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2 www.grancursosonline.com.br
Professor: Leonardo Murga
TÉCNICAS PARA PROVAS DISCURSIVAS DO TJDFT
TÉCNICAS PARA PROVAS DISCURSIVAS
TEMAS PROPOSTOS E DISCURSIVAS GABARITADAS
1. Técnicas para Discursivas
1.1. Introdução
Olá, meu nome é Leonardo Murga. Sou Auditor de Controle Externo do Tribunal de 
Contas do Distrito Federal e professor de técnicas para provas discursivas do Gran Cursos 
Online. Caso queira, você pode me encontrar na rede social Instagram à conta @leo.murga.
Neste breve e-book, aprenderemos a estruturar um texto adequado à expectativa da banca 
examinadora formada para o concurso para os cargos de Analista Judiciário do Tribunal de Jus-
tiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A primeira parte do curso – relacionada às técni-
cas – possui serventia para todos os cargos de Analista. Por outro lado, a segunda porção, na 
qual serão propostos 10 (dez) temas com seus respectivos gabaritos, contemplará as seguintes 
especialidades: Administração (Cargo 9) e Contabilidade (Cargo 12), bem como a Área Judici-
ária sem especialidade (Cargo 5) e o cargo de Oficial de Justiça Avaliador Federal (Cargo 6).
1.2. Análise do Edital
Inicialmente, é importante salientar que a banca examinadora define no edital de aber-
tura do concurso 1 – item 9.6 – algumas regras que, conforme demonstradas adiante, não 
esgotam tudo que precisamos saber sobre como elaborar a prova discursiva para o certame 
ora em comento. Embora indesejável, tal situação está posta. Portanto, tentaremos preencher 
algumas lacunas deixadas pelos examinadores para que a elaboração da resposta para a 
prova discursiva seja feita a contento.
Ato contínuo, vale aqui um antigo brocardo sobre concursos públicos: não nos cabe 
brigar com a banca, mas entendê-la.
1 Edital (retificado em 25/02/2022). Fundação Getúlio Vargas – FGV Conhecimento, Rio de Janeiro, 28 jan. 2022. Disponível em: https://conhecimento.fgv.br/
sites/default/files/concursos/tjdft_-_edital_22-02-2022_retificado_1.pdf. Acesso em: 05 mar. 2022.
Leonardo Murga
Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do DF (TC/DF). Professor de Técnicas para Discursivas; 
Sistemas de Controle; e Peças Técnico-Jurídicas em cursos preparatórios para concursos públicos. Consultor 
de preparação para concursos públicos. Graduado em Administração de Empresas pelo Instituto Brasileiro de 
Mercados de Capitais (Ibmec/RJ) e pós-graduado em Controladoria Governamental e em Licitações e Contratos 
Administrativos. Aprovações relevantes em concursos públicos: Administrador do Ministério da Integração Nacio-
nal (2º lugar); Técnico de Nível Superior do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (2º lugar); Analista 
Administrativo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (5º lugar); Administrador da Infraero (8º lugar); Ana-
lista Legislativo do Senado Federal; Analista Judiciário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); Analista de Ciên-
cia & Tecnologia da Capes (Ministério da Educação); dentre outros certames.
https://conhecimento.fgv.br/sites/default/files/concursos/tjdft_-_edital_22-02-2022_retificado_1.pdf
https://conhecimento.fgv.br/sites/default/files/concursos/tjdft_-_edital_22-02-2022_retificado_1.pdf
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Professor: Leonardo Murga
TÉCNICAS PARA PROVAS DISCURSIVAS DO TJDFT
Pois bem, os subitens do item 9.6 do edital – relacionados às regras para a prova discur-
siva – demonstram, em síntese, que:
I – a prova discursiva será fracionada em 2 (duas) questões discursivas que versarão 
sobre os conhecimentos específicos para cada cargo;
II – poderão ser utilizadas canetas esferográficas, fabricadas em material transparente, de 
tintas nas cores azul ou preta; e
III – a avaliação irá perfazer 30 (trinta) pontos, devendo o candidato obter, cumulativa-
mente, ao menos 15 (quinze) pontos no total e uma nota diferente de 0 (zero) em cada 
uma das questões discursivas.
Ademais, os subitens 9.6.9.1.1 e 9.6.9.1.2 do edital, respectivamente, afirmam que:
9.6.9.1.1 – Na avaliação da questão discursiva, serão considerados o acerto das 
respostas dadas, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e 
a fluência e a coerência da exposição.
9.6.9.1.2 – A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tan-
gencial, parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de 
questões apresentadas na prova.
Ambos os subitens retromencionados são insuficientes para explicar com clareza os cri-
térios de correção a serem aplicados, bem como a banca examinadora deixou de demonstrar 
os valores mínimo e máximo de linhas para cada uma das questões discursivas. Além disso, 
não há maiores explicações sobre como serão avaliados os quesitos macroestruturais (forma 
e conteúdo) e os microestruturais (utilização da língua portuguesa) dos textos.
1.3. Estruturação de Texto
Conforme demonstrado, o edital carece de critérios suficientemente claros para que pos-
samos saber como a nota da prova da discursiva será construída, entretanto, a chave para 
vencer as aludidas lacunas está no aprendizado da estruturação textual. Vamos a ela.
1.3.1. Questões Discursivas
De forma objetiva, tratando-se de concursos públicos, questões discursivas são textos 
discursivos simplificados – elaborados na modalidade dissertativa. Em outras palavras, uma 
questão é um texto sintético, resumido, porém que ainda obedece às regras de elaboração do 
tipo textual dissertativo.
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1.3.2. Texto Dissertativo
A tipologia textual dissertativa refere-se a um texto escrito em prosa, em formato de pará-
grafos. Suas partes são: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão, contudo, uma ques-
tão não necessita de todos esses elementos, devendo, necessariamente, trazer apenas o 
desenvolvimento. Em outras palavras, a introdução e a conclusão estão dispensadas, porém 
o texto deve ser estruturado em parágrafos – e não por itens ordenados, enumerações ou 
quaisquer outras estruturas.
