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FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL
1
 
 
DALIRIA MARA NEVES FERNANDES, ISADORA BOTARO DE PAULA, MARIA FERNANDA J. DE OLIVEIRA, PEDRO DE OLIVEIRA RODRIGUES, YASMIN YUNG
COSTA GOMES
ESTUDO SOBRE AS DESIGUALDADES SOCIAIS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO
NA REALIDADE DE JUIZ DE FORA EM TEMPOS DE PANDEMIA
ORIENTADORA: WÁSSILA MARIANA RECEPUTE VELOSO
JUIZ DE FORA
1
2021
DALIRIA MARA NEVES FERNANDES, ISADORA BOTARO DE PAULA, MARIA FERNANDA J. DE OLIVEIRA, PEDRO DE OLIVEIRA RODRIGUES, YASMIN YUNG 
 COSTA GOMES 
ESTUDO SOBRE AS DESIGUALDADES SOCIAIS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO
 NA REALIDADE DE JUIZ DE FORA EM TEMPOS DE PANDEMIA
.
 Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de 
 Pesquisa Social I, da Faculdade de Serviço 
 de Serviço Social da Universidade Federal de 
 Juiz de Fora, para a complementação da 
 Avaliação do semestre 
 Prof: Wassila Mariana Recepute Veloso
JUIZ DE FORA
2021
SUMÁRIO
1- JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 1
2- REFERENCIAL TEÓRICO ..............................................................................2
3- OBJETO............................................................................................................... 11
4- OBJETIVO GERAL ...........................................................................................11
4.1- OBJETIVOS ESPECÍFICOS .........................................................................11
5- HIPOTESES ........................................................................................................12
6- METODOLOGIA ...............................................................................................12
7- CRONOGRAMA ...............................................................................................13
8- ORÇAMENTO ...................................................................................................13
9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................14
APÊNDICE A ......................................................................................................15
1 - JUSTIFICATIVA 
A pandemia da COVID 19 trouxe consigo a necessidade de a sociedade se adaptar a um novo modo de vida, com restrição de aglomerações, implementação de medidas rigorosas de segurança em diversos estabelecimentos e a necessidade de sempre utilizar máscaras de proteção cobrindo o nariz e a boca ao sair de casa, tendo em vista que o vírus letal é transmitido pelo ar. Neste contexto, diversas atividades cotidianas precisaram ser adaptadas ao mundo pandêmico, prezando pelo isolamento social e medidas de contenção do vírus. Uma das medidas adotadas em todo o mundo foi a substituição das aulas presenciais pelas salas de aula online, com câmeras, chats e microfones ao invés das lousas, uniformes e instituições de ensino como eram conhecidas. 
Ao estagiar em uma escola de cursos técnicos e profissionalizantes que disponibiliza bolsas de estudos a jovens de periferia ou com baixa renda familiar em uiz de ora, uma das autoras desse projeto se deparou com um cenário de extrema desigualdade no que tange à acessibilidade destes alunos às aulas online. Muitos dos alunos relataram não ter aulas desde o início da pandemia, em março de 2020, uma vez que as escolas não tinham condições de oferecer tal modalidade aos alunos e que muitos destes não possuíam sequer aparelhos que possibilitassem acesso à internet em suas casas. Diversos jovens relataam ter os estudos durante a pandemia para poder trabalhar, tendo em vista que não tinham possibilidade de estudar e necessitavam de renda para sobreviverem.
Tal cenário contrasta de maneira clara com a realidade de alunos da classe média e alta que estudam em escolas particulares, já que estas possuem um cronograma calculado de aulas e atividades online, além da tutoria de professores e a facilidade em acessar a internet em seus aparelhos eletrônicos. Ao discutir a temática em grupo, nasce o presente Projeto de Pesquisa, com o intuito de explorar e aprofundar as causas e as consequências (a curto e longo prazo) das desigualdades existentes no âmbito educacional em meio ao contexto pandêmico em Juiz de Fora, visando traçar um panorama da realidade social dos jovens perifr do município.
A busca pela compreensão da forma como a pandemia impactou a vida escolar dos jovens periféricos de Juiz de Fora reforça a desigualdade social existente no âmbito educacional no município, tendo em vista que mesmo antes da pandemia, a educação pública já se encontrava sucateada. Agora, porém, o problema é claro e alarmante: centenas de jovens que residem na cidade estão há mais de um ano sem aulas, sejam estas online ou presenciais. 
