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UNiversidade unopar LICENCIATURA EM pedagogia NÃO COPIE, PLÁGIO É CRIME A INCLUSÃO DE ALUNO AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Cidade 2022 Lauro de Freitas 2022 @@ A INCLUSÃO DE ALUNO AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Projeto Educativo apresentado à UNOPAR, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia Cidade 2022 @FEERSIMOESCONSULTORIA 1 INTRODUÇÃO (apresentação do tema) A inclusão de alunos autistas passou a ser um tema relevante abordado nas escolas de ensino regular, devido ao desafio perante professores, alunos e equipe diretiva. Sabe-se que a escola é um espaço pensado para construir e desenvolver as capacidades críticas e reflexivas dos sujeitos, preparando-os para viver em uma sociedade. O Transtorno do Espectro Autista manifesta-se nos primeiros anos de vida, normalmente antes dos três anos de idade, as causas ainda são desconhecidas, podendo ser: fatores genéticos, biológicos e ambientais. O professor tem um papel muito importante no conjunto que movimenta o sistema educacional, pois cabe a ele compreender e orientar devidamente o aluno com necessidades especiais, e para isso é necessário que os docentes estejam preparados. Nesse sentido, o profissional tem a obrigação de educar, ensinar através de uma metodologia pré-definida pela escola para aquele aluno padrão. Quando se depara com um aluno autista em sua sala de aula, poderá se sentir desafiado, por não estar preparado para tal situação. Desse modo, vale ressaltar a Lei nº 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em que por meio da sua implantação nas escolas de ensino regular em 2016, tornou obrigatório à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, que até então acontecia nas escolas de atendimento especializado como APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Assim, o interesse pelo tema deste projeto surgiu ao decorrer da formação no curso de Pedagogia e discussões a respeito da educação inclusiva, além de enfatizar que os índices de alunos autistas matriculados em escolas regulares nos últimos anos aumentaram. No entanto, é preciso acompanhar a exigência legal, por meio dos princípios constitucionais, na consciência que nenhuma instituição pode recursar a entrada de um aluno por causa de uma deficiência. A Educação é um direito de todos, a qual é marcado em seu contexto histórico lutas e transformações que garante o Ensino Básico aos indivíduos. A transformação também marca a história da inclusão, pois, historicamente as pessoas com deficiência passava por exclusão, a qual aos poucos foram ganhando espaço e direitos sendo eles considerados como cidadãos. Dessa forma, com princípio de integrar os alunos, a Declaração de Salamanca enfatizou o atendimento e inclusão das pessoas com necessidades educativas como um direito de todos. Considerar o autismo é fundamental por ser uma questão que ainda demonstra em pesquisa o avanço, se atribuindo a outros contextos similares no contexto escolar. Por isso, é necessário investigar o comportamento das correlações entre docentes e alunos autistas no decorrer do processo de ensino. Porque deficiência autista ainda não evidenciou uma causa definida. Já que não foi diagnosticado se o distúrbio está ligado à hereditariedade, ao metabolismo, ou ao sistema hormonal. 2 OBJETIVOS Objetivo geral Refletir a prática do professor diante o atendimento do aluno autista na Educação Infantil. Objetivos Específicos: · Conceituar e contextualizar o autismo; · Caracterizar o papel do professor diante a inclusão do aluno autista na Educação Infantil; · Utilizar as metodologias ativas que contemple os objetivos de aprendizagem dos alunos autista e demais na Educação Infantil. 3 PROBLEMATIZAÇÃO A inclusão está diretamente correlacionada com o processo de ensino-aprendizagem, pois não chega apenas incluir, a escola necessita ofertar uma educação de qualidade e para tanto, o docente precisa desenvolver métodos diversificados e flexíveis. Para alcançar um resultado positivo ao seu trabalho, essa habilidade terá que haver independentemente da disparidade evidenciada em sala de aula. Rodriguez (2006) afirma que a exclusão é devida possivelmente a fatores culturais, que acarretam a sociedade a refletir que a diferença é ameaçadora. Portanto, demanda-se cuidado com os indivíduos diferentes – seja na identificação sexual, socioeconômica, de deficiência, de etnia entre outras. Pois o conceito feito da sociedade a respeito de que é diferente faz com que, essas passem a excluir, isolar e eliminar. É preciso considerar que cada aluno possui suas singularidades, particularidades, a qual devem ser consideradas, identificadas pelos professores para propor uma ação pedagógica voltada para atender as necessidades. É preciso advertir que por mais relevante que seja incluir o aluno com