1.3.2.1 Texto Dissertativo Explicativo e Texto Dissertativo Argumentativo
Textos explicativos e textos argumentativos são muito mais similares do que diferentes. 
A dissimetria reside nos seus conteúdos. No primeiro caso, o conteúdo explicativo (também 
conhecido como expositivo) está pacificado. Trata-se da exposição de conhecimento factual 
sobre determinado assunto. Por outro lado, no segundo caso, o conteúdo argumentativo com-
porta pontos de vista que podem ser técnica e objetivamente defendidos, igualmente, por 
fatos. Vamos para o exemplo:
Conforme a Constituição Federal, o apreço das contas do Presidente da República será 
feito mediante parecer prévio elaborado pelo Tribunal de Contas da União.
Tal afirmação está fundamentada diretamente no art. 71, inciso I, da Constituição Fede-
ral, sendo, portanto, uma mera explicação factual de um determinado conteúdo. Agora veja-
mos um exemplo de conteúdo argumentativo:
Antigamente, de acordo com a jurisprudência do Poder Judiciário e com a doutrina admi-
nistrativista majoritária, o poder de polícia, atividade da Administração Pública que limita ou 
disciplina direitos, deveria, na sua vertente sancionadora, apenas ser exercido por pessoas 
jurídicas de direito público. Entretanto, em recente julgado, o Supremo Tribunal Federal fixou 
ser constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, às pessoas jurídicas de 
direito privado, integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente 
público, que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em 
regime não concorrencial. Diversamente, tal decisão não está imune a críticas, pois as socie-
dades de economia mista podem possuir acionistas privados – ainda que minoritários – cujos 
interesses podem ser conflitantes com o princípio geral da supremacia do interesse público.
Noutro sentido, o texto acima demonstra um assunto eminentemente argumentativo. Isto 
ocorre, pois, por um lado, o Supremo Tribunal Federal(STF) é o órgão constitucionalmente esta-
belecido para dar a última palavra sobre a interpretação das nossas leis e, por outro, a recente 
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decisão da Suprema Corte opta por facultar acesso ao poder sancionador do Estado para pes-
soas privadas que podem ter interesse particular no exercício – ou não – da mencionada ativi-
dade, ensejando a consecução de desejos não necessariamente alinhados à vontade popular.
Ato contínuo, há, de fato, dois pontos de vista tecnicamente defensáveis:
1) a competência do STF como intérprete máximo das leis; e
2) o fato de que há empresas estatais cuja composição acionária é formada, também, 
por pessoas privadas com interesses particulares.
1.3.3 Padrão Clássico de Discurso
Já sabemos que as questões discursivas não necessitarão de introdução, nem de con-
clusão, porém o desenvolvimento não poderá ser dispensado. Assim, a pergunta que exsurge 
é: como estruturar o desenvolvimento de um texto?
Todo parágrafo de desenvolvimento de um texto dissertativo deve possuir 3 (três) ele-
mentos. São eles: o tópico frasal, a causa e a consequência.
1.3.3.1 Tópico Frasal
Conforme a lição do professor Othon M. Garcia (1967), formado “[...] habitualmente por 
um ou dois períodos curtos iniciais, o tópico frasal encerra de modo geral e conciso a ideia-
-núcleo do parágrafo.” 2 Desta maneira, optaremos pela rota mais simples, que é a de utilizarmos 
apenas um período, o primeiro período do parágrafo de desenvolvimento, como o tópico frasal.
Além disso, a chamada ideia-núcleo do parágrafo possui como objetivo, num concurso 
público, indicar para o corretor sobre qual dos itens apresentados na questão o candidato está 
se referindo. Assim, no caso de a questão apresentar, por exemplo, 3 (três) itens diferentes, 
deverá ser dada preferência para que sejam elaborados 3 (três) parágrafos diversos, um para 
cada item, sendo respeitada a ordem em que os itens foram demonstrados no enunciado. 
Vejamos, a seguir, uma das questões discursivas do concurso para o Tribunal de Contas do 
Estado do Amazonas (TCE-AM), realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV):
2 GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010. 113 p.
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Como pudemos observar, há 4 (quatro) tópicos que deveriam ser abordados pelos candi-
datos. A forma correta para elaborar o texto passará pela confecção de 4 (quatro) parágrafos, 
cada qual com seu respectivo tópico frasal. Observemos agora como o tópico frasal para o 
item 1 poderia ser escrito:
De fato, João está sujeito à responsabilização cível, ainda que não tenha auferido pes-
soalmente vantagem econômica.
De acordo com o período retro, é possível notarmos que este se refere diretamente ao 
item 1 da questão discursiva proposta e, portanto, não deixa dúvidas para o corretor de que 
o candidato obedeceu à ordenação estabelecida pelo enunciado, bem como trouxe a ideia-
-núcleo do parágrafo de forma objetiva. Em outras palavras, o tópico frasal acima, como redi-
gido, só pode se remeter ao item 1 e só pode ser o início do primeiro parágrafo do texto.
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1.3.3.2 Causa
A causa, segundo elemento que deve constar do parágrafo de desenvolvimento, deverá 
responder, de forma igualmente objetiva, o por quê, a razão de ser, do que foi demonstrado 
no tópico frasal. Dessa forma, vamos complementar o tópico frasal já apontado com a sua 
respectiva causa:
De fato, João está sujeito à responsabilização cível, ainda que não tenha auferido pes-
soalmente vantagem econômica. É assim, pois a Lei n. 8.429 de 1992, ao dispor sobre 
as sanções aplicáveis em virtude da prática de atos de improbidade administrativa, 
também estabelece punições que não estão necessariamente conectadas a ações que 
importem o enriquecimento ilícito.