O presente Projeto de Pesquisa se liga diretamente ao campo do Serviço Social, uma vez que este se coloca ao lado das demandas sociais das classes menos abastadas e que se encontram imersas na “questão social”, isto é, as classes cujas condições de vida decaem em detrimento da elevação da qualidade de vida das classes dominantes. Dessa forma, é de suma importância analisar a realidade dos jovens periféricos de Juiz de Fora no contexto da pandemia do coronavírus, para que sejam traçadas alternativas que visem diminuir as consequências que estes terão, à curto e longo prazo, pela falta de um ensino de qualidade e da assessoria de profissionais da educação em seu desenvolvimento pessoal e social.
O foco deste trabalho, portanto, está na análise da realidade de jovens periféricos e de baixa renda, matriculados em instituições municipais ou estaduais de educação pública em Juiz de Fora, a fim de entender a maneira como a pandemia afetou seus estudos e o seu acesso à educação como um todo. O objetivo aqui é a comparação da realidade destes jovens com a realidade de jovens de classe média e alta, alunos de instituições particulares de ensino da cidade. O estudo é de extrema relevância à medida que visa contribuir não só para a comprovação do aprofundamento da desigualdade a nível educacional durante a pandemia da COVID-19, mas também para a busca de alternativas que possam mudar este cenário.
Além de traçar um panorama entre a realidade de jovens burgueses e periféricos da cidade de Juiz de Fora a nível educacional, o estudo adentrará em questões como a acessibilidade e disponibilidade de aparato digital que os jovens periféricos possuem ou não em suas residências, demonstrar os níveis de evasão escolar em detrimento da pandemia e a falta de acessibilidade a aulas em instituições públicas de ensino, além da maneira como os jovens periféricos lidam com esta situação e as consequências futuras desta.
2 - REFERENCIAL TEÓRICO
O contexto atual é marcado pela pandemia do coronavírus, que segundo informações contidas no G1, já tirou a vida de mais de 585 mil brasileiros desde março de 2020. Coronavírus é um vírus zoonótico, um RNA vírus da ordem Nidovirales, da família Coronaviridae(1). A Covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2), podendo ser letal em muitos casos, sobretudo, quando acomete pessoas que apresentam algum tipo de comorbidade. Além disso, é um vírus que apresenta elevada transmissibilidade e capacidade de mutação, e atingiu o mundo inteiro, sendo distribuído globalmente.
 O coronavírus foi identificado em 2019 na China, e a pandemia foi declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020 (ONU NEWS, 2020). Desde então a vida, no âmbito global, mudou, precisando se adaptar ao novo contextoenfrentado, o que fez com que o dia-a-dia da população, em geral, fosse modificado e o medo do contágio estivesse presente em todos os momentos, afinal, não é possível identificar, visualmente, os locais onde o vírus se instala, e a tendência de letalidade do vírus gerou uma grande preocupação na população mundial.
É importante ter em vista que, apesar de o vírus não apresentar uma seletividade contagiosa, “os impactos da infecção são sentidos de maneiras diferentes a depender da raça, classe e gênero” (ESTRELA, 2020), ou seja, as pessoas que apresentam estes marcadores sentem os impactos da pandemia, não somente no que se relaciona à saúde, mas em sua vida como um todo. Apesar de o vírus poder contaminar a todas as pessoas “há diferenças nas medidas de prevenção e possibilidades de agravamento dos sinais e sintomas” (ESTRELA, 2020). Além disso, condições como a falta de renda acabam por potencializar o contágio, já que essas pessoas podem apresentar dificuldades de manter os corretos cuidados. Ademais, a baixa escolaridade associada à pobreza impacta no cumprimento das instruções de saúde devido à dificuldade no acesso aparatos de proteção, ta como máscaras cirúrgicas e álcool em gel, além de sanitizantes e afins.
Porém, conforme fora supracitado, o vírus não atinge essas pessoas somente no que tange a saúde, mas também em outros setores da vida social, como será destacado no presente texto. O âmbito da educação, foco desse trabalho, sofre impacto direito, devido a pandemia, através da potencialização das desigualdades sociais e do agravamento destas especialmente no que tange às questões de raça, classe e gênero, uma vez que pessoas que apresentem marcadores como pele negra, baixa classe social e sexo feminino ou não masculino sejam ainda mais afetadas pelas consequências da pandemia neste âmbito.
Devido ao fato de o vírus ser transmitido pelo ar, medidas sanitárias como o uso de máscaras, a higienização frequente das mãos com álcool em gel, e, sobretudo, o distanciamento social são essenciais para reduzir a disseminação do vírus e proteger a população. A exigência do distanciamento social acarretou a necessidade de fechar escolas, cinemas, teatros, parques, museus, bares, entre vários outros estabelecimentos que poderiam causar qualquer tipo de aglomeração e que não se caracterizasse como serviço essencial. 
Com a necessidade de haver o distanciamento social, muito setores da vida social sofreram impactos já que, evitar as interações interpessoais se tornou uma necessidade vital. A pandemia se instaurou sem um aviso prévio, dessa forma, os setores não tiveram um tempo hábil para se preparar para enfrent-la, o que gerou muitas dificuldades nos diferentes âmbitos como na saúde, economia, educação, entre outros. 
