Buscar

EVOLUCAO HUMANA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
 TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS
CAMPUS JANUÁRIA
 Ciências Biológicas
Práticas Pedagógicas - V Laboratório de Evolução
Andressa Naiary Pereira Gomes
Diego Pereira da Silva
Karine Neves Mota
Pedro Vitor de Souza Silva
Rafael Franco
Atividade Avaliativa apresentada como parte das exigências da Disciplina de Práticas Pedagógicas – V Laboratório de Evolução, do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, sob orientação do Professor Wilson Montalvão Lopes.
Januária – MG
Dezembro de 2020
EVOLUÇÃO HUMANA
Quando falamos em evolução humana rapidamente uma das primeiras coisas quem nos veem à cabeça é a fraude do “homem de Piltdown”. No ano de 1912, um arqueólogo chamado Charles Dawson e um paleontólogo britânico anunciaram uma descoberta do que seria o marco da evolução humana, eles descobriram um fóssil que supostamente seria dos nosso ancestrais. Na época, tudo parecia ser um sonho, mas claro, não passou de uma fraude. Após 40 anos que a falsificação foi descoberta, na verdade a “relíquia” tinha sido forjada para parecer ser algo verdadeiro. 
NOSSO PARENTESCO EVOLUTIVO COM OS GRANDES MACACOS
No livro A origem do homem e a seleção sexual, Darwin apresentou ideias sobre nossa origem, destacando as semelhanças físicas entre o ser humano e os macacos de grande porte. Ele defendia que em algum momento os humanos tivessem algum ancestral comum com esses animais. Essa afirmação não foi bem aceita na época, as pessoas pensaram de maneira errônea que tínhamos vindo diretamente dos macacos, porém é importante salientar que nenhuma espécie vem de outra espécie atual e existente, dessa maneira a única forma seria que tivéssemos um ancestral comum e jamais que evoluímos diretamente dos nossos colegas primatas. 
Evidências como os fósseis reafirmam nossas relações parentais evolutivas. 
Figura 1 - Representação da árvore filogenética da espécie humana e das espécies viventes de grandes macacos. 
A. Ancestral comum da família Hominidae. 
B. Ancestral comum da subfamília Homininae. 
C. Ancestral comum do gênero Pan e Homo. 
D. Ancestral comum de chimpanzé e bonobos. 
SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS EMTRE SERES HUMANOS E GRANDES MACACOS
Quando nos comparamos com algumas espécies de macacos como: os chimpanzés e os gorilas, percebemos várias características parecidas. As diferenças, entretanto, também existem e elas são principalmente o tamanho do encéfalo, a capacidade cognitiva, a distribuição de pelos no corpo entre outras. 
Uma adaptação tipicamente humana é a capacidade de andar sobre duas pernas, o bipedismo, e essa característica nos trouxeram diversas mudanças anatômicas em relação aos dos grandes macacos. Nossos pés, por exemplo, perdeu o dedo em posição oponível, impossibilitando que possamos agarrar objetos com os pés assim como os macacos fazem. A coluna vertebral humana também teve mudança, enquanto a coluna de um chimpanzé tem a forma de um arco simples, a nossa apresenta curvatura, mais parecida com a letra S. Além disso, a pelve humana acompanhou a mudança, se tornando mais curta, mais larga e mais côncava que a de outros macacos, tudo isso para que tivéssemos a oportunidade de caminhar em pé. Figura 2 - A fotografia mostra, à esquerda, o modelo da coluna vertebral de um australopiteco, as sombras projetadas mostram a comparação com a coluna humana, ao centro, e à direita a de um chimpanzé. 
 
COMPARAÇÕES GENÉTICAS
Uma forte aliada para nos provar o parentesco que temos com os grandes macacos são as evidências genéticas. Segundo a revista britânica Nature, os seres humanos têm 96% da sequência de bases nitrogenadas iguais aos dos genomas dos chimpanzés, apenas 4% diferem entre as duas espécies, e em sua maioria essas regiões não são codificadoras, isso significa que considerando somente a região do DNA que contêm genes, nossa semelhança com eles é de 98%.
