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Desafio Futuros Residentes - 6º Semestre

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Desafi� Futur�� Residente� - 6º Semestr�
1. Paciente de 5 anos de idade, diagnóstico pregresso de asma intermitente chega ao Pronto-Socorro
expressando frases incompletas e parciais dizendo que: "não consegue respirar direito". Ao exame
apresenta retrações subcostais acentuadas, sibilos difusos, frequência respiratória de 55 irpm,
frequência cardíaca de 120 bpm e saturação de O2 de 95%. Segundo a Diretriz Brasileira para o
manejo da asma, devemos iniciar:
Nebulização com Beta-2 agonista e corticosteroide por via oral.
Brometo de Ipatrópio
Corticosteroide oral e Brometo de Ipatrópio.
Beta-2 agonista por nebulização ou spray com espaçador.
Nebulização com Beta-2 agonista e Corticosteroide endovenoso.
2. Na Doença Celíaca marque as assertivas Verdadeiras (V) ou Falsas (F):
1º (F) Pode ser causada também por ingestão do leite de vaca.
2º (F) É uma intolerância transitório induzida pelo glúten na dieta.
3º (V) É uma enteropatia mediada por linfócitos T em indivíduos geneticamente predispostos.
4º (V) A forma clássica caracteriza-se por diarreia crônica com fezes volumosas, pálidas e gordurosas
podendo ter evolução grave.
5º (F) Leite, derivados e ovos não são permitidos na dieta do doente celíaco.
Assinale as alternativas corretas na ordem marcada:
VFVFF
FFVVF
VFFVF
FFVFV
FVFVV
3. Luís, com 42 anos de idade, separado, trabalha como frentista em um posto de combustíveis. Vive
com a mãe e uma irmã, Nalva 2 anos mais nova que ele. Luís é muito tímido, tem poucos amigos e
pouco contato com a família. Há cinco anos - ocasião em que se separou da esposa, com quem teve
duas filhas - vem fumando, em média, 25 cigarros por dia. A cidade onde mora não oferece muitas
opções de lazer e entretenimento. Nos finais de semana, algumas pessoas buscam lazer no campo de
futebol da cidade e outras vão aos vários bares que lá existem. Luís costuma frequentar o bar do
Hugo, onde passa quase todo o final de semana, em geral, fazendo uso de bebida alcoólica, entre as
quais, cervejas e destilados. Nos últimos meses, Luís tem perdido peso e sua mãe, Olga, vem
insistindo e reclamado que ele come muito pouco. Às Vezes, ele até deixa de fazer as refeições, pois
alega não sentir fome. Há seis semanas, vem apresentando tosse produtiva, o que ele acredita ser
causado pelo cigarro. Em uma visita mensal, a agente comunitária de saúde, Sueli, encontrou Luís
saindo para o trabalho no turno da tarde e soube da sua situação, convencendo-o da importância de
passar em consulta médica ainda no mesmo dia.
Valendo-se da epidemiologia, seria adequado o médico do serviço de saúde local que busca agir de
maneira preventiva,
Entender que Sueli atuou segundo os princípios da vigilância em saúde, o que é atribuição de toda a
equipe, e solicitar o exame de pesquisa de BK no escarro, RX de tórax e PPD, pois os três exames são
indispensáveis em todos os casos para confirmação de tuberculose.
Entender que a atuação de Sueli é correta, dada sua responsabilidade em relação à vigilância em
saúde, e considerar o caso como sintomático respiratório, realizando o exame de pesquisa de BK no
escarro como primeira escolha.
Considerar a postura de Sueli inadequada, pois cabe somente ao médico a identificação de
sintomáticos respiratórios, e realizar o exame PPD, pois é obrigatório para a confirmação dos casos
Considerar a postura de Sueli como ação de vigilância em saúde, o que é uma atribuição de toda a
equipe, e considerar o caso de Luís como caso confirmado de tuberculose, solicitando radiografia de
tórax, frente e perfil.
Compreender a boa vontade de Sueli, porém não concordar com o encaminhamento de Luis à
Unidade de Saúde da Família no mesmo dia para consulta médica, e solicitar radiografia de tórax, pois
essa é obrigatória para a confirmação dos casos.
4. Uma adolescente de 15 anos completos, saudável, estudante do ensino médio, procura
atendimento na Unidade Básica de Saúde, sem acompanhante. Refere que já iniciou a vida sexual e
gostaria de fazer uso da pílula anticoncepcional, apesar de utilizar o preservativo. O médico que a
atende diz que só pode prescrever o método pedido após falar com um de seus pais ou responsável
legal. A conduta do médico está:
Correta. Ele deve exigir a presença dos pais ou do responsável, mesmo porque a pílula
anticoncepcional está contraindicada para adolescente, pelo risco de abandono do uso do
preservativo.
Incorreta. Ele poderia prescrever a pílula anticoncepcional, desde que reforçasse a necessidade de
continuar usando o preservativo e convocasse os pais ou o responsável legal para deixá-los cientes da
situação.
