de base pela análise de sequenciamento do genoma; coletivamente são denominadas indels. A mais simples dessas mutações é adição ou deleção de um único par de bases, embora possa ocorrer adição ou deleção simultaneamente de múltiplos pares de bases. Consequências Funcionais Consequências Funcionais das Mutações de Ponto em uma Região Codi�cadora ou Mutações Gênicas Considerando que a mutação ocorra na região codi�cadora de um polipeptídeo, as consequências resultam basicamente de duas características: a redundância do código genético e a existência de códigos de término de tradução. As mutações na região codi�cadora podem ser classi�cadas em mutações silenciosas, mutações de sentido trocado, mutações sem sentido e mutação de matriz de leitura. - O que representam e quais as consequências das mutações de ponto nas regiões codi�cadoras do DNA? Lembre- se que nos eucariontes o gene é composto por sequências codi�cantes, os éxons, e não codi�cantes, os íntrons. Nesse caso, estamos falando das consequências das mutações nos éxons para estrutura e função da proteína. Já nos procariotos, toda sequência gênica é codi�cadora. Mutação Silenciosa Quando a mudança dabase altera o códon correspondente, porém codi�ca para o mesmo aminoácido, a mutação é denominada sinônimo ou silenciosa, em geral, ocorre quando há substituição da base na terceira posição do códon. Nesse esquema, temos a sequência de bases da �ta codi�cante do DNA 5’ - 3’, que é a mesma do RNA com exceção da presença de timina, onde no RNA, teremos uracila. Nesse caso, a mudança na terceira posição do códon não modi�cou o aminoácido correspondente que continua sendo o ácido glutâmico ou glutamato, não havendo, assim, alteração do fenótipo correspondente: a mutação é dita conservativa. Mutações de Sentido Trocado Outro tipo de consequência é visto na Mutação de Sentido Trocado, muitas vezes designada pelo termo inglês Missense ; na substituição da base o códon especi�cador para um aminoácido é trocado por um códon que codi�ca para outro aminoácido, em geral, ocorre quando há substituição da base na primeira ou segunda posição do códon. No esquema, a substituição da base na segunda posição do códon alterou para leucina o aminoácido correspondente. Se a substituição for por um aminoácido quimicamente similar, ela é conservativa; se for substituído por um aminoácido quimicamente distinto, a probabilidade é maior de alterar a estrutura e função da proteína e, nesse caso, é dita não-conservativa. Anemia Falciforme Um exemplo de mutação de sentido trocado, podemos citar a Anemia Falciforme. A sequência CTC da �ta molde 3’ - 5’ do DNA ao ser transcrita gera o códon GAG que corresponde ao ácido glutâmico. Este, é inserido na cadeia polipeptídica da β hemoglobina, gerando uma hemácia saudável. Em indivíduos com anemia falciforme é uma mutação de sentido trocado no DNA que gera substituição de timina por adenina na segunda posição do códon e esse trecho é transcrito em um códon GUG, alterando o aminoácido correspondente para valina. Este, é incorporado à cadeia da hemoglobina, β tornando-a mutata e alterando toda conformação da hemácia que �ca no formato de foice, não tão e�caz no transporte de oxigênio. Mutação Sem Sentido Na Mutação Sem Sentido ou Mutação Nonsense , o códon especi�cador de um aminoácido é mudado para um códon de término da tradução (UAA, UAG ou UGA), interrompendo prematuramente a síntese proteica. O polipeptídeo �ca incompleto, resultando em alteração ou perda da função. Nesta imagem temos a �ta codi�cante do DNA normal acima e abaixo com substituição de citosina por timina, o que gerou um códon de parada na molécula de RNA mensageiro, ocasionando uma proteína incompleta. Quanto mais próximo a mutação sem sentido ocorrer da extremidade 3’ da matriz de leitura aberta, maior a probabilidade da proteína manter alguma atividade biológica. Hemo�lia A Como exemplo de mutação sem sentido podemos citar a Hemo�lia A, causada por vários tipos de mutações no gene F8 que codi�ca para o fator VIII de coagulação, ocasionando a sua insu�ciência para coagulação sanguínea, o que pode levar a hemorragias graves e morte, mesmo em casos de injúrias leves. O gene F8 está localizado no cromossomo X e os casos mais graves são decorrentes da mutação sem sentido, levando a ocorrência de um códon de parada prematuro. Mutações por Mudança de Matriz de Leitura As mutações em indels tem repercussão na sequência de polipeptídeos que se estendem muito além do sítio da própria mutação. A inserção ou deleção de um único par de bases do DNA muda a matriz de leitura do restante do processo de