 As diferenças que apresentamos podem ser explicadas pelas diferenças pressões seletivas que foram submetidos os nossos e os ancestrais deles, que basicamente conta com uma divergência de 8 milhões de anos. 
Figura 3 - Há uma grande semelhança entre o cariótipo do chimpanzé e o do ser humano. 
Chimpanzé = Brancos
Humanos = Amarelos 
HISTÓRIA EVOLUTIVA DOS PRIMATAS
Ao contrário do que muitos dizem por aí, o homem não descendeu do macaco. Assim como todas as espécies se relacionam, em maior ou menor grau, homens e macacos possuem um ancestral mais recente em relação a um ancestral entre macaco e serpente, por exemplo. Atualmente sabe-se que a espécie humana descende de uma família de primatas chamada Hominidae. Fósseis muito contribuem para documentar a história de um grupo e, com o auxílio destes, podemos confirmar que espécies deste grupo taxonômico habitaram várias regiões e épocas diferentes e que algumas espécies distintas da família coexistiram na mesma época.
Acredita-se que os primeiros primatas evoluíram de animais que habitavam nas florestas e vivem em árvores.
Figura 4 - Representação artística de um membro do gênero Plesiadapis,o mais antigo primata de que se tem notícia. Esses animais tinham por volta de 60cm de comprimento e cerca de 2,5 kg de massa corporal, tendo vivido por volta de 60 Ma.
ANTROPOIDES
 São separados em novo mundo e velho mundo. Os representantes deste grupo são maiores que os prossímios, com cérebros maiores, estrutura olfativa menor, na maioria das vezes são herbívoros, podendo apresentar cauda preênsil ou mais curta. Novo Mundo (grupo dos Platyrrhini): grupo mais primitivo dentro dos primatas, sua origem é do início do Oligoceno, acredita-se que atravessaram o oceano para chegar às Américas, vindos da África. São divididos nas famílias: Cebidae, Callitrichidae e Atelidae. Por exemplo, o macaco-aranha, bugio, macaco-prego, muriqui. Velho Mundo (grupo dos Catarrhini): os organismos deste grupo são conhecidos desde meados do Mioceno, diferem dos Platyrrhini por apresentarem narinas mais próximas, voltadas para baixo e cauda geralmente curta. Divididos em: Cercopithecidae, Pongidae e Hominidae. Temos os macacos japonês, babuínos, gorilas, chimpanzés, homem, por exemplo.
A
B
C
Figura A. Lêmure da espécie Lemur catta. B. Gálago da espécie Galago senegalensis. C. Lóri da espécie Nycticebus coucang.
A distribuição dos primatas dá-se ao longo de todo o planeta, encontrados em floresta tropicais, florestas de galerias, savanas e em regiões mais gélidas como os macacos da neve. As espécies podem ocupar diferentes níveis de nichos verticais, como: dossel de árvores, bosque, sub-bosque e solo. 
Os primatas desenvolveram estratégias para a locomoção de acordo com a vida que levam, sendo as formas de locomoção: adesão ou salto vertical, quadrúpede, suspensão ou braquiação e bipedismo
	TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS ENTRE OS PRIMATAS
A vida nas árvores influenciou fortemente a evolução dos primatas. A principal vantagem desse modo de vida era estar a salvo dos carnívoros predadores que viviam no solo. Credita-se que o sucesso desses animais no ambiente arborícola permitiu-lhes aumentar suas chances de sobrevivência, prolongando assim a duração de seu ciclo de vida. Com isso, eles tiveram mais tempo para cuidar da prole e estabelecer os princípios da vida social, característica importante nos antropozóides em geral e na espécie humana em particular.
