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Cap 3

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INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
EXTENSÃO CATAGUASES – SEDE: MURIAÉ
EVANGELHOS – Autoatividade Capítulo 3				Data: 03/10/2017
Professor Pastor Edson Alves Côrrea
Aluna Jane Oliveira Camargo de Almeida
RESPONDA AS QUESTÕES A SEGUIR:
1) O que significa o termo “SINÓTICO”? Quais são os livros conhecidos como sinóticos e por que são chamados assim? 
SINÓTICO significa “ver em conjunto, ou visão semelhante”. Os livros conhecidos como sinóticos são Mateus, Marcos e Lucas, são assim chamados por possuírem em seu conteúdo discursos (parábolas), exorcismos e milagres muito semelhantes e ao mesmo tempo com registros únicos e ênfases diferentes e estrutura própria em alguns textos, sobre o que eles tem mais em comum está a língua em que foram escritos, a saber o grego. São narrativas que apresentam Jesus mais ativo do que o evangelho de João.
 
2) A “crítica da forma”, a “crítica das fontes” e a “crítica da redação” são três importantes enfoques (ponto de vista) sobre o surgimento dos evangelhos, pois dão contribuições importantes para compreendermos a origem e o desenvolvimento dos evangelhos. 
a. Escreva sobre um argumento da crítica de forma que lhe chamou a atenção.
DESTACO O TERCEIRO ARGUMENTO “Existem dúvidas quanto às supostas leis de transmissão utilizadas pelos críticos da forma, em especial o critério da autenticidade. O emprego desse critério “tende a se concentrar a atenção naquilo que era peculiar a Jesus em contrates tanto com o seu ambiente judaico quanto com a igreja primitiva’ e isso tende a distorcer a imagem que fazemos de Jesus. A critica de forma diz a respeito de como os dados orais foram unidos e formaram os evangelhos sinóticos. Surgiu por volta do século 19 e tem com seu objetivo mostrar a invalidade ou a validade dos registros neotestamentários. Alguns estudiosos chegam a afirmar que os registros foram escritos à medida que os problemas na comunidade cristã iam aparecendo, ou seja, o evangelho foi fruto do acaso e de invenções falaciosas. Por mais que os críticos tentem de alguma forma negar a historicidade e autenticidade do evangelho uma analise mais cuidadosa de seus argumentos prova que eles estão errados em sua abordagem interpretativa. Um dos seus argumentos que podem ser facilmente derrubados é de que a Igreja primitiva modificou e acrescentou detalhes nas narrativas compiladas. A resposta que se pode dar é como esses que estão prestes a morrer por Cristo poderiam deixar que falsos ensinos e narrativas fossem ditas sobre Jesus e sua vida e permanecessem sem fazer nada? A crença na verdade cristã faria com que esses rejeitassem tudo aquilo que não poderia ser crido como fé escrita. A sociedade da época tinha como pano de fundo uma cultura judaica e um apego a verdade. Muitos deles tinham capacidade intelectual de memorizar os fatos e palavras e transmiti-los com fidelidade, assim sendo o argumento de uma modificação nos relatos tornaram-se inválidos e de má fé. Como eles poderiam falar de Jesus sendo salvador dos gentios sendo que nos evangelhos fica claro que seu objetivo era salvar as ovelhas perdidas da casa de Israel?
b. Explique a “crítica das fontes” e o “problema sinótico”.
A crítica da fonte fala a respeito de registros históricos escritos no inicio da construção dos evangelhos sinóticos. Essa parte do estudo mostra e tenta explicar como e por que existem textos semelhantes tanto gramaticalmente, como em sua estrutura literária e ordem histórica. Para explicar a crítica da forma os estudiosos defendem a ideia da interdependência dos evangelhos. Os autores teriam utilizado fontes escritas e também se apoiado nos evangelhos canônicos que já existiam. A estrutura que eles possuem em comum bem como a vasta repetição de textos revela que haviam registros para que eles se apoiassem e que também consultaram e estruturaram seus evangelhos baseados em um evangelho anterior. Para os estudiosos a fonte em que os evangelistas se basearam é tanto ocular como oral. O que se conclui ao observar a estrutura dos evangelhos é que eles estão em sua maioria baseados em Marcos. O registro narrativo de Marcos é muito semelhante à grande parte de Lucas e Mateus e serve como ponto de referencia e de sequencia histórica para ambos evangelhos. Existem teorias que falam sobre duas fontes serem usadas para a compilação, ou de uma fonte que cada autor teve acesso particularmente, bem como de uma fonte que era anterior e serviu como base para os evangelistas. Essas são teorias que pode-se chegar para tentar explicar o relato dos evangelhos. A crítica das fontes da sua ênfase em possíveis respostas para a igualdade nos evangelhos, mas afirma que é impossível chegar a uma conclusão definitiva.
c. Escreva sobre um problema e sobre um elemento positivo da “crítica da redação”.
Por ultimo a crítica da redação criada por Willian Wrede tem seu objetivo focar em como os autores estruturam os evangelhos e por que fizeram daquela forma. De forma clara esse parte da ênfase em como os autores colocaram sua teologia própria, visões e estrutura sobre a vida e obra de Jesus. Os evangelistas omitiram textos quando comparados aos outros, mas fizeram isso devido a seu foco quando escreveram os evangelhos (seu publico e objetivo os levou a separar relatos que cumprissem seu propósito). Enquanto um da ênfase sobre os rituais judaicos, outro omitiu festas e discursos. A estrutura também sofreu modificação. Para apresentar Jesus como aquele que cura, Mateus une vários milagres que ele realizou; Lucas da ênfase aos rejeitados da sociedade enquanto Mateus foca no constante ensino de Jesus através de discursos. Podemos ver que Marcos deu ênfase em um texto mais curto e menos detalhado do que os outros escritores. A crítica da redação acima de tudo afirma categoricamente que os evangelhos são relatos históricos fidedignos e a peculiaridade de cada autor mostra em si a grande gama de ensino e vida que Jesus mostrou aqui na terra.
Conclusão: 
A crítica da forma, a crítica das fontes e a crítica da redação foram criadas em si para ajudar a compreender melhor os evangelhos e as possíveis dificuldades que o olhar não atento e não conhecedor desses argumentos pode chegar a acusar os escritos de Mateus, Marcos e Lucas de infidelidade histórica. Um estudo aprofundado revela a beleza daquilo que foi produzido bem como a inteligência de seus autores (inspirados pelo Espírito Santo).

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