deficiência na sala de aula comum, para isso, é necessário criar meios para que esse continue na escola, sem que tenha perdas em seu desenvolvimento. Nesse sentido, na literatura expressa que uma de suas características é dificuldade de socialização, isolamento concentrado dependendo do grau, do nível da síndrome, é claro. Devido a isso, se torna muito importante estar convivendo com os colegas numa sala de aula de ensino regular, trabalhando com a socialização, que é algo muito relevante para o autista. Desse modo, vale ressaltar que é preciso [...] observar que uma criança com autismo, que frequenta somente a classe especial em uma escola inclusiva, tem sua potencialidade de socialização severamente limitada. Por outro lado, é importante o trabalho em uma sala de recursos, como já mencionamos neste livro. Decerto, ainda que seja indubitavelmente necessária a classe especial, a criança deve frequentar a classe regular e fazer parte da diversidade discente. Além disso, ainda que esteja em uma escola especial, deve ter acesso à escola comum com apoio dos serviços especializados (CUNHA, 2014, p. 99). Entende-se que o aluno autista precisa de uma adaptação dependendo do grau de transtorno que apresenta, pois dificilmente irá interagir de imediato com todos os seus colegas, devidos às dificuldades de socialização que este transtorno apresenta. Precisa receber atendimento da professora da sala de recursos se a escola possuir, pois lá trabalha 12 um profissional especializado em transtornos e dificuldades dos alunos. Ela poderá ajudar dando dicas, orientando a professora que permanecerá com esse aluno autista, de como agir quando estiver muito nervoso e alterado. Porém, ainda existem alguns impasses nas escolas de ensino regular em incluir o aluno com autismo, devido aos problemas relacionados neste trabalho como falta de professores capacitados, salas sem recurso, falta de materiais e jogos específicos. Em alguns casos, quando se trata de um aluno com grau e nível elevado da síndrome, poderá ocorrer a retirada desse aluno da sala por perturbar a aula e os estudos dos demais alunos, assim como, por não haver materiais específicos que o deixem ocupado. Ocasionando dessa maneira certa frustação ao aluno e aos pais dessa criança, que devido a tal situação, acaba sendo excluído dos colegas da turma, por não acompanhar a metodologia e os conteúdos passados pelo docente. Nesse sentido, o projeto busca responder o seguinte questionamento: “Como desenvolver uma prática inclusiva para o atendimento do aluno autista?” 4 REFERENCIAL TEÓRICO 4.1 O autismo O termo Autismo é de origem grega que significa “próprio” ou de “de si mesmo”, e é empregado para designar comportamentos humanos voltados para o próprio sujeito. Praça (2011, p.25) explana que a criança com autismo: […] permanece em seu mundo interior como um meio de fugir dos estímulos que a cerca no mundo externo. Outro motivo para o autista permanecer em seu universo interior é o fato de que, em geral, o autista sente dificuldade em se relacionar e em se comunicar com outras pessoas uma vez que ele não usa a fala como meiode comunicação. Não se comunicando com outras pessoas acaba passando a impressão de que a pessoa autista vive sempre em um mundo próprio, criado por ela e que não se interage fora dele. O autismo vem sendo observado com frequência nos últimos anos pelos estudiosos e pesquisadores, por essa razão, a questão da inclusão das pessoas portadoras de autismo vem sendo discutidas na escola comum. Assim, ele se manifesta nos primeiros anos de vida, normalmente antes dos três anos de idade, as causas ainda são desconhecidas, podendo ser: fatores genéticos, biológicos e ambientais. Apresentam como sintomas, perturbações do desenvolvimento neurológico que se manifesta através de inúmeros sinais, dependendo do tipo e nível de autismo, podemos citar: · Movimentos repetitivos · Repetição de palavras · Atraso na linguagem · Não responder quando alguém fala com ele · Risadas sem sentido · Manipulação dos dedos ou mãos · Dificuldades de socialização, provocando isolamento anormal · Capacidade de imaginação a fantasias · Quando exposto ao barulho coloca as mãos no ouvido e chora · Rigidez ao comportamento · Gritos e choros por motivos não normais Desse modo, na literatura e em sites de informação apontam que se a criança apresentar alguns desses sinais, deve ser encaminhada ao médico para análise destes sintomas. 