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Resumo Patologia Especial e Sistêmica

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Tanatologia 
A morte é considerada a quebra da 
homeostase necessária para a vida, 
sofrendo SEMPRE alterações cardíacas, 
respiratórias e neurológicas (Atria Mortis). 
Os fenômenos cadavéricos são divididos 
em Abióticos e Transformativos 
 Abióticos: 
--Imediatos: São todos os sinais que 
ocorrem no momento da morte. Exemplo: 
Perda de consciência; Ausência de pulso; 
imobilidade; Relaxamento muscular, etc. 
--Consecutivos: Nos fenômenos 
consecutivos surgem sinais , podendo 
auxiliar também em que momento ocorreu 
e de que forma Exemplo: Desidratação 
ocular, resfriamento, rigidez cadavérica, 
coagulação sanguínea. 
 Transformativo: 
Origem ao declínio da matéria orgânica 
através da autólise, putrefação, 
maceração (Destrutivos) e em alguns 
casos mumificação (Conservativos).. 
 
 Fase Fresca: 
Resfriamento (Argor Mortis); Livores de 
hipostase e Rigor Mortis. 
 
Livores de Hipostase /Livor Mortis: 
Palidez cadavérica com parada circulatória 
com tendência de se depositar na porção 
em contato com o solo. 
 
 Fase Gasosa: 
Ocorre depois de 72h, onde há 
fermentação gerando gases e 
abaulamento do cadáver 
 Fase de coliquação: 
As partes moles se decompõem, a derme 
se descola da epiderme e o corpo perde 
sua forma com redução do seu volume. 
 
 
 Esqueletização 
Parte final onde o esqueleto se encontra 
sem as partes moles, ocorre de 2-5 
anos. 
A rigidez cadavérica é decorrente do 
endurecimento dos músculos em 
decorrência de alterações químicas, se 
iniciando após o início da desidratação 
muscular, na mesma sequência com que a 
rigidez aparece, quando começa a 
putrefação, ela desaparece. 
 
Membros anteriores -> Corpo -> Membros 
Posteriores -> Cauda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O coração é um órgão muscular de 
contração rítmica que impulsiona sangue 
continuamente 
 Fisiopatologia do Coração: 
As agressões podem se manifestar como 
alterações funcionais na formação, no 
ritmo ou na condução dos impulsos 
elétricos; Sendo ela causada de forma 
intrínseca (originadas do próprio coração) 
ou extrínseca gerada pela resistência 
extracardíaca à perfusão sanguínea para 
a circulação sistêmica e pulmonar. 
 Alterações Congênitas: 
São doenças que são geradas durante a 
gestação podendo ser hereditárias ou não, 
sendo muita das vezes frequentes e com 
gravidade dependendo do grau/lesão. 
- Defeito no septo interventricular: A 
falta do septo faz com que o sangue 
venoso e o sangue arterial se misturem, 
causando a diminuição do aporte de 
sangue no ventrículo esquerdo levando a 
uma insuficiência cardíaca. 
- Estenose pulmonar: Estreitamento do 
ventrículo direito para a artéria pulmonar 
pode ser causada por um turbilhonamento 
que gera trombos ao ativar a cascata de 
coagulação. 
- Estenose Aórtica: Estreitamento da 
válvula aórtica, impedindo a válvula de 
abrir corretamente, forçando o coração a 
‘’trabalhar mais’’. 
 
- Tetralogia de Fallot: Doença que traz a 
ausência do septo interventricular e 
estenose pulmonar, onde a cavidade que 
tiver mais pressão determina o fluxo 
sanguíneo passando da maior para a 
menor, resultando em cianose. 
 
 Alterações do Pericárdio 
- Hidropericárdio: Acúmulo de líquido na 
cavidade do pericárdio que pode ser 
causado pelo edema generalizado 
 
 
- Hemopericárdio: Acúmulo de sangue no 
pericárdio. Essa condição associa-se a 
uma inflamação aguda do pericárdio. 
 
 
 
- Pericardite fibrinosa: Causada 
geralmente por infecções hematógenas, 
com depósitos de fibrina amarelada, 
comum em bovinos. 
 
 
 Allterações do Endocárdio 
 
- Endocardite: A endocardite é causada 
por uma bacteremia causada geralmente 
por procedimentos odontológicos, 
endoscopia, cirurgias e outros 
procedimentos. São acometidas as valvas 
aórtica e mitral na maioria das vezes. A 
prevalência ocorre relacionada à idade e 
geralmente em portes grandes. 
 
 
Macroscopicamente apresenta-se na 
forma de material esbranquiçado com 
áreas avermelhadas irregulares, de 
aspecto vegetativo friável na válvula. 
 
 Alterações do Miocárdio 
 
- Cardiomiopatia Hipertrófica: 
Caracterizada pelo ‘’engrossamento’’ do 
músculo do coração, aumentando a 
resistência ventricular.. As raças mais 
acometidas são mainecoons, ragdools e 
inglês de pelo curto. 
 
 
 
- Cardiomiopatia Dilatada: A CMD é 
caracterizada pela contratilidade 
miocárdica diminuida, desenvolvendo a 
dilatação progressiva da câmara cardíaca 
diminuindo a capacidade de bombear 
sangue pelo ventrículo esquerdo ou por 
ambos os ventrículos. 
 
 
- Miocardite: A miocardite geralmente é 
causada por uma infecção viral. Um caso 
grave pode enfraquecer o coração, o 
levando a uma insuficiência cardíaca, 
arritmia e/ou morte súbita. 
 
 
 
O sistema respiratório é o conjunto de 
órgãos responsáveis pelas trocas 
gasosas entre o organismo dos animais e 
o meio ambiente, ou seja, a hematose. 
 
 Alterações em Brônquios e 
Bronquíolos: 
 
 
- Bronquite: Inflamação nos brônquios 
- Bronquiolite: Inflamação nos bronquíolos, 
sendo geralmente secundário. 
 
 
- Broncoestenose: Diminuição no espaço 
da passagem do ar dentro do bronquíolo. 
- Bronquiectasia: Dilatação do brônquio, 
por dano em cartilagem ou parede 
bronquial. 
 
 
- Abcesso Exsudato purulento amarelado. 
- Bronquiolite obliterante: Dano do epitélio 
bronquial, deposição de tecido conjuntivo 
(fibroplasia), com migração de células 
inflamatórias, fazendo um processo de 
oclusão. 
 