Incorreta. Tal atitude pode ser considerada infração ética, pois, mesmo sendo menor de idade a
paciente mostra-se capaz de tomar decisões relativas à sua saúde e não há necessidade de
comunicar aos responsáveis legais assuntos de sua vida sexual.
Correta. A paciente é menor de idade, portanto, legalmente incapaz. É importante que seus pais ou o
responsável legal saibam que ela tem vida sexual. Com a anuência deles, a pílula pode ser prescrita.
Incorreta. Não há obrigação em informar aos pais ou ao responsável, mas ele não pode prescrever
método anticoncepcional para adolescente, devendo encaminhá-la a serviço especializado em
adolescência para orientação multiprofissional.
5. Paciente do sexo feminino, 18 anos, dá entrada no pronto atendimento queixando-se de dor de
início súbito, em fossa ilíaca direita, tipo contínua, há cerca de 8 horas, associada a náuseas e
vômitos. A dor tinha intensidade moderada mas passou a ser intensa rapidamente e não cedia ao uso
de sintomáticos no domicílio. Nega febre. Refere leucorreia esbranquiçada sem odor e ciclo menstrual
irregular. Encontra-se em BEG, eupneica, afebril, FC = 70 bpm, P.A = 120 x 80mmHg. Seu abdome é
doloroso à palpação profunda na FID, sem sinais de irritação peritoneal. Hematócrito: 38%;
hemoglobina: 12 g/dl e leucograma: 6.500, sem desvio à esquerda. BHCG negativo. A USG evidencia
massa sólida de 15 cm em posição retrouterina. Assinale a alternativa CORRETA:
A presença de leucorreia sugere o diagnóstico de doença inflamatória pélvica, estando indicada a
internação hospitalar para antibioticoterapia e observação clínica por 48h.
O padrão de dor contínua de início súbito confirma abdome agudo hemorrágico, estando
contraindicado o acesso laparoscópico no seu tratamento.
A ausência de irritação peritoneal e febre afasta a possibilidade de tratamento cirúrgico urgente.
A utilização do Doppler colorido à USG seria importante na definição do diagnóstico desta paciente.
6. Você é médico em uma comunidade carente de Manaus e está consultando Ângela de 3 anos. O
motivo da consulta é pedir remédio para verme, pois a menina está "coçando o bumbum”. Seu cartão
de vacinas está atualizado, ela não apresenta doenças prévias, nunca foi internada. Mora em casa de
madeira, às margens de um igarapé no qual os dejetos são lançados, e bebe água sem tratamento do
poço que há na comunidade. Em relação ao possível quadro de verminose relatado, podemos afirmar:
O tratamento prescrito para oxiuríase é metronidazol 20 mg/kq/dia 3 vezes ao dia por 5 dias
O quadro descrito é condizente com parasitose por Enterobius vermicularis (Enterobíase ou
oxiuríase).
Para podermos tratar esta criança, é necessário fazer exame de fezes seriado (3 amostras).
O quadro clínico descrito é condizente com parasitose por Ancylostoma, de transmissão oral-fecal.
7. Paciente, vítima de ferimento por arma branca na transição tóraco-abdominal, evoluindo com
dispneia, dor torácica e presença de ruídos hidroaéreos em hemitórax esquerdo. A respeito de hérnia
diafragmática traumática assinale V (Verdadeiro) ou F (Falso) e assinale as alternativas corretas:
(F) Na fase aguda a via de acesso preferencial é a torácica, devido associação frequente com lesões
pulmonares.
(V) A via laparoscópica pode ser utilizada por cirurgiões experientes e em pacientes estáveis.
(F) A toracolaparotomia é uma opção terapêutica utilizadacom frequência para correção de
determinados defeitos.
(V) A sutura deve ser realizada com fio inabsorvível monofilamentar, pontos continuo ou separados e
nos grandes defeitos pode ser necessário o uso da tela.
(V) O alto grau de suspeição de lesão diafragmática, com ou sem hérnia, permite ao cirurgião maior
número de diagnósticos precisos, evitando complicações graves e reduzindo a mortalidade que pode
chegar a 40-50%.
F, F, F, V e V.
F, V, F, F e V.
F, V, F, V e V.
V, V, F, V e V.
F, V, F, V e F.
8. Como resultado de uma combinação de fatores, a condição do diabetes entre a população pode
permanecer não detectada por vários anos, dando oportunidade ao desenvolvimento de suas
complicações.
Assim podemos, apenas, CONCORDAR que:
Estima-se que 46% dos casos de diabetes em adultos sejam diagnosticados e, que,83,8% de todos os
casos de diabetes diagnosticados estejam em países desenvolvidos.
Estima-se que 96% dos casos de diabetes em adultos não sejam diagnosticados e, que,83,8% de todos
os casos de diabetes não diagnosticados estejam em países em desenvolvimento.
