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A PANDEMIA E OS IMPACTOS NA EDUCAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA

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Instituto Pedagógico de Minas Gerais – IPEMIG 
 
 
 
MARIA CRISTINA DA SILVA FERREIRA 
 
 
 
 
A PANDEMIA E OS IMPACTOS NA EDUCAÇÃO 
PÚBLICA BRASILEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cotia 
2020 
 
 
 
MARIA CRISTINA DA SILVA FERREIRA 
 
 
 
 
A PANDEMIA E OS IMPACTOS NA EDUCAÇÃO 
PÚBLICA BRASILEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cotia 
2020 
 
 
MARIA CRISTINA DA SILVA FERREIRA 
 
 
 
 
A PANDEMIA E OS IMPACTOS NA EDUCAÇÃO 
PÚBLICA BRASILEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa do Trabalho de 
Conclusão do Curso e apresentado no 
Programa de Pós Graduação em 
Tutoria em EAD – Instituto Pedagógico 
de Minas Gerais– IPEMIG. 
 
 
 
 
Cotia 
2020 
 
 
 RESUMO 
 
Estamos vivenciando tempos difíceis e confusos na educação brasileira devido 
a pandemia, saídas de ministros e consequente ausência de propostas para 
melhoria dos processos educacionais, no âmbito federal. No entanto, é 
necessário respirarmos fundo e seguirmos em frente, pensando em nossos 
estudantes, que mais do que nunca precisam de nós. Muito se fala sobre o 
retorno das aulas presenciais de maneira híbrida, em que será necessário 
replanejar as aulas para atender a demanda presencial e aulas mediadas por 
tecnologia. Desta maneira, reunimos algumas sugestões para que você possa 
replanejar suas aulas neste período emergencial e também em um possível 
retorno. Com ações simples, é possível descobrir e reconduzir caminhos no 
processo de aprendizagem, permitindo a participação ativa dos estudantes no 
planejar e replanejar das aulas. 
 
 
Palavras Chave: Pandemia, Aulas Presenciais,Tecnologia, Processo 
Aprendizagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
We are experiencing difficult and confusing times in Brazilian education due to 
the pandemic, the departure of ministers and the consequent absence of 
proposals to improve educational processes at the federal level. However, it is 
necessary to take a deep breath and move on, thinking of our students, who 
need us more than ever. Much is said about the return of face-to-face classes in 
a hybrid way, in which it will be necessary to redesign the classes to meet the 
face-to-face demand and technology-mediated classes. In this way, we have 
put together some suggestions so that you can replan your classes in this 
emergency period and also in a possible return. With simple actions, it is 
possible to discover and redirect paths in the learning process, allowing the 
active participation of students in the planning and replanning of classes. 
 
 
Keywords: Pandemic, Classroom, Technology, Learning Process 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
Introdução..........................................................................................................07 
 
Objetivos............................................................................................................09 
 
Objetivos 
Gerais................................................................................................................09 
 
Objetivos 
Específicos.........................................................................................................09 
 
Delimitação........................................................................................................10 
 
Desenvolvimento...............................................................................................11 
 
Considerações Finais........................................................................................31 
 
Referências Bibliográficas.................................................................................33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. Introdução 
 Segundo estudos realizado pela Organização das Nações Unidas para a 
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), mais de 1,5 bilhões de estudantes 
foram afetados pela paralisação das aulas e fechamento temporário de escolas 
em 191 países e regiões. Isso significa que uma nova realidade foi imposta a 
todas as pessoas de alguma forma envolvidas com a educação. 
 Professores que tinham pouco ou nenhum contato com tecnologia 
precisaram começar a planejar aulas mediadas por telas junto a seus 
coordenadores pedagógicos, ao mesmo tempo em que descobrem sobre o 
funcionamento de ferramentas tecnológicas. Com aulas online, surgiram novos 
desafios que não eram comuns nos encontros presenciais como problemas de 
conexão e engajamento dos alunos à distância. 
 A insegurança gerada entre o corpo docente pode ser dividida em fases: 
inquietação dos professores com questões mais técnicas, como, por exemplo, 
dar aula online, gravar vídeos e como os alunos irão acessar o material em 
casos em que não contam tecnologia em casa, soma-se a uma preocupação 
com a participação dos estudantes. 
“O segundo desafio é o do engajamento, do contato com os alunos, de entender se as aulas 
estão fazendo sentido, de saber se os alunos de fato estão aprendendo, se interessando pelas 
aulas, se estão conseguindo administrar as tarefas em casa. Esse segundo nível diz respeito à 
qualidade das atividades”, afirma Tatiana (Tatiana Klix, diretora do Porvir, portal especializado 
em inovações em educação). 
 
 Portões fechados e alunos distantes das salas de aulas. Esse cenário 
com milhares de escolas fechadas em diversos países não se repetia desde a 
Segunda Guerra Mundial, evidenciando novamente todo o zelo que devemos 
ter com o ensino, que desta vez foi escancarado pela relação indireta entre 
Educação e Coronavírus. 
 
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência 
e a Cultura (UNESCO), agência da ONU responsável por acompanhar e apoiar 
a educação, comunicação e cultura no mundo, a pandemia da COVID-19 já 
impactou os estudos de mais de 1,5 bilhão de estudantes em 188 países – o 
que representa cerca de 91% do total de estudantes no planeta. 
https://en.unesco.org/covid19/educationresponse
8 
 
 Em meio a esse panorama assustador e conturbado, não apenas na 
questão de saúde mas também do aprendizado das crianças e dos jovens, os 
impactos no ensino são vários. Enquanto alguns escancaram alguns problemas 
na área da Educação, outros podem ser oportunidades de crescimento e 
evolução, basta que saibamos trabalhar de maneira coordenada, colaborativa e 
inovadora. (SAE DIGITAL , 2020) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Objetivos 
Objetivo Geral 
Descrever quais foram as melhores tomadas de decisões de muitas 
escolas em relação a grande pandemia do coronavírus no Brasil. 
 