No que diz respeito à educação, a pandemia atingiu em quase todo o mundo. O site SAE Digital (2) informou, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura ( UNESCO), que a pandemia da COVID-19 impactou os estudos de mais 1,5 bilhão de estudantes em 188 países, o que representa cerca de 91% do total de estudantes no planeta, o que provoca impactos que serão perceptíveis em curto e em longo prazo, além disso, a pandemia corroborou para aprofundar as desigualdades, que já eram visíveis no contexto anterior ela, quanto ao acesso desse direito no Brasil.
 A educação faz parte da essência do ser humano (SAVIANI, 2007), podendo ser compreendida como a apropriação de cultura que foi produzida por um ser humano e a escola, o local de produção do conhecimento, devendo ser organizada para formar sujeitos participativos, críticos e criativos (OLIVEIRA; MORAES; DOURADO, 2008); que sejam capazes de realizar transformações na sua vida e de seus semelhantes, portanto, a origem da educação coincide com a origem do homem. (SAVIANI, 2007). 
Mas a educação vai para além disso, segundo Piaget (1970), o ensino tem como seu objeto precípuo criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não somente repetir o que outras gerações fizeram. Dessa forma, há a necessidade de utilizar a educação como instrumento para transformar a realidade social, com isso, é notório a grande importância que a educação apresenta para a sociedade como um todo, pois é algo que contribuiu para a construção do senso crítico e noções de cidadania dos indivíduos, sendo assim, indispensável.
No Brasil, a educação é um direito fundamental prevista no art. 6° da Constituição Federal de 1988, segundo a qual, “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição” e no art. 205: “ A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Além disso, existem duas leis que regulamentam e complementam a do direito à educação: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990, que apresenta o direito ao ensino básico em seu art. 54 como direito público, e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) ou lei 9394/1996, que estabelece em seu art. 32, a duração do ensino fundamental de 9 anos, começando ao sexto ano de vida, e prevê ainda as metas que o ensino básico deverá proporcionar ao cidadão, o que pressupõe que a educação deve ser oferecida de forma igualitária e universal, alcançando todos os indivíduos na sociedade brasileira, o que não é uma realidade, fato perceptível antes mesmo da instauração da pandemia.
 Porém, com o desafio gerado pela impossibilidade de haver aulas presenciais, que foram suspensas quando os primeiros casos da Covid-19 foram confirmados, substituindo-as por aulas virtuais autorizadas por meio da Portaria n° 343/ 2020 do Ministério da Educação; a desigualdade educacional se intensifica, pois a educação precisou se adaptar, levando em conta a urgência da situação. 
Para minimizar essa carência, decorrente da impossibilidade de haver aulas presenciais, o ensino remoto se tornou a principal alternativa, já que a comunicação e interação social passaram a ocorrer através dos meios virtuais nos diferentes âmbitos da vida social, o que faz com que as opções de meios de comunicação sejam escassas neste contexto.
O ensino remoto foi uma alternativa para que os alunos não perdessem o ano letivo e os conhecimentos acumulados e preservassem sua saúde e a da população, tendo em vista que, as aulas presenciais estavam suspensas sem haver previsões para o seu retorno, que apenas seria possível quando houvesse o controle da pandemia, o que é algo incerto. Mas essa modalidade de ensino não é capaz de substituir o ensino presencial, pois não traz os mesmos resultados que ele, sendo incorporado como uma forma de reduzir os prejuízos causados pela suspensão das aulas, e não um modelo de substituição de mesmo panorama que as aulas presenciais. 
É importante ter em vista também, que o ensino remoto implementado como emergencial no contexto de pandemia é distinto do ensino à distância, que foi previamente planejado e organizado. O que há em comum entre eles é apenas o uso da tecnologia como uma medição para acessar educação. Hodges, et al.(2020) define o ensino remoto de emergência como uma mudança provisória repentina da atividade instrucional para um modo de atividade online como resultado de uma imensa catástrofe, ao contrário dos cursos online que são inicialmente planejados e projetados para sede em desenvolvidos virtualmente.
 A educação a distância caracteriza-se pelo apoio de tutores de forma 
 atemporal e a carga horária é distribuída em diferentes recursos 
 midiáticos, o que não acontece com as aulas remotas disponibilizadas
 nesse período de isolamento social. Fato este justificável , tendo em
 vista que não havia estratégiaspara a atual realidade, tão pouco 
preparo administrativo, tecnológico e pedagógico. (CARVALHO,et.al, 2020, p.42).