Estima-se que 46% dos casos de diabetes em adultos não sejam diagnosticados e, que, 83,8% de
todos os casos de diabetes não diagnosticados estejam em países em desenvolvimento
Estima-se que 16% dos casos de diabetes em adultos não sejam diagnosticados e, que,83,8% de todos
os casos de diabetes não diagnosticados estejam em países em desenvolvimento.
9. Masculino de 68 anos, com antecedente pessoal de diabetes mellitus, hipertensão arterial
sistêmica e infarto do miocárdio prévio, em uso de AAS, enalapril 10 mg ao dia, hidroclortiazida 25
mg ao dia e metformina 850 mg duas vezes ao dia.
Esse quadro evoluiu com dispneia e ortopneia há três dias, piorando progressivamente. Ao exame
físico, o paciente apresentou: pressão arterial: 230 x 170 mmHg; frequência cardíaca: 120 bpm;
frequência respiratória: 36 irm; saturação arterial de oxigênio: 94%. Rx de tórax evidenciou infiltrado
pulmonar difuso, com predomínio na região peri-hilar, sugerindo quadro de congestão pulmonar.
Qual a conduta mais adequada para o caso?
Grupo de escolhas da pergunta
Noradrenalina EV + hidratação EV + culturas + antibioticoterapia.
Dobutamina EV + metoprolol EV + morfina EV + sildenafila VO.
Morfina EV + Midazolam EV + intubação orotraqueal.
Hidrocortisona EV + terbutalina SC + inalação com fenoterol e ipratrópio.
Nitroprussiato EV + furosemida EV + morfina EV + ventilação não invasiva (CPAP).
Nitroprussiato de sódio é um potente vasodilatador de administração parenteral com ação rápida e
de curta duração, sendo bastante eficaz em emergências hipertensivas e no tratamento de pacientes
com insuficiência cardíaca aguda descompensada.
10. Menina de 8 anos de idade, 25 kg, foi vítima de atropelamento há meia hora. Foi atendida pela
equipe do SAMU que iniciou infusão de 500 ml de Ringer lactato por acesso venoso periférico
calibroso e administração de oxigênio suplementar. Foi transferida para unidade de emergência em
centro de trauma nível I, com equipe específica para atendimento pediátrico. Ao chegar, estava alerta
e referia dor abdominal, já finalizando a infusão. Exame físico: pulsos periféricos finos; FC = 140 bpm;
PA = 95 x 65mmHg; FR = 40 irpm e saturação de oxigênio de 96% em ar ambiente; ACP = normal;
abdome = distensão leve, doloroso difusamente, com Blumberg presente. Sem outros achados.
Avaliação neurológica normal. Raio X de tórax normal. Tomografia computadorizada helicoidal de
abdome revelou laceração capsular de 3 cm de profundidade no parênquima esplênico, com líquido
livre na cavidade compatível com sangue particularmente em espaço esplenorrenal e ausência de
pneumoperitônio. Com base na última versão do ATLS em português (9ª edição), qual a próxima
conduta a ser tomada?
Administrar nova expansão volêmica com 500 ml de Ringer lactato e posteriormente reavaliar a
indicação de laparotomia.
Prescrever a transfusão de 500 ml de sangue e posteriormente reavaliar a indicação de laparotomia
exploradora.
Indicar laparotomia exploradora e prosseguir ressuscitação volêmica até controle
Internar em UTI Pediátrica e iniciar hidratação de manutenção com 250 ml de Ringer lactato nas
próximas 6 horas.
11. Mãe leva seu filho de 18 meses (1 ano e 6 meses) de idade para atendimento em urgência
pediátrica com quadro de choro persistente após queda quando brincava no parquinho. Mãe relata
que criança tem dificuldade de andar e sempre está caindo. Ao exame, a criança era eutrófica,
apresentava-se assustada, bastante chorosa, com ausculta cardíaca e pulmonar normais, com dor à
manipulação de membro inferior direito e presença de duas equimoses face medial e posterior da
coxa direita. A radiografia de membros inferiores evidenciou fratura em metafisária em "alça de
balde" em região de fêmur direito e presença de fratura em tíbia esquerda em consolidação. Diante
do quadro acima descrito, qual a melhor conduta?
Acionar o instituto médico legal para avaliação das lesões e providenciar encaminhamento para
centro de referência em traumatologia ortopédica infantil.
Providenciar a imobilização imediata do membro fraturado e encaminhamento para geneticista para
avaliação e acompanhamento.
Solicitar investigação radiológica completa e notificar a suspeita de maus tratos ao Conselho Tutelar
e no Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
Solicitar avaliação do ortopedista para imobilização do membro e posteriormente alta do paciente
com orientações para cuidados no domicílio.