tradução até o próximo códon de terminação. Por isso, é denominada Mutação por Mudança de Matriz de Leitura ou Frameshift Mutation . Na imagem, o alelo do tipo selvagem gera essa sequência de RNA mensageiro cujo códons ao serem traduzidos, resulta nessa sequência de aminoácidos que representam o fenótipo selvagem. Devido a inserção de um par de bases A . T, todos os códons seguintes são alterados, modi�cando toda matriz de leitura, o que resulta em uma sequência de aminoácidos totalmente diferentes e gera o fenótipo mutante que, tipicamente, implicará na perda completa da estrutura e função normal da proteína. Como exemplo de uma mutação de ponto em uma região codi�cadora e quanto não-codi�cadora e que pode gerar grandes inserções ou deleções, alterando ou inativando a proteína; podemos citar aquelas que ocorrem nos sítios de corte para recomposição do RNA mensageiro dos eucariontes, ou seja, nas sequências conservadas no início e �nal do intron. No esquema, temos dois exemplos. A. Uma mutação por transição de C para T, leva a um dinucleotídeo G . T no éxon, formando um novo sítio de corte. Como resultado, 64 nucleotídeos no �nal deste éxon são removidos. B. Neste outro exemplo, uma mutação por transversão de G para T, elimina o sítio de corte em 5’ e, logo, o íntron será retido no RNA mensageiro. Mutações Induzidas Como dito anteriormente, as mutações também podem ser induzidas, por exemplo, por agentes físicos ou químicos, o que aumenta em muito a frequência de sua ocorrência. AGENTES FÍSICOS Em relação aos agentes físicos, será abordado as decorrentes das radiações ionizantes e não-ionizantes. Em relação ao espectro eletromagnético, as radiações ionizantes e não-ionizantes têm menor comprimento de onda e maior energia que a luz visível. As ionizantes como raios , raios (gama) e χ γ raios cósmicos têm alta energia e são muitos no diagnóstico médico, porque penetram nos tecidos vivos em profundidade. Já as radiações não-ionizantes, a luz ultravioleta, por exemplo, por ter menos energia, penetra menos nas camadas super�ciais das células vegetais e animais superiores. Radiações Ionizantes No processo de penetração no organismo, as radiações ionizantes colidem com átomos, causando a liberação de elétrons, criando radicais livres ou íons de carga elétrica positiva, ou seja, criam um cone de íons ao longo do trajeto de cada raio de alta energia ao atravessar tecidos vivos. Essas moléculas ionizadas causam dano ao DNA; devido à presença de água nos sistemas biológicos, esses danos são ainda maiores. Um dos efeitos: ● Rompimento de ligações n-glicosídicas , gerando sítios apurínicos e apirimidínicos. ● Quebras dos �lamentos de DNA. As quebras dos �lamentos são responsáveis pela maior parte dos efeitos letais das radiações ionizantes. As células que se reproduzem mais rapidamente por estar em intensa atividade de replicação do material genético, entre outras transformações, são as mais sensíveis aos efeitos mutagênicos da radiação ionizante e, por esse motivo, tumores são expostos à radiação para que as células cancerosas morreram. Pelo mesmo motivo, mulheres gestantes não devem ser expostas à radiação ionizante, devido a intensa atividade de reprodução celular no feto em desenvolvimento. Radiações Não-Ionizantes Em relação aos efeitos mutagênicos da luz ultravioleta, na radiação não-ionizante, são gerados vários tipos de fotoprodutos. Eles penetram levemente nos tecidos e são absorvidos ao nível de pele pelas purinas e pirimidinas, que �cam mais reativas; o principal efeito da luz UV, parece ser a formação de dímeros de timina, promovendo uma distorção da hélice do DNA o que interfere, portanto, na sua replicação. AGENTES QUÍMICOS Em relação aos agentes químicos, simpli�cando, será abordado os análogos de base e dos agentes intercalantes. Análogos de Base A 5-bromodeoxiuridina é um composto químico su�cientemente similar às bases nitrogenadas normais para serem incorporados DNA ao invés dessas, porém tem propriedades de pareamento diferentes, fazendo com que os nucleotídeos incorretos sejam inseridos durante a replicação. ● Na sua forma estável, a estrutura é análoga timina e pareia com adenina; ● Na sua forma tautomérica pareia com guanina, ocasionando mutação por transição. Agentes Intercalantes O brometo de etídio é um agente intercalante entre as bases do DNA e, por esse motivo, é um corante muito utilizado nos laboratórios de genética. Tem a�nidade pelo DNA e ao ser excitado pela luz UV, permite a visualização do DNA em gel de agarose. O brometo é uma molécula de quatro anéis cujas dimensões são similares às de um par