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CLASSE REPRESENTANTES INDICAÇÃO MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS ADVERSOS OBSERVAÇÃO Tiazídicos e correlatos TIAZÍDICOS: Clorotiazida, Hidroclorotiazida, TIPO TIAZÍDICOS: Clortalidona, Indapamida e Metolazona (URINA hiperosmolar por ↑Na+ e Cl- → efeito exclusivo da classe Causa ↓volume = relaxamento dos mm arterioláres = ↓RVP = ↓débito cardíaco = ↓PA - com tratamento contínuo há recuperação do volume sanguíneo, porém o efeito anti-hipertensivo se sustenta) HAS (principal para leve e moderada + potencializa os efeito anti- hipertensivo dos IECAs); insuficiência cardíaca (em conjunto com diuréticos de alça); hipercalciúria (excreção de cálcio na urina) e diabetes insipidus (↑concentração de sódio no TCP fazendo menor reabsorção de água no ducto coletor) Inibição do cotransportador Na+/Cl- na membrana luminal da alça de Henle e do túbulo contorcido proximal; principalmente, na região cortical do néfron através da combinação no ponto de ligação do Cl- = ↑[ ] Na+ e Cl- no líquido tubular ***Para fazerem efeito precisam ser excretados no lúmen tubular; por isso, quando a função renal está prejudicada perdem a eficácia ***Não altera equilíbrio ácido-base sanguíneo *** (cuidado em diabéticos e pré- diabéticos) → Depleção de potássio (reduzida em dietas pobre em sódio - K+ é excretado em troca pelo Na+ no túbulo contorcido distal); Hiponatremia (pode ser preciso limitar a ingestão de água e reduzir a dose); Hiperuricemia (reduz excreção de ácidos orgânicos - cautela em indivíduos com gota ou níveis elevados de AU); Hipotensão ortostática ou tontura leve (por reduz do volume de sangue); Hipercalcemia (depósito); Magnesiúria; Hiperglicemia *Aumentar a dose acima da dose terapêutica não aumenta o poder diuréticos (diuréticos de teto baixo) *A diferença entre tiazídicos e tipo tiazídicos é a nível de estrutura química dos fármacos (Tiazídicos: sulfonamida + grupo tiazídicos/Tipo tiazídicos: somente grupo tiazídico) *Hidrocloritiazida é mais potene que a Clorotiazida (precisa de menor dose), mas com eficácia comparável *Maior efeito na alça de Henle que no TCP *O uso concomitante com AINEs - inibem a produção de PGLs renais e acabam reduzindo o fluxo renal - reduz a eficácia *A redução da excreção urinária de cálcio é benéfica para reduzir risco de fraturas *Leva de 1 - 3 semanas para reduzir a PA de forma estável *Meia-vida prolongada FARMACOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR - por Rafael Moreira DIURÉTICOS De alça (ou potentes) Ácido etacrínico, Bumetanida, Furosemida e Torsemida Edema agudo de pulmão; Edema periférico crônico/agudo - por IC ou IRA/IRC; Hipercalcemia/h iperpotassemia (+hidratação concomitante); Inibição do cotransportador Na+/K+/Cl- na membrana luminal do ramo ascendente espesso da alça de Henle através da combinação no ponto de ligação do Cl- = ↓ absorção desses íons Ação rápida e atuam mesmo em pacientes com função renal diminuída = aumentam a produção de PGLs = ↑aumenta fluxo sanguíneo local (AINEs diminuem a ação diurética) Ototoxicidade (principalmente em uso concomitante com outros fármacos com o mesmo efeito adverso); hiperuricemia (competição com o AU pelos sistemas secretores renais); hipovolemia aguda; depleção do potássio e/ou alcalose (por maior disponibilidade de Na+ no túbulo coletor que é reabsorvido trocado com K+ ou H+); hipomagnesemia (+idosos) *Mais eficazes na produção de diurese por terem maior eficácia na mobilização de Na+ e Cl- do organismo (ramo ascendente da alça de Henle é o maior responsável por absorver NaCl) *Aumentam o conteúdo de Ca2+ na urina, mas em pacientes com níveis séricos de Cálcio normal não há hipocalcemia porque é reabsorvido no TCD *Via oral ou parenteral com ação curta (2 - 4 horas) - secretados na urina *Espironolactona + furosemida = reduz a