Os primatas desenvolveram, entre outros atributos, membros superiores extremamente ágeis e habilidosos. Além da cintura escapular, que permite ampla rotação e liberdade de movimentos dos ombros, dos braços, as mãos dos primatas são dotadas de grande mobilidade e flexibilidade. 
Figura 6 - O polegar das mãos humanas e dos chimpanzés são oponíveis, isto é, podem ser opor a todos os outros dedos.
A ANCESTRALIDADE HUMANA
 Em 1871 Charles Darwin baseou no fato de que gorilas e chimpanzés eram parentes mais próximos dos humanos, segundo sua teoria, só estavam presentes na África, onde deviam ter vivido os ancestrais comuns a espécie humana e as espécies animais. O mundo científico nãorecebeu muito bem essas conclusões. Além da falta de evidências que comprovassem a hipótese de Darwin, havia a cultura europeia que rejeitava a ideia de que o berço da humanidade teria sido o continente africano. Até a década de 1920 fósseis claramente relacionados a ancestralidade humana tinham sido encontrados apenas na Europa e na ilha de Java na Indonésia.
OS AUSTRALOPITECOS
 Em 1924 um professor de anatomia e australiano Raymond Dart, encontrou na África o crânio fóssil de um hominídeo, classificado como Australopithecus Africanus. A sua hipótese era que se podia tratar de um ancestral da espécie humana, foi desprezado devido a ampla aceitação do então famoso fóssil do homem de Piltdown. Após a constatação da farsa do fóssil de Piltdown, As escavações arqueológicas na África adquiriram um novo impulso, levando a descoberta de diversas espécies de australopitecos. A espécie de australopitecos mais conhecida é a A. afarensis, que viveu entre 2,8 Ma a 3,9 Ma.
 Figura A. Representação artística da espécie Australopithecus Africanus. B. Crânio da espécie Australopithecus Africanus. C. Esqueleto fossilizado de Lucy espécie Australopithecus Africanus.
C
B
A
PREDECESSORES DOS AUSTRALOPITECOS
O documentário fóssil do período inicial da história evolutiva humana, anterior aos australopitecos, era praticamente inexistente até a descoberta, nos desertos do centro e do leste da África, de três espécies que viveram, provavelmente, logo após a divergência das linhagens humana e dos chimpanzés. Entre 1992 e 1993, foram descobertos em Afar, na Etiópia, fósseis com 4,4 milhões de anos, descritos como Ardipithecus ramidus, que possuía tamanho aproximado ao de um chimpanzé, dentição do tipo humano, crânio pequeno e pernas compatíveis com a postura bípede, apesar de o dedão do pé ser oponível e, portanto, adaptado para agarrar e subir em árvores.
Figura 7- Representação artística de A. ramidus
Em 2000, foram encontrados alguns dentes e ossos da perna e dos dedos de um fóssil de idade estimada em cerca de 6 milhões de anos, descrito com o nome de Orrorin tugenensis. Um crânio fóssil descoberto em 2002, no Chade, pela equipe liderada pelo paleontólogo francês Michel Brunet (1940) foi descrito como Sahelanthropus tchadensis. Segundo seu descobridor, esse primata, que viveu entre 6 Ma e 7 Ma, pode ter sido o ponto evolutivo em que nossa ancestralidade divergiu daquela que originou os chimpanzés. Análises detalhadas do fóssil sugerem que S. tchadensis era parecido com um chimpanzé, porém com características mais "humanas", como a face menos projetada para a frente e dentes caninos menores. Supõe-se que, apesar de bem adaptado à vida arborícola, já fazia incursões ao solo.
