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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DE SAÚDE TENHA ESPERANÇA – INCISTE CURSO DE TÉCNICOS DE FARMÁCIA MÉDIO INICIAL TURMA – 6 DISCIPLINA: MATEMÁTICA TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO TEMA: MÉDIA E MEDIDAS DE DISPERSÃO ELEMENTOS DO GRUPO: DELÍCIA MOISÉIS CUMBI JÚLIA AMÉRICO RASSUL GUSTAVO FATO DOCENTE: JAIME LUÍS MAPOTERE BEIRA, ABRIL DE 2022 Índice 1. Introcução ........................................................................................................................... 1 2. Média .................................................................................................................................. 2 2.1. Média geométrica ........................................................................................................ 2 2.2. Média Harmônica ........................................................................................................ 2 2.3. Média Quadrática ........................................................................................................ 3 2.4. O desvio médio (absoluto) .......................................................................................... 5 2.5. Variância ..................................................................................................................... 6 2.6. O desvio padrão ........................................................................................................... 7 3. Conclusão ......................................................................................................................... 10 4. Revisão Bibliográfica ....................................................................................................... 11 1 1. Introcução No presente trabalho, abordar – se – à o tema de média geométrica, aromática e quadratica. Ainda dentro do trabalho vai se apresentar informa,cão sobre desvio médio, padrão e variância. Na matemática, a média geométrica de um conjunto de números positivos é definida como o produto de todos os membros do conjunto elevado ao inverso do número de membros A média geométrica é definida como n ésima raiz (onde n é a quantidade de termos) da multiplicação dos termos. O conceito de média não se restringe apenas aos estudos matemáticos ou estatísticos, mas está cada dia mais presente na vida do ser humano. Em situações cotidianas, ao analisar seu desempenho em uma disciplina, o aluno calcula a média das notas obtidas nas avaliações e quando um grupo de amigos divide o valor da conta em um estabelecimento, cada um paga a média dos gastos. A média de pontos obtidos por uma determinada instituição em uma avaliação externa, o cálculo do preço médio de um produto, o cálculo do valor da cesta básica, entre outros, são aplicações de média. 