Assim, para fins de simplificação textual, consideraremos a causa como o segundo perí-
odo do parágrafo de desenvolvimento.
1.3.3.3 Consequência
A consequência é o último elemento do parágrafo dissertativo, sendo, por sua vez, a 
explicação e/ou a argumentação a respeito da causa posta. Salienta-se que a diferença entre 
explicar e argumentar está no item 1.3.2.1 deste material.
Nesse diapasão, vamos complementar o parágrafo proposto a partir do tópico frasal e da 
causa já postos neste e-book a respeito da questão do TCE-AM:
De fato, João está sujeito à responsabilização cível, ainda que não tenha auferido pes-
soalmente vantagem econômica. É assim, pois a Lei n. 8.429 de 1992, ao dispor sobre as 
sanções aplicáveis em virtude da prática de atos de improbidade administrativa, também esta-
belece punições que não estão necessariamente conectadas a ações que importem o enri-
quecimento ilícito. Desta forma, o mencionado diploma legal delineia tanto os atos que 
causam prejuízo ao erário quanto os que atentam contra os princípios da Administra-
ção Pública. Nos dois casos, a ação ou a omissão dolosa pode não ocasionar a locuple-
tação do agente, mas não o exime da responsabilização.
É importante asseverar que todo o texto deverá estar escorado em questões de fato e de 
direito. Ou seja, as explicações e/ou as argumentações devem ser sempre de cunho técnico. 
Ademais, também para fins de simplificação, podemos considerar que a consequência pode 
comportar mais do que um período.
Por todo exposto, a estruturação de cada parágrafo de cada questão discursiva deverá 
conter, no mínimo, 3 (três) períodos.
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TÉCNICAS PARA PROVAS DISCURSIVAS DO TJDFT
1.4 Conclusão
Esta apostila, de distribuição gratuita, não deve ser considerada como substituta para 
os cursos de discursivas disponibilizados pelo Gran Cursos Online, sendo, por sua vez, um 
material suplementar.
2. Temas de Provas Discursivas e Respectivos Gabaritos
Insta salientar que a FGV não trouxe o número exato de linhas para cada questão, por-
tanto, utilizaremos como base a prova do TCE-AM, que também trouxe (2) duas questões dis-
cursivas em moldes similares e, no enunciado da prova, assentou que o limite máximo seria 
de 30 (trinta) linhas.
Por fim, assevera-se que os gabaritos propostos foram manuscritos e, depois, trans-
critos para este material, portanto, todos podem ser redigidos dentro do limite de linhas 
estabelecido.
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TÉCNICAS PARA PROVAS DISCURSIVAS DO TJDFT
Questão 1 – Direito Constitucional
Ambos são considerados como direitos fundamentais, garantidos pelo artigo 5° de nossa 
Constituição Federal. Todavia, há algumas distinções a serem consideradas.
A liberdade de imprensa decorre do direito de informação. É a possibilidade de o cidadão 
criar ou ter acesso a diversas fontes de dados, tais como notícias, livros, jornais, sem interfe-
rência do Estado. O artigo 1° da Lei n° 2.083/1953 a descreve como liberdade de publicação 
e circulação de jornais ou meios similares, dentro do território nacional.
A liberdade de expressão está ligada ao direito de manifestação do pensamento, possibili-
dade de o indivíduo emitir suas opiniões e ideias ou expressar atividades intelectuais, artísticas, 
científicas e de comunicação, sem interferência ou eventual retaliação do governo. O artigo 19 
da Declaração Universal dos Direitos Humanos define esse direito como a liberdade de emitir 
opiniões, ter acesso e transmitir informações e ideias, por qualquer meio de comunicação.
Importa ressaltar que o exercício de ambas as liberdades não é ilimitado. Todo abuso e 
excesso, especialmente quando verificada a intenção de injuriar, caluniar ou difamar, pode ser 
punido conforme a legislação Civil e Penal.
Liberdade de Imprensa x Liberdade de Expressão
Sítio do TJDFT <http://www.tjdft.jus.br>
Tendo como baseo texto acima, o contexto social brasileiro, bem como a Constituição 
Federal de 1988, sobre tema destacado, responda o que se pede:
1) a importância social e individual do direito à liberdade de expressão;
2) os limites do direito à liberdade de expressão.
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ESPAÇO PARA A ELABORAÇÃO DO TEXTO
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GABARITO PROPOSTO
De fato, o direito à liberdade de expressão, nas esferas social e individual, é de grande 
relevância. O dito direito, celebrado no art. 5º da Constituição Federal (CF/1988), também se 
faz presente dentre o rol de Princípios Fundamentais da Carta Magna. Portanto, ao ser cote-
jada a prevalência da dignidade da pessoa humana (art. 1º) com o pluralismo político (art. 
4º), sua interpretação se estende para a liberdade religiosa e ideológica. Tal conquista enseja 
inúmeras garantias à população, tais como: manifestar-se contrariamente ao governo estabe-
lecido; reivindicar demais direitos sociais (melhorias nas condições de trabalho, por exemplo); 
a livre manifestação artística, cultural ou científica, livre de censura e independente de licença.
Nesse sentido, há limites ao referido direito. De acordo com o Supremo Tribunal Federal 
(STF), não há direitos absolutos na CF/1988. Se, de um lado, há pessoas que entendem que o 
limite da liberdade de expressão reside apenas nos discursos e posicionamentos que incitem, 
de forma objetiva, a violência física; por outro, há os que entendem que a expressão do pen-
samento que viola direitos humanos agride os ditames constitucionais. Fato é que, no sistema 
jurídico pátrio, na esfera penal, ofensas à dignidade humana são condutas tipificadas como 
abuso, infração ou crime. Assim, da colisão de princípios, deve o intérprete das leis ponderar, 
de forma proporcional e razoável, a solução do problema no caso concreto. Ademais, recen-
temente, o STF vem se posicionando no sentido de que a liberdade de expressão, quando 
em colisão com outros direitos fundamentais, possui maior peso na ponderação. Entretanto, 
ressalta-se que a livre manifestação do pensamento não abarca discursos de ódio, os quais 
têm sido veementemente rechaçados pela Corte Constitucional.