4.2 A inclusão do aluno no Ensino Regular A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) afiança o direito a todos a educação, independente de gênero, situação social, etnia, e condições de aprendizagem dos indivíduos portadores de deficiências. Segundo o Art. 27º, sobre o direito à educação, constitui que: A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurando sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidade de aprendizagem (BRASIL, 2015, p. 12). Sendo assim, inclui-se o aluno autista, pois, a educação é uma ferramenta fundamental no processo de inserção dos educandos que apresentam necessidades específicas, porquanto por meio dessa é concretizado o processo de interação dos indivíduos no espaço escolar. A Promoção de um ensino inclusivo é um processo que tem avançando ao longo dos tempos tornando-se imprescindível no contexto escolar. Nessa perspectiva, a lei garante a inclusão das pessoas que necessita de atendimento educativo diferenciado de preferência na rede de ensino regular. Tendo em consideração o déficit de interação social do autista é amplo e constante, situação que favorece um problema de estabelecer proposta de um processo educacional adequado. Schwartzman e Assumpção (1999 p. 48-49) argumentam que: [...] embora compartilhem muitas características específicas, alunos autistas são muito diferentes entre si, de outros grupos de deficientes, e dos não deficientes, dificultando ainda mais a busca por recursos e metodologias educativas a serem aplicadas na mediação de seu desenvolvimento. Entre aqueles que chegam a falar, pode existir uma acentuada perda na capacidade de iniciar ou manter conversação e de seguir instruções. Podem ocorrer ainda estereotipias, idiossincrasias, timbre e ritmos anormais, estruturas gramaticais imaturas, ausência de brincadeiras imaginativas ou jogos de imitação e resolução de problemas. Pode haver anormalidades no desenvolvimento das habilidades cognitivas, além de sintomas de hiperatividade, desatenção, impulsividade, agressividade, auto agressividade, respostas atípicas a estímulos sensoriais, distúrbios de alimentação e sono. Vale destacar na LDB o capítulo V, artigo 58, onde determina no Art.58 a compreensão por Educação Especial e a oferta do ensino básico: Entende-se por Educação Especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para os educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação (BRASIL, 1996). Dessa maneira, a literatura expressa que foi através da implantação desta Lei nas escolas de ensino regular em 2016, que se tornou obrigatório à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, que até então acontecia nas escolas de atendimento especializado como APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Atualmente ainda existem alguns impasses nas escolas de ensino regular em incluir o aluno com autismo, devido aos problemas relacionados neste trabalho como falta de professores capacitados, salas sem recurso, falta de materiais e jogos específicos. Em alguns casos, quando se trata de um aluno com grau e nível elevado da síndrome, poderá ocorrer a retirada desse aluno da sala por perturbar a aula e os estudos dos demais alunos, assim como, por não haver materiais específicos que o deixem ocupado. Ocasionando dessa maneira certa frustação ao aluno e aos pais dessa criança, que devido a tal situação, acaba sendo excluído dos colegas da turma, por não acompanhar a metodologia e os conteúdos passados pelo docente. 4.3 Papel do professor no processo de inclusão Conforme Gaiato, Silva e Reveles (2012, p. 20), o tratamento baseia-se no desenvolvimento de comportamentos funcionais e redução dos comportamentos inadequados. Pra isso, utilizamos técnicas e métodos fundamentados em princípios comportamentais. Nesse sentido, [...] o professor deve observar: se esse aluno reage e como reage a barulhos, cheiro, toque etc, se consegue se mover no espaço da escola, se consegue explorar ambientes e desenvolver motricidade por meio de brincadeiras como correr, pular, jogar bole etc, se consegue brincar de faz de conta, se consegue imaginar e criar, se, quando algo acontece, expressa sentimentos e de que forma, se tem linguagem e como se comunica, se tem alguma habilidade específica, como pintar, tocar instrumento e como usa isso na sala de aula, se consegue se concentrar e em que momentos, se tem estereotipia e se há como controlá-la, se consegue fazer atividades de equilíbrio, movimentar o corpo de forma controlada; se entende regras sociais, como cumprimentar os colegas, pedir licença etc. (SANTOS; BARBOSA, 2016, p. 159-160). Assim como os autores descrevem acima, nos deparamos quantas características existem para serem analisadas num aluno especial. A análise destes aspectos nos serve de orientação, para onde partir com esse aluno, o que devemos trabalhar com ele, no que ele precisa melhorar, visando sempre aprendizagem do mesmo. Cada criança autista possui as suas especificidades, além do diagnóstico dado pelo médico, pode variar muito de um aluno para outro, então acaba sendo primordial o professor analisar esses quesitos, observando suas atitudes todos os dias. Relatando dados que venham a somar com a inclusão, podemos citar o fato de trabalhar a autonomia deste aluno, potencializando sua autoestima, superando seus próprios