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quimica experimental book36304

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Prévia do material em texto

2019
Química ExpErimEntal
Prof. Rafael Faria Giovanella
Copyright © UNIASSELVI 2019
Elaboração:
Prof. Rafael Faria Giovanella
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri 
UNIASSELVI – Indaial.
Impresso por:
G512q
 Giovanella, Rafael Faria
 Química experimental. / Rafael Faria Giovanella. – Indaial: UNIASSELVI, 
2019.
 202 p.; il.
 ISBN 978-85-515-0267-9
1. Química - Experiências - Brasil. II. Centro Universitário Leonardo 
Da Vinci.
CDD 540.7
III
aprEsEntação
Caro acadêmico, iniciar sua graduação na modalidade de Educação 
a Distância exigirá alguns conhecimentos e habilidades específicas, e o 
presente livro pretende ser uma Introdução à Educação a Distância. Então, 
seja muito bem-vindo à experiência de construção do conhecimento de forma 
autônoma e cooperativa, em um processo de comunicação educativa com 
múltiplas tecnologias. 
Nosso objetivo central é proporcionar o contato com importantes 
fundamentos, definições e características da química experimental. Para 
tanto, apresentaremos conceitos e informações que o acompanharão durante 
toda a sua graduação.
Agora, elabore sua agenda de estudos, escolha um local agradável 
e inicie o processo de aprendizagem. Quando precisar de ajuda ou de um 
companheiro para partilhar suas experiências e conquistas, entre em contato 
com a equipe docente.
Vamos aos estudos!
Prof. Rafael Faria Giovanella
IV
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto 
para você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há 
novidades em nosso material.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os acadêmicos desde 2005, é 
o material base da disciplina. A partir de 2017, nossos livros estão de visual novo, com um 
formato mais prático, que cabe na bolsa e facilita a leitura. 
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova 
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também 
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto de nossas ações sobre o ambiente, 
apresenta também este livro no formato digital. Assim, você, acadêmico, tem a possibilidade 
de estudá-lo com versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador. 
 
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para 
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto 
em questão. 
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas 
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa 
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Aproveito o momento para convidá-lo para um bate-papo sobre o Exame Nacional de 
Desempenho de Estudantes – ENADE. 
 