2 2. Média Segundo Lima et. al (2009) uma média de uma sequência de números é o valor que substitui todos os elementos da sequência sem alterar uma certa característica. Esta caracterização da média é recente, porém o seu signicado nem sempre foi o mesmo e sofreu alterações ao longo do tempo. Uma análise histórica do conceito de média é importante, pois trata-se de um meio de contextualizar a matemática, situando o aluno no espaço e tempo em que as mudanças do conceito ocorreram. Segundo Mokros e Russell (1995, p. 37), a média é um objeto matemático de complexidade não reconhecida, que engana pela simplicidade do algoritmo de solução". Alguns estudos (MOKROS e RUSSELL, 1995; CARVALHO, 2011; CAZORLA, 2012; STELLA, 2003) destacam que apesar de seu uso constante, o conhecimento de média e mais especicamente de média aritmética, se restringe ao domínio do seu algoritmo de cálculo. 2.1.Média geométrica Na matemática, a média geométrica de um conjunto de números positivos é definida como o produto de todos os membros do conjunto elevado ao inverso do número de membros A média geométrica é definida como n ésima raiz (onde n é a quantidade de termos) da multiplicação dos termos. A média geométrica de uma sequência de números reais positivos ( 𝑥1; 𝑥2; … ; 𝑥𝑛 ) 1 2 n x x x é o número G com respeito à operação de multiplicação, desta forma: 𝑥1; 𝑥2; … ; 𝑥𝑛 = 𝐺. 𝐺 … . . 𝐺 = 𝐺 𝑛 , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜: 𝐺 = √𝑥1; 𝑥2; … ; 𝑥𝑛 𝑛 = √∏ 𝑥𝑖 𝑛 𝑖=1 𝑛 Exemplo: A média geométrica dos números 4, 1 𝑒 1 32⁄ é definida da seguinte forma raiz cúbica de seu produto 1 8⁄ que é 1 2⁄ ou seja: 𝐺 = √4 × 1 × 1 32 3 = 1 2 2.2.Média Harmônica Dada uma lista de n números reais 𝑥1; 𝑥2; 𝑥3 … ; 𝑥𝑛 tem-se que a média harmônica H é o inverso da média aritmética dos inversos dos números: 3 1 𝑥1 + 1 𝑥2 + ⋯ + 1 𝑥𝑛 = 1 𝐻 + 1 𝐻 + ⋯ 1 𝐻 = 𝑛 𝐻 Segue-se que a média harmônica 𝒉 é o único número cuja soma de 𝒏 termos iguais ao seu inverso 𝟏 𝒉 gera como resultado a soma dos inversos dos 𝒏 números 𝒙𝟏; 𝒙𝟐; … ; 𝒙𝒏. De fato: 𝐻 = 𝑛 1 𝑥1 + 1 𝑥2 + ⋯ + 1 𝑥𝑛 = 𝑛 ∑ 1 𝑥𝑖 𝑛 𝑖=1 Exemplo: a. Determinar a média harmônica dos números 3, 6 e 9. 𝐻 = 3 1 3 + 1 6 + 1 9 = 3 6 + 3 + 2 18 = 3 11 18 = 3 × 18 11 = 54 11 b. Um veículo se desloca de uma cidade A para B com uma velocidade de 60 km/h. Na volta, fazendo o mesmo percurso, ele estava a uma velocidade de 80km/h. Qual é a velocidade média do percurso total? Solução: A intuição nos conduz ao cálculo da média aritmética das velocidades, o que resultaria em uma velocidade média de 70km/h, mas devemos lembrar que nesse problema, a dist^ancia percorrida é fixa e o tempo do percurso varia de acordo com a velocidade. Como velocidade e tempo são grandezas inversamente proporcionais, veremos que a média aritmética não é a velocidade média pedida. Usando a fórmula da velocidade média, temos: 60 = 𝑠 𝑡1 𝑒 80 = 𝑠 𝑡2 , 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚: 𝑡1 = 𝑠 60 𝑒 𝑡2 = 𝑠 80 𝑉𝑚 = 2. 𝑠 𝑡1 + 𝑡2 = 2𝑠 𝑠 60 + 𝑠 80 = 2 1 60 + 1 80 = 2 4 + 3 240 = 2 7 240 = 2 × 240 7 = 480 7 ≅ 68.6𝑘𝑚/ℎ Repare que a velocidade média do percurso total é dada pela média harmônica das velocidades de ida e volta. Neste problema, as grandezas que variavam era o tempo e a velocidade, que são grandezas inversamente proporcionais. 