O ensino remoto traz benefícios aos estudantes que podem acessá-lo, dando continuidade ao processo de aprendizagem que fo interrompido pela situação de saúde pública do momento. Por outro lado, porém, tende a reforçar a desigualdade do acesso e qualidade da educação brasileira, prejudicando os alunos menos favorecidos economicamente, ou seja, os alunos, essencialmente, de escolas públicas das regiões periféricas, uma vez que demanda acesso a equipamentos como celulares, computadores, além de internet de boa qualidade, o que é inviável para uma parcela desses estudantes, que apresentam condições socioeconômicas aquém do necessário, não apresentando acessibilidade ao aparato indispensável ao ensino remoto emergencial.
Com isso, nota-se que a necessidade de readaptação gerada pelo isolamento social se faz de maneira desigual, o que é perceptível ao se comparar alunos de escolas periféricas, que tendem a ser menos favorecidos economicamente, com alunos de escolas particulares, em sua maioria pertencentes às classes média ou alta e que apresentam melhores condições de acessibilidade aos equipamentos necessários ao acesso à educação. Com isso, 
É importante destacar que, o Brasil sempre foi um país que apresentou discrepâncias e disparidades entre o ensino público e o particular, apesar de as escolas públicas abrangerem a maior parte dos estudantes. De acordo com dados da Pnad de 2019, 98,4% dos estudantes da rede privada acessam a internet, enquanto os alunos da rede pública apresentaram um percentual de 83,7%. Segundo a pesquisa realizada em 2019 pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, 39% dos alunos da rede pública de ensino não possu acesso a computadores em casa, enquanto na rede privada esse percentual é de 9%.
 “Nesse sentido, o período pelo qual o Brasil passa atualmente, atingido
 por uma pandemia de Covid-19 , tem evidenciado aspectos sonegados 
 no contexto educacional ao longo dos últimos anos: a inclusão digital, o
 acesso às tecnologias, dentro e fora das escolas.” (CARDOSO; 
 FERREIRA; BARBOSA, 2020, p.40)
O site SAE Digital (3) apontou que uma pesquisa do IBGE constatou que apenas 57% da poluição brasileira possui um computador em condições de executar softwares mais recentes. Outro estudo realizado em 2018, a Pesquisa TIC Domicílio, constatou que mais de 30% dos lares brasileiros não possuem qualquer tipo de acesso à Internet, o que é algo essencial para a participação nas aulas remotas no período atual. 
Os problemas antes encontrados no ensino presencial agora são substituídos por problemas presentes no ensino remoto, pois, no contexto, de pandemia a principal forma de acesso à educação é por meios virtuais. Assim, o direito ao acesso à educação e à tecnologia estão interligados, o que faz com que seja necessário levar a tecnologia para as escolas públicas, de modo a melhorar a qualidade da educação pública brasileira. O acesso tecnologia, porm, não deve se dar apenas no âmbito escolar; é preciso que este acesso seja ampliado para fora da escola também, já que o processo educacional não se dá apenas neste ambiente. 
Contudo, o acesso tecnologias não é o único desafio do período atual, há também a , devido à falta de contato ou habilidades com os meios tecnológicos. Muitos profissionais trabalham há muito tempo nas salas de aula tradicionais e, ao se depararem com o formato de ensino digital, enfrentam muitas dificuldades de adaptação. Com isso, os docentes acabam sendo pressionados para fazer tudo o que lhes é solicitado, 
Além disso, neste contexto de pandemia as crianças apresentam uma maior dificuldade no que diz respeito ao ensino à distância, pois nesta modalidade dependem muito mais do auxílio dos pais, que nem sempre apresentam a disponibilidade necessária para dar apoio aos seus filhos. Outro desafio a ser considerado neste contexto, podendo comprometer a aprendizagem futura dessas crianças, é a falta de interação social, algo muito importante no processo de aprendizagem, que apesar de não se dar apenas no ambiente escolar, tem como “catalizador” este ambiente.
Outra questão a ser considerada é a potencialização da perda de engajamento e desempenho dos alunos, devido ao aumento das distrações, redução das motivações e alterações emocionais, o que tende a acometer com mais intensidade os alunos de baixa renda, devido às incertezas em relação a sua situação financeira, o que, muitas vezes, ocasiona em evasão escolar, isto é, estes alunos abandonam a escola. Segundo Jacobs (2020):
 Além das taxas de perda e abandono da aprendizagem, há fatores de 
 difícil mensuração. É muito provável que a crise cause perturbações 
 sociais e emocionais, aumentando o isolamento social e criando 
 ansiedade diante da possibilidade de que os pais possam perder o 
 emprego e os entes queridos possam adoecer. Marcos importantes
 também têm sido cancelados, como cerimônias de formatura,
 campeonatos esportivos e eventos extracurriculares. São exemplos do
 que pode reduzir a motivação acadêmica e prejudicar o desempenho e 
 envolvimento. (p.3)
 
