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ENSINO DE ARTES PARA ALUNOS AUTISTAS

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ENSINO DE ARTES PARA ALUNOS AUTISTAS[footnoteRef:1] [1: Artigo científico apresentado ao Grupo Educacional IBRA como requisito para a aprovação na disciplina de TCC. ] 
Silvana Barbosa Gonçalves Possi [footnoteRef:2] [2: Discente do curso de Artes Visuais. ] 
Declaro que o trabalho apresentado é de autoria própria, não contendo plágios ou citações sem estar referenciadas. Informo que, caso esse artigo seja reprovado por 2 vezes, devido a verificação de plágio, pagarei uma taxa no valor de duzentos e cinquentas reais, para que se efetive uma terceira correção. Caso o trabalho seja reprovado não poderei pedir dispensa, conforme Cláusula 2.6 do Contrato de Prestação de Serviços (referente aos cursos de pós-graduação lato sensu, com exceção à Engenharia de Segurança do Trabalho. Em cursos de Complementação Pedagógica e Segunda Licenciatura a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatória). 
RESUMO 
Esta pesquisa teve como objetivo explorar a questão autista e a influência das artes como estratégia inclusiva. No aluno autista predomina a síndrome do distanciamento social, falta de comunicação, e o comportamento é direcionado apenas para dentro de si mesmo, movimentos repetitivos e sem interação externa. Em decorrência desses distúrbios, o aprendizado escolar é um pouco atrasado em relação aos demais, pois a receptividade da mente não o permite, como acontece com outras necessidades especiais. Portanto, o presente estudo visa examinar os elementos constitutivos e característicos do aluno autista. São propostos alguns programas e propostas pedagógicas, voltados para o aluno autista, particularmente com o uso da arte como complemento, para que esse aluno enxergue seu próprio desenvolvimento de forma mais lúdica e o estruture em seu espaço, tempo e meio social. Este estudo encontrou sua motivação na ação dos educadores que ainda estão inseguros sobre o tema autismo na escola de autismo dia para o conselho estudantil. No contato com o aluno autista, é necessário que o professor planeje ações e estratégias pedagógicas para que todos os envolvidos possam superar as barreiras que podem surgir diariamente em sala de aula e que a integração e inclusão desse aluno não seja Um processo doloroso para os envolvidos. Como o autismo não tem cura, o indivíduo o levará consigo por toda a vida. No entanto, cabe aos profissionais pedagógicos, mesmo sem a necessária formação e preparo, adaptar e autodidatar as propostas pedagógicas que mais se aproximam da realidade do aluno autista. Como sugerido neste trabalho, a arte como uma das estratégias que podem contribuir para esse processo de ensino e aprendizagem, é uma alternativa para o envolvimento desse aluno. 
Palavras-chave: Autismo; Inclusão; Arte; Estratégia de ensino.
ABSTRACT 
This research aimed to explore the autistic issue and the influence of the arts as an inclusive strategy. In the autistic student, the syndrome of social distance predominates, lack of communication, and the behavior is directed only within himself, repetitive movements and without external interaction. As a result of these disorders, school learning lags a little behind others, as the receptivity of the mind does not allow it, as with other special needs. Therefore, the present study aims to examine the constitutive and characteristic elements of the autistic student. Some programs and pedagogical proposals are proposed, aimed at the autistic student, particularly with the use of art as a complement, so that this student can see his own development in a more playful way and structure it in his space, time and social environment. This study found its motivation in the action of educators who are still unsure about the topic of autism at the school's Autism Day for Student Council. In contact with the autistic student, it is necessary for the teacher to plan pedagogical actions and strategies so that everyone involved can overcome the barriers that may arise daily in the classroom and that the integration and inclusion of this student is not a painful process for those involved. As autism has no cure, the individual will carry it with them for life. However, it is up to pedagogical professionals, even without the necessary training and preparation, to adapt and self-taught the pedagogical proposals that are closest to the reality of the autistic student. As suggested in this work, art as one of the strategies that can contribute to this teaching and learning process is an alternative for the involvement of this student.
Keywords: Autism; Inclusion; Art; Teaching strategy.	