Objetivo Específico 
➢ Incentivar a criação e o desenvolvimento das escolas de base 
tecnológica em áreas e setores estratégicos para o desenvolvimento 
sustentável do País; 
➢ Incentivar a ampliação dos dispêndios educacionais em P,D&I por meio 
do aperfeiçoamento dos instrumentos de política de inovação existentes 
no País e da criação de novos instrumentos de apoio à inovação; 
➢ Contribuir para a disseminação da cultura e da educação 
inovadora em todo o território nacional; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Delimitação 
 A verdade é que, pouquíssimas pessoas imaginavam uma pandemia 
com as proporções que a COVID-19 tem alcançado nos últimos meses. Como 
consequência disso, praticamente organização nenhuma estava preparada 
para lidar com as consequências naturais impostas pelo distanciamento e 
isolamento social. 
 Inúmeros setores estão sofrendo para se adaptar e encontrar formas de 
superar essa situação atribulada. A área da Educação não teria como escapar 
desses enormes desafios, os quais mostram o despreparo de toda a 
comunidade escolar para um cenário em que a tecnologia pode ser um 
instrumento facilitador do processo de aprendizagem. 
 A maioria das escolas não conta com o suporte necessário para o 
oferecimento do ensino remotoou a distância. Apesar de até estarem mais 
presentes em instituições do Ensino Superior, as plataformas digitais eram 
aproveitadas pela minoria dos estudantes da Educação Básica. E do dia para a 
noite as escolas precisaram encontrar maneiras de se adaptar a essas “novas 
tecnologias” – que não são tão novas assim. 
 Além disso, são poucos os professores que tiveram a formação 
adequada para lecionar a distância. Preparar uma aula remota é bem diferente 
da prática presencial de sala de aula – e nós já publicamos um artigo completo 
explicando como montar planos de aulas remotas –, a dinâmica de interação 
com os alunos é outra, as formas de comunicação com familiares muda e o 
conhecimento das tecnologias educacionais é imprescindível. 
 As crianças e os jovens também não estavam acostumados a rotinas 
mais pesadas de estudos em casa, ambiente no qual normalmente priorizavam 
atividades de descanso e entretenimento. De maneira geral, os estudantes não 
possuíam a maturidade para lidar com a autonomia implícita no ensino a 
distância, em especial os alunos da Educação Infantil e do Ensino 
Fundamental. 
 As dificuldades são várias, mas são normais. Não devemos nos 
assustar, esse cenário de educação e corona vírus é novo para todos. O 
importante é que saibamos, com humildade, identificar essas falhas e 
dediquemos esforços para corrigi-las. 
https://sae.digital/aulas-remotas/
https://sae.digital/plano-de-aulas-remotas/
11 
 
Desenvolvimento 
 Os efeitos do COVID-19 afeta todas as áreas da sociedade e não 
apenas os infectados, com isso o impacto ocorreu também para o mercado 
educacional de vários países, incluindo o Brasil. 
 O impacto do coronavírus na educação foi a nível mundial. Segundo a 
última atualização da Unesco 87% da população estudantil ao redor do mundo 
tiveram suas aulas suspensas ou reconfiguradas. 
 A suspensão das aulas presenciais, é uma tentativa de reduzir a 
disseminação do vírus e o risco de contágio. 
 O afastamento das escolas, levando as crianças e os jovens a 
estudarem em casa, mostrou em muitos casos o quanto as famílias estavam 
até então afastadas da escola e do aprendizado de seus filhos. Ao terem que 
acompanhar mais de perto a rotina de estudos deles, pais e mães perceberam 
a necessidade de estarem mais próximos e inteirados do material didático, das 
metodologias adotadas e dos professores. 
 Esse processo tem seus desgastes para ambos os lados. Os familiares 
e responsáveis se vêem sobrecarregados com essa nova demanda combinada 
ao trabalho no formato home office e afazeres do lar, mas passam a valorizar 
mais os professores e a escola. Do outro lado, as instituições de ensino 
passam a ser mais cobradas por pais e mães agora com melhor entendimento 
da aprendizagem dos estudantes. 
 Apesar de alguns entraves, o balanço dessa quarentena pode e deve 
ser positivo. No fim, todos querem e estão buscando o melhor ensino para as 
crianças e os jovens, portanto precisamos estabelecer relacionamentos 
respeitosos, transparentes e objetivos. 
 
 
 
 
 
 
 
https://en.unesco.org/themes/education-emergencies/coronavirus-school-closures
12 
 
Evolução no processo ensino e aprendizagem da educação superior 
frente aos desafios da pandemia 
 
• Consolidação: a aprendizagem não se efetiva e nem deve se limitar a sala de 
aula; 
• Consolidação: os métodos ativos se efetivam por meio de entregas de 
produção 
dos discentes, articulando os momentos síncronos e assíncronos; 
• Consolidação: as tecnologias não são metodologias, mas sim ferramentas; 
• Perspectiva: a leitura e a escrita devem ser condição constante no processo 
ensino e aprendizagem na educação superior; 
• Perspectiva: as atividades que norteiam o processo ensino aprendizagem 
devem ser pensadas e repensadas à luz de didáticas específicas para cada 
abordagem; 
• Novo paradigma a se consolidar: os “modelos” pré- estabelecidos do que se 
concebe como metodologias ativas não se sustentam, pois cada abordagem 
tem suas didáticas; 
• Novo paradigma macro a se pensar como oportunidade na oferta presencial: 
aspectos que ainda precisam evoluir: a concepção de cursos híbridos na 
modalidade presencial, que é distinta à modalidade a distância. 
 
G20 injetará mais de 4.8 trilhões de dólares na economia global 
para combater os efeitos da pandemia. 
 
Os líderes do G20, após sua reunião por videoconferência nesta quinta-
feira (26), emitiram declaração anunciando que o grupo está injetando mais de 
4.8 trilhões de dólares na economia global para combater os efeitos da 
pandemia do corona vírus (Covid-19). "Estamos adotando medidas imediatas e 
vigorosas para apoiar nossas economias; proteger trabalhadores, empresas - 
13 
 
especialmente micro, pequenas e médias empresas - e os setores mais 
afetados; e amparar os vulneráveis com proteção social adequada”. 
“Estamos injetando mais de 4.8 trilhões de dólares na economia global, 
como parte de medidas econômicas e fiscais específicas e de esquemas de 
garantia para combater os impactos sociais, econômicos e financeiros da 
pandemia", diz trecho da nota. 
Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o ministro das Relações 
Exteriores, Ernesto Araújo, participou da conversa e ressaltou, em suas redes 
sociais, que cada país tem suas políticas para conter a propagação do vírus e 
preservar a saúde dos cidadãos, mas todos concordam que é fundamental 
evitar um colapso econômico. 
"O compromisso de manter os fluxos comerciais e as cadeias de 
suprimento vem simultaneamente com o empenho em encontrar a vacina e a 
cura do COVID-19”. Ficou claro que a responsabilidade primária neste 
momento crucial pertence aos governos nacionais, em coordenação entre 
eles˜, afirmou o ministro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Aprimorando a cooperação global 
 
