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Prova Consulta 2 Inicialmente, utilizamos a tabela dada para obter valores de Tl-T e posteriormente calcular log (Tl-T) a fim de obtermos o gráfico que representa a curva de aquecimento. Aquecimento Produto Enlatado Tempo (min) Temperatura Autoclave (°F) Temperatura Alimento (°F) Tl - T (°F) log(Tl-T) 0 122 70 170 2,230 4 182 74 166 2,220 8 240 88 152 2,182 12 240 144 96 1,982 16 240 176 64 1,806 20 240 201 39 1,591 24 240 216 24 1,380 28 240 225 15 1,176 32 240 231 9 0,954 36 240 234,5 5,5 0,740 40 240 237 3 0,477 Ao observarmos o gráfico, podemos perceber que próximo ao tempo 8 min é que a curva se torna retilínea. Além disso, sabemos pela tabela que o tempo de aquecimento da autoclave (Ta) é de 8 min. t0, 58 * 𝑡𝑎 = 0, 58 * 𝑡𝑎 = 4, 64 𝑚𝑖𝑛 Para encontrarnos tb, utilizamos o método de Ball: 𝑡𝑏 = 0, 42 * 𝑡𝑎 + 𝑡𝑟 𝑡𝑏 = 0, 42 * 8 + (40 − 8) 𝑡𝑏 = 35, 36 𝑚𝑖𝑛 Para calcularmos os valores de fh, devemos encontrar a equação da reta pertencente ao gráfico. Como verificamos, a reta é dada a partir do tempo = 8 min, sendo assim: 𝑎 = 𝑙𝑜𝑔 (𝑌2) − 𝑙𝑜𝑔(𝑌1)𝑋2 − 𝑋1 𝑎 = 𝑙𝑜𝑔 (3) − 𝑙𝑜𝑔(152)40 − 8 𝑎 = − 0, 053 Para encontrarmos b, vamos escolher um ponto na tabela e substituir os valores: para o t = 20 min 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 𝑙𝑜𝑔 (39) = − 0, 053 (20) + 𝑏 𝑏 = 2, 651 Logo, a equação da reta para este caso é: 𝑦 = − 0, 053𝑥 + 2, 651 Com a equação e sabendo que podemos calcular fh a partir do coeficiente angular, obtemos: 𝑓ℎ = − 1/ 𝑎 𝑓ℎ = − 1/ − 0, 053 𝑓ℎ = 18, 77 𝑚𝑖𝑛 Para jh, obtemos: 𝑗ℎ = (𝑇𝑙 − 𝑇𝑝𝑜)/(𝑇𝑙 − 𝑇0) Sabemos que 0, 58 * 𝑡𝑎 = 𝑡 −> 0, 58 * 8 = 4, 64 𝑚𝑖𝑛 𝑦 = − 0, 053𝑥 + 2, 651 𝑦 = − 0, 053(4, 64) + 2, 651 𝑦 = 2, 40 Assim, podemos ter (Tl-T) pelo cálculo inverso: 𝑙𝑜𝑔 (𝑇𝑙 − 𝑇𝑝𝑜) = 2, 40 0𝑇𝑙 − 𝑇𝑝𝑜 = 10^2, 4 𝑇𝑙 − 𝑇𝑝𝑜 = 254, 11 𝑗ℎ = (245, 11)/(240 − 70) 𝑗ℎ = 1, 49 Para o resfriamento, obtemos: Resfriamento Produto Enlatado Tempo (min) Temperatura Autoclave (°F) Temperatura Alimento (°F) T-Tw(°F) log(T-Tw) 0 240 237 160 2,204 4 230 235 158 2,199 8 221 225 148 2,170 12 210 215 138 2,140 16 200 205 128 2,107 20 150 195 118 2,072 24 100 185 108 2,033 Realizando o mesmo método para encontrarmos a equação da reta, obtemos 𝑎 = 𝑙𝑜𝑔 (𝑌2) − 𝑙𝑜𝑔(𝑌1)𝑋2 − 𝑋1 𝑎 = 𝑙𝑜𝑔 (108) − 𝑙𝑜𝑔(160)24 − 0 𝑎 = − 0, 007 Para encontrarmos b, vamos escolher um ponto na tabela e substituir os valores: para o t = 20 min 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 𝑙𝑜𝑔 (118) = − 0, 007 (20) + 𝑏 2,22 𝑏 = Desta forma, a partir do gráfico, obtemos a equação da reta y = -0,007x + 