12. Uma mulher com 54 anos de idade, submetida a avaliação clínica devido a edema de membros
inferiores e ascite, relata que, há 15 dias, foi hospitalizada devido a hematêmese e um exame de
endoscopia digestiva alta revelou varizes esofágicas. Durante a entrevista de avaliação, a paciente
demonstra discreta confusão mental e informa dificuldade para dormir, fadiga durante o dia que a
impede de trabalhar. Nega dor abdominal. Informa ter consumido grande quantidade de bebidas
alcoólicas por 20 anos e diz que atualmente usa menos de 3 doses de destilados por semana.
Apresenta sorologia positiva para hepatite C. Ao exame clínico, observam-se os seguintes resultados:
pressão arterial (PA) = 132 x 80 mmHg; frequência cardíaca (FC) = 90 bpm; Tax = 37 ºC; índice de
massa corporal (IMC) = 32. A paciente mostra-se consciente, desorientada e anictérica. Ao exame
neurológico, apresenta-se sem déficit motor ou sensorial; os aparelhos cardiovascular e pulmonar
apresentam-se sem anormalidades; o abdômen mostra-se distendido e ligeiramente doloroso à
palpação, sem visceromegalia; sinal do piparote presente; edema maleolar bilateral (++/4+); presença
de telangiectasias na face e região anterior do tórax.
Os resultados dos exames complementares nessa ocasião evidenciam:
O quadro clínico apresentado indica.
Encefalopatia portossistêmica, confirmada pela dosagem sérica de ureia.
Hipertensão portal, confirmada pelo baixo gradiente de albumina soro/ascite.
Peritonite bacteriana espontânea, confirmada pelo resultado do exame do líquido ascítico.
Hepatocarcinoma, confirmado pelo resultado do exame do líquido ascítico.
Cirrose hepática, confirmada pela dosagem sérica das enzimas hepáticas.
13. Ocorrem diversas circunstâncias que podem alterar a medida das velocidades do fluxo e a
avaliação anatômica, sendo que a avaliação das velocidades pode estar comprometida em algumas
condições que afetam as medidas da análise espectral. Podemos APENAS aceitar o item:
Dentre as condições proximais à bifurcação excluímos as valvopatias aórticas (estenose ou
insuficiência).
Dentre as condições distais à bifurcação ressaltamos as valvopatias aórticas (estenose), estenoses de
origem aterosclerótica ou arterites com envolvimento do arco aórtico, ramos e carótida comum.
Dentre as condições proximais à bifurcação ressaltamos as valvopatias aórticas (estenose ou
insuficiência), estenoses de origem aterosclerótica ou arterites com envolvimento doarco aórtico,
mas não dos ramos e carótida comum.
Dentre as condições proximais à bifurcação ressaltamos as valvopatias aórticas (estenose ou
insuficiência), estenoses de origem aterosclerótica ou arterites com envolvimento do arco aórtico,
ramos e carótida comum.
14. Homem, 70 anos, procura o ambulatório de clínica médica com queixa de cansaço e dor lombar há
6 meses. Antecedentes pessoais: Hipertensão arterial com uso regular das medicações. Trouxe
exames complementares: Hemograma: Hemoglobina: 8,0 g/dL / VCM 83 / Leucócitos: 5.200/mm3
(Bastonestes 0%, Segmentados 67%, Eosinófilos 3%, Basófilos 0%, Linfócitos: 28%, Monócitos: 2%))
Plaquetas 250.000/mm3. Ureia: 120 mg/dL. Creatinina: 6,8 mg/dL, Sódio: 140 mEq/L, Potássio: 4,2
mEq/L, Cálcio iônico: 13,1 mg/dL. Urina tipo 1: normal. Radiografia de coluna lombar: lesões líticas de
L1 a L4. Que exame complementar deverá ser solicitado na sequência para definição diagnóstica?
Biópsia renal.
Eletroneuromiografia.
Eletroforese de proteínas séricas e urinária.
Ressonância Magnética de coluna lombar.
Dosagem de ferro sérico e ferritina.
Mieloma múltiplo???
15. Mulher, 30 anos, evangélica, casada, natural e procedente de São Mateus, chega ao pronto
atendimento de psiquiatria apresentando taquicardia, opressão no peito, sudorese fria e sensação de
morte iminente. Vem acompanhada do marido, que refere ter procurado a “psiquiatria” porque nos
últimos meses tem apresentado esses “surtos”. Ele já está cansado de levá-la ao Pronto-socorro, fazer
diversos exames que “não dão nada”. Após ser tranquilizada e receber clonazepam 2,0 mg, a paciente
consegue nos falar e confirmar tais informações trazendo Eletrocardiograma (ECG) e Holter sem
alterações, bem como exames séricos sem anormalidades (hemograma, função hepática e
tireoidiana). Paciente também nega, uso de medicação, etilismo ou drogas ilícitas. Conta que vem
apresentando medo constante de “acontecer novamente”. Realizado novo ECG (apresentando leve
alteração da repolarização, ritmo cardíaco sinusal com FC de 105 bpm, segmento ST com elevação de
0,8mm); PA = 140 X 100 mm HG, FR= 78 irpm. A hipótese diagnóstica e conduta para esse caso são:
Transtorno do Pânico – encaminhamento ambulatorial com ISRS (inibidor seletivo da receptação da
serotonina) e benzodiazepínico de curta duração por curto período.