Bons estudos!
NOTA
V
VI
VII
UNIDADE 1 – QUÍMICA EXPERIMENTAL ...................................................................................... 1
TÓPICO 1 – NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA, SALUBRIDADE E GESTÃO 
AMBIENTAL PARA LABORATÓRIOS DE QUÍMICA ........................................... 3
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 3
2 USO DOS LABORATÓRIOS ............................................................................................................. 3
3 REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA ........................................................................................ 4
4 PRIMEIROS SOCORROS .................................................................................................................. 5
5 ROTULAGEM – SÍMBOLOS DE RISCO ........................................................................................ 6
6 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES ............................................................................................... 8
7 MANUSEIO COM PRODUTOS QUÍMICOS ................................................................................ 8
8 ACIDENTES MAIS COMUNS EM LABORATÓRIOS E PRIMEIROS SOCORROS ............ 9
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 11
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 12
TÓPICO 2 – CONHECENDO UM LABORATÓRIO EXPERIMENTAL ....................................... 13
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 13
2 INSTRUÇÕES E SUPORTE EM LABORATÓRIOS ...................................................................... 13
3 CONVIVÊNCIA EM LABORATÓRIO ............................................................................................. 16
4 PROCEDIMENTO DE TRABALHO NO LABORATÓRIO .................................................. 18
5 EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA ........................................... 18
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 28
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 29
TÓPICO 3 – NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS ............................................... 31
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 31
2 NORMAS ............................................................................................................................................... 31
3 BOM USO DOS EQUIPAMENTOS .................................................................................................. 33
4 BOAS PRÁTICAS DE EXPERIMENTOS EM LABORATÓRIOS ............................................... 34
5 TROCA DE EQUIPAMENTOS E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES EM 
LABORATÓRIOS ................................................................................................................................. 35
6 INSTRUÇÕES PARA ELIMINAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS ............... 36
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 41
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 42
TÓPICO 4 – NOÇÕES DE ESTATÍSTICA E TRATAMENTO DOS DADOS ............................. 43
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 43
2 MÉTODOS ESTATÍSTICOS .............................................................................................................. 43
3 ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS .................................................................................................. 44
4 MEDIÇÃO .............................................................................................................................................. 46
5 RESULTADO DE UMA MEDIÇÃO .................................................................................................. 46
6 ERROS E MEDIDAS ............................................................................................................................ 47
7 OPERAÇÕES ARITMÉTICAS ........................................................................................................... 48
8 MÉDIA ARITMÉTICA ........................................................................................................................ 50
sumário
VIII
RESUMO DOTÓPICO 4........................................................................................................................ 53
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 54
UNIDADE 2 – TÉCNICAS DE MEDIDAS DE VOLUMES............................................................. 55
TÓPICO 1 – TÉCNICAS DE MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMENTAIS ...... 57
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 57
2 MÉTODOS DE MEDIDAS ................................................................................................................. 57
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL DA TÉCNICA DE PIPETAGEM .................................... 59
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL COM O USO DA BURETA ............................................ 59
5 COMPARAÇÃO DE MEDIDA DE VOLUME ................................................................................ 60
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 62
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 63
TÓPICO 2 – TÉCNICA DE PESAGEM E DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE ...................... 65
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 65
2 DESENVOLVIMENTO DAS TÉCNICAS ...................................................................................... 65
3 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE COM O DENSÍMETRO – MÉTODO DIRETO ......... 67
4 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE USANDO O PICNÔMETRO – MÉTODO 
 INDIRETO ............................................................................................................................................. 68
5 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE SOLUÇÃO SATURADA DE NaCl ........................ 69
6 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE UM SÓLIDO IRREGULAR .................................... 70
7 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE UM SÓLIDO REGULAR ........................................ 70
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 72
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 73
TÓPICO 3 – TÉCNICA DO PESO CONSTANTE ............................................................................. 75
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 75
2 DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA ............................................................................................ 75
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 79
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 80
TÓPICO 4 – TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO ........................................................................................ 81
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 81
2 DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA ............................................................................................ 81
RESUMO DO TÓPICO 4........................................................................................................................ 88
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 89
TÓPICO 5 – TÉCNICA DA CENTRIFUGAÇÃO .............................................................................. 91
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 91
2 A CENTRIFUGAÇÃO .......................................................................................................................... 91
RESUMO DO TÓPICO 5........................................................................................................................ 94
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 95
TÓPICO 6 – DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO .............................................................. 97
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 97
2 PONTO DE FUSÃO DE UM SÓLIDO ............................................................................................. 97
RESUMO DO TÓPICO 6........................................................................................................................ 100
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 101
TÓPICO 7 – DETERMINAÇÃO DO KPS E DA CURVA DE SOLUBILIDADE DE UM SAL ...... 103
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 103
IX
2 A SOLUBIDADE DE UM SOLUTO .................................................................................................. 103
3 DETERMINAÇÃO DA CURVA DE SOLUBILIDADE DO KNO3 .............................................. 104
3.1 CONSTRUÇÃO DA CURVA DE SOLUBILIDADE .................................................................... 105
RESUMO DO TÓPICO 7........................................................................................................................ 107
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 108
TÓPICO 8 – DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DO PRODUTO DE SOLUBILIDADE .... 109
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 109
2 DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA ............................................................................................ 109
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL DO PREPARO DA BOBINA DE COBRE .................... 110
4 MONTAGEM DO SISTEMA DE REAÇÃO .................................................................................... 110
RESUMO DO TÓPICO 8........................................................................................................................ 111
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 112
TÓPICO 9 – APLICAÇÕES DE REAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE ELÉTRONS ................ 113
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 113
2 DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA ............................................................................................ 113
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ............................................................................................... 114
RESUMO DO TÓPICO 9........................................................................................................................ 116
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 117
TÓPICO 10 – IDENTIFICAÇÃO DE IODO EM SAL DE COZINHA ........................................... 119
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................119
2 DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA ............................................................................................ 119
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ............................................................................................... 120
RESUMO DO TÓPICO 10...................................................................................................................... 121
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 122
UNIDADE 3 – TÉCNICAS DE RECONHECIMENTO DE COMPOSTOS .................................. 123
TÓPICO 1 – SOLUÇÃO-TAMPÃO ...................................................................................................... 125
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 125
2 COMO FUNCIONA A SOLUÇÃO-TAMPÃO ................................................................................ 125
3 MECANISMO DE FUNCIONAMENTO ......................................................................................... 126
4 PH DA SOLUÇÃO-TAMPÃO ............................................................................................................ 127
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 129
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 130
TÓPICO 2 – HIDRÓLISE DE SAIS ...................................................................................................... 131
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 131
2 A DISSOCIAÇÃO DE UM SAL ......................................................................................................... 131
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 134
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 135
TÓPICO 3 – PILHAS ELETROQUÍMICAS ........................................................................................ 137
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 137
2 AS REAÇÔES DE OXIRREDUÇÃO ................................................................................................. 137
3 ELETRÓLISE DE UMA SOLUÇÃO DE IODETO DE POTÁSSIO ............................................ 138
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL DA PILHA DE DANIELL ............................................... 139
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 141
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 142
X
TÓPICO 4 – SULFATO DE TETRAMINCOBRE (II) MONO-HIDRATADO .............................. 143
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 143
2 OS COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO ....................................................................................... 143
3 PROCEDIMENTO ........................................................................................................................... 143
RESUMO DO TÓPICO 4........................................................................................................................ 145
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 146
TÓPICO 5 – SÍNTESE DO COMPLEXO TRIS (ETILENODIAMINA) COBALTO III E 
RESOLUÇÃO DOS ISÔMEROS ÓPTICOS ............................................................... 147
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 147
2 COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO DE COBALTO .................................................................. 147
2.1 A PREPARAÇÃO DO AGENTE DE RESOLUÇÃO TARTARATO DE BÁRIO ...................... 148
2.2 PREPARAÇÃO DO COMPLEXO DE TRIS (ETILENODIAMINA) COBALTO (III) ............. 148
3 PARTE 2 .................................................................................................................................................. 148
3.1 PROCEDIMENTO ....................................................................................................................... 149
3.2 PREPARAÇÃO DO (+) Co(en)3 (+ tart)Cl. 5H2O ........................................................................ 149
4 PARTE 3 .................................................................................................................................................. 149
4.1 PREPARAÇÃO DO (+) Co (en)3 I3. H2O + ................................................................................... 150
4.2 PREPARAÇÃO DO (-) Co (en)3 I3.H2O ......................................................................................... 150
5 PARTE 4 .................................................................................................................................................. 150
5.1 DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO DE ROTAÇÃO DE LUZ POLARIZADA ......................... 151
5.2 FÓRMULAS ...................................................................................................................................... 152
5.3 NOMES .............................................................................................................................................. 153
5.4 FÓRMULA QUÍMICA ................................................................................................................... 153
5.5 NOMENCLATURA ........................................................................................................................ 154
RESUMO DO TÓPICO 5........................................................................................................................ 156
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 157
TÓPICO 6 – TÉCNICA DA TITULAÇÃO .......................................................................................... 159
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 159
2 DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA ............................................................................................ 159
3 PREPARAÇÃO DA BURETA ............................................................................................................. 159
4 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA ........................................................................................................ 160
5 PREPARO DAS SOLUÇÕES A SEREM PADRONIZADAS NaOH e HCl ............................... 161
6 PREPARO DE UMA SOLUÇÃO PADRÃO PRIMÁRIO: PREPARO DA SOLUÇÃO DE 
BIFTALATO DE POTÁSSIO 0,1N. .................................................................................................... 161
7 PADRONIZAÇÃO DO HIDRÓXIDO DE SÓDIO – NaOH ........................................................ 161
8 DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DO ÁCIDO CLORÍDRICO – HCl COM O 
HIDRÓXIDO DE SÓDIO – NaOH PADRONIZADO .................................................................. 162
RESUMO DO TÓPICO 6........................................................................................................................ 164
AUTOATIVIDADE .................................................................................................................................165
TÓPICO 7 – TÉCNICA DE PREPARO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES ......................................... 167
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 167
2 O PREPARO DE UMA SOLUÇÃO ................................................................................................... 167
3 PREPARO DE UMA SOLUÇÃO DE SOLUTO SÓLIDO ............................................................. 169
4 PREPARO DE UMA SOLUÇÃO DE SOLUTO LÍQUIDO (POR DILUIÇÃO DO HCL 
CONCENTRADO) ................................................................................................................................ 170
5 DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES ............................................................................................................... 170
RESUMO DO TÓPICO 7........................................................................................................................ 172
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 173
XI
TÓPICO 8 – DETERMINAÇÃO DE ALUMINA ............................................................................... 175
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 175
2 A IMPORTÂNCIA DA ALUMINA ................................................................................................... 175
3 PROCESSO BAYER .............................................................................................................................. 176
4 METODOLOGIA .................................................................................................................................. 177
RESUMO DO TÓPICO 8........................................................................................................................ 182
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 183
TÓPICO 9 – DETERMINAÇÃO DE CARBONATOS ...................................................................... 185
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 185
2 A IMPORTÂNCIA DOS CARBONATOS ....................................................................................... 185
3 PROCEDIMENTO ................................................................................................................................ 186
4 CÁLCULOS ............................................................................................................................................ 187
RESUMO DO TÓPICO 9........................................................................................................................ 190
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 191
TÓPICO 10 – SÍNTESE DO KAL(SO4)2.12H2O E DO KCR(SO4)2.12H2O ...................................... 193
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 193
2 SÍNTESE DO ALÚMEN DE POTÁSSIO E ALUMÍNIO ............................................................... 193
3 PROCEDIMENTO DA SÍNTESE DO ALÚMEN DE CRÔMIO E POTÁSSIO ........................ 194
4 CRESCIMENTO DE MONOCRISTAIS ........................................................................................... 194
5 OBSERVAÇÕES .................................................................................................................................... 195
RESUMO DO TÓPICO 10...................................................................................................................... 196
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 197
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 199
XII
1
UNIDADE 1
QUÍMICA EXPERIMENTAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
A partir dos estudos desta unidade, você será capaz de:
• reconhecer a importância de um laboratório experimental; 
• empregar o método científico com a análise dos fenômenos físicos e quí-
micos estudados no laboratório;
• utilizar corretamente os instrumentos de medida e organizar os dados 
coletados em uma tabela; 
• estabelecer um critério no tratamento dos dados apresentados.
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. Ao final de cada um deles, 
você encontrará atividades que auxiliarão no seu aprendizado. Caso alguns 
conceitos não fiquem claros para você, aproveite as sugestões (UNIs) que 
aparecem ao longo do texto.
TÓPICO 1 – NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA, SALUBRIDADE 
E GESTÃO AMBIENTAL PARA LABORATÓRIOS DE 
QUÍMICA
TÓPICO 2 – CONHECIMENTO DE UM LABORATÓRIO 
EXPERIMENTAL
TÓPICO 3 – NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS
TÓPICO 4 – NOÇÕES DE ESTATÍSTICA E TRATAMENTO DOS DADOS
2
3
TÓPICO 1
UNIDADE 1
NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA, SALUBRIDADE E 
GESTÃO AMBIENTAL PARA LABORATÓRIOS DE QUÍMICA
1 INTRODUÇÃO
As boas práticas de laboratório auxiliam o acadêmico no manuseio de 
equipamentos e na segurança dentro do laboratório, com observações em relação 
aos riscos que um laboratório de química pode apresentar.
O uso com cautela dos equipamentos e a ordem dentro do laboratório 
devem ser observados pelo acadêmico e pelo professor.
 
Então, o presente tópico tem por objetivo a organização dos processos e 
das condições sob as quais os estudos de laboratório são planeados, executados, 
monitorados, registrados e relatados.
2 USO DOS LABORATÓRIOS
 
Os experimentos em laboratório geralmente são realizados por equipes 
em diversos formatos para a facilitação da prática de ensino em química. Assim, é 
de desejo do professor e do aluno que o laboratório esteja em ordem e que ambos 
saibam manusear regularmente os equipamentos e os materiais utilizados. 
Ainda, é imprescindível o uso de normas e regras previamente estudadas 
que possam facilitar as atividades e a prevenção de acidentes. Um aspecto 
importante do trabalho em equipe é que todos estejam abertos a discutir e a 
entender melhor sobre cada experimento.
As normas de segurança são parte importante para a integridade física 
de cada membro participante da equipe de laboratório. Devem ser avaliados os 
riscos e condições que cada integrante pode trazer ao experimento e tomadas as 
medidas de controle para uma boa prática de laboratório. 
O descuido, a pressa e a ignorância de possíveis perigos são as causas 
principais de acidentes em laboratórios. Então, leia com atenção as instruções 
a seguir e jamais brinque em tais ambientes. Segundo Martínez Grau e Csákÿ 
(2001-2008), existem alguns pontos para levarmos em consideração em relação ao 
uso do laboratório:
UNIDADE 1 | QUÍMICA EXPERIMENTAL
4
• O trabalho em laboratório não deve ser realizado individualmente.
• O uso de sapatos fechados, roupas largas e cabelos amarrados é primordial.
• É prioridade do aluno o uso de óculos de segurança.
• Deve ser usado guarda-pó de algodão de mangas compridas, preferencialmente.
• É expressamente proibido comer, beber ou fumar.
• Não colocar objetos na boca.
• O uso das pipetas deve ser somente com o pipetador.
• Os frascos devem ser mantidos fechados e com suas tampas próprias.
• Transmitir imediatamente ao professor se houver algum acidente.
• Materiais insolúveis não devem ser descartados nas pias.
• Os resíduos solúveis devem ser devidamente descartados e colocados em 
frascos apropriados.
• Quando houver chama no material utilizado, manusear cuidadosamente.
• Os extintores devem ser manuseados de maneira correta.
• Caso houver algumprincípio de incêndio, mantenha a calma e chame os 
bombeiros.
• Caso houver incêndio, evacue o local imediatamente e só entre caso esteja 
utilizando o equipamento apropriado.
• Em caso de derramamento de líquido, aplicar um material absorvente adequado 
(manta apropriada, areia, vermiculita etc.).
• Quando utilizar reagentes voláteis, utilize a capela e mantenha por perto 
extintores e equipamentos apropriados.
• Sempre identifique os materiais utilizados em uma reação.
• Ao sair, desligar os aparelhos, luzes e fechar a rede de GLP.
• Caso for verificada uma não conformidade, relate ao professor.
Assim, para laboratórios de química experimental, são necessárias a 
compreensão e a organização dos experimentos, além da prévia manutenção 
dos equipamentos utilizados, sob o respaldo de informações teóricas e cunho 
cientifico. São fatores importantes para o sucesso dos experimentos e alcance dos 
resultados para futuras análises. 
3 REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA
 