 
 Alterações em Cavidade e 
Seios Nasais 
 
- Rinite: Causado por processos 
infecciosos quando há desiquilíbrio em 
microbiota ou infecção viral, podendo 
progredir para broncopneumonia. 
 
- Inflamação nos seios nasais. Quando se 
é crônico há destruição da concha nasal, 
deformação facial e osteomielite 
(inflamação+infecção nos ossos). Pode 
apresentar exsudato: seroso, fibrinoso 
(cinza ou castanho-amarelada), catarral, 
purulento ou granulomatoso (presença de 
macrófagos podendo causar um 
granuloma). 
 
 
 Alterações da Cavidade Oral 
 
- Estomatite: Processo inflamatório com 
processo ulcerativo, podendo atingir 
esôfago, estômago e língua (quando 
profunda). A estomatite urêmica é 
desencadeada pela IRC 
 
-Glossite: Causada por eventos 
traumáticos, formando lesões 
piomiogranulomatosas. 
-Neoplasias da Cavidade Oral: Papiloma, 
Épulis e Mastocitoma. 
 
 
 
 
Neoplasias mais comuns em cachorros: 
Melanoma. 
 
 
Mais comum dos gatos: Carcinoma de 
células escamosas. 
 
- Tumores Odontogênicos: Ameloblastomas 
e Odontomas 
 
 Alterações do esôfago: 
 
As alterações podem ser erosivas ou 
ulcerativas e o refluxo gástrico pode 
produzir o processo de metaplasia. 
-Obstrução: Processos que dificultam a 
passagem do alimento 
-Estenose: O esôfago se contrai ou há 
corpos estranhos, acontecendo a 
regurgitação e dificuldade de alimentação 
-Perfuração: 
-Megaesôfago: Dilatação esofágica que 
pode ser congênita ou adquirida, ocorre 
por disfunções motoras. Há hipomotilidade 
dos movimentos peristálticos no esôfago, 
impedindo que o alimento chegue ao 
estômago. 
 
 Alterações do estômago: 
 
Geralmente associado em alterações na 
produção do Hcl, assim, lesando e 
inflamando a parede estomacal. 
 
- Torção ou Vólvulo gástrico: 
Estrangulamento do esôfago e duodeno, 
onde o estômago gira em sentido horário 
causando necrose e dilatação excessiva 
por excesso de gases (timpanismo). 
- Gastrite Aguda: Gastrite que se inicia 
com processo inflamatório 
-Gastrite Crônica: Gastrite crônica com 
quadro hipertrófico, onde há ulceração. 
 
 
 
 Patologias Congênitas do 
Intestino: 
 
- Atresia: Não formação de segmento 
intestinal, podendo romper. Classificadas 
em: atresia de íleo, atresia jejunal, atresia 
colônica e atresia anal. 
 
 
 
 Alterações obstrutivas do 
intestino: 
 
- Prolapso retal: Ocorre por errode 
manejos, mucosa avermelhada ou 
hemorragias. 
- Estenoses adquiridas: Quando há 
retrações cicatriciais, abcessos ou 
neoplasias. 
-Compressão (extramural): Tumor que leva 
a compressão da musculatura intestinal, 
levando a uma obstrução. 
-Aderência.: São faixas de tecido fibroso 
feitas por cicatrizes que podem conectar 
duas partes do intestino. Também podem 
ligar o intestino com outros órgãos ou 
com a parede do abdômen 
 
 Alterações funcionais do 
intestino: 
 
-Íleo adinâmico: Incapacidade do intestino 
de se contrair normalmente e expelir os 
resíduos do corpo. 
-Intussuscepção: Entrada de uma parte 
intestinal dentro dela mesmo devido 
hipomotilidade e parasitoses, sofrendo 
processo de congestão e necrose. 
 
 Deslocamentos do intestino: 
 
- Hérnias: Ocorrem por encarceramento 
(intestinos aderidos) ou estrangulamento 
(interrupção de fluxo sanguíneo ou 
conteúdo). 
Hérnia diafragmática 
- Eventração: Projeção das vísceras, 
porém a pele continua integra, órgãos vão 
para o subcutâneo (peritônio). 
- Evisceração: Vísceras vão para o meio 
externo. Ocorre quando há erros de -
rrafias. 
- Torções: Pode ocorrer necrose por 
interrupção no fluxo sanguíneo e 
rompimento. 
 
 
 
 
 Enterites: 
 
 
As injúrias intestinas começam nos 
enterócitos que estão na superfície, 
podendo ser causadas por bactérias, 
vírus e protozoários que causam irritação 
constante nas vilosidades e diminuem ou 
aumentam o peristaltismo. 
 
 Neoplasias Intestinais: 
 
-Pólipos: 
-Adenocarcinoma Intestinal 
-Linfomas MALT 
 
 Alterações de Peritônio: 
 
-Hemoperitônio: Ruptura de um grande 
vaso ou um órgão extremamente irrigado 
 
 
-Hidroperitônio: Causado por insuficiência 
cardíaca ou hipoproteinemia, causando o 
acumulo de líquido. 
-Inflamação da cavidade abdominal: Pode 
ser causada por ruptura/perfuração, e 
extensão de infecções virais (Parvovirose, 
Peritonite, PIF) ou bacterianas (por 
Mycoplasma ou Haemophilus suis). 
-Alterações degenerativas: Necrose 
Gordurosa/Esteatonecrose; Esteatite 
(inflamação na gordura da cavidade 
abdominal). 
-Neoplasias: Ocorre geralmente por 
metástase; Mesotelioma (Neoplasias em 
tecidos que recobrem o peritônio). 
 
 Alterações do pâncreas: 
 
- Alterações do desenvolvimento: 
Hipoplasia (não se desenvolve de forma 
adequada); Atrofia (insuficiência 
pancreática exócrina). 
 
 
 
 
-Pancreatite: Processo inflamatório, 
podendo ser agudo ou crônico (c/ 
macrófagos e fibrose). 
 
Os processos inflamatórios podem fazer 
a formação de cálculos nos ductos que 
vão para o duodeno (Calculose). As 
alterações em pâncreas exócrino podem 
refletir no processo digestivo de 
gorduras/amido/carboidrato -> perda de 
peso e diarreia. 
Alterações em pâncreas endócrino 
causam a Diabetes mellitus, ou seja, 
deficiência para produção de insulina. 
 