Trabalharemos rápida e decisivamente com organizações internacionais 
na linha de frente, especialmente a OMS, o FMI, o Banco Mundial e os bancos 
multilaterais e regionais de desenvolvimento, a fim de adotar um pacote 
financeiro robusto, coerente, coordenado e rápido e de solucionar quaisquer 
lacunas em seus instrumentos de políticas. Estamos prontos para fortalecer as 
redes de segurança financeira global. 
Conclamamos todas essas organizações a intensificar ainda mais a 
coordenação de suas ações, inclusive com o setor privado, para apoiar os 
países emergentes e em desenvolvimento que enfrentem choques decorrentes 
da COVID-19 nas áreas de saúde, econômica e social. 
 Governos e organizações do mundo inteiro não estão medindo esforços 
para mobilizar recursos e aplicar soluções inovadoras e adaptadas ao contexto 
para oferecer aulas remotas e encontrar soluções equitativas para os 1,5 bilhão 
de alunos que estão em casa. É gratificante ver toda a mobilização global para 
aportar recursos e conhecimentos especializados em tecnologia, conectividade, 
inovação e criatividade a favor da educação. 
 A questão é que fomos todos pegos de surpresa. Em maior ou menor 
grau, a comunidade teve que se adequar. E o ensino nunca mais voltará a ser 
o que era antes. Libertamos-nos das paredes da sala de aula e descobrimos 
um mundo de oportunidades nas mãos dos jovens. Os professores vivenciaram 
novas formas de ensinar, novas ferramentas de avaliação — e os estudantes 
entenderam que precisam de organização, dedicação e planejamento para 
aprender no mundo digital. 
 A crise do corona vírus terá efeitos perenes sobre a forma de aprender, 
o isolamento está criando novos hábitos e comportamentos, tanto nas famílias, 
quanto nas instituições de ensino, que estão revendo uma série de processos, 
estruturas e metodologias. 
 Aprendemos que lidar com a imprevisibilidade exige um trabalho em 
grupo muito mais alinhado e que, mesmo distantes, podemos unir esforços em 
prol de um bem maior. Um exemplo? Nunca antes tinha visto tantos 
professores, de uma mesma disciplina e ano escolar,unidos no mundo digital 
15 
 
para compartilhar atividades, experiências bem-sucedidas, tirar dúvidas e 
aprender uns com os outros. 
 
 
 
Toda crise é uma oportunidade de aprendermos algo novo e a única coisa que 
eu tenho certeza é que o mundo vai ser diferente depois do coronavírus. As 
crises ensinam aos que estão abertos ao novo. Espero, sinceramente, que 
depois dessa pandemia a educação volte melhor e mais forte. E que todos 
esses efeitos sejam irreversíveis. (Paulo Arns da Cunha é diretor-executivo 
do Colégio Positivo). 
 
 Nem todos os municípios possuem estrutura de tecnologia para oferta 
de ensino remoto e nem todos os professores têm a formação adequada para 
dar aulas virtuais. 
 Outra realidade que complica a adesão de alunos às aulas on-line são 
os softwares utilizados para esse fim, que, em sua grande maioria, são 
desenvolvidos para funcionar em computadores — ambiente acessado 
atualmente por apenas 57% da população brasileira, segundo o IBGE. Muitas 
crianças da geração Z nunca ligaram um computador e 97% dos brasileiros 
acessam a internet pelo celular. Isso dificultou no início e tem dificultado muito 
ainda nos dias atuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://colegiopositivo.com.br/
16 
 
Inacessibilidade a tecnologias educacionais 
 Outro problema que no fundo todos temos ciência, mas que foi 
escancarado pela pandemia do Corona vírus na Educação, é a desigualdade 
social e de acesso a tecnologias, o que na área da Educação causa um abismo 
entre aqueles que podem dar continuidade ao seu processo de aprendizagem 
e outros que sequer possuem um dispositivo eletrônico com conexão à internet 
dentro de casa. 
 As tecnologias educacionais são a principal solução para a situação que 
vivemos e de maior potencial de inovação na maneira como ensinamos 
crianças e jovens. Contudo, a realidade brasileira está bem longe de ser 
igualitária, infelizmente. 
 Segundo pesquisa do IBGE, apenas 57% da população do nosso país 
possui um computador em condições de executar softwares mais recentes. 
Outro estudo realizado em 2018, a Pesquisa TIC Domicílio, aponta que mais de 
30% dos lares no Brasil não possuem acesso à internet, que é praticamente 
indispensável para o serviço de ensino remoto. 
 O resultado disso é uma inevitável acentuação da desigualdade de 
acesso não só ao ensino de qualidade, mas do ensino básico, causando 
um déficit de aprendizagem ainda maior do que já temos entre alunos do 
sistema público e da rede particular. 
 Pensando em amenizar essa discrepância, desde o início da 
quarentena, o SAE Digital está disponibilizando gratuitamente conteúdos 
digitais e vídeo aulas para que professores e estudantes de escolas públicas e 
privadas do Brasil inteiro possam se beneficiar durante esse período. Entre 
eles temos: 
 
➢ Videoaulas para o Ensino Fundamental ao Médio 
➢ Videoaulas de Alfabetização 
➢ Videoaulas com atividades socioemocionais 
➢ Uso do app Google Classroom 
➢ Roteiros de estudos para Educação Infantil 
➢ Aulas no CMSP (Centro de Mídias São Paulo) para o ENEM com 
professores convidados. 
https://sae.digital/tecnologia-educacional-sae/
https://sae.digital/como-o-sae-digital-pode-ajudar-sua-escola-com-o-ensino-a-distancia/
https://sae.digital/como-o-sae-digital-pode-ajudar-sua-escola-com-o-ensino-a-distancia/
https://www.youtube.com/saedigital
https://www.youtube.com/watch?v=iiyfHPepM9U&list=PLFmbGf8wQPa7pVj9Op-fQmoB8TA9ESOMo
https://www.youtube.com/playlist?list=PLFmbGf8wQPa71K_33A8r6mNMOLbKVgkgt
https://www.youtube.com/playlist?list=PLFmbGf8wQPa743BtqqwEhBfU_EzWGHeXH
https://sae.digital/educacao-infantil-orientacoes-coronavirus/
https://www.youtube.com/watch?v=raJExDrVg9s
https://www.youtube.com/watch?v=raJExDrVg9s
17 
 
 É mais uma forma de consolidarmos o nosso compromisso de 
revolucionar a educação por meio da tecnologia. Para saber como podemos 
ajudar a sua escola, clique na imagem abaixo e fale com um dos nossos 
especialistas! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
O que as Escolas estão fazendo para encarar o Ensino Online 
 O corona vírus quebrou o modelo tradicional de ensino na educação 
básica que perdurava há anos, o presencial. As escolas estão sendo forçadas 
a criarem estratégias para que a aprendizagem continue acontecendo, mesmo 
que a distância. Educação conversou com diretores de escolas públicas 
localizadas em São Paulo, capital, municípios, cujas aulas estão sendo online 
com o secretário municipal educacional Rossieli Soares e com uma mãe que 
revelam as saídas das instituições escolares diante do isolamento protetivo. 
 