Em um laboratório é preciso ficar atento, devido ao manuseio ideal dos 
reagentes. Assim, foram observadas as seguintes normas propostas por Martínez 
Grau e Csákÿ (2001-2008):
 
• As reações com produtos voláteis devem ser realizadas na capela.
• Não se aproxime de chamas ao realizar reações com produtos inflamáveis.
• Ao realizar reações no tubo do ensaio, segure-o com a tampa distante do seu 
corpo e do seu rosto.
• Os resíduos devem ser descartados em lugares adequados.
• Sempre que estiver em um laboratório, faça uso de materiais de segurança.
• É expressamente proibido: fumar, beber ou comer em um laboratório.
TÓPICO 1 | NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA, SALUBRIDADE E GESTÃO AMBIENTAL PARA LABORATÓRIOS DE QUÍMICA
5
• Evite trabalhar individualmente em horários com pouca utilização do 
laboratório.
• Sempre jogue os resíduos sólidos em locais apropriados, sobretudo os materiais 
insolúveis.
• Solventes não devem ser jogados na pia. Devem ser inativados e descartados 
imediatamente.
• Caso houver algum acidente, não permaneça no local ou só com o uso de 
máscaras para respiração.
• Não descarte no lixo comum restos de reações.
• Os experimentos devem ser realizados em locais próprios e arejados para as 
reações.
• Procure um médico em caso de ingestão de quaisquer produtos químicos.
• Caso atingir os olhos, vá imediatamente em uma pia e jogue água. 
• Os materiais utilizados em laboratório devem estar em perfeito estado.
• Ao sair de um laboratório, verifique sempre a válvula de gás.
• Os tubos de ensaio não devem ser aquecidos com a boca virada para si ou para 
outra pessoa.
• O aquecimento de reagentes em sistema fechado não deve ser feito.
• Não provar ou ingerir drogas ou reagentes de laboratório.
• Não respirar vapores e gases de reagentes voláteis.
• Comunicar imediatamente ao professor qualquer acidente ocorrido.
O responsável pelo laboratório e o aluno da disciplina devem ter 
responsabilidades no experimento/trabalho e evitar atitudes que irão colocar em 
risco a integridade e causar possíveis danos para si ou para os colegas. Portanto, 
há uma grande necessidade de serem estabelecidas e compreendidas as regras de 
segurança dentro de um laboratório.
 
4 PRIMEIROS SOCORROS 
De acordo com Martínez Grau e Csákÿ (2001-2008), é preciso estar apto 
para qualquer ocorrência e quaisquer descuidos. Ainda, serão colocados, a 
seguir, alguns pontos para primeiros socorros, que têm como objetivo agilizar a 
ocorrência de algum acidente:
• Em caso de acidente, comunique o professor responsável.
• Em caso de ferimento ou corte, procure cobri-lo imediatamente.
• Em queimaduras leves deve ser aplicado gelo por um curto período de tempo 
e depois aplicação de pomadas apropriadas.
• Queimaduras com ácidos devem ser lavadas com muita água e, em seguida, 
tratadas com suspensão de hidróxido de magnésio (leite de magnésia).
• Queimaduras com fenol devem ser lavadas com álcool.
• Queimaduras com álcalis devem ser lavadas com muita água e, em seguida, 
com solução diluída de ácido acético.
• Queimaduras oculares com ácidos devem ser lavadas e tratadas com colírios.
UNIDADE 1 | QUÍMICA EXPERIMENTAL
6
• Em caso de ingestão com ácidos: consuma leite ou água de cal e procure o 
médico. O bicarbonato de sódio e o carbonato de magnésio não são indicados.
• No caso de consumo de produtos alcalinos, deve-se fazer uso de uma solução 
de ácido acético a 10 por 1000, vinagre em água (100g em 1 litro de água) ou 
água com limão.
• Caso haja intoxicação com gases ou vapores, respirar intensamente ao ar livre.
 
Então, com a consciência das normas vigentes de primeiros socorros, o 
aluno ou responsável deve estar sempre atento diante de quaisquer acidentes e 
danos. O principal objetivo dos primeiros socorros é evitar acidentes e, caso eles 
aconteçam, minimizar os seus riscos.
5 ROTULAGEM – SÍMBOLOS DE RISCO
Para cada reagente e/ou produto químico há uma simbologia de risco que 
deve ser observada:
a) Facilmente Inflamável 
(F)
• Classificação: determinados 
peróxidos orgânicos; líquidos 
com pontos de inflamação 
inferiores a 21 ºC; substâncias 
sólidas que são fáceis 
para inflamar, continuam 
queimando por si só; liberam 
substâncias facilmente 
inflamáveis por ação de 
umidade. 
• Precaução: evitar contato 
com o ar, a formação de 
misturas inflamáveis gás-
ar e manter afastadas as 
fontes de ignição. 
b) Extremamente 
inflamável (F+)
• Classificação: líquidos com 
ponto de inflamabilidade 
inferior a 0ºC e o ponto 
máximo de ebulição 35 ºC; 
gases, misturas de gases (que 
estão presentes em forma 
líquida) que, com o ar e a 
pressão normal, podem se 
inflamar facilmente.
• Precauções: manter 
longe de chamas abertas e 
fontes de ignição.
c) Tóxicos (T) • Classificação: a inalação, 
ingestão ou absorção através 
da pele provoca danos à saúde 
na maior parte das vezes ou 
mesmo a morte.
• Precaução: evitar 
qualquer contato com o 
corpo humano e observar 
cuidados especiais com 
produtos cancerígenos, 
teratogênicos ou 
mutagênicos.
QUADRO 1 – SÍMBOLOS DE RISCO
TÓPICO 1 | NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA, SALUBRIDADE E GESTÃO AMBIENTAL PARA LABORATÓRIOS DE QUÍMICA
7
d) Muito Tóxico (T+) •Classificação: a inalação, 
ingestão ou absorção através 
da pele provoca danos à saúde 
na maior parte das vezes ou 
mesmo a morte.
•Precaução: evitar 
qualquer contato com o 
corpo humano e observar 
cuidados especiais com 
produtos cancerígenos, 
teratogênicos ou 
mutagênicos.
e) Corrosivo (C) • Classificação: por contato, 
tais produtos químicos 
destroem o tecido vivo, bem 
como o vestuário.
• Precaução: não inalar os 
vapores e evitar o contato 
com a pele, os olhos e 
vestuário.
f) Oxidante (O) • Classificação: substâncias 
comburentes podem inflamar 
substâncias combustíveis 
ou acelerar a propagação de 
incêndio.
• Precaução: evitar 
qualquer contato com 
substâncias combustíveis. 
Perigo de incêndio. 
O incêndio pode ser 
favorecido, dificultando a 
sua extinção.
g) Nocivo (Xn)
 