 
1 INTRODUÇÃO 
O objetivo do estudo foi examinar e relatar a inclusão de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) no ensino regular. A questão central abordada neste trabalho diz respeito ao exame da capacidade de desenvolvimento do aluno no ambiente escolar , avaliando como ele pode se relacionar com colegas que não têm o transtorno. O objetivo foi verificar se o trabalho instrucional em sala de aula é realizado na presença de alunos com TEA e como a inclusão da disciplina de artes se apresenta de forma positiva para o desenvolvimento desses alunos. Outro ponto analisado diz respeito à estrutura escolar como um todo, para verificar se o histórico de nossas instituições de ensino é favorável ao desenvolvimento de políticas inclusivas. 
A preparação do educador também é analisada, assim como o ambiente em que estão inseridos indivíduos com TEA. As deficiências do sistema educacional brasileiro em relação ao ensino regular têm sido destacadas e como tais dificuldades intensificam o quadro inclusivo. É importante notar que 'autismo' é um conjunto de comportamentos agrupados em uma tríade: prejuízo qualitativo na comunicação, dificuldades na comunicação social e atividades restritivas. Tal grupo deve superar as barreiras da coeducação por meio de atividades inclusivas e processos a serem desenvolvidos pelos educadores e pela escola. 
Essa proposta de educação inclusiva está incluída no do Tratado da Guatemala de 1991 e no da Declaração de Salamanca de 1994, que estipula que todos os alunos devem ter a oportunidade de se integrar ao ensino regular, inclusive aqueles com deficiência sensorial, intelectual ou intelectual, apresentam distúrbios cognitivos ou comportamentais graves. Por meio da inclusão no ambiente escolar, a pessoa com TEA aprende a se relacionar com pessoas diferentes e tenta desencorajar atos discriminatórios por sua presença.
No entanto, tal ideia parece muito distante do nosso sistema educacional atual. Assim, em busca de soluções práticas e possíveis, tentamos apresentar atividades que afetam a percepção visual de pessoas com TEA, sendo que é mais aguda do que sua capacidade de compreensão da fala. Ressalta-se que justamente pela dificuldade de tratamento, o TEA foi considerado uma possibilidade para um estudo. 
O debate em torno do tema do gera uma necessidade constante de análise e estudo, pois o ainda está longe de ser uma proposta real de inclusão, apesar das leis de inclusão vigentes. 
E bem ali está o cerne desta investigação. Esta pesquisa buscou conhecer a situação atual do ambiente escolar regular em relação à inclusão de sujeitos com TEA, além de analisar a aplicação de leis e tratados que afetam o sujeito e avaliar a existência de estratégias inclusivas ativas.
 
2 INCLUSÃO ESCOLAR NO TEA
 Uma nova perspectiva de inclusão emerge da Declaração de Salamanca (1994) e da Declaração da Guatemala (1991), que reafirmam a importância da igualdade de todos os seres humanos e a garantia do respeito sem distinção (CP/OEA, 1999). Por meio desses documentos, diversos regulamentos, decretos e leis foram criados no Brasil que tratam da inclusão, como os artigos da Constituição Federal de 1988; Artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/1990); diversos artigos na Lei de Diretrizes e Fundamentos da Educação – LDBEN (Lei 9.394/1996); artigos verificados naPolítica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva; Decreto 7611/2011. 
A LDBEN (Lei 9.394/1996) é o documento mais importante nesse campo e, entre outros pontos, em seu artigo 1º afirma que a educação “deve abranger os processos formativos que ocorrem na vida familiar, na convivência humana em trabalho, em instituições de ensino e pesquisa, em movimentos sociais e organizações da sociedade civil e em manifestações culturais”. 
Outro documento importante no cenário brasileiro refere-se ao Decreto 7611/2011, que estabelece as estratégias educacionais do país para universalização da escolarização de alunos com deficiência, deficiência global do desenvolvimento e superdotados ou superdotados, preferencialmente em uma rede de salas de aula regular, o garantia de apoio pedagógico especializado em turmas, escolas ou serviços especializados públicos ou municipais se a integração nas turmas comunitárias não for possível devido às necessidades especiais dos alunos.
Evidentemente ainda há muito a ser melhorado, a inclusão não é possível sem grandes transformações, autores como Riviére (2004) relatam que em alunos com TEA, cujo quadro clínico é majoritariamente heterogêneo, fazem uma avaliação específica quando necessário. e indicar em cada caso, para indicar as soluções pedagógicas adequadas e acrescentar que nenhuma dessas soluções pedagógicas deve ser descartada a priori por razões puramente ideológicas ou ser entendida como uma condenação da vida escolar do aluno , pois em cada uma dessas situações seu desenvolvimento é priorizado. 
