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Aula 11 - Farmacologia do Sistema Urinário

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Farmacologia do Sistema 
Urinário 
Prof. MSc. Pillar Gomide do Valle 
Relembrando 
• FUNÇÃO: 
• Elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade 
de ser eliminada para o exterior. 
– Na urina encontramos ácido úrico, ureia, sódio, potássio, etc. 
• Regulação da composição iônica sanguínea; 
• Manutenção da osmolaridade sanguínea; 
• Regulação do volume sanguíneo; 
• Regulação da pressão arterial; 
• Regulação do pH sanguíneo; 
• Liberação de hormônios; 
• Regulação do nível de glicose; 
• Excreção de resíduos e substâncias estranhas. 
• COMPOSIÇÃO: 
• Órgãos secretores (produzem a urina): RINS 
• Órgãos excretores (drenam a urina para fora do corpo): URETERES, 
BEXIGA e URETRA 
 
http://pt.slideshare.net/lsouzafarm/sistema-urinrio-16669263 
http://pt.slideshare.net/lsouzafarm/sistema-urinrio-16669263 
Pela disposição renal os glomérulos e os 
túbulos estão situados, 
principalmente, na região cortical. 
Os túbulos coletores e a alça de Henle 
encontram-se na região medular. 
 
Relembrando 
Túbulo proximal: As células são altamente metabólicas, 
possuindo um grande número de mitocôndrias – transporte 
ativo extremamente rápido. 65 % do filtrado glomerular é 
reabsorvido nesta porção do túbulo - Células possuem 
extensa borda em escova e vários canais intercelulares – 
enorme área de troca. 
Alça de Henle: O segmento delgado desta parte tubular não 
tem borda em escova e não tem muitas mitocôndrias. 
Possuem, portanto, nível mínimo de atividade metabólica. 
- A porção descendente desta alça é altamente permeável a 
água e moderadamente permeável a ureia e Na 
 Túbulo Distal: Segmento diluidor: Absorve íons sendo quase 
impermeável a água e ureia. 
 
 
Funções dos Glomérulos 
• Excreção: 
– Produtos terminais do metabolismo – uréia, 
creatinina, ácido úrico, uratos. 
– Íons – Na, K, Cl, H+, são eliminados para manter 
concentrações adequadas. 
• Reabsorção: 
– O volume do líquido tubular diminui 
progressivamente ao longo do sistema tubular. 
• Secreção: 
– Células tubulares secretam substâncias. 
– Eritropoietina. 
 
 
Atenção 
 NÉFRONS POR RIM 
- CÃES - 500.000 
- GATOS - 200.000 
- HOMEM - 1.000.000 
- Em cães, a quantidade de filtrado que passa 
por unidade de tempo (débito do filtrado 
glomerular, ultrafiltrado, depuração renal ou 
TFG) tem volume de: 2 a 4 mL/kg/min 
• Produção normal de urina em cães e gatos 
– 1 a 2 mL/kg/hora 
http://pt.slideshare.net/lsouzafarm/sistema-urinrio-16669263 
Vasopressina 
(ADH) 
• Neurotransmissor com ação vasoconstritora; 
• Hiperosmolaridade: A ocorrência de um pequeno 
aumento na osmolaridade plasmática leva a um 
aumento da secreção da vasopressina. 
• Atua no néfron, favorecendo a abertura dos canais 
de água (aquaporinas) nas células do túbulo. 
• Função: Aumenta permeabilidade das células dos 
túbulos renais a água. 
– A redução do volume sanguíneo efetivo e/ou da 
PA pode estar associada a concentrações 
circulantes elevadas de vasopressina. 
 