• Classificação: Em casos 
de intoxicação aguda (oral, 
dermal ou por inalação), 
podem existir danos 
irreversíveis à saúde.
• Precaução: evitar 
qualquer contato com o 
corpo humano e observar 
cuidados especiais com 
produtos cancerígenos, 
teratogênicos ou 
mutagênicos.
h) Irritante (Xi) • Classificação: o símbolo 
indica substâncias que podem 
desenvolver uma ação irritante 
na pele, nos olhos e nas vias 
respiratórias.
• Precaução: não inalar os 
vapores e evitar o contato 
com a pele e os olhos.
i) Explosivo (E)
• Classificação: o símbolo 
indica substâncias que podem 
explodir em determinadas 
condições.
• Precaução: evitar atrito, 
choque, fricção, formação 
de faísca e ação do calor.
FONTE: <http://www.usc.es/export9/sites/webinstitucional/gl/centros/quimica/curso/
grao/15_16/Manual_prcticas_Qumica_Analtica_I.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2019.
UNIDADE 1 | QUÍMICA EXPERIMENTAL
8
Tendo em vista a diversidade de substâncias utilizadas em laboratório e a 
tendência de padronização dos rótulos de produtos químicos, verificamosque a 
classificação de cada componente químico é de suma importância para o decorrer 
dos experimentos e para evitar acidentes.
6 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Os trabalhos em laboratório requerem do aluno uma série de cuidados, 
tanto pelos aspectos de risco que apresentam ou pelo manuseio incorreto de 
vidraria e de produtos químicos. Com o objetivo de prevenir, o aluno deve estar 
atento às considerações importantes. Conforme Martínez Grau e Csákÿ (2001-
2008), podemos considerar algumas proposições:
• Leia a técnica a ser executada antes do início de qualquer experiência. 
• Execute os experimentos com ordem e limpeza.
• Nunca beba, coma ou fume no seu local de experimentação.
• É expressamente proibido o não uso de avental para as práticas em laboratório.
• O manuseio das aparelhagens deve ser feito com precaução, para não haver 
nenhum dano em relação ao equipamento e ao aluno.
• Observe a vidraria a ser utilizada. Vidraria danificada não deve ser manipulada.
• Utilize os óculos de proteção no caso de riscos.
• O material deve ser mantido sempre limpo.
• Nunca trabalhe sozinho no laboratório. Em caso de acidente, não existe socorro 
imediato.
• Trabalhe com substâncias inócuas como se fossem tóxicas. O meio ambiente 
pode também ser atingido.
Ao fazermos um experimento dentro de um laboratório, é possível 
evitarmos alguns acidentes, como inconformidades na realização da prática. 
Considera-se um experimento quando você trabalha em equipe dentro do 
laboratório e mantém o local em condições adequadas de uso.
7 MANUSEIO COM PRODUTOS QUÍMICOS 
Em todos os laboratórios existem produtos químicos. Estes devem ser 
manuseados com o devido cuidado e segurança, sendo observados alguns pontos 
para a integridade do professor e do aluno. Segundo Martínez Grau e Csákÿ 
(2001-2008):
 
• Observe atentamente os rótulos dos reagentes a serem utilizados.
• Ao utilizar qualquer produto químico, informe a toxicidade do reagente.
• Não deixe nenhum produto entrar em contato com seu corpo.
• Para a pipetagem de quaisquer líquidos, faça uso de um pipetador.
• Verifique a inflamabilidade dos líquidos utilizados.
TÓPICO 1 | NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA, SALUBRIDADE E GESTÃO AMBIENTAL PARA LABORATÓRIOS DE QUÍMICA
9
• Metais alcalinos podem reagir com explosão em presença de solventes 
halogenados (CHCl3, CH2Cl2, CCl4 etc.).
• Evite rejeitar materiais na pia, somente se eles forem devidamente neutralizados.
• Ao manusear líquidos voláteis, utilize uma capela.
Muitos acidentes acontecem com produtos químicos e podem causar 
acidentes graves. Assim, o manuseio correto da substância utilizada é de grande 
importância. Ainda, por fim, vale ressaltar que é sempre bom verificar o rótulo e 
a ficha de emergência de cada um dos produtos utilizados.
8 ACIDENTES MAIS COMUNS EM LABORATÓRIOS E 
PRIMEIROS SOCORROS
Existem diferentes tipos de produtos em um laboratório. Assim, cada 
um tem uma medida específica de segurança. Conforme Martínez Grau e Csákÿ 
(2001-2008), tendo em vista cada produto químico e cada provável acidente que 
possa ocorrer em um laboratório, propomos alguns pontos a serem observados:
a) Queimaduras: Para queimaduras superficiais:
• Queimaduras térmicas: ocasionadas por calor seco (chama e objetos aquecidos).
ᵒ Tratamento para queimaduras leves: pomadas para queimaduras em geral.
ᵒ Tratamento para queimaduras graves: utiliza-se gaze esterilizada umedecida 
com solução aquosa de bicarbonato de sódio a 1% ou soro fisiológico. Deve-se 
ir logo à assistência médica.
• Queimaduras químicas: Acarretadas por ácidos, álcalis, fenol etc.
 
ᵒ Por ácidos: enxaguar imediatamente o local com água em grande quantidade. 
A seguir, banhar com solução de bicarbonato de sódio a 1% e novamente com 
água.
ᵒ Por álcalis: enxaguar a região percebida imediatamente com água. Medicar 
com solução de ácido acético a 1% e novamente com água.
ᵒ Por fenol: banhar com álcool absoluto e logo após com sabão e água. 
Não retire corpos estranhos ou graxas das lesões e não fure as bolhas existentes. 
Ainda, não toque com as mãos na área atingida. Procure um médico com brevidade.
ATENCAO
UNIDADE 1 | QUÍMICA EXPERIMENTAL
10
ᵒ Queimaduras nos olhos: limpar os olhos com água em abundância ou com 
soro fisiológico durante vários minutos. Após, colocar gazes esterilizadas com 
soro fisiológico, conservando a compressa até se consultar um médico.
 
b) Envenenamento por via oral
ᵒ A substância não chegou a ser engolida: De tal modo, deve-se expelir 
imediatamente e enxaguar a boca com grande quantidade de água e levar o 
acidentado para respirar ar puro.
ᵒ A droga chegou a ser ingerida. Deve-se chamar um médico imediatamente. 
Dar, por via oral, um antídoto, de acordo com a natureza do veneno.
 
c) Intoxicação por via respiratória
 
ᵒ Retirar o acidentado e colocá-lo em um ambiente arejado, deixando-o descansar. 
Ainda, dar água fresca e, se recomendado, dar o antídoto adequado.
Novamente, colocamos em destaque os acidentes que podem ocorrer 
dentro de um laboratório, caso as normas de segurança não sejam respeitadas. É 
preciso ter, então, conhecimento e prática para sabermos reagir a todo acidente 
que possa ocorrer.
A calma e o bom senso do químico são as melhores proteções contra acidentes 
no laboratório.
ATENCAO
11
Neste tópico, você aprendeu que:
• As principais normas e preceitos devem ser utilizados dentro de um laboratório, 
tomando sempre o cuidado possível para manter o experimento em perfeita 
ordem de acordo com a periculosidade.
• Há como proceder se algo acontecer com seu experimento e a rotulagem de 
cada substância química.
RESUMO DO TÓPICO 1
12
1 Quais as classes de extintor de incêndio existentes? 
2 Qual a providência que deve ser tomada quando há ingestão acidental de 
uma base?
AUTOATIVIDADE
13
TÓPICO 2
CONHECENDO UM LABORATÓRIO EXPERIMENTAL
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
A química constitui uma parte importante do que chamamos de ciência. 
Trata de todas as substâncias que constituem o meio em que vivemos, suas 
modificações e transformações.
Todas as ciências são baseadas em leis da natureza, que são simples e inter-
relacionadas. A química, como todas as outras ciências físicas, também é baseada 
em leis da natureza. Quando certos átomos ou grupos deles são colocados sob 
as mesmas condições, a mesma reação química acontece. O comportamento é 
exatamente o mesmo se as condições que regem as reações são as mesmas.
Para entendermos melhor a importância da química em si, basta 
observarmos que boa parte de nossas roupas, automóveis e outros objetos de uso 
cotidiano é feita de materiais que simplesmente não existiam no século passado.
A compreensão de que um organismo vivo pode ser encarado como 
uma complexa indústria provocou um forte interesse no estudo da bioquímica, 
originando um enorme avanço no conhecimento da natureza da vida. Só 
recentemente, entretanto, tornaram-se evidentes os problemas oriundos do 
desenvolvimento tecnológico. A solução dos problemas constitui o principal 
desafio para os químicos do futuro.
2 INSTRUÇÕES E SUPORTE EM LABORATÓRIOS
Um experimento químico envolve a utilização de equipamentos de 
laboratório simples, porém com finalidades específicas. O emprego de um dado 
material ou equipamento depende de objetivos específicos e das condições em 
que serão realizados os experimentos.
Propomos dar suporte técnico, teórico e prático para aqueles que fazem 
ou pretendem fazer uso de atividades em laboratórios, para fins de pesquisas 
acadêmicas e/ou industriais, bem como orientação para boas práticas em qualquer 
laboratório.
 