Transtorno dissociativo (ou conversivo) – encaminhamento para psicoterapia e benzodiazepínico de
longa duração.
Taquicardia atrial paroxística – uso de antiarrítmico e encaminhamento para o serviço de cardiologia.
Síndrome coronária aguda (angina instável) – colher enzimas cardíacas seriadas e encaminhamento
ao serviço de cardiologia.
Transtorno de Ansiedade Generalizada – encaminhamento ambulatorial com benzodiazepínico de
curta duração.
16. J.S.S., de 22 anos, do sexo masculino, foi admitido no pronto-socorro após ferimento por arma
branca em região abdominal. Familiares negaram o uso de álcool ou drogas ilícitas. Ao exame físico, o
paciente apresentava-se com sangramento ativo de grande monta e desorientado no tempo e
espaço. Os sinais vitais eram: FC: 132 bpm. PA: 80 x 40 mmHg. FR: 35 irpm. Peso: 82 kg. Qual é a
conduta adequada para a ressuscitação volêmica desse paciente?
Cristaloide + 2 UI de concentrado de hemácias.
Cristaloide isolado.
Cristaloide + 800 ml de plasma fresco congelado + 2 UI de concentrado de hemácias.
800 ml de plasma fresco congelado + 2 UI de concentrado de hemácias + 8 UI de crioprecipitado.
17. Uma mulher de 22 anos de idade, mora com seu único filho de 3 anos de idade, refere ter
múltiplos parceiros e faz prevenção ocasional de DST com preservativos masculinos. A paciente
procurou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com queixa de dispneia e tosse que ocorre há 3 meses,
inicialmente seca, tendo evoluído com expectoração mucopurulenta e presença de sangue. Ela relata
perda de apetite, febre de até 38,5 “C, principalmente no período da tarde, e sudorese noturna.
Informa ainda que recebeu o diagnóstico de HIV há 2 anos. Faz uso de medicação antirretroviral de
forma irregular há 6 meses. O exame físico pulmonar da paciente mostrou: murmúrio vesicular
presente, distribuído difusamente com roncos ocasionais que melhoram com a tosse. Contagem de
células CD4: 242 células/mm (valor de referência: superior a 900 células/mm) e radiografia do tórax,
como mostra a imagem a seguir.
Considerando o quadro clínico apresentado pela paciente e as condutas a serem adotadas pelo
médico após a confirmação diagnóstica do quadro pulmonar, avalie as afirmações a seguir.
I. Notificar o estado da mãe imediatamente ao Conselho Tutelar, devido à situação de vulnerabilidade
do filho.
Il. Internar a paciente, devido à gravidade do quadro clínico e história de baixa adesão ao tratamento.
Ill. Manter o sigilo das informações da paciente perante os outros membros da equipe de saúde.
IV. Indicar tratamento diretamente observado (DOTS) à paciente, para garantia da sua adesão.
V. Solicitar à mãe que leve seu filho à UBS para rastreamento.
É correto apenas o que se afirma em:
III e IV
IV e V
I e II
II
I, III e V
18. Com base no código de ética médica (Resolução nº 1931/2009-Conselho Federal de Medicina),
assinale a alternativa CORRETA.
O médico pode recursar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários
aos ditames de sua consciência.
O médico pode usar formulários de instituições públicas para prescrever ou atestar fatos verificados
na clínica privada.
O médico pode fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou seus retratos em
anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos, em meios de comunicação em geral,
com autorização do paciente.
O médico pode anunciar especialidade ou área de atuação para a qual não esteja qualificado e
registrado no Conselho Regional de Medicina.
19. K.M.S., sexo feminino, 58 anos, com câncer gástrico, diabética insulinodependente (24UI/dia).
Operação programada para daqui a sete dias. Refere peso habitual de 54 kg até dois anos atrás. A
altura é de 1,59 m. Desde então perdeu cerca de 10 kg, que atribui à ingestão de dieta de forma
irregular, principalmente nos últimos 15 dias, quando passou a aceitar somente líquidos e a
apresentar vômitos frequentes. Ademais, informa perda da capacidade funcional, estando mais
limitada ao leito há cerca de três semanas. Assinale a conduta MAIS adequada para essa paciente,
dentre as abaixo:
Realizar a reabilitação nutricional no pós-operatório.
Iniciar a nutrição oral livre precocemente, isto é, logo após a operação.
Melhorar o quadro nutricional com nutrição parenteral pré-operatória.
Garantir que o jejum pré-operatório seja de no mínimo 48 horas.