2,22. - 0,007𝑓𝑐 = − 1/ 𝑓𝑐 = 142, 85 𝑚𝑖𝑛 Sabemos que 𝑗𝑐 = (𝑇𝑝𝑔 − 𝑇𝑤)/(𝑇𝑔 − 𝑇𝑤) Sabemos pela equação que quando 𝑡 = 0 −> 𝑙𝑜𝑔(𝑇𝑝𝑔 − 𝑇𝑤) = 2, 22 Então, calculando temos: 𝑇𝑝𝑔 − 𝑇𝑤 = 10^2, 22 Assim conseguimos jc: 𝑗𝑐 = (10^2, 22)/(237 − 77) 𝑗𝑐 = 1, 037 A partir dos dados obtidos do enunciado e dos cálculos obtidos anteriormente: 𝑙𝑜𝑔 (𝑇𝑙 − 𝑇) = − (𝑡/𝑓ℎ) + 𝑙𝑜𝑔 [𝑗ℎ * (𝑇𝑙 − 𝑇0)] 𝑙𝑜𝑔 (250 − 𝑇) = [(− 30/18, 77) + 𝑙𝑜𝑔[1, 49 * (250 − 80)]] 𝑙𝑜𝑔 (250 − 𝑇) = [− 1, 598 + 2, 40] 𝑇 = 250 − 10^0, 8 𝑇 = 243, 60°𝐹 Dados: Tref = 120°C z = 10°C Para o cálculo da Letalidade: 𝐿 = 1 10 𝑇𝑟𝑒𝑓 − 𝑇) 𝑧 Na tabela abaixo foi adicionada uma coluna com os dados obtidos da Letalidade de cada temperatura A partir da multiplicação do dt pela L foi possível obter dFp: 𝑑𝐹𝑝 = 𝑑𝑡 * 𝐿 Fp= Soma de todas as dFp. Calculando os valores, obtemos a tabela com os dados calculados: Tempo Temperatura Lata (°C) Letalidade dt temperatur a dFp = L*dt Fp acumulado 0 50 1,00E-07 5 0,000 5,00E-07 5 50 1,00E-07 5 0,000 1,00E-06 10 50 1,00E-07 5 0,000 1,50E-06 15 55,7 3,72E-07 5 0,000 3,36E-06 20 55,9 3,89E-07 5 0,000 5,30E-06 25 68,7 7,41E-06 5 0,000 4,24E-05 30 78,7 7,41E-05 5 0,000 4,13E-04 35 86,8 4,79E-04 5 0,002 2,81E-03 40 92,5 1,78E-03 5 0,009 1,17E-02 45 101,7 1,48E-02 5 0,074 8,57E-02 50 107,9 6,17E-02 5 0,308 3,94E-01 55 111,9 1,55E-01 5 7,74E-01 1,17E+00 60 114,6 2,88E-01 5 1,44E+00 2,61E+00 65 114,8 3,02E-01 5 1,51E+00 4,12E+00 70 115 3,16E-01 5 1,58E+00 5,70E+00 75 115,6 3,63E-01 5 1,82E+00 7,52E+00 80 116,4 4,37E-01 5 2,18E+00 9,70E+00 85 117,1 5,13E-01 5 2,56E+00 1,23E+01 90 117,6 5,75E-01 5 2,88E+00 1,51E+01 95 118,1 6,46E-01 5 3,23E+00 1,84E+01 100 118,4 6,92E-01 5 3,46E+00 2,18E+01 105 112,6 1,82E-01 5 9,10E-01 2,27E+01 110 92,1 1,62E-03 5 8,11E-03 2,27E+01 115 71,5 1,41E-05 5 7,06E-05 2,27E+01 120 51,2 1,32E-07 5 6,59E-07 2,27E+01 Aqui, observamos que o Fp acumulado foi de 22,7 minutos. Desta forma, podemos concluir que se trata de um processo superdimensionado para a lata em questão. Tempo Temperatura embalagem �lexível (°C) Letalidade dt temperatura dFp = L*dt Fp acumulado 0 50 1,00E-07 3 3,00E-07 0,000 3 75,9 3,89E-05 3 1,17E-04 0,000 6 105,7 3,72E-02 3 1,11E-01 0,112 9 115,4 3,47E-01 3 1,04E+00 1,152 12 118,5 7,08E-01 3 2,12E+00 3,276 15 118,8 7,59E-01 3 2,28E+00 5,551 18 119 7,94E-01 3 2,38E+00 7,934 21 119,5 8,91E-01 3 2,67E+00 10,608 24 119,9 9,77E-01 3 2,93E+00 1,35E+01 27 119,9 9,77E-01 3 2,93E+00 1,65E+01 30 105,8 3,80E-02 3 1,14E-01 1,66E+01 33 82,4 1,74E-04 3 5,21E-04 1,66E+01 36 52,1 1,62E-07 3 4,87E-07 1,66E+01 Neste caso, para a embalagem