Conforme Martínez Grau e Csákÿ (2001-2008), para iniciarmos, tomemos 
conhecimento dos seguintes conceitos e orientações:
UNIDADE 1 | QUÍMICA EXPERIMENTAL
14
• Executar as normas de um laboratório apropriadamente. O objetivo é o melhor 
aproveitamento da prática, manuseio de equipamentos e conservação do 
material.
• Planeje anteriormente seu experimento, pois segurança e responsabilidade são 
primordiais parauma melhor execução. A segurança é uma responsabilidade 
coletiva que requer a cooperação de todos os indivíduos do laboratório, 
portanto todos devem participar e intervir.
• Não esqueça: seu primeiro acidente pode ser sempre evitado, pois ele pode ser 
seu último.
• Evite causar acidentes. A justificativa é sempre seu erro.
• Em caso de dúvida, consulte o responsável ou o manual de prática.
• Acompanhe expressamente as normas de segurança estabelecidas.
Laboratórios são ambientes de trabalho que, necessariamente, não são 
perigosos, desde que sejam tomadas certas precauções. Todo aquele que trabalha 
em laboratório deve ter responsabilidade no seu trabalho e evitar atitudes que 
possam acarretar acidentes e possíveis danos para si e para os demais. Deve 
ainda prestar atenção e se prevenir contra perigos que possam surgir do trabalho 
de outros, assim como do seu próprio. 
O aluno deve adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e metódica 
no trabalho que executa. Particularmente, se concentrar no trabalho que faz e 
não permitir qualquer distração enquanto trabalha. Da mesma forma, não deve 
distrair os demais usuários durante a execução dos trabalhos no laboratório 
(MOREL, 2008).
FIGURA 1 – COMPONENTES MATERIAIS DE UM LABORATÓRIO PARA ANÁLISES
FONTE: <http://www.ucm.es/info/gsolfa/Our_laboratories.htm>. Acesso em: 10 maio 2018.
TÓPICO 2 | CONHECENDO UM LABORATÓRIO EXPERIMENTAL
15
Eventualmente, há a ocorrência de alguns acidentes em laboratórios, 
devido à má utilização dos equipamentos, à falta do cumprimento de regras e 
de prática dos integrantes da equipe. Na figura a seguir, é demonstrada uma 
situação típica de como acidentes podem ser provocados.
FIGURA 2 – SITUAÇÕES DE ACIDENTES EM LABORATÓRIOS
FONTE: <http://3.bp.blogspot.com/-aDd1hhS_0b0/U9Dj5D_edYI/AAAAAAAAAC4/
fc7YDP6gG7U/s1600/image006.gif>. Acesso em: 6 nov. 2018.
Fogo!
Fogo!
Como 
apago 
o fogo?
Porque é que o 
chuveiro ainda 
está quebrado?
Pipetar
Obstáculo
Estás 
bem?
Fiquem 
numa 
boa meus 
amigos...
Ai! Ai!
Não foi boa idéia 
apanhar os vidros 
com a mão!
Este não sabe ler...
Certamente também 
não separa o lixo em 
casa!!
Caminho livre 
para estoque
LIXO
V
id
ro
 
q
u
e
b
ra
d
o
Aur!!
Onde?
Socorro! Os meus 
olhos!
FONTE: <http://3.bp.blogspot.com/-aDd1hhS_0b0/U9Dj5D_edYI/AAAAAAAAAC4/
fc7YDP6gG7U/s1600/image006.gif>. Acesso em: 6 nov. 2018.
É fundamental sempre ter presente o manual de segurança ou sempre 
cumprir as suas regras, com o intuito de evitar os acidentes em laboratório ou pelo 
menos para as suas consequências serem minimizadas e as devidas precauções 
tomadas.
O professor ou o aluno deve estar devidamente informado sobre os 
riscos dos produtos químicos a serem utilizados, o manuseio devido e conhecer 
as normas de segurança e procedimentos em caso de alguma ocorrência. Ainda, 
deve planejar o trabalho com antecedência e com o objetivo de agilizar a prática e 
minimizar os acidentes e/ou evitá-los. É necessário estar ciente das propostas de 
segurança a seguir, segundo Martínez Grau e Csákÿ (2001-2008):
UNIDADE 1 | QUÍMICA EXPERIMENTAL
16
• Acompanhar minuciosamente as regras e normas de segurança propostas 
no laboratório. Prosseguir com as instruções de segurança respectivas à 
manipulação de reagentes e de equipamentos. Compreender sobre a sinalização 
de emergência, de aviso, de segurança, de proibição e de obrigação.
• Reconhecer a localização e o funcionamento de todo o equipamento de 
emergência identificado no seu local de trabalho, como extintor, boca de 
incêndio e balde de areia; detecção de incêndio, fontes lava-olhos, chuveiros de 
emergência; e telefones (números de emergência) da telefonista, dos bombeiros 
e do hospital.
• Conhecer o plano de emergência interno. 
Todos os usuários devem ter um manual de boas práticas sempre na mão 
no laboratório e devem relê-lo periodicamente, pois não devemos esquecer que 
o risco de acidente é maior quando nos acostumamos a conviver com o perigo e 
passamos a ignorá-lo.
 
Ainda, temos que ter sempre em mente que a segurança de um laboratório 
está apoiada na determinação e no empenho de cada um dos seus manipuladores. 
Você é responsável por si e por todos!
3 CONVIVÊNCIA EM LABORATÓRIO
As Boas Práticas de Laboratório (BPL) são um sistema da qualidade 
relativo ao processo organizacional e às condições sob as quais estudos não clínicos 
referentes à saúde e meio ambiente são planejados, realizados, monitorados, 
registrados, arquivados e relatados (MOREL, 2008).
A BPL abrange qualquer estudo de avaliação de impacto sobre saúde e 
meio ambiente (segurança do produto). Ainda, abrange um teste de substâncias 
contidas em produtos farmacêuticos, agrotóxicos, cosméticos, veterinários, 
aditivos alimentícios e de rações e em produtos químicos industriais.
Quando há uma referência das práticas de laboratório, surgem as 
necessidades de parâmetros e ideais, como: um guia geral e regras básicas 
consideradas mínimas para o funcionamento seguro dos laboratórios de aulas 
práticas; proteger os técnicos, alunos e professores de riscos e acidentes de 
laboratório; definir quem é o líder e o pessoal técnico (atribuições); definir as 
responsabilidades do líder e do pessoal técnico para o funcionamento seguro dos 
laboratórios de aulas práticas e fornecer um padrão de boas práticas de segurança 
dos laboratórios.
É imprescindível a presença de um monitor, líder ou aluno responsável 
em um laboratório de química. Ele deverá seguir as seguintes funções propostas 
por Martínez Grau e Csákÿ (2001-2008):
TÓPICO 2 | CONHECENDO UM LABORATÓRIO EXPERIMENTAL
17
• Verificar e observar quaisquer erros em laboratórios.
• Certificar-se de que as normas e regulamentos de um laboratório estejam sendo 
devidamente cumpridos.
• Distribuir e organizar as aulas práticas de cada laboratório, assegurando que 
exista um atendimento eficiente aos professores e alunos.
• Autorizar o uso do laboratório tanto no caso das atividades de estudo e 
ensino como no caso da utilização para outros fins (pesquisas próprias, 
desenvolvimento de estudos não relacionados com as aulas práticas etc.).
• Manter a estrutura de um laboratório sempre limpa e assegurar o funcionamento 
de todos os equipamentos.
• Sempre que necessário, solicitar a compra de reagentes e equipamentos que 
estejam com mau funcionamento.
• Aprovar a utilização e/ou retirada de equipamentos e materiais de qualquer 
tipo dos laboratórios ou eventos do setor, informando ao departamento 
de patrimônio e segurança o destino e data de retorno dos equipamentos e 
materiais.
• Averiguar o almoxarifado sempre que necessário.
• Contestar sempre a segurança e bom funcionamento dos laboratórios. Realizar 
inspeções das instalações e dos equipamentos de segurança e fazer relatórios, 
sendo arquivados para posterior verificação.
• Manter a equipe laboratorial sempre treinada.
• Ter sempre em mãos equipamentos de segurança apropriados para a sua 
equipe.
• Assegurar que todo o pessoal técnico tenha recebido o treinamento em 
segurança.
• O pessoal técnico deve estar acompanhado das regras de segurança e todos 
devem cumpri-las.
• Sempre que possível, oferecer treinamento para o corpo do seu laboratório. 
• Manter sempre disponível o equipamento de emergência adequado em perfeito 
funcionamento (lava-olhos, chuveiro de segurança e extintores de incêndio).
• Fazer um relatório de investigação de causas para qualquer acidente ou 
incidente que venha a ocorrer nos laboratórios. Exemplos incluem: acidentes 
necessitando de primeiros socorros, derramamento de líquidos, incêndios, 
explosões e equipamentos ou reagentes desaparecidos.
• Comunicar sempre que estiver ausente para que o coordenador possa assumir 
suas funções.
Então, em um laboratório de química, é primordial termos sempre uma 
segunda opinião. A comunicação entre os integrantes da equipe é, de fato, um fator 
importante para o bom andamento do experimento. Deve ser cobradas, de cada 
um, a limpeza e a higiene dos equipamentosutilizados, além do conhecimento dá 
pratica realizada. 
UNIDADE 1 | QUÍMICA EXPERIMENTAL
18
4 PROCEDIMENTO DE TRABALHO NO LABORATÓRIO
Em um laboratório químico, o trabalho só será adequado quando efetuado 
com consciência e com uso correto da sua teoria. Toda a atividade laboratorial 
requer cuidado e segurança, envolvendo o professor e o aluno. Mesmo em um 
experimento inócuo, por exemplo, deve-se planejar com o objetivo de não ferir o 
professor e/ou os alunos envolvidos.
 