Nesse sentido, é importante levar em conta que o contexto não afeta somente a saúde mental dos alunos, mas também dos professores e tutores destes alunos, que vivem um momento de incertezas e preocupações. Assim, amplia-se a necessidade de dar apoio emocional e estrutural todos os que estão envolvidos no processo de ensino, tanto aos alunos, quanto aos profissionais da educação que também tiveram suas vidas impactadas pelo vírus. 
 De modo geral, a pandemia causará impactos sentidos a curto e longo prazo, sendo que a longo prazo “é provável que os níveis de qualidade educacional retroajam e a disparidade entre as médias verificadas em avaliações externas aumentem em relação à determinadas regiões e etratos sociais.”(CARDOSO ET. AL, 2020). Com isso nota-se que, por exemplo, a entrada de jovens com menor renda nas universidades tende diminuir, devido à má qualidade da educação, que também é favorecida pelo atual governo. É notório que, a desigualdade social repercut na desigualdade no acesso aos meios tecnológicos, dessa forma:
 “Uma educação à distância sem práticas inclusivas e alternativas tende a
 alimentar as discrepâncias socioeconômicas e culminar em altos índices
 de reprovação e baixa de desempenho de alunos menos favorecidos 
 economicamente que apresentem dificuldade de acesso às tecnologias
 necessárias à educação em tempos de pandemia. O desafio, então, 
 consiste não apenas em empreender continuidade educacional
 através do ensino remoto, mas também operacionalizar isso de forma 
 igualitária.” (CARDOSO ET. AL, 2020, P. 42).
É preciso que haja uma maior inclusão digital, pois nota-se que muitas pessoas são excluídas desse acesso digital, não apenas na pandemia, mas também antes dela. Contudo, apesar de a exclusão digital apresentar prejuízos imensamente maiores no contexto da pandemia, é notório que fora dela também, pois a Internet, quando bem utilizada, assim como as aparelhos tecnológicos, podem auxiliar na aprendizagem, pois possibilitam a realização de pesquisas e a interação com outras pessoas, ocasionando debate de ideias e ampliando o acesso informações. Dessa forma, é perceptível que o Brasil necessita de políticas públicas de inclusão digital, pois “as dificuldades de acesso à tecnologias e internet por grande parcela da população brasileira durante a pandemia revela décadas de carência de políticaspúblicas efetivas.” (CARDOSO ET. AL. 2020).
 Segundo gráficos do centro de inovações para a Educação brasileira (CIEB), em 2020, mais de 1500 Secretrias Municipais de Educação não adotaram medidas para dar continuidade à aprendizagem no período de pandemia, suspendendo as aulas e deixando os alunos sem nenhum contando com o ensino, nem mesmo por meios impressos, como foi adotado por algumas escolas, sobretudo, da rede pública municipal e cidades de menor porte, as quais adotaram como medida para impedir que os alunos fiquem ociosos a utilização de meios impressos, de modo a fazer apostilas impressas para que os alunos que não tm acesso aos meios tecnológicos, sobretudo do ensino fundamental, possam realizar as atividades contidas nelas e com isso, possam dar continuidade ao seu aprendizado.
 Segundo o site Agência Brasil (2), três meses após o início da suspensão das aulas presenciais em março de 2020, ainda havia cerca de 4,8 milhões de estudantes, o equivale a 18% do total de alunos do ensino fundamental e do ensino médio da rede pública, que não teriam recebido nenhum tipo de atividade, nem por meios eletrônicos, nem impressos, o que tende a aumentar ainda mais a desigualdade, que já existe, em relação à qualidade da educação no país. Este fato fica ainda mais evidente ao se comparar à situação desses alunos, que se encontram ociosos, com os alunos que não tiveram uma pausa tão longa nos estudos, com a adoção do ensino remoto, principalmente nas escolas da rede privada, que apresentam uma melhor qualidade de ensino e um melhor planejamento e preparo para lidar com esta situação pandêmica, já que os alunos dessa rede, por vezes, apresentam um maior contato com os meios tecnológicos.
 De modo geral, a falta de planejamento para enfrentar os desafios desse contexto tende a aumentar os prejuízos à educação, levando, inclusive, à perda da qualidade que já se conquist na rede pública de ensino, ao longo de sua evolução. Dessa forma, “propiciar educação à distância em época de pandemia sem a preocupação de que todos tenham efetivo acesso à educação por meios tecnológicos é uma flagrante prática discriminatória.” (CARVALHO ET.AL, 2020). É preciso que a educação alcance a todos, sem que alunos sejam desfavorecidos pela discrepante realidade socioeconômica; é preciso o acesso igualitário ao ensino para que a educação, que é um direito de todos, não se torne um privilégio de apenas uma parcela da população (a mais abastada). 