-Neoplasias: Hiperplasia nodular 
 
 Alterações do fígado e vias 
biliares: 
 
LEMBRE-SE: Existem lóbulos hepáticos 
1 -> Zona periportal 
2 -> Zona Mediozonal 
3 -> Zona centrolobular/central 
 
 
No fígado pode ocorrer a regeneração ou 
a lesão pode se desenvolver em fibrose 
hepática (Cirrose permanente e 
irreversível). Os ductos biliares podem de 
forma compensatória formar um processo 
de hiperplasia ductal biliar. 
 
 
 
- Colestase Ocorre acúmulo de bilirrubina 
-> icterícia. 
 
Acúmulo de bile no fígado 
 Alterações circulatórias do 
fígado: 
 
ICCD faz com que ocorra a congestão 
hepática -> hepatomegalia -> fígado em 
noz moscada. 
- Hemorragias e desvios portossistêmicos 
(mistura do sangue venoso e arterial). 
 
- Colelitíase/Pedras na vesícula Ocorre 
por causa de distúrbios alimentares ou 
processos inflamatórios que podem 
obstruir ou causar a ruptura do trato 
biliar. 
 Doenças Hepáticas 
Metabólicas: 
 
- Hemocromatose: Vistas em aves de bico 
torto, insuficiência por acúmulo de ferro. 
- Toxicose Cúprica: Acúmulo de cobre, 
podendo ser congênita ou adquirida, 
causando necrose hepática e áreas de 
hemorragia. 
- Degeneração Glicogênica: Acúmulo de 
glicose no citoplasma vista em hepatite 
crônica, com aparência vítreo/opaco. 
 
 
- Esteatose Hepática: Acúmulo de lipídio 
dentro dos hepatócitos, causado por 
diabetes, disfunção hepática, aumenta de 
síntese de lipídios. Pode causar ruptura 
do parênquima hepático causando 
hemorragia. 
 
 
 
 
 
 
A pigmentação é produzida pelos 
melanócitos que transferem a cor para 
as células basais da epiderme. 
 Lesões primárias da pele: 
 
- Mácula: Causa aumento/diminuição da 
melanina, eritemas e hemorragias 
(púrpuras, petéquias e equimoses) 
causada que mede até 1cm 
-Pápula: Elevação sólida, circunscrita 
medindo até 1cm, pode estar relacionado a 
hiperplasia/edema/inflamação. 
-Nódulo: Elevação sólida medindo mais que 
1 cm, podendo ser alopécico, ulcerada e 
descorada. Geralmente esta relacionada a 
inflamação e/ou neoplasia. 
-Tumor: Aumento de volume, referindo-se 
a neoplasia, porém nem sempre é 
neoplásico. 
-Cisto: Estrutura flutuante e circunscrita 
contendo líquido, encapsulado por epitélio. 
-Vesícula: Estrutura elevada intraepidermal 
contendo líquido, que é friável e rompe 
facilmente. Exsudato seroso 
-Pústula: Estrutura elevada 
folicular/interfolicular de origem 
infecciosa/autoimune que pode ser 
rompida. Há presença de neutrófilos. 
 
 
 Lesões Secundárias da pele: 
 
- Urticárias: Estrutura elevada, achatada 
na superfície, aparece/desaparece em 
minutos-horas. Geralmente relacionadas a 
alergias. 
 
 
 
- Descamação: Ceratinócitos soltos com 
aspecto farináceo, seco ou gorduroso. 
Aumenta em dermatites seborreicas. 
 
- Crosta: Produto do ressecamento de 
exsudato, sangue ou queratinócitos que 
são aderidas à pele ou recobrem a ferida. 
- Erosão: Perda da epiderme, porém 
mantendo a membrana basal. 
- Úlcera: São mais profundas com 
destruição de epiderme/derme são 
associados a reações 
inflamatórias/fúngicas. 
- Escoriação: Perda da epiderme 
decorrente de trauma (mutilação, 
lambedura, arranhadura, mordidas e é 
frequentemente secundária a prurido) 
- Colarinho epidérmico: Descamação em 
forma de anel. 
 
 
- Liquenificação: Espessamento da 
epiderme com hiperpigmentação e exagero 
de pregas e fissuras, relacionados ao 
trauma crônico. 
- Comedô/Comedão: Obstrução de um 
folículo que fica dilatado com plugues 
cerato-sebáceos. Associado a ceratose 
folicular/foliculite/demodicose 
- Hiperpigmentação: Área de aumento de 
pigmentação da pele bem delimitada 
geralmente acompanha outras lesões. 
- Hipopigmentação/Hipomelanose: 
Diminuição da pigmentação da pele/Vitiligo. 
- Alopecia: Ausência/Quebra de pelo 
podendo ser de causa genético-
metabólica/parasitária/endócrina. 
**ALOPECIA PODE SER NORMAL** 
- Hiperceratose: Aumento de espessura 
da epiderme devido ao acúmulo no 
extrato córneo. Associado a desordem 
metabólica associada à Vitamina A, Zinco 
e Seborreia. 
 Lesões Actínicas: 
 
Lesões em animais que tem pele/pelo 
claras, causada por fotossensibilização 
 
 
 Dermatoses Nutricionais: 
 
Pode ocorrer por deficiências 
vitamínicas/minerais/protéicas 
 Dermatoses Endócrinas: 
 
 
 
Distúrbios metabólicos causam alopecias 
simétricas 
 
- Cisto de Rathke: Formação cística em 
hipófise 
- Hipotireoidismo: Ocorre em animais de 
4-10 anos, comprometendo 75-80% da 
tireoide que levam a perda peso, letargia, 
hiperpigmentação, espessamento da pele, 
descamação, seborreia, piodermite e 
alopecias simétricas. 
 
 
 
- Hiperadrenocorticismo: Aumento de 
cortisol circulante, onde diminui a 
produção de ACTH. 
- Hiperestrogenismo: Aumento nos tetos, 
pele espessada, hiperpigmentação e 
hiperqueratose. 
 
 
 
 Dermatoses imunomediadas: 
 
- Atopia: Dermatites alérgicas causadas 
por diferentes fatores, que podem causar 
dermatite eczematosa (processo 
hiperplásicoque leva remodelamento e 
espessamento da epiderme). 
- Dermatite de contato alérgica: Leva ao 
quadro pruriginoso, ulcerações e 
hiperemia. 
- Dermatite alérgica a picada de pulgas 
(DAAP/DASP): A saliva de pulgas 
provoca uma reação antigênica. 
- Lupus eritematoso: Anticorpos contra 
os tecidos do animal --> Resposta 
autoimune. Causa lesão em borboleta 
 
 
- Piodermite Recorrente: Processos 
inflamatórios na pele, sendo superficiais 
ou profundos. A superficial apresenta 
pústulas, foliculite (bactérias + neutrófilos 
+ pus). A profunda desenvolve 
piodermite/furunculose (destruição da 
estrutura do pelo e gl. acessórias) que 
podem chegar à hipoderme causando 
celulite (ulcerações, sepse, Bacteremia, 
distorção) 
 Dermatites Micóticas: 
 
- Dermatofitose: Mais causado por 
Miscrosporum canis 
 
- Esporotricose: Lesões ulcerativas 
cutâneas que apresenta múltiplas 
leveduras com macrófagos. 
 
