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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS HIGIENE, SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO JENSEN BERNARDO DA SILVA RIO DE JANEIRO – RJ MARÇO DE 2022 ESTRESSE OCUPACIONAL O estresse é uma doença crônica recorrente que em âmbito de mercado de trabalho pode causar ao trabalhador inúmeros problemas de saúde, além de o afastar de suas atividades laborais e até mesmo aposentadoria antecipada. Para as organizações pode gerar custos e atrapalhar o saudável desenvolvimento das atividades organizacionais. O estresse ocupacional pode então ser entendido como um conjunto de distúrbios que caracterizam falta de equilíbrio psíquico e físico. Etimologicamente o termo “stress”, que vem do inglês, significa “tensão”. Já o termo “ocupacional” é relativo à “ocupação profissional”. Com isso em mente, podemos definir basicamente “estresse ocupacional” como tensões ocasionadas no ambiente organizacional. De acordo com LIPP (2000) são quatro as fases que sucedem o estresse ocupacional. São elas: alerta, resistência, quase exaustão e exaustão. Que podem ser entendidos conforme descrição abaixo. · Fase de Alerta Aqui o indivíduo realiza atividades que vão além de seu esforço normal, isso faz com que o sistema nervoso se prepare para agir e lutar; produzindo um hormônio chamado de noradrenalina. Com essas mudanças hormonais ocorrendo existe um aumento de motivação, entusiasmo e energia, culminando no aumento de produtividade do indivíduo. Todavia, com o tempo ocorre uma quebra do equilíbrio normal do corpo e com isso as demais fases e sintomas começam a se manifestar. · Fase de Resistência Essa fase é caracterizada pelo corpo tentando manter o equilíbrio, infelizmente nem sempre o organismo consegue. Assim surgem sinais de desgaste, propiciando com isso a ocorrência de doenças e problemas físicos e mentais. · Fase de Quase Exaustão Nesta fase o organismo já começa a ceder e as defesas do corpo já começam a não mais atender, cedendo assim a tensões. O indivíduo começa a alternar entre bem-estar e momentos desconfortáveis como cansaço e ansiedade. Com isso algumas doenças já começam a surgir. · Fase de Exaustão Já nessa etapa não existe mais resistência do corpo, uma vez que os sintomas se tornam cada vez mais intensos. Acarretando em problemas como: distúrbios do sono, exaustão psicológica, depressão, queda de cabelo, nervoso, dentre outros que afetam o indivíduo em suas relações pessoais e no ambiente de trabalho. Em havendo evolução dos sintomas sem o devido tratamento o indivíduo pode ser levado à morte. Alternativas para reversão do Estresse Ocupacional É primordial que as organizações busquem desenvolver um ambiente que propicie o bem-estar dos colaboradores, os capacitando para que eles mesmos possam controlar e buscar reduzir o próprio estresse. Da mesma forma que a empresa deve auxiliar na diminuição de possíveis tensões no ambiente de trabalho. É preciso que se tenha o entendimento de que os colaboradores passam grande parte da vida no trabalho, assim se faz necessário ter esse ambiente para que as pessoas estejam confortáveis e motivadas. Dito isso, é extremamente necessário que os departamentos de gestão de pessoas das organizações estejam empenhados na aplicação dessas políticas e também acompanhando o clima organizacional. Buscando, por exemplo, mensurar os níveis de satisfação dos colaboradores com o ambiente de trabalho por meio de pesquisas. Algumas sugestões para que os indivíduos possam evitar o estresse ocupacional são: · Identificação da causa do estresse: É preciso saber o que está gerando a tensão para que se possa pensar na melhor solução para o problema. · Prestar atenção aos sinais que o corpo apresenta: De acordo com o que foi exposto acima, o corpo nos dá alertas de que algo está errado. É preciso ficar atento, sinais como: fadiga, insônia e cansaço podem ser estresse. · Praticar exercícios físicos: Isso ajuda a ter boas noites de sono e em conjunto com uma alimentação saudável ajuda a termos mais qualidade de vida, melhorando nosso bem-estar. REFERÊNCIAS: FERRARI, Juliana Spinelli. "Estresse Ocupacional"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/stress-ocupacional.htm. Acesso em 25 de março de 2022. SILVA, Tayne Gonçalves, et al. “Qualidade de vida no trabalho: uma análise empírica sob o modelo de Walton.” Revista Inteligência Competitiva. São Paulo 6.4 (2016): 20-54 DIAS, Fernanda Monteiro; SANTOS, Jacqueline Fernandes; ABELHA, Lucia; LOVISI, Giovanni Marcos. O estresse ocupacional e a síndrome do esgotamento profissional (burnout) em trabalhadores da indústria do petróleo: uma revisão sistemática. [S. l.], 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbso/a/FqsR6SVbxCbB6PCbghTsYDC/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 25 março de 2022.
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