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Questão 2 – Administração Financeira e Orçamentária
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e 
consolidação das leis.
Constituição Federal de 1988
Discorra sobre o processo legislativo orçamentário, abordando:
1) as regras específicas para a aprovação do projeto de lei orçamentária;
2) as consequências da não apresentação e da não aprovação do projeto de lei orça-
mentária nos prazos legais;
3) as regras comuns ao processo legislativo ordinário.
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GABARITO PROPOSTO
De fato, o processo legislativo orçamentário possui regras específicas. São elas: 1) ini-
ciativa privativa do Chefe do Poder Executivo (PE) para a apresentação do projeto (até mesmo 
o Poder Legislativo [PL], que irá apreciar e aprovar o projeto, precisa enviar sua proposta orça-
mentária para o PE, que consolida todas as propostas e apresenta um documento único); 
2) os prazos fixados para encaminhamento do projeto ao PL e para devolução para sanção 
ao PE (até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, da 
Constituição Federal [CF], o projeto será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legisla-
tiva, no âmbito da União); 3) a tramitação exclusiva por uma comissão mista de senadores e 
deputados (enquanto os projetos de lei ordinária tramitam por várias comissões técnicas na 
Câmara dos Deputados e no Senado Federal): as emendas apresentadas na comissão mista 
devem obedecer a uma série de restrições, entre as quais as mais importantes são a compa-
tibilidade com o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a proibição de 
cancelamento de despesas com pessoal, serviço da dívida e transferências constitucionais; e 
4) a possibilidade de o chefe do PE mandar mensagem modificando a proposta orçamentária 
enquanto não for iniciada a votação da parte que quer alterar. Ademais, salienta-se que tais 
regras são complementadas pelas do rito ordinário (art. 59 até 69 da CF).
Nesse sentido, se o PE não apresentar a proposta orçamentária no prazo (o que é con-
siderado crime de responsabilidade), o PL deve considerar a lei orçamentária que estiver em 
processo de execução como proposta para o exercício financeiro subsequente. Por outro lado, 
se o PL não aprovar o orçamento até o final do exercício financeiro, não há regra na legislação 
permanente prevendo as medidas que devem ser tomadas. Não obstante, diante da hipótese de 
não aprovação do orçamento no prazo, as LDOs vêm sistemática e sucessivamente aprovando 
uma autorização para os diversos órgãos públicos executarem, a cada mês, parcelas proporcio-
nais da proposta orçamentária apresentada pelo PE, até que o orçamento seja afinal aprovado.
Assim como todas as demais leis ordinárias, a lei orçamentária anual (LOA) é subme-
tida à sanção presidencial, depois de aprovada no Congresso Nacional (CN). O processo de 
sanção implica, por sua vez, a possibilidade de aplicação de vetos parciais ou integrais, tanto 
ao texto da lei como às dotações consignadas. A imposição de vetos tem como consequência 
a abertura de prazo para a confirmação ou rejeição dos vetos, em votação conjunta no CN. 
Por fim, depois de passar pela sanção do presidente, a LOA somente entra em vigor, depois 
de regularmente promulgada e publicada, tal como ocorre com as demais leis.
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TÉCNICAS PARA PROVAS DISCURSIVAS DO TJDFT
Questão 3 – Contabilidade Pública
A estrutura conceitual estabelece os conceitos que dão fundamento ao processo de ela-
boração e posterior divulgação dos Relatórios Contábeis das Entidades do Setor Público, 
devendo tais relatórios ser elaborados com base no regime de competência. Os relatórios 
contábeis podem compreender múltiplos relatórios, cada qual atendendo a aspectos dos obje-
tivos e do alcance da elaboração e divulgação da informação contábil. No escopo dessas 
informações, estão as demonstrações contábeis das entidades públicas, os demonstrativos 
fiscais e outros dados que aprimoram e complementam os relatórios.
Para a elaboração de referidos relatórios, faz-se necessária a observância das caracte-
rísticas qualitativas da informação que neles deve estar presente. Tais características repre-
sentam os atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumpri-
mento dos objetivos da informação contábil.
Tendo as informações do texto precedente como referência inicial, responda o que se pede:
1) Comente sobre os objetivos almejados pela administração pública na divulgação 
dos relatórios contábeis (cite três deles).
2) Cite e conceitue as características qualitativas que devem estar presentes nos rela-
tórios contábeis das entidades públicas.
3) Discorra sobre as demonstrações contábeis que devem ser divulgadas pelas entida-
des do setor público para conhecimento dos usuários em geral.
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GABARITO PROPOSTO
De fato, há objetivos almejados pela Administração Pública na divulgação dos relatórios 
contábeis. Três deles são: 1) a prestação de contas; 2) responsabilização (“accountability”) da 
entidade e gestores; e 3) o cumprimento de obrigações legais. Tais objetivos buscam a for-
necimento de informações sobre a entidade, que são úteis aos usuários em geral – inclusive 
para o controle social – e o consequente fortalecimento do processo de prestação de contas.
No mesmo sentido, os relatórios contábeis possuem características qualitativas. São 
elas: i) relevância (capacidade de influenciar o usuário); ii) representação fidedigna (infor-
mação completa, neutra e livre de erro material); iii) compreensibilidade (informação clara, 
sucinta e que corresponda às necessidades de conhecimento do usuário); iv) tempestividade 
(disponibilidade da informação); v) comparabilidade (possibilidade de identificação de seme-
lhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos); e vi) verificabilidade (representação 
fiel dos fenômenos econômicos representados). Tais características estão contidas tanto na 
Estrutura Conceitual descrita pelo Conselho Federal de Contabilidade, bem como no Manual 
de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).