 Como propostas para a redução dessa discrepância analisada pode-se citar o barateamento dos recursos tecnológicos para os alunos das escolas públicas, o que deve ser feito pelo próprio Governo Federal, de modo a proporcionar uma ampliação do acesso aos meios digitais para estes estudantes, o que viabilizar o seu acesso aos cursos e aulas da modalidade remota; embora tendo sempre em vista que essa modalidade de ensino é apenas emergencial, não podendo ser substitutivo do ensino presencial, pois a escola é um lugar de convivência social, a qual não pode ser perdida, pois pode trazer prejuízos na formação do indivíduo.
Além disso, já que a educação é um direito social, legitimado pela Constituição Federal de 1988, é dever do Estado, mediante políticas públicas, atuar para que esse direito seja alcançado por todos. “Dessa forma, a máquina estatal tem a obrigação de fornecer educação de qualidade a todos os cidadãos e as políticas públicas são instrumento hábil ao cumprimento dessa obrigação.” (CARVALHO et. al, 2020). 
 “As políticas públicas educacionais norteiam e estrutural o sistema
 educacional de forma abrangente, multidimensional e contextualizada.
 Em razão disso, devem as políticas públicas ser condizentes com a
 realidade, e enfrentar temas extraescolares que influenciam
 diretamente na qualidade da aprendizagem.”(DOURADO, 2007).
Desse modo, é preciso assegurar acesso à internet e a aparelhos eletrônicos para os alunos de baixa renda, pois se a educação não for oferecida para indivíduos, é perdido todo seu “poder transformador”, o que constitui um grande problema para a sociedade brasileira, que sempre foi marcada pela desigualdade. 
 “A criação e implementação de políticas públicas educacionais que 
 levem tecnologia para dentro das escolas é fundamental ao
 desenvolvimento da educação no Brasil. Mas há que se contemplar
 também a universalização do acesso à essas tecnologias fora do
 ambiente escolar, tendo em vista que o processo educacional não 
 ocorre apenas na escola.” (CARVALHO, et. 2020, p.40)
Foi esta perspectiva que a pandemia do coronavírus trouxe à tona e a suspenão das aulas deixou nítido, ou seja, a perspectiva de que a desigualdade social e de acesso às novas tecnologias fora da escola aumenta, ainda mais, a desigualdade de acesso à educação e aumenta também o descompasso qualitativo educacional. Desse modo, o Brasil carece de políticas públicas de inclusão digital, pois a pandemia deixa nítido que a educação ocorre para além dos limites escolares.
 Agora que se prepara a volta às aulas presenciais, é necessário que 
 se aprenda com os erros cometidos, e que haja planejando 
 estratégico e políticos públicas que permitam a continuidade da
 educação em situação excepcional, bem como prepare o sistema 
 educacional para que em caso de um eventual novo obstáculo a 
 transição para o ensino remoto ocorra de forma fluída (CARVALHO
 et. Al, 2020, p.44).
Dessa forma, é perceptível que a escola deve ser um ambiente de conectividade, de interação com a tecnologia, é preciso que, tanto os alunos quanto os professores, desenvolvam habilidades digitais, embora sabe-se que este é um grande desafio, já que para esta população vulnerabilizada não falta apenas o acesso à tecnologia: muitas vezes, lhes faltam itens básicos à sobrevivência, tais como a alimentação, a moradia, a saúde... Com isso, a educação precisa ser repensada e replanejada para alcançar a todos, mas também é necessário que a sociedade se repense, e que a igualdade esteja presente em todos os níveis, o que não é uma tarefa simples, embora seja necessária.
Há alunos que sequer dispõem de um lugar ameno e confortável para estudar, ler e se concentrar nas aulas. Dessa forma, antes da implementação de políticas de inclusão digital, é preciso a implementação de políticas que proporcionem melhores condições de vida à essa população, o que repercutirá também na qualidade de sua educação, já que proporcionará um melhor ambiente de estudo, melhorará a saúde mental desses estudantes, diminur suas incertezas em relação ao futuro, e diminuirá a discrepância entre as condições de ensino dos alunos que são favorecidos economicamente e dos que não são. Estes últimos, muitas vezes, apresentam o seu sofrimento e dificuldades para acessar à educação, de modo que, algo que é um direito e deveria ser proporcionado todos, se torne algo que precise de luta e de sacrifícios para ser alcançado.
Portanto, é preciso que os desafios enfrentados na educação devido ao contexto de pandemia da Covid-19,sirvam de lição e aprendizado para o futuro, pois esta situação nos mostra como o nosso sistema educacional é falho e precisa ser revisto, de modo a diminuir a discrepância entre pobres e ricos e fazer com que a educação alcance os seus objetivos na formação humana.
3 - OBJETO
O atual contexto de pandemia exige dos alunos uma acessibilidade aos meios de comunicação que, muitas vezes, é inalcançável àqueles pertencentes às camadas subalternas da cidade de Juiz de Fora. Muitos destes alunos estão mais de um ano sem acesso educação, alguns destes encontram-seàs vésperas d vestibulares. Estariam esses jovens em níveis de paridade com os alunos das escolas particulares, cujas aulas não foram interrompidas? 
 