Todo aluno ou grupo deverá manter limpo seu espaço na bancada do 
laboratório. Materiais e equipamentos necessitam permanecer em cima da 
bancada somente se forem necessários para o experimento. O estudante, antes 
de iniciar o seu trabalho de laboratório, deve, segundo Martínez Grau e Csákÿ 
(2001-2008):
 
• Conhecer todos os detalhes do experimento que irá realizar.
• Ter conhecimento sobre as propriedades das substâncias a serem utilizadas.
• Familiarizar-se com a teoria relativa ao tópico.
• Ter um protocolo experimental escrito envolvendo todas as atividades a serem 
realizadas.
• Vestir avental e óculos de segurança sempre que trabalhar no laboratório (itens 
de uso pessoal que devem ser providenciados pelo aluno).
O conhecimento prévio da prática a ser realizada é um tópico relevante 
para o experimento ser feito com perfeição. Devemos estar atentados a todos os 
detalhes da prática, além das suas substâncias e propriedades.
5 EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO DE 
QUÍMICA
A execução de qualquer tarefa em um laboratório de química envolve 
uma variedade de equipamentos que devem ser empregados de modo adequado 
contra danos pessoais e materiais. 
A escolha de um determinado aparelho ou material de laboratório depende 
dos objetivos e das condições em que o experimento será executado. Entretanto, 
na maioria dos casos, pode ser feita a seguinte associação entre equipamento e 
finalidade.
TÓPICO 2 | CONHECENDO UM LABORATÓRIO EXPERIMENTAL
19
Balão de fundo chato ou de Florence:
Empregado para armazenar e aquecer líquidos, ainda utilizado 
em reações com desprendimento de gás. Deve ser aquecido na 
tela de amianto.
Balão de fundo redondo:
Largamente usado em destilações para utilização do líquido a 
ser destilado ou para a coleta do líquido após a condensação do 
vapor (A).
 
Nas variações mais atuais, apresenta boca esmerilhada de 
diâmetro padronizado. Pode ser apresentado também na forma 
de balão de destilação (B). Possui gargalo longo e é provido de 
saída lateral por onde passam os gases e vapores.
Balão volumétrico:
Vidraria calibrada, de precisão, geralmente utilizado para 
conter um determinado volume de líquido e em uma dada 
temperatura. É empregado no preparo e na diluição de soluções 
de concentração definida (solução padrão).
Portanto, o volume nominal dos balões volumétricos é 
normalmente calibrado a 20 º C. Não é aconselhado colocar 
soluções já aquecidas no seu interior, nem submetê-las a 
temperaturas elevadas.
Bastão de vidro:
Empregado na agitação e na transposição de líquidos. Ainda, 
é envolvido em uma das extremidades por um tubo de látex, 
chamado de "policial" e é empregado na remoção quantitativa de 
precipitados.
Béquer:
Frasco com ou sem graduação, de forma mais alta (Berzelius) ou 
baixa (Griffin). Utilizado no preparo de soluções, na pesagem de 
sólidos, no aquecimento de líquidos e em reações de precipitação 
e recristalização. 
É normalmente produzido em vidro pirex, resistente a 
temperaturas elevadas. Não é recomendado o uso quando 
existem choques ou variações bruscas de temperatura. Pode ser 
aquecido na tela de amianto.
QUADRO 2 – MATERIAL DE VIDRO
UNIDADE 1 | QUÍMICA EXPERIMENTAL
20
Bureta:
 
Equipamento TD calibrado para medida precisa de volume. 
Permite o escoamento de líquido e é muito utilizada em titulações. 
Possui uma torneira controlada de vazão na sua parte inferior. 
São encontradas, no comércio, buretas com capacidades que 
variam de cinco até cem mililitros e microburetas com capacidade 
mínima de cem microlitros. As buretas automáticas possuem 
dispositivos capazes de abastecimento automático, evitando a 
contaminação do titulante com CO2 do ar.
Condensador: 
Equipamento destinado para a condensação de vapores, utilizado 
em destilações ou aquecimentos sob refluxo. Os mais comuns são:
a) condensador reto: apresenta uma superfície de condensação 
pequena e não é apropriado para o resfriamento de líquidos de 
baixo ponto de ebulição.
b) condensador de bolas: empregado em refluxos. Contribui para 
que os vapores condensados retornem ao balão de origem.
c) condensador de serpentina: proporciona maior superfície 
de condensação e é usado, principalmente, no resfriamento de 
vapores de líquidos de baixo ponto de ebulição.
Cuba de vidro:
Recipiente geralmente utilizado em recristalizações e, também, 
para conter misturas refrigerantes.
Dessecador: 
Usado no armazenamento de substâncias que devem ser mantidas 
sob pressão reduzida ou em condições de umidade baixa.
Frasco de Erlenmeyer:
Recipiente largamente utilizado na análise titulométrica, no
aquecimento de líquidos e na dissolução de substâncias. Pela 
sua forma cônica, é muitas vezes utilizado para conter soluções 
durante reações conduzidas sob agitação.
Frasco de Kitasato:
Frasco cônico de paredes reforçadas e munido de saída lateral. É 
usado em filtrações sob sucção (ou pressão reduzida).
TÓPICO 2 | CONHECENDO UM LABORATÓRIO EXPERIMENTAL
21
Frasco para reativos:
São encontrados em vários tamanhos e diferem, quanto à cor, em 
frascos incolores ou de cor âmbar. Estes últimos são utilizados 
para reativos e substâncias fotossensíveis.
Funil de separação:
Vidraria largamente utilizada em extração, decantação, separação 
de líquidos imiscíveis e adição gradativa de líquidos reagentes 
durante uma reação química.
Funil simples:
Empregado na transferência de líquidos e em filtrações simples, 
utilizando papel de filtro adequado.
Pesa-filtro:
Recipiente destinado à pesagem de sólidos e de líquidos.
Pipeta:
Instrumento calibrado para a medida precisa e transferência de 
determinados volumes de líquidos em dada temperatura.
Existem basicamente dois tipos de pipetas: as volumétricas ou de 
transferências (A) e as graduadas (B). As primeiras são utilizadas 
para escoar volumes fixos, enquanto as graduadas são utilizadas 
para escoar volumes variáveis de líquidos.
Proveta ou cilindro graduado:
Frasco destinado a medidas aproximadas de volume. São 
encontradas, no comércio, provetas TC e TD, com volume 
nominal variando de cinco mililitros a alguns litros.
Termômetro:
Instrumento apropriado para medida de temperatura.
UNIDADE 1 | QUÍMICA EXPERIMENTAL
22
Tubo de ensaio:
Geralmente utilizado em reações para teste e em ensaios de 
precipitação, cristalização e solubilidade. Pode ser aquecido, com 
cuidado, diretamente na chama do bico de gás.
Vidro de relógio:
Utilizado no recolhimento de sublimados, na pesagem de 
substâncias sólidas, em evaporações e na secagem de sólidas não 
higroscópicas.
FONTE: <http://www.quimica.ufpr.br/edulsa/cq031/ExperimentosdeQuimicaGeral.pdf>. Acesso 
em: 22 jan. 2019.
Almofariz e pistilo:
Destinados à pulverização e homogeneização de sólidos, bem 
como na maceração de amostras que devem ser preparadas 
para posterior extração. Podem ser feitos de porcelana, ágata, 
vidro ou metal.
Cadinho:
Usado na secagem, no aquecimento e na calcinação de 
substâncias. Pode ser feito de porcelana, metal ou teflon.
Cápsula:
Usada na evaporação de soluções, na sublimação e secagem de 
sólidos e na preparação de misturas.
Espátula:
Usada na transferência de substâncias sólidas, especialmente 
em pesagens. Pode ser fabricada em aço inoxidável, porcelana 
e plástico.
Funil de Büchner:
Utilizado em filtrações por sucção (ou sob pressão reduzida), 
devendo ser acoplado com um frasco Kitasato.
Triângulo de porcelana:
Usado como suporte no aquecimento de cadinhos.
QUADRO 3 – MATERIAL DE PORCELANA
FONTE: <http://www.quimica.ufpr.br/edulsa/cq031/ExperimentosdeQuimicaGeral.pdf>.Acesso 
em: 22 jan. 2019.
TÓPICO 2 | CONHECENDO UM LABORATÓRIO EXPERIMENTAL
23
Bico de gás:
Fonte de calor destinada ao aquecimento de materiais não 
inflamáveis. A chama de um bico de gás pode atingir uma 
temperatura de até 1500 ºC. 
Existem vários tipos de bicos de gás e todos seguem um 
mesmo princípio básico de funcionamento: o gás combustível é 
introduzido em uma haste vertical e, na parte inferior, há uma 
entrada de ar para suprimento de oxigênio. O gás é queimado 
no extremo superior da haste. Tanto a vazão do gás quanto a 
entrada de ar podem ser controladas de forma conveniente.
 