Por fim, os ditos relatórios trazem algumas demonstrações contábeis. São elas: a) 
Balanço Orçamentário (receitas/despesas); b) Balanço Financeiro (movimentação/resul-
tado financeiro); c) Balanço Patrimonial (situação patrimonial, apresentando ativo, passivo 
e patrimônio líquido); d) Demonstração das Variações Patrimoniais (alterações e resultado 
patrimonial do exercício); e) Demonstração de Fluxos de Caixa (entradas/saídas de caixa); 
f) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (evolução/involução patrimonial). Tais 
informações fundamentam-se na NBC T 16.6 e no MCASP.
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TÉCNICAS PARA PROVAS DISCURSIVAS DO TJDFT
Questão 4 – Direito Administrativo
Em 2011, o modelo de controle da administração baseado em três linhas de defesa 
surgiu na Europa e, a partir de 2014, começou a influenciar as atividades brasileiras. Ele res-
saltou a importância do papel do gestor no gerenciamento de riscos e na implantação de con-
troles internos.
Sítio do TCE-RJ <http://www.tcerj.gov.br>
Considerando que o fragmento de texto precedente tem caráter unicamente motivador, 
responda o que se pede a respeito do modelo das três linhas de defesa, utilizado na 
gestão de riscos do setor público. Em seu texto:
1) indique a composição de cada uma das três linhas de defesa;
2) descreva o objetivo de cada uma das três linhas de defesa;
3) aborde a contribuição, para a administração pública, da adoção desse modelo.
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GABARITO PROPOSTO
De acordo com a Lei n. 14.133 de 2021, a primeira linha de defesa é composta por ser-
vidores e empregados públicos, agentes de licitação e autoridades que atuam na estrutura de 
governança organizacional. Por sua vez, segunda linha de defesa é integrada pelas unidades 
de assessoramento jurídico e de controle interno do próprio órgão ou entidade. Ademais, a 
terceira linha é constituída pelo órgão central de controle interno da Administração e pelos 
Tribunais de Contas.
Assim, a primeira linha tem como objetivo o gerenciamento dos riscos sendo executada 
pelos gestores de todos os níveis dentro da organização ao manter controles internos eficazes 
e conduzir os procedimentos de riscos e de controle diariamente. Já a segunda linha destina-
-se a monitorar, orientar e contribuir para a implementação de práticas de gerenciamento de 
riscos da primeira linha de defesa. Já a terceira linha fornece ao órgão de governança e à alta 
administração avaliações abrangentes baseadas no maior nível de independência e objeti-
vidade dentro da organização, bem como tem nos Tribunais de Contas os órgãos técnicos, 
especializados e plenamente aptos para realizar, por intermédio do controle externo, a fisca-
lização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos e entidades 
públicas do país quanto à legalidade, legitimidade e economicidade dos gastos públicos.
Por fim, o modelo das três linhas de defesa provê diversas contribuições. Suas princi-
pais são: 1) ajudar as organizações a identificar estruturas e processos que melhor auxiliam 
no atingimento de seus objetivos e fortalecem a governança e o gerenciamento de riscos; 
2) modernizar os mecanismos de controle, a consequente divisão de responsabilidades e a 
implantação dos controles internos mais eficazes ao alinhamento organizacional; e 3) buscar 
uma melhor gestão operacional, por meio de gerenciamento de riscos mais eficaz. Tais contri-
buições tendem a permitir a aplicação dos princípios da “accountability” pública e propiciar o 
consequente controle social.
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Questão 5 – Administração Pública
Na trajetória da administração pública brasileira, destacam-se o modelo burocrático, asso-
ciado ao poder racional-legal, e o modelo gerencialista, representado pela nova adminis-
tração pública. Discorra sobre os seguintes tópicos, relacionados a esses dois modelos:
1) contextos em que esses modelos surgiram;
2) propósito de cada um desses modelos;
3) princípios e práticas norteadoras (apresente, ao menos, três para cada modelo).
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GABARITO PROPOSTO
De fato, o modelo burocrático surgiu como oposição a um modelo de administração patri-
monialista, que era altamente dependente da figura pessoal do governante e, assim, inseguro 
para a manutenção do patrimônio do Estado. Com o propósito de garantir eficiência adminis-
trativa, a Reforma Burocrática de 1936 adotou a lógica da burocracia weberiana, com parâme-
tros burocráticos estritos e centralização de atividades. Já o modelo gerencialista, por sua vez, 
surgiu em oposição aos resultados insatisfatórios obtidos com a adoção das práticas associa-
das ao modelo burocrático — formalismo excessivo, baixa produtividade e elevado índice de 
insatisfação dos cidadãos quanto aos serviços públicos ofertados.
Nesse sentido, os modelos burocrático e gerencialista possuem propósitos definidos. 
Sobre aquele, temos em destaque: i) o formalismo; ii) a clareza nas definições hierárqui-
cas; iii) a meritocracia; iv) a racionalidade impessoal; v) as regras formais padronizadas; vi) a 
igualdade de tratamento de casos semelhantes; e vii) a clareza na definição das relações de 
subordinação. Sobre este, ressaltam-se: I) a promoção da descentralização das atividades do 
Estado; II) a autonomia para a gestão e ênfase na qualidade da prestação de serviços públi-
cos por meio da incorporação de práticas típicas da gestão corporativa com busca da efici-
ência administrativa; e III) a redução de custos e a eficiente administração dos serviços sob a 
responsabilidade do Estado.