4-OBJETIVO GERAL
Verificar se durante o contexto de pandemia os alunos das escolas públicas das regiões periféricas de Juiz de Fora tm enfrentado dificuldades no acesso à educação, devido s limitações tecnológicas impostas pelo atual cenário, em comparação com os alunos das escolas particulares. 
 4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
a) Verificar se os alunos das escolas públicas possuem acesso à internet em suas casas; 
b) Verificar o número de aparelhos com acesso à internet nas residências desses alunos; 
c) Verificar a frequência de aula desses estudantes ao longo da pandemia; 
d) Comparar a realidade dos estudantes da rede pública com a realidade dos estudantes da rede privada;
e) Identificar e analisar o impacto das desigualdades sociais na educação no contexto da pandemia.
5 -HIPÓTESE DE ESTUDO
Os alunos das escolas públicas das regiões periféricas, devido às limitações impostas pelo atual cenário pandêmico, não conseguirão competir em pé de igualdade com os alunos das escolas particulares ao pleitearem vagas nas universidades. 
A impossibilidade de acesso aos meios de comunicação, como computadores, internet, celulares, ou até mesmo um ambiente ameno para estudo dentro de suas moradias, compromete a formação básica desses jovens e os prejudica na hora de prestarem os vestibulares.
6-METODOLOGIA 
 pesquisa tem um caráter qualitativo e exploratório. Primeiro porque não objetiva somente quantificar os resultados, mas compreend-los levando em conta elementos que permitam apreender as diferentes abordagens sobre o tema proposto e ao mesmo tempo torná-lo verificável. Segundo, porque toda pesquisa exploratória, segundo Gil (2008) objetiva reinterpretar conceitos e categorias, trazendo uma nova redefinição sobre os mesmos, buscando quebrar paradigmas e trazer à tona novas formulações teóricas que permitem o enriquecimento do debate acadêmico e cientfico, elemento fundamental para alimentar o saber dentro dos espaços de produção do conhecimento.
A primeira consistirá em uma pesquisa de campo, buscando identificar a situação da população periférica da cidade de Juiz de Fora, no atual contexto pandêmico, tais como seu acesso aos meios de comunicação, sobretudo a internet, e seus rebatimentos na educação básica dos jovens que estudam nas escolas públicas. Tal estudo balizará a construção do primeiro capítulo da monografia. Utilizaremos as metodologias trabalhadas por outros autores que aboram temas semelhantes sobre a educação brasileira.
Num segundo momento, ou melhor, no captulo 2 será feita uma comparação com a situação dos alunos das escolas particulares, tais como frequência nas aulas e comparar os dados obtidos com os coletados na primeira parte dese estudo. Também será analisado o índice de aprovação dos alunos das escolas públicas no Enem, sobretudo com base no ingresso dos estudantes pela via das cotas, pois acreditamos que este é um importante índice para tornar nossa análise mais precisa.
7 -CRONOGRAMA
	Etapas 
	Out/2021
	Nov/2021
	Dez/2021
	Jan/2021
	Fev/2021
	Revisão do
Projeto de
Pesquisa 
	 