Ainda como inspiração. 
 Para as aulas online, os estudantes da EE Padre Romeo Mecca 
acessam a plataforma Google Classroom, que já era usada antes (por conta 
desse momento pandêmico, a plataforma está aberta gratuitamente para 
qualquer escola). “Essa semana foi de adaptação e o retorno está sendo 
interessante. Estamos até recebendo fotos dos alunos pelo whatsapp ( pois 
criamos grupos por sala para maior interação) fazendo as atividades”, conta a 
vice-diretora. 
 Rossieli reforça ainda que as aulas online não podem ser apenas 
colocar a apostila na plataforma. O aluno precisa de um feedback, o professor 
por exemplo, deve fazer revisão com a turma para saber se estão aprendendo. 
 “Outro ponto importante é que a junção escola, coordenação, família e 
aluno precisa acontecer. 
 
A comunicação com os pais ocorre pela Classroom APP e a coordenação está 
online pelas plataformas de comunicação convencionais”, além do Meet para 
as reuniões tradicionais entre professores e direção para melhor organização e 
avaliação do processo aprendizagem através de vídeo conferências, 
acrescenta Rossieli. 
 A grade diária é composta por pelo menos uma aula ao vivo, que 
também é gravada para aqueles que não conseguem o acesso imediato, e o 
resto voltado a atividades digitais com horários flexíveis. Os alunos também 
estão recebendo um tutorial com dicas para se criar uma rotina de trabalho, 
uma vez que a equipe da escola entende que se para um adulto é difícil ter 
disciplina dentro de casa imagine para as crianças e adolescentes. 
https://www.qmagico.com.br/
https://www.classapp.com.br/
19 
 
 A equipe de professores está gravando as aulas para os alunos se 
sentirem familiarizadas. No fundamental II e Médio, os alunos apresentarão 
trabalhos ao vivo para os demais colegas e professor, além de trabalhos 
colaborativos por meio de ferramentas compartilhadas. 
O material para todos os anos escolares também está digitalizado para as 
famílias que estão ou ficarão sem acesso à internet. “Começo de abril 
começarão as provas. Estamos preparados para dar até avaliações online, 
porque isso pode durar mais tempo. A ideia não é massacrar, mas manter 
ritmo, manter o contato com o conteúdo e disciplina porque sabemos que é 
saudável”, relata. 
 Vitória Kaylane está no 1º ano do ensino médio no EE Padre Romeo 
Mecca, Zona Oeste. As aulas tem previsão para 8 de setembro iniciarem de 
forma escalonada e optativa e Vitória tem receio de voltar, pois quer se 
proteger e proteger a avó. Sua mãe, conta que a escola adotou a 
plataforma Microsoft Teams e durante o período de isolamento, toda a sexta-
feira são postadas atividades por turma e por disciplina para a semana 
seguinte e com data para entrega. Além disso, durante pelo menos uma vez na 
semana tem um fórum por disciplina e turma para o professor e estudantes 
juntos solucionarem dúvidas. 
 “Eles sugerem que os alunos façam as atividades nos horários que 
ocorriam as aulas presenciais. Eu acho que a plataforma vai dar apoio, 
reconheço o comprometimento da escola em não deixar o aluno parado”, 
defende a mãe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.moodlelivre.com.br/portal/potal/noticias-ead/plataforma-moodle-entenda-o-que-e-e-como-funciona
20 
 
O Impacto do Coronavírus nas escolas em Março de 2020 
1ª Onda:Vão colocar Álcool em gel nos banheiros? 
 Os métodos de prevenção do contágio do vírus COVID-19 logo foram 
divulgados por todos os meios de comunicação. Sendo um deles lavar as mãos 
durante 40 segundos com água e sabão ou usar álcool em gel. 
 A primeira crise ocorreu quando os alunos começaram a manifestar que 
as instituições não disponibilizaram álcool em gel e em alguns casos faltava 
sabão nos banheiros. 
2ª Onda: Caso de corona vírus na minha Escola? 
 A pandemia ocorreu em grande escala no mundo por ser um vírus 
infeccioso novo, não sabendo quantas pessoas ele é capaz de infectar caso 
nenhuma medida seja adotada. 
 A contaminação é transmissível de uma pessoa para outra mesmo antes 
da pessoa infectada ter os primeiros sintomas da doença. Os primeiros casos 
do vírus no Brasil ocorreram na cidade de São Paulo, logo começaram as 
especulações de casos dentro das instituições. 
 Alunos começaram a expor as pessoas com possíveis casos de 
contaminação, passaram a cobrar das instituições a paralisação das atividades 
presenciais. 
 
3ª Onda: Vão cancelar as aulas? 
 Com o crescente número de casos de contágio o ministério da 
saúde passou a recomendar evitar aglomerações de pessoas. 
 Os alunos se manifestaram nas mídias sociais os riscos que corriam ao 
ter que se deslocar para as unidades escolares, durante o percurso realizado 
por meio de ônibus ou metrô. Logo, começaram a questionar a quantidade de 
alunos em salas de aulas e nas áreas comuns das instituições. 
 
4ª Onda: Qual o período de paralisação? 
 Após a divulgação do plano de contingência nacional para infecção 
humana pelo corona vírus divulgado pelo Ministério da saúde, informando as 
https://coronavirus.saude.gov.br/
https://coronavirus.saude.gov.br/
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/25/Livreto-Plano-de-Contingencia-5-Corona2020-210x297-16mar.pdf
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/25/Livreto-Plano-de-Contingencia-5-Corona2020-210x297-16mar.pdf
21 
 
medidas a serem tomadas para que a pandemia não tome maiores proporções 
no país. 
 Uma das medidas indicadas para a prevenção de novos contágios é o 
isolamento social. Medida essa que informa que não haja aglomerações de 
pessoas. 
 O MEC autorizou a substituição de aulas presenciais para o modo on-
line por 30 dias para ensino superior. As Escolas Básicas também ficam 
autorizadas a suspender todas as aulas por 30 dias, em vez de fazer a 
substituição pela modalidade virtual. 
 A substituição temporária das aulas presenciais poderá ser prorrogada 
conforme a orientação do ministério da saúde. 
 Após a decisão das IES de suspensão ou substituição da modalidade de 
aula, os alunos passaram a se preocupar e questionar por quanto tempo 
ocorreria a decisão. 
 Os assuntos mais comentados entre os alunos são como seriam 
repostas as aulas sem prejudicar o calendário acadêmico. 
 