Por fim, há princípios e práticas norteadoras dos mencionados acima. Para o modelo 
burocrático, destacam-se: 1) o foco no cumprimento de responsabilidades pelos agentes 
administrativos; 2) a obediência dos agentes às regras e procedimentos; 3) a adoção de siste-
mas administrativos formalizados como estratégia para combater o nepotismo e a corrupção; 
4) o foco no estabelecimento e adoção de processos; 5) a criação de procedimentos claros, 
formalizadose unificados para a contratação de pessoal e aquisições de bens e serviços pela 
Administração Pública; e 6) o controle de procedimentos. Já sobre o modelo gerencialista, 
temos: a) o alcance de resultados valorizados pela sociedade, promoção de “accountability” 
e transparência nas ações do Estado; b) o aumento da qualidade percebida para os serviços 
públicos prestados direta ou indiretamente pelo Estado; c) a promoção de concorrência para 
serviços públicos, com oferta de escolha para os usuários; d) o foco em promoção de resulta-
dos; e) a visão do cidadão como cliente para os serviços públicos; f) o combate à corrupção e 
ao nepotismo; g) a adoção de indicadores de desempenho como mecanismos de controle; e 
h) flexibilização das relações de trabalho na Administração Pública.
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Questão 6 – Auditoria Governamental
Elabore texto dissertativo acerca do papel dos testes de auditoria na convicção do audi-
tor, atendendo, necessariamente, ao que se pede a seguir.
1) Apresente a finalidade dos seguintes procedimentos:
 – revisão analítica;
 – testes substantivos;
 – e testes de observância.
2) Elabore uma fluxogramação básica para testar a superavaliação de transações.
3) Discorra sobre os requisitos básicos de auditoria para a execução de teste de supe-
ravaliação.
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GABARITO PROPOSTO
De fato, o auditor aplica certos testes de auditoria para obter as evidências ou as provas 
necessárias à formulação de sua opinião. Esses procedimentos possuem relevantes finalida-
des. No caso, a revisão analítica é um dos procedimentos básicos a ser considerado pelo audi-
tor na aplicação dos testes de observância e substantivos, devendo seu uso ser considerado 
caso o auditor perceba variação inesperada ou tendência atípica em determinado enquadra-
mento contábil (relacionamento econômico-financeiro). Se a revisão analítica não for suficiente 
para dirimir as questões suscitadas, o auditor deverá executar novos procedimentos de audi-
toria ou combinar testes de observância com substantivos, até formar opinião para conclusão 
satisfatória. Caso a revisão analítica não seja suficiente para elucidar a questão, o auditor 
poderá aplicar testes combinados. Se a conta-problema for de natureza devedora, o auditor 
poderá optar pelo teste de superavaliação, que é o mais indicado para confirmar se o saldo da 
conta está errado para mais. Ademais, o teste de observância visa provar a credibilidade do sis-
tema de controle interno estruturado pela empresa, ao passo que a avaliação da regularidade 
e da exatidão do registro das operações é obtida a partir da aplicação dos testes substantivos.
Além disso, há um fluxograma básico para testar a superavaliação de transações. Para 
a aplicação do teste de superavaliação, o auditor poderá optar pela forma em que irá rastrear 
o valor em suspeição a partir do registro no livro-razão até o documento-suporte do lança-
mento contábil. Assim, são imprescindíveis à validação do referido teste as seguintes etapas: 
1) razão; 2) registro final; 3) registro intermediário; 4) registro inicial; e 5) documento original 
de suporte do lançamento contábil.
Por fim, a superavaliação de transações possui requisitos para sua execução. Embora 
não sejam identificáveis no fluxograma retro, são necessários à formação de opinião do audi-
tor. São eles: i) conferência da soma da conta da razão geral; ii) seleção do débito/parcela e 
conferência de seu valor com o valor total dos registros geral, intermediário e inicial; iii) confe-
rência da soma dos registros final, intermediário e inicial; e iv) conferência do valor do registro 
inicial com o documento original, suporte do lançamento contábil.
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Questão 7 – Direito Administrativo
No âmbito do direito administrativo, a atuação do Estado está submetida ao chamado 
regime jurídico-administrativo, que se expressa por meio do binômio prerrogativas-sujeições. 
As prerrogativas são concedidas à administração pública no intuito de fornecer os instrumen-
tos e os meios necessários ao regular exercício de suas atividades, com vistas à concreti-
zação do interesse público. As prerrogativas concedidas à administração pública incluem os 
poderes administrativos, em especial o poder de polícia.
Considerando o texto acima, responda ao que se pede a seguir.
1) Discorra sobre o conceito de poder de polícia e cite dois exemplos de atos adminis-
trativos que expressam esse poder.
2) Discorra sobre os ciclos ou fases do poder de polícia.
3) Apresente as distinções entre polícia administrativa e polícia judiciária explicitando, 
para cada uma dessas polícias: o objeto de incidência, as infrações tratadas e os 
órgãos competentes para seu exercício.
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GABARITO PROPOSTO
O poder de polícia foi previsto expressamente pelo art. 78 do Código Tributário Nacio-
nal. Assim, considera-se poder de polícia a atividade da Administração Pública que, limitando 
ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, 
em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à 
disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes da 
concessão ou autorização do poder público, à tranquilidade pública ou ao respeito à proprie-
dade e aos direitos individuais ou coletivos. Assim, são exemplos do poder de polícia: licença 
para construir, autorização para porte de arma de fogo, imposição de multas administrativas, 
apreensão de mercadorias, dentre outros.
Ato contínuo, o poder de polícia possui ciclos ou fases. Tais etapas são amplamente des-
critas na doutrina administrativista. Assim, são elas: a) ordem de polícia: corresponde à legis-
lação que estabelece os limites e os condicionamentos aos exercícios das atividades privadas 
e ao uso de bens; b) consentimento de polícia: se revela na anuência prévia da administração, 
quando exigida, para a prática de determinadas atividades privadas (licenças ou autorizações); 
c) fiscalização de polícia: atividade de verificação do adequado cumprimento das ordens de 
polícia ou das regras previstas no consentimento de polícia pelo particular; e d) sanção de polí-
cia: atuação administrativa coercitiva, na situação de se constatar o descumprimento de uma 
ordem de polícia ou dos requisitos e condições previstas no consentimento de polícia.