perda de potássio Poupadores de Potássio - bloqueadores dos canais de Sódio Amilorida e Triantereno Bloqueio dos canais de Na+ no túbulo coletor, reduzindo a troca Na+/K+, independente da presença ou não da aldosterona Hiperuricemia, cálculos renais e retenção de potássio Geralmente, utilizados em associação com tiazídicos ou de alça por sua ação poupadora de potássio*Edema em cirrose hepática ou síndrome nefrótica (causado por hiperaldosteronis mo secundário) = Espironolactona; ICC (previne remodelação cardíaca e diminui mortalidade); hipertensão resistente; ascite Poupadores de Potássio - antagonistas da aldosterona Eplerenona e Espironolactona São esteróides sintéricos que se ligam ao receptor intracelular citoplasmático de aldosterona, antagoniza e inativando o complexo espironalactona- receptor = bloqueia a produção de proteínas mediadoras de troca Na+/K- no túbulo coletor = retenção de K+ + excreção de Na+ Principalmente espironolactona: distúrbios gástricos, (quimicamente semelhante aos esteróides sexuais) ginecomastia, mastalgia e irregularidades menstruais; hiperpotassemia, náuse, letargia e confusão mental Em baixas em uso crônico = poucos eventos adversos *Espironolactona + IECA = ICC pós IAM (aumenta retenção de potássio) *Risco de hiperpotassemia em pacientes com disfunção renal (evitar!) *Eplerona tem menor efeito endócrino que a Espironolactona *Uso concomitante com AINEs pode reduzir o efeito *Maioria dos quadros edematosos = ↑[ ] aldosterona *Pouco efeito diurético por reduzido excreção de Na+, porém tem efeito potencializador de diuréticos tiazídicos ou de alça quando administrados juntos *Mais utilizado para reduzir a espoliação de Potássio *Edema em cirrose hepática ou síndrome nefrótica (causado por hiperaldosteronis mo secundário) = Espironolactona; ICC (previne remodelação cardíaca e diminui mortalidade); hipertensão resistente; ascite Inibidores da anidrase carbônica Acetazolamida Glaucoma (reduz formação de humor aquoso) e alguns tipos de epilepsia infantil e para acelerar a aclimatação em atitudes elevadas (profilaxia para doença das montanhas - fraqueza, falta de ar, tontura, náuseas, edema cerebral e pulmonar) Inibe a anidrase carbônica*** - localizada no citoplasma celular e na membrana apical epitelio tubular no lúmem - no túbulo contorcido proximal = perda de bicarbonato que carrega sódio, água e potássio = urina alcalina e acidose metabólica ***Catalizadora da hidratação e desidratação de CO2 e H2CO3, respectivamente Acidose metabólica (leve), deplessão de potássio, formação de cálculos renias, sonolência e parestesia Deve ser evitado em pacientes com cirrose hepática = diminui a excreção de amônia *Utilizados por outras razões que não diuréticos (são + fracos), pois tiazídicos e de alçam são muito mais efetivos *Após alguns dias de uso há redução da eficácia diurética *Ocorre aumento da excreção de fosfato por mecanismo não esclarecido *Via oral ou IV - 90% se liga às proteínas e eliminada por via renal por secreção tubular ativa e reabsorção passiva Osmóticos Manitol e Ureia Manter fluxo urinário após ingestão de substâncias nefrotóxicas, aumento da pressão intracraniana/in trocular, IRA por hemorragias, trauma ou infecções sistêmicas - manutenção do fluxo renal impede lesão e posterga necessidade de diálise Substâncias farmacologicamente inertes filtradas no glomérulo, mas não reabsorvidas no néfron. Aumento da diurese ocorre devido ao aumento da osmolaridade da urina que, por osmose, aumenta o conteúdo de água no filtrado quando passa pelo TCP, RDAH e quando com ADHtambém no DC Expansão transitória do líquido extracelular (risco de causa IC do VE), hiponatremia (até acontecer a diurese), cefaleia, náuseas, vômitos, rápida queda da PA e distúrbio hidroeletrolíticos *Ureia e Manitol administrados por via IV
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