5ª Onda: Aula on-line? não funciona. 
 A medida de substituição das atividades presenciais por on-line foi 
adotada por várias IES em todo Brasil e mundo. 
 Assim que os estudantes começaram a migrar para as plataformas das 
instituições, iniciaram as reclamações sobre os sistemas virtuais. 
 Algumas IES não tinha suporte para que os sistemas tivesse o grande 
número de acessos simultâneos, com isso gerou sobrecarga, lentidão e crise. 
 As principais reclamações dos alunos sobre o modelo de aula on-line é a 
própria plataforma disponibilizada, alegando que as plataformas apresentam 
erros de lentidão e até mesmo que são de difícil acesso. 
 
6ª Onda: Vão reduzir a mensalidade? 
 Um dos maiores impacto do coronavírus na educação ocorreu devido 
a paralisação das atividades presenciais, e a não aceitação do módulo virtual 
perante a comunidade dos estudantes, os mesmos passaram a questionar 
como poderiam ser ressarcidos financeiramente. 
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-343-de-17-de-marco-de-2020-248564376
22 
 
 Nesta última etapa da crise os alunos de IES, assim como os pais de 
alunos do ensino básico, começaram a recorrer às mídias sociais para expor 
seus questionamentos quanto o pagamento das mensalidades. 
 Os estudantes do ensino superior alega que não contrataram o modelo 
de ensino virtual e que estão pagando para ensino presencial. Devida a não 
aceitação do módulo virtual, seja por falta de infraestrutura da própria 
plataforma ou até mesmo a não aderência de uso. Os alunos não querem 
pagar o período que estão sem atividade presencial. 
 Advogados da OMS – Organização mundial da saúde informa que deve 
haver um consenso entre empresas de todos os setores e 
consumidores. O Semesp expôs algumas sugestões para as IES neste 
momento de crise devido ao corona vírus. 
 Monitoramento para gestão de crise do corona vírus. Monitorar as 
mídias sociais em período de crise não é apenas fundamental, mas, 
essencial. Ao realizar o monitoramento das citações das mídias sociais 
cruzando com as informações dos indicadores de mercado (IDM), traz 
uma visão ampla de como está a saúde da marca com o capital social. 
 Abaixo mostramos os 6 impactos do corona vírus na educação que 
ocorreram neste período de epidemia COVID-19 cruzadas com os Indicadores 
de mercado. 
 Seguimos com alguns exemplos reais de citações de alunos para as UE 
realizadas nas mídias sociais em cada etapa da crise. 
 
Falta de itens de higienização das mãos 
 
 As citações negativas referente a falta de itens de higienização das 
mãos, impactam no Indicador de mercado, infraestrutura da UE. 
O IDM Infraestrutura tende a receber o maior número de citações nas mídias 
sociais, pois tem relação com o que os alunos lidam no dia a dia: WiFi, portal 
do aluno, estacionamento, limpeza, manutenção, mantimentos, acesso à UE, 
etc. 
 Além dos fatores referentes à estrutura física, o IDM Infraestrutura 
também engloba as citações referentes à equipe administrativa e ao 
atendimento presencial da UE. 
Caso de COVID-19 na UE 
 As citações negativas de suspeitas de casos de infecção do COVID-19 
impactam no Indicador de mercado, relacionamento da UE. 
 O IDM Relacionamento reúne todas as citações referentes a instituição 
de ensino, feitas de forma direta ou indireta, que representem uma 
oportunidade de relacionamento entre UE, candidatos, alunos e comunidade. 
https://www.paho.org/bra/
https://www.semesp.org.br/noticias/semesp-envia-recomendacoes-as-ies-sobre-o-coronavirus/
https://planetay.com.br/indicadores-mec-organize-seu-monitoramento-para-o-mercado-educacional/
https://planetay.com.br/capital-social-parte-1/
https://planetay.com.br/indicadores-mec-organize-seu-monitoramento-para-o-mercado-educacional/
https://planetay.com.br/indicadores-mec-organize-seu-monitoramento-para-o-mercado-educacional/
23 
 
Cancelamento das aulas presenciais 
 
 As citações negativas solicitando a suspensão das aulas presenciais 
impactam nos indicadores de mercado, Infraestrutura, relacionamento e 
atuação ética. Os indicadores infraestrutura e relacionamento, vimos nos dois 
exemplos anteriores. 
 O IDM Atuação Ética está relacionado às ações de responsabilidade 
sociais promovidas pela escola e às atividades externas desenvolvidas pelos 
alunos para comunidade. 
 Atuação Ética também está relacionada a fatos que ocorrem no dentro 
do campus, como os trotes violentos, e como a escola se posiciona a respeito. 
 Assim como no caso de suspensão de aulas por motivo de prevenção da 
saúde de toda a comunidade acadêmica. 
 
Aulas Virtuais 
 As citações negativas de reclamações sobre o módulo de aulas on-line 
impactam nos indicadores de mercado, infraestrutura e qualidade de ensino. 
 A percepção da qualidade de ensino engloba tudo o que se relaciona 
com o aprendizado e a satisfação do aluno, como por exemplo, o que eles 
estão falando sobre os cursos ou palestras ministradas na UE, atividades, 
eventos acadêmicos e aulas virtuais. 
 O IDM Qualidade de ensino é um dos indicadoresdo mercado 
educacional mais importante no monitoramento das mídias sociais, pois 
demonstra qual é real percepção dos alunos e do público externo sobre a 
qualidade e a imagem da UE. 
 
 
 
 
 
 
 
https://planetay.com.br/fale-com-a-gente/
24 
 
Educação pós COVID-19 
 
 Os efeitos do COVID-19 afetaram todos os setores econômicos e 
produtivos da sociedade, não foi diferente com o mercado educacional. A 
pandemia forçou instituições educacionais a se adaptarem e mudar a 
infraestrutura e metodologia de ensino. 
 Nós, já falamos aqui sobre os impactos gerados pela Corona vírus no 
mercado educacional e como gerenciar a crise do COVID-19 através das 
redes sociais. 
 Neste texto abordaremos os desafios e legados na educação pós 
pandemia do novo corona vírus. Após o isolamento social: o que a crise da 
pandemia do COVID-19 deixará de legado e aprendizado para a educação? 
 