Ademais, há distinções entre polícia administrativa e polícia judiciária. Tais diferenças 
devem perpassar: i) o objeto da incidência; ii) as infrações tratadas; e iii) os órgãos compe-
tentes para o seu exercício. Assim, sobre o item “i”, a polícia administrativa incide sobre bens, 
serviços ou atividades privadas; a polícia judiciária incide sobre pessoas. Já acerca do item 
“ii”, a polícia administrativa trata de infrações administrativas; a polícia judiciária, de infrações 
criminais. Por fim, a respeito do item “iii”, a polícia administrativa é exercida por órgãos admi-
nistrativos de caráter fiscalizador, integrantes dos mais diversos setores da Administração; a 
polícia judiciária é realizada por corporações específicas (Polícia Civil e Polícia Federal).
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Questão 8 – Direito Processual Penal
No mesmo contexto fático, Alfredo estuprou, matou e ocultou o cadáver de Lúcia,que era 
filha de Cláudio, delegado na cidade onde os fatos ocorreram. Como responsável por apurar 
os fatos criminosos, Cláudio presidiu toda a fase inquisitorial e relatou o inquérito policial.
Após a fase de apuração policial, o Ministério Público local ofereceu denúncia contra 
Alfredo, a qual foi recebida, e requereu à autoridade policial que fosse indiciado um partícipe 
que não constava no inquérito. 
Oportunamente, a defesa de Alfredo pugnou pela nulidade do inquérito policial, alegando 
que toda a “persecutio criminis in judicio” estava contaminada em razão da suspeição da auto-
ridade que o conduziu — Cláudio, delegado e pai de Lúcia.
Acerca da situação hipotética apresentada e do instituto do inquérito policial, responda o 
que se pede, de forma fundamentada:
1) Regularidade, ou irregularidade, do pedido de indiciamento de partícipe feito pelo 
Ministério Público local e do procedimento adotado pelo delegado relativamente a 
esse pedido.
2) Validade, ou nulidade, da peça inquisitorial, conforme o posicionamento do STF, 
caso procedente a arguição de suspeição da autoridade policial.
3) Características e tipo de ação penal a que se destina cada uma das seguintes moda-
lidades de instauração de inquérito: notitia criminis de cognição inqualificada; notitia 
criminis de cognição mediata; e notitia criminis de cognição coercitiva.
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GABARITO PROPOSTO
O Ministério Público não pode requisitar nem requerer o indiciamento de partícipe ao 
delegado de polícia, por se tratar de ato privativo da autoridade policial. Esta, ao não atender 
o pedido do MP, pode comunicá-lo sobre a faculdade do parquet em requisitar a instauração 
de inquérito por meio de notitia criminis, mas não o indiciamento em inquérito já encerrado e 
com denúncia recebida. Ademais, o indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á 
por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a auto-
ria, materialidade e suas circunstâncias. Ato contínuo, a possibilidade de a autoridade policial 
declarar-se suspeita espontaneamente é desnecessária, uma vez que a situação hipotética 
descreve que o inquérito foi por ela conduzido e concluído.
De acordo com o STF, eventual suspeição de autoridade que presida o inquérito policial 
não o invalida, uma vez que o inquérito é peça meramente informativa e dispensável a que 
o juiz dará o valor que esta merecer. Após o recebimento da denúncia, quaisquer questões 
referentes a eventual suspeição do encarregado do inquérito serão consideradas meras irre-
gularidades. Verifica-se, ainda, conforme o CPP, que eventual inobservância do referido dis-
positivo não terá consequência no plano do processo judicial, embora tal conduta possa ter 
repercussão na esfera administrativo-disciplinar.
Além disso, há diversas características das seguintes modalidades de inquérito: i) notitia 
criminis inqualificada; ii) notitia criminis qualificada; e iii) notitia criminis de cognição coercitiva. 
Sobre o item “i”, este ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento da ocorrência 
de um crime de forma direta, por meio de suas atividades funcionais rotineiras, podendo con-
cretizar-se a partir de denúncias anônimas, delação apócrifa, notícias veiculadas na imprensa. 
Conduz à instauração de ação penal pública incondicionada. Já sobre o item “ii”, este acontece 
quando a autoridade policial toma conhecimento da ocorrência de crime por meio de algum 
ato jurídico de comunicação formal do delito, entre os previstos na legislação processual. Pode 
concretizar-se por meio da vítima, de qualquer pessoa do povo, de juiz, do Ministério Público, 
do ministro da Justiça ou por representação do ofendido. Pode dar ensejo à instauração de 
inquérito nos crimes de ação penal pública condicionada/incondicionada e de ação penal pri-
vada. Por fim, sobre o item “iii”, este ocorre na hipótese de prisão em flagrante delito, em que 
a autoridade lavra o respectivo auto independentemente da natureza da ação. Entretanto, nos 
crimes de ação penal pública condicionada e de ação penal privada, sua lavratura apenas 
poderá ocorrer se houver, respectivamente, representação ou requerimento do ofendido.
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Questão 9 – Direito Tributário
Considerando as disposições legais do Código Tributário Nacional (CTN), redija um texto 
acerca de lançamento tributário, atendendo ao que se pede a seguir.
1) Defina lançamento tributário.
2) Identifique e classifique as quatro modalidades de lançamento tributário existentes 
no CTN, indicando as modalidades principais e as subsidiárias (ou supletivas).
3) Explique cada uma das modalidades de lançamento, indicando as atribuições do 
fisco e do contribuinte em cada uma delas.