- Criptococcose: Desenvolvimento de nariz 
de palhaço, com face aumentada. 
Estrutura nuclear central e halo (cápsula) 
 
 Dermatites Parasitárias: 
 
- Sarna sarcóptica e Notoédrica: Lesões 
hiperqueratinizadas 
- Sarna Demodécica: Ácaro em forma de 
charuto que vive na base dos pelos, no 
fundo do folículo piloso. 
 
 
 
 
 
 
Os rins dos animais possuem morfologia 
diferente, sendo unilobar (carnívoros e 
equinos) ou multilobar (suínos e bovinos). 
Microscopicamente possuem corpúsculo 
renal, túbulos, interstício e seu sistema 
vascular. 
 
 
 
 
 
 Histologia do Rim: 
 
- Célula Mesangial ou Mesângio: São 
comparadas as células fagocitárias, 
secretam prostaglandinas e citocinas. 
. 
 
 
- Interstício: Situa-se entre os túbulos ou 
em torno dos glomérulos. 
- Corpúsculo Renal:: Cápsula de Bowman + 
Glomérulo. 
 
 
 Colorações especiais: 
 
- PAS: Identificar carboidratos (glicose); 
Encontrado em tecidos conjuntivos e 
mucosubstâncias produzida pelas células 
caliciformes (glândula exócrina unicelular) e 
na membrana basal. 
 
 
 
- Prata Metanamina: Possui coloração 
enegrecida, detectam fungos. 
 
 
 
- Masson: Identificam tecidos com fibrose, 
também distinguir células do 
tecido conjuntivo circundante. 
 
 
 
Infarto/Necrose ocorre somente em uma 
parte (triângulo de necrose), o animal 
caso sobreviva pode viver ‘’normalmente’’ 
após o ocorrido. 
Sempre observar a idade do animal na 
necropsia. 
 
 
 Nefropatias: 
 
Manifestam-se por meio de síndromes ou 
características que ao longo prazo tende 
a se sobrepor. 
 
- Insuficiência renal: Lesão em 75% dos 
glomérulos, diminuindo sua função, leva a 
disfunção. Causada geralmente por 
doenças bacterianas (E. coli; Leptospirose; 
Proteus), lesões virais (Cinomose, 
Adenovírus e Herpesvírus), também 
através de obstruções 
(Urolitíases/Neoplasias), isquemia ou 
infarto e necrose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_conjuntivo
A insuficiência renal é dividida em: Pré 
Renal, Renal e Pós-renal. 
 
 
 
AZOTEMIA X UREMIA 
- Azotemia: É a alteração bioquímica 
caracterizada laboratorialmente pela 
elevação sanguínea de compostos 
nitrogenados não proteicos (ureia e 
creatinina) por diminuição da taxa de 
filtração glomerular e consequente 
redução na excreção urinária desses 
compostos. 
- Uremia: É a manifestação clínica de 
severa azotemia, ou seja, ocorre quando 
os sinais da insuficiência renal estão 
presentes em um paciente azotêmico. Os 
sinais clínicos associados à uremia incluem 
anorexia, vômito, diarreia, hemorragia 
gastrointestinal, estomatites ulcerativas, 
letargia, tremores musculares, convulsões, 
coma, hipertensão, perda de peso e hálito 
com odor amoniacal. 
 
- Insuficiência Renal Crônica: Ocorre 
quando a filtração está abaixo de 25%. 
 
 Resposta a Lesão: 
 
- Processos agudos: Os processos mais 
vistos são Necrose, Espessamento da 
membrana basal e inflamação/processo 
inflamatório. 
 
- Processos Crônicos: Os processos mais 
vistos são atrofia e fibrose 
(Glomeruloesclerose e fibrose tubular). 
- Interstício: Os mais comuns são 
hiperemia, edema, fibrose, e inflamação. 
- Túbulos: Nefrose, Lipofuscinose, e 
Degenerações (Glicogênica, hidrópica, 
lipídica). 
- Glomérulo: Fibrose, atrofia, Proliferação 
de membrana basal, Hiperplasia mesangial, 
Hiperplasia das células glomerulares, 
Necrose, Angiogênese e Inflamação 
 
 Doenças do Desenvolvimento: 
 
- Aplasia: Não formação de um dos Rins, 
ou ambos os rins. 
- Hipoplasia: Rim que não se desenvolve, 
não cresce, ocorre também por falta de 
suprimento sanguíneo. 
 
 
http://www.cptcursospresenciais.com.br/cursos/pequenos-animais/curso-de-realizacao-e-interpretacao-dos-principais-exames-laboratoriais-em-pequenos-animais/
- Displasia: Crescimento irregular, perda 
das orientações. 
 
 
 
- Cistos renais: Podem ser achados sem 
significado clínico, ou pode ser secundária 
a fibrose. 
 
 
- Rim Policístico/PKD: Doença genética 
 
 Doenças Glomerulares: 
 
- Glomerulonefrite imunomediada: Ocorre a 
Formação de imunocomplexo ou doença 
autoimune e anticorpos anti-membrana 
basal. O diagnóstico é feito por 
imunosfluorescência e imuno-histoquímica. 
A PIF e a FeLV podem levar a esta 
doença 
 
As glomerulonefrites podem ser 
classificadas, como: proliferativa (as 
células mesangiais sofrem resposta 
hiperplásica e aumentam de número), 
membranosa (ocorre resposta da 
membrana basal, causando o 
espessamento) e membranoproliferativa 
(quando ocorre o espessamento e a 
resposta hiperplásica). 
 
 
 
 
Repare que na glomerulopatia proliferativa 
há o aumento da quantidade de 
células/alta densidade de células 
presentes no glomérulo, causado pela 
hiperplasia. 
 