Ressignificar o espaço da sala de aula 
 A crise forçou as UES a utilizarem ferramentas e plataformas 
tecnológicas para aprendizado remoto, criando conteúdos e experiências para 
alunos fora das salas de aulas. 
 Podemos observar através das crises geradas nas mídias 
sociais durante esse período, muitas instituições não estavam preparadas 
para migrar as aulas presenciais para aulas remotas de imediato. 
 Há alguns anos as UES vêm transformando modelos tradicionais de 
aulas, inovando e adotando novos modelos, como por exemplo o EAD. Porém, 
o modelo EAD ainda engatinhava e não atingia a maior parcela do mercado 
educacional. 
 Não somente as instituições não estavam preparadas para a mudança 
de modelos de aulas, mas também, a comunidade acadêmica, os alunos e os 
professores. Todos precisaram se adaptar bruscamente. 
 É importante destacar, que as escolas e UES, adotaram o modelo de 
aulas “ao vivo” por meio da internet, não caracterizando como aulas EAD. 
https://planetay.com.br/coronavirus-e-o-impacto-na-educacao/
https://planetay.com.br/coronavirus-e-o-impacto-na-educacao/
https://monitoramento.planetay.com.br/manual-gerenciamento-de-crise
https://monitoramento.planetay.com.br/manual-gerenciamento-de-crise
https://planetay.com.br/coronavirus-e-o-impacto-na-educacao/
https://planetay.com.br/coronavirus-e-o-impacto-na-educacao/
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 As aulas apresentadas aos alunos da modalidade presencial neste 
momento de pandemia é uma experiência de aula síncrona, ou seja, aulas ao 
vivo com a participação do professor e dos estudantes. 
 Já a modalidade de EAD é mais ampla, pois proporciona ao aluno 
etapas de experiência, o ambiente virtual é a sala de aula desse aluno, onde já 
estão disponíveis vídeos gravados com conteúdos programados, fóruns, 
atividades e questionários. 
 Neste período, podemos notar que, o aprendizado pode ocorrer fora dos 
muros das instituições, e isto é um avanço ao ressignificar a sala de aula. 
 A Educação pós COVID-19, ficará claro que as instituições que não 
investem em ensino a distância, começaram a olhar a modalidade com novos 
olhos. 
 
Novas possibilidades de ensinar 
 
 Quando ocorrem mudanças nas estruturas econômicas e sociais, surge 
com ela uma transição estrutural em diversas áreas e setores, e não será 
diferente após a pandemia do novo corona vírus. 
 As instituições passavam por dificuldades ao mostrarem para os 
professores o potencial das metodologias tecnológicas na educação. Havia 
resistência para o digital. 
 Abruptamente, as instituições tiveram que quebrar essas resistências, 
pois, não havia outro caminho perante a crise. Professores migraram para o 
digital para manter o aprendizado e, por fim, estão utilizando recursos que 
fazem sentido para a prática de ensino. 
 Quanto aos alunos, acreditamos que após pandemia irá mudar a postura 
daqueles que estudam no modelo presencial quanto os que estudam à 
distância. Ao monitorarmos as mídias sociais neste período de pandemia, 
observamos que as citações negativas dos alunos não eram sobre o modelo de 
aula serem virtual, e sim, porque as UES não tinham uma boa infraestrutura 
para o modelo de aula online. 
As UES terão o desafio de não apenas entregarem conteúdos para o modelo 
remoto, mas, mostrar aos alunos o poder da construção do conhecimento, 
https://planetay.com.br/coronavirus-e-o-impacto-na-educacao/
26 
 
colocando o aluno como agente participante, com papel mais ativo na 
educação. 
 Para o Professor Mozart Neves Ramos em entrevista para o SEMESP, o 
COVID-19 é o catalisador de transformação para a educação. 
 
Tecnologia e novos modelos de trabalho 
 Vimos a importância de ferramentas tecnológicas para gerenciamento de 
crise. Não somente ferramentas digitais para aulas virtuais, mas, 
também ferramentas de gestão de mídias sociais. 
 Neste texto mostramos a importância da tecnologia para ressignificar o 
espaço de aula através do virtual. 
 As instituições que antes não trabalhavam com modelo virtual, passaram 
a implementar ferramentas para a modalidade EAD, as que já trabalham com 
EAD aperfeiçoará sua infraestrutura. 
 Com as crises geradas nas mídias sociais as instituições perceberam a 
importância do monitoramento e gestão das mídias. Passaram a investir 
em gerenciamento de mídias sociais com ferramentas capazes de entregar 
relatórios preciosos. 
 Na educação pós COVID-19, o relacionamento com alunos e 
candidatos será cada vez mais preciso, manter a reputação da marca perante o 
público para reter e conquistar novos alunos no pós pandemia, exigirá das 
equipes a busca por ferramentas integradas. 
 Além das ferramentas tecnológicas, será uma transformação no modelo 
de trabalho. Generalistas pode ser a solução para um futuro incerto. 
Criatividade, colaboração, comunicação, resolução de problemas complexos e 
adaptabilidade. 
 A gestão está sendo desafiada, tentando solucionar questões de 
conectividade, comunicação e atender as demandas dos alunos, e isso deixará 
um legado importante, que a gestão é fundamental para criar soluções em 
ambientes não ideais. 
 
 
https://www.semesp.org.br/video-news/?v=ec7cab51d87634df4b07e3ed8fd1f8ab
https://planetay.com.br/funcionalidades/
https://planetay.com.br/gestao-das-midias-sociais-importancia-da-mensuracao-dos-resultados/
https://planetay.com.br/gestao-das-midias-sociais-importancia-da-mensuracao-dos-resultados/
https://planetay.com.br/fale-com-a-gente/
27 
 
 A migração abrupta dessas comunidades de aprendizagem para o 
universo digital trouxe à tona uma série de desafios. 
 