 X
	
 X
	
	
	
	Trabalho de
Campo e processo de coleta de dados 
	
	 
 
	
 X
	
	
	Análise dos dados 
	
	 
	 
	 
 X
	
	Conclusão pesquisa e apresentação dos resultados 
	
	
	
	
	
 X
8-ORÇAMENTO
Com a incerteza do período pandêmico e as possibilidades de realização da pesquisa de campo, não há previsão de um orçamento para este projeto até o presente momento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CARDOSO, A. L; FERREIRA, V. A; GONES,F. C. (Des) igualdade de acesso à educação em tempos de pandemia: uma análise do acesso às tecnologias e das alternativas de ensino remoto. Revista com Censo. V. 7, n°3, p. 38-46, 2020.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.
Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de manejo clínico para o novo-coronavírus (2019-nCoV). [cited 2020 Feb 12]. Available from: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/11/protocolo-manejo-coronavirus.pdf.
 https://sae.digital/educacao-e-coronavirus/
 https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2021-02/estudo-reune-p...
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
CARDOSO, A. L; FERREIRA, V. A; GONES,F. C. (Des) igualdade de acesso à educação em tempos de pandemia: uma análise do acesso às tecnologias e das alternativas de ensino remoto. Revista com Censo. V. 7, n°3, p. 38-46, 2020.
DOURADO, L. F. Políticas e gestão da educação básica no Brasil: Limites e perspectivas. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 – Especial, p. 921- 946, out. 2007
 ESTRELA, F. M. et al. Pandemia da Covid 19: refletindo as vulnerabilidades a luz do gênero, raça e classe. Ciência & Saúde Coletiva [online]. V. 25,n.9 p. 3431-3436. Disponível em: < https://doi.org/10.1590/1413-81232020259.14052020> Acesso em 04 de set. de 2021
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.
HODGES. C.; MOORE, S.; LOCKEE, B.; BOND, A. The difference between emergency remote teaching and online learning. Educause Review, 27, 2020. Disponível em: https://er.educause.edu/articles/2020/3/the-difference-between-emergency-remote-teachingand-online-learning. Acesso em 06 de set. 2021.
JACOB, EDGAR. As consequências da pandemia na educação podem ser piores que o esperado. Disponível em : https://www.jacobsconsultoria.com.br/post/as-consequ%c3%AAncias-da-pandemia-na-educa%C3%A7%C3A3o-po-dem-ser-piores-que-o-esperado. Acesso em : 06 de set. de 2021.
OLIVEIRA, J. F.; MORAES, K.N.; DOURADO,L.F. Organização da educação escolar no Brasil na perspectiva da gestão democrática: sistemas de ensino, órgãos deliberativos e executivos, regime de colaboração, programas, projetos e ações. Módulo da Sala PGE. Programa escola de Gestores da Educação Básica. Goiás: UFG, 2008.
ONU NEWS. Organização Mundial da Saúde declara novo Coronavírus uma pandemia. 2020. Disponível em: https//news.un.org/pt/story/2020/03/1706881. Acesso em 04 de set. 2021.
PIAGET, J. A Construção do Real na Criança. Trad. Álvaro Cabral . Rio de Janeiro: Zahar, 1970.
SAVANI, D. Trabalho e educação: fundamentos odontológicos e históricos. Revista Brasileira de educação, v. 12, n° 34 p. 152-1852-180, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v1n34/a12v1234.pdf. Acesso em: 04 de set. 2021
APÊNDICE A 
INSTRUMENTO DE PESQUISA
Estrutura da entrevista aos estudantes de escolas periféricas. (Escolas ainda não definidas) 
1- Você possui acesso à internet em sua moradia?
2- Através de quais aparelhos você possui este acesso?
3- Você conseguiu se manter frequente nas aulas durante a pandemia?
4- Você considera que conseguiu acumular aprendizados neste período?
5- Você apresentou dificuldades de apreensão dos conteúdos?
6- Você precisou trabalhar ou exercer alguma outra atividade neste período para complementar a renda familiar?
Estrutura da entrevista aos estudantes de escolas privadas. (Escolas ainda não definidas)
1- Você possui acesso à internet em sua moradia?
2- Através de quais aparelhos você tem acesso?
3- Você conseguiu se manter frequente nas aulas durante a pandemia?
4- Você considera que conseguiu acumular aprendizados neste período?
5- Você apresentou dificuldades de apreensão dos conteúdos?
6- Você precisou trabalhar ou exercer alguma outra atividade neste período para complementar a renda familiar?