flexível, obtivemos tempo de processo igual a 16,6 minutos, sendo este um tempo inferior ao utilizado na lata. É importante salientar, que mesmo que o tempo de processamento da embalagem tenha diminuído, ambos os processamentos estão superdimensionados. Essa abordagem é muito utilizada pela indústria de alimentos, sendo ela positiva a fim de garantir a segurança microbiológica do processo através da eficiência do tratamento utilizado. Desvantagens: O formato da embalagem flexível não é igual ao da lata (cilíndrica). Desta forma poderá haver problemas na uniformidade do aquecimento do alimento no interior da embalagem flexível. Caso a embalagem flexível possua cantos dobráveis, o tratamento nas regiões próximas pode não atingir a eficiência necessária. Além disso, as embalagens flexíveis são menos resistentes a danos, podendo se tornar um problema no armazenamento e transporte do produto. Vantagens: A maior vantagem da embalagem flexível se dá pela eficiência obtida no tratamento térmico, atingindo o patamar esperado com tempo muito menor, consumindo menos vapor e menos energia. Além disso, o menor tempo de exposição ao processamento, garante maior qualidade sensorial e nutricional ao produto, visto que o produto está menos suscetível aos danos que o tratamento térmico traz a esses aspectos. Para encontrarmos os valores de processo, utilizamos o método de Ball: 𝐿𝑜𝑔 𝑔 = (− 𝑡𝑏𝑓ℎ ) + 𝑙𝑜𝑔(𝑗ℎ * (𝑇𝑙 − 𝑇0) 𝐿𝑜𝑔 𝑔 = (− 6050 ) + 𝑙𝑜𝑔(1, 3 * (245 − 150) 𝑔 = 10 (− 6050 )+𝑙𝑜𝑔(1,3*(245−150) 𝑔 = 7, 7923 𝑙𝑜𝑔 𝑔 = 𝑙𝑜𝑔 (7, 7923) 𝑙𝑜𝑔 𝑔 = 0, 8916 Após encontrarmos log g, relacionamos seu valor para encontrar na tabela o valor de R correspondente. 𝑅 = 7, 943 Temos a relação: : 𝑈 = 𝑓ℎ𝑅 𝑈 = 507,943 ⇒ 𝑈 = 6, 295 𝑚𝑖𝑛 Após este cálculo, encontramos os valores de F0 e F250°F: 𝐹 0 = 𝑈 * 10((𝑇𝑙−𝑇𝑟𝑒𝑓)/𝑧) 𝐹 0 = 6, 295 * 10((245−250)/18) 𝐹 0 = 3, 32 𝑚𝑖𝑛 Para acharmos o valor da destruição da vitamina, usamos os mesmos dados usados no F0, exceto o z (usar a partir da letalidade). 𝐹 250°𝐹 = 𝑈 * 10((𝑇𝑙−𝑇𝑟𝑒𝑓)/𝑧) 𝐹 250°𝐹 = 6, 295 * 10((245−250)/40) 𝐹 250°𝐹 = 4, 72 𝑚𝑖𝑛 A partir dos dados de N (UFC/mL) e de tempo, obtemos os valores log de N para cada um dos N em cada uma das temperaturas, apresentando o quadro abaixo: T = 108°C T = 116°C T = 122°C Tempo (min) UFC/mL Log N Tempo (min) UFC/mL Log N Tempo (min) UFC/mL Log N 0 4,20E+07 7,62 0 5,10E+07 7,71 0 5,10E+07 7,71 6 8,23E+06 6,92 2 6,32E+06 6,80 0,25 4,80E+06 6,68 12 8,26E+06 6,92 4 7,30E+05 5,86 0,5 1,40E+06 6,15 18 8,20E+04 4,91 6 2,60E+04 4,41 0,75 1,89E+05 5,28 24 1,25E+04 4,10 8 3,20E+03 3,51 