desafios, preparando-o para encarar o mundo e a vida, até mesmo para buscar uma profissão no futuro. Uma vez que a escola propicia um ambiente onde as crianças fortalecem seus laços com outras pessoas fora do contexto familiar. O docente é visto como mediador no artifício inclusão, pois esse proporciona o contato inicial da criança com a sala de aula. O professor é o responsável por inserir o aluno a participar das atividades com toda a turma. Dessa forma, a mediação “é processo de intervenção de um elemento intermediário numa relação; a relação deixa, então, de ser direta e passa a ser mediada por esse elemento” (OLIVEIRA, 1997, p.26). Diante esse contexto, é necessário conhecer o aluno a partir do momento que ele é seu na sala de aula, seguindo na busca de alternativas para apropriar aquilo que seja mais urgente. Concordando com o que a autora descreve acima, as crianças autistas variam muito em relação às características de cada uma, podem variar muito de um nível para outro. A escola deve ser um espaço de integração agradávelpara o aluno, sendo necessário o envolvimento de muito amor por parte dos profissionais da educação, pois somente assim é possível criar um vínculo prazeroso e estimulante com ele, oferendo carinho e atenção. Da mesma forma que a família oferece em casa é muito valioso para a criança com Transtorno de Espectro Autista, pois se sentirá amada e protegida, se assim for no lar em que ela vive. 4.4 Metodologias ativas no processo de inclusão Para compreender sobre metodologias ativas, Morán (2013), expressa um melhor entendimento na definição que são “caminhos para avançar mais no conhecimento profundo, nas competências socioemocionais e em novas práticas”. Desse modo, entende-se a necessidade de apresentar novos caminhos para instituição escolar, modelos para que os alunos aprendam ativamente com problemas, reais, desafios, jogos, atividades e leituras, de maneira individual e coletiva. Brito e Vicchiati (2020) apresenta as metodologias ativas para crianças pequenas, em que é indispensável trabalhar, pois, a Educação Infantil é um momento ideal para valorizar e incentivar questionamentos e interesses por pesquisa e conhecimento científico. O professor precisa ficar mais atento e propor um projeto que vise sua aprendizagem e desperte sua curiosidade. Nesse contexto, vale ressaltar a necessidade de respeitar a individualidade de cada um: Além da mobilidade, há avanços nas ciências cognitivas: aprendemos de formas diferentes e em ritmos diferentes e temos ferramentas mais adequadas para monitorar esses avanços. Podemos oferecer propostas mais personalizadas, monitorando-as, avaliando-as em tempo real, o que não era possível na educação mais massiva ou convencional (MORAN, 2013, p.1) No ensino infantil pode ter diversas metodologias, e tem um papel fundamental no aprendizado da criança, porquanto é no desenvolvimento infantil que irá pôr em prática a técnica de aprendizagem. Dessa forma, a criança desenvolve ações cooperativas como imitações, disputa de objetos, conversas, brincadeiras, dentre outros comportamentos. São a partir desses que a criança começa a desenvolver. Sendo assim, o papel do professor é ir além de onde os alunos conseguem realizar os exercícios sozinhos. Os autores alertam para a necessidade de professores capacitados “com objetivos bem determinados no planejamento de suas aulas, capazes de adequar metodologias às fases de desenvolvimento e interesses de seus alunos” (BRITO; VICCHIATI, 2020) Desse modo, o processo de inclusão educativa está relacionado à transformação da organização e a dinâmica do funcionalismo escolar. Pois, na prática, é um acontecimento que exige mudanças de paradigma educacional, de modo que a escola seja alinhada a todos. Na sala de aula as brincadeiras propostas pelos docentes influenciam como maneira de registrar certas informações no processo mental da criança, uma vez que as informações recebidas ficam cada vez mais complexas. MÉTODO Trata-se de um método de gamificação, onde será proposto atividades de jogos com a utilização de tecnologia, onde defende Moran (2013, p.1) A tecnologia em rede e móvel e as competências digitais são componentes fundamentais de uma educação plena. Um aluno não conectado e sem o domínio digital perde importantes chances de informar-se, de acessar materiais muito ricos disponíveis, de comunicar-se, de tornar-se visível para os demais, de publicar suas ideias e de aumentar sua empregabilidade futura. Frente as modificações da sociedade, inserção da tecnologia, a escola deve utilizar como meio de instrumento, junto com uma metodologia que seja eficaz aos alunos. De acordo com Moran (2013), um aluno conectado com domínio digital irá se informar, acessar materiais ricos, comunicar e torna-se visível para os demais e publicar ideias. Sendo assim, a proposta desse projeto é a proposta do aplicativo