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GABARITO PROPOSTO
De fato, o Código Tributário Nacional (CTN) define o lançamento tributário. Esta é a 
dicção do art. 142 do CTN. Portanto, lançamento tributário é o procedimento administrativo 
utilizado pela autoridade administrativa para verificar a ocorrência do fato gerador de uma 
obrigação tributária, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, 
identificar o sujeito passivo e, quando for o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
O CTN prevê três modalidades principais de lançamento tributário. São elas: i) por decla-
ração, ii) de ofício e iii) por homologação (ou autolançamento). Além disso, o CTN prevê o iv) lan-
çamento por arbitramento ou aferição indireta, usado apenas em caráter subsidiário. 
Assim, são necessárias definições sobre cada modalidade de lançamento. No item “i”, 
o contribuinte fornece ao Fisco elementos para que este apure o crédito tributário e notifique 
o contribuinte para que ele pague o tributo. A declaração, nesse caso, refere-se apenas aos 
fatos e elementos necessários à apuração do crédito tributário, não sendo necessário que o 
contribuinte calcule o tributo. Após a informação do contribuinte, o Fisco calcula o valor devido 
e notifica o contribuinte do valor a ser pago. Por sua vez, o item “ii” é realizado direta e exclu-
sivamente pelo Fisco, seja por determinação legal, seja pelo fato de o contribuinte não ter feito 
o lançamento devido. Nesse caso, é o próprio Fisco que verifica a ocorrência do fato gerador, 
calcula o tributo e notifica o sujeito passivo para o pagamento. O contribuinte apenas efetua o 
pagamento. Como o lançamento de ofício também pode possuir caráter subsidiário, é possí-
vel que o contribuinte declare a ocorrência do fato gerador, mas, em razão de constatação de 
falsidade, erro, omissão ou fraude, o fisco glose o lançamento e apure de ofício o valor devido. 
No caso do item “iii”, é o próprio contribuinte quem verifica a ocorrência do fato gerador, apura 
o valor devido e efetua o pagamento. Cabe ao Fisco apenas averiguar a correção do lança-
mento, efetuando a homologação de forma expressa ou tácita ou procedendo ao lançamento 
de ofício. Nenhum ato do fisco é necessário para que o crédito tributário se consolide. Por fim, 
o item “iv” é excepcional e ocorre apenas no caso de, constatada a ocorrência do fato gera-
dor, a autoridade administrativa não possuir elementos suficientes para a correta apuração do 
valor devido. Isso ocorre quando o contribuinte é omisso, presta declarações ou esclarecimen-
tos que não mereçam fé ou apresenta documentação inidônea. Como o lançamento é neces-
sariamente subsidiário, o fato gerador pode ter sido declarado pelopróprio contribuinte ou 
verificado pelo Fisco. Em ambos os casos, caberá ao Fisco calcular o valor do tributo devido 
com base em elementos indiciários ou presunções legais ou por aferição indireta, e caberá ao 
contribuinte efetuar o pagamento após o arbitramento desse valor.
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Questão 10 – Direito Administrativo
Concurso público é o principal instrumento de garantia do sistema de meritocracia na 
organização estatal, um dos pilares dorsais do estado social de direito brasileiro, condensado 
e concretizado na Constituição Federal de 1988. Suas qualidades essenciais são: ser con-
curso, o que implica genuína competição, sem cartas marcadas, e ser público, no duplo sen-
tido de certame transparente e de controle amplo de sua integridade
R. Esp. 1.362.269/CE, Segunda Turma, rel. min. Herman Benjamin, DJe de 1.º/8/2013 (com adap-
tações).
Considerando que o fragmento de texto precedente tem caráter unicamente motivador, 
redija um texto dissertativo acerca da existência de direito subjetivo à nomeação de 
candidato aprovado em concurso público, consoante a jurisprudência do Supremo Tribu-
nal Federal.
Em seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos:
1) as hipóteses em que há direito subjetivo à nomeação dos candidatos aprovados em 
concurso público;
2) os princípios administrativos envolvidos nessa questão;
3) as características das situações excepcionais que podem motivar a recusa da admi-
nistração em nomear novos servidores aprovados em concurso público.
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GABARITO PROPOSTO
Nos termos do inciso II do art. 37 da Constituição Federal de 1988, a investidura em cargo 
ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público, ressalvadas as nome-
ações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Em regra 
geral, o candidato aprovado em concurso público possui expectativa de direito em relação à 
sua nomeação. Contudo, tal expectativa se convola em direito subjetivo quando: i) o candidato 
é aprovado dentro do número de vagas previsto no edital do certame; ii) há preterição na nome-
ação por não observância da ordem de classificação; e iii) surgem novas vagas, ou é aberto 
novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorre a preterição de candidatos 
aprovados fora das vagas de forma arbitrária e imotivada pela Administração; e iv) há candidato 
aprovado fora do número de vagas previstas no edital, mas que passe a figurar entre as vagas 
em decorrência da desistência/impedimento de candidatos classificados em melhor colocação.
Assim, há diversos princípios administrativos envolvidos na questão retro. São eles: a 
segurança jurídica, a eficiência, a boa-fé, a moralidade, a impessoalidade, a isonomia, a prote-
ção à confiança e do concurso público. Tais princípios estão positivados tanto na Carta Magna 
quanto em normas infraconstitucionais e servem como base para a manutenção da lisura dos 
concursos públicos.
Por fim, apenas em situações excepcionais, que demandem tratamento diferenciado, a 
Administração não terá a obrigação de nomear os candidatos aprovados em concurso que 
possuam direito subjetivo. Para tanto, as situações justificadoras devem estar dotadas das 
seguintes características: superveniência – fatos justificadores posteriores à publicação do 
edital do concurso), imprevisibilidade, gravidade e necessidade. Sendo esta, portanto, a posi-
ção mais recente da Suprema Corte.
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