2.3.Média Quadrática A média quadrática de uma sequência de números reais não nulos (𝑥1; 𝑥2; 𝑥3 … ; 𝑥𝑛) é o número Q com respeito a operação de soma dos quadrados, desta forma: 4 𝑥1 2 + 𝑥2 2 + ⋯ + 𝑥𝑛 2 = 𝑄2 + 𝑄2 + ⋯ + 𝑄2 = 𝑛𝑄2 𝑄 = √ 𝑥1 2 + 𝑥2 2 + ⋯ + 𝑥𝑛2 𝑛 = √ ∑ 𝑥𝑖 2𝑛 𝑖=1 𝑛 Para resolução dos problemas a seguir, faz-se necessário apresentar a definiçãoo de dois importantes conceitos estatísticos: desvio padrão e erro médio quadrático. I. O desvio padrão (DP) de um conjunto de dados é definido, em estatística, por: 𝐷𝑃 = √ ∑ (𝑥𝑖 − �̅�)2 𝑛 𝑖=1 𝑛 , 𝑜𝑛𝑑𝑒: �̅� é a média aritmética dos dados; 𝒙𝒊 é o valor na posição 𝒊 no conjunto de dados; 𝒏 é a quantidade de dados. O erro médio quadrático (EMQ), usado para medir a qualidade de uma lista de aproximações, é definido, em estatística, por: 𝐸𝑀𝑄 = ∑ (𝑥𝑖 − 𝑥�̂�) 2 𝑛 𝑛 𝑖=1 , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝒙𝒊 é o valor real 𝒙�̂� é a aproximação 𝒏 é quantidade das aproximação. Exemplo: a. Determinar a média quadrática dos números 1, 2, 4 e 8. 𝑄 = √ 12 + 22 + 42 + 82 4 = √ 1 + 4 + 16 + 64 4 = √21.25 ≅ 4.61 b. Em uma equipe de remo os atletas possuem as seguintes alturas: 1,55m, 1,75m e 1,80m. Qual é o valor do desvio padrão da altura desta equipe? • Cálculo da média artimétrica 5 �̅� = 1.55 + 1.75 + 1.80 3 = 1.68 • Cálculo do desvio padrão 𝐷𝑃 = √ (1.55 − 1.68)2 + (1.75 − 1.68)2 + (1.80 − 1.68)2 3 = √ (−0.13)2 + (0.07)2 + (0.12)2 3 = √ 0.0169 + 0.0049 + 0.0144 3 = √ 0.0362 3 ≅ 0.11 c. Dadas duas listas de aproximaçõeses do número 4, calcule o erro médio quadrático destas listas e determine qual é a lista que possui menor erro de aproximação.Lista 1: 3,6 ; 4,1 ; 4,5 ; 3,3 Lista 2: 3,7 ; 4,2 ; 5 • O erro médio quadrático da primeira lista será: 𝐸𝑀𝑄1 = (4 − 3.6)2 + (4 − 4.1)2 + (4 − 4.5)2 + (4 − 3.3)2 4 = (0.4)2 + (0.1)2 + (0.5)2 + (0.7)2 4 = 0.91 4 = 0.2275 • O erro médio quadrático da segunda lista será: 𝐸𝑀𝑃2 = (4 − 3.7)2 + (4 − 4.2)2 + (4 − 5)2 4 = (0.3)2 + (−0.2)2 + (−1)2 4 = 0.09 + 0.04 + 1 4 = 1.13 4 = 0.2825 2.4.O desvio médio (absoluto) A amplitude é uma medida simples e fácil de calcular. Tem a virtude de dar uma idéia da variabilidade do conjunto. No entanto ela não leva em consideração todos os valores do conjunto como seria desejável. Assim prefere-se, em geral, trabalhar com medidas que utilizam toda a informação disponível. Uma destas medidas é o desvio médio absoluto ou simplesmente desvio médio. O desvio médio é representado por “Dm” e definido como sendo “a média das distâncias que os valores do conjunto se encontram da média”. 𝐷𝑚 = |𝑥1 − �̅�| + ⋯ + |𝑥𝑛 + �̅�| 𝑛 = ∑ |𝑥𝑖 − �̅�| 𝑛 𝑖=1 𝑛 6 Exemplo: Calcular o Dm do seguinte conjunto: -7 4 0 3 8 10 �̅� = (−7 + 4 + 0 + 3 + 8 + 10) 6 = 18 6 = 3 𝐷𝑚 = [|−7 − 3| + |4 − 3| + |0 − 3| + |3 − 3| + |8 − 3| + |10 − 3|] 6 = (10 + 1 + 3 + 0 + 5 + 7) 6 = 26 6 = 4.33 2.5.Variância A variância e o desvio padrão são medidas que levam em consideração a totalidade dos valores da variável em estudo, e não apenas os valores externos, como a amplitude total (CRESPO, 2002). Por isso, essas medidas são índices de variabilidade bastantes estáveis e, consequentemente, muito utilizados no cotidiano. Além disso, a variância e o desvio padrão complementam informações obtidas pelas medidas de tendência central. A variância é uma das medidas de dispersão mais importantes.É a média aritmética dos quadrados dos desvios de cada valor em relação à média: proporciona uma mensuração da dispersão dos dados em torno da média. 