Diante do exposto, é importante destacar que a escolarização dessas crianças é essencial, mas na ausência de ambiente adequado e de condições de inclusão, a possibilidade de ganhos de desenvolvimento se traduz em perdas. 
Para Mendes(2006), há estudiosos que abominam a inclusão na forma como ela foi aplicada porque descaracteriza o estado individual de cada sujeito. Argumentam que a uniformidade imposta pela legislação vigente é um equívoco e que, como resultado, a educação tem sido prestada de forma inadequada, representada pela falta de recursos materiais e humanos. 
Embora esta pesquisa tenha como objetivo revisar a eficácia das mídias inclusivas na educação escolar, não é necessário adotar essa ou aquela linha de pensamento porque, apesar da polêmica, há consenso de que é importante oferecer educação de qualidade para todos os alunos, embora ainda não haja consenso sobre onde e como o deve fazer isso. Neste contexto, o objetivo é proporcionar às escolas oportunidades convenientes de inclusão, pois cabe a elas formar seus professores e adaptar-se plenamente para enfrentar esse desafio. 
Nessa perspectiva, Serra (2008) destaca que a ampliação de educação especial e inclusão a qualquer custo pode significar incompreensão e descaso com as identidades de sujeitos, e que apesar dos discursos inclusivos, as necessidades de um sujeito com TEA são consideradas muito além as ofertas educacionais das escolas vão além.
Desta forma a inclusão não deve ser imposta indiscriminadamente e de qualquer forma há muito o que verificar. A inclusão sem o suporte necessário causa sérios problemas para sujeitos com TEA, outros alunos e educadores. Esta análise procura técnicas que facilitem a implementação de mecanismos legais. Observa-se que a inclusão de um aluno com TEA em uma sala de aula tradicionalmente ministrada apenas com instrução explicativa é uma grande perda.
Deve-se buscar meios hábeis para atrair a atenção desses alunos para conscientizá-los sobre o meio ambiente. Nesse momento, a disciplina de Artes entra em ação para desenvolver atividades simples capazes de atrair esse tema com TEA e potencializar seu aprendizado. “Isso aponta para a necessidade de uma reestruturação geral dos sistemas social e escolar para que a inclusão seja efetiva, bem como discussões sobre a melhor forma de criá-las” (SERRA, 2008, p. 51). Observa-se que admitir um aluno com TEA em uma sala de aula comum com instrução puramente explicativa, como de costume, é uma grande perda.
Deve-se buscar o uso de meios hábeis para atrair a atenção desses alunos a fim de integrá-los ao meio ambiente. Nesse momento, a Disciplina das Artes entra em ação para desenvolver atividades simples capazes de atrair esse sujeito com TEA e potencializar seu aprendizado. Propor atividades relacionadas à arte é apropriado para alunos com TEA e segundo Rivière (2011) “As melhores respostas são a visão espacial, devido à dificuldade das pessoas com autismo em entender informações muito abstratas e informações incompreensíveis do ser social do mundo”.
Na verdade, para eles, palavras são apenas palavras, imagens são apenas imagens, objetos são apenas objetos. O autor argumenta que eles devem ser incentivados "a aprender, para fins comunicativos específicos, a usar símbolos e, assim, tentar se comunicar por meio de objetos tridimensionais, ilustrações bidimensionais e palavras manuscritas ou impressas".
Portanto, a prática pedagógica que inclui atividades artísticas é um diferencial para o processo inclusivo introduzido nas escolas. Aparece como uma válvula de ligação de alunos com TEA e outros alunos, assim como professores se unem no processo de preparação para a realidade inclusiva.
Segundo Pereira, Pereira e Pereira (2013), ao propor trabalhar com inclusão em sala de aula, o professor deve ter um maior nível de observação, principalmente em relação às diferenças. 
Deve haver observação constante de como os alunos se comportam e como eles lidam com colegas autistas. Dessa forma, cabe ao professor praticar a tolerância, a paciência, o equilíbrio e a boa vontade com seus alunos para que se desenvolvam proximidade, amizade, camaradagem e confiança para que o aluno com TEA se sinta amparado e seguro. Milagre e Souza (2013) confirmam que tanto o professor quanto o educador têm papel essencial no processo educacional de alunos com autismo em escolas regulares. 
O que se observa atualmente é que a preparação do professor e dos demais setores envolvidos na educação tem um baixo nível de compreensão devido à necessidade de compreender o nível lento e gradual do autista em seu processo de aprendizagem para levar em consideração. 