- Glomeruloesclerose: A fibrose glomerular 
se chama Glomeruloesclerose, podendo 
ser segmentar focal (Somente uma parte 
do segmento ou menos da metade está 
afetado pela fibrose); ou global (Afeta 
quase completamente o glomérulo). 
 
 
 
 
- Amiloidose: Pode ter proteína amiloide 
reativa ou discrásica/neoplásica. 
 
 
- Trombose no glomérulo pode estar 
relacionada à Coagulopatias (CID é um 
destes) 
 
 
 
 Doenças tubulares: 
 
Podem ser causadas por problemas 
hereditários, mas geralmente ocorrem por 
nefrotoxicidade (necrose tubular aguda, 
fármacos, pigmentos). 
 
 
 
Pode ser causado também por: Metais 
Pesados (Chumbo e Mercúrio); Intoxicação 
por plantas; Exotoxinas; Vitaminas. 
 
 
Se a lesão renal aguda não for tratada, o 
processo se torna crônico e muitas 
vezes causa fibrose, tornando-se uma 
Insuficiência Renal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Doenças da Pelve Renal: 
 
- Hidronefrose: A hidronefrose é a 
dilatação da pelve renal por acúmulo de 
líquido no rim. Causa a compressão do 
córtex renal. Geralmente associado à 
urolitíase. 
 
 
 
 
 
 
- Pielonefrite: Ocorre em decorrência a 
infecções ascendentes, principalmente em 
fêmeas multíparas. 
 
 
 
 Doenças do Interstício: 
 
Associados a quadros inflamatórios. O 
nome refere a condição. 
- Nefrite granulomatosa: Infiltrado de 
macrófagos, causado por parasitos, 
fungos, vírus e bactérias. 
- Xantogranuloma: Causado por 
hiperlipoproteínemia hereditária. 
- Lipidose glomerular: Lesão vacuolar 
causada por lipídios. 
 
 
- Amiloidose intersticial/glomerular: 
Causado pela proteína amiloide. É 
necessário fazer coloração especial para 
diferenciar de processos mesangiais. 
 
 
 Neoplasias: 
 
Podem ser primárias (Fibroma, 
fibrossarcoma e hemangiossarcoma) ou 
metastáticas (Carcinomas e sarcoma). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Anomalias Congênitas Maiores: 
Acabam resultando de anormalidades no 
fenótipo sexual, ou causam infertilidade. 
Os animais que são acometidos são 
machos, fêmeas ou ambíguos. 
- Hermafroditas: Possuem tanto tecido 
ovariano quanto testícular, maioria com 
XX. Sua confirmaçãovem da genotipagem, 
ultrassonografia e histologia dos órgãos. 
 
- Pseudo-hermafrodita: Condição 
intersexual na qual o animal nasce com 
órgãos genitais que não são 
evidentemente masculinos ou femininos, ou 
seja, ocorre ambiguidade. 
 
 
- Quimerismo: Ocorre quando os óvulos 
geneticamente diferentes se fundem na 2ª 
e 3ª semana de gestação e dão origem a 
um indivíduo 
 
- Síndrome de Freemartin ou 
Freemartinismo: Resulta de quando a 
placenta é compartilhada entre os fetos 
no útero, causando a troca de sangue e 
antígenos que levam características 
sexuais diferentes para os machos e 
para fêmeas. Quando esses antígenos se 
misturam, o feto poderá desenvolver 
características do outro sexo. 
 
 
 Vulva e Vagina (Doenças 
Inflamatórias) 
- Vulvite e Vaginite: Nesse caso, observa-
se hiperemia da mucosa vulvovaginal, com 
quantidades variáveis de exsudato. 
Também é visto erosão e ulceração da 
vulva e vagina. 
- Vulvovaginite pustular infecciosa: É 
provocada pelo HVB1, causam lesões na 
genitália externa (pústulas na mucosa 
vaginal e ulcerações) em machos/fêmeas 
e abortos em bovinos. Ocorre por 
transmissão venérea ou pelo sêmen. 
- Durina / Mal do Coito: É uma doença 
de cavalos, burros e mulas acometidas 
pelo Trypanosoma equiperdum durante o 
acasalamento que resultam em sinais 
neurológicos (rigidez, claudicação e 
paralisia) e emagrecimento, ulceração e 
fibrose da genitália externa. 
 Vulva e Vagina (Neoplasias): 
- TVT/ Tumor Venéreo Transmissível: 
transmitido durante a cópula, pode haver 
envolvimento de outros locais, como a 
conjuntiva e a pele, ocorrendo, às vezes, 
metástases através do contato direto 
(cheirando ou lambendo genitais), as 
lesões costumam aparecer na base do 
pênis do macho e na vagina/vulva da 
fêmea começando pequenas, mas 
aumentando com o tempo. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalos
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Trypanosoma_equiperdum&action=edit&redlink=1
- Leiomioma: São nódulos firmes, 
esbranquiçados e bem delimitados que, 
geralmente, projetam-se na mucosa 
vaginal. 
 
- Melanoma da vulva. 
 Ovários e trompas uterinas: 
- Hidrossalpinge: É a dilatação da tuba 
uterina com acúmulo de transudato 
(causado por processo inflamatório 
crônico) em consequência de obstrução 
congênita ou adquirida. A tuba com 
Hidrossalpinge fica dilatada, com acúmulo 
de líquido e com a parede delgada/fina e, 
às vezes, translúcida. 
- Salpingite: É o processo inflamatório da 
tuba uterina. É alteração que se dá em 
todas as espécies domésticas, sendo 
mais comum em vacas, porcas e coelhas. 
A Salpingite é, em geral, de origem 
infecciosa ou bacteriana. 
 
- Piossalpingite: Processo inflamatório da 
tuba uterina com acúmulo de exsudato 
purulento. 
 
- Hipoplasia ovariana: Desenvolvimento 
incompleto de um ou ambos os ovários, 
sendo caracterizada pela ausência ou 
número reduzido de folículos no córtex 
ovariano. Podendo ser uni ou bilateral e 
pode ser parcial ou total. 
 
 
- Cistos Paraováricos: Corresponde a 
qualquer formação cística localizada ao 
lado do ovário. 
- Ooforite: Processo inflamatório ovariano 
que pode ser causado por diversos 
agentes infecciosos (Tuberculose; 
Brucelose e Herpesvírus Bovino Tipo 1 / 
HVB1). 
 Neoplasias de Ovários: 
- Teratoma ovárico: Sendo originário de 
células da linhagem germinativa que se 
diferenciam em diversos componentes 
(Pele e anexos, cartilagem, osso e medula 
óssea, dente, tecido adiposo, tecido 
nervoso). 
 