Relembrando 
• LEC Volemia PA FGAtiva sistema renina angiotensina 
aldosterona ↑ [Na] LIC ↑ADHUrina concentrada. 
• ↑ LEC ↑ VOLEMIA ↑ PA↑FG (inibe ADH) Urina diluída. 
• Renina: enzima presente nas células justaglomerulares renais, que 
converte angiotensinogênio (que vem do fígado) em angiotensina I, 
que pela atuação da enzima conversora de angiotensina (ECA) é 
biotransformada em angiotensina II. 
– Angiotensina II  Potente ação vasoconstritora!!! 
• Aldosterona: 
– Outro efeito da angiotensina II muito importante é estimular o 
córtex da adrenal secretar aldosterona ( aumenta absorção de Na). 
 
Regulação da PA 
• A curto prazo: Sistema Neural 
– Barorreceptores: receptores de estiramento localizados no arco 
aórtico e bifurcação da carótida 
– PA  SNP  Ach  vasodilatação  complacência venosa* 
 RV  DC  fC   FC  normaliza PA. 
–  PA  SNS  Adrenalina  vasoconstrição   complacência 
venosa*   RV DC  fC  FC  normaliza PA. 
• * PSME = Pressão Sistêmica Média de Enchimento 
• A longo prazo: Sistema Renina Angiotensina Aldosterona 
Diuréticos 
• Fármacos que aumentam o fluxo urinário, tendo 
como sítio de atuação os rins. 
• Mecanismo Geral: alteram a excreção de eletrólitos e 
de água pelos rins. 
• Indicação clínica primária: Aumentar a excreção renal 
do Íon Na + (inibição da reabsorção ao nível de 
transportadores diversos), diminuindo assim, o 
volume de líquido extracelular; 
• Indicação Clínica Secundária: Regular a excreção da 
água e dos Íons K+, H+ e Cl-. 
Principais Classes Farmacológicas 
1) Diuréticos Tiazídicos; 
2) Diuréticos de Alça; 
3) Diuréticos Poupadores de Potássio. 
4) Outros/Adjuntos: 
1) Inibidores da Anidrase Carbônica 
(Acetazolamida); 
2) Diuréticos Osmóticos (Manitol). 
Inibidores da Anidrase Carbônica 
• Na membrana basolateral a água e o dióxido de carbono (CO2) se 
juntam formando ácido carbônico (H2CO3), e depois se dissociam 
formando H+ e bicarbonato (HCO3). 
• O bicarbonato vai direto para a corrente sanguínea, e a anidrase 
carbônica vai mandar o H+ para a luz do túbulo contorcido proximal, 
fazendo uma troca com o Na que está na luz e vai para a corrente 
sanguínea. 
• Se a anidrase carbônica é inibida, não vai ocorrer a troca, portanto, o Na 
vai continuar na luz do túbulo, atraindo mais água, obtendo seu efeito 
diurético e serão excretados na urina. 
• Atualmente são pouco utilizados pelos seus efeitos colaterais como 
acidose metabólica e hipocalcemia. 
• São mais utilizados pela via oftálmica em forma de colírio no 
tratamento de glaucoma por reduzirem a formação do humor aquoso. 
• Os principais são Dorzolamida e Acetazolamida. 
Diuréticos Tiazídicos 
• Estruturalmente semelhantes aos Diuréticos Inibidores da 
Anidrase Carbônica. 
• Foram desenvolvidos com o intuito de diminuir a excreção do 
bicarbonato causado pelos inibidores da anidrase carbônica. 
• Promovem excreção do íon cloreto acompanhado de Na e K 
ao invés de bicarbonato (no qual permite o uso mais 
prolongado via oral). 
• São considerados de efeito diurético moderado pois a perda 
normal de Na+ e Cl- que é de 3% aumenta para 5% bem como 
também para a perda de K+ e H+ 
• Vias de administração: via oral 
• Exs: Hidroclorotiazida; Clorotiazida; Meticlotiazida; 
Clortalidona; Metolazona; Quinetazona; Xipamida. 
Diuréticos Tiazídicos 
Principais efeitos farmacológicos Efeitos indesejáveis 
Perda de K+ pode ser grave Hipocalemia 
Perda excessiva de Cl Alcalose hipoclorêmica 
Aumento da excreção de Mg2+ 
 