Fernandes (2010) cita que muitos estudos mostram que no cotidiano escolar de alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) integrados às salas regulares que vivem em situação de precariedade, muito pouco é feito em relação às características de sua alteridade. Milagre e Souza, (2011) afirmam que as escolas não estão preparadas, fisicamente ou em termos de corpo docente, para enfrentar grandes desafios para desenvolver o projeto pedagógico 
 [...] que encerra a ideia de integração/inclusão traduzida num quadro mais ou menos definido: uma coisa seria deixar a escola como está agora e acrescentar uns toques de falta, uns temperos de alteridade "anormal". Só isso, não mais do que isso. (FERNANDES, 2010, pp. 24-25) 
 Esse argumento ilustra a realidade de algumas escolas. Dessa forma, quando participam de projetos dentro da própria instituição de ensino, são observados professores, que normalmente trabalham em três turnos com salários precários, mas precisam de capacidade para acolher alunos com necessidades especiais. Esses professores precisam ser capacitados para enfrentar os desafios da inclusão. Este significa que enfrentar as diferenças torna-se um problema para todos os envolvidos na comunidade educativa, não apenas para o professor. Esse trabalho do exige o empenho da comunidade escolar e da família para evitar essa “pincelada da deficiência” dentro das escolas. (FERNANDES, 2010, pp. 24-25). 
 Para um processo de inclusão bem-sucedido, o trabalho de toda a equipe da escola precisa ser fortalecido. Todos precisam estar preparados para os processos de inclusão no contexto do ensino e aprendizagem. É o compromisso de cada indivíduo se o promove o sucessoou não. 
 [...] educadores lidam com comportamentos superficiais e têm que lidar com emergências que surgem no cotidiano da criança perturbada; 
 [...] Esta não é uma tarefa fácil, pois requer muita preparação e equilíbrio psicológico, intervenções planejadas podem ser uma ferramenta terapêutica levando este aluno a melhorar sua qualidade de vida. (MILAGRE E SOUZA, 2011, p. 26) 
 Segundo Fernandes (2010, p.26) "As diretrizes e condições de mudança devem ser estruturadas, ajustadas e repensadas todos os dias até atingirmos o ideal dessa prática." 
 [...] o professor disposto a enfrentar o desafio encontrará um aluno com um conjunto de comportamentos tão inusitados, tão complexos e tão imprevisíveis na maioria das vezes, que muitas teorias e fórmulas provavelmente desmoronam. por terra, o que fará o professor refletir sobre sua prática, princípios e competência profissional.(MILAGRE E SOUZA, 2011, p.27)
Sendo assim Pereira, Pereira e Pereira (2013, p. 76) expõem que: 
Assim, os professores são significativos para esse aluno com TAE, pois as atividades proporcionam maiores condições de desenvolverem suas capacidades e habilidades. Sob este foco, a confiança é um dos destaques na relação do aluno com o professor. Também é importante ao professor, conhecer com amplitude e abrangência as características do autismo, do comportamento desse sujeito, a fim de que metodologias e estratégias de ensino sejam sempre atualizadas para que os objetivos sejam atingidos de forma prazerosa para todos os atores deste trabalho.
O maior problema de incorporar e separar propostas pedagógicas podem representar formas não apropriadas para a formação e desenvolvimento do aluno autista, pois requerem múltiplas e diferentes adaptações, então começa o problema da estrutura corporal, e mais impressionante é que a deficiência está no indivíduo e não no ambiente, mas tudo precisa de condições de trabalho e apoio para o profissional da educação.
Entendendo-se que o portador de Autismo não tem facilidade de se adaptar ao mundo exterior, se faz necessário, que no interior da escola, que professor proponha rotinas estruturadas, para que o mesmo se situe no tempo e no espaço. É claro, que o professor faz parte deste contexto de 
rotina e estruturação. Os profissionais da área da educação necessitam de treinos e especialização para lidar intima e especificamente com esses alunos autistas. A intervenção deve ser a mais intensiva e precoce possível, realizada por uma equipe multidisciplinar que inclua psiquiatra, psicólogo, 
neurologista, pediatra, professor, psicopedagogo, fonoaudiólogo e fisioterapeuta, dentre outros. (PEREIRA; PEREIRA; PEREIRA, 2013, p. 75)
O que ocorre atualmente no ensino regular é uma gama de limitações, principalmente entre os alunos autistas, pois os problemas vão desde salas de aula superlotadas até a falta de estrutura física adequada mesmo para o que é considerado “normal” alunos, sem falar naqueles com necessidades especiais. 