𝑠2 = [(𝑥1 − �̅�) 2 + (𝑥2 − �̅�) 2 + ⋯ + (𝑥𝑛 − �̅�) 2 ] 𝑛 𝑠2 = ∑ (𝑥𝑖 − �̅�) 2 𝑛 Aqui 𝒙𝒊 representa cada elemento do conjunto de dados, �̅� é a média do conjunto e 𝒏 representa o número de elementos do conjunto. Nem sempre esta expressão é a mais indicada para ser utilizada. Quando a média é um valor decimal não exato ela não é muito prática, uma vez que entrará no cálculo “n” vezes aumentando os erros de arredondamento que ocorrem. Neste caso é melhor se valer de uma expressão alternativa que pode ser derivada da expressão acima desenvolvendo o quadrado dentro do somatório e fazendo algumas simplificações. Trabalhando inicialmente apenas com o numerador da fórmula acima vem: ∑(𝑥𝑖 − �̅�) 2 = ∑(𝑥𝑖 2 − 2𝑥𝑖�̅� + �̅� 2) = ∑ 𝑥𝑖 2 − 2�̅� ∑ 𝑥𝑖 − ∑ �̅� 2 Observando que �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 tem – se que: ∑ 𝑥𝑖 = 𝑛�̅� e ainda que ∑ �̅� 2 = 𝑛�̅�2 vem: 7 ∑(𝑥𝑖 − �̅�) 2 = ∑ 𝑥𝑖 2 − 2𝑛�̅�2 + 𝑛�̅�2 = ∑ 𝑥𝑖 2 − 𝑛�̅�2 Dividindo este resultado por “𝒏” e simplificando a segunda parcela vem: 𝑠2 = ∑ (𝑥𝑖 − �̅�) 2 𝑛 = ∑ 𝑥𝑖 2 𝑛 − �̅�2 Esta é uma segunda expressão para o cálculo da variância e em muitas situações é mais vantajosa de ser usada. Neste caso a variância pode ser caracterizada como sendo: “a média dos quadrados menos o quadrado da média”. 2.6.O desvio padrão A variância por ser um quadrado não permite comparações com a unidade que se está trabalhando. Para se ter uma medida de variabilidade com a mesma unidade do conjunto utiliza se a raiz quadrada da variância, que é denominada de desvio padrão. O desvio padrão é a medida de dispersão mais utilizada porque aponta de forma mais precisa a dispersão dos valores em relação à média aritmética (NAZARETH, 2003). • Desvio padrão populacional (representado pela letra grega σ) é uma medida de dispersão em torno da média populacional de uma variável aleatória. 𝝈 = √ (𝒙𝒊 − �̅�)𝟐 𝑵 • Desvio padrão amostral (representado pela letra s) indica uma medida de dispersão dos dados em torno da média amostral. 𝒔 = √ ∑(𝒙𝒊 − �̅�) 𝟐 𝒏 − 𝟏 Para exemplificar o cálculo do desvio padrão para dados não agrupados, considere a série de valores a seguir: 18, 22, 15, 17, 19, 21, 16. Inicialmente, precisamos encontrar a média dessa série. �̅� = (18 + 22 + 15 + 17 + 19 + 21 + 16) 7 = 128 7 = 18.3 8 Depois, precisaremos encontrar, para cada elemento, a diferença do seu valor e a média. Para facilitar o processo, vamos criar uma tabela contendo duas colunas, uma para o valor de 𝒙𝒊, e outra para o valor de 𝒙𝒊 − �̅�, conforme pode ser visto no quadro 3. A partir dos valores da tabela, calculamos ∑(𝑥𝑖 − �̅�) 2, que é igual a 0,36. Assim, aplicando a fórmula do desvio padrão, teríamos o seguinte: 𝑠 = √ ∑(𝑥𝑖 − �̅�)2 𝑛 = √ (18 − 18.3)2 + (22 − 18.3)2 + (15 − 18.3)2 + (17 − 18.3)2 + (19 − 18.3)2 + (21 − 18.3)2 + (16 − 18.3)2 7 𝑠 = √ 0.36 2 = √0.05 = 0.02 O desvio padrão de uma série será sempre um valor positivo, e quanto maior esse valor, maior será a dispersão entre os elementos. Quando nos deparamos com dados agrupados, o valor das frequências também precisa ser levado em consideração para o cálculo do desvio padrão. Assim sendo, a fórmula para o cálculo do desvio padrão para dados agrupados é a seguinte: 𝑠 = √ ∑ 𝑓𝑖𝑥𝑖 2 𝑛 − ( ∑ 𝑓𝑖𝑥𝑖 𝑛 ) 2 Temos 54, que representa a frequência de um