Paciente do sexo feminino, 60 anos, portadora de adenocarcinoma moderadamente diferenciado
gástrico, Bormann tipo II, cujo lesão se encontrava na região antropilórica, foi submetida a
gastrectomia subtotal DII com reconstrução à Billroth II. Com relação ao caso, pode- se afirmar que:
A paciente, por apresentar lesão Bormann tipo II, poderia ser poupada da linfadenectomia DII, pois o
comprometimento linfonodal é inferior a 10%.
A reconstrução pós - gastrectomia indicada para o caso relatado seria Billroth I, pois é a mais
fisiológica.
No caso apresentado, a linfadenectomia DII não estaria indicada, pois a lesão se encontrava na região
antropilórica.
A cirurgia adotada foi adequada ao caso, sendo a reconstrução à Billroth II considerada mais
fisiológica e menos mórbida.
O tipo de reconstrução adotada tem como complicação a gastrite alcalina de refluxo.
20. Adolescente de 14 anos é internado com queixa de "pele vermelha e descamando" há mais ou
menos quatro semanas. Relata que, após traumatismo cranioenfefálico, apresentou quadros
convulsivos, sendo medicado com fenitoína 100 mg. Com quatro semanas de tratamento com
fenitoína, apresentou febre (38,7°C) acompanhada por rash, inicialmente em membros superiores
que se disseminou para tronco eprogressivamente para todo o corpo, incluindo a face. Ao exame no
momento da internação apresentava eritrodermia generalizada, febre (38,2°C) e queda do estado
geral e adenopatia inguinal bilateral dolorosa. Considere os exames laboratoriais com leucocitose
(17.000 leucócitos/mm₃), eosinofilia (21%), TGO = 28 (VN:12-46), TGP = 116 (VN: 3.0-5.0), GGT =575
(VN: 12.5-54), fosfatase alcalina = 482 (VN: adultos 65-300). Assinale a alternativa que apresenta o
diagnóstico correto.
Infestação parasitária.
Dermatite atópica.
Mononucleose infecciosa.
Síndrome de Steven Johnson.
Síndrome Dress.
21. A doença meningocócica, que tem distribuição global, pode ocorrer na forma de surtos ocasionais
e epidemias em qualquer país do mundo. Apesar dos esforços de prevenção por meio de imunização,
a doença continua sendo frequente. A notificação compulsória da doença é um fator importante para
o seu controle efetivo, não sendo necessário aguardar confirmação do agente, podendo-se notificá-la
mesmo em casos de suspeita. Considerando esse tema, analise os casos a seguir.
Um menino de 11 anos de idade chega ao Pronto Socorro, acompanhado pela mãe, com quadro de
febre alta, vômitos e cefaleia intensa. Ao exame físico, ele apresenta confusão mental, rigidez de nuca,
sinais de Kernig e Brudzinski positivos, lesões purpúricas em extremidades dos 4 membros, PA = 60 x
30 mmHg, pulsos finos, taquicárdico. Foram iniciadas expansão volumétrica com soro fisiológico e
antibioticoterapia específica.
Um bebê de 2 meses de idade, trazido pela mãe ao Pronto Socorro, apresenta febre alta, fontanela
abaulada e vômitos, desconforto respiratório leve e mostra-se taquipneico, desidratado e letárgico.
Ao exame físico, detectaram-se ausência de lesões de pele, temperatura axilar de 39,5 “C, e a mãe
refere história de otite média aguda diagnosticada no dia anterior.
Uma criança de 10 anos de idade chega ao Pronto Socorro, acompanhada pelo pai, com febre há 5
dias, petéquias em face e tronco, dor abdominal e vômitos, dor retro orbitária e mialgia importantes.
O pai relata múltiplos casos semelhantes na região onde mora. Ao exame físico, constatam-se PA = 90
x 40 mmHg, temperatura axilar de 39 “C e prova do laço positiva. O hemograma da criança evidenciou
linfocitose importante e plaquetopenia.
Um menino de 6 anos de idade chega ao Pronto Socorro desorientado, sudoreico, com extremidades
quentes, PA = 60 x 30 mmHg. Seus pais referem que a criança estava bem até serem chamados à
escola porque ela desmaiou após o recreio. Ao exame, percebem-se lesões purpúricas em
extremidades de pés e mãos, temperatura axilar de 39,8 ºC, taquicardia e dificuldade respiratória. Os
pais relatam que a criança não foi vacinada para meningite porque eles ficaram com medo das
reações vacinais. Os casos com necessidade de notificação compulsória de meningite meningocócica
são apresentados em:
2 e 3.
3 e 4
1 e 4
1,2 e 4
1,2 e 3.