 O maior problema de incorporar e separar propostas pedagógicas podem representar formas que não serão adequadas para a formação e desenvolvimento do aluno autista, pois requerem múltiplas e variadas adaptações, então começa o problema da estrutura corporal, e o que o que mais chama a atenção é que a deficiência está no indivíduo e não no ambiente, mas em tudo que o precisa, condições de trabalho e suporte para o profissional da educação.
2.1 TEACH como estímulo ao aluno autista
Segundo Di Bernardi e Reis (2013, p. 45), “algumas das mais utilizadas são o TEACH, que sugere organização no espaço e no tempo, uso de dicas visuais, vinculação de conteúdos ao cotidiano, entre outros”. Gary Mesilov, diretor do departamento TEACHC (Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children), explica que o autismo funciona como se fosse uma cultura diferente, pois afeta a forma como uma pessoa se alimenta, se veste, ocupa seu espaço livre Milagre e Souza (2011) relatam que atualmente existem poucos projetos e programas que possibilitam um trabalho mais eficaz com pessoas autistas. 
Os autores citam que o TEACHC é um método que está evoluindo, desafia diagnósticos negativos de clínicos por dizendo que a criança não está se desenvolvendo e acrescenta novas pesquisas. Como apenas técnicas foram usadas, que foram testadas extensivamente, o método não funcionará com uma técnica isolada. 
Ainda segundo os mesmos autores, o TEACHC é um programa educacional específico elaborado para atender às necessidades individuais de aprendizagem da criança autista com base no desenvolvimento do dia a dia. O TEACHC não foca especificamente nas habilidades sociais e de comunicação da pessoa autista, pode ser usado em conjunto com outras terapias para torná-las mais eficazes. Mas precisa ser desenvolvido individualmente, então o espaço de recursos na escola regular se faz necessário. 
Para Pereira, Pereira e Pereira (2013). O TEACHC é um dos métodos de ensino estruturado mais utilizados, onde a centralização é o ensino da capacidade organizacional, compartilhamento social e comunicação. Este método se concentra no processamento visual do e em áreas de interesse especial para explorar a rotina e o aprendizado diário. Simultaneamente com a expansão do conhecimento, as crianças aprendem a estruturar seu ambiente, por sua vez, crianças autistas e aquelas com outros tipos de limitações em seu desenvolvimento precisam de ajuda externa para se estabelecerem no processo de aprendizagem.
Portanto, esse método promove segurança, infunde confiança e ajuda o autista a criar interações com seus pares em sala de aula, energizando seu potencial e capacidade por meio da comunicabilidade, tão importante para promover a interação social . “Entende-se também que muitos distúrbios comportamentais são devidos a deficiências ou problemas de comunicação, portanto todos os métodos a serem utilizados sugerem que o autista se aproxime de outras pessoas em estado de comunicabilidade.”(PEREIRA, PEREIRA e PEREIRA, 2013, p.77).
Segundo Pereira, Pereira e Pereira (2013, p. 77), o professor em sala de aula também se beneficia desses procedimentos, podendo também interagir e projetar a operacionalização e os objetivos de sua estratégia didática de forma mais dinâmica e organizada. Di Bernardi e Reis (2013, p. 45) afirmam que o método Son Rise promove a imersão no mundo autista, dialoga com o inconsciente, é uma abordagem caracterizada pelo respeito à diferença e abertura em relação confiança. Ambos os métodos (TEACHC e Son-Rise) têm inúmeros valores, o difícil é adaptá-los e ver seus efeitos em um contexto "não autista", ou seja, em um espaço não adaptado cheio de informações visuais e distrações: as salas de aula, nas quais eles estão "fechados".
Os mesmos autores explicam que a “dança” é uma das atividades que o trabalha com pessoas com necessidades especiais, como complemento à eficácia da inclusão social , uma vez que a dança evoca diferentes relações entre meio ambiente, cultura e socialização. No passado, a dança tomou muitas formas e mudou, como a sociedade. 
As aulas de dança não são apenas dizer o que é certo e errado, mas também estimular sua capacidade de expressar seu corpo, de criar, ou seja, de brincar com seu próprio corpo. O Dançar pode contribuir para o desenvolvimento do processo de aprendizagem, promovendo um contacto mais próximo entre o aluno autista e os restantes alunos da sua turma e proporcionando uma melhor interação e disciplina na organização da promoção da integração social.