Insignificante perda de Ca2+ 
 
Efeito não-renal: hiperglicemia devido 
a ação sobre o pâncreas inibindo a 
secreção de insulina 
Pode ser exacerbado em pacientes 
com Diabetes Melitus 
Aumento do colesterol plasmático 
(reversível após interrupção) 
Pode ser exacerbado em pacientes 
com Dislipidemia 
 
Diuréticos Tiazídicos 
Usos clínicos 
• Hipertensão associada à insuficiência renal. 
• Insuficiência cardíaca leve (as vezes combinado com os 
diuréticos de Alça). 
• Edema periférico grave (combinado com os diuréticos de 
Alça). 
• Prevenir a formação de cálculos na hipercalciúria idiopática. 
• Hipertensão e Insuficiência Cardíaca são os principais usos na 
Medicina Veterinária. 
 
Diuréticos de Alça 
• Representantes mais potentes desta classe de fármacos. 
• Exs: Furosemida; Torasemida; Bumetanida; Piretanida; Ácido 
Etacrínico. 
• Atuam na Alça de Henle, principalmente no ramo ascendente, 
interferindo na reabsorção de Na e Cl, chegando a corresponder a 
20% da carga total de filtrado de sal pelo rim (por isso sua alta 
potência). 
• Em consequência da oferta maior de sódio no túbulo contorcido 
distal, pode ocorrer maior excreção de K e Ca. 
• Aumentam o fluxo sanguíneo renal e mantém a diurese mesmo na 
presença de diminuição da taxa de filtração glomerular. 
• Tem efeito diurético poderoso, pois a perda normal de Na+ e Cl-
 que éde 10% aumentam para 15% e também na perda de K+ e H+ 
• Vias de administração: VO e IV 
Diuréticos de Alça 
Principais efeitos farmacológicos Efeitos indesejáveis 
Perda excessiva de K+ Hipocalemia, arritmias cardíacas 
Perda excessiva de H+ Alcalose metabólica 
Aumento da excreção de cálcio 
(benéfico na hipercalcemia) e 
magnésio 
 
 
Excreção diminuída de acido úrico 
 
 
 
Hipotensão devido a diurese profusa 
 
Diuréticos de Alça 
Usos clínicos 
• Usados com cautela e combinados com restrição dietética 
de sal. 
• Edema agudo de pulmão. 
• Insuficiência Cardíaca Crônica (mitral ou tricúspide). 
• Cirrose hepática complicada por ascite. 
• Tratamento de hipercalemia após reposição do volume 
plasmático com solução isotônica intravenosa de NaCl. 
 