22. L.A. C., gênero masculino, 32 anos, vítima de acidente automobilístico, dá entrada na unidade de
emergência trazido pelo SAMU. Esteve preso em ferragens por cerca de 1h. É trazido imobilizado em
prancha, com proteção cervical. O socorrista passa as seguintes informações:
- Tempo transcorrido da lesão: cerca de 1h;
- Mecanismo da lesão: acidente automobilístico com capotamento, paciente preso em ferragens, sem
outras vítimas envolvidas;
- Lesões aparentes: sangramento nasal, dentes quebrados, equimoses em tórax, fratura exposta de
fêmur esquerdo;
- Sinais clínicos: palidez, taquicardia, sudorese profusa, com pulso de 110 bpm. e pressão arterial de
100 x 40 mmHg, Frequência Respiratória (FR) de 34 irpm, inconsciente;
- Tratamento já realizado até o momento (pré-hospitalar): imobilização, controle de sangramentos
externos, intubação orotraqueal, fornecido oxigênio a 100% com dispositivo de balão, infusão venosa
de 2,5 litros de solução cristaloide em acesso venoso periférico. Em relação ao atendimento inicial a
ser prestado a esse paciente na unidade de emergência, cabe ao médico assistente estar
particularmente atento à seguinte condição:
Hemorragias devem ser rapidamente abordadas e controladas, uma vez que o paciente apresenta
sinais de choque. Como há fratura exposta, é importante que, durante a avaliação primária,
hemorragia externa no sítio da lesão seja prontamente investigada e tratada com aplicação de
torniquete, uso de pinças hemostáticas e ligadura de vasos.
É importante analisar o mecanismo do trauma, atendimento prestado e a evolução do paciente ao
longo da primeira hora de lesão. Habitualmente, hemotórax ou pneumotórax simples, as fraturas de
arcos costais e a contusão pulmonar podem comprometer rápida e gravemente a ventilação, devendo
ser imediatamente, na avaliação primária, diagnosticados e tratados.
No paciente inconsciente, quando se torna necessário proceder à intubação e ventilação, esses
procedimentos podem revelar ou agravar um pneumotórax. Portanto, o tórax do doente deve ser
reavaliado periodicamente. A radiografia de tórax deve ser realizada tão logo seja possível, depois
da intubação e do início da ventilação.
Hipoglicemia, álcool, narcóticos, ou outras drogas são causas frequentes de déficits neurológicos em
pacientes como este. Assim, até que se prove o contrário, os problemas mencionados devem ser
considerados prontamente como causadores da alteração do nível de consciência. Afastada essa
possibilidade, cabe ao médico partir à procura de trauma envolvendo o sistema nervoso central.
23. Na patogênese da síndrome diarreica na infância, vários mecanismos podem estar presentes:
I - Osmótico: por adesão à mucosa, causa lesão dos enterócitos da superfície, com redução da
produção das dissacaridases (lactase) e retenção de líquidos dentro do lúmen intestinal devido à
presença de solutos (açúcares) osmoticamente ativos não absorvidos, que carreiam a água para
dentro da alça intestinal e são metabolizados via anaeróbica, resultando na produção de radicais
ácidos.
II - Secretor: a liberação de enterotoxina bloqueia o transporte ativo de água e eletrólitos do
enterócito, ocasionando o aumento da secreção intestinal, principalmente de ânions cloreto e
bicarbonato.
III - Invasor: a lesão da célula epitelial do intestino impede a absorção de nutrientes. Pode ocorrer
invasão da mucosa causando diarreia com muco, pus e sangue nas fezes ou invasão da lâmina própria
com disseminação hematogênica e sintomas sistêmicos.
Assinale os patógenos que têm a invasão como mecanismo principal de ação para causar a síndrome
diarreica.
Shiguela e Rotavírus.
Escherichia coli enterotoxigênica e Rotavírus
Salmonella e Shigella.
Rotavírus e Vibrião colérico.
23. Roberta, 30 anos, faz acompanhamento de pré-natal regular na unidade básica de saúde próxima
a sua casa. Abaixo registro da última consulta em 03/11/2017 no modelo SOAP:
S – Consulta de pré-natal. Sem queixas no momento. Gravidez planejada.
O – 2ª Consulta. DUM= 21/04/17, bem datada. G3Pn2A0, gestações anteriores sem intercorrências.
Bom estado geral, corada, hidratada, eupneica. PA 150/100mmHg. FC 70bpm. FR 16irpm. BCF
140bpm, FU compatível com a IG. Apresentação: cefálico e dorsolateral direito. Edema em MMII
++/4+, simétricos. Não tem exames complementares. Está aguardando USG. Registros anteriores: PA
120/80mmHg. 20. De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, assinale a alternativa
que contém as Avaliações (A) e Planos (P) do médico da UBS, no modelo SOAP, respectivamente:
A Gestação 2o trimestre; Doença Hipertensiva Crônica. P – Comunicar a gestante sobre o diagnóstico,
solicitar controle de PA e acompanhar com consultas mais frequentes na UBS. Orientar dieta,
atividade física e sinais de alerta.
A Gestação 2o trimestre; Doença Hipertensiva Crônica. P – Fazer controle de pressão arterial, solicitar
exames laboratoriais (hemograma e hematócrito, contagem de plaquetas, proteinúria, creatinina,
ácido úrico) e encaminhar ao serviço de pré-natal de alto risco. Orientardieta, atividade física e sinais
de alerta.