 Segundo esses autores, a arte pode ser uma das inclinações para entrar no mundo autista e conhecer seu mundo, com suas emoções que podem ser expressas nos símbolos imaginários da criança. “O autista mantém uma maior velocidade de leitura através de imagens estimulantes visualmente, geralmente possui uma excelente memória fotográfica, e sua capacidade de prestar atenção aos mínimos detalhes o diferencia dos demais.”(DI BERNARDI e REIS, 2013, p. 45) 
Analisando alguns dos procedimentos disponíveis para educadores, principalmente na sala de aula regular, e para os fins deste trabalho, verifica-se que a arte é uma das mais simples. O uso de sistemas, além de mostrar que ajuda o professor a explorar todos os sentidos naturais do indivíduo, sua estimulação, interação e integração na abordagem física e emocional do aluno com autismo.
2.2 Educação, arte e o aluno autista
Segundo Zakovsky (2008), a arte está presente no universo humano desde o início, por exemplo, nas pinturas rupestres nas paredes das cavernas do homem pré-histórico. Atualmente, em suas mais variadas manifestações plásticas, promovendo expressão, comunicação, ritual, liberdade criativa e oportunidades de cura e harmonia interior em um processo de estimulação de idealizações para materialização e realização através de organização emocional. Durante este processo, o circuito de energia psíquica e física é ativado, trazendo-nos saúde e desenvolvimento em todos os sentidos. 
A Lei de Políticas e Princípios da Educação Nacional de 1996, em seu Capítulo VII, Art. 35, estabelece seus objetivos para o ensino das artes no currículo escolar:
O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica para desenvolver a criatividade, a percepção e a sensibilidade estética respeitada as especialidades de cada linguagem artística, pela habilitação em cada uma das áreas, sem prejuízo da interação das artes com as demais disciplinas. 
Parágrafo único: a preservação do patrimônio cultural nacional e regional, bem como as diferentes formas de manifestação artístico- cultural originárias do Brasil, terão tratamento especial.. Normas, níveis e organização da educação infantil. Dois aspectos podem ser considerados no ensino da arte: não só como elemento enriquecedor de toda a atividade curricular, mas ainda como um componente com objetivos próprios e não acessórios. (p. 175) 
Artigo 208 – O dever do Estado com a educação ocorrerá por, 
garantia de: V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e 
da criação artística, segundo a capacidade de cada um. 
Artigo 210 – Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino 
fundamental, de maneira assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais; (p. 297) 
I do presente Capítulo e as seguintes diretrizes: 
I – destacará a educação tecnológica básica, compreensão do significado 
de ciência, das letras e das artes; o processo histórico da transformação da 
sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de 
comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania; (p. 41)
No PCN (1990), estabelecem-se quatro áreas fortes no contexto da educação artística, tais como: dança, artes visuais, música e representação, ou seja, teatro. O conteúdo de cada um deles dependerá do que os alunos já aprenderam nos ciclos anteriores, para que haja continuidade no processo de aprendizagem. Para as aulas de arte, Camargos Jr. (2005) apud Santos (2008), a seriedade de trabalhar nessa disciplina, pois a adequação com a realidade em que se está presente deve ter sentido, sentido. 
O professor deve ser autodidata, sempre descobrindo novos métodos, construindo conhecimento, aprendendo mais sobre a vida dos autores mais estudados em sala de aula, seus perfis e suas características, atualizando-se regularmente em relação à cultura de trabalho de seu bairro, Sua cidade, estado, país, etc. Gerenciar o uso de materiais, trabalhar com mídias, transformar conteúdos curriculares em temas que incutam criatividade e significado positivo para o aluno significa conhecer o aluno e como ele aprende arte para aprender e ensinar arte por meio da interação. 
Por sua vez, Santos (2008, p. 15) afirma que “profissionais pedagógicos atraídos pelas artes podem praticar arteterapia como parte de sua formação na graduação”. Pain (1996) afirma que “tornar-se um visitante de museu, por exemplo, pode ajudá-lo a enriquecer seu vocabulário com inúmeras formas de expressão plástica.
Santos (2008) amplia a perspectiva da educação artística e afirma que não é necessário ter um consultório ou ser especialista em psicoterapia para desenvolver um trabalho de qualidade em relação ao aluno com autismo. Assim, a arte como terapia pode ser trabalhada individualmente ou em grupos em que há alunos autistas.