Os tipos mais comuns de bicos de gás são: (A) bico de Bunsen; 
(B) bico de Tirril; (C) bico de Mecker.
Pinças:
As pinças de Mohr (A) e de Hoffmann (B) têm por finalidade 
impedir ou reduzir o fluxo de líquidos ou de gases através 
de tubos flexíveis. Já a pinça representada em (C) é muito 
empregada para segurar objetos aquecidos, especialmente 
cadinhos.
Tela de amianto:
Tela metálica contendo amianto. É utilizada para distribuir 
uniformemente o calor durante o aquecimento de recipientes 
de vidro ou metal expostos na chama do bico de gás.
Tripé:
Usado como suporte, principalmente de telas de amianto e 
triângulos de porcelana.
FONTE: <http://www.quimica.ufpr.br/edulsa/cq031/ExperimentosdeQuimicaGeral.pdf>. Acesso 
em: 22 jan. 2019.
QUADRO 4 – MATERIAL DE METAL
UNIDADE 1 | QUÍMICA EXPERIMENTAL
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QUADRO 5 – MATERIAL DE METAL USADO EM MONTAGENS
FONTE: <http://www.quimica.ufpr.br/edulsa/cq031/ExperimentosdeQuimicaGeral.pdf>. Acesso 
em: 22 jan. 2019.
Argola:
Usada como suporte para funis e telas de amianto.
Garras:
São feitas de alumínio ou ferro e podem ou não ser 
dotadas de mufas. Ligam-se ao suporte universal 
por meio de parafusos e são destinadas à sustentação 
de utensílios como buretas, condensadores, frascos 
Kitasato e balões de fundo redondo.
Mufa:
Adaptador de ferro ou alumínio com parafusos 
nas duas extremidades. Utilizada para a fixação de 
garras metálicas ao suporte universal.
Suporte universal:
Serve para sustentar equipamentos em geral.
Balança analítica:
Instrumento utilizado para determinação de massa. As 
balanças analíticas podem ser classificadas em duas categorias:
a) balança de braços iguais: efetua a pesagem mediante a 
comparação direta. Foi largamente utilizada até a década de 
50, sendo posteriormente substituída pela balança analítica de 
prato único. 
b) Balança de prato único: possui um contrapeso que balanceia 
as massas conhecidas e o prato. Um objeto é pesado através 
da remoção de massas conhecidas até que o equilíbrio com 
o contrapeso seja restabelecido. Assim, o valor da massa 
desconhecida é igual ao total das massas removidas.
QUADRO 6 – MATERIAIS DIVERSOS
TÓPICO 2 | CONHECENDO UM LABORATÓRIO EXPERIMENTAL
25
Banho-maria:
Equipamento utilizado para aquecimento e incubação de 
líquidos a temperaturas inferiores a 100 ºC.
Centrífuga:
Instrumento que serve para acelerar a sedimentação de sólidos 
suspensos em líquidos. É empregado, também, na separação 
de emulsões.
Estante para tubos de ensaio:
Pode ser feita de metal, acrílico ou madeira.
Estufa:
Equipamento empregado na secagem de materiais por 
aquecimento. Atinge, em geral, temperaturas de até 200 ºC.
Manta elétrica:
Utilizada no aquecimento de líquidos contidos em balões de 
fundo redondo.
Mufla ou forno:
Utilizada na calcinação de substâncias. Atinge, em geral, 
temperaturas na faixa de 1000 a 1500 ºC.
UNIDADE 1 | QUÍMICA EXPERIMENTAL
26
Pinça de madeira:
Utilizada para segurar tubos de ensaio geralmente durante 
aquecimento.
Pisseta ou frasco lavador:
Frasco próprio para armazenamento de pequenas quantidades 
de água destilada, álcool ou outros solventes. Efetua a lavagem 
de recipientes ou precipitados com jatos do líquido.
Trompa de água:
Dispositivo para aspirar o ar e reduzir a pressão no interior 
de um frasco. É muito utilizado em filtrações por sucção. 
Geralmente adaptado ao frasco kitasato.
FONTE: <http://www.quimica.ufpr.br/edulsa/cq031/ExperimentosdeQuimicaGeral.pdf>. Acesso 
em: 22 jan. 2019.
O conhecimento geral das vidrarias utilizadas em um laboratório de 
química é essencial para a realização dos experimentos. É preciso notar que cada 
vidraria em um laboratório tem a sua utilidade. Devemos, então, realizar as 
práticas com as vidrarias mais adequadas possíveis para cada tipo de experimento.
Nunca realize experimentos que não sejam indicados no guia sem antes 
consultar o professor responsável.
ATENCAO
Utilize um caderno de uso exclusivo para as atividades de laboratório.
Ao estudar a atividade experimental a ser realizada, descreva, em seu caderno, os 
procedimentos que irão ser utilizados, as soluções que serão preparadas e faça uma lista 
prévia dos reagentes que serão utilizados. Faça anotações durante o experimento e perceba 
que ajudarão a descrevê-lo e refazê-lo.
IMPORTANT
E
TÓPICO 2 | CONHECENDO UM LABORATÓRIO EXPERIMENTAL
27
Para melhorar o seu conhecimento sobre o Tópico 2, você pode acessar alguns 
conceitos sobre o laboratório. FONTE: <https://www.youtube.com/watch?v=-fCkCyRufoo> 
e <https://www.youtube.com/watch?v=8nRkbYn3yLY>. Acesso em: 30 out. 2018.
DICAS
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RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Há a importância da linguagem científica na verificação de fenômenos físicos 
através de dados coletados e comparados com modelos teóricos que podem 
definir uma linha de raciocínio válida. 
• Existem os principais passos para a verificação de uma ideia nova e sua aceitação 
no meio científico. Estabelecemos um caminho seguro para a preparação de 
um projeto de engenharia.
29
1 Cite as utilidades do bastão de vidro.
2 Escreva, ao lado de cada material de laboratório citado a seguir, o seu uso 
específico.
a) balão volumétrico:
b) cápsula:
c) tubo de ensaio:
AUTOATIVIDADE
30
31
TÓPICO 3
NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
A experimentação de química é baseada nas transformações das 
substâncias, no estudo das suas composições e das relações entre as estruturas.
O fundamento da química é apoiado com base em fatos experimentais, 
razão pela qual os estudantes devem aprender com total esforço a execução dos 
métodos de aprendizagem em um laboratório.
 