 Útero (Doenças não 
inflamatórias) 
- Torção de útero: Esse processo é mais 
comum na vaca, embora ocorra em todas 
as espécies domésticas. Ocorre 
geralmente quando o útero está com o 
tamanho aumentado (devido piometra). A 
rotação/torção compromete a circulação 
sanguínea, causando infarto Em casos em 
que o animal está gestante, o feto pode 
apodrecer ou mumificar. 
 
 
- Ruptura do útero: Como há hemorragia 
ao se romper, pode provocar choque 
hipovolêmico. A ruptura pode causar, 
ainda, peritonite nos casos em que há 
contaminação do lúmen uterino. 
 
- Prolapso Uterino: Acontece com maior 
frequência em ruminantes, em especial em 
vacas, sendo caracterizado por inversão 
e exposição do útero através da vagina. 
Como consequência do prolapso, há 
edema, congestão e, eventualmente, 
isquemia e necrose da parede do útero. 
Cadelas podem apresentar prolapso 
uterino com frequência bem mais baixa do 
que a observada em vacas. 
 
- Mucometra e Hidrometra: Essas duas 
condições são semelhantes, sendo 
diferenciadas apenas pelo aspecto do 
conteúdo uterino. Mucoso no caso da 
Mucometra. Fluido no caso da Hidrometra, 
o que, por sua vez, depende do grau de 
hidratação da mucina. 
- Adenomiose: Desordem ginecológica, 
caracterizada pela localização de glândulas 
e estroma endometriais por entre os 
feixes musculares do miométrio (ou seja, 
estão no lugar errado). 
 
- Endometriose: Processo no qual há 
implantação de tecido endometrial em 
superfícies serosas (podendo envolver 
perimétrio, ovário ou outras estruturas), 
mas que só acontece que apresentam o 
fenômeno da menstruação. A 
endometriose se dá em razão do refluxo 
de tecido endometrial através da tuba 
uterina por ocasião da menstruação. 
 
 Útero (Doenças inflamatórias) 
- Endometrite: Inflamação do endométrio, 
que incluem hiperemia e edema 
endometrial com acúmulo de quantidades 
variáveis de exsudato no lúmen uterino. 
- Metrite: Inflamação de todas as 
camadas do útero (endométrio, miométrio 
e perimétrio). 
- Piometra: É a inflamação uterina com 
acúmulo de grande quantidade de 
exsudato purulento no lúmen uterino. A 
piometra na cadela pode ser aberta ou 
fechada, dependendo da abertura ou não 
da cérvix. Nos casos de piometra aberta, 
há drenagem de exsudato fétido de 
origem uterina por via vaginal enquanto, 
na piometra fechada, há retenção do 
exsudato no lúmen uterino, com distensão 
acentuada dos cornos uterinos. 
Clinicamente, a piometra na cadela é 
caracterizada por poliúria e polidipsia, 
associadas à secreção vulvar purulenta 
ou hemorrágica, nos casos de piometra 
aberta, e distensão abdominal, 
principalmente nos casos de piometra 
fechada. 
 
 Útero (Neoplasias) 
- Leiomiomas: Nódulos múltiplos que não 
estão somente no útero, mas também na 
cérvix e vagina; 
 
 Placenta e Feto: 
- Feto mumificado: Morte fetal sem 
expulsão e com desidratação, ausência de 
bactérias líticas e a cérvix fechada; 
 
- Feto macerado: Similar a anterior, mas 
com bactérias líticas. 
 
- Aborto: Expulsão do feto antes do 
desenvolvimento; 
- Natimorto: Expulsão do feto morto no 
parto. 
 Glândula Mamária: 
-Mastite/Mamite: Ocorre em todas as 
espécies domésticas, embora seja mais 
usual e mais importante em bovinos, 
particularmente em vacas leiteiras. Os 
agentes causadores de mastite, na 
maioria dos casos, chegam à glândula 
mamária por via ascendente, pelo canal do 
teto. Também acontecem infecções 
mamárias por via hematógena e, 
eventualmente, por extensão direta de 
lesões dos tetos ou do úbere. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sistema reprodutor masculino é dividido 
em órgãos internos e órgãos externos. 
Os órgãos internos são compostos por: 
Testículo, epidídimos, ducto deferente, 
vesícula seminal e próstata. 
 
 
 
Os órgãos externos são compostos por: 
Pênis e Escroto. 
 
 
 Alterações Testiculares 
- Hipoplasia testicular congênita: Testículo 
hipoplásico é aquele que nunca alcança o 
tamanho normal, e se caracteriza pelo testículo 
diminuído de volume com redução da 
concentração espermática e da fertilidade;, 
Observada mais comumente em touros, cavalos 
e porcos/varrões. Pode ser Unilateral Parcial; 
Bilateral Parcial; Unilateral Total e Bilateral Total. 
Histologicamente, apresenta túbulos seminíferos 
com diâmetro reduzido, ausência total de 
espermatogênesee presença de Células de 
Sertoli normais. 
- Orquites: Processo inflamatório testicular 
sendo agudo ou crônico geralmente causado 
por processos infecciosos. A Orquite Aguda 
causa aumento do tamanho, e distúrbio no 
estado geral, como: febre, taquipnéia e dor 
intensa (animal caminhando com pernas 
abertas, perda de libido). A Orquite Crônica 
causa diminuição do volume testicular, 
endurecimento e insensibilidade na palpação. 
- Criptorquidismo: Retenção de um ou 
ambos testículos na cavidade abdominal 
ou bolsa escrotal., sendo geralmente 
Unilateral, e quando Bilateral ocorre a 
esterilidade O criptorquidismo aumenta a 
tendência para o desenvolvimento de 
neoplasias testiculares (Sertoliomas). 
 
- Monorquidismo: Ausência de testículo, 
devido à agenesia testicular ou a 
acidente vascular testicular unilateral. É 
raro entre as espécies domésticas 
- Varicocele: Dilatação das veias 
espermáticas do plexo pampiniforme e 
veias cremastéricas 
 Alterações da Bolsa Escrotal 
- Helorragias: Hematomas de origem 
traumática 
- Varicose Escrotal: Elevações focais na 
bolsa escrotal, podendo o epitélio estar 
normal ou ulcerado. 
- Dermatite Aguda: A pele se mostra 
avermelhada, úmida e espessada. Muitas 
vezes com exsudato purulento. 
- Hiperplasia da bolsa escrotal: Aumento 
do volume escrotal, tornando a pele 
espessa, rugosa e pigmentada. 
- Hidrocele: Acúmulo de transudato entre 
os folhetos visceral e parietal da túnica 
vaginal. 
- Hematocele: É o acúmulo de sangue na 
cavidade vaginal; é raro, mas líquido 
tingido de sangue é observado com 
maior frequência, podendo ser 
consequência de traumatismo da bolsa 
escrotal. 
 