A arte ajuda muito, tanto na elaboração da autoexpressão do indivíduo, como na expressão de conteúdos internos (sentimentos, emoções e memórias) e na liberação de tensões.
 A expressão artística costuma ser extremamente importante e facilita a elaboração de conteúdos internos difíceis e delicados que geram conflitos. Zakovsky (2008, p.71) destaca que “alivia tensões, favorecendo a expressão do momento de vida do indivíduo, facilitando o encontro consigo mesmo e ampliando seu contato com a realidade”. 
Santos (2008, p. 24) relata que a arte como terapia é um tratamento que utiliza a expressão artística como mediação. Existem formas diferentes de expressão artística: dança; Teatro; Música e artes plásticas como abstração, surrealismo, gesto, cinética, conceito, tachismo. 
Segundo Damasceno (2009, p. 31), por meio do uso de elementos como cor, som, música e o próprio movimento do corpo, esse sujeito é "forçado" seu campo psicológico (definido como o espaço em que a vida ocorre) para determinar a pessoa realizada) através da incorporação de sua ação.
[...] e garantem diferentes abordagens artes-terapêuticas. (Fazer arte promove o desabrochar da percepção, da estruturação, organização e ordenação, possibilitando a compreensão do momento circunstancial, bem como da dimensão de si mesmo, pois fazer arte num sentido literal envolve vários níveis humanos como o sensório-motor, o emocional, o cognitivo e o intuitivo). Por meio da arte, ou atividade, o sujeito transforma a realidade e a si mesmo, desenvolvendo a consciência que se torna no seu próprio exercício. (DAMASCENO, 2009, p.40).
A materialização resultante de um efeito modelador sobre elementos plásticos permite a estruturação de um campo psicológico e, através da experiência da censura, através da percepção de formas, texturas, cores, volumes e sensações sinestésicas, o a Conduzindo à materialização ou autorrealização dada a atenção focada na ação. Para contribuir para o desenvolvimento de uma pessoa autista, basta oferecer-lhe uma vida simples, ordenada e calma, que lhe é essencial. 
Assim, Di Bernardi, considera que,
Primeiro Aprendizado: não existe fórmula, receita ou atividade que sirva a todos os envolvidos no aprendizado, pois cada um tem sua característica, trata-se de demonstrar carinho, amor e boa vontade sempre fazendo um esforço; 
Segundo aprendizado: tudo é gradual, tudo tem sua vez, algo ao mesmo tempo, dias vai bem, outro desanimador, dias as crianças estão mais próximas, mais dispostas, mas o resultado sempre aparece; 
Terceiro Aprendizado: Tudo é muito lento e o progresso também é baseado na confiança construída nos relacionamentos. Algumas dicas são importantes para planejar, visualizar e atingir metas por meio de dicas visuais. Esta situação é importante: quando você diz: “Depois de ir ao banheiro do , vamos desenhar no papel bond”, não deixe as ações terminarem no meio do caminho, não deixe essa sequência quebrar com outras no meio. 
Quarto Aprendizado: Apreciar cada conquista individual do aluno para que ele perceba que está sendo observado pelo mundo. O professor e outros assistentes no processo de ensino precisam deixar a pessoa autista entrar em nosso mundo e não apenas nós em seu mundo. 
Quando expressam alegria ou felicidade por uma ação positiva de sua parte, suas reações variam, mas são muito perspicazes ao projetar nossos sentimentos. É interessante, no entanto, que com o a individualidade não deve ser negligenciada e que a valorização seja uma constante.
O PCN (BRASIL, 1997) afirma a partir desseponto de vista que a arte é capaz de estruturar e organizar o mundo respondendo aos desafios que ela coloca; É um produto que expressa representações imaginativas de diferentes culturas, renovadas vezes. A arte pode ser considerada um ato de grande importância na vida de cada indivíduo, pois pode acessar planos diferentes na visão interior entre lógica e abstração e tornar-se uma experiência individual única.
A dança pode contribuir para o desenvolvimento do processo de aprendizagem promovendo um contato mais próximo entre o aluno autista e os outros alunos de sua turma e proporcionando melhor interação e disciplina na organização para promover a integração social. Muitos frutos foram colhidos desta iniciativa, como: o interesse da pelo envolvimento da comunidade local, melhorando a disciplina de cerca de alunos considerados indisciplinados e desinteressados ​​pela escola, e a autoestima dos participantes. 