 Podemos esperar por muitas mudanças, dúvidas e a certeza que a 
educação não será a mesma após a pandemia. Neste período, temos 
identificado alguns caminhos que nos ajudarão a seguir no retorno presencial 
das aulas. 
 O cenário extremo de isolamento social trouxe a necessidade de 
reinventar possibilidades e solidificar a tecnologia aliado a criatividade, como 
uma propulsora para que a educação chegasse aos estudantes. E com aulas 
mediadas pelas tecnologias, abriu-se uma série de discussões acerca de aulas 
com interatividade, metodologias ativas e atrativas aos estudantes, já que a 
interação não é presencial e requer muita atratividade para envolver os 
mesmos. 
 Há limitações graves, especialmente para alunos e professores mais 
empobrecidos, muitos deles localizados em regiões limítrofes das grandes 
cidades ou na zona rural. Faltam computadores, aparelhos de telefonia móvel, 
softwares e Internet de boa qualidade, dentre outros recursos. Pessoas com 
deficiências físicas não têm conseguido acompanhar as aulas remotas e 
desenvolver as atividades propostas, que não foram adequadas para permitir o 
acesso universal. 
 A inédita interdição ao espaço físico de instituições educacionais levou 
gestores e professores a adotarem soluções digitais e tentarem imitar o 
que acontece em uma sala de aula presencial. É admirável ver os esforços 
descomunais de muitos estudantes, famílias, docentes e funcionários que se 
juntaram para tentardiminuir os impactos negativos do confinamento. Porém, 
fica claro que a educação a distância (EAD) de boa qualidade não é possível 
com a simples emulação dos processos praticados no presencial. 
 Há 25 anos de pesquisa e desenvolvimento da EAD on-line que 
demonstram que a aprendizagem por esses meios requer um trabalho 
cooperativo, alcançado por equipes que incluem professores, designers 
instrucionais, desenvolvedores, bibliotecários e, muitas vezes, ex-alunos e 
stakeholders externos, tais como empregadores. 
 A capacitação prévia do corpo docente é fundamental para atuar 
competentemente nesse novo mundo. 
 O planejamento das atividades, a concepção de novas formas de 
avaliação, a produção e disponibilização organizada de objetos de 
aprendizagem se somam à mediação que privilegie a participação mais 
colaborativa e menos centrada nas aulas expositivas. 
 Chama a atenção como várias organizações alertam que as aulas 
remotas hoje praticadas não seriam EAD. Há uma incorreção nessa leitura. O 
que vivenciamos hoje é EAD, só que praticada de forma emergencial e 
sem contar com os elementos fundamentais para garantir uma boa qualidade. 
28 
 
 Primeiramente, a EAD de boa qualidade pede que as trilhas de 
aprendizagem sejam antecipadamente planejadas, mas abertas o suficiente 
para permitirem a personalização e os aportes trazidos pelos alunos. As 
metodologias ativas são priorizadas. Segundo, o foco deve estar nas horas 
ativas de estudo dos estudantes e não no tempo de contato acadêmico. Por 
isso, a discussão sobre o cumprimento exato da carga horária prevista nos 
currículos é anacrônica nesse contexto. 
 Os sistemas educacionais permanecerão expostos e vulneráveis, se 
pensamos em simplesmente reverter ao que fazíamos antes da crise da escola 
vazia ou se nos basearmos diretamente no que estamos emergencialmente 
praticando. 
 A crise de aprendizagem já percebida em todo o mundo é resultado da 
ineficácia hoje presente no ensino presencial. Os estudantes se formam nas 
escolas com déficits significativos em relação ao que deveriam ter aprendido. 
 Os impactos de uma Educação Básica problemática são diretos e 
prejudicialmente sentidos na também Educação Superior, o que faz girar a 
máquina perversa da reprodução social, que tem como resultado a ampliação 
da desigualdade. 
 O modelo praticado na educação presencial pela maioria dos sistemas 
educacionais ainda se baseia nas demandas da Sociedade Industrial. No 
Século XIX, as aulas passaram a serem padronizadas, unidirecionais, 
centradas no professor e no silêncio obsequioso dos alunos. A organização do 
currículo é planejada em séries e disciplinas, o que caracteriza uma 
fragmentação do saber em unidades especializadas do conhecimento que 
dialogam pouco ou nada entre si. A estrutura hierárquica cristalizada na escola 
desestimula a participação de alunos e da comunidade. São muitas as 
características anteriores à Sociedade da Informação que permanecem em 
vigor, com pouca ou nenhuma modificação. 
 O problema é quando a EAD tenta replicar o já problemático modelo 
presencial, o que tende a ampliar os prejuízos na aprendizagem, agora 
piorados pela desigualdade de acesso às TIC, com fortes impactos negativos 
junto aos estudantes mais empobrecidos. 
 As maiorias das práticas tradicionais em salas de aula, ora aplicadas no 
campo digital, baseiam-se em metodologias de behavioristas ensinos, 
desenvolvidas antes de existir uma Internet. Não incorporam a experiência de 
aprendizagem cooperativa, quando estudantes são convidados a usarem as 
redes digitais para criarem seu próprio conteúdo, colaborar entre si e 
participarem de comunidades virtuais de aprendizagem, no que se torna uma 
poderosa ferramenta de engajamento e auto-organização. 
 Em outras palavras, o design tradicional das relações de ensino-
aprendizagem presenciais e a abordagem desumanizante e tecnicista da 
maioria dos modelos de EAD hoje praticados não nos serve mais nesta época 
em que imaginação, cuidado e consciência são necessárias para resolver os 
grandes problemas do mundo. Não há melhor momento de mudar isso do que 
na resposta ainda emergente à pandemia atual. 
 
 
29 
 
Duas características se destacam nesta categoria de empresa: 1) O uso de alguma 
forma da tecnologia, que significa a aplicação sistemática de conhecimento 
científico para tarefas práticas. 2) A tecnologia como facilitadora de processos de 
aprendizagem e aprimoramento dos sistemas educacionais, gerando efetividade e 
eficácia.” (ABSTARTUPS e CIEB, 2020). 
 
 A tela entre todos nós, obrigatoriamente adotada enquanto trabalhamos 
remotamente, educamos nossos filhos nas salas de estar e tentamos ensinar 
os alunos que costumávamos antes encontrar pessoal e diariamente, não 
precisa ser uma barreira que desperte desconfiança. 
 A tela entre nós pode ser uma janela ou uma porta, pela qual podemos 
nos encontrar para manter contato, preservar nossa humanidade tanto apesar 
do digital quanto potencializada por meio dele. 
 Será preciso transformar essa tela em um espaço imaginativo, no qual 
podem ser projetados imagens e textos que realmente não estavam lá antes, 
que ocorreram em um momento diferente, mas que possam ser vistas e lidas 
para despertar emoções e experiências significativas. Para transformar em prol 
do bem comum. 
 
A relação entre a escola e a família 
 Muitos especialistas e profissionais da educação afirmam que a escola 
não será mais a mesma após a pandemia, principalmente no quesito de 
conceber aprendizagem. 
 As alterações se darão no acompanhamento das famílias, que neste 
momento estão mais próximas dos estudantes e das escolas, interagindo por 
grupos de Whatsapp e estabelecendo uma comunicação mais direta com a 
unidade escolar. Uma parceria que é necessária que permaneça e solidifique 
em prol dos estudantes. 
 