determinado elemento. Para exemplificar o cálculo do desvio padrão para dados agrupados sem intervalos de classe, vamos considerar os dados apresentados no quadro anterior. Para auxiliar a aplicação da fórmula do desvio padrão, 𝒙𝒊 �̅� 𝒙𝒊 − �̅� 18 18.3 -0.3 22 18.3 3.7 15 18.3 -3.3 17 18.3 -1.3 19 18.3 0.7 21 18.3 2.7 16 18.3 -2.3 9 criaremos um quadro para encontrar os somatórios da frequência dos valores existentes (equivalente a 𝒏), de 𝒇𝒊𝒙𝒊 e de 𝒇𝒊𝒙𝒊 𝟐, conforme pode ser visualizado no quadro abaixo. 𝒙𝒊 𝒇𝒊 𝒇𝒊𝒙𝒊 𝒇𝒊𝒙𝒊 𝟐 1 1 1 1 2 3 6 12 3 2 6 18 4 5 20 80 5 9 45 ∑ = 20 ∑ = 78 ∑ = 336 Aplicando, agora, a regra do desvio padrão para dados agrupados, teríamos: 𝑠 = √ ∑ 𝑓𝑖𝑥𝑖 2 𝑛 − ( ∑ 𝑓𝑖𝑥𝑖 𝑛 ) 2 = √ 336 20 − ( 78 20 ) 2 = √16.8 − 15.21 = √1.59 = 1.26 O processo para encontrar o desvio padrão para dados agrupados com intervalos de classe é semelhante ao anterior, sendo apenas necessário encontrar o ponto médio (𝑥𝑖) de cada uma das classes antes de calcular o produto de 𝑓𝑖𝑥𝑖 e de 𝑓𝑖𝑥𝑖 2. Assim realizaremos a multiplicação do ponto médio de cada classe com a sua respectiva frequência ao invés do valor exato da variável. Para exemplificar o cálculo do desvio padrão, vamos considerar os dados da variável idade no quadro abaixo. Idade 𝒇𝒊 𝒙𝒊 𝒇𝒊𝒙𝒊 𝒇𝒊𝒙𝒊 𝟐 10 ˫ 20 07 15 105 1575 20 ˫ 30 13 25 325 8125 30 ˫ 40 21 35 735 25725 40 ˫ 50 10 45 450 20250 50 ˫ 60 04 55 220 12100 ∑ = 55 - ∑ = 1835 ∑ = 67775 Ao aplicar a fórmula com os dados obtidos na tabela, teríamos o seguinte: 𝑠 = √ ∑ 𝑓𝑖𝑥𝑖 2 𝑛 − ( ∑ 𝑓𝑖𝑥𝑖 𝑛 ) 2 = √ 67775 55 − ( 1835 55 ) 2 = √1232.27 = √119.25 = 10.92 10 3. Conclusão Apôs a realização deste trabalho o grupo concluiu que as medidas utilizadas para identificar o grau de dispersão entre os elementos de um conjunto são amplitude total, variância, desvio padrão e coeficiente de variação, tanto para dados não agrupados quanto para dados agrupados com e sem intervalo de classes. Alguns estudos (MOKROS e RUSSELL, 1995; CARVALHO, 2011; CAZORLA, 2012; STELLA, 2003) destacam que apesar de seu uso constante, o conhecimento de média e mais especicamente de média aritmética, se restringe ao domínio do seu algoritmo de cálculo. A variância e o desvio padrão são medidas que levam em consideração a totalidade dos valores da variável em estudo, por isso são índices de variabilidade bastantes estáveis. A variância é encontrada a partir dos desvios em torno da média aritmética. Já o desvio padrão éa medida de dispersão mais utilizada porque aponta de forma mais precisa a dispersão dos valores em relação à média aritmética. 11 4. Revisão Bibliográfica AZEVEDO, Amilcar Gomes de, CAMPOS, Paulo Henrique Borges de. Estatística Básica. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 1981. BUSSAB, Wilton O, MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. 3° ed. São Paulo: Atual, 1986. CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2002. FONTE, ANDRÉ COSTA DA. Médias, desigualdades e problemas de otimização. Trabalho de Conclusão do Mestrado Profissional em Matemática. UFRPE, 2013 MARTINS, Gilberto de A.; DONAIRE, Denis. Princípios da estatística: 900 exercícios resolvidos e propostos. São Paulo: Atlas 2004.
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