Algumas tendências adaptativas dos predecessores do gênero Homo relacionam muitas das características humanas à adaptação de nossos ancestrais aos ambientes arborícolas. Ao estágio arborícola sucedeu-se a adaptação da linhagem humana ao ambiente de savana, inicialmente na orla das florestas e, mais tarde, nas savanas abertas. Evidências geológicas sugerem que, por volta de 8 Ma, ocorreram na África movimentos placas tectônicas que elevaram as terras planas e fizeram surgir cadeias de montanhas. Com isso, o clima no leste do continente africano passou por uma drástica modificação, tornando-se mais quente e seco. As árvores da savana, menores que as da floresta e mais distantes entre si, devem ter impossibilitado a movimentação de nossos ancestrais pré-humanos na copa vegetal, como faziam na mata tropical. Acredita-se que nesse ambiente de transição entre florestas e savanas arbóreas tenha evoluído o primeiro grupo de primatas considerados antecessores diretos do género humano: os australopitecos. 
Figura 8 - Representação artística de um australopiteco.
Os primeiros australopitecos eram capazes de andar eretos ou semieretos nas áreas abertas savanas, mas provavelmente ainda dependiam do ambiente arborícola para se proteger e se alimentar. As áreas de vegetação mais rala, com amplas pastagens, possibilitaram a colonização por vários tipos de mamíferos herbívoros e, consequentemente, por seus predadores, estes provavelmente incluíam nossos ancestrais em sua dieta. Um grande desafio dos australopitecos era encontrar alimento na savana, mais árida que as florestas tropicais. Isso levou à seleção de um conjunto de adaptações em sua dentição, que passou a permitir a mastigação de alimentos vegetais duros, como sementes e raízes. 
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO GÊNERO HOMO
A história da evolução humana foi profundamente marcada pelas mudanças ambientais ocorridas na África, entre o final do Plioceno e o começo do Pleistoceno. O clima africano tornou-se progressivamente mais seco, o que coincidiu com o início de um período glacial no Hemisfério Norte. As florestas reduziram-se, e grande parte das savanas arbóreas transformou-se em savanas abertas, constituídas por árvores e arbustos menores, separados por extensas áreas de gramíneas. Nesse ambiente desafiador, a maioria dos australopitecos se extinguiu, mas em algumas linhagens desenvolveram-se determinadas características favoráveis ao novo ambiente. No entanto, sua melhor defesa foi o fogo. As pressões seletivas que atuaram sobre os australopitecos, nas savanas abertas, levaram ao aparecimento de novas linhagens de hominídeos, capazes de fabricar e utilizar ferramentas rudimentares e de se beneficiar do uso do fogo. 
Na região, Louis Leakey já havia encontrado instrumentos de pedra lascada, cuja confecção foi creditada à espécie fóssil recém-descoberta, por essa capacidade artesanal, a espécie foi denominada Homo habilis. Esses hominídeos fabricavam ferramentas e tinham volume craniano entre 700 cm e 752 cm, significativamente maior que o dos australopitecos.
Figura 9 - Representação artística de um grupo de H. habilis.
EMERGÊNCIA E EVOLUÇÃO DE HOMO ERECTUS
Por volta de 2 Ma surgia um novo grupo de hominídeos, classificado como Homo erectus. Os primeiros fósseis dessa espécie foram encontrados na Ilha de Java, em 1891, e na China, em 1927. Tudo indica que o H. erectus, tenha surgido na África e só depois se expandiu para a Ásia e para a Europa. Embora variado, o grupo de populações classificadas como Homo erectus tinha por representantes hominídeos de postura ereta e maxilares menos proeminentes que seus antecessores australopitecos. Eram mais altos, possivelmente entre 1,50 e 1,60 m, e tinham massa corporal entre 55 e 85 kg. A testa era baixa, com grandes protuberâncias ósseas em torno das órbitas oculares, características que ainda revelam claramente o parentesco com os símios. Acredita-se que H. erectus tenha sido o primeiro hominídeo a constituir uma sociedade caçadora-coletora semelhante, em termos sociais, à de seres humanos modernos. Para proteger do frio e dos inimigos, H. erectus vestia-se com pele de animais, fazia fogueiras e morava em cavernas. Algumas populações fabricavam ferramentas relativamente avançadas, dotadas de cabos com diferentes formatos e aplicações variadas. Os H. erectus foram provavelmente os primeiros e hominídeos a caçar em grupos coordenados, capazes de abater presas de grande porte. As linhagens do grupo erectus que permaneceram na África costumam ser classificadas como Homo erectus ergaster ou, simplesmente, H. ergaster. Essa dualidade nomenclatural reflete que ainda não decidiram se H. erectus e H. ergaster são realmente duas espécies distintas ou se a última é subespécie da primeira. 