- Neoplasias: O mais comum sendo o 
mastocitoma. Muitos são citados na 
literatura, como: papiloma, adenoma 
sebáceo, fibromas, angiomas, melanomas 
e fibrosarcomas. 
 Alterações de Epidídimo 
- Epidídimite: Processo inflamatório do 
epidídimo, podendo ser agudo ou crônico, 
quanto à localização, pode ser focal, 
multifocal ou difuso, podendo ocorrer de 
maneira uni ou bilateral, quanto ao 
exsudato, pode ser supurativo e não 
supurativo. 
 
 Alterações de Próstata 
- Hiperplasia prostática benigna: É o 
crescimento excessivo das células 
estromais e epiteliais. Causa constipação; 
tenesmo; alteração na forma das fezes e 
disúria. Seu diagnóstico é feito através 
de biopsia e ultrassom. 
- Prostatite: Infecção da próstata, sua 
característica é ascendente (Micro-
organismos presentes em infecções do 
trato urinário) e de forma inespecífica. 
Relacionado mais comumente com 
Escherichia colii 
Os sintomas em sua forma aguda são: 
Anorexia, depressão, febre, dor 
abdominal caudal, corrimento uretral 
transparente ou hemorrágico, esforço 
para micção e defecação (tenesmo), 
andar enrijecido, edema de escroto e 
prepúcio e polaciúria. 
As características em sua forma crônica 
é ser menos dolorosa à palpação, 
aumentada de volume e assimétrica. 
 Alterações de Pênis e 
Prepúcio 
- Hipoplasia congênita do orifício 
prepucial: Não é comum nos animais 
domésticos, sendo observada, em 
particular, em animais castrados 
precocemente. 
- Feminização: Pode ocorrer por causa 
dos tumores da célula de Sertoli ou na 
administração de hormônios femininos. O 
órgão se mostra tumefeito, desprovido 
de pelos, despigmentado e com úlceras. 
- Edema: Sendo o mais importante a 
Durina do Cavalo. 
- Falopostite ou Balanopostite: Balanite 
significa inflamação da glande e postite 
se refere à inflamação do prepúcio. Ou 
seja, Balanopostite é a Inflamação do 
pênis e prepúcio. Pode ser causado por 
vários organismos bacterianos, virais e 
protozoários. 
 
- Acrobustite: Processo inflamatório da 
extremidade do prepúcio, geralmente 
associado a feridas, úlceras, edemas, 
necrose e fibrose. As lesões ocorrem 
durante a exposição peniana. 
- Neoplasias: São raras nos animais 
domésticos. 
 Alterações de Uretra 
- Hipospádia e Epispádia: Formação 
anormal do canal uretral: Sendo ela na 
superfície ventral (Hipospádia) ou na 
superfície dorsal (Epispádia). 
O canal uretral pode estenosar, 
causando maior risco de infecções 
ascendentes do trato urinário. As raças 
mais acometidas são: Pinscher, Cocker 
Spaniel, Collie, Dobermann e Dinamarquês. 
 
 Considerações gerais: 
Divididos em SNC (Cérebro e medula 
espinhal) e SNP (Simpático e 
Parassimpático) 
 
 
A substância branca não possui corpos 
celulares de neurônios, enquanto a 
substância cinzenta possui. 
 
 Localização e lesões no SNC 
- Cegueira: De origem central causada 
por lesão na região occipital do córtex. 
Presença de reflexo pupilar e ausência de 
lesões nos olhos. 
- Cerebelo: Ataxia (Incoordenação); 
Dismetria (hipermetria) e tremores de 
inteção; Movimentos rítmicos laterais da 
cabeça. Membros abertos, cambaleia e 
tende a cair. 
- Tronco Encefálico: Depressão; Paresia e 
sinais de alterações dos nervos 
cranianos. Alterações de marcha. 
- Sistema vestibular (ouvido interno, 
nervos vestibulares, nervo vestíbulo-
coclear): Ataxia, torção da cabeça, 
nistagmo e estrabismo. 
 
 Exames Pós-Mortem: 
Avaliar substância branca e cinzenta. 
Distribuição das lesões, simetria, 
coloração e consistência. 
 Exame microscópico 
- Necrose: É a lesão mais importante dos 
neurônios. Ocorre por anóxia por isquemia. 
Possui volume diminuído, núcleo picnótico e 
ovalado. 
 
 
 
 
- Neuronofagia: Células inflamatórias 
destroem os neurônios. 
 
- Espongiforme: Muito visto no quadro de 
‘’Vaca louca/Encefalopatia Espongiforme 
Bovina’’ 
 
- Gliose: Quadro que ocorre no SNC. 
Formação de áreas brancas por 
isquemia/AVC isquêmico. 
 
- Manguito perivascular: Processo 
inflamatório ao redor dos vasos 
sanguíneos do SNC 
 
- Atrofia: Redução do volume celular, 
progressão lenta e observada em várias 
doenças degenerativas. 
 
 Anomalias Congênitas e Má 
Formações: 
 
- Hidrocefalia: Pode ser congênita ou 
adquirida. Acúmulo de líquido encéfalo-
raquidiano, que é utilizado para proteger 
contra choques. Afeta um ou ambos os 
lados do cérebro. Pode ser classificada, 
como: Interna (Líquido nos ventrículos), 
Comunicante (Dos ventrículos vai para 
Subaracnóide) e Ex-vácuo (Em casos de 
atrofia e infartos antigos). Os sinais 
clínicos se apresentam, como: aumento de 
pressão intracraniana e locais de 
compressão, andar em círculos, colisão, 
estrabismo etc. 
- Hidranencefalia: Cavitação em área 
normalmente ocupada pela substância 
branca. 
 
- Espinha Bífida: Fechamento incompleto 
da porção dorsal das vértebras. Possui 
varias apresentações e diferentes graus 
de gravidade. 
 