A Gestação 3o trimestre; Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG). P –Comunicar a
gestante sobre o diagnóstico, aconselhando dieta e atividade física, solicitar exames laboratoriais
(hemograma e hematócrito, contagem de plaquetas, proteinúria, creatinina, ácido úrico, bilirrubinas,
DHL) e encaminhar imediatamente ao serviço de pré-natal alto risco.
A Gestação 3o trimestre; Pressão Arterial alterada (risco de DHEG). P – Fazer controle de PA,
solicitar exames laboratoriais (hemograma e hematócrito, contagem de plaquetas, proteinúria,
creatinina, ácido úrico) e acompanhar com consultas mais frequentes na UBS. Orientar dieta,
atividade física e sinais de alerta.
A Gestação 2o trimestre; DHEG. P – Comunicar a gestante sobre o diagnóstico, iniciar tratamento com
metildopa 500mg de 12/12h, fazer controle de PA e peso, solicitar exames laboratoriais (hemograma e
hematócrito, contagem de plaquetas, proteinúria, creatinina, ácido úrico), encaminhar ao serviço de
pré-natal alto risco (atenção secundária). Orientar dieta, atividade física e sinais de alerta.
24. Paciente vítima de espancamento chega à Área Vermelha do Hospital de Emergência e Trauma
com queixa de intensa dor abdominal. Escore de Glasgow é igual a 15 e ele possui hematomas por
todo o corpo e edema na face. Você solicita a rotina para trauma, e as radiografias vêm todas sem
anormalidades. A ultrassonografia FAST é demonstrada na figura abaixo: (Conforme imagem).
Considerando o achado da ultrassonografia (veja seta), a conduta com melhor perspectiva terapêutica
para esse paciente é:
Tomografia computadorizada de abdome com contraste.
Conduta expectante.
Punção aspirativa.
Lavado peritoneal.
Laparotomia exploradora.
25. Paciente masculino, 59 anos, com história de infarto agudo do miocárdio há seis anos e em
acompanhamento por insuficiência cardíaca, refere episódio súbito de perda de consciência quando
estava deitado, sem pródromos e com recuperação em alguns segundos. Após esse episódio,
manteve-se assintomático. O eletrocardiograma inicial não apresenta alterações isquêmicas agudas e
os exames laboratoriais são normais. Qual a suspeita diagnóstica mais provável e qual exame tem
maiores probabilidades de esclarecer o diagnóstico?
Taquiarritmia supraventricular- cateterismo.
Síncope vasovagal – Teste de inclinação.
Taquiarritmia ventricular – estudo eletrofisiológico.
Isquemia miocárdica – teste ergométrico.
Taquiarritmia ventricular – Holter de 24 horas.
26. Paciente do sexo feminino de 57 anos de idade foi admitida em uma Unidade de Pronto
“Atendimento (UPA) com quadro de dor abdominal há 2 dias, na região do mesogástrio, migrando
posteriormente para a fossa ilíaca esquerda (FIE) e acompanhada de anorexia, dor e defesa à
palpação. Foi, inicialmente, medicada com ciprofloxacina e metronidazol por via oral e orientada a
retornar à UPA caso não tivesse melhora da dor. Dois dias depois, ela retorna com piora da dor, T =
389 "C além de dor a descompressão brusca e defesa presentes em todo o andar inferior do abdome.
O hemograma realizado mostrou a contagem de leucócitos em 19 x 1 000/mrmº (N=4,0 a 11,0x1
000/mmr*) € a contagem diferencial foi de 15% de bastonetes (N=0a4), 80% de segmentados (N = 36
- 66) e 5% de linfócitos (N = 25-45). |O exame considerado mais adequado para determinar a
terapêutica dessa paciente é a:
Retossigmoidoscopia flexível.
Ultrassonografia de abdome.
Tomografia computadorizada de abdome.
Ressonância magnética do abdome.
Colonoscopia.
27. Adolescente de 14 anos estava andando de skate na rua e foi atingida por um motociclista em alta
velocidade. Foi atendida pelo Serviço Médico de Urgência (SAMU). Durante avaliação inicial, feita pelo
médico assistente, estava consciente, eupnéica e queixava-se de muita dor no pescoço e na coxa
direita. Foi colocada na maca e imobilizada com tala inguinopodálica no membro inferior direito e
enfaixamento com atadura de crepom na coxa do mesmo lado. Também foi colocado um colar
cervical, visando imobilizar a coluna cervical em extensão. No caso descrito, que lesão mais
facilmente poderia levar à transecção medular e ao óbito?
Fratura vértebra cervical (entre C6 e C7).
Luxação de C3-C4.
Luxação atlanto-occipital.
Fratura vértebra cervical (entre C5 e C6).
Fratura vértebra cervical (entre C2 e C3).

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