 B
A
Figura A - Representação artística de um H. ergaster. Figura B - Crânio de um H. erectus.
Suponha-se que H. antecessor tenha evoluído de uma linhagem de H. ergaster que migrou da África para a Europa. Uma hipótese é que essa espécie pode ter se extinguido sem deixar descendentes e a outra é que H. antecessor e H. heidelbergensis constituíam populações de uma única espécie. Homo heidelbergensis viveu na Europa entre 600 mil e 250 mil anos atrás. 
 B
A
FiguraA - Representação artística de um H. heidelbergensis. Figura B - Crânio de um H. heidelbergensis.
OS HOMENS DE NEANDERTAL
Acredita-se que os H. heidelbergensis tenham originado, há mais de 300 mil anos, uma linhagem humana cujos fósseis mais conhecidos são os descobertos na Alemanha, no vale de Neander, em 1856. Thomas Huxley concluiu a descoberta de uma espécie humana extinta, descrita em 1864 com o nome de Homo neanderthalensis. Alguns especialistas preferem classificar os neandertalenses como uma subespécie, embora ainda não haja consenso quanto a isso. Muitos fósseis descobertos em diferentes regiões da Europa e do Oriente Médio mostram que H. sapiens neanderthalensis viveu entre 450 mil e 25 mil anos atrás, onde nunca foram encontrados fósseis desses hominídeos na África ou na Ásia. Os neandertalenses tinham corpo atarracado e eram mais fortes que os seres humanos mo dernos. Os machos tinham entre 1,64 m e 1,68 m de altura e cerca de 70 kg de massa corporal e as fêmeas tinham entre 1,52 m e 1,60 m de altura e pouco menos de 60 kg. O rosto dos neandertalenses tinha feições rústicas, com pregas supra orbitais proeminentes e maxilares salientes. As características fisicas, como nariz grande, corpo e membros curtos e compactos, indicam adaptação ao clima frio da Europa na épociem que viveram. 
 B
A
Figura A - Representação artística de um grupo de H. neanderthalensis. Figura B - Representação do esqueleto ósseo dos H. neanderthalensis
Os neandertalenses usavam elaboradas ferramentas de pedra, o que sugere que deviam ser bons caçadores, capazes de abater presas de grande tamanho. Matéria vegetal cozida encontrada entre os dentes de um crânio fóssil indica que eles incluíam vegetais cozidos na dieta, contradizendo a hipótese de que eram exclusiva ou predominantemente carnívoros. Certos traços anatómicos indicam que os neandertalenses eram capazes de falar, mas a natureza de sua linguagem não é conhecida. Restos encontrados em um sitio arqueológico no leste da Ucrânia mostram que eles podiam construir abrigos sustentados por ossos de grandes mamíferos que viviam na época. A descoberta de esqueletos fósseis de neandertalenses idosos leva a crer que eles tinham uma organização social suficientemente desenvolvida para permitir a sobrevivência até idades relativamente avançadas. O desaparecimento dos neandertalenses do documentário fóssil, de 25 mil anos para cá, mostra sua completa extinção, que pode ser atribuída tanto a grandes mudanças climáticas quanto à interação com seres humanos modernos, Homo sapiens sapiens, que chegaram ao Oriente Médio e à Europa entre 40 mil e 35 mil anos atrás, provenientes provavelmente da Ásia. Culturalmente mais avançados que os neandertalenses e mais bem adaptados ao clima mais quente da época, competiram com eles levando grande vantagem.
Figura 10 - Breve árvore evolutiva humana.

Continue navegando