de bases purinas-pirimidinas, de modo que, esse composto ao intercalar na dupla-hélice, aumenta o espaço entre as bases adjacentes, favorecendo as inserções de base outras bases. Na imagem, está representado, esquematicamente, o modo como esse corante intercala entre as bases. O mesmo ocorre para o laranja de acridina ( acridine orange ), um corante também muito utilizado em laboratórios de análise genética. Mecanismos Biológico de Reparo - Após analisarmos vários modos pelos quais o DNA pode ser dani�cado, nos perguntamos como a maioria dos organismos consegue superar esses obstáculos? O fato é que os mecanismos de reparo evoluíram também ao longo dos mesmos bilhões de anos de vida no planeta. Ao que se sabe, o DNA é a única molécula que os organismos reparam ao invés de substituir. Vejamos como acontecem esses mecanismos de reparo. Nota: Lembre-se, o mecanismo de reparo mais importante é a função de revisão das DNA polimerase I e III , mencionada no resumo sobre a replicação do DNA. O motivo da precisão da replicação do DNA é que tanto a DNA polimerase I, quanto a III, exercem a função exonucleásica 3’ - 5’, podendo remover as bases adicionadas erroneamente. Nessa imagem, o pareamento incorreto A . C é removido usando esta atividade, ou seja, removendo nucleotídeo que já foi adicionado à �ta nascente. Em seguida, a base correta é adicionada, o que pode ser feito por ambas, pois possuem atividade polimerasica 5’ - 3’. Reparo Direto Pode ser feito em alguns tipos de dano, por exemplo, no caso da reversão de um fotodímero ou dímero de timina, gerado pela luz UV; a enzima fotoliase liga-se ao fotodímero e o divide para reparar as bases originais, ou seja, remove as ligações entre o dímero de timina na mesma �ta, reparando as ligações com a �ta complementar. Esse mecanismo é denominado fotorreativação, porque requer luz azul para funcionar. Reparo por Excisão de Bases Após a função de revisão pela DNA polimerase, o reparo por excisão de bases é o mecanismo mais importante para remover bases incorretas ou dani�cadas. ● Ela inclui a remoção ou substituição de uma ou mais bases; ● É feita pelas DNA glicosilases, que cortam as ligações entre a base e o açúcar, ligações glicosídicas, liberando, assim, as bases alteradas e gerando sítios AP (apurínicos ou apirimidínicos); ● Uma endonuclease AP, então, corta o fragmento dani�cado antes do sítio AP e, uma terceira enzima, a desoxirribofosfodiesterase, remove um trecho do açúcar fosfato vizinho e a DNA polimerase preenche o espaço com nucleotídeo complementares ao outro �lamento, por �m, a ligase sela o corte. Reparo por Excisão de Nucleotídeo O reparo por excisão de nucleotídeo é um mecanismo ativado quando um grande número de bases uni�cadas são reconhecidas no genoma. É um processo complexo e requer dúzias de proteínas, resumindo: 1º. Inicialmente, o reconhecimento das bases dani�cadas. Isso pode ser feito tanto na dupla-hélice do DNA, quanto em um complexo de transcrição parado em decorrência do dano ao DNA; 2º. Depois é montado um complexo multiproteico no local onde o dano foi identi�cado, sendo feito um corte no �lamento dani�cado, removendo alguns nucleotídeos - em torno de 30 nucleotídeos entre os cortes; 3º. O �lamento não dani�cado serve de molde para a DNA polimerase preencher o intervalo; 4º. Ao �nal a ligase solda o �lamento. Reparo de Malpareamento 1º. A primeira etapa do reparo de malpareamento é o reconhecimento do dano ao DNA recém replicado pela proteína Muts; 2º. Essa proteína liga-se às regiões com distorções na dupla-hélice devido ao mal pareamento; 3º. Ela atrai outras três proteínas cuja principal é a MutH, que faz a excisão do �lamento que contém a base incorreta. Sem a capacidade de discriminar qual a base correta e incorreta o sistema não poderia determinar qual base remover para evitar o surgimento de uma mutação. 4º. O reconhecimento é feito pela ausência de metilação na nova �ta. - Por exemplo, no malpareamento GT qual é a base incorreta uma vez que ambas são bases do DNA? Os erros ocorridos durante a replicação geram pareamentos errados no �lamento novo e, assim, este é o �lamento que precisa ser reconhecido para ser reparado. Em eucariotos as bases citosina são metiladas logo após a replicação; em procariotos as bases adenina é que são metiladas após a síntese das novas �tas, portanto, a metilação estará presente nas �tas antigas e não na �ta nova, 5º. O novo �lamento é cortado ou excisado, é substituído o mal pareamento e, nesse caso, a base incorreta era a base timina; a DNA polimerase preenche intervalo e a ligase sela o �lamento.
Compartilhar