Assim, são fundamentais noções básicas das normas de segurança em 
laboratórios. São locais de trabalho que não são necessariamente perigosos, 
mas certas precauções devem ser tomadas para que possamos evitar possíveis 
acidentes.
2 NORMAS
É de grande importância que, em um laboratório, suas normas e regras 
não sejam quebradas. O zelo e a proteção pelo laboratório e/ou integridade 
do professor ou aluno devem ser prezados. A postura do aluno durante os 
experimentos é de primordial valia, pois ela diminui os riscos de acidentes e 
também minimiza os gastos dos reagentes.
O aluno não deve mostrar medo pelo seu trabalho em laboratório, 
mas respeito aos colegas e equipamentos, diminuindo os riscos de acidentes e 
colocando em prática todas as normas previstas no manual.
A atenção e o uso das teorias conhecidas são fatores importantes no 
combate de acidentes. Muitas das experiências que serão realizadas na apostila 
são extremamente seguras, desde que efetuadas com paciência e cuidado. 
Organização e concentração são primordiais. As figuras a seguir explicitam 
situações reais de organização em laboratórios.
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UNIDADE 1 | QUÍMICA EXPERIMENTAL
FIGURA 3 – BOAS ATIVIDADES EM LABORATÓRIOS
FONTE: <www.conhecer.org.br/.../BOAS%20PRATICAS%20EM%20LABORATORIO/BOAS%>. 
Acesso em: 22 jan. 2019.
FIGURA 4 – MODELO DE LABORATÓRIO ORGANIZADO
FONTE: <http://www.pharmainfo.net/udayasree-datla/green-chemistry-applications-lab>. 
Acesso em: 10 maio 2018.
As normas e regras gerais são propostas para a segurança e principalmente 
para a organização do aluno em laboratório. O tempo previsto para cada prática 
deve ser utilizado para a organização das atividades, prevenção de riscos de 
acidentes, preparo de soluções eobtenção de resultados.
TÓPICO 3 | NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS
33
FIGURA 5 – MANIPULAÇÃO DE REAGENTES QUÍMICOS VOLÁTEIS QUE LIBERAM GASES 
TÓXICOS ATRAVÉS DE UMA CAPELA
FONTE: <http://www.directindustry.com/prod/airclean-systems/laboratory-extractor-
hood-39500-354527.html>. Acesso em: 10 maio 2018.
A manipulação adequada das substâncias químicas e o conhecimento 
sobre as normas de segurança são de grande importância para evitarmos 
acidentes dentro de um laboratório de química. O estudante/professor deve 
evitar ao máximo quaisquer erros dentre de um laboratório. O zelo e a proteção 
pelos equipamentos e pelos colegas são essenciais para que as práticas tenham 
um bom andamento.
3 BOM USO DOS EQUIPAMENTOS
Em toda atividade envolvendo reagentes químicos com potencial de explosão 
ou que podem espirrar no rosto, necessitamos do uso de máscaras apropriadas. 
Alguns exemplos, segundo Martínez Grau e Csákÿ (2001-2008), incluem: 
• Uma reação a ser realizada pela primeira vez. 
• Se uma reação for realizada em maior escala.
• Uma reação em condições ambientes.
• Sempre que existir a possibilidade de ocorrer um borrifo ao manusear materiais 
corrosivos.
As práticas em laboratório proporcionarão melhor aptidão para os 
métodos previstos nas atividades. A experiência e paciência são necessárias para 
melhores resultados.
 
34
UNIDADE 1 | QUÍMICA EXPERIMENTAL
4 BOAS PRÁTICAS DE EXPERIMENTOS EM 
LABORATÓRIOS
As práticas de laboratório têm sido um grande empecilho no ensino de 
matérias que exigem a experimentação e elaboração de experimentos no âmbito 
visual. Podemos citar a falta de laboratórios, falta de reagentes, inexperiência 
dos professores ou currículos sobrecarregados. Contudo, as dificuldades têm se 
mostrado diminutas com a implementação de soluções simples e discussões em 
sala de aula.
Assimilar as matérias das ciências (Física, Química e Biologia) exige do 
aluno um esforço maior do que qualquer aprendizado em outra disciplina. Além 
da teoria básica do ensino, os assuntos devem ser abordados na prática para 
melhor visualização.
O laboratório químico é um lugar de experimentação. Os acadêmicos terão 
a oportunidade de aprender química de um ponto de vista que nunca poderiam 
atingir por intermédio de livros, demonstrações ou filmes. É a possibilidade de 
alcançar maior compreensão da Química e a oportunidade de ver e trabalhar com 
as próprias mãos.
Para que possamos alcançar os objetivos na disciplina de Química 
Experimental, são necessárias algumas qualidades do educador, como dedicação, 
instigação da curiosidade do aluno, pontualidade e, principalmente, o interesse 
dos alunos em sala de aula, a mais importante para que o conceito seja aplicado 
nos laboratórios.
Para verificarmos fenômenos das diversas áreas da ciência em nosso 
cotidiano, devem existir condições favoráveis para a verificação de um todo. Os 
experimentos devem envolver o aluno e, sempre que possível, o seu cotidiano.
A obtenção e a discussão dos resultados dependerão dos cuidados nos 
experimentos e dos cuidados do aluno. A viabilidade da técnica e a habilidade do 
aluno são essenciais para uma boa experiência. A partir de boas técnicas propostas 
nos laboratórios de química, podemos extrair informações úteis.
Como laboratórios são construções de alto valor e equipados por 
instrumentos de alta qualidade técnica, também exigem grande estudo para 
mantê-los funcionando. As turmas de alunos não devem ser muito grandes e os 
materiais frequentemente renovados para o professor colocar em prática seus 
conhecimentos. Diante de todas as dificuldades, o sistema de ensino teme que a 
prática de laboratório se torne cada vez menos frequente.
TÓPICO 3 | NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS
35
Segundo Antônio (2002), de acordo com o professor Roque Cruz, consultor 
científico da Sangari do Brasil, os experimentos em microescala são experimentos 
em escala reduzida que foram, na parte de Química, inicialmente desenvolvidos 
nos EUA. Oferecem maior segurança no manuseio feito pelos alunos, diminuem 
o custo operacional dos laboratórios e geram menor quantidade de lixo químico.
 
Existem algumas vantagens e desvantagens da experimentação em 
química. Como vantagens, podemos apresentar o melhor aprendizado do aluno 
(pois ele é quem realiza a experiência), a diminuição do lixo químico (pois o 
manuseio e o descarte são feitos pela própria instituição adequadamente) e a 
economia (de equipamento, reagentes e espaço). Já como desvantagens, citamos 
as técnicas de laboratório (normalmente técnicas seculares e sem muita didática), 
causando sérios problemas, pois são de difícil adaptação para os dias atuais.
Assim, o professor e o aluno precisam aprender as técnicas antigas, pois 
a maioria das indústrias ou centros de pesquisa (em países subdesenvolvidos) 
apresenta equipamentos e experimentação de difícil adequação e procedimentos 
antigos.
Observar a experimentação e ter um bom manuseio e manipulação 
dos aparelhos são essenciais para a educação de profissionais. Para ajudar no 
desenvolvimento de boas técnicas, sugestões são apresentadas:
• Estude sempre a reação antes de realizá-la para melhor compreensão do 
experimento.
• Seja eficaz e atento, pois é de suma importância evitar descuidos e quaisquer 
perigos para a realização de uma boa técnica.
As aulas têm como finalidade fazer com que o aluno compreenda os 
conceitos fundamentais da ciência química através dos principais métodos 
científicos, manuseio de equipamentos, aparelhos e vidrarias, sempre respeitando 
os manuais e regras do laboratório.
Consulte sempre o professor e se esforce para resolver os problemas que 
surgirão durante as práticas de ensino em química. Faça perguntas, participe das 
aulas, evite perguntas desnecessárias e realize um trabalho preciso.
 
5 TROCA DE EQUIPAMENTOS E MANUTENÇÃO DAS 
INSTALAÇÕES EM LABORATÓRIOS
Em todos os casos de equipamentos, bem como nas instalações em geral, 
devem ser feitas as devidas manutenções. Com o passar do tempo e devido ao 
uso, os equipamentos e instalações se desgastam e/ou ficam impróprios para o 
bom transcorrer das atividades. Seguem algumas orientações, conforme Martínez 
Grau e Csákÿ (2001-2008):
36
UNIDADE 1 | QUÍMICA EXPERIMENTAL
• Inspecione os equipamentos de laboratório e mantenha a qualificação 
adequada. 
• Mantenha frequente a inspeção de qualidade dos equipamentos de laboratório.
• Sempre que possível, registre a data e hora da inspeção do equipamento.
• Os equipamentos devem ser guardados limpos e de forma que nenhuma peça 
seja esquecida.
• Mantenha sempre limpos os equipamentos e nunca esqueça de guardá-los de 
forma adequada.
• Deixe desbloqueadas as saídas de emergência.
• Limpe, de maneira segura, os reagentes derramados.
• Identifique sempre os materiais descartados.
• Materiais sem identificação devem ser sempre descartados nos rejeitos.
• Vidraria danificada deve sempre ser consertada ou descartada.
• Ao trabalhar com tubos ou conexões de vidro, deve-se utilizar uma proteção 
adequada para as mãos.
• Descartar adequadamente as vidrarias quebradas.
• Descarte a vidraria contaminada. Por exemplo: quando utilizada em 
microbiologia, a vidraria quebrada deve ser esterilizada em autoclave antes de 
ser dispensada para coleta em recipiente apropriado.
• Materiais cirúrgicos usados (agulhas, seringas, lâminas, giletes etc.) devem ser 
descartados em caixa de descarte, com símbolo indicando material infectante 
e perigo. Ainda, lâmpadas fluorescentes e resíduos químicos não devem ser 
jogados nos coletores de lixo tradicionais, mas em recipientes diferentes e 
identificados com etiquetas. 
É primordial que saibamos ter noção das práticas e mecanismos que 
regem as atividades em laboratório, visto que quaisquer erros poderão prejudicar 
seus colegas.
 
6 INSTRUÇÕES PARA ELIMINAÇÃO DE PRODUTOS 
QUÍMICOS PERIGOSOS
 
Convém lembrar que toda atividade envolvendo reagentes químicos 
gera resíduos. Ainda, é necessária a discussão de uma consciência

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