Diuréticos Poupadores de Potássio 
• Representantes menos potentes desta classe 
farmacológica; 
• Proporcionam a vantagem de conservar o Íon Potássio. 
• Antagonista de aldosterona: Atuam no ducto coletor 
e boqueiam a retenção de Na+ mediada pela Aldosterona, 
ou seja, o sódio que ia ser reabsorvido para a corrente 
sanguínea pela Aldosterona, agora vai continuar na luz do 
túbulo contorcido distal, atraindo mais água para o túbulo. 
• Possuem efeitos diuréticos brandos, pois a perda normal de 
Na+ e Cl- que é de 2% aumenta para 3% também para a 
perda de K+ e H+ 
• Exs.: Espironolactona; Eplerenona; Amiloride; Triantereno. 
• Vias de administração: VO 
Diuréticos Poupadores de Potássio 
Principais efeitos farmacológicos Efeitos indesejáveis 
Perda muito baixa de K+ Hipercalemia 
Retenção de H+ Acidose metabólica 
Perda significativa de Ca2+ Hipocalemia 
Efeitos não-renais: ação sobre 
receptores dos mineralocorticóides 
Desconforto gastrointestinal e 
ulceração peptídica (rato) 
Diuréticos Poupadores de Potássio 
Usos clínicos 
• Em casos que a hipocalemia é perigosa, como por 
exemplo: pacientes que necessitam de digoxina ou 
amiodarona. 
• Insuficiência cardíaca. 
• Hiperaldosteronismo secundário causado por cirrose 
hepática complicada por ascite. 
Diuréticos Osmóticos 
• Os principais representantes são: Glicose e Manitol. 
• São utilizados exclusivamente pela via 
intravenosa e só em casos de emergências. 
• A Glicose é metabolizada pelo fígado e o excesso é 
eliminado pela urina. 
– Atua em toda a extensão do néfron, impedindo a 
reabsorção de água e sódio. 
Diuréticos Osmóticos 
• O Manitol é totalmente excretado pela urina, não 
sofre metabolização nem reabsorção tubular e sua 
administração promove diurese em poucos minutos. 
– Atua tanto no túbulo contorcido proximal quanto 
na alça de Henle. 
• No túbulo contorcido proximal: a presença do soluto 
não absorvível diminui a reabsorção de 
Na promovendo diurese osmótica. 
• Na alça de Henle: há diminuição da reabsorção de 
água no ramo descendente. 
Diuréticos Osmóticos 
• Mecanismo de ação dos diuréticos osmóticos: reabsorção 
passiva de H2O (manitol é filtrado no glomérulo, mas não é 
reabsorvido nas demais partes do néfron), por isso o efeito 
é bem rápido. 
• Eles exercem efeito nas porções do néfron que são 
livremente permeáveis à água como: túbulo contorcido 
proximal, ramo descendente da alça de Henle e túbulos 
coletores. 
• Principal efeito farmacológico: Aumentam bastante a 
quantidade de água excretada. 
• Efeitos indesejáveis: Hiponatremia (baixa concentração 
de sódio no sangue), náuseas e vômitos. 
 
Diuréticos Osmóticos 
Usos clínicos 
• Uso restrito 
• Elevação aguda da pressão intra-craniana (Edema Cerebral) 
→ Principal uso 
• Elevação da pressão intra-ocular (Glaucoma) 
• Insuficiência renal aguda (reabsorção de NaCl e de água no 
túbulo é quase completa, deixando as partes mais distais do 
néfron secas e consequentemente interrupção do fluxo 
urinário). 
 
 Indicações de diuréticos em condições 
mórbidas (emergenciais) 
• Edema pulmonar agudo (ICCE), que ocorre por insuficiência 
cardíaca esquerda. Deve-se diminuir a dose em felinos, pois 
eles têm maior sensibilidade. 
• Fase oligúrica (quando há pouca produção de urina) e fase 
anúrica (quando não há produção) da insuficiência renal. 
• Edema cerebral, que pode ser causado por traumas 
cranianos, atropelamentos. 
• Hemorragia pulmonar durante exercício em equino 
• Hipercalcemia (alta concentração de cálcio) 
• Intoxicação (para a substância tóxica ser eliminada mais 
rápido). 
 Indicações de diuréticos em condições não 
emergenciais 
• Hipercalcemia (geralmente associado à síndrome 
paraneoplásica) 
• Síndrome nefrótica 
• Insuficiência cardíaca congestiva 
• Ascite devido à insuficiência hepática (sem dispnéia) 
• Glaucoma 
 