JADE: [...] uma plataforma para auxílio no tratamento de crianças autistas e crianças com outras comorbidades cognitivas, por exemplo, síndrome de down. Pode ser usado no celular ou telemóvel e produz relatórios para saber quais as áreas que a criança precisa desenvolver mais. Aqui vai encontrar jogos de associação em diferentes categorias como animais, alimentos, cores, números e formas, estimulando assim, o raciocínio e desenvolvimento (EDUCA MAIS, 2021) Desse modo, poderá ser trabalhado de maneira interdisciplinar com as crianças, com tema alimentos, animais, cores, formas, aleatório, letras e números. O professor irá realizar planejamentos diários, relacionando com a grade curricular proposta pela escola, adequando e propondo aos alunos a utilização deste jogo. Assim, possibilitará que o mesmo seja um sujeito ativo e responsável pela sua aprendizagem, e o professor irá mediar esse processo com as intervenções necessárias apresentando os caminhos a percorrer, garantindo que a inclusão dele seja efetiva no espaço escolar. É preciso conscientizar que utilizar os dispositivos vão além, pois, Silva e Pires (2020) apontam que ter alunos conectados a informações rápidas, não é garantia de aprendizagem, sendo utilizada de modo aleatório, sem planejamento efetivo sobre os objetivos que precisam almejar, não atinge e não representa uma metodologia inovadora. No primeiro dia será proposto atividade de animais será questionada aos alunos quais animais conhecem. Após essa investigação inicial sobre o que o aluno já sabe, será apresentado dentro do aplicativo a atividade do jogo. Trata-se de um jogo de memória onde os alunos irão desenvolver sua atenção e ampliar sua cognição. No segundo dia será desenvolvido o pareamento aonde os alunos adivinharão a sombra dos animais. O professor solicitará que os alunos imitem os animais, de modo que interaja e mobilize sua atenção. No terceiro dia, será proposto jogo de pareamento onde a criança terá que acerta a quantidade de objetos e relacionar com o número. O professor apresentará uma breve explicação sobre o pareamento, questionando aos alunos a quantidade de bolo, desenhando no quadro negro, em seguida será apresentado o jogo e maneia de manusear. No quarto dia, será trabalhado cores, onde os alunos terão que identificar qual chave abrirá o cadeado, realizando o pareamento das cores da chave e do cadeado. No quinto dia, será trabalhado alimentos, onde os alunos realizarão um quebra cabeça proposto no jogo. Será relacionado com os hábitos alimentares de modo que conscientizam a alimentação adequada. CRONOGRAMA 1. Planejamento O planejamento será em agosto/2022 2. Execução A execução será no mês de setembro/2022 3. Avaliação A avaliação acontecerá toda semana e de modo contínuo. RECURSOS Datashow Notebook Materiais impressos Cartazes Caixa de som Tablet Celulares Acesso à internet AVALIAÇÃO Será avaliado por meio de observação, anotação, relatório individual de cada aluno, de todos os momentos que os mesmos irão obter o contato com o jogo. Aviação de modo contínuo, sobre as ações planejadas. Importância da paciência com os alunos, respeitando sua individualidade.; O professor irá apresentar o resultado na reunião pedagógica e logo depois com os pais para apresentar se os objetivos delimitados foram alcançados de maneira efetiva. No entanto, a partir dos resultados, será organizado uma nova proposta para atender as dificuldades identificadas ao longo da execução deste projeto. REFERÊNCIAS BRASIL. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. BRASIL. BRITO, A. P.; VICHIATTI, C. A. Metodologias ativas para criança. Revista Acadêmica Educação e Cultura em Debate. Volume Especial: Ensaios sobre Metodologias Ativas. V 6, N. 1, jan-dez. 2020. CUNHA, E. Autismo e inclusão. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2014 EDUCA MAIS. Autismo: jogos e aplicativos online para crianças com TEA – Educamais. 2021. Disponível Em: https://educamais.com/jogos-para-autistas/ Acesso em: 10 de ago. 2018. GAIATO, M. B; SILVA, A. B. B.; REVELES, Leandro Thadeu.Mundo Singular: entenda o autismo. Rio de Janeiro. Editora Objetiva, 2012. MORAN, J. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/metodologias_moran1.pdf Acesso em: 03 de ago. 2022 OLIVEIRA, M. K. de. Vygotsky, aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio histórico. São Paulo: Scipione, 1997. PRAÇA, E. T. P. de. O. Uma reflexão acerca da inclusão de aluno autista no ensino regular. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Matemática) Universidade Federal de Juiz de Fora .Instituto de ciências exatas. Pós-Graduação em Educação Matemática, Juiz de Fora, 2011. Disponível em:< www.ufjf.br/mestradoedumat/files/2011/05/Dissertação-Elida.pdf >. Acesso em: 03 de ago. 2022 SANTOS, T.; BARBOSA, R. S. Educação Inclusiva. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2016.