 
- Siringomielia: Cavitação tubular na medula 
espinhal 
 
 
 
 
 
 Infecções virais do feto: 
- Microcefalia Encéfalo pequeno 
 
- Mielosquise: Falha no fechamento do 
tubo neural, defeito grave com a medula 
espinhal aberta. 
 Lesões e Trauma Cerebral 
- Concussão: Lesão no cérebro que causa 
perda consciência, podendo o processo 
ser reversível ou leva a processos 
hemorrágicos. 
- Contusão: Agressão encefálica focal, 
podendo ser superficiais ou centrais com 
fratura de crânio. 
 Distúrbios circulatórios: 
- Hemorragia: Causado pelo 
extravasamento de sangue. 
 
- Isquemia: Causada por obstrução de um 
vaso (Tromboembolismo, trombos 
sépticos, neoplasias, processos 
inflamatórios). 
Refere-se a patologia dos ossos, 
articulações e músculos. 
 Histologia Óssea: 
- Osteoblastos: Células que sintetizam o 
cálcio e fazem síntese de matriz óssea. 
Viram Osteócitos. 
- Osteócitos: Detectam alterações ósseas 
- Osteoclastos: Reabsorvem a matriz 
óssea. 
 
 
 
 
 Alterações ósseas e 
articulares 
- Osteoartrose: Degeneração/Lesão 
celular/Desgaste progressiva dos ossos e 
articulações sinoviais, caracterizada por 
dor e possíveis deformidades. Comum em 
cães e gatos. A osteoartose pode ser 
secundária(trauma, problema no 
ligamento, obesidade) e genética/primária 
(displasia coxofemoral). 
 
Quando há o desgaste de proteoglicanos 
e condroitinas, ocorrem processos 
inflamatórios e liberação de medidores 
inflamatórios. 
- Gonartrose: Desgaste da articulação de 
joelho. Ocorre estreitamento articular, 
esclerose subcondral, osteófitos marginais 
e cistos. 
- Displasias: Desorganizações celulares 
que alteram seu tamanho, forma e seu nº 
de mitoses aumentado. Pode ser do tipo 
reversível ou irreversível. Classificada, 
como: Leve, moderadas e severas. 
- Displasia de cotovelo: Desenvolvimento 
anormal da articulação úmero-rádio-ulnar. 
Causado por osteocondrite dissecante 
(Inflamação do cotovelo com uma parte 
da cartilagem solta), não união do 
processo ancôneo (ficam livres/instáveis 
dentro da articulação) e incongruência 
articular. Ocorre durante a fase de 
crescimento, é uma das causas mais 
comuns de claudicação em animais jovens. 
 
 
 
- Displasia Coxofemoral: Alteração de 
desenvolvimento no colo femural, cabeça 
e acetábulo. Pode ser hereditária ou 
recessiva. Existem alguns fatores que 
pioram o quadro, como: ambientais, 
nutricionais (Alimentação rica em 
carboidratos) e biomecânicos (Baixa 
atividade física). 
 
O diagnóstico é realizado por Raio-x; 
Cabeça do fêmur não ajustada ao 
acetábulo; Contorno da cabeça não 
acompanha o contorno do acetábulo; 
Subluxação ou luxação da cabeça do 
fêmur. 
É necessário aguardar até 1 ano de idade 
para a avaliação radiológica e re-examinar 
após 2 anos ou anualmente. 
São classificadas em: Grau A; Grau B; 
Grau C; Grau D e Grau E 
 
 
- Necrose isquêmica do fêmur: Deficiência 
na vascularização/interrupção temporária 
de sangue para a região do fêmur e da 
cabeça femural. Pode ser asséptica ou 
séptica. Causada por trauma, infecções, 
distúrbios endócrinos, vasculares, 
necrose/infarto. 
 
- Osteomielite: Inflamação da medula e 
das estruturas do osso. Causada por 
agentes infecciosos (Gram +/-, 
Stapylococcus aureus e Escherichia coli). 
O diagnóstico é feito pelo Raio-X. Os 
sinais clínicos são: dor, edema e rubor. A 
osteomielite pode contaminar os ossos 
adjacentes. 
- Panosteíte: Não se sabe a causa, a 
doença ‘’aparece e some’’. Causa 
espessamento ósseo endosteal. 
- Neoplasias: São geralmente de 
comportamento maligno, invadindo os 
ossos/estruturas nas camadas mais 
superficiais. Mais comum: Osteossarcoma. 
O diagnóstico é feito através da Biópsia 
(Agulha de Punch ou de Jamshidi) 
 
 Alterações Musculares: 
 
- Isquemia: Normalmente relacionado a 
processos obstrutivos e iatrogênicos. 
- Degenerações por Toxinas: Fosfolipase; 
Colagenase; Hialuronidase e Lipase. 
 
- Degenarações por Nutrição: Mais comum 
em grandes animais. Desbanlanceamento 
nutricional. 
 
- Botulismo: Desordem neuromuscular 
causada pela bactéria Clostridium 
botulinum. Paralisia flácida em posição de 
Schiff-Sherrington. 
- Carrapatos: Dermacentor e Ixodes 
podem liberar toxinas, podendo recuperar 
após a remoção do carrapato (24-48h). 
- Esforço: Eventos físicos associados a 
contração podem predispor à necrose. O 
dano na miofibra induzida por exercício 
ocorre em animais com condições pré-
existentes 
- Trauma: Esmagamento, lacerações, 
cirurgias, estiramento, queimaduras, 
ferimentos por arma de fogo, flechas e 
injeções. Resultam em ruptura completa 
ou parcial de um músculo. 
- Miosites iatrogênicas: Causada por 
reações vacinais, aplicações de 
antibióticos e usos de materiais 
contaminados. 
- Miosites infecciosas: A miosite 
infecciosa é uma inflamação dos músculos 
causada por agentes infecciosos (ex: 
bactéria, vírus etc) 
- Miosite mastigatória imunomediada: 
Acomete os músculos da face (Ex: 
Masseter). O animal tem dificuldade ou não 
consegue abrir a boca. Possui sintomas, 
como: febre e inchaços. 
 Alterações Congênitas: 
Musculares 
- Distrofia muscular: Muito vista em 
Golden Retriever. Caracterizada pela 
necrose e necrose polifásica. 
 
- Miastenia grave imunomediada: Resulta 
de um ataque dos anticorpos aos 
receptores de acetilcolina pós-sinápticos, 
que interrompe a transmissão 
neuromuscular. 
- Síndrome do cão nadador: 
Característica de andar ‘’nadador’’, ou 
seja, filhotes de cães não podem aduzir 
os membros para baixo de seus corpos.

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