Complicações da terapia diurética 
• Administração imprópria pode acarretar alterações 
sistêmicas, hemodinâmicas, eletrolíticas ou ácido-base, 
exemplo: diurese acentuada em pacientes cardiopatas (tem-
se a diminuição da pré-carga, hipotensão e má perfusão 
tecidual). 
• Desidratação além disso, potencializar efeitos nefrotóxicos de 
medicamentos como antibióticos. 
• Diuréticos de Alça podem causar hipocalemia e hipocloremia 
• Poupadores de potássio podem causar hipercalemia . 
Anemia na Insuficiência Renal 
• Transfusão – 20 ml/kg – Em ht <20%  Objetivo manter 
em 30 – 40%. 
• Eritropoietina recombinante humana: 
(r-HuEPO) – 100 U/kg SC 3x/semana (50-150) 
– Com hematócrito entre 35 a 40% em cães e 30 a 35 
em gatos, aumenta-se intervalo de aplicações 
• 30 a 40 % dos animais podem desenvolver anticorpos 
contra a r-HuEPO e, mais grave, algumas vezes contra a 
eritropoietina endógena provocando dependência a 
transfusão. 
• Suplementação com ferro pode ser necessária – ocorre 
início rápido de eritropoiese e deficiência de ferro. 
Anemia na Insuficiência Renal 
• Nandrolona (Deca Durabolin®) 
• Esteroide anabolizante e estimulante da eritropoiese e 
apetite. 
– Cães 1,5mg-5mg/kg (máximo 200mg/animal) 
– IM 2 doses com intervalo de 7 dias. 
 
Cetoanálogos 
• Os α-cetoanálogos ou cetoanálogos, ou ainda, α-
cetoácidos, são, na verdade, aminoácidos 
essenciais desaminados. 
• Não contêm nitrogênio em sua estrutura 
molecular e, assim, não geram sub-produtos de 
nitrogênio. 
• Ao mesmo tempo, na corrente sanguínea, 
captam em seus radicais livres, grupos amina, 
podendo assim, serem transformados nos 
aminoácidos correspondentes. 
 
Cetoanálogos 
• A associação de aminoácidos essenciais e α-cetoanálogos 
(Ketosteril®), é uma combinação que tem demonstrado 
ser importante coadjuvante no tratamento de diversas 
doenças renais. 
 
Cetoanálogos 
• Na Medicina Humana: 
– Além da capacidade de reduzir o nitrogênio circulante, e 
consequente redução da formação de ureia, contribui como 
fornecedor de aminoácidos essenciais, a pacientes com 
restrição proteica. 
– A acidose metabólica, pode ser amenizada observando 
aumento das concentrações séricas de bicarbonato e pH 
sanguíneo maiores, com o emprego desta associação. 
– Os sais de cálcio dos α-cetoanálogos funcionam como 
quelantes de fósforo, melhorando a condição de 
hiperfosfatemia, comum dos pacientes portadores de 
insuficiência renal. 
– Deve-se por isso evitar administração de ketosteril® e 
hidróxido de alumínio no mesmo momento. 
 
 
Cetoanálogos 
• Na Medicina Veterinária: 
– Trata-se em última análise, de um pool de aminoácidos 
essenciais, visto que, os αcetoanálogos, após captarem 
nitrogênio da circulação sanguínea, transformam-se em 
seus aminoácidos correspondentes. 
– Sua ação principal em cães e gatos está relacionada ao 
efeito quelante de nitrogênio circulante. 
– Promovendo o sequestro de nitrogênio promove seu 
desvio do ciclo da amônio/ureia. 
– Como consequência há redução das concentrações de 
ureia. 
 
 
Cetoanálogos 
• Para a dieta do paciente humano o Ketosteril entra com 
0,3g/kg/dia de aminoácidos. O restante da necessidade 
(0,3g/kg/dia) é fornecido na dieta. 
 
• Para cães e gatos, portadores de insuficiência renal,estima-
se que as dietas não devam exceder de 2,0 a 2,5 g/kg/dia 
(até 13% da ração em proteínas) para cães, e 3,5 a 4,0 
g/kg/dia (até 21% da ração em proteínas), para gatos. 
 
 
 
Cetoanálogos 
• Protocolo de utilização: 
• Deve ser indicado para animais urêmicos por um período de 
15 a 30 dias; 
• Para animais que voltam a descompensar após interrupção; 
• Para o resto da vida para animais que descompensam 
sempre que se interrompe o tratamento. 
• Posologia: 
– 1 comprimido para cada 5 kg de peso vivo/dia 
– A dose total deve ser dividida em três a quatro tomadas, 
preferencialmente. 
 
 
 
Obrigada!!!!!!!

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