 
 
Mudanças do Papel do Professor 
 
 Diante deste cenário, o professor teve de se reinventar de maneira muito 
rápida. Muitos se inspiraram em youtuber para conduzir as aulas e se 
aproximar dos estudantes e até aqueles que eram muito resistentes a interação 
com tecnologia tiveram de aprender para conduzir as aulas e apoiar os alunos 
30 
 
diante deste novo cenário. Uso das Tecnologias A tendência é a tecnologia 
também está incorporada às rotinas escolares de diversas formas, como uma 
aliada ao processo cognitivo, sendo necessário trabalhá-la não como um fim, 
mas como um processo, que permite interatividade, dinamismo e novas 
maneiras de conceber a aprendizagem. 
 Os professores têm experimentado junto aos estudantes novas frentes, 
como ferramentas de colaboração e realizado experiências entre murais como 
o padlet e ainda promovendo encontros virtuais com estudantes e também com 
os familiares, usando o celular (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 
(PNAD), mostra que 94% dos lares possuem smartphone) como principal 
ferramenta de comunicação e de apoio ao processo pedagógico. 
 
Uso das Aprendizagens Ativas 
 
 As metodologias ativas também estão presentes nas aulas, sejam 
mesclando o aprendizado em online e off-line, promovendo sala de aula 
invertida, com o envio de conteúdo antecipado para discussão nos ambientes 
virtuais de aprendizado e ainda aguçando os estudantes a resolverem 
problemas, praticar a empatia a colaboração e exercitar as competências soco 
emocionais, como autocuidado, autogestão e criatividade, algo que precisará 
ser intensificado com as voltas aulas presencial. 
 No retorno também será essencial pensar no reforço escolar para 
equalizar a aprendizagem e garantir oportunidades iguais com qualidade e 
equidade aos estudantes e também um replanejamento para retomadas das 
aulas, permitindo o sequenciamento de propostas realizadas no isolamento 
social. 
 As pessoas sempre serão o centro da aprendizagem, será essencial, ter 
o acolhimento e a educação pautada em princípios integraispara que 
possamos dar novos horizontes a educação. 
 
 
 
31 
 
Considerações Finais 
 A educação no Brasil é organizada tradicionalmente no âmbito 
presencial, com aulas dentro do espaço da instituição escola, onde os alunos e 
professores se encontram durante 200 dias letivos. “Neste momento, nós 
temos uma alteração dessa rotina educacional, que tem um tempo e espaço 
escolar determinado. Também ocorreu uma aproximação e a adoção de 
recursos tecnológicos para suprir essa relação que era presencial, com aulas 
dialogadas entre professores e alunos”, pontua. 
 O contato que durante anos foi presencial entre professor e aluno agora 
é intermediado pela tecnologia e as chances dessa nova concepção 
permanecer por alguns meses se torna cada vez mais plausível. Mesmo com a 
antecipação do recesso escolar do mês de julho adotada por alguns estados, 
inclusive Mato Grosso do Sul, os números de contaminados pela nova corona 
vírus ainda não recuaram, o que indica uma possível permanência das crianças 
em casa. 
 Na lista de desafios apontados pela professora estão o difícil acesso a 
internet no Brasil por grande parte da população, além da falta de um ambiente 
adequado para o estudo dentro de casa e a orientação que o aluno necessita 
para cumprir as tarefas, principalmente estudantes da educação básica. “Nós 
temos no Brasil uma realidade muito dispare em relação às condições de vida 
de uma parte da população, que não tem acesso às tecnologias, como 
celulares mais modernos, tablets, e também o acesso a internet por meio 
desses. 
 “Toda a crise traz oportunidades”. Bem, talvez a crise que 
vivemos esteja oferecendo a chance de experimentar novas maneiras de fazer 
as coisas – e questionar velhos hábitos. É hora de “aproveitar a oportunidade” 
para sairmos melhor deste pesadelo. 
 Neste cenário, a educação precisa encontrar um caminho. Para Andreia, 
a escola presencial é insubstituível, por ser o lugar onde as relações humanas 
acontecem de forma democrática e dialógica. Porém, esse status não diminui 
também a importância da Educação a Distância. “Ela tem uma importância 
principalmente em algumas regiões do Brasil, que é difícil a chegada do da 
escola presencial. O que podemos pensar é usar a EAD de forma 
complementar e não substitutiva da educação presencial”, pontua os 
professores. 
 
Alternativas 
 
 Os professores defendem que uma alternativa é estender o ano letivo de 
2020 para 2021, mantendo o conteúdo escolar programado para as turmas. 
 “De acordo com a LDB de 1996, nós temos que cumprir os 200 anos 
letivos, com as 800 horas. Mas, a gente pode em situações de calamidades, 
sobretudo climáticas e econômicas ou quaisquer questões locais, a gente pode 
reorganizar esse calendário escolar, a ideia é de fazer isso de forma 
presencial, não substituindo com atividades a distância. Se usar esse recurso 
vai aumentar as desigualdades sociais”, acredita. 
32 
 
 Para os professores, alternativa viável é aumentar as horas de aula 
quando o ensino presencial retornar. “E usar como complemento deste ensino, 
as atividades em plataformas a distância”, frisa. 
 O uso da tecnologia educacional já é praticamente compulsório. E os 
Cursos EAD, que tanto preconceito sofreu pouco tempo atrás, devem 
finalmente ser consagrados como modalidade valiosa, eficaz e interessante. 
 Os gestores e alunos mais resistentes vão perceber isso: que podem 
oferecer educação remota ou hibrida com qualidade e eficiência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
Referências Bibliográficas 
 
CUNHA, Paulo Arns. A pandemia e os impactos irreversíveis na educação. 
Revista Educação, 15 de abril de 2020. 
 
DIGITAL, Sae. Educação e Coronavírus, 2020 
 
MESQUITA, Naiane. Projeto Mídia Ciência de Jornalismo Científico – 
Quando a ciência fala, a gente escuta! DRT 806/MS - SED – 11 de maio 
de 2020. 
 
RANGEL, Pedro. Educação a distância - EAD, em 30 de março de 2020 
Mercado Educacional 
 
SATHLER, Luciano. Educação pós-pandemia e a urgência da 
transformação digital, abril de 2020. 
 
UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação – Covid 19 
Impacto nos Estudos - 24/03/2020. 
 
 
 
https://planetay.com.br/category/educacao-a-distancia
https://planetay.com.br/category/mercado-educacional

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