Além da participação espontânea de um aluno com paralisia cerebral/usuário de cadeira de rodas e outro aluno autista com atividades lúdicas e interação com outras crianças, condizente com a Proposta de Educação Inclusiva. (ALEIXO e RUIZ, 2008, p. 31).
Di Bernardi e Reis (2013) explicam uma alternativa a considerar para o apoio pedagógico dos professores, a saber, a arte, a arte como terapia: Em geral, a arte é a verdadeira expressão da visão do artista, sua visão de mundo, por outro é possível conhecer os artistas através da sua forma de expor , de criar a sua arte. Inconscientemente, pode-se mostrar-se através do mundo que envolve a arte e, portanto, a arte é projetada como uma forma de terapia, usando-a de uma forma que cria uma conexão entre o real e a expressão abstrata. (DI BERNARDI e REIS, 2013, p.45) 
Segundo esses autores, a arte pode ser uma das inclinações para entrar no mundo dos autistas e conhecer seu mundo, com suas emoções expressas nos símbolos imaginários da criança podem se tornar. "A pessoa autista mantém taxas de leitura mais altas de imagens que estimulam o visual, normalmente possuem excelentes memórias fotográficas, e sua capacidade de prestar atenção aos mínimos detalhes os diferencia dos demais."(DI BERNARDI e REIS, 2013, p. 45). 
Então você está perguntando, o que o professor pode fazer? Uma das respostas mais apropriadas pode ser: 
 Apenas uma parte, e entenda que os resultados são lentos, mas Você pode ajudar qualquer aluno. Um cardápio tem que ser cumprido como parte de uma educação regular , a nomenclatura de artistas, movimentos e outros dados não interessarão ao aluno autista em sua vida social. É aí que entra toda a ação docente do , é o momento de adaptação e readequação do currículo e da metodologia pedagógica, onde se projeta todo o conhecimento já adquirido. Compreender elementos distintivos como oralidade, comportamento e áreas de interesse é a chave para fornecer acesso ao mundo dos alunos com autismo. (DI BERNARDI e REIS, 2013, p. 45) 
Analisando algumas das técnicas disponibilizadas aos educadores, principalmente na sala de aula regular, e para os fins deste trabalho, verifica-se que a arte é uma das mais fáceis de sistemas de uso e demonstra que o auxilia o professor na exploração de todos os sentidos naturais do indivíduo, sua estimulação, e a interação e integração na abordagem física e emocional do aluno com autismo.
 
3 CONCLUSÃO 
 Em relação às expectativas na realização deste trabalho, pode-se confirmar que a arte é realmente um elemento de grande importância para a produção e para o desenvolvimento do aluno autista com os demais colegas, professores, família e sociedade por causa de sua limitação comunicativo. Uma observação também feita por este estudo é que o autismo não tem cura, mas tem vários fatores que podem ajudar a atenuar e atenuar as crises mais proeminentes em crianças com autismo. 
É importante destacar que quanto mais cedo for observada a presença de características do autismo no sujeito e quanto mais cedo puder ser buscado ajuda e apoio em áreas multidisciplinares de profissionais da saúde, melhor para a família e para o autista sobrevivente esses profissionais incluem psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e outros terapeutas que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida e convivência do autista. Notou-se também que o autismo para inclusão enfrenta inúmeras dificuldades, mitos, preconceitos e até mesmo pouco conhecimento por parte dos envolvidos na instituição escolar, desde a gestão até a equipe.
Por conta das dificuldades de comunicação, o aluno autista fica totalmente dependente do professor ou pai/responsável, que precisa de muito carinho, atenção, paciência e cuidados especiais. Não se pode deixar de mencionar a importância da preparação institucional para o atendimento de um aluno com síndrome do autismo, como confirmado neste estudo, que grande parte da comunidade escolar não está preparada para receber tal evento, e para conviver com isto. Ainda há muita informação e preparo, tanto profissional quanto pessoal, para conviver com um aluno autista. 
O foco para a realização deste trabalho artístico é uma das formas mais adequadas de trabalhar com o aluno autista. A arte propõe uma atividade com materiais concretos que cumpre a qualidade autista de trabalhar precisamente com o material sem abstração. O contato com tinta, gesso, argamassa, pincéis e outros materiais aproxima esse contato da criança autista. E por outro lado, a arte honra a expressão do indivíduo de seus sentimentos mais profundos, pode aliviar a tensão e pode estimular a capacidade cerebral.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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