1 1,30E+044,11 30 2,50E+02 2,40 10 1,50E+02 2,18 1,25 2,35E+02 2,37 A partir dos gráficos acima e de suas respectivas equações, podemos encontrar o valor D de cada uma das temperaturas: 108°C y = -0174x +8,09 D108°C = -1/-0,174 → D108°C = 5,74 min 116°C y = -0,557x + 7,86 D116°C = -1/-0,557 → D116°C = 1,79 min 122°C y = -4,03x +7,9 D122°C = -1/-4,03 → D122°C = 0,24 min Temperatura D Log 108 5,740 0,7589118924 116 1,790 0,252853031 122 0,240 -0,6197887583 Para calcularmos Z, pegamos a equação obtida y = -0,0966x +11,3 Z = -1/a Z = -1/-0,0966 Z = 10,35°C Para calcular Fc, precisamos descobrir a população inicial por embalagem: 1mL = 3250 esporos 1 embalagem = 900mL 1 embalagem = 900*3250 2925000 esporos/embalagem = 2,925.10^6 esporos/embalagem Para PUNE 10^-6, ao final deveremos ter Nfinal =10^-6 esporos/embalagem Considerando a temperatura como 121,1°C. 𝑙𝑜𝑔 𝐷1 − 𝑙𝑜𝑔 𝐷2 = (1/𝑧) * (𝑇2 − 𝑇1) 𝑙𝑜𝑔 𝐷122 − 𝑙𝑜𝑔 𝐷121, 1 = (1/𝑧) * (121, 1 − 122) 𝑙𝑜𝑔 (0, 24) − 𝑙𝑜𝑔 𝐷121, 1 = (1/10, 35) * (− 0, 9) 𝑙𝑜𝑔 𝐷121, 1 = 𝑙𝑜𝑔 (0, 24) − ((1/10, 35) * (− 0, 9)) 𝐷121, 1 = 10^(𝑙𝑜𝑔 (0, 24) − ((1/10, 35) * (− 0, 9))) 𝐷121, 1 = 0, 305 𝑚𝑖𝑛 Tendo o valor de D121,1 , podemos calcular Fc, sendo: 𝐹𝑐 = 𝐷121, 1 * (𝑙𝑜𝑔 𝑁𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − 𝑙𝑜𝑔 𝑁𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙) 𝐹𝑐 = 0, 305 * (𝑙𝑜𝑔(2925000) − 𝑙𝑜𝑔(10^ − 6)) 𝐹𝑐 = 0, 305 * (6, 466 − (− 6)) 𝐹𝑐 = 3, 802 𝑚𝑖𝑛 A partir dos dados, podemos encontrar tb (que utilizaremos posteriormente para calcular g), assim aplicamos: 𝑡𝑏 = 0, 42 * 𝑡𝑐𝑢𝑡 + 𝑡𝑟 𝑡𝑏 = (0, 42 * 2, 5) + 14 𝑡𝑏 = 15, 05 𝑚𝑖𝑛 Substituindo na equação para encontrar o valor de g, temos: 𝑡𝑏 = 𝑓ℎ * (𝑙𝑜𝑔 (𝑗ℎ * (𝑇1 − 𝑇0)) − 𝑙𝑜𝑔 𝑔) 15, 05 = 15, 3 * (𝑙𝑜𝑔 (1, 25 * (265 − 175)) − 𝑙𝑜𝑔 𝑔) 15, 05/15, 3 = (𝑙𝑜𝑔 (1, 25 * 90) − 𝑙𝑜𝑔 𝑔) 0, 98366 = 2, 05115 − 𝑙𝑜𝑔 𝑔 𝑙𝑜𝑔 𝑔 = 1, 068 Assim, pela tabela de log g por R, temos: 𝑅 = 16, 15 Calculando U, temos: 𝑈 = 𝑓ℎ/𝑅 𝑈 = 15, 3/16, 15 𝑈 = 0, 947 𝑚𝑖𝑛 Com valor de U, podemos calcular Fp, onde: 𝐹𝑝 = 𝑈 * 𝐿 ) convertendo z para °F𝐹𝑝 = 𝑈 * (10^(𝑇1 − 𝑇𝑟𝑒𝑓/𝑧 𝐹𝑝 = 0, 947 * (10^(265 − 250)/18, 648) 𝐹𝑝 = 0, 947 * 6, 37347 Fp = 6,04 min𝐹𝑝 = 0, 947 * 6, 37347 Substituindo na equação Fp≥Fc+0,2Fc, temos: 𝐹𝑝 = 6, 04 𝑚𝑖𝑛 6, 04 = 𝐹𝑝 ≥ 1, 2 * 3, 802 𝐹𝑝 = 6, 04 ≥ 4, 56 Assim, podemos concluir, que a relação Fp≥Fc+0,2Fc é verdadeira. Sendo assim, o produto foi processado de forma correta, garantindo a segurança alimentar para o consumo. Sabendo que a T do processo é igual a T de saída do tubo de retenção, então é necessário encontrar D92°C: log D1 - log D2 = (1/z)*(T2-T1) log D85 - log D92 = (1/9,2)*(92-85) log D92 = log 0,0095 - ((1/9,2)*(92-85)) log D92 = log 0,0095 - (7/9,2) D92 = 10^(log 0,0095 - (7/9,2)) D92 = 0,0016 min = 0,099 seg Sabemos que conteúdo da embalagem = 540g e que a contagem inicial (antes do processo) = 370UFC/g. Então: N0 = 370*540 N0 = 199800 UFC/embalagem Assim, podemos calcular: Si = log N0 - log N Si = log(199800/(10^-6)) Si = 11,3 reduções decimais Como achamos Si e segundo os dados n=0,8, é possível encontrar Sv pela tabela de letalidade integrada no tubo de retenção. Assim, interpolando entre 18 e 20 na tabela, podemos obter Sv=19,45 A partir dos dados acima, é possível calcular a Vmédia com L e D92. Então, voltando pra velocidade: ⊽ = L/(Sv*D) ⊽ = 1,8/(19,45*0,099) ⊽ = 0,9348 m/s Podemos então calcular a vazão numérica, fazendo conversões em D: Utilizando a tabela de tubulações de Toledo, é possível saber que D=2,5in corresponde, em tubos sanitários a 2,370in = 0,06019 m Q = ⊽*Ac = ⊽*(π*d 2 )/4 Qv = 0,9348*( π*0,060192)/4 Qv = 0,002659m3/s = 2,66*10^-3m3/s Qv = 2,66*10^-3 m3/s Com o valor da vazão numérica, calculamos a vazão mássica, que irá gerar um PUNE = 10^-6 Q = Qv*ρ Q = 0,002659*1085 Q = 2,886 kg/s Assim, concluímos que a vazão mássica necessária para alcançar um PUNE de 10 -6 no produto é: 2,886 kg/s (1) Velocidade Máxima: a Vmax é calculada, levando em consideração que o fluido segue a lei da potência e está em regime laminar: Vmáx = (3n+1)/(n+1)*⊽, considerando n = 0,8 e ⊽ = 0,9348m/s Vmáx = ((3*0,8)+1)/(0,8+1)*0,9348 Vmáx = 1,766m/s Podemos calcular o tempo de resistência e assim avaliar o tratamento térmico: t =L/V, onde V é máxima, então temos: t =1,8/1,766 t =1,019 s Sabendo que D92, podemos calcular S: Si = t/D Si = 1,019/0,099 Si = 10,295 reduções decimais < 11,3 (calculado no item a) É possível ver que o número de redução decimal é menor do que quando é usado o método de letalidade integrada (exercício da letra a), e uma vazão maior do que a real, que poderia comprometer a segurança alimentar para o consumidor. (2) Velocidade Média (⊽) Utilizando a V média calculada no item a) para calcular o tempo de resistência e o Si produzidos por ela, temos: t= 1,8/0,9348 t= 1,9255 segundos Si = 1,9255/0,099 Si = 19,45 >11,3 , significa que produz uma maior redução decimal se comparada ao método da letalidade integrada. Neste caso, podemos verificar que utilizando a velocidade média nos cálculos, o tratamento térmico é superdimensionado, expondo o produto em excesso